OS ESPAÇOS IMAGINÁRIOS DE EXUPERY NA LITERATURA DO PEQUENO Príncipe Prof. Denise A. Nachif.

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OS ESPAÇOS IMAGINÁRIOS DE EXUPERYNA LITERATURA DO PEQUENO Príncipe

Prof. Denise A. Nachif

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Os espaços imaginários DE EXUPERY em EL PRINCIPITO

A história começa quando o personagem principal fala sobre um desenho que fez quando tinha 6 anos de idade. Tratava de uma jiboia que engoliu um elefante, mas todos os adultos achavam que o garoto havia desenhado um chapéu. O personagem principal renunciou aos 6 anos de idade a carreira de ser desenhista, e se tornou piloto. E voando, houve uma pane no seu avião no Deserto de Saara. Tentando consertar seu avião, adormece ... é acordado por um menino que o autor define com "cabelos de ouro" e que lhe pede para desenhar um carneiro.

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Conforme a história se desenvolve, descobre-se que o menino vive no asteroide B 612, e que apenas uma rosa conversa com ele, e em sua solidão o principezinho assiste quarenta e três pores-do-sol para se divertir ou espantar a sua tristeza.

O autor conta a um pouco da história dele, a história de como o principezinho havia chegado ao Deserto do Saara, fala de como são as crianças e de como são as pessoas grandes. Envolvendo o leitor em mais um mistério.

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El Principitoo pequeno príncipe

Publicado em 1943, narra a história do Pequeno Príncipe, herói de uma fábula, que sonhava um dia voar, virou piloto de avião e passou a reinar pelos céus, visitando os planeta. Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry 

Lyon, 29 de junho de 1900 (*)

Mar Mediterrâneo, 31 de julho de 1944 (+)

Escritor, ilustrador e piloto francês, terceiro filho do Conde Jean Saint-Exupéry e da Condessa Marie Foscolombe.

Apaixonado desde a infância pela mecânica, começou por estudar no colégio jesuíta de Notre - Dame de Saint-Croix, em Mans, de 1909 a 1914. Neste ano da Primeira Guerra Mundial, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permanece até 1917. Quatro anos mais tarde, em abril de 1921, Antoine inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval.

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Arte e os artistas

Arte é expressão. (Read)

É a criadora da verdade na obra, com fidelidade e respeito. (Lacoste)

A arte é uma situação e não uma coisa. E esta situação quando se dá é tão intensa quanto frágil e instável. Para fazer uma comparação é como a felicidade. O grande erro dos infelizes é achar que a felicidade é coisa permanente. É um estado, uma situação que se manifesta em determinados momentos, mas quando ocorre, é tal sua intensidade, que pode modificar inteiramente sua vida. Arte é isso. (Brest)

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Obra de arte e a verdade

Maria com o olhar voltado para o seu filho sem nenhuma lágrima nos olhos

Michelangelo. (Pietá)

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Categoria - Procede da Grécia antiga, significado original de acusação ou censura – enunciar algo de alguém.

. Os jogos da beleza - belo

. As aventuras do feio

. A dimensão humana do sublime

. O trágico na vida real

. Definição séria do cômico

. A natureza do grotesco

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O Pequeno Príncipe simboliza a esperança, o amor e a força inocente da criança que existe dentro de nós

Le Petit PrinceEstética da perfeição

Belo supremo

Coisa difícil é o belo. Com essas palavras Platão tenta definir o belo; ideia eterna, perfeita e imutável.

Reflexo de Deus – Miguel Ângelo

Manifestação sensível da ideia – Hegel

Modo de estar presente a verdade.Sto. Agostinho

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beleza Atributo do belo – Vázquez

A beleza ocorre na fusão de um conteúdo intelectual e um perceptual, revelada em aspectos da realidade – Stace

A beleza se define pela atração ou conforto, algo que momentaneamente é incansável de ser admirado; mas, que com o tempo se torna efêmero, pois sua excessiva contemplação cansa, e pode revelar seus defeitos que antes não eram notados - Vázquez

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feio O feio causa uma

sensação de descriminação sobre o objeto, é uma situação que pode ser visto com mais clareza quando o

comparamos com outro; é sempre taxado como “a ultima opção”, pois não

transmite nenhum atrativo para o sujeito

estético, e muitas vezes passa até por

despercebido. Vázquez

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sublime O sublime traz uma tempestade sinestésica ao sujeito, é algo que fascina tanto que o

toma da realidade e o põem em um patamar inferior ao do objeto, pode ser relacionado com o fantástico, o

ilusório etc. e traz uma sensação de

contemplação tão grande que pode se

tornar um vicio.

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trágico A relação que o trágico desperta no sujeito são

comumente os sentimentos de dor ou perda; algo que mesmo não acontecendo com ele ainda transmite o sentimento de compaixão;

a situação do trágico é exclusivamente causada

pela ação do homem (algo que poderia ter sido

evitado), tanto direta ou indiretamente,

diferenciando da catástrofe, que é causada

aleatoriamente pela força da natureza.

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cômicoO cômico pode ser

grosseiramente definido como “a desgraça alheia”; é a situação onde o sujeito

se sente bem por não estar, ou por não ter que

passar por situações, muitas vezes, vistas como

constrangedoras; desperta a sensação de

alivio, ignorando o nervosismo que o sujeito

estético sentiria se estivesse no lugar; pode

também aparecer em forma de critica, porém, generalizando o objeto.

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grotesco O grotesco está ligado ao desconhecido, ao que é difícil de se revelar, ao mistério. à repulsa, à aflição; quando toma a forma, causa estranheza e é de imediato impactante; causa questionamentos da sua existência.

Baobás –ocupam grandes espaços –lógica do irracional e do absurdo.

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Consideração finalNa tentativa de contribuir significativamente para

a educação em arte e para a nossa formação humana, bem como para a nossa plena realização

ao adquirir o conhecimento, acredito ter proporcionado a leitura dos espaços imaginários criado por Saint – Exupéry, nos possibilitando a libertação de um simples contemplar ingênuo e oculto e nos proporcionando o amadurecimento

dos sentidos.

Prof. Denise

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:. BAUDELAIRE, Charles. Obras Estéticas. Filosofia da Imaginação Criadora. Petrópolis: Vozes, 1993.. CARDOSO, Reni Chaves. GUINSBURG, J. e NETTO, J. Teixeira Coelho Netto. Semiologia do Teatro. São Paulo: Perspectiva S.A. 2006.. COSTA, Cacilda Teixeira da. Arte no Brasil 1950-2000. Movimentos e Meios. Todo o passado dentro do presente. São Paulo: Alameda, 2004.. GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.. MAYER, Ralph. Manual do Artista de técnicas e materiais. São Paulo: Martins Fontes, 1999. . OSBORNE, Harold. Estética e teoria da Arte. São Paulo: Cultrix, 1978.. SMIT, Stan e HOLT, H. F. Manual del Artista. Equipo, Materiales, Técnicas. Madrid: Blume, 1982..VAZQUEZ, Adolfo Sánchez. Convite à Estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.