"Os Maias" capítulo VII

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Enquadramento da ação na estrutura da obra;

Organização do capítulo: principais sequências da ação;

Caracterização das personagens intervenientes;

Evolução da intriga principal;

Relação do título e subtítulo da obra;

Explicação das características estilísticas.

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Enquadramento da ação na estrutura da

obraCapítulo I

Apresentação do Ramalhete, em 1875, Afonso da Maia e o seu neto, Carlos da Maia, mudam-se

para residir na mesma;

Apresentação da família Maia (nessa apresentação destaca-se a caracterização física e psicológica

de Afonso da Maia);

Ocorre o exilio de Afonso por ter ideias liberais;

Afonso da Maia era casado com Maria Eduarda Runa, que era uma mulher conservadora e com

ideias opostas a Afonso;

Desse casamento nasce Pedro da Maia, a sua educação era um modelo educacional imposto pela

sua mãe, Maria Runa, e contraria aos valores de Afonso da Maia;

Maria Runa morre, Pedro chora muito a morte da mãe, e entrega-se a uma vida dissoluta;

Pedro da Maia contra a vontade do seu pai, casa-se com Maria Monforte, a negreira, como a

chamavam, era uma mulher muito elegante e bela, com toilettes muito deslumbrantes.

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Capítulo II

Pedro e Maria Monforte partem para Itália, onde tencionam passar o inverno “numa felicidade de

novela” ;

Maria Monforte fica farta de estar em Roma, e suspira por Paris e deseja “gozarem ali um lindo

Inverno de amor”;

Maria Monforte engravida e regressam a Lisboa;

Antes de regressar, Pedro da Maia, escreve uma carta ao pai, informando-o da sua chegada e

dando-lhe a notícia de que iria ter um neto, tendo como objetivo que o seu pai muda-se de ideias

em relação a Maria Monforte o que não virá acontecer;

Pedro e Maria, chegam a Lisboa, Pedro dirige-se a Benfica, onde pensava que Afonso estava, mas

Afonso para não se encontrar com Pedro e Maria, partiu para a Quinta de Santa Olávia;

Nasce a filha de Pedro e Maria, Pedro não informa o seu pai do nascimento da menina, pois

continuava magoado com ele;

Pedro e Maria fixam-se em Arroios, onde ambos se entregam a uma vida social muito intensa,

provendo festas atras de festas, as quais segundo Alencar, que se torna íntimo da casa, ”tinha um

saborzinho de orgia distinguée com os poemas de Bryan”;

Enquadramento da ação na estrutura da

obra

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Nasce Carlos Eduardo da Maia, filho de Maria Monforte e Pedro, nova tentativa de reconcilio com

Afonso da Maia;

Tancredo, o napolitano, começa a frequentar os serões na casa de Arroios;

Pedro, numa caçada, fere Tancredo, levando-o para sua casa de Arroios, para recuperar os seus

ferimentos;

Maria Monforte foge com Tancredo, levando consigo a sua filha e deixando o seu filho, Carlos

Eduardo, com Pedro;

Pedro vai a Benfica, a casa do seu pai levando o seu filho;

Depois de por o pai ocorrente do que se sucedeu e reconhecendo o seu erro por não lhe ter dado

ouvidos, Pedro suicida-se;

Afonso parte para a quinta de Santa Olávia, levando consigo o seu neto e os seus criados.

Cont. II capítulo:

Enquadramento da ação na estrutura da

obra

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Capítulo III

Vilaça, procurador dos Maias, uns anos mais tarde, nas vésperas de Páscoa vai a quinta de SantaOlávia;

Caracterização de Carlos, enquanto era criança;

Mr. Brawn é perceptor de Carlos da Maia, que é educado segundo o modo inglês;

O abade Custódio, os criados e os frequentadores da quinta de Santa Olávia criticam o tipo deeducação dado a Carlos;

Eusebiozinho recebe uma educação tipicamente à portuguesa, contrariamente a Carlos;

Vilaça, através de Alencar, traz notícias sobre Maria Monforte;

Apresentação da história de Maria Monforte, que acaba agora por ser Madame L´Estoarde;

Afonso da Maia tenta localizar Maria Monforte e a sua net

Afonso da Maia confirma ao neto de que seu pai num momento de loucura se suicida;

O primo de Afonso da Maia, André Noronha, envia-lhe notícias de Maria Monforte, agora daAlemanha;

Vilaça morre, de apoplexia, e deixa ao filho, Manuel Vilaça, a procuraria de casa dos Maias;

Carlos entra na faculdade de medicina em Coimbrã.

Enquadramento da ação na estrutura da

obra

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Capítulo IV

Carlos habita uma casa em Celas, enquanto estuda em Coimbrã;

Início da relação da amizade entre Carlos e João da Ega, que tirava o curso de direito;

Vida boémia de Carlos em Coimbrã, onde mantém sucessivamente relações com a mulher de um

empregado do governo civil (a Hermengarda) e com a espanhola Encarnación;

Festa de formatura de Carlos, em Celas;

Carlos parte para uma longa viajem pela Europa, durante um ano. A sua vida sentimental contínua

inconstante;

Carlos chega a lisboa, no Outono de 1875, instalando- se com o seu avô Afonso, no Ramalhete;

Carlos tem o projeto de montar um consultório luxuoso e um laboratório ultramoderno. Esses

grandiosos projetos revelam-se, contudo, pouco funcionais;

Ega visita Carlos anunciando-lhe a publicação do seu livro “Memórias de um átomo”, tanto Ega

como Carlos mostram-se dandistas e diletantistas;

Enquadramento da ação na estrutura da

obra

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Capítulo V

Serões no Ramalhete: Afonso e os seus amigos (Vilaça, Cruges, marquês Silveirinha,…) jogam

whist e bilhar;

Carlos recebe os seus primeiros doentes;

Carlos desinteressa-se do seu laboratório;

Ega começa a “relacionar-se” com Raquel Cohen mulher de Jacob Cohen;

Ega lê entusiasticamente a Carlos um episódio das “Memórias de um átomo”;

Ega propõem a Carlos ser apresentado aos Gouvarinho, que desejam conhece-lo principalmente a

condessa;

Carlos conhece os Gouvarinho numa soirée em S.Carlos.

Enquadramento da ação na estrutura da

obra

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Capítulo VI

Carlos visita a Vila Balzac, a casa onde Ega se instala para se encontrar com Raquel Cohen;

Carlos não fica entusiasmado com a condensa de Gouvarinho;

Através de Ega, Carlos conhece Craft, que tinha uma rica casa nos Olivais e um sublimebricabraque;

Ega, para homenagear Cohen, dá um jantar no Hotel Central;

Carlos ao dirigir-se para o Hotel Central, vê uma senhora muito elegante, Maria Eduarda (suairmã), primeira visão dos Castro Gomes, família que Dâmaso Salcede já conhecia de Paris e quetinha acabado de chegar a Lisboa;

Primeira referencia a Guimarães, tio de Dâmaso;

Alencar defendia o romantismo e Ega o Naturalismo, havendo uma discussão entre os dois;

No jantar, discute-se criticamente, para além da literatura, a politica, as finanças e a arte;

No seu quarto, Carlos evoca a história dos seus ais que lhe tinha sido contada por Ega e confirmadapelo avô;

Carlos “num meio adormecido” visualiza a deslumbrante mulher que vira no Hotel Central.

Enquadramento da ação na estrutura da

obra

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A ação é iniciada no Ramalhete, onde Afonso e Craft jogavam xadrez, depois de almoçarem;

Craft torna-se íntimo do Ramalhete, tal como Dâmaso Salcede;

Dâmaso quer a todo o custo ser amigo de Carlos, e começa a imita-lo “como uma minuciosidade

inquieta” ;

Ega pede dinheiro a Carlos para pagar divida que tinha com Eusebiozinho, “ascorosa lombriga e

imunda osga”,

Ega fala com Carlos sobre a condensa de Gouvarinho e da paixão que ela sente por ele;

Baile de mascarás em casa dos Cohen no aniversário de Raquel Cohen;

Carlos vira, no Aterro quando passeava com Steinbroken, a mulher que viu no Hotel Central;

A condensa de Gouvarinho vai ter com Carlos ao seu consultório com o pretexto de que o seu filho

Charlie está doente, mas o que a leva lá é o seu interesse por Carlos;

Dâmaso desaparece do convívio do Ramalhete para acompanhar os Castro Gomes a Sinta;

Taveira diz a Carlos para onde tinha ido Dâmaso e com quem tinha ido;

Carlos convida Cruges (o maestro) que o acompanha-se a Sintra, com a intenção de encontrar a

mulher que viu no Aterro e anteriormente no Hotel Central

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Carlos da Maia – viajado, culto, requintado, de bom gosto, inteligente,

preguiçoso, “mole” e sente gosto pela esgrima . Ao contrário de seu pai, ele

era apaixonado pela ciência e pelas mulheres, e sem dúvida, exercia a sua

profissão por gosto e não por obrigação.

Afonso da Maia – nobre, rico, preconceituoso, austero, simpático, afável,

caridoso e culto.

Craft – baixo, loiro, de pele rosada e fresca, aparência fria, musculatura de

atleta, vestido de fraque, educação britânica, modo calmo e plácido,

excêntrico, viajado e rico. Eça identifica nesta personagem o “homem

ideal”.

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Ega – amigo de Carlos, estudante de Direito, original, ateu, demagogo,

audaz, revolucionário, boémio, satânico, rebelde e sentimental.

Conde de Steinbroken – vestido de modo britânico, “olhar azul claro e

frio”, “cabelos loiros de espiga”. Diplomata fino, grande entusiasta de

Inglaterra, acrítico.

Condessa de Gouvarinho – trinta e três anos, “cabelos cor de brasa”, “pele

de cetim”, “pé fino e comprido”, requintada, burguesa adultera e frustrada.

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Jacob Cohen – baixo, apurado, de olhos bonitos, mão com diamante, irónico,

irresponsável e Director do Banco Nacional.

Raquel Cohen – trinta anos, muito alta, pálida, de saúde frágil, ar lânguido,

luneta de ouro presa por um fio de ouro, culta. Era considerada uma das

primeiras da elite portuguesa.

Conde de Gouvarinho – alto, de luneta de ouro, bigode encerado, pêra curta,

“um caloteiro”, maçador, forreta, aborrecido, grosseiro, provinciano, voz

lenta, sem cultura histórica, deputado pertencente ao Centro Progressista.

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Dâmaso - rapaz baixote, gordo, bochechudo, cabelo frisado, ar provinciano,

vestido de modo ridículo, exibicionista e vaidoso.

Castro Gomes – cavaleiro, extremamente racional.

Duque de Nolfolk

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Cruges – grenha crespa, olhinhos piscos, nariz espetado, melancólico, tímido,

reservado.

Reverendo Bonifácio – “enorme e fofo”.

Euzebiozinho – “cabelo chato”, “amarelado, despenteado, carregado de luto”,

“lunetas pretas”, viúvo, fúnebre, forreta.

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Evolução da intriga Principal

Pág.150 e 151 (Encontro no aterro)

Do fim do aterro aproximava-se, caminhando depressa, uma senhora-que ele reconheceu logo, por

esse andar que lhe parecia de uma deusa pisando a terra, pela cadelinha cor de prata que lhe

trotava junto às saias, e por aquele corpo maravilhoso onde vibrava, sob linhas ricas de mármore

antigo, uma graça quente, ondeante e nervosa. Vinha toda vestida de escuro, numa toilette quente

de serge muito simples que era como o complemento natural da sua pessoa, colando-se bem sobre

ela, dando-lhe, na sua correção, um ar casto e forte; trazia na mão um guarda-sol inglês, apertado

e fino como uma cana; e toda ela, adiantando-se assim no luminoso da tarde, tinha, naquele cais

triste de cidade antiquada, um destaque estrangeiro, como o requinte claro de civilizações

superiores. Nenhum véu, nessa tarde, lhe assombreava o rosto. Mas Carlos não pôde detalhar-lhe

as feições; apenas de entre o esplendor ebúrneo da carnação, sentiu o negro profundo de dois

olhos que se fixaram nos seus.(…)

Sim, era bem uma deusa. Sob o chapéu, numa forma de trança enrolada, aparecia o tom do seu

cabelo castanho, quase louro à luz; a cadelinha trotava ao lado, com as orelhas direitas.

Pág.150 e 151

Carlos encontra Maria Eduarda no aterro. Reconhece-a pela cadelinha cor de prata, pelo seu andar

de deusa, pelo seu corpo maravilhoso.

Neste encontro há troca de olhar entre ambos.

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Pág.151 e 152

No dia seguinte Carlos volta a ver Maria mas desta vez ela passeava com o seu marido.

Neste encontro Carlos não achou Maria to bela como no dia anterior.

Maria Eduarda voltou a trocar olhares com Carlos dando ainda umas palavras baixo.

Pág.152

Ao outro dia, voltou mais cedo; e, apenas dera alguns passos entre as árvores, viu-a logo. Mas

não vinha só; ao seu lado o marido, esticado, apurado numa jaqueta de casimira quase branca,

com uma ferradura de diamante no cetim negro da gravata, fumava, indolente e lânguido, e trazia

a cadelinha debaixo do braço. Ao passar, deu um olhar surpreendido a Carlos-como descobrindo

enfim entre os bárbaros um ser de linha civilizada, e disse-lhe algumas palavras baixo, a ela.

Pág.152

Carlos voltou ao aterro nos três dias seguintes na esperança de ver Maria, mas esta não apareceu.

Após estes dias Carlos começou a arranjar se mais na esperança de voltar a ver Maria Eduarda.

Pág.160

Taveira disse a Carlos que tinha visto Maria a ir para Sintra.

Desta forma Carlos convida Cruges a acompanhá-lo a Sintra, no intuito de ver a senhora que encontrara

no Aterro.

Evolução da intriga Principal

Page 18: "Os Maias" capítulo VII

O titulo “ Os maias” dirige-se á historia da família Maia contada através de várias

gerações . o subtítulo “ episódios da vida romântica “ indica uma segunda intenção,

descrever certo estilo de vida através de episódios. Apesar de tudo admite duas

hipóteses, que tais episódios pertencem á historia dos maias ou que decorram numa

sociedade onde a família maia se insere.

Relação do Título e Subtítulo da obra

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O adjetivo e o adverbio:

• De modo a tornar a sua escrita mais expressiva, Eça apoia-se nos adjetivos e advérbios de modoque transmitem ao leitor uma sensação de visualização. O adjetivo é usado com uma sabedoria ecriatividade que faz dele a categoria gramatical por excelência na obra queirosiana. Assim,consegue demonstrar a sua visão crítica sobre a sociedade do século XIX de uma forma subtil masque terá um grande ênfase, fazendo com que a sua sátira nos pareça objetiva.

• Dupla e tripla adjetivação: “(…) cheia, ativa …”

• Adjetivos com função sátira e caricatural: “ Dâmaso era interminável, torrencial, inundante, a falardas suas conquistas “

• O diminutivo - Eça emprega o diminutivo para sugerir:

• carinho ou ternura –"Está-se fazendo tarde, Carlinhos".

• ironia e depreciação –"Eusebiozinho", "as perninhas flácidas".

Explicação das características

estilísticas

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Os Verbos

• Tal como acontece com o uso dos adjetivos e dos advérbios, também os verbos são utilizados comum carácter impressionista por parte do autor. Do mesmo modo, suscitam a imaginação do leitor.Para escapar à monotonia imposta pelo uso de verbos semelhantes, Eça optou por substituir osverbos comuns por outros menos vulgares, mas que expressam mais amplamente a açãodescritiva pretendida pelo autor.

• Os verbos declarativos (disse, afirmou, observou, explicou, respondeu, prosseguiu, …) são comunspara introduzir falas de personagens e por isso tornam o discurso monótono, pelo que, o escritoropta por suprimi-los. Assim, a não utilização deste tipo de verbos, confere ao texto uma quebra namonotonia e dá-lhe ritmo e vivacidade.

• É usual o uso do pretérito imperfeito em obras realistas, pois este tempo torna as ações presentesas ações realizadas no passado. Quando é utilizado o pretérito perfeito é narrada uma açãopassada que está concluída e encerrada no passado. No uso do imperfeito, pela transposição doseventos narrados até ao tempo presente, faz com que o leitor testemunhe o acontecimentonarrado.

Explicação das características

estilísticas

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A Frase e a Linguagem

Uma das preocupações de Eça foi evitar as frases demasiado expositivas, fastidiosas e poucoesclarecedoras dos românticos. Para tal, faz uso da ordem direta da frase, para que a realidadepossa ser apresentada sem alterações, e empregou frases curtas para que os factos e as emoçõesapresentadas fossem transmitidos objetivamente.

• A pontuação, na prosa queirosiana, não pretende servir a lógica gramatical. Eça põe a pontuaçãoao serviço do ritmo da frase para, por exemplo, marcar pausas respiratórias, para revelarhesitações ou destacar elevações de vozes.

• a hipálage – figura de estilo que consiste em atribuir uma qualidade de um nome a outro que lheestá relacionado, revelando assim a impressão do escritor face ao que descreve.

• a sinestesia – figura de estilo relacionada com o apelo aos sentidos que nos transporta para umconjunto de sensações por nos descrever determinado ambiente (cenário envolvente) comrealismo, tornando-nos de certa forma testemunhas desse cenário.

Explicação das características

estilísticas

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• a adjetivação – uso de adjetivos, muitas vezes utilizada a dupla e tripla adjetivação.

• a ironia – recurso estilístico que, por expressar o contrário da realidade, serve para satirizar e expor

contrastes e paradoxos.

• a aliteração – figura de estilo que utiliza a repetição de sons para exprimir sensações ou sons da

realidade envolvente.

• neologismo

• estrangeirismos - Eça recorre, muitas vezes, a anglicismos, isto é, vocábulos de origem inglesa, e a

galicismos, ou seja, vocábulos de origem francesa.

• A riqueza da prosa queirosiana reside também na criação de novas palavras, como

• "gouvarinhar", "cervejando", "escaveirada", entre outras.

Explicação das características

estilísticas