Os Riscos Do Álcool No Trânsito

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O risco do álcool no trânsito Atualmente, nas grandes cidades, um dos maiores problemas enfrentados é a violência do trânsito. Motoristas imprudentes consomem bebidas alcoólicas e vão dirigir seus carros. Essa combinação causa inúmeros acidentes, muitas vezes levando à morte. A utilização de bebidas alcoólicas é tão grave que, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, é responsável por 30% dos acidentes de trânsito. Além disso, a fatalidade das batidas provocadas por motoristas embriagados é muito maior: segundo o Ministério da Saúde, metade das mortes no trânsito teve como causa o álcool. Por causa desse cenário, é necessário pensar medidas para diminuir esse mau hábito. O Brasil já tem a Lei Seca, que pune com multa, suspensão da carta e até prisão aqueles que são flagrados dirigindo embriagados. Porém, a multa de cerca R$ 2.000, por maior que pareça, não está suficiente; é preciso aumentá-la. Além disso, sem fiscalização, nenhuma lei é cumprida; o governo precisa contratar mais fiscais e equipamentos como o bafômetro, e concentrar seu esforço em rodovias em datas comemorativas e finais de semana à noite. Porém, a fiscalização sozinha não funciona. É necessário educar os motoristas (e futuros motoristas) por meio de campanhas de conscientização na televisão, nas escolas, nas autoescolas, e principalmente nas festas e faculdades, onde há grande parte do público consumidor de bebidas alcoólicas. É possível concluir que grande parte das tragédias no trânsito podem ser evitadas com uma boa fiscalização e reeducação das pessoas. Se esse cenário não melhorar, a

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Dissertação sobre os perigos da combinação entre bebidas alcoólicas e direção, com informações da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego

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O risco do álcool no trânsito

Atualmente, nas grandes cidades, um dos maiores

problemas enfrentados é a violência do trânsito. Motoristas

imprudentes consomem bebidas alcoólicas e vão dirigir seus

carros. Essa combinação causa inúmeros acidentes, muitas vezes

levando à morte.

A utilização de bebidas alcoólicas é tão grave que, de

acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, é

responsável por 30% dos acidentes de trânsito. Além disso, a

fatalidade das batidas provocadas por motoristas embriagados é

muito maior: segundo o Ministério da Saúde, metade das mortes

no trânsito teve como causa o álcool. Por causa desse cenário, é

necessário pensar medidas para diminuir esse mau hábito.

O Brasil já tem a Lei Seca, que pune com multa, suspensão

da carta e até prisão aqueles que são flagrados dirigindo

embriagados. Porém, a multa de cerca R$ 2.000, por maior que

pareça, não está suficiente; é preciso aumentá-la. Além disso,

sem fiscalização, nenhuma lei é cumprida; o governo precisa

contratar mais fiscais e equipamentos como o bafômetro, e

concentrar seu esforço em rodovias em datas comemorativas e

finais de semana à noite.

Porém, a fiscalização sozinha não funciona. É necessário

educar os motoristas (e futuros motoristas) por meio de

campanhas de conscientização na televisão, nas escolas, nas

autoescolas, e principalmente nas festas e faculdades, onde há

grande parte do público consumidor de bebidas alcoólicas.

É possível concluir que grande parte das tragédias no

trânsito podem ser evitadas com uma boa fiscalização e

reeducação das pessoas. Se esse cenário não melhorar, a

sociedade urbana terá um futuro trágico: as pessoas vão sair de

casa correndo o risco de não voltar.