OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · UNIDADE 3: POLÍGONOS REGULARES E NÃO...

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

ADRIANA MARIA ALVES

A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO METODOLOGIA DE ENSINO EM

GEOMETRIA: CONSTRUÇÃO DE MOSAICOS

Material Didático (caderno pedagógico) para Intervenção Pedagógica na Escola, apresentado à Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná, como requisito parcial à obtenção do título de Professor PDE, sob a responsabilidade da Universidade Estadual de Maringá - UEM, tendo como orientadora, a Professora Ms. Terezinha Aparecida Corazza Pereira.

MARINGÁ/PR

DEZEMBRO/2013

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

ADRIANA MARIA ALVES

A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO METODOLOGIA DE ENSINO EM

GEOMETRIA: CONSTRUÇÃO DE MOSAICOS

MARINGÁ/PR

DEZEMBRO/2013

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 5

2 UM BREVE HISTÓRICO SOBRE OS MOSAICOS .............................................. 8

3 OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 10

4 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 10

UNIDADE I: A ARTE E OS MOSAICOS ................................................................. 10

UNIDADE II: OS MOSAICOS NA NATUREZA E CONSTRUÇÃO .......................... 14

UNIDADE 3: POLÍGONOS REGULARES E NÃO REGULARES

CONVEXOS E NÃO CONVEXOS E MOSAICOS .............................. 20

UNIDADE IV: CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍGONOS, SEUS VÉRTICES,

ARESTAS, LADOS, SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS E

EXTERNOS ....................................................................................... 25

UNIDADE V: SIMETRIA E DIAGONAIS DE UM POLÍGONO ................................. 26

UNIDADE VI: CONSTRUÇÃO DE POLÍGONOS REGULARES: TRIÂNGULO,

QUADRADO E HEXÁGONO COM VARETAS E BOLINHAS DE

ISOPOR ............................................................................................. 35

UNIDADE VII: SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS E EXTERNOS

DE UM POLÍGONO............................................................................ 36

UNIDADE VIII: ÁREA E PERÍMETRO DOS POLÍGONOS ..................................... 41

UNIDADE IX: CONSTRUÇÃO DE POLÍGONOS REGULARES: TRIÂNGULO,

QUADRADO, PENTÁGONO E HEXÁGONO, UTILIZANDO RÉGUA

E COMPASSO ................................................................................... 43

UNIDADE X: CONSTRUÇÃO DE MOSAICOS GEOMÉTRICOS COM

POLÍGONOS REGULARES ............................................................... 47

UNIDADE XI: CONSTRUÇÃO DE UMA EXPRESSÃO GEOMÉTRICA

UTILIZANDO TRAÇADOS DE RETAS .............................................. 47

UNIDADE XII: COMPOSIÇÃO ARTÍSTICA COM FIGURAS GEOMÉTRICAS

NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ........................................... 48

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 50

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APRESENTAÇÃO

O presente material é resultado do Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE, enquanto política de formação continuada e de valorização dos

Professores – da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná, em

parceria com o Ensino Superior. O material didático aqui apresentado, sob a forma

de Caderno Pedagógico, foi elaborado em consonância com o objeto de estudo

sobre o tema “ A resolução de problemas como metodologia de ensino em

Geometria: construção de mosaicos”, na área de Matemática, no período referente

ao 2º semestre do ano de 2013. As atividades do Programa foram realizadas na

Universidade Estadual de Maringá – UEM, sob a orientação da Professora Ms.

Terezinha Aparecida Corazza Pereira.

Esta produção permitirá a reflexão teórica sobre a prática, promovendo uma

discussão sobre a utilização da resolução de problemas como recurso metodológico.

Será implementada no 1º semestre do ano de 2014, no Colégio Estadual Dr. Felipe

Silveira Bittencourt, em Marialva, núcleo de Maringá para alunos do 8° ano do

Ensino Fundamental – Fase II.

As atividades aqui apresentadas têm importância na formação de conceitos

matemáticos por meio de uma metodologia diferenciada que pode auxiliar

professores e alunos no processo de ensino-aprendizagem em geometria,

construção de mosaicos.

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INTRODUÇÃO

Os livros didáticos, na maioria das vezes, abordam de maneira muito

superficial e ineficaz a resolução de problemas, tratando-os somente como fixação

de conteúdos e não como uma tendência metodológica.

Geralmente, os conteúdos de Geometria são abordados no final do período

letivo, na maioria das vezes não dá tempo, então, os alunos vão deixando de ter

acesso a vários conceitos de extrema importância para sua vida.

Raramente, ao se propor o ensino de conteúdos de Geometria as construções

geométricas são abordadas, as atividades são oferecidas prontas aos alunos, quase

não são manuseados régua e compasso, importantes instrumentos que contribuem

na construção dos conceitos geométricos e matemáticos.

Muitos conceitos da Geometria vão deixando de ser aprendidos pelos alunos,

influenciando, negativamente, em toda a aprendizagem em Matemática.

Estudos recentes revelam essa defasagem em Geometria com construções

geométricas, resultados de avaliações institucionais demonstram claramente esse

problema que norteia o ensino de Matemática.

O caderno pedagógico tem como meta dar maior ênfase e importância ao

ensino da Geometria com construções de mosaicos, fazendo uso da régua e

compasso, que é base para o entendimento de muitos conceitos e conteúdos

matemáticos, desenvolvendo nos alunos com esse trabalho diferenciado o

pensamento geométrico.

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1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No decorrer das décadas, muito tem se falado e escrito sobre as defasagens

do ensino de Matemática em todos os níveis de escolarização, mais especificamente

no que se refere ao ensino da Geometria. Ensinar Geometria é um problema para

muitos professores, por vários motivos; algumas vezes por falta de bom

conhecimento sobre o assunto, de como abordá-lo, pela falta de motivação dos

alunos pelos conteúdos apresentados na maioria das vezes por meio de fórmulas

que devem ser decoradas, dificilmente manuseando régua e compasso.

Desta forma, há uma necessidade urgente de se implementar formas variadas

de se trabalhar os conteúdos de Geometria, devido a sua importância no contexto

escolar e no cotidiano. Faz-se necessário buscar metodologias diferenciadas de

trabalhar tais conteúdos, bem como as construções geométricas, no ensino

fundamental, metodologias estas que possam tornar a aprendizagem mais

significativa e que contribuam positivamente na formação do pensamento

geométrico do aluno.

Ao relacionar a Geometria com a arte busca-se promover o conhecimento

aliado à criatividade, para que o conhecimento matemático formatizado oportunize a

construção de mosaicos, faixas decorativas e composição de obras com mosaicos

utilizando figuras geométricas.

Desta forma, pode-se fazer relação entre a Geometria e a construção

geométrica, favorecendo e facilitando o processo de ensino e aprendizagem de

Geometria.

[...] Não há Geometria sem régua e compasso. Quando muito, há apenas meia geometria, sem os instrumentos euclidianos. A própria designação Desenho Geométrico me parece inadequada. No lugar, prefiro construções geométricas. Os problemas de construções são parte integrante de um bom curso de Geometria. O aprendizado das construções amplia as fronteiras do aluno e facilita muito a compreensão das propriedades geométricas, pois permite a “concretização”. Vejo a régua e o compasso como instrumentos que permitem “experimentar”. Isso por si só, dá uma outra dimensão aos conceitos e propriedades geométricas. (PUTNOKI, apud ZUIN, 2002, p. 9)

Segundo OCHI (1997, p. 9), existem muitos professores que reconhecem que

o ensino da Geometria se faz necessário e é importante, mas para que isso se

concretize de maneira eficiente e satisfatória, há ainda um problema em como

estabelecer quais conceitos e como devem ser abordados nas aulas de Matemática

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para que os alunos se apropriem deles. Desta forma, a Geometria ensinada nas

aulas de Matemática, quando abordada, é fragmentada e descontextualizada, como

a maioria dos conteúdos da disciplina, favorecendo assim, para uma aprendizagem

defasada e sem significados para a maioria dos alunos.

Pensando desta forma, podemos evidenciar cada vez mais da necessidade

de se abordar o ensino da Geometria de uma maneira mais contextualizada, na qual

o aluno possa enxergá-la no seu cotidiano, suas aplicações, propiciando, assim,

uma aprendizagem significativa e eficaz.

Então, o trabalho em Geometria, com construção de mosaicos, usando régua

e compasso é de suma importância, pois os mosaicos se fazem presente no nosso

cotidiano, e por meio deles poderão ser abordados vários conceitos matemáticos e

suas aplicabilidades, possibilitando que, os próprios alunos possam fazer suas

indagações, aprendendo com seus acertos e “erros”, construindo assim, seu

pensamento geométrico.

Devemos mostrar aos alunos a utilidade prática da Geometria no decorrer da

história, trabalhando com curiosidades e fatos, bem como o seu uso para responder

às indagações da própria Matemática.

Sabemos que a Geometria e o raciocínio criativo oportunizaram muitas

descobertas científicas, dentre elas, devido Eratóstenes, (matemático grego, do

século III a.C.), a descoberta do comprimento de uma volta em torno da Terra sem

viajar, algo impossível na época> Neste cálculo Eratóstenes cometeu um erro de

menos de 10%, um grande feito aquele tempo.

Um exemplo da aplicação prática da Geometria se refere aos mosaicos, que

apresentam um padrão geométrico que se repete aliando precisão matemática e

estética, trazendo um grande número de conceitos, os quais muitas vezes se têm

dificuldades em torná-los interessantes.

É de grande importância possibilitar que os alunos possam construir figuras

geométricas, manuseando régua e compasso, visualizando suas características e

propriedades, podendo assim, de forma mais objetiva e clara, construir seus próprios

conceitos e pensamento geométrico.

O ensino da Geometria, por meio da resolução de problemas, possibilita ao

aluno a construção do seu conhecimento, opinando e esclarecendo suas dúvidas,

podendo trocar ideia com seus pares e efetivar de maneira autônoma e eficaz sua

aprendizagem.

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De acordo com os Parâmetros Nacionais Curriculares (PCN’s), o ensino

através da resolução de problemas é um método que tem como pré-requisitos fazer

com que os alunos pensem matematicamente e agucem a sua autonomia

matemática, não se restringindo apenas a aprender meras fórmulas prontas e

métodos mecânicos de resolução.

É fundamental que os professores propiciem aos alunos momentos de reflexão,

que se sintam capazes de solucionar problemas propostos a partir de seus

pressupostos, podendo ampliar seus conhecimentos matemáticos e desenvolvendo

aptidões cognitivas.

“a resolução de problemas é uma aptidão cognitiva altamente complexa que caracteriza uma das atividades humanas mais inteligentes”. (RABELO, 2002, p. 77).

O professor desempenha um papel importantíssimo nesse processo de

resolução de problemas. Cabe a ele indagar, instigar e desafiar a curiosidade dos

alunos, propondo problemas compatíveis com sua idade e nível intelectual,

proporcionando a eles os meios necessários para atingir o objetivo da atividade.

O ensino da Matemática vai muito além do que apenas calcular dados, deve

levar ao estabelecimento das relações, de forma que o aluno desenvolva habilidades

e competências necessárias e primordiais ao seu desenvolvimento.

Nesta perspectiva de aprendizagem, podem estar, dentre outras

metodologias, o ensino da Geometria com mosaicos, por meio da resolução de

problemas, podendo proporcionar aos alunos uma aprendizagem mais participativa

e concreta, mais significativa e de interesse do aluno, na qual ele próprio poderá

formular suas respostas, de acordo com seu pensamento e conhecimentos já

apropriados.

A resolução de problemas como metodologia de ensino, proporciona aos

alunos uma forma mais ampla de desenvolver suas habilidades de autonomia e

construção do conhecimento, levando-os à condição de serem capazes de

formularem suas respostas, levando-os a aprender a aprender. O ensino baseado

na resolução de problemas pressupõe promover nos alunos o domínio de

procedimentos, assim como a utilização dos conhecimentos disponíveis, para dar

resposta a situações variáveis e diferentes. (POZO e ECHEVERRÍA, 1998, p. 9).

Quando se ensina por meio da resolução de problemas, contribui-se para que

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os alunos desenvolvam a capacidade de investigação e de aprender a aprender.

Desta maneira, são habituados a determinar, por si próprios, respostas às questões

que lhes são propostas, sejam elas escolares ou cotidianas, ao invés de se esperar

uma resposta pronta e acabada.

Ao propor o trabalho com a Geometria, construindo mosaicos, por meio da

resolução de problemas, tem como objetivo maior, demonstrar ao aluno que a

Matemática faz parte do cotidiano e que todos podem aprendê-la de maneira sólida,

prazerosa e eficaz. Diferentes metodologias contribuem para a construção do

pensamento geométrico e autonomia do aluno tanto na aprendizagem, como na

vida.

2 UM BREVE HISTÓRICO SOBRE MOSAICOS

A palavra mosaico se origina do termo “mosaicon” que significa “musa”,

algumas fontes traduzem como “paciência das musas” e tecnicamente falando:

mosaicos são composições pictóricas formadas por pedras muito pequenas

multicoloridas de aspecto brilhoso, que revestem uma parede. Os mosaicos estão

entre as primeiras manifestações culturais dos homens.

Nas suas primeiras aplicações, o uso de mosaicos foi encontrado num antigo

pavimento de uma vila e em aplicações de revestimento e embelezamento de

edifícios na antiga Suméria, no ano 3000 a.C..

O mosaico foi uma forma de arte que cobriu principalmente dois períodos da

história. O primeiro período greco-romano, desde Alexandre, O Grande, até a queda

de Roma, tais como: “a batalha de Isus” (século II a.C.), mais tarde nos mosaicos

preto e branco encontrados em Pompeia e as aplicações policromáticas feitas no

reino Adriano. No segundo período, conhecido como paleocristão e Bizantino, a

aplicação dos mosaicos é feita em paredes e tetos, assim como os mosaicos de

vidro e de ouro que eram aplicados em vitrais de igrejas. Os mosaicos atingiram um

pico de evolução, mas cederam espaço à pintura, só voltando com alguma força

quando é realizada a imagem da Anunciação, na Catedral de Florença.

No século XVII, Roma retorna à formação de mosaicistas, devido em

grande parte à decoração da Basílica de São Pedro, atingindo seu maior pico de

apreciação e utilização no período romano.

No século XX, a arte do mosaico não consegue responder às exigências

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do mercado e aos desejos da sociedade contemporânea, que procura tempos curtos

de execução e baixo custo, havendo desta forma, uma necessidade de reformulação

progressiva nos métodos de fabricação dos mosaicos, no seu sistema de produção

e na sua capacidade de resposta às crescentes exigências do mercado e da

sociedade.

Surgiram assim, novos produtos, descendentes dos antigos mosaicos,

conseguindo competir no mercado, promovendo um método indireto na produção

dos mosaicos, chegando estes às obras já fabricadas e prontas para serem

aplicadas. Desta forma, os mosaicos entram no terceiro milênio e no futuro.

Dentro da história dos mosaicos, podemos citar o holandês Maurits Cornelis

Escher, que nasceu em 17 de junho de 1898 e veio transformar o mundo das artes e

da Matemática dos mosaicos. Escher utilizava em seus trabalhos a técnica da

gravura sobre metal, madeira, pedra, etc., o que permitia a obtenção de muitas

cópias de uma mesma obra.

Em uma de suas viagens pela Espanha, visitou o Palácio de Alhambra e a

Mesquita, em Córdoba, interessou-se pelos mosaicos geométricos que os adornam,

os quais estudou minuciosamente. E a partir de então suas obras enriqueceram-se

de elementos geométricos.

Em 1972, quando faleceu, suas obras já tinham sido expostas nos principais

museus e galerias da Europa e da América do Norte, sendo reconhecido pela

notável combinação de sensibilidade, precisão técnica e conhecimento matemático.

As aplicações da Matemática em suas produções não se limitaram aos

mosaicos geométricos regulares, utilizou também malhas curvas, espiraladas e

módulos variáveis, além de perspectivas e sólidos geométricos.

No Brasil, o mosaico foi utilizado por Cândido Portinari, Di Cavalcanti e Tomie

Ohtake em diversas de suas obras. Ele ainda é utilizado, principalmente na

construção civil em imensos painéis, na decoração de piscinas e em pisos e paredes

dos mais diversos ambientes.

A partir deste breve histórico, serão utilizados os mosaicos para mostrar que o

ensino de geometria plana pode ser trabalhado de uma forma contextualizada.

Serão estudados os polígonos regulares que formam os mosaicos geométricos, bem

como o estudo da medida de seus ângulos internos e externos.

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3. OBJETIVO GERAL

Desenvolver o ensino da Geometria por meio da resolução de problemas

como metodologia de ensino aliada à arte de mosaicos, demonstrando aos alunos o

uso das formas geométricas e suas aplicações no cotidiano.

4. DESENVOLVIMENTO

UNIDADE I: A ARTE E OS MOSAICOS

Objetivo

Identificar os diferentes polígonos utilizados na construção dos mosaicos nas

obras de arte.

Estratégia

Conversa sobre as diferentes profissões, o dom que as pessoas têm para

ensinar, tratar os doentes, construir nossas casas (vários exemplos, para as artes,

concluir que o que desenhará é uma arte).

Apresentação do vídeo: “Mosaicos geométricos”,

(http://www.youtube.com/watch?v=ENbS7Y-j1kw, Acesso em 30/11/2013) sobre as

obras de artes com mosaicos.

Serão abordados os diferentes tipos de obras artísticas citados utilizando

mosaicos, a criatividade e os polígonos utilizados.

Conteúdo

A arte, as figuras geométricas e o mosaico.

Avaliação

Observação pelo professor da participação dos alunos durante a explanação

e execução das atividades propostas.

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DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

Atividade 1

1. Após a execução do vídeo, fazer alguns questionamentos sobre o que foi

visto?

2. O que vocês observam que essas obras têm em comum?

3. Que tipos de figuras foram usados?

4. Elas têm algo em comum? O quê?

5. Todas as obras de arte seguem esse padrão?

6. Vocês gostam de apreciar obras de arte? Já tiveram acesso? Gostariam de

ter?

7. Após as discussões, conversar com os alunos sobre o que são polígonos,

sua classificação quanto ao número de lados, regulares e ângulos internos;

8. Registrar as informações adquiridas pelos alunos.

Atividade 2

1) Analisar os mosaicos abaixo e classificar quantos e quais polígonos foram

utilizados para a sua construção:

a)

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b)

c)

d)

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e) Construir uma faixa decorativa utilizando as malhas abaixo:

Fonte: http://portuguese.alibaba.com/products/mesh-for-mosaic-tiles.html. Acesso em 30/11/2013.

Agora, responda:

a) Que polígonos foram utilizados nas malhas?

b) Quantos polígonos diferentes foram utilizados em cada malha?

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1) Classifique as figuras abaixo em polígono (P) e não polígono (NP):

2) Nomear os polígonos encontrados na atividade anterior.

UNIDADE II

OS MOSAICOS NA NATUREZA E CONSTRUÇÕES

Mosaicos são uma das mais bonitas aplicações práticas da geometria. Aliam

precisão matemática, senso estético e um grande número de conceitos, que muitas

vezes temos dificuldade de enxergá-los. Por isso, analisaremos essas

características presentes na natureza e edificações em geral.

Objetivos

Identificar os diferentes polígonos existentes nas figuras analisadas;

Construir mosaicos nas malhas quadriculada e triangular.

Estratégias

Análise das diversas figuras de mosaicos existentes na natureza e

edificações.

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Utilização do geoplano na construção de polígonos regulares.

Conteúdo

Mosaicos e polígonos regulares.

Material

Figuras de mosaicos existentes na natureza, construções e

pavimentações;

Geoplano.

Avaliação

Participação dos alunos e execução das atividades propostas.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

Atividade 1

1. Divididos em grupos de 4 elementos, será distribuído aos alunos diferentes

figuras ( abacaxi, milho, tartaruga, pele de cobra, calçada de Copacabana, colmeia)

de mosaicos existentes, envolvendo polígonos regulares e também irregulares que

estão presentes na natureza, nas calçadas das ruas, revestimentos de paredes e

construções, deixando que explorem à vontade com seus pares as características

das figuras.

2. Que figuras você encontrou? Compare suas respostas com as de seus

colegas.

3. Essas figuras recebem um nome, vocês conhecem? Qual?

4. Essas figuras recebem nomes especiais? Que nomes são?

5. O que elas possuem em comum? Que nome eles recebem?

6. Elas são desenhadas ordenadamente, que nome se dá a esse fato?

7. Que figuras foram utilizadas na construção dos mosaicos?

8. Que nome recebem esses polígonos?

9. Por que eles recebem esses nomes?

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10. Que características eles têm em comum? Que nome recebem?

11. Por que são chamados de polígonos regulares?

12. Agora vamos produzir um texto coletivo sobre o assunto discutido.

Atividade 2

A NATUREZA ENSINA

Os animais invertebrados são geralmente pequenos, mas quando eles se

reúnem em grupo, é impressionante o que eles conseguem fazer...

Fonte: https://www.google.com.br/search?q=colmeia&tbm=isch&hl=pt-BR Acesso em 30/11/2013.

1) O que você sabe sobre as abelhas? Troque ideias com seus colegas de

grupo.

2) Unindo os pontos do geoplano com elásticos coloridos, você poderá obter

um desenho com algo semelhante à construção das abelhas. Use elásticos coloridos

e mãos à obra.

.

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Atividade 3

A natureza, além de oferecer ao homem tudo o que ele necessita para sua

subsistência, oferece elementos que estimulam seu raciocínio e criatividade.

1) O que o desenho do abacaxi e do milho tem em comum com a colmeia?

As formas encontradas nos elementos da natureza são produzidas pelo

homem no desenho, nas artes e construções.

Qual das figuras abaixo você usaria para fazer a representação da

colmeia?

E do abacaxi?

E do milho?

a) b)

c)

Faça um desenho usando:

a) A forma da figura a. b) A forma da figura b. c) A forma da figura c.

Fonte:https://www.google.com.br/search?newwindow=1&hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=milho &oq=milho&gs_l=img.3..0l10.310762.313882.0.314958.18.9.0.0.0.0.531.1373.1j3-2j0j1.4.0....0...1c.1.32.img..15.3.983.B7nb6caP9CQ Acesso em 30/11/2013.

Fonte: https://www.google.com.br/search?new window=1&hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q= abacaxi&oq=abacaxi&gs_l=img.1.0.0l10.33745.36990.0.38363.11.9.0.1.1.0.390.1623.1j2j2j2.7.0....0...1c.1.32.img..4.7.1249.W9qu0-_Gk3I Acesso em 30/11/2013.

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Atividade 4

Apresentação do vídeo: “Polígonos regulares e mosaicos”,

(http://www.youtube.com/watch?v=NCeL6wFFHXk. Acesso em 30/11/2013)

Os mosaicos são formados por polígonos regulares, então, devem ser

consideradas duas condições importantes sobre eles para a sua construção.

1. Se dois polígonos regulares intersectam, então essa interação é um lado

ou um vértice comum;

2. A distribuição dos polígonos regulares ao redor de cada vértice é sempre a

mesma.

Desta forma, são exemplos de mosaicos no plano que satisfazem as duas

condições estabelecidas.

Fonte: https://www.google.com.br/search?q=mosaicos+geometricos&tbm=isch&hl=pt-BR#imgdii=_ Acesso em 01/12/2013

Para a construção dos mosaicos, deve-se conhecer a medida dos ângulos

internos dos polígonos regulares.

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Atividade 5

Após discutir juntamente com o professor sobre a construção de mosaicos

com figuras geométricas, observe as malhas abaixo e responda aos

questionamentos:

a)

b)

c)

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Agora, responda:

a) Todas as malhas satisfazem às duas exigências na construção de mosaicos?

Justifique sua resposta.

b) Esses polígonos recebem um nome especial quanto ao número de lados.

Vocês sabem seus respectivos nomes? Em caso afirmativo nomeie-os.

c) Construir um mosaico utilizando pelo menos ddois polígonos diferentes.

UNIDADE III

POLÍGONOS REGULARES, NÃO REGULARES (IRREGULARES), CONVEXOS, E

NÃO CONVEXOS (CÔNCAVOS) E MOSAICOS

Objetivos

Identificar os polígonos regulares e irregulares;

Classificar os polígonos em côncavo ou convexo;

Nomear seus ângulos internos e externos, ângulos, vértices, lados e

arestas.

Identificar e construir mosaicos com polígonos regulares;

Calcular perímetro e área do mosaico construído.

Estratégias

Apresentar os vídeos: “Polígono regular

(http://www.youtube.com/watch?v=dvromS5_IpA Acesso em 30/11/2013),

“Polígonos convexos” (http://www.youtube.com/watch?v=VTksauRC9ps Acesso em

30/11/2013) e “ Conhecendo os mosaicos”,(http://www.youtube.com/watch?

v=MEu7KZj8_vo Acesso em 30/11/2013).

Os vídeos falarão sobre o que são polígonos regulares e irregulares, convexo

e não convexo, bem como a classificação e nomenclatura desses polígonos.

Definição e construção de mosaicos na malha.

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DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

1. Após a execução do vídeo: Polígonos regulares, convexos e não convexos,

fazer alguns questionamentos sobre o que foi visto?

2. O que são polígonos regulares? E irregulares?

3. Oque são polígonos convexos? E não convexos?

4. Como são classificados os polígonos?

5. O que são mosaicos?

6. Que figuras foram utilizadas na construção dos mosaicos?

7. Que nome recebem esses polígonos?

8. Por que eles recebem esses nomes?

9. Que características eles têm em comum? Que nome recebem?

10. Por que são chamados de polígonos regulares?

Atividade 1

1) Observe as figuras abaixo com muita atenção, separe-as em dois grupos:

Polígonos convexos Polígonos não convexos

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2) Numere e classifique todos os polígonos do exercício 1 de acordo com o

número de lados.

3) Observe o polígono, nomeie todos os seus vértices, trace todas as suas

diagonais e depois responda:

a) Quais e quantas são as diagonais desse polígono?

4) Quais são os vértices, os lados, o número de lados, o número de ângulos

internos e o nome de cada polígono.

a)

A B

F C

E D

Vértices:.......................

Lados:...........................

Nº de lados:..................

Ângulos:........................

Nome:...........................

b)

A

B D

C

Vértices:..................

Lados:......................

Nº de lados:.............

Ângulos:...................

Nome:......................

c)

A

B E

C D

Vértices:...................

Lados:.......................

Nº de lados:..............

Ângulos:....................

Nome:.......................

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5) Existem inúmeras figuras geométricas que se podem construir com

hexágonos regulares e iguais, unidos por um ou vários lados. Na figura, observa-se

uma dessas figuras geométricas com seis hexágonos.

Na malha triangular que se segue, construir uma figura com seis hexágonos

iguais, mas diferente da figura 1, e cujo perímetro seja:

a) igual ao da figura 1 b) diferente do da figura 1.

6. A partir da malha quadriculada construir um mosaico utilizando pelo menos

dois polígonos regulares diferentes.

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Calcule o perímetro de cada polígono utilizado.

a) Calcule a área de cada polígono utilizado.

b) Calcule o perímetro do mosaico.

c) Calcule a área do mosaico.

9. A partir da malha triangular construir um mosaico utilizando pelo menos dois

polígonos regulares diferentes.

a) Calcule o perímetro dos polígonos utilizados.

b) Calcule a área dos polígonos utilizados.

c) Calcule o perímetro do mosaico.

d) Calcule a área do polígono.

10. Colorir os mosaicos construídos.

11. Trazer para a próxima aula figuras de mosaicos existentes na natureza,

revestimentos de calçadas e edificações.

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UNIDADE IV

CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍGONOS, SEUS VÉRTICES, ARESTAS, LADOS,

SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS E EXTERNOS

Objetivos

Classificar os polígonos quanto ao número de lados;

Reconhecer seus vértices, arestas e lados;

Calcular o número de vértices, arestas e lados de um polígono;

Calcular a soma dos ângulos internos e externos de um polígono.

Estratégias

Construir polígonos com varetas, destacando seus lados, vértices, arestas,

bem como sua classificação e ângulos internos e externos.

Conteúdos

Classificação dos polígonos;

Número de vértices, arestas e lados de um polígono;

Ângulos internos e externos de um polígono.

Avaliação

Participação e envolvimento dos alunos nas atividades propostas.

Atividade 1

Material

Varetas de madeira;

Bolinhas de isopor.

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DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

1. Em grupos de 4 elementos, os alunos construirão triângulos, quadrados,

pentágonos e hexágonos regulares com as varetas e bolinhas de isopor;

2. A partir desta construção, por meio de indagações do professor, os alunos

identificarão seus ângulos, vértices, arestas, lados e suas particularidades. Fazendo

registro das conclusões no quadro de giz, pelo professor, e no caderno pelos alunos;

Preencha a tabela:

POLÍGONO Nº

VÉRTICES

Nº ARESTAS Nº LADOS Nº ÂNGULOS

Triângulo

Quadrado

Pentágono

Hexágono

UNIDADE V

SIMETRIA E DIAGONAIS DE UM POLÍGONO

Objetivos

Reconhecer os eixos de simetria dos polígonos;

Traçar as diagonais dos polígonos;

Calcular o número de diagonais de um polígono qualquer.

Estratégias

Por meio das figuras trazidas pelo alunos e as que a professora oferecer,

reconhecer os polígonos existentes na natureza, construções e pavimentações, suas

diagonais e simetria.

Material

Figuras de mosaicos existentes na natureza, edificações e pavimentações;

Figura de triângulos, quadriláteros, pentágonos e hexágonos.

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TEIA DE ARANHA

De um lugar estratégico, Rodolfo observa uma pequena aranha que busca no

terraço da casa um bom lugar para montar sua armadilha: sua teia.

Atividade 1

Você sabe por que a aranha faz sua teia?

Você sabe como a aranha faz sua teia?

Converse sobre esse assunto com seus colegas do grupo e leia com

atenção o relatório de Rodolfo.

Relatório sobre a Teia da Aranha

1. De um galho de uma planta a aranha lança um fio de seda. A

corrente de ar leva a extremidade do fio que gruda em outro

galho.

2. Depois ela anda sobre esse fio até a outra extremidade,

soltando atrás de si um outro fio mais forte.

Ela volta para o lugar onde estava soltando um fio frouxo. Depois

caminha até o centro do fio frouxo e lança outro fio para baixo. Então, ela

salta para um galho mais abaixo e fixa ali a extremidade desse fio.

A figura que ela fez é semelhante à letra Y fechado em cima.

3. O centro do “Y” é o centro da teia. Desse centro a aranha continua

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distribuindo fios, como os raios de uma roda de bicicleta. Ela tece mais

ou menos 50 raios.

3. Do meio da teia a aranha começa a tecer linhas em espiral em

torno do centro.

Depois volta pelo mesmo caminho da espiral, reforçando a teia e

deixando-a pegajosa. O centro da teia não é grudento, pois é lá que a

aranha fica.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=269&Itemid=333. Acesso em 30/11/2013.

Atividade 2

Olhe com cuidado as imagens da atividade 1.

a) Que figuras geométricas você pode observar na teia da aranha?

b) Quais delas são polígonos?

Atividade 3

A aranha vai ligando pontos e construindo sua teia. Ela não conhece outra

maneira de sobreviver.

Com o homem, deve ser diferente; usando sua inteligência, vai ligando

pontos, não para construir armadilhas, mas para construir seu conhecimento e uma

vida melhor.

1. Você concorda com essas afirmações?

2. Converse com seus colegas a respeito.

3. Use uma régua e ligue todos os pontos abaixo entre si.

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Atividade 4

Analisando os resultados da atividade anterior.

1. Os segmentos de reta azuis são os lados do pentágono. E como se

chamam os segmentos de reta vermelhos?

2. Quantas diagonais tem o pentágono?

3. No geoplano construir um polígono, cada grupo poderá construir diferentes

polígonos entre si, utilizar uma cor de elástico para os lados, depois com outra cor

traçar todas as diagonais possíveis partindo de todos os vértices.

a) A partir das construções poderá ser concluído que:

Seja um polígono de n lados:

Fonte: http://jmpgeo.blogspot.com.br/2011/11/polignos-convexos.html. Acesso em 30/11/2013.

a) cada vértice dá origem a (n - 3) diagonais;

4 Que figura você obteve?

5 Ligue os pontos AC, AD, BC, BD, BE e CD

6 Pinte de azyl os lados dessa figura e de vermelho os demais traçados.

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b) os n vértices dão origem a n.(n - 3) diagonais;

c) dividimos o resultado por 2 ( cada diagonal foi contada duas vezes).

Assim:

d=n . n− 3

2

d) Complete a tabela com as informações coletadas:

POLÍGONO

VÉRTICES

ÂNGULOS

LADOS

Nº DIAGONAIS

Atividade 5

1. Trace uma circunferência de raio r, na folha de papel ofício.

2. Utilizando o transferidor, divida a circunferência em n partes iguais 3600

n .

É interessante que, numa mesma turma, os grupos tomem valores diferentes para n.

3. Una os pontos consecutivos determinados sobre a circunferência, obtendo

um polígono regular de n lados.

4. Com o lápis de cor, trace todas as diagonais do polígono.

5. Verifique o número de diagonais traçadas em cada vértice.

6. Procure estabelecer uma relação entre o número de diagonais feitas em

cada vértice e o número de lados do polígono. Verifique o número total de diagonais

traçadas.

7. Procure estabelecer uma relação entre o número total de diagonais e o

B C

D

E F

A

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número de lados do polígono.

8. Fixe a folha de papel na madeira e finque pregos nos vértices do polígono.

9. Com os fios de linha coloridos, contorne os pregos não consecutivos,

estabelecendo as diagonais do polígono. Identificar e contar as diagonais dentre

todos os segmentos de retas obtidos.

O professor deve conduzir as atividades de tal modo que os alunos percebam

que o número de diagonais feitas em cada vértice é de n – 3 e que o número total de

diagonais de um polígono regular é de d=n⋅ n− 3

2.

Atividade 6

a) Este mosaico é um exemplo de mosaico construído com dois tipos de

peças geométricas. Reproduzir esse mosaico e pintar como achar melhor.

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b) A figura abaixo é formada pela união de dois hexágonos e possui dois

eixos de simetria:

d) Fazer no caderno, um desenho unindo dois trapézios para fazer uma figura

que possua 2 eixos de simetria.

Com losangos e com trapézios fazer figuras sem eixos de simetria e com

um eixo de simetria.

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b) Pintar o mosaico abaixo de forma que as figuras iguais entre si tenham a

mesma cor.

Esse mosaico é formado por quais peças?

Esse mosaico possui eixo de simetria? Quantos?

c) Observe as figuras abaixo e construa dentro de cada uma o mosaico que

se pede:

Com um eixo de simetria

Sem eixo de simetria

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Atividade 5

a) Observar os desenhos no quadriculado e reproduzir obedecendo o eixo de

simetria:

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UNIDADE VI

CONSTRUÇÃO DE POLÍGONOS REGULARES: TRIÂNGULO, QUADRADO E

HEXÁGONO COM VARETAS E BOLINHAS DE ISOPOR

Objetivos

Identificar ângulos, vértices e arestas de um polígono;

Nomear seus vértices, arestas e ângulos.

Material

Varetas;

Bolas de isopor.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

Atividade 1

1. Análise das figuras trazidas pelos alunos e as usadas em aula anterior,

suas características particulares, ângulos, vértices, arestas e lados;

2. Eixos de simetria dos polígonos existentes nos mosaicos;

3. Montagem de um mural com as figuras usadas na construção dos

mosaicos e os eixos de simetria dos polígonos encontrados.

Atividade 2

1. Em grupos de 4 elementos, os alunos construirão triângulos, quadrados e

hexágonos regulares com as varetas e bolinhas de isopor;

2. A partir desta construção, por meio de indagações do professor, os alunos

identificarão seus ângulos, vértices, arestas, lados e suas particularidades. Fazendo

registro das conclusões no quadro de giz, pelo professor, e no caderno pelos alunos;

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UNIDADE VII

SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS E EXTERNOS DE UM POLÍGONO

Objetivos

Identificar as diagonais dos polígonos;

Calcular a soma dos ângulos internos do triângulo, quadrilátero, pentágono e

hexágono.

Material

Caderno;

Lápis;

Régua.

Avaliação

Execução das atividades propostas.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

1. Pedir para que cada aluno desenhe numa folha de papel um triângulo

qualquer, nomeando seus ângulos internos de alfa, beta e gama, respectivamente.

Depois cortá-lo em três partes, partindo de seus vértices. Em seguida, unir as três

partes por seus vértices. Formando assim, um ângulo raso, ou seja, de 180°.

Alfa + beta + gama= 180°

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2. Pedir para que os alunos desenhem um quadrilátero, escolher um de seus

vértices e traçar todas as diagonais possíveis partindo desse vértice. Questionar em

quantas partes foi dividido o quadrilátero. Concluirão que em duas partes, ou seja,

dois triângulos, 180° + 180° = 360°. Logo a soma dos ângulos internos de qualquer

quadrilátero é de 360°.

3. Pedir para que os alunos desenhem um pentágono, escolher um de seus

vértices e traçar todas as diagonais possíveis partindo desse vértice. Questionar em

quantas partes foi dividido o pentágono. Concluirão que em três, ou seja, três

triângulos, 180° + 180° + 180°= 540°. Logo, a soma dos ângulos internos de

qualquer pentágono é de 540°.

4. Pedir para que os alunos desenhem um hexágono, escolher um de seus

vértices e traçar todas as diagonais possíveis partindo desse vértice. Questionar em

quantas partes foi dividido o hexágono. Concluirão que em quatro partes, ou seja,

quatro triângulos, 180° + 180° + 180° + 180°= 720°. Logo, a soma dos ângulos

internos de qualquer hexágono é de 720º.

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Nos casos apresentados, qual a relação entre o número de lados do polígono

e o número de triângulos encontrados em cada um, a partir de um dos vértices?

Polígono Número de lados Número de

triângulos

Relação

Quadrilátero 4 2 4 - 2 = 2

Pentágono 5 3 5 - 2 = 3

Hexágono 6 4 6 - 2 = 4

Se continuarmos desenhando polígonos e achando os triângulos possíveis a

partir das diagonais de um dos vértices, perceberemos a mesma relação sempre.

Assim, podemos escrever a seguinte relação:

1) Reunir-se com um colega para resolver o problema.

Desenhem um hexágono qualquer e pintem cada um dos seus ângulos

internos de uma cor. Em seguida, recortem esses ângulos e juntem-nos para

mostrar que a soma de todos eles é igual a 720°.

Como vocês resolveram esse problema?

Expliquem para os outros colegas de classe.

2) Calcule a soma das medidas dos ângulos internos dos polígonos abaixo:

a) Pentágono

b) Octógono

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c) Icoságono

3) Responda às questões:

a) Um ângulo interno de um triângulo mede 35°, outro mede 40°. Qual é a

medida do outro ângulo interno desse triângulo?

b) Um triângulo retângulo tem um ângulo de 10°. Qual é a medida dos

ângulos desse triângulo?

4) Observe o mosaico composto de hexágonos regulares:

a) Sem o auxílio de um transferidor, diga qual é a medida de cada um dos

ângulos internos dos hexágonos desse mosaico.

b) Para formar o encaixe perfeito entre as peças do mosaico, qual deve ser a

medida dos ângulos das peças encaixadas?

5) As medidas dos ângulos de um triângulo são, respectivamente, x, 3x e 5x.

Calcule o valor de x.

6) Calcule o valor de x nas figuras:

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a)

b)

Fonte: http://educacao.uol.com.br/matematica/soma-dos-angulos-internos-de-um-triangulo-por-que-a-soma-vale-sempre-180suposup.jhtm Acesso em 03/12/2013

7) Calcule o valor de x:

a) b)

Fonte: http://blogdaprofanamaria.blogspot.com.br/2012/05/exercicios-resolvidos-sobre-soma-

dos.html

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c)

UNIDADE VIII

ÁREA E PERÍMETRO DOS POLÍGONOS

Objetivo

Calcular perímetro e área dos polígonos.

Material

Malha quadriculada.

Avaliação

Resolução das atividades propostas.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

1. Na malha quadriculada construir um triângulo, um quadrilátero, um

pentágono e um hexágono, sendo todos regulares.

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2. Calcular o perímetro e a área dos polígonos desenhados.

3. Calcular o perímetro e a área dos polígonos abaixo:

a)

4) Observe o quadriculado abaixo e responda:

a) Calcule o perímetro (em lados de quadradinhos), e a área (em

quadradinhos) de cada figura.

b) Quais figuras têm mesma área e perímetros diferentes?

c) Quais figuras têm mesmo perímetro e área diferente?

5) Luciana comprou um terreno com as seguintes dimensões:

Num primeiro momento, ela irá cercar todo o terreno com 4 voltas de arame

farpado.

a) Qual é o perímetro do terreno?

b) Quantos metros de arame ela deverá comprar?

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5m 4m

6m 10m

UNIDADE IX

CONSTRUÇÃO DE POLÍGONOS REGULARES: TRIÂNGULO, QUADRADO,

PENTÁGONO E HEXÁGONO, UTILIZANDO RÉGUA E COMPASSO.

Objetivo

Construir os polígonos regulares utilizando régua e compasso.

Material

Régua;

Compasso;

Lápis;

Caderno.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

1. Construção de um triângulo equilátero com 5cm de lado.

1. Trace um segmento de reta

de 5 cm no papel.

2.Em seguida, abra o compasso:

Fixe a ponta perfurante no início

do segmento e a ponta que risca

no fim desse segmento.

3.Trace um arco mais ou menos

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até 90º desse segmento(linha

fraca)

3. Depois inverta os lados do

compasso e faça o mesmo, até

que esse último arco cruze com

o outro (o primeiro).

4. Agora é só ligar com a régua

até o ponto de interseção e terá

um triângulo equilátero.

2. Construção do quadrado com 5cm de lado:

1. Traçar um segmento de reta

A B com a medida do lado

pretendida.

2. Na extremidade A construir uma

perpendicular A C.

3. Colocando o compasso em A

com a mesma medida de A B,

transporta-se esta medida para o

segmento de reta perpendicular e

encontra-se o ponto C.

4. Mantendo sempre a mesma

abertura e fazendo primeiro centro

em C e depois em B, traçar dois

arcos de circunferência que se

cruzem e dando origem ao ponto

D.

5. Unindo C com D e B com D,

obtêm-se o quadrado.

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3. Construção do pentágono regular com 5 cm de lado:

1. Descreva uma circunferência com 5 cm

de raio com o compasso, com centro em

O;

2. Trace, agora, dois segmentos de retas

perpendiculares entre si, que interceptam-

se no centro O da circunferência. Nas

intersecções com a circunferência, marque

os pontos E, F e G.

3. Trace a mediatriz H do segmento OF.

4. Com centro em H, descreva uma

circunferência de raio HE e marque a

intersecção com o segmento OG como I.

5. Trace um segmento de reta EI, será o

comprimento do lado do pentágono.

6. Abra o compasso e posicione a ponta

seca em D. Descreva uma nova

circunferência com raio EI e marque a

intersecção com a primeira circunferência

como A.

7. Analogamente, faça uma nova

circunferência de raio EI marcando os

pontos de intersecção como B, C e D.

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8. Unindo os pontos D e E, formamos o

pentágono regular ABCDE.

4. Construção de um hexágono regular com 5cm de lado:

10. Desenhe uma circunferência

com raio de 5 cm e centro em

O.

11. Trace uma reta passando pela

origem O e marque as

intersecções com a

circunferência como A e D.

12. Com centro em A, descreva

uma circunferência de raio AO

e marque as intersecções com

a primeira circunferência como

B e F.

13. Com centro em D, descreva

uma circunferência de raio DO

e marque as intersecções com

a primeira circunferência como

C e E.

14. Os pontos ABCDEF definem

um hexágono regular.

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UNIDADE X

CONSTRUÇÃO DE MOSAICOS GEOMÉTRICOS COM POLÍGONOS

REGULARES

Objetivo

Construir mosaicos geométricos.

Material

Cartolina;

Cola.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

1. Utilizando como matriz os polígonos regulares construídos anteriormente,

os alunos farão, em grupos de 4 elementos, um mosaico utilizando dois polígonos

diferentes.

2. Cada grupo classificará os polígonos utilizados na construção dos

mosaicos, identificará seus ângulos, vértices, arestas, eixos de simetria e soma dos

ângulos internos.

3. Após a construção dos mosaicos, cada equipe calculará o perímetro e a

área do mosaico construído.

UNIDADE XI

COMPOSIÇÃO DE UMA EXPRESSÃO ARTÍSTICA UTILIZANDO TRAÇADOS DE

RETAS

Objetivos

Identificar polígonos na expressão artística desenhada;

Classificar os polígonos presentes nas expressões artísticas criadas.

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Material

Sulfite;

Régua;

Lápis de cor.

Avaliação

Verificar os resultados obtidos com a construção da expressão artística e

envolvimento na atividade.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Em uma folha de sulfite pedir para que os alunos tracem retas com régua e lápis,

aleatoriamente, até preencher toda a folha. Após esta etapa, pedir a eles para que

destaquem os polígonos encontrados colorindo-os.

UNIDADE XII

COMPOSIÇÃO ARTÍSTICA COM FIGURAS GEOMÉTRICAS NO LABORATÓRIO

DE INFORMÁTICA

Objetivos

Criar uma composição artística utilizando figuras geométricas.

Material

Computador;

Papel vergè;

Lápis de cor.

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DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

1. Na sala de informática, os alunos produzirão uma composição artística,

utilizando, pelo menos duas figuras geométricas no programa paint.

2. Colorir a obra artística criada;

3. Confecção do mural com as obras artísticas produzidas.

Avaliação

Analisar as obras artísticas produzidas pelos alunos e seu envolvimento na

tarefa.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Secretaria de educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF. 1998. DANTE, Luiz R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. São Paulo: Ática, 2007. ECHEVERRÍA, M. P. P. A solução de problemas em matemática. In: POZO, J. I. (Org.). A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998. IMENES, Luiz M. & JAKUBOVIC, José & LELLIS, Marcelo C. Geometria. Pra que serve matemática? São Paulo: Atual, 1992. JAKUBOVIC, José; LELLIS, Marcelo C. Matemática na medida certa, 7ª série. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1995. JESUS, Ana M. Geometria dos mosaicos. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/58350190/geometria-dos-mosaicos>. LOPES, Antonio J. et al. Resolução de problemas: observações a partir do desempenho dos alunos. A educação matemática em revista. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) Ano II – n. 3 e 2 semestre 94. LORENZATO, Sérgio (org). O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2012. OCHI, F. Hori. et al. O uso de quadriculados no ensino da geometria. 3. ed. São Paulo: IME-USP, 1997. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública na Educação Básica do Estado do Paraná – Matemática. Curitiba: SEED, 2008. POLYA, George. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. PROJETO ARARIBÁ. Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela editora Moderna. São Paulo. Moderna. 2006 RABELO, Edmar H. Textos matemáticos: produção, interpretação e resolução de problemas. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. SANTOS, Márcia R. F. L. A importância do ensino de Geometria no Ensino Fundamental: disponível em: <http://www.artigonal.com/educacao-artigo/a-importancia-do-ensinodageometria--no-ensino-fundamental-2726959-html>. Acesso em 20/06/2013.