o_tempo_02

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E screver uma vez por semana é experiên- cia tragicômica. Há duas semanas tento contar a última do Lula e não consigo. Primeiro, caiu o avião da Air France levando meu te- ma para as regiões mais abis- sais do Atlântico. Hoje, eu ia divagar sobre o Dia dos Namorados. Mas pensei com meu zíper: “Ô Mané, tu não tem namora- da... Vai escrever sobre o quê? O leite derramado, trouxa? Vai ficar excitando os outros e chupando meia?”. Assim, já que ninguém me ama, me mama, me quer ou me chama de Bau- delaire, resolvi ressuscitar Lula... Todavia ele continuará na fila de espera porque, sá- bado, nos jornais, estava a engraçadíssima morte do Kung Fu, ao lado da mais re- cente e hilária aventura do incrível Brancaleone, Silvio Berlusconi. Quando escrevi sobre Zé Rodrix, fiquei pasmo ao des- cobrir que muita gente nem sabia quem era a figura. Então, para os mais jo- vens, ainda que fãs de “Kill Bill”, do Tarantino, explico que Kung Fu era uma série de TV de muito sucesso, nos anos 70, do século passado, com o ator David Carradine. Kung Fu era um “Buda”, um andarilho com paciên- cia de Jó, pobre, um farrapo humano em andrajos e cheio de boas intenções e fi- losofia oriental; pacifista que perambulava pelos con- fins dos EUA, sempre fugin- do de assassinos, tocando flauta, ajudando as pessoas, os fracos, oprimidos e cru- zando brutos que não amam. Só depois de muita encheção de saco, quando não tinha mais argumento e solução, Kung Fu, qual um Bruce Lee, saía distribuindo porrada e ossos quebrados entre os facínoras. “Suas mãos e pés eram considera- dos armas mortais...” Resumindo, Kung Fu era “O Cara” da minha infância. Que sabedorias aprendi com ele e apliquei na vida? Nenhuma. Bom mesmo era do lado engraçado, quando o Zé Kung Fu indagava seu sábio e honorável mestre com as perguntas mais idiotas, rece- bendo as respostas mais “ca- beça”: “Mestre, quem cortou o terceiro mandato do Celso Daniel? Quem pagava men- salão com tíquete boquete? O que é PAC: um pássaro, um avião? Qual o pente que penteia a Petrobras? Qual o sentido da vida? O que que- rem as mulheres? Que país é este? Qual o telefone da Fer- nanda Machado?”. E o mestre: “Meu peque- no Gafanhoto, só o vento e o Nelson Jobim sabem as res- postas”... Faltam também respos- tas para o avião da Air Fran- ce e a morte do próprio Car- radine, o Fung Ku! O que o piloto fazia com o co-piloto, não sei, mas di- zem que Kung Sifu por “asfi- xia acidental durante sexo solitário”... “autossatisfação sexual frustrada”. Mestre, o que é “asfixia acidental durante sexo soli- tário”? E o mestre: “Gafa- nhooooooto, é quando você fica sem ar durante a luta do Santo Guerreiro contra o Dragão da Maldade na Ter- ra do Sol Nascente”. Como explicar sexo soli- tário sem a palavra “punho” e a terminação “eta”? Fazer justiça com as pró- prias mãos? Descascar a ba- nana? Praticar o cinco con- tra um? Homenagear Onan? Escalpelar o Marco Maciel? O resolvido Kung Fu, 72 anos, que segundo suas ex- mulheres tinha “comporta- mento sexual potencial- mente fatal”; cometeu a ar- te da “asfixiofilia”, comum no cinema, quando um per- vertido asfixia uma vadia, com um saco plástico ou a estrangula, para aumentar seu orgasmo. Nuuuuuu! O problema é que Kung ignorou o: “não tente fazer isso em casa” e enforcou- se pelas duas cabeças: a de cima e a de baixo, dentro do armário de um hotel em Bangcoc, Tailândia, ter- ra do turismo sexual, co- mo o Nordeste do Brasil.. O gerente do hotel, des- cartando suicídio, disse que Carradine estava bem e até tocou piano e flauta no lobby do hotel. Pois é, tocava piano no lobby e ou- tra coisa no quarto! Não se fala de asfixiofi- lia em casa de Tiradentes! Eu falo! Conservador, em vez de corda, na imagi- nação da minha mão direi- ta só uso a mão esquerda da Juliana Paes. A boca in- visível da Luana Piovani também. Eu e o primeiro minis- tro, “Papi”! Que Marcello Mastroiani que nada! O verdadeiro gênio da raça italiana é o Berlusconi! Aquilo é que é macho! Aí vem o chato do José Saramago e chama Berlus- coni de “coisa”, “vírus” e “delinquente”. Pura inve- ja! Já viram a mulher do Sa- ramago? Por isso tem aque- la cara de quem comeu e não gostou. E a mansão do Berlusco- ni na Ardência, perdão, Sardenha no Regaço? Villa Gostosa, melhor, Certosa! Um tipo de Saló ou os 120 de Sodoma, uma Granja do Torto, com todo mundo pelado, uma beleza! Inclusive o ex-primeiro- ministro tcheco Mirek To- polanek; nu e com uma ere- ção. Mirek assumiu, mas disse que a foto foi manipu- lada, coisa de uns 20 centí- metros... PS: Que tal uma vaqui- nha pro Lula pular corda na Tailândia? Eu dou a cor- da... [email protected] WALTER NAVARRO Resumindo, Kung Fu era “O Cara” da minha infância. Que sabedorias aprendi com ele e apliquei na vida? Nenhuma Kung Fu era uma série de TV de muito sucesso, nos anos 70, do século passado, com o ator David Carradine Aí vem o chato do José Saramago e chama Berlusconi de “coisa”, “vírus” e “delinquente”. Pura inveja! Já viram a mulher do Saramago? ¬ DOUGLAS RESENDE ENVIADO ESPECIAL ¬ SÃO PAULO. “Há um senti- mento de déficit de repre- sentação do Brasil.” Com es- sa frase, dita na apresenta- ção dos resultados do FIC- TV, ontem, em São Paulo, o secretário-executivo do MinC, Alfredo Manevy, quis se referir à concentração do conteúdo da televisão nas mãos de poucas empresas privadas. Levantar esse te- ma implica, no entanto, to- car também em questões fundamentais da comunica- ção social no Brasil, como a falta de regulamentação do conteúdo da televisão aber- ta e a falta de uma TV públi- ca. Diante de tais questões, políticas do MinC como o FICTV acabam sendo estra- tégias alternativas de con- tornar esses problemas cen- trais, acredita Manevy. “Nossa legislação é da época do vídeo-tape”, disse Manevy, em entrevista ao Magazine. “O Brasil é um dos poucos países do mun- do onde parlamentares po- dem ter concessão de canal de TV.” Isso provoca, segun- do o secretário-executivo, conflitos econômicos parti- culares, onde deveria haver somente interesse público. O resultado é o emperra- mento do Projeto de Lei nº 29, que cria novas regras pa- ra o setor. O projeto se arrasta há anos pelo Congresso, entra- vado por um forte lobby, co- mo disse o secretário do au- diovisual, Sílvio Da-Rin. “Os lobbies são fortíssimos, so- bretudo depois do governo Sarney, com a enorme quan- tidade de canais concedidos para parlamentares. É gran- de a parcela da bancada do Senado que detém canais de rádio e televisão. Por isso existe uma enorme dificul- dade de se regulamentar a comunicação para que se abra um percentual maior de conteúdo brasileiro.” TV PÚBLICA. Outra ponta do debate sobre televisão no Brasil é a criação de um ca- nal público que tenha quali- dade e legitimidade da po- pulação. A fundação, em 2007, da TV Brasil seria, se- gundo o governo federal, uma tentativa de preencher a lacuna na comunicação so- cial do país. O problema é que isso está longe de acon- tecer. “TVs demoram muito tempo para serem constituí- das. Assim foi com a TV pri- vada”, justificou Manevy. Berenice Mendes, geren- te de projetos especiais da TV Brasil, dá sua versão: “Es- tamos em processo de im- plantação. Mas ao mesmo tempo que é nova, a TV já vem com a estrutura da Ra- diobrás.” Os editais de fomento di- recionados a produtores in- dependentes, como o FIC- TV, estão, segundo Bereni- ce, alinhados com o projeto da TV Brasil e assinalam o início da vida da emissora. De acordo com ela, o canal tem a função de promover uma articulação entre os di- ferentes níveis da produção, por exemplo, incluindo os produtores independentes na programação da TV aber- ta comercial. “O projeto da TV Brasil é muito claro: ela nasceu com a missão de ser uma TV pública para aten- der ao artigo 223 da Consti- tuição, que prevê a comple- mentaridade dos sistemas – o comercial, o estatal e o pú- blico. Temos o projeto de ser uma TV de gestão de con- teúdo, fazendo exatamente o que o FICTV está fazen- do”, disse ela. Dentro dessa movimenta- ção entre os diferentes tipos de produção, ela cita o caso de roteiristas experientes que já passaram inclusive pela Globo e que aplicaram projetos para a seleção do FICTV. “Ao mesmo tempo em que barreiras estão sen- do quebradas para os rotei- ristas independentes, os pró- prios roteiristas da Globo vieram buscar espaço para novos tipos de produções”, De gafanhotos no armário e ereções tchecas “Nossa legislação ainda é da época do vídeo-tape” Alfredo Manevy e Mário Borgueth, durante a divulgação do edital HEITOR FILOSI/DIVULGAÇÃO CONTINUAÇÃO DA CAPA Fomento FERNANDO FIUZA

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Escrever uma vez porsemana é experiên-cia tragicômica. Háduas semanas tento

contar a última do Lula enão consigo.

Primeiro, caiu o avião daAir France levando meu te-ma para as regiões mais abis-sais do Atlântico.

Hoje, eu ia divagar sobreo Dia dos Namorados. Maspensei com meu zíper: “ÔMané, tu não tem namora-da... Vai escrever sobre oquê? O leite derramado,trouxa? Vai ficar excitandoos outros e chupandomeia?”.

Assim, já que ninguémme ama, me mama, mequer ou me chama de Bau-delaire, resolvi ressuscitarLula...

Todavia ele continuarána fila de espera porque, sá-bado, nos jornais, estava aengraçadíssima morte doKung Fu, ao lado da mais re-cente e hilária aventura doincrível Brancaleone, SilvioBerlusconi.

Quando escrevi sobre ZéRodrix, fiquei pasmo ao des-cobrir que muita gente nemsabia quem era a figura.

Então, para os mais jo-vens, ainda que fãs de “KillBill”, do Tarantino, explicoque Kung Fu era uma sériede TV de muito sucesso, nosanos 70, do século passado,com o ator David Carradine.

Kung Fu era um “Buda”,um andarilho com paciên-cia de Jó, pobre, um farrapohumano em andrajos echeio de boas intenções e fi-losofia oriental; pacifistaque perambulava pelos con-fins dos EUA, sempre fugin-do de assassinos, tocandoflauta, ajudando as pessoas,os fracos, oprimidos e cru-zando brutos que nãoamam. Só depois de muitaencheção de saco, quandonão tinha mais argumento esolução, Kung Fu, qual umBruce Lee, saía distribuindoporrada e ossos quebradosentre os facínoras. “Suasmãos e pés eram considera-dos armas mortais...”

Resumindo, Kung Fu era“O Cara” da minha infância.Que sabedorias aprendicom ele e apliquei na vida?

Nenhuma.Bom mesmo era do lado

engraçado, quando o ZéKung Fu indagava seu sábioe honorável mestre com asperguntas mais idiotas, rece-bendo as respostas mais “ca-beça”: “Mestre, quem cortouo terceiro mandato do CelsoDaniel? Quem pagava men-salão com tíquete boquete?O que é PAC: um pássaro,um avião? Qual o pente quepenteia a Petrobras? Qual osentido da vida? O que que-rem as mulheres? Que país éeste? Qual o telefone da Fer-nanda Machado?”.

E o mestre: “Meu peque-no Gafanhoto, só o vento e oNelson Jobim sabem as res-postas”...

Faltam também respos-tas para o avião da Air Fran-ce e a morte do próprio Car-

radine, o Fung Ku!O que o piloto fazia com

o co-piloto, não sei, mas di-zem que Kung Sifu por “asfi-xia acidental durante sexosolitário”... “autossatisfaçãosexual frustrada”.

Mestre, o que é “asfixiaacidental durante sexo soli-tário”?

E o mestre: “Gafa-nhooooooto, é quando vocêfica sem ar durante a luta doSanto Guerreiro contra oDragão da Maldade na Ter-ra do Sol Nascente”.

Como explicar sexo soli-tário sem a palavra “punho”e a terminação “eta”?

Fazer justiça com as pró-prias mãos? Descascar a ba-nana? Praticar o cinco con-tra um? HomenagearOnan? Escalpelar o MarcoMaciel?

O resolvido Kung Fu, 72

anos, que segundo suas ex-mulheres tinha “comporta-mento sexual potencial-mente fatal”; cometeu a ar-te da “asfixiofilia”, comumno cinema, quando um per-vertido asfixia uma vadia,com um saco plástico ou aestrangula, para aumentarseu orgasmo. Nuuuuuu!

O problema é que Kungignorou o: “não tente fazerisso em casa” e enforcou-se pelas duas cabeças: a decima e a de baixo, dentrodo armário de um hotelem Bangcoc, Tailândia, ter-ra do turismo sexual, co-mo o Nordeste do Brasil..

O gerente do hotel, des-cartando suicídio, disseque Carradine estava beme até tocou piano e flautano lobby do hotel. Pois é,tocava piano no lobby e ou-tra coisa no quarto!

Não se fala de asfixiofi-lia em casa de Tiradentes!

Eu falo! Conservador,em vez de corda, na imagi-nação da minha mão direi-ta só uso a mão esquerdada Juliana Paes. A boca in-visível da Luana Piovanitambém.

Eu e o primeiro minis-tro, “Papi”! Que MarcelloMastroiani que nada! Overdadeiro gênio da raçaitaliana é o Berlusconi!

Aquilo é que é macho!Aí vem o chato do José

Saramago e chama Berlus-coni de “coisa”, “vírus” e“delinquente”. Pura inve-ja! Já viram a mulher do Sa-ramago? Por isso tem aque-la cara de quem comeu enão gostou.

E a mansão do Berlusco-ni na Ardência, perdão,Sardenha no Regaço? VillaGostosa, melhor, Certosa!Um tipo de Saló ou os 120de Sodoma, uma Granjado Torto, com todo mundopelado, uma beleza!

Inclusive o ex-primeiro-ministro tcheco Mirek To-polanek; nu e com uma ere-ção. Mirek assumiu, masdisse que a foto foi manipu-lada, coisa de uns 20 centí-metros...

PS: Que tal uma vaqui-nha pro Lula pular cordana Tailândia? Eu dou a cor-da...

[email protected]

WALTERNAVARRO

Resumindo,Kung Fu era “OCara” da minha

infância. Quesabedorias

aprendi com elee apliquei na

vida? Nenhuma

Kung Fu erauma série de TV

de muitosucesso, nosanos 70, do

século passado,com o ator

David Carradine

Aí vem ochato do JoséSaramago echamaBerlusconi de“coisa”, “vírus” e“delinquente”.Pura inveja! Jáviram a mulherdo Saramago?

¬ DOUGLAS RESENDE

ENVIADO ESPECIAL

¬ SÃO PAULO. “Há um senti-mento de déficit de repre-sentação do Brasil.” Com es-sa frase, dita na apresenta-ção dos resultados do FIC-TV, ontem, em São Paulo, osecretário-executivo doMinC, Alfredo Manevy, quisse referir à concentração doconteúdo da televisão nasmãos de poucas empresasprivadas. Levantar esse te-ma implica, no entanto, to-car também em questõesfundamentais da comunica-ção social no Brasil, como afalta de regulamentação doconteúdo da televisão aber-ta e a falta de uma TV públi-ca.

Diante de tais questões,políticas do MinC como oFICTV acabam sendo estra-tégias alternativas de con-tornar esses problemas cen-trais, acredita Manevy.

“Nossa legislação é daépoca do vídeo-tape”, disseManevy, em entrevista aoMagazine. “O Brasil é umdos poucos países do mun-do onde parlamentares po-dem ter concessão de canalde TV.” Isso provoca, segun-do o secretário-executivo,conflitos econômicos parti-culares, onde deveria haversomente interesse público.O resultado é o emperra-mento do Projeto de Lei nº29, que cria novas regras pa-ra o setor.

O projeto se arrasta háanos pelo Congresso, entra-vado por um forte lobby, co-mo disse o secretário do au-diovisual, Sílvio Da-Rin. “Oslobbies são fortíssimos, so-bretudo depois do governoSarney, com a enorme quan-tidade de canais concedidospara parlamentares. É gran-de a parcela da bancada doSenado que detém canaisde rádio e televisão. Por issoexiste uma enorme dificul-dade de se regulamentar acomunicação para que seabra um percentual maiorde conteúdo brasileiro.”

TV PÚBLICA. Outra ponta do

debate sobre televisão noBrasil é a criação de um ca-nal público que tenha quali-dade e legitimidade da po-pulação. A fundação, em2007, da TV Brasil seria, se-gundo o governo federal,uma tentativa de preenchera lacuna na comunicação so-cial do país. O problema éque isso está longe de acon-tecer. “TVs demoram muitotempo para serem constituí-das. Assim foi com a TV pri-vada”, justificou Manevy.

Berenice Mendes, geren-te de projetos especiais daTV Brasil, dá sua versão: “Es-tamos em processo de im-plantação. Mas ao mesmotempo que é nova, a TV jávem com a estrutura da Ra-diobrás.”

Os editais de fomento di-recionados a produtores in-dependentes, como o FIC-TV, estão, segundo Bereni-ce, alinhados com o projetoda TV Brasil e assinalam oinício da vida da emissora.De acordo com ela, o canaltem a função de promoveruma articulação entre os di-ferentes níveis da produção,por exemplo, incluindo osprodutores independentesna programação da TV aber-ta comercial. “O projeto daTV Brasil é muito claro: elanasceu com a missão de seruma TV pública para aten-der ao artigo 223 da Consti-tuição, que prevê a comple-mentaridade dos sistemas –o comercial, o estatal e o pú-blico. Temos o projeto deser uma TV de gestão de con-teúdo, fazendo exatamenteo que o FICTV está fazen-do”, disse ela.

Dentro dessa movimenta-ção entre os diferentes tiposde produção, ela cita o casode roteiristas experientesque já passaram inclusivepela Globo e que aplicaramprojetos para a seleção doFICTV. “Ao mesmo tempoem que barreiras estão sen-do quebradas para os rotei-ristas independentes, os pró-prios roteiristas da Globovieram buscar espaço paranovos tipos de produções”,

De gafanhotos no armário e ereções tchecas

“Nossa legislaçãoainda é da épocado vídeo-tape”

Alfredo Manevy e Mário Borgueth, durante a divulgação do edital

HEITOR FILOSI/DIVULGAÇÃO

CONTINUAÇÃO DA CAPA

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FERNANDO FIUZA