OS PRIMEIROS POVOS...2019/04/01 · • No século IV D.C., os Bárbaros (os “não romanos”)...
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OS PRIMEIROS POVOS
Muito antes de Portugal existir como país, já a Península Ibérica era habitada por vários povos há milhares de anos.
Alguns dos primeiros povos eram nómadas, mas outros dependiam da agricultura e da pastorícia para viver.
A vida dos primeiros povos da Península Ibérica
Existiam dois tipos de comunidades, que praticavam atividades distintas para sobreviver, e estavam divididas da seguinte forma:
As comunidades recoletoras: viviam da caça e da pesca para sobreviver deslocavam-se de um lugar para o outro, sem se fixarem num mesmo sítio - eram nómadas; abrigavam-se em grutas e cabanas; cobriam o corpo com peles de animais; os instrumentos que utilizavam eram feitos de pedra, osso ou madeira; faziam pinturas e gravuras nas paredes das grutas e nas rochas.
As comunidades agropastoris:
aprenderam a domesticar os animais; praticavam a agricultura e a pastorícia; inventaram a cerâmica, a tecelagem e a cestaria; construíram antas, dólmenes e menires; conheciam o cobre, o bronze e o ferro; fixaram-se num local, onde passaram a viver, isto é, tornaram-se sedentárias.
O aparecimento de novos povos e o seu contacto
Os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses eram povos que vinham de várias regiões da costa mediterrânica.Os Cartagineses estabeleceram-se em algumas povoações do litoral, mas os Fenícios e os Gregos não o fizeram, limitando-se a praticar o comércio com os povos da Península, os Iberos.O contacto com estes povos permitiu aos habitantes da Península Ibérica, principalmente aos das regiões do Sul, conhecerem o alfabeto fenício, a moeda grega e a conservação dos alimentos pelo sal.
Bibliografia:Livro de Estudo do Meio do 4º anoimagens retiradas do Google
Trabalho realizado por:Afonso Colaço e Afonso Santos 4º A
TRABALHO DE HISTÓRIA
Estudo do Meio
OS ROMANOS E
A SUA ROMANIZAÇÃO
218 A.C. ATÉ ao SÉC. VI D.C.
QUANDO?• EM 218 a.c., OS ROMANOS, VINDOS DE ROMA, CHEGARAM À PENÍNSULA
IBÉRICA.
• ERA UM POVO COMBATIVO QUE FORMOU O IMPÉRIO ROMANO.
• OS OITO SÉCULOS (800 ANOS) EM QUE OS ROMANOS DOMINAVAM FORAM MUITO IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA PENÍNSULA.
• A ESTE PROCESSO CHAMA-SE ROMANIZAÇÃO.
QUEM?
• OS LUSITANOS que viviam em castros TENTARAM TRAVAR O AVANÇO DOS ROMANOS.
• O LÍDER ERA viriato.
O que deixaram os romanos?
• As moedas romanas
• O latim (ex: a palavra “etcaetera” = etcétera)
• O direito romano (a justiça e as leis)
• Monumentos (ex: o templo de diana em Évora; ruinas de conímbriga) e termas
• Construção de aquedutos, estradas e pontes (ex: ponte de Chaves)
os povos bárbaros
Séc. IV a séc. VI
Quando?
• No século IV D.C., os Bárbaros (os “não romanos”) invadiram o território romano.
• Dois desses povos fixaram-se na Península Ibérica: os Suevos (no noroeste) e os Visigodos (no centro e sul).
• 200 anos mais tarde, os Visigodos dominaram os Suevos.
Quem?
• Os Suevos: o líder Hermerico
• Os Visigodos: o rei Alarico
O que deixaram?
• Adotaram a religião cristã e o latim
• Criaram o reino visigodo.
Os muçulmanos Séc. VIII
Quando?
. Em 711 (século VIII D.C.), os Muçulmanos (guerreiros do norte de África e da Península Arábica que tinham como religião o islamismo) invadiram a Península Ibérica, atravessando o estreito de Gibráltar.
.Venceram o povo visigodo e ocuparam quase toda a Península (menos as Astúrias, no norte).
Quem? . Quem liderou a invasão da Península Ibérica foi o Tarik.
. Com os Muçulmanos na Península, passou a coexistir duas religiões: a cristã e a islâmica.
O que deixaram?
. Novas culturas agrícolas: cana-de-açúcar; algodão; arroz; citrinos (ex: laranja); tâmara (fruta da palmeira); amendoeira; figueira; alface; abóbora; pepino…
. Na ciência: novos conhecimentos na astronomia; na medicina
. Na arte: mesquitas (“igreja” islâmica); azulejos; tapeçarias; cerâmicas; o alaúde; livros como As mil e uma noites
. Influência na língua portuguesa: deixaram palavras como açafrão; açúcar; álcool; alfaite (pessoa que elabora roupas); algarismo; almofada; azeitona; azulejo; café; cáfila (conjunto de camelos); chafariz (repuxo de água); damasco (fruta parecida com o alperce)…
Fontes
. Manual Alfa: Estudo do Meio, 4º ANO, Porto Editora; . Website: Wikipédia; . Imagens pesquisadas em Google Imagens.
TRABALHO ELABORADO POR:
Bruna Pinho Carolina Sousa André Cavacas
4º A
Escola Básica de Paramos
21/11/2018
Trabalho de Catarina Almeida e Eva Melo
Condado Portucalense
Condado Portucalense A história do Condado Portucalense começou a ser construída por volta do ano 1000, no norte da Península Ibérica.Após a perda de territórios para os mouros vindos de África, os resistentes juntaram-se na região das Astúrias na Galiza, para se defender dos mouros.
Durante a Reconquista Cristã, os reis cristãos da Península Ibérica pediram auxílio a outros reinos cristãos da Europa para reconquistar os territórios aos Muçulmanos. Os cavaleiros que vieram ajudar na luta contra os Muçulmanos chamavam-se cruzados.
A pedido de D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, vieram de França os cruzados D. Raimundo e D. Henrique. Em troca pelos seus serviços os cruzados receberam:
D. Raimundo: a mão da filha legítima do rei, D. Urraca, e o Condado de Galiza;D. Henrique: a mão da filha ilegítima do rei, D. Teresa, e o Condado de Portucale.
Os condados de Galiza e de Portucale pertenciam ao reino de
Leão, por isso D. Henrique tinha que prestar obediência,
lealdade e auxílio militar ao rei D. Afonso VI.
Em 1112, D. Henrique morre e, como o seu filho D. Afonso
Henriques apenas tinha 4 anos de idade, ficou D. Teresa a
governar o Condado Portucalense.
A luta pela independênciaEm 1125, aos 16 anos, D. Afonso Henriques armou-se a si próprio cavaleiro.
D. Afonso Henriques tinha como ambição concretizar o desejo do seu pai D. Henrique:
tornar o Condado Portucalense independente do reino de Leão e Castela.
Nesta altura, D. Teresa mantinha uma relação amorosa com um fidalgo galego, o
conde Fernão Peres de Trava. Esta relação prejudicava a ambição de tornar o Condado
Portucalense independente. Por isso, apoiado por alguns nobres portucalenses, D.
Afonso Henriques revoltou-se contra a sua mãe.
Fernão Peres de Trava
Em 1128, D. Teresa é derrotada na batalha de S. Mamede por D. Afonso Henriques, que passa a governar o Condado Portucalense.
O reino de PortugalPara a formação de Portugal foram bastante importantes as seguintes batalhas:
1136: batalha de Cerneja, onde D. Afonso Henriques vence os galegos.
1139: batalha de Ourique, onde D. Afonso Henriques derrota os exércitos de cinco reis
mouros.
1140: batalha em Arcos de Valdevez, onde D. Afonso Henriques vence novamente os
exércitos de D. Afonso VII.
Com estas vitórias de D. Afonso Henriques, D. Afonso VII, seu
primo agora rei de Leão e Castela, viu-se obrigado a fazer um
acordo de paz – o Tratado de Zamora. Neste tratado, assinado
em 1143, Afonso VII concede a independência ao Condado
Portucalense que passa a chamar-se reino de Portugal, e
reconhece D. Afonso Henriques como seu rei.
Fontes de informação consultadas
• Livro de História de Portugal
• Manual de Estudo do Meio
• https://
www.slideshare.net/liviaferreira3538/tratado-de-zamora-59644334
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_Portucalense
• https://
www.slideshare.net/xana96/a-formao-do-reino-de-portugal-72903967
• https://
www.slideshare.net/xana96/a-formao-do-reino-de-portugal-72903967
A PRIMEIRA DINASTIATrabalho de Estudo do Meio
Agrupamento de Escolas Gomes De AlmeidaEscola Básica de Paramos
Realizado pelos alunos do 4ºA:Filipe SáGabriel LiquitoMadalena Almeida
Professora responsávelCláudia Martins
Ano letivo: 2018/2019
PRIMEIRA DINASTIA
Entende-se por dinastia o período em que príncipes, reis e rainhas pertencentes à mesma família real permanecem no poder.
Na monarquia (quem governa é um rei), o poder é quase sempre transmitido de forma hereditária (de pai para filho, de irmão para irmão,…)
PRIMEIRA DINASTIA
A Primeira Dinastia começou com D. Afonso Henriques, sendo este então o Primeiro Rei de Portugal. Os reis seus descendentes constituem a Dinastia Afonsina.
Fig. 1 – D. Afonso Henriques
Fig. 2 – Castelo de Guimarães
D. Afonso Henriques viveu no Castelo de Guimarães, o berço da nação Portuguesa
PRIMEIRA DINASTIAVamos relembrar:- D. Afonso Henriques, ao vencer a Batalha de S. Mamede, em 1128, contra a sua mãe, D. Teresa, assume o governo do Condado Portucalense.- Em 1143, com a assinatura do Tratado de Zamora, o rei de Leão reconhece a independência do Condado, que passou a chamar-se Reino de Portugal, tendo como rei D. Afonso Henriques e sendo a sua capital a cidade de Guimarães. Fig. 3 – Batalha de S. Mamede
PRIMEIRA DINASTIAD. Afonso Henriques:
- Nasceu em 1109 (data provável);
- Filiação: D.Henrique e D.Teresa;
- Foi educado por Egas Moniz;
- Cognome: “O Conquistador”, porque procurou sempre o alargamento e povoamento do território
- Venceu a Batalha de Ourique, em 1139 contra os mouros.
- Morreu em 1185. Nesta altura, Portugal já se estendia até ao Alentejo
Fig 4 – D. Afonso Henriques
PRIMEIRA DINASTIA
Fig. 5 – Estátua de D. Afonso Henriques Em Guimarães
Fig. 6 – Capela onde supostamente foi baptizado
Fig. 7 – Túmulo de D. Afonso Henriques (igreja de Santa Cruz Coimbra
PRIMEIRA DINASTIA
Os sucessores de D. Afonso Henriques continuaram a conquistar terras aos muçulmanos, até que, em 1249, no reinado de D. Afonso III, o reino do Algarve passou a fazer parte de Portugal, que ficou com as fronteiras que tem atualmente.
Os limites de Portugal ficaram estabelecidos com a assinatura do Tratado de Alcanises, entre os reis de Espanha e Portugal (D.Dinis), em 12 de setembro de 1297.
Fig. 8 – Bandeira monárquica da época de D. Afonso Henriques
PRIMEIRA DINASTIA
D. Fernando, último rei da Primeira Dinastia, morreu, deixando apenas uma única filha, D. Beatriz, casada com o rei D. João de Castela.
Se ela fosse rainha, Portugal perderia a sua independência. Seguiu-se então uma crise de sucessão, e, quando esta foi resolvida, iniciou-se a Segunda Dinastia, a Dinastia de Avis ou Joanina.
PRIMEIRA DINASTIA
Fontes de pesquisa:
- Manual “Alfa”– Estudo do Meio, 4ºano
- “Lendas e Histórias de Portugal”
- Wikipédia
- Testemunhos de familiares
- Imagens motor de busca google
A segunda dinastia
◦ O rei D. Fernando, faleceu em 1383, deixando uma única filha chamada Beatriz, casada com o rei D. João de Castela.
Se D. Beatriz se torna-se rainha, o marido D. Fernando seria rei de Portugal, unindo o trono Português ao de Castela, correndo o risco de Portugal perder a sua independência.
D. Beatriz
Entretanto, ficou como regente D. Leonor Teles, viúva de D. Fernando, que defendia o direito da sua filha, D. Beatriz, ao trono Português.
D. Leonor Teles
As opiniões da população dividiam-se:- uns defendiam o direito de D. Beatriz ao trono;- outros propunham que fosse escolhido, para o
trono, o rei D. João, Mestre de Avis, meio-irmão do falecido D. Fernando.
O rei D. João, Mestre de Avis, apoiado por muitos populares, expulsou D. Leonor Teles e os seus apoiantes.
Assim iniciou-se, a crise de 1383-1385 e a guerra da sua independência entre Portugal e Castela.
D. João foi aclamado rei de Portugal, nas cortes de Coimbra, com o nome de D. João I, dando início à segunda Dinastia ou Dinastia de Avis.
Rei de Castela, marido de D. Beatriz, invadiu Portugal dando início a um grande período de guerra, durante o qual aconteceram várias batalhas, sendo a mais importante a Batalha de Aljubarrota.
No dia 14 de agosto de 1385, na zona de Aljubarrota, comandados por D. João I e pelo condestável D. Nuno Alvares Pereira, os portugueses venceram os castelhanos e Portugal garantiu assim, a sua independência.
Nesse local, D. João I mandou erguer o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido como Mosteiro da Batalha.
Expansão marítima portuguesa
Após a crise económica que se viveu no século XIV e das diversas guerras travadas no mesmo século, Portugal encontrava-se economicamente em crise. Além disso, a nobreza, cuja função principal era lutar, vivia um período de paz, não exercitando a guerra. Estes motivos, entre outros, estiveram na origem da expansão marítima portuguesa, que se iniciou em 1415, no reinado de D. João I, com a conquista de Ceuta.
Os Portugueses procuravam controlar as rotas do ouro e das especiarias que passavam nessa cidade, mas, após a sua conquista, os Muçulmanos desviaram-nas, não tendo sido alcançados os objetivos da conquista. Nos anos seguintes, começaram as expedições marítimas. Um dos primeiros obstáculos a superarem na navegação marítima foi a passagem do Cabo Bojador, que acabou por ser dobrado em 1434 por Gil Eanes.
Em 1488, por sua vez, Bartolomeu Dias conseguiu passar o Cabo da Boa Esperança, garantindo a possibilidade de chegar à Índia e participar no
lucrativo comércio das especiarias.
Depois da chegada à Índia de Vasco da Gama, em 1498, uma importante descoberta contribuiu para o alargamento do Império Português: a descoberta do Brasil, em 1500, por Pedro Álvares Cabral. Portugal possuía agora um vasto império de onde chegavam as mais diversas mercadorias.
Descoberta do Brasil
Bibliografia:
- Manual de Estudo do Meio 4.º Ano – Porto Editora;
- Livro de Apoio à História de Portugal 4.º Ano – Porto Editora;
- Wikipedia - https://www.wikipedia.org/
Realizado por:
Iúri Sampaio
Lara Pais
Lara Santos
Terceira Dinastia
Elaborado por:
João Pereira
Laura Castro
Leonor Mano
Filipina (1580-1640)
Os reis
Primeiro Rei da Terceira Dinastia:
Cognome
O Prudente
Nascimento
21 de março de 1527
Filiação
Carlos I de Espanha e D.Isabel de Portugal
Reinado
1581-1598
Data e local da morte
13 de Setembro de 1598 em Espanha
Filipe I
Cortes de Tomar
Após a Batalha de Alcântara, Filipe II atravessou a fronteira e apresentou-se como rei de Portugal, aqui permanecendo durante dois anos. Ordenou a convocação das Cortes que se realizaram em Tomar, em abril de 1581.
Nas Cortes de Tomar estiveram presentes os três estados e os arcebispos de Braga, Lisboa e Évora. Realizou-se um contrato bilateral, ou seja, foi feito o juramento do rei e, depois, dos três estados, que juraram fidelidade ao novo monarca.
Cortes de Tomar
Após os juramentos procedeu-se à união dos dois reinos, consumando-se a união ibérica através de uma monarquia dualista, ou seja, dois reinos, duas coroas mas um só rei.
Cortes de Tomar
Nas cortes de Tomar foi ainda aclamado como futuro rei de Portugal o filho primogénito de Filipe I, D. Diogo, mas este viria a falecer pouco tempo depois.
Então, Filipe I manteve-se em Portugal durante dois anos regressando depois a Madrid.
Deixou o sobrinho, o cardeal Alberto de Áustria a governar em seu nome.
Segundo Rei da Terceira Dinastia:
Cognome
O Pio Nascimento
14 de abril de 1578 Filiação
Filipe I e Ana de Áustria Casado com
D. Margarida de Áustria Reinado
1598-1621 Data e local da morte
31 de março de 1621, em Espanha
Filipe II
Um Rei ausente
Portugal, depois de perdida a frota marítima, tornou-se uma província espanhola, governada também por Regentes do Rei.
D. Filipe II era indolente, fraco e débil e tinha um reino imenso para governar e extensas colónias para defender da cobiça de holandeses, ingleses e franceses. Para Portugal, o Rei nomeou apenas Regentes e, por isso, pode dizer-se que, durante a dinastia filipina, os portugueses não tiveram Rei presente.
Cristóvão de Moura
Em 1600, Filpe II entregou o governo de Portugal a um Vice-Rei – Cristóvão de Moura.
Ingleses, franceses e holandeses atacavam o Brasil, a África e o Oriente. As possessões portuguesas perdiam a importância comercial. A população portuguesa era pouco numerosa e estava tão espalhada pelo vasto Mundo que não conseguia manter e defender os imensos territórios que ainda tinha.
O povo descontente
Em Portugal, o descontentamento aumenta de dia para dia. O povo sentia fome e vivia na miséria, os empregos escasseavam, os campos estavam por cultivar, as miragens e os sonhos de riqueza no oriente continuavam a distrair os portugueses da sua verdadeira riqueza, Portugal. E estando tudo tão mal, não paravam de partir para terras distantes, na esperança de um melhor destino.
E Portugal não parava de se despovoar.
Terceiro Rei da Terceira Dinastia:
Cognome
O Grande Nascimento
8 de abril de 1605 Filiação
Filipe II e D. Margarida de Áustria Casado com
D.Isabel Reinado
1621-1640 Data e local da morte
17 de setembro de 1665, Espanha
Filipe III
O que se passa em Portugal?
Enquanto fora só o Povo sacrificado a queixar-se da sua miséria, as revoltas populares iam sendo abafadas, muitas vezes com conivência de alguns nobres portugueses. Quando os imposto entraram nos bolsos da Nobreza, o descontentamento foi geral. Uma agitação, um grito abafado de revolta correu o País empobrecido.
Estando Espanha envolvida em muitas lutas, chegara a hora propícia para reaver a independência perdida.
A revolta do Manuelinho de Évora
Preparou-se, em segredo, uma revolta. Os jesuítas da universidade de Évora ajudaram os revoltosos. Foram distribuídos panfletos revolucionários assinados por um tontinho muito popular na cidade : o Manuelinho de Évora. Esses panfletos desafiavam a população para lutar contra a tirania dos espanhóis.
Os verdadeiros organizadores do movimento para a independência ficavam protegidos pela assinatura do Manuelinho. Esses panfletos circularam por todo o País.
Entretanto em segredo alguns nobres portugueses tentaram convencer o Duque de Bragança a aceitar ser rei de Portugal. E assim começou a luta pela independência.
Quarta Dinastia
Bragança (1640-1910)
OS REIS
A Restauração da Independência • Só no dia 1 de dezembro de 1640 alguns elementos da
nobreza expulsaram os representantes do rei espanhol e anunciaram D. João, Duque de Bragança, como Rei de PORTUGAL - seria o D. João IV, primeiro rei da Dinastia de Bragança.
• Por isso, ainda hoje é feriado nacional nesse dia, conhecido por dia da Restauração da Independência, pois foi o fim da dinastia filipina e em que Portugal recuperou a sua independência em relação a Espanha, passando a ser um Estado autónomo e soberano.
A Defesa e o Desenvolvimento de Portugal
• Portugal ainda esteve em guerra com Espanha até 1668, ano da assinatura do tratado de paz, pois os espanhóis não aceitaram a independência e travaram várias batalhas já no reinado de D. Afonso VI, as quais foram todas vencidas pelos portugueses, dando àquele Rei o cognome de “O Vitorioso”.
• Nos anos seguintes, aproveitando o ouro e os diamantes que vinham do Brasil, D. João V, foi construindo obras grandiosas:
• O Aqueduto das Águas Livres (que abasteceu Lisboa de água) – 1732-1744;
• O Convento de Mafra – 1717-1727
O Terramoto de Lisboa - 1755
• Foi no reinado de D. José I que se deu o terramoto que destruiria a cidade de Lisboa.
•
• A reconstrução ficou a cargo do Marquês de Pombal, Ministro de D. José I.
As Invasões Francesas e o Exílio da Família Real no Brasil
• Em 1807 as tropas de Napoleão Bonaparte, Imperador de França, invadem Portugal, pela primeira vez (foram três invasões, até 1810) tentando conquistar o nosso território para o seu império, de acordo com os seus planos para dominar a Europa e o mundo.
• O que obrigou a Família Real a embarcar para o Brasil que era uma colónia portuguesa e, por isso, era território português, não se deixando assim capturar pelos invasores franceses.
• D. João VI viria a ser aclamado rei já no Brasil e o regresso da Família Real a Portugal dar-se-ia apenas em 1821.
Monarquia Constitucional
• A permanência de D. João VI no Brasil provocou uma Revolução Liberal no Porto no ano de 1820, para pressioná-lo a regressar ao país.
• Quando regressou em 1821, D. João VI governou sob a forma de uma Monarquia Constitucional: o Rei já não exercia um poder absoluto; o poder ficou repartido entre os Deputados nas Cortes, o Rei, os seus Ministros e os Juízes.
• Esta forma de governo trouxe progresso ao país: construção de linhas de caminhos de ferro e, de estradas, a utilização do telégrafo e a iluminação pública das cidades.
A independência do Brasil Cognome
O Rei-soldado Nascimento
12 de Outubro de 1798 Filiação
D. João VI e de D. Carlota Joaquina Casado com
D. Leopoldina Reinado
29 de Abril a 2 Maio de 1826 Data e local da morte
24 de Setembro de 1834 em Portugal
D. PEDRO IV
A independência do Brasil
• A independência do Brasil deu-se em 1822 por D. Pedro IV, tendo sido proclamado Imperador do Brasil nesse mesmo ano.
• Com a morte de D. João VI em 1826 surgiu o problema de D. Pedro IV continuar como imperador do Brasil e assumir como Rei de Portugal, abdicando do direito ao trono para a sua filha D. Maria II que tinha apenas sete anos de idade.
• A princesa teria de jurar cumprir as leis da Carta Constitucional e de casar com o seu tio D. Miguel e este deveria reconhecer a sobrinha como herdeira da coroa portuguesa.
• Em 1828 D. Miguel sem cumprir o que prometera ao irmão é aclamado como rei D. Miguel I, chamando a si o trono português. D. Pedro IV vem para Portugal deixando o Brasil a favor do seu filho D. Pedro de Alcântara que tinha apenas 5 anos.
Rei Absolutista Cognome
O Absolutista Nascimento
26 de Outubro de 1802 Filiação
D. João VI e de D. Carlota Joaquina Casado com
D. Adelaide de Loewenstein-Wertheim-Rochefort-Rosenberg, Reinado
1828-1834 Data e local da morte
4 de Novembro de 1866 em Brombach
D. MIGUEL I
A EDUCADORA Cognome
A Educadora Nascimento
4 de Abril de 1819 Filiação
D. Pedro IV e de D. Leopoldina de Áustria Casada com
Augusto de Leuchtberg e posteriormente com D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha Reinado
1826-1853 Data e local da morte
15 de Novembro de 1853 em Portugal
D. MARIA II
• Criação de liceus.
• Fundação das Academias Reais de Belas-Artes de Lisboa e Porto.
• Reforma do ensino.
• Abolição da pena de morte para os crimes políticos.
• Emissão do primeiro selo postal português.
Inauguração do primeiro troço de caminho-de-ferro português.
Cognome
O Esperançoso Nascimento
16 de Setembro de 1837 Filiação
D. Fernando de Saxe-Coburgo- Gota e D. Maria II Casado com
D. Estefania Reinado
1853-1861 Data e local da morte
11 de Novembro de 1861 em Portugal
D. PEDRO V
Inauguração do primeiro troço de caminho-de-ferro português.
• Inauguração do primeiro troço de caminho-de-ferro português que ligava Lisboa ao Carregado.
• Entre 1853 e 1857 surgiu em
Portugal duas grandes epidemias, a cólera e a febre amarela.
Publicação do primeiro Código Civil português
Cognome
O Popular Nascimento
31 de Outubro de 1838 Filiação
D. Fernando de Saxe-Coburgo- Gota e D. Maria II Casado com
D. Maria Pia Reinado
1861-1889 Data e local da morte
9 de Outubro de 1889 em Portugal
D. Luis I
Publicação do primeiro Código Civil português • Durante o reinado de D. Luís I, foi publicado o primeiro Código Civil
Português. • Dilatou-se a rede ferroviária nacional. • Aboliu-se definitivamente a pena de morte e a escravatura. • Efetuou-se a notável Conferência de Berlim, considerada o marco da
verdadeira História da África, no seu sentido moderno e atual. • Promoveram-se muitas e frutuosas expedições científicas (Serpa Pinto, Brito
Capelo, Roberto Ivens, Henrique de Carvalho), fundaram-se cidades novas, consolidou-se o domínio português
Os partidos políticos monárquicos Cognome
O Diplomata Nascimento
28 de Setembro de 1863 Filiação
D. Luis e D. Maria Pia de Sabóia Casado com
D. Maria Amélia de Orleãs Reinado
1889-1908 Data e local da morte
1 de Fevereiro de 1908 em Portugal
D. Carlos
Os partidos políticos monárquicos • Depois de ter terminado a monarquia absoluta com D. Pedro IV, surgiu a monarquia
constitucional, sendo que a sua principal diferença consistia que a autoridade estatual do Rei ser regida por leis e súbditos, os portugueses passaram a ser cidadãos porque o rei não era superior à lei. Para governar um País surgem as propostas de partidos políticos.
• No reinado de D. Carlos existiam dois partidos políticos monárquicos que rivalizavam entre si, o partido Progressista e o Regenerador, que alternavam no Governo sem que nenhum deles contribuísse para solucionar os graves problemas sociais, económicos e de desenvolvimento do País.
• D. Carlos resolveu intervir na política nacional e chamou para chefe do governo João Franco, que governou durante algum tempo de modo ditatorial com o apoio do partido Progressista.
• No dia 1 de Fevereiro de 1908 um tiro atingiu mortalmente o rei D. Carlos, um outro de carabina matou o príncipe herdeiro D. Luis Filipe era o fim da monarquia em Portugal.
O último Rei de Portugal
Cognome
O Patriota Nascimento
19 de Março de 1889 Filiação
D. Carlos e D. Amélia Casado com
D. Augusta Vitória Reinado
1908-1910 Data e local da morte
2 de Julho de 1932 em Inglaterra
D. Manuel II
O último Rei de Portugal • D. Manuel II subiu ao trono depois do seu pai D. Carlos e irmão o príncipe D. Luis Filipe terem sido mortos no mesmo
atentado, herdou um reino de que não contava ser rei e em condições particularmente difíceis.
• Assim sendo aos 17 anos interrompeu os estudos para começar logo a enfrentar os problemas de um país muito agitado pelas lutas entre partidos políticos, tentou pacificar o reino e restabelecer a calma.
• Existiam quatro partidos políticos, dois consideravam a monarquia a melhor forma de governo e os outros dois a república a maneira mais segura para bem governar Portugal.
• Com lutas sucessivas entre os dois partidos monárquicos, o partido Republicano foi ganhando maior numero de adeptos entre o Povo.
• Em Novembro de 1909, sentindo crescer as tensões entre os vários partidos o rei partiu para Inglaterra, numa tentativa de pedir ao rei Eduardo VII grande amigo do seu pai, ajuda. Mas nada conseguiu e regressou a Portugal, não desistiu.
• Durante esse ano incansavelmente dedicou-se de corpo e alma ao difícil oficio de reinar num País tão agitado e rebelde.
• No dia 3 de Outubro de 1910, os grandes jornais traziam uma noticia sensacionalista. Os transeuntes iam-se aglomerando em volta dos vendedores, saia a noticia que Miguel Bombarda, notável médico psiquiatra e republicano muito em evidencia tinha sido morto a tiro. Soldados, marinheiros e operários insultavam as forças monárquicas, julgando que o referido e popular médico tinha sido morto pelos que apoiavam o rei.
• As manifestações e revoltas populares começaram a aparecer em vários pontos do País, sobretudo no Porto e Lisboa. Contudo o assassinato do médico tinha sido realizado por um antigo doente num ato puro de loucura. Corriam muitos boatos, falsas noticias e mentiras que tornavam os monárquicos cada vez mais detestados.
• O rei constatava a grande desorganização que havia sobretudo no Exercito, sendo impossível saber de que lado se encontravam os Generais que não respondiam á sua chamada e se tinham ausentado. As circunstancias politicas obrigavam assim o rei a deixar Portugal e rumar a Inglaterra onde viveu até ao final dos seus dias.
Bibliografia:
• Reis e Rainhas de Portugal, Maria de Lurdes Marcelo, Impala • História de Portugal 1º e 2º ciclo, Porto Editora
Webgrafia (Imagens):
• www.google.pt
FIM
Escola Básica de Paramos
Trabalho realizado por:Matilde Castro
Francisco BarrosSantiago Rodrigues
Prof:Cláudia Martins
O Fim da Monarquia
Nos finais do século XIX, uma grande parte da população portuguesa estava descontente com as condições de vida e com o modo como o país era governado.
Assim, a 1 de fevereiro de 1908, em Lisboa, o rei D. Carlos é assassinado (regicidio), assim como o seu filho e herdeiro do trono, D. Luís Fílipe.
Sucedeu-lhe no trono o segundo filho, D. Manuel II. Contudo, a 5 de Outubro de 1910, eclode uma revolta em Lisboa que acaba por resultar na expulsão do último rei de Portugal.
Terminavam, assim, quase oito séculos de Monarquia.
Implantação da República
No dia 5 de Outubro de 1910 foi proclamada a República, um novo sistema politico em que o chefe suprema da nação é o presidente da República, substituindo o rei D. Manuel de Arriaga foi o primeiro presidente da republica Portuguesa eleito.
A primeira república começou por adotar leis que pretendiam modernizar o país, de modo a melhorar as condições de vida dos portugueses.
Exemplo: Os presidentes eram eleitos de 4 em 4 anos, pelo parlamento, tendo o poder de escolher o governo.
Mas a situação internacional pouco favorável, decorrente da primeira guerra mundial, associada a uma grande instabilidade social que se vivia nas zonas urbanas, não permitiu que a primeira república se consolidasse.
Durante os cerca de 16 anos que durou, e devido a divergências internas entre os próprios republicanos, houve oito presidente da república e 39 governos.
Implantação da República
Com a implantação da República em Portugal, a 5 de outubro de 1910, deu-se uma mudança significativa de regime politico.
A partir de então, o chefe de Estado passou a ser o Presidente da República.
Implantação da República
A 28 de maio de 1926, um golpe militar, chefiado pelo general Gomes da Costa, pôs fim à primeira república, instaurando uma ditadura militar.
Em 1928, o general Carmona assumiu o cargo de presidente da república e nomeou para ministro das finanças António de Oliveira Salazar.
Em 1932, António de Oliveira Salazar é nomeado chefe do governo, cargo que exerceu até 1968.
Em 1933, foi elaborada uma nova constituição, que instituiu o regime intitulado Estado Novo.
25 de Abril
Em que dia foi a revolução?
No dia 25 de abril de 1974 ocorreu, em Portugal, uma revolução que pôs fim à ditadura e instituiu a democracia.
Porque houve a revolução?
A falta de liberdade, de expressão, a proibição da existência de partidos políticos, a ausência de eleições livres, as más condições de vida e, sobretudo, a participação na guerra colonial, desde 1961, foram algumas das razões que motivaram essa revolução.
Quem programou a revolução?
Foram os militares que programaram e executaram esse movimento militar, de forma secreta, permitindo que Portugal se tornasse num país democrático.
25 de Abril
Que vantagens para os portugueses?
Os portugueses passaram a poder expressar livremente as suas opiniões, sem terem medo de ser presos por isso, e puderam escolher livremente os seus governantes, através do direito de voto.
A Junta de Salvação Nacional, criada após a revolução, tomou medidas imediatas para que a democracia se instaurasse:
libertaram os presos políticos, acabaram com a censura e com a policia (DGS, antiga PIDE) e organizaram as eleições que vieram a ocorrer a 25 de abril de 1975.
Nessas eleições foram eleitos os deputados da assembleia constituinte que se encarregou, entre outras coisas, de elaborar uma constituição, ou seja, um documento que regula os direitos e garantias dos cidadãos e a organização politica do estado.
Bibliografia
Livro de Apoio à História de Portugal. Estudo do Meio 4º ano. Porto Editora. Eva Lima, Nuno Barrigão, Nuno Pedroso, Vitor da Rocha.
Manual de Estudo do Meio 4º ano. Porto Editora
Eva Lima, Nuno Barrigão, Nuno Pedroso, Vitor da Rocha
Imagens na internet
Símbolos Nacionais
Trabalho apresentado por:• Maria Iglésias• Sofia Canelas• Tiago Campelo
Turma 4º AEscola Básica de Paramos
Dezembro de 2018
Bandeira
No dia 18 de Outubro de 1830, um decreto da Regência, em nome de D. Maria II, determinou que a bandeira nacional passasse a ser bipartida verticalmente em branco e azul, ficando o azul junto da haste e as Armas Reais colocadas no centro, assentando metade sobre cada uma das cores.
Bandeira nacional na Monarquia.
Após a Implantação da República , houve necessidade de criar uma nova bandeira, substituindo a bandeira que representa Portugal no regime de Monarquia. A nova bandeira foi aprovada em 29 de Novembro de 1910, podendo ser hasteada em qualquer local, desde que sejam respeitadas algumas regras que se encontram estabelecidas por lei.
Bandeira nacional após a Implantação da República
Local onde deve ser hasteada a bandeira nacional
A bandeira nacional deve ser hasteada, obrigatoriamente, por lei, nos seguintes locais: Instalações de órgãos da administração pública central, regional e local; Monumentos nacionais; Sedes de institutos e empresas públicas.
Hino Nacional
https://www.youtube.com/watch?v=DdOEpfypWQA
O hino nacional “A Portuguesa” foi adotado em 1911.
A letra foi escrita por Henrique Lopes de Mendonça e a música foi composta por Alfredo Keil em 1890.
A democraciaCom o 25 de Abril, foi possível, então, instituir a Democracia, regime político em que a população escolhe os seus representantes através de eleições livres e se baseia nos princípios da liberdade e igualdade de todos os cidadãos perante a lei. A partir deste momento, os Portugueses puderam escolher, livremente e sem qualquer forma de pressão ou medo, quem iria governar o país. As primeiras eleições do novo regime democrático realizaram-se um ano depois, a 25 de abril de 1975.
Significado de algumas palavras importantes na Democracia
Presidente da República(Chefe de Estado, eleito diretamente pelos cidadãos maiores de 18 anos.)
Assembleia da república(Constituída por 230 deputados de vários partidos, eleitos pelos cidadãos maiores de 18 anos, que detém o poder legislativo (De fazer leis).
Governo (Formado pelo primeiro-ministro e vários ministros)
Tribunais, que detêm o poder judicia l(De julgar as infrações à lei)
O novo regime também pôs fim à guerra colonial, concedendo a independência às regiões de África e Ásia que estão sob domínio Português. Nasceram assim cinco novos países independentes que falam a língua Portuguesa: Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe. Mais tarde, em 2001, aconteceria a independência de Timor Leste, que desde 1975 se encontrava sob domínio da Indonésias.
Por ser uma democracia, Portugal pôde aderir, em 1 de janeiro de 1986, à então Comunidade Económica Europeia (CEE), depois designada como União Europeia (UE), união de Países Democráticos da Europa. Em 2002, entra em circulação a moeda única (Euro), adotada atualmente por 17 países da EU, incluindo Portugal.
FIM
Fontes:• Manual de Estudo do Meio• Google