Os Jovens e a Energia Revolucionaria

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  • 8/16/2019 Os Jovens e a Energia Revolucionaria

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    TURMA:

    Natureza doTrabalho:

    Simulado Data:

     ___ / ___ / 2014

    Conteúdo: Dissertação argumentativa

    Professor(

    a):Aline Barros

    Disciplin

    a:Redação

    !rie ou

    Ano:1° ano

    Nos anos 1960, os jovens de inúmeros países, como França,

    Inglaterra, Tchecoslová!ia, "#$, %&'ico, (rasil, entre o!tros,

    revoltaram)se contra a *orma opressiva !e as sociedades de classe

    ass!miram+

    !tavam contra a estr!t!raç-o da sociedade so. o controle de

    !ma indústria avançada, com *orte apelo cons!mista e massi*icante,

    !e n-o permitia a contestaç-o, na !al a valori/aç-o n-o recaia so.re

    os s!jeitos, mas so.re a moderni/aç-o, racionali/aç-o e o

    planejamento .!rocrático, o! seja, !ma sociedade tecnocrática+ $inda,os jovens passaram a l!tar contra regimes governamentais a!toritários

    e repressores, como *oi o caso da Tchecoslová!ia e do (rasil aps

    196+

    2esta *orma, grande parte da energia crítica desta nova geraç-o

    de descontentes *oi canali/ada para atividades at& ent-o n-o

    desco.ertas pelas *ormas tradicionais de l!ta política, mani*estando)se

    de maneiras s!rpreendentes+ #ma das *ormas dos jovens e'plicitarem

    a s!a re.eldia *oi pelas mani*estaç3es c!lt!rais+

    4ontrac!lt!ra *oi o termo criado pela imprensa norte)americana, nos

    anos 1960, para caracteri/ar !m conj!nto de mani*estaç3es c!lt!raisnos "stados #nidos e "!ropa, com menor reperc!ss-o na $m&rica

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    atina+ $ssim, contrac!lt!ra *oi a c!lt!ra n-o reconhecida o*icialmente,

    portanto, marginal+

     $ contrac!lt!ra norte)americana s!rgi! dos movimentos de

    contestaç-o do modo de vida e c!lt!ra ocidental+ 5ovens intelect!ais,

    .omios, marginali/ados como os ga7s e negros, a partir do *inal da

    d&cada de 1980, passaram a criticar e a rec!sar a *orma de

    organi/aç-o da sociedade americana e o mito do sonho americano:

    relativo ; ideia de s!cesso+

    Nos anos 1960, os jovens da classe m&dia americana passaram a

    apoiar os movimentos de contestaç-o e a criticar a c!lt!ra

    estad!nidense+

    2escrentes com o *!t!ro e desencantados com o presente, os

     jovens de di*erentes países tentaram criar !m m!ndo alternativo

    e'presso pela música e pelo movimento !ndergro!nd+

    A contestação dos jovens pela música

    Te'to <

    6=, o ano em !e os pro*etas *alharam

     $ primavera tam.&m *oi a estaç-o da crise na França+ >s

    chamados acontecimentos de maio: *oram n-o apenas a maior 

    mo.ili/aç-o est!dantil da histria *rancesa, como tam.&m seampliaram, gerando o !e *oi, possivelmente, s!a maior greve geral+

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    %as !em tomo! as grandes decis3es em 196=? >s movimentos

    mais característicos de 196= ideali/aram e se op!seram ; liderança, ;

    estr!t!raç-o e ; estrat&gia+ @!a ideologia nat!ral deveria haver sido o

    anar!ismo, mais do !e as imagens de %ar', enin, %ao e 4he

    pre*eridas por se!s partcipantes mais conscienti/ados+ $ arma nat!ral

    da revolta de 196= n-o era o *!/il o! a resol!ç-o política, mas o m!ro

    pichado, o carta/ improvisado e o micro*one+

    No entanto, & !m erro tratar 196= como se tivesse sido !m ano de

    revol!ç-o *racassada+ Foi, na melhor das hipteses, !m lem.rete de

    !e os *!ndamentos da era de o!ro econAmica do >cidente estava

    a*!ndando, assim como o estava a!elas das economias centralmente

    planejadas do tipo sovi&ticos, c!jas *alhas se tornavam cada ve/ mais

    evidentes+

    Na verdade, *oi a er!pç-o da trans*ormaç-o c!lt!ral, econAmica e

    social sem procedentes !e *a/ de 196= !ma data signi*icativa na

    histria do s&c!lo BB+

    > ano de 196= *oi marcado por protestos de jovens em váriaspartes do m!ndo+ > *oco irradiador *oi a França, onde os est!dantes

    sec!ndaristas e !niversitários reali/aram protestos contra o sistema

    ed!cacional elitista e a!toritário, mas tam.&m contra a sociedade

    ind!strial moderna !e des!mani/a+ "stes protestos terminaram em

    graves con*rontos com a polícia+ @im!ltaneamente ocorreram revoltas

    de jovens est!dantes no %&'icoC na Tchecoslová!ia, os intelect!ais e

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    artistas deram início a !m con*lito conhecido como Drimavera de

    Draga, pois eles !eriam repensar o socialismo em se! país, mas

    *oram d!ramente reprimidos pelo e'&rcito sovi&tico+

    No (rasil, os est!dantes, músicos, artistas saíram ;s r!as para

    den!nciar o regime militar !e passo! a vigorar no país a partir de

    196+

    "m 196=, o governo militar instit!i o $I)8 E$to Instit!cional n+ 8G,

    atrav&s do !al concreti/o! a ditad!ra ao decretar o *echamento do

    4ongresso, esta.elece! a cens!ra aos meios de com!nicaç-o e

    passo! a prender e a j!lgar ar.itrariamente !al!er pessoa !e *osse

    considerada contra o regime, denominados de s!.versivos+

    Neste conte'to, intensi*ico!)se a oposiç-o de m!itos jovens ao governo

    militar tanto atrav&s do ingresso em movimentos de l!ta armada,

    conhecidas como g!errilhas, como pela prod!ç-o c!lt!ral de

    engajamento político, c!jo o.jetivo era conscienti/ar os jovens e a

    pop!laç-o em geral das di*ic!ldades en*rentadas pelo povo .rasileiro e

    o a!toritarismo do governo *ederal+ Dode)se a*irmar !e estes *oram

    alg!ns dos motivos !e levaram ; imposiç-o do $I)8 em de/em.ro de196=+

    Proibido Proibir 

     $ m-e da virgem di/ !e n-o

    " o anúncio da televis-o escrito no port-o

    " o maestro erg!e! o dedo e al&m da porta $o porteiro, sim e e! digo sim

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    " e! digo n-o ao n-o

    "! digo & proi.ido proi.ir 

    H proi.ido proi.ir, & proi.ido proi.ir

    %e d !m .eijo me! amor 

    "les est-o nos esperando

    >s a!tomveis ardem em chamas

    2err!.ar as prateleiras, as estantes,

    as estát!as, as vidraças, lo!ças, livros sim" e! digo sim, e e! digo n-o ao n-o

    " e! digo & proi.ido proi.ir 

    H proi.ido proi.ir, & proi.ido proi.ir 

    "ntre os gr!pos de l!ta armada, destacaram)se a $liança

    Nacional i.ertadora E$NG, o %ovimento Jevol!cionário = de o!t!.ro

    E%J)=G e a Kang!arda Dop!lar Jevol!cionária EKDJG+ $ repress-o aos

    integrantes destes gr!pos era m!ito intensa+ 4entenas de pessoas

    *oram presas, tort!radas eLo! mortas+

    M!anto ao protesto atrav&s da prod!ç-o c!lt!ral *oram as músicas

    de protesto !e tiveram maior reperc!ss-o entre a pop!laç-o+

    2estacaram)se compositores como Oeraldo Kandr& E19P8) G e

    Francisco E4hicoG (!ar!e de Qolanda E19) G+

    "m 196=, tam.&m s!rgi! o tropicalismo, !e *oi mal rece.ido

    pelos mem.ros do movimento est!dantil, os !ais se identi*icavam com

    a música de protesto, pois acreditavam !e os integrantes da!ele

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    movimento artístico n-o eram politi/ados e, assim, estavam a *avor do

    governo e do capital internacional+ > descontentamento dos

    integrantes do movimento est!dantil com este estilo m!sical *oi

    representado pela crítica ao a.andono do viol-o acústico e s!a

    s!.stit!iç-o por instr!mentos el&tricos reali/ada pelos tropicalistas+

    >s conservadores de direita, por n-o conseg!irem entender o

    movimento, tam.&m se op!nham ;s atit!des provocativas do

    tropicalismo+

    >s representantes do tropicalismo se de*enderam das críticas

    a*irmando !e eram contra a política do capital internacional no (rasil

    como tam.&m a !al!er *orma de a!toritarismo, at& mesmo da!eles

    !e !eriam impor somente !ma *orma de l!tar contra a opress-o e adominaç-o+ >s tropicalistas prop!nham !ma mist!ra de estilos

    artísticos antigos e modernos, representados, por e'emplo, pelas

    músicas regional, .rega, sam.a, .olero e rocRSnSroll+

    "ntre os representantes de maior desta!e do tropicalismo

    estavam 4aetano Keloso E19

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