Outubro linguagens mat

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SIMULADO DO MÊS DE OUTUBRO 3ª Série do Ensino Médio Nome do aluno(a) Turma 09/out./10 Data TEXTO I O Outro Marido Era conferente da Alfândega – mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem. Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de Dona Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que Dona Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato, objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado. Ao aparecerem nele as primeiras dores, Dona Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a Dona Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral com certo orgulho de estar assim tão afetado. – Quando você ficar bom... – Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida. Para Dona Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma de Padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no hospital Gaffré e Guinle. – Você não sentirá falta de nada – assegurou-lhe Santos. – Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro. Hospital não é prisão. – Vou visitar você todo domingo, quer? – É melhor não ir. Eu descanso, você descansa, cada qual no seu canto. Ela também achou melhor, e nunca foi lá. Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora. – Pelo rádio – explicou Santos. Um dia, ela se sentiu tão nova, apesar do tempo e das separações fundamentais, que imaginou uma alteração: por que ele não ficava até o dia seguinte, só essa vez? – É tarde – respondeu Santos. E ela não entendeu se ele se referia à hora ou a toda a vida passada sem compreensão. É certo que vagamente o compreendia agora, e recebia dele mais que a mesada: uma hora de companhia por mês. Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. Dona Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço. Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva? – Sou eu a viúva – disse Dona Laurinha, espantada. O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, Dona Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na Ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado. E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível. – Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é esta – disse Dona Laurinha, despedindo- se. (Carlos Drummond de Andrade) 01. “Era conferente da Alfândega – mas isso não tem importância.” (linha 1) O narrador caracteriza, no trecho acima transcrito, o personagem, para, logo em seguida, dizer que tal

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SIMULADO DO MÊS DE OUTUBRO – 3ª Série do Ensino Médio

Nome do aluno(a) Turma

09/out./10

Data

TEXTO I

O Outro Marido

Era conferente da Alfândega – mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem. Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de Dona Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que Dona Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato, objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado. Ao aparecerem nele as primeiras dores, Dona Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a Dona Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral com certo orgulho de estar assim tão afetado. – Quando você ficar bom... – Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida. Para Dona Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma de Padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no hospital Gaffré e Guinle. – Você não sentirá falta de nada – assegurou-lhe Santos. – Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro. Hospital não é prisão. – Vou visitar você todo domingo, quer?

– É melhor não ir. Eu descanso, você descansa, cada qual no seu canto. Ela também achou melhor, e nunca foi lá. Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora. – Pelo rádio – explicou Santos. Um dia, ela se sentiu tão nova, apesar do tempo e das separações fundamentais, que imaginou uma alteração: por que ele não ficava até o dia seguinte, só essa vez? – É tarde – respondeu Santos. E ela não entendeu se ele se referia à hora ou a toda a vida passada sem compreensão. É certo que vagamente o compreendia agora, e recebia dele mais que a mesada: uma hora de companhia por mês. Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. Dona Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço. Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva? – Sou eu a viúva – disse Dona Laurinha, espantada. O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, Dona Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na Ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado. E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível. – Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é esta – disse Dona Laurinha, despedindo- se.

(Carlos Drummond de Andrade) 01. “Era conferente da Alfândega – mas isso não tem

importância.” (linha 1) O narrador caracteriza, no trecho acima transcrito, o personagem, para, logo em seguida, dizer que tal

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classificação é irrelevante. Marque a alternativa que explica a razão dessa aparente contradição.

A) Não é importante mencionar o cargo que o personagem ocupava, pois a história envolve o ser humano e seus problemas mais profundos.

B) O texto trata de um indivíduo cujos problemas – tanto de saúde quanto familiares – não têm importância, já que era conferente da Alfândega.

C) O cargo que o personagem ocupava não era relevante para a história, pois não se tratava de uma posição de destaque na sociedade.

D) Não tem importância o personagem ser conferente da Alfândega porque a história é sobre a amante.

E) O autor propõe uma ironia: ser conferente da Alfândega e ter duas famílias.

02. No trecho, “Por falta de filhos, os dois viveram

demasiado perto, sem derivativo”, o termo sublinhado pode ser classificado morfologicamente como:

A) substantivo B) adjetivo C) advérbio D) verbo E) conjunção

03. “... na mesma prateleira de armário.” Quanto à

classificação e à concordância só não corresponde ao termo destacado o que se encontra na alternativa:

A) Elaborou-se o mesmo exercício. B) Os meninos não sabiam mesmo. C) Tudo depende dele mesmo. D) Aquele homem mesmo pedirá clemência. E) Ela mesma contou o ocorrido. 04. Coloque V ou F nas afirmativas abaixo, mediante as

análises efetuadas e em seguida marque a alternativa que corresponde ao preenchimento dos parênteses.

( ) Em: “Somos todos alguma coisa fora de nós; ...”

Houve silepse de pessoa, tendo em vista a inclusão da pessoa que fala, e ainda, porque ocorre discordância entre a pessoa verbal destacada e o sujeito gramatical expresso.

( ) “... ela não entendeu se ele se referia à hora ou a toda a vida...” Também deveria ter ocorrido crase no ‘a’ que antecede o vocábulo ‘toda’.

( ) “Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ...” Há erro em relação ao uso do pronome ‘lhe’, deveria, pois, ter sido substituído por ‘a’.

( ) “Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, ...” A regência não está dentro dos padrões da língua culta, pois deveria ter sido redigido: “de que Santos falecera...”

( ) “Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido.” Se a palavra dúvida viesse no plural o verbo se manteria na terceira pessoa do singular.

A) F, F, F, V, V B) V, V, V, F, F C) V, V, F, F, F D) V, F, F, F, V E) F, F, V, V, V

TEXTO II A Terra tem uma idade aproximada de 4,5 bilhões de anos. Nossa espécie, o Homo sapiens, apareceu em torno de 200 mil anos atrás, na África. Se concentrássemos 4,5 bilhões de anos em uma hora, nosso aparecimento teria ocorrido há menos de dois décimos de segundo. Somos a presença mais recente neste planeta. Evidências fósseis e genéticas indicam que grandes migrações da África em direção à Eurásia e à Oceania ocorriam já há 70 mil anos. A fala parece ter surgido há pelo menos 50 mil. Há apenas 10 mil nós nos organizamos em sociedades agrárias, capazes de se sustentarem com o plantio e colheita regular de espécies de vegetais domesticados. Certamente, quando essas sociedades começaram a se organizar, alguns animais também foram domesticados. Antes dessas sociedades agrárias, bandos de homens e mulheres corriam pelas savanas e planícies eurasiáticas à procura de alimentos e de abrigo. Os perigos eram muitos, de animais predadores e grupos inimigos a fenômenos naturais violentos como misteriosos vulcões e terremotos. Para sobreviver, nunca se podia baixar a guarda. Desde cedo, ficou claro aos nossos antepassados que a natureza tinha seus próprios ritmos, alguns regulares e outros irregulares. A linguagem nasceu tanto para facilitar a sobrevivência dos grupos quanto para imitar os sons ouvidos pelo mundo, de cachoeiras e trovões aos pássaros e aos temidos tigres. Se a natureza cantava, os homens queriam cantar também. Recentemente foram descobertos os instrumentos musicais mais antigos, flautas feitas de ossos de abutres e mamutes, datando de 35 e 40 mil anos atrás. Os objetos foram encontrados em uma região da Alemanha, provando que não só humanos já haviam saído da África, como também haviam desenvolvido habilidades musicais e artesanais. Se o vento assobiava ao passar por frestas e galhos, se gotas caíam ritmicamente das folhas, os homens procuravam imitar esses sons, criando os instrumentos capazes de fazê-lo. Pinturas nas cavernas da Europa e da África, algumas datando de mais de 20 mil anos, mostram uma enorme variedade de animais e também de cenas de caçadas e de rituais. Provavelmente grupos se reuniam nas cavernas para comer, dormir e celebrar uma boa caça. As pinturas poderiam ser tanto ornamentos quanto desenhos ritualísticos que faziam parte de cerimônias religiosas. Certamente o som das flautas e dos tambores acompanhava os rituais, talvez até na tentativa de imitar os grunhidos dos animais e os sons do ambiente natural onde viviam. A música e a pintura não eram as únicas expressões artísticas dessas sociedades. A escultura também. O impulso criativo parece ser tão antigo quanto nossa espécie. Do pouco que conhecemos a respeito dos nossos ancestrais, identificamos neles bastante do que somos hoje. A diferença é que eles viviam em comunhão com o mundo − e não em guerra com ele.

(Marcelo Gleiser. Folha de S. Paulo, Mais!, 23 de agosto de

2009, com adaptações) 05. A afirmativa correta, de acordo com o texto, é: A) As sociedades agrárias foram, desde o início da história

da humanidade, organizadas seguindo os próprios ritmos melodiosos da natureza.

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B) A duração das diversas fases de evolução da humanidade comprova a pouca importância da espécie humana diante dos elementos naturais.

C) O instinto artístico de nossa espécie data de tempos ancestrais, quando os homens procuravam reproduzir o que encontravam na natureza.

D) São pouquíssimos os dados mais remotos acerca da evolução da humanidade, para aventar hipóteses sobre a origem do instinto artístico no homem.

E) A natureza, desde o início um ambiente de perigos para o homem, sempre se rebelou contra ele, com a ocorrência de catástrofes tais como os terremotos.

06. É correto perceber no texto que o autor A) demonstra a pobreza do impulso criativo no homem, em

razão da impossibilidade de reprodução fiel dos sons da natureza.

B) atribui à descoberta de antigos instrumentos musicais a certeza sobre a formação das sociedades primitivas.

C) contesta os dados científicos que consideram o continente africano como local de origem da espécie humana.

D) deixa implícita uma crítica contra o modo de vida atual, marcado pelo desrespeito ao meio ambiente.

E) reconhece a dificuldade que os homens sempre tiveram de dominar as forças incontroláveis da natureza.

07. A referência às pinturas nas cavernas da Europa e da

África A) demonstra os obstáculos encontrados pelos cientistas

para determinar como se organizavam as sociedades primitivas.

B) indica que os homens primitivos já haviam se organizado em sociedades, com seus rituais religiosos e de confraternização.

C) levanta hipóteses, não esclarecidas pela ciência, a respeito da organização social de povos antiquíssimos.

D) comprova que o instinto artístico demorou muito a se formar na espécie humana, sujeita à própria força da natureza e de animais ferozes.

E) aponta com exatidão a origem de certos hábitos primitivos, como a tentativa de fazer música com instrumentos improvisados.

08. “Evidências fósseis e genéticas indicam que grandes

migrações da África em direção à Eurásia e à Oceania ocorriam já há 70 mil anos.”

I- Se o termo “genéticas” viesse no singular a

expressão ‘evidências’ poderia vir no singular. II- Se o termo ‘fósseis’ viesse no singular a

expressão ‘evidências’não poderia vir no singular. III- Caso o termo ‘fósseis’ viesse no singular seria

permitida a concordância no singular. Dos itens acima está (ão) correto (os): A) I, II e III B) I e II C) Apenas II D) II e III E) Apenas III.

09. “... misteriosos vulcões e terremotos.” Assim como o termo destacado também está correta a concordância nominal em:

A) Água é boa para rejuvenescer. B) Temos bastante razões para lamentar. C) A situação do país é meio incerta. D) Seguem inclusos na pasta a carta e a procuração. E) Os cheques estão anexo aos documentos. 10. “...identificamos neles bastante do que somos hoje”.

Coloque V ou F. ( ) O termo destacado, quanto à concordância está

incorreto pois deveria ter recebido a flexão de número para concordar com o pronome eles.

( ) O vocábulo destacado poderia ter sido substituído pelo adjetivo muito.

( ) Se substituíssemos o termo destacado por muito o vocábulo se manteria invariável.

( ) A concordância do termo destacado está inteiramente conforme os padrões da língua, pois, trata-se de um advérbio.

A alternativa que preenche corretamente as lacunas é: A) F, F, V, V B) F, F, F, F C) F, V, V, F D) V, V, F, F E) F, V, V, V

11. Assinale a frase em que há erro de regência verbal: A) A notícia carece de fundamento; B) O chefe procedeu ao levantamento das necessidades

da seção; C) Os médicos assistiram o simpósio e acharam-no muito

interessante; D) É necessário que todos obedeçam às diretrizes

estabelecidas; E) Daqui posso ver-lhe o passo oblíquo e trôpego.

12. De acordo com a norma culta, a frase em que se teve

o cuidado de obedecer à regência é: A) O Colégio São Lucas, sito a Praça João de Deus Filho,

encerrou suas atividades; B) O preço fixado tornou-se compatível de minhas posses; C) As regras do jogo não são passíveis por mudanças; D) Sua decisão implica uma mudança radical; E) Prefiro o cinema mais do que o teatro. O TEXTO III está anexado no final deste caderno de questões. 13. (UFPI/2008) Com base nas idéias desenvolvidas nos

parágrafos do texto, assinale a opção incorreta: A) O primeiro parágrafo principia com uma citação

direta, que representa a oposição do Brasil e dos países emergentes, em serem considerados responsáveis pelo travamento das negociações a respeito do comércio internacional nos encontros diplomáticos destinados a regular, de modo mais equilibrado, o cenário econômico global.

B) O segundo e o terceiro parágrafos abordam, respectivamente, a veracidade e o impacto do comentário do chanceler brasileiro a respeito das

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acusações primeiro-mundistas contra o Brasil e outros países emergentes e a identificação histórica da primeira acusação pública de autoridades norte-americanas contra o Brasil, como o único embargador de negociações entre ricos e emergentes no que concerne ao comércio internacional.

C) O quarto parágrafo se inicia com uma avaliação positiva da repercussão da declaração do ministro brasileiro, menciona os pontos centrais de desacordo entre os países litigantes (os subsídios agrícolas dos governos norte-americano e europeu a constituir uma forma de protecionismo), assinala a possibilidade de recrudescimento de práticas desiguais em relação aos emergentes, registra a posição do Brasil a respeito do agronegócio internacional e prognostica as cotações dos produtos alimentícios.

D) O quinto, o sexto e sétimo parágrafos situam, respectivamente, o interesse do Brasil em reduzir alíquotas de importação de produtos industriais (desde que haja contrapartida na área agropecuária); a dificuldade de concertação de uma decisão entre o Brasil e os demais membros do Mercosul a respeito da flexibilização comercial na área industrial e a maior resistência argentina respeitante ao comércio industrial; o acordo em delineamento passível de apoio protecionista, na área agrícola, de emergentes de grande porte, como Índia, Indonésia e China.

E) O penúltimo e o último parágrafos aludem, respectivamente, às divergências entre o Brasil e os países asiáticos referidos no texto, no que concerne à área industrial e à possibilidade de obstruções por países sem tanto prestígio no cenário internacional, como Venezuela e Bolívia, e às remotas possibilidades de êxito nas negociações, as quais ainda terão de passar por sessões mais amplas, com a participação de um maior número de membros da OMC, muito embora os países mais relevantes participem da reunião de Genebra .

14.(UFPI/2008) O grau de comprometimento ou certeza do

usuário da língua a respeito do que declara pode ser indicado de várias formas: por meio de verbos modais, do tempo e modo verbais, da entoação ou mesmo de verbos indicadores de opinião (crer, achar, etc). Assinale, dentre as alternativas abaixo, a única que não apresenta a explicação correta a respeito da certeza ou do comprometimento do redator com relação ao que declara:

A) O uso da expressão segundo alguns (linha 08) indica

uma fonte inteiramente ignorada ou absolutamente não identificável. Com esse recurso, ele se exime de uma possível crítica de parcialidade na medida em que não analisa o problema de modo unilateral e não toma nenhum partido.

B) Os usos do verbo dever (linhas 18 e 26) codificam a noção de probabilidade, ou seja, o redator do texto tem grande expectativa de que a declaração do chanceler brasileiro não debilite a posição do Brasil em Genebra e de que os bens alimentícios continuem em alta.

C) A forma verbal devem (linha 21) abriga a noção semântica de obrigação, de injunção. Nesse sentido, o redator do texto entende que os referidos primeiro-mundistas, obrigatoriamente, precisam ceder para que se firmem novos acordos comerciais.

D) O uso do verbo pode (linha 38) carreia o traço semântico de eventualidade, mas, ao mesmo tempo, subentende o de capacidade. Por outras palavras, o

analista entende que os países citados são capazes de interferir nas negociações multilaterais e, eventualmente, vão fazê-lo.

E) O verbo parecer (linha 40) hospeda as noções de inferência e probabilidade. Noutros termos, seu uso representa uma interpretação e um palpite sobre os desdobramentos das negociações travadas em Genebra.

15. Observe as passagens do Texto III quanto à substituição do

termo em destaque por um pronome:

I- “O Brasil não aceitará a responsabilidade ...” (O Brasil não aceita-lhe-á)

II- “... em culpar os emergentes...” (... em culpar-lhes) III- “... listarem um grande número de produtos...”

(...listarem-los) IV- “Esses países também têm interesses diferentes...”

(Esses países também têm-lhes...) � Constata-se, quanto aos itens acima, que:

a) Só I é correto b) I e III são corretos c) Só IV é correto d) Todos são corretos e) Todos são errados 16. No primeiro parágrafo do Texto III (de abertura),

encontramos o seguinte número de pronomes: A. 02 B. 03 C. 04 D. 05 E. 06

17. Assinale a alternativa correta: A. “... pela demora em que se chegar a um acordo.” (o

pronome “se” é um pronome apassivador) B. “Muito bem, exclua-se o nome de Goebbels”. (o

pronome “se” é um pronome apassivador) C. “Essa versão, repetida muitas vezes, acabou sendo

aceita e citada em muitos artigos” (nesta passagem, temos três pronomes indefinidos).

D. “Se o encontro for um sucesso, ainda restará...” (a palavra “se” é um pronome pessoal oblíquo átono).

E. ... porque só os principais pesos pesados...” (“porque” e “os” são pronomes).

18. Sobre o Texto III a. No 2º parágrafo, a palavra “porque” é um pronome

relativo. b. No 2º parágrafo, a palavra “certo” trata-se de um

pronome indefinido. c. No inicio do quarto parágrafo, a palavra “algumas” é

pronome indefinido de mesmo valor semântico do que se encontra nesta frase: Político “algum” compra o meu voto.

d. Na passagem “o momento é propicio para essa redução, porque os preços...”, a palavra essa está empregada no texto de forma errada quanto à idéia anterior (ver o quarto parágrafo); se trocássemos “essa” pela palavra “tal”, esta deixaria de ser um pronome.

� Quanto aos itens acima, constata-se que...

A. Só I é correto B. Só II é correto C. Só IV é errado D. Só II é errado E. Todos são errados

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19. (Cefet-MG) Identifique a alternativa em que o emprego do pronome fere a norma culta:

A. O livro? ... Deram-mo para que o devolvesse à Biblioteca.

B. Para mim, resolver este exercício é fácil. C. Não se preocupe, querida, eu vou consigo ao aeroporto. D. Remetemos o abaixo-assinado a Sua Excelência, o

governador. E. Ela ficou-me observando enquanto eu lia sua mão.

20. (Puc – DF) Assinale a alternativa em que o pronome pessoal está empregado corretamente:

A. Este é um problema para mim resolver. B. Entre eu e tu não há mais discussão. C. A questão deve ser resolvida por eu e você. D. É um suplicio para mim viajar de avião. E. Quando voltei a si não sabia onde me encontrava.

21. (CESGRANRIO – RJ) Assinale a opção em que houve erro, ao se substituir a expressão grifada pelo pronome oblíquo.

A. Estimam seu torrão = estimam-no. B. Fazer conhecidos seus costumes = fazê-los

conhecidos. C. Viu os partidos de cana = viu-os. D. Sorver o ar ácido = sorver-lhe. E. O homem tirava tudo da terra = o homem tirava-lhe

tudo.

22. (UFPA) Apenas uma das alternativas abaixo está correta. Assinale-a:

A. Sabeis Vossas Excelências das vossas

responsabilidades? B. Sabem Vossas Excelências das suas

responsabilidades? C. Sabeis Vossas Excelências das suas

responsabilidades? D. Sabeis Vossas Excelências das vossas

responsabilidades? E. Sabem Vossas Excelências das vossas

responsabilidades?

23. (GDF-SEA-IDR) Fala com a gerência. Aposto que eles irão conseguir um lugar para *. Aliás, * mesmos aconteceu coisa idêntica. A. ti - com nós. B. ti - conosco. C. si – com nós D. si – conosco. E. você – conosco.

24. (CESGRANRIO – RJ) Ao comparar os diversos rios do mundo com a Amazonas, defendia com azedume e paixão a pre-eminência * sobre cada um *.

A. desse – daquele. B. daquele – destes. C. deste – daqueles. D. deste – desse. E. deste – desses.

25. (FUVEST – SP) Destaque a frase em que o pronome relativo está empregado corretamente:

A. É um cidadão em cuja honestidade se pode confiar. B. Feliz o pai cujos os filhos são ajuizados. C. Comprou uma casa maravilhosa cuja casa lhe custou

uma fortuna.

D. Preciso de um pincel delicado, sem o cujo não poderei terminar o meu quadro.

E. Os jovens, cujos pais conversei com eles, prometeram mudar de atitude.

LITERATURA – Prof. Kássio

26. Leia o fragmento do texto e em seguida analise as proposições:

1. Voltar ao desolado abrigo 2. da terra 3. chã. 4. Voltar aos limítrofes 5. da palavra (larva fulminante 6. e alarde) que assiste 7. da despensa 8. ao rapto da existência. 9. Voltar ao solo atávico 10. onde os loucos 11. riem-se 12. à sombra da neblina.

Depreende-se do fragmento acima de Salgado Maranhão, exceto: a) É uma metáfora da palavra poética e terra chã

representa o terreno que o poeta tenta conquistar. b) Há uma busca incessante pela palavra para a

construção da poética c) “... que assiste / da despensa” (linhas 6 e 7)

refere-se ao vocábulo palavra que o poeta busca conquistar, mas que se encontra escondida.

d) O poeta na verdade expressa que a linguagem já foi dominada e que o fato da palavra estar na despensa significa o cuidado que ele teve em armazená-la como uma espécie de munição para sua poesia.

e) A expressividade do texto demonstra que o poeta está em busca da linguagem (palavra) e que a terra chã é ao mesmo tempo abrigo e desolação, pois ao chegar até ela não encontra palavra facilmente por ela estar escondida.

Para responder às questões 02 e 03 tome por base a leitura do fragmento do poema “Sol Sanguíneo” de Salgado Maranhão:

1. Do cais rasurado de esperas

2. velam noites a terçar

3. atabaques.

4. Minha terra é minha pele.

5. vieram o sol –

6. e o azeviche

7. conjugado à carne;

8. e vieram moendas de açúcar

9. e súplica;

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10. e vieram demandas de açoite

11. e séculos

12. a desatar fonemas

13. à fervura.

27. Pode-se concluir da leitura do fragmento que: a) Trata-se de poesia que remete às questões

bucólicas de um tempo marcado pela natureza figurando como cenário de uma vida simples e pastoril.

b) Remete à memória ancestral do homem (negro) e “... cais rasurado de esperas” (linha 1) remete à terra (grande mãe África) violada.

c) A idéia da terra no poema é expressa com um forte tom de saudosismo – marca característica da poesia modernista.

d) O poeta revela aspectos da vida européia, marcada pelas grandes navegações que marcaram as grandes conquista de seu povo.

e) O fragmento nos remete ao tempo da chegada do europeu que irá transformar a terra num campo de grande prosperidade.

28. Todas as alternativas sobre o fragmento estão

corretas, exceto: a) O eu-lírico enunciador assume sua

especificidade étnica e cultural b) “... minha terra é minha pele” (linha 4) traz a

imagem da ancestralidade do homem negro, assumida pelo enunciador do texto.

c) O negro no poema é tratado (pelo branco) como um corpo vazio de cultura e espírito.

d) O eu-lírico revela no poema os motivos da vinda do negro para o Brasil.

e) Há um discurso social em defesa do homem ancestral (negro).

29. “... e vieram moendas de açúcar e súplica e vieram demandas de açoite e séculos...” linhas 8, 9, 10 e 11 depreende-se que: a) Retrata a contribuição do negro à economia

brasileira e as moendas são a metáfora de um tempo marcado pelo cultivo e exploração da cana no nordeste brasileiro.

b) Refere-se à forma como o negro era tratado na época da extração do ouro no Brasil colonial.

c) demandas de açoite e séculos (linhas 10 e 11) reforça a idéia da escravidão e moendas de açúcar e súplica (linhas 8 e 9) representa a condição do sertanejo frente às secas que assolavam suas plantações.

d) demandas de açoites e séculos (linhas 10 e 11) reforça a idéia de que a escravidão esteve restrita aos séculos da economia açucareira como sugerem moendas de açúcar (linha 8).

e) O tema principal do texto é a exposição da vida dura do homem sertanejo em busca de sua sobrevivência em outros campos.

30. Use V, para verdadeiro e, F, para falso, conforme

as afirmações sobre o livro Sol Sanguíneo, de Salgado Maranhão.

( ) A marca permanente no livro é o trabalho do poeta sobre o seu texto que resulta de uma esmerada reflexão sobre a própria obra de arte poética.

( ) O poeta nos leva a crer que a fragilidade e a efemeridade da existência humana podem ser compensadas através da perenidade e imanência da palavra poética.

( ) A poesia do livro é construída sobre a base de uma transcendental contemplação da condição humana.

( ) Sol Sanguíneo é um livro que traz a marca de um lirismo contido, mas marcado pela simplicidade da linguagem sem, contudo, explorar o signo linguístico em suas múltiplas possibilidades. A seqüência correta é: a) VVVV b) FVVF c) VFFV d) VVVF e) VVFF

31. Sobre a poesia de Sol Sanguíneo analise

atentamente os itens propostos: I. Existem dois traços básicos da cultura

clássica greco-romana: o traço apolíneo (contemplação) e o dionisíaco (êxtase);

II. O traço dionisíaco prevalece em relação ao traço apolíneo, sendo o primeiro a principal marca da poesia de Salgado Maranhão em Sol Sanguíneo;

III. Sol Sanguíneo é um dos maiores livros de Salgado Maranhão. É nele que poeta explora as múltiplas possibilidades da linguagem através do exercício poético.

Pode-se concluir que está(ão) correto(s): a) I e II apenas b) I e III apenas c) II e III apenas d) I, II e III e) III apenas

32. Use V, para verdadeiro, e F, para falso, conforme as afirmações sobre o poeta Salgado Maranhão.

( ) o poeta cultiva relacionamento íntimo com elementos da filosofia oriental. ( ) Oscila entre as vertentes dionisíaca (êxtase) e a tradição apolínea (contemplação) da arte, mas o predomínio é da corrente apolínea, da disciplina estética.

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( ) Sol Sanguíneo traz a marca do exercício poético em busca da expressão da linguagem em múltiplas possibilidades ( ) O livro traz marcas da infância, sem, contudo, revelar aspectos da terra. A seqüência correta é:

a) VFVV b) FVVF c) VVVV d) VFVF e) VVVF

Leia o fragmento para responde à questão 08 “... e se tenho as mãos

especializadas na confeitaria

das palavras,...”

33. A metáfora do fragmento pode ser entendida

como: a) Da construção literária, do texto poético b) Da mera distração com as palavras c) Da dificuldade na composição da poesia d) Da facilidade de escrever a poesia

34. Assinale apenas a incorreta sobre o livro Sol Sanguíneo e seu autor, Salgado Maranhão: a) Revela uma postura centrada diante do fazer

poético; b) Demonstra a influência da cultura e da

filosofia oriental; c) É marcadamente barroco pelo traço rebuscado

da linguagem; d) O autor traz para seus versos o estado de

equilíbrio; e) O livro é um exemplo de poesia cultista.

Autorretrato

passei a infância correndo atrás do sol, pés descalços pelos matagais por entre cascavéis e beija-flores. cedo aprendi o milagre das sementes: minha mãe abria a terra e eu semeava os milharais, os campos de arroz e as colheitas. – vim crescendo com a sarça hostil sob a memória de crânios sem nome. quanto à poesia, foi se alojando aos poucos nos latifúndios do coração, e se tenho as mãos

especializadas na confeitaria das palavras, vem da herança natural do ofício de criar e engravidar as plantas. 35. Só não encontramos no poema acima:

a) Revelações da infância passada no campo b) Aprendizado poético c) Que a poesia nasceu em parte da labuta na

semeadura e na colheita d) O ato de abrir e semear a terra pode ser

comparado ao ato da escritura literária e) A poesia nasceu de outras vivências,

excluindo-se a vida no campo.

ESPANHOL – Prof. Rinaldo

36. Señala correctamente. El imperativo nace del: a) presente del indicativo b) futuro c) futuro del subjuntivo d) presente del subjuntivo e) pretérito imperfecto del subjuntivo 37. Motorista, _____________ la encomienda a

tiempo (LLEVAR). En el imperativo afirmativo el verbo que completa la frase es:

a) lleva b) lleve c) lleves d) llevas e) llevad

38. Señala abajo la alternativa que contenga todas

las personas en que no se puede hacer la conjugación de los verbos en imperativo:

a) ella, ustedes, ellos b) usted, nosotros, tu, ustedes c) usted, tú, vosotros, yo d) yo, ellas, él, ellos, ella e) tú, el, ustedes

39. El verbo llamar está correctamente conjugado en

imperativo afirmativo en la alternativa: a) llames, llame, llamemos, llaméis, llamen b) llamas, llama, llamamos, llamáis, llaman c) llama, llame, llamemos, llamad, llamen d) llama, llama, llamemos, llamed, llamen

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40. En la frase: “No dejar de viajar”. El verbo

subrayado puesto en segunda persona del singular queda como en la alternativa:

a) dejas b) deje c) deja d) dejes e) dejes

41. (Mackenzie) Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna da frase adiante. Las bebidas están en la cesta: .......... las que queráis. a) tomad b) toméis c) toma d) tomaos e) tómense TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES – (UFPB)

Pedrito era muy mal estudiante. Estaba siempre jugando y estudiaba poquísimo. Cuando llegó el momento de examinarse Pedrito no contestó nada. Naturalmente, no pasó el examen y tuvo que repetir el curso.

Al año siguiente Pedrito se examinó de nuevo y tampoco contestó a las preguntas del profesor. Cuando llegó a su casa, su papá, el Sr. García, se enojó mucho al conocer el resultado del examen y le dijo que lo iba a castigar.

– Yo creo que ha habido mala intención, papá, dijo el chico.

– ¿Por qué dices eso? – Me ha examinado el mismo profesor del

año pasado y me ha preguntado otra vez lo mismo y él ya sabía que yo eso no lo sé. (RUIZ, Luis López. "Historietas y Pasatiempos", Nivel I. Edelsa, Madrid, 1998). 42. De acuerdo con el texto,

a) el señor García es un pariente lejano de Pedrito. b) el estudiante tiene varios hermanos. c) la madre del chico está preocupada con él. d) Pedrito es hijo del señor García. e) el pequeño no tiene padre.

43. En la historia, Pedrito:

a) suspendió dos años seguidos. b) aprobó el curso.

c) tenía un profesor mal intencionado d) reconoció que era un mal estudiante. e) no pasó un examen muy difícil.

Comprensión de texto

TANGO / BARRIO

Los barrios más típicos de Buenos Aires suscitan en el viajero que los visita por primera vez una impresión muy característica: remiten a ciudades visitadas, a centros turísticos conocidos, como si se tratara de un extraño dejá vu de corte urbano o geográfico.

No deja de tener razón el visitante: algunos barrios porteños (Palermo Chico, por ejemplo) se parecen a París, la Avenida de Mayo parece una réplica a escala reducida de Madrid.

Pero, curiosamente, este perfil no va en desmedro de la inequívoca singularidad de Buenos Aires como ciudad; acaso esta mixtura sea su rasgo más relevante, su atractivo más acuñado. Y, también, advertir, esta característica es una de las maneras de llegar al corazón de su música… el tango.

(Texto extraído del examen de selectividad de PUC-

PR.) 44. (PUC-PR) Según el texto, Buenos Aires:

a) es una ciudad muy parecida con París. b) es una Madrid en tamaño reducido. c) tiene barrios que hacen olvidar otras ciudades; d) es una ciudad sin un perfil definido. e) presenta, sin duda, significativa singularidad.

45. (PUC-PR) Por el texto queda claro que porteño es un adjetivo relativo:

a) a algunos barrios de Buenos Aires. b) al barrio de Palermo Chico. c) a un puerto de Argentina. d) a todo Buenos Aires. e) a toda Argentina.

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CIÊNCIAS MATEMÁTICASCIÊNCIAS MATEMÁTICASCIÊNCIAS MATEMÁTICASCIÊNCIAS MATEMÁTICAS

Prof. Márcio e Zé Barros 46464646.... O ponto Q é o simétrico do ponto P(x, y) em

relação ao eixo dos y. O ponto R é o simétrico do ponto Q em relação à reta y = 1. As coordenadas de R são: a) (x, 1 - y) b) (0, 1) c) (-x, 1 - y) d) (-x, 2 - y) e) (y, - x)

47474747.... A área do triângulo, cujos vértices são (1, 2), (3,

4) e (4, -1), é igual a: a) 6. b) 8. c) 9. d) 10. e) 12.

48484848.... Sejam A = (1, 2) e B = (3, 2) dois pontos do plano

cartesiano. Nesse plano, o segmento AC é obtido do segmento AB por uma rotação de 60°, no sentido anti-horário, em torno do ponto A. As coordenadas do ponto C são:

a) (2, 2 + Ë3). b) (1 + Ë3, 5/2). c) (2, 1 + Ë3). d) (2, 2 - Ë3). e) (1 + Ë3, 2 + Ë3).

44449999.... Seja m Æ |Rø* tal que a reta x - 3y - m = 0

determina, na circunferência (x - 1)£ + (y + 3)£ = 25, uma corda de comprimento 6. O valor de m é a) 10 + 4Ë10 b) 2 + Ë3 c) 5 - Ë2 d) 6 + Ë10 e) 3

55550000.... Considere o paralelogramo ABCD onde A=(0,0),

B=(-1,2) e C=(-3,-4). Os ângulos internos distintos e o vértice D deste paralelogramo são, respectivamente:

a) ™/4, 3™/4 e D = (-2,-5) b) ™/3, 2™/3 e D = (-1,-5) c) ™/3, 2™/3 e D = (-2,-6) d) ™/4, 3™/4 e D = (-2,-6) e) ™/3, 2™/3 e D = (-2,-5) 51515151.... Um segmento de reta de comprimento 8

movimenta-se no plano mantendo suas extremidades P e Q apoiadas nos eixos 0x e 0y, respectivamente. Entre os pontos do lugar geométrico descrito pelo ponto médio de PQ, o de maior ordenada possui abscissa: a) - 2. b) - 1. c) 0. d) 1. e) 2.

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52525252. . . . Supondo ™ = 3, então os pontos (x, y) do plano tais que x£ + y£ - 16 ´ 0, com x + y µ 4, definem uma região de área: a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10

53535353.... O valor de x para que os pontos (1,3), (-2,4), e

(x,0) do plano sejam colineares é: a) 8. b) 9. c) 11. d) 10. e) 5.

54545454.... Sabe-se que os pontos A = (0; 0), B = (1; 4) e C =

(3; 6) são vértices consecutivos do paralelogramo ABCD. Nessas condições, o comprimento da æî é a) Ë2 b) Ë3 c) 2Ë2 d) Ë5 e) 5

55555555.... Observe a figura.

Nessa figura, ABCD é um paralelogramo, as coordenadas do ponto C são (6,10) e os lados AB e AD estão contidos, respectivamente, nas retas de equações y = (x/2) + 14 e y = 4x - 2.

Nesse caso, as coordenadas do ponto B são a) (7, 35/2) b) (9, 37/2) c) (8,18) d) (10,19) 56565656.... Em um sistema de coordenadas polares, P = (3,

™/6) e Q = (12, 0) são dois vértices adjacentes de um quadrado. O valor numérico da área deste quadrado é

a) 81 b) 135 c) 153 d) 153 - 36Ë2 e) 153 - 36Ë3

57575757.... Dado um sistema de coordenadas cartesianas no

plano, considere os pontos A(2, 2), B(4, -1) e C(m, 0). Para que AC + CB seja mínimo, o valor de m deve ser: a) 7/3. b) 8/3. c) 10/3. d) 3,5. e) 11/3.

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58585858.... As intersecções de y = x, y = - x e y = 6 são vértices de um triângulo de área

a) 36. b) 24Ë2 . c) 24. d) 12Ë2 . e) 12.

59595959.... Duas retas perpendiculares se cortam no ponto

(2, 5) e são definidas pelas equações y = ax + 1 e y = bx + c. Com base nessas informações, é correto afirmar que o valor do coeficiente linear c é igual a: a) - 4 b) - 2 c) 4 d) 6

60606060.... Observe a figura a seguir: Para que, na figura apresentada, a área da região

sombreada seja o dobro da área da região não sombreada, a equação cartesiana da reta r deve ser: a) y = [(Ë3)/3] x b) y = [(Ë2)/2] x c) y = (1/2) x d) y = [(Ë3)/2] x e) y = (1/3) x

61616161.... Considere o retângulo ABCD a seguir. Os pontos

C e D têm coordenadas cartesianas respectivamente iguais a (9, 4) e (1, 4). O ponto E é um ponto no segmento CD tal que EC = (1/4)CD e AEB é um ângulo reto.

A reta que passa pelos pontos B e E tem equação na

forma y = ‘x + ’, onde: a) ‘ Æ [ - 2, - 1] e ’ < - 7. b) ‘ Æ [ - 4, - 2] e 0 < ’ < 1. c) ‘ Æ [ - 1, 0] e ’ < 9. d) ‘ Æ [ - 2, - 1] e ’ > 11. e) ‘ Æ [ - 3, - 2] e ’ > 10. 62626262.... Sabe-se que a reta r passa pelos pontos A = (-2,

0) e P = (0, 1) e que a reta s é paralela ao eixo das ordenadas e passa pelo ponto Q = (4, 2). Se B é o ponto em que a reta s intercepta o eixo das abscissas e C é o ponto de interseção das retas r e s, então o perímetro do triângulo ABC é:

a) 3 (3 + Ë5) b) 3 (5 + Ë3) c) 5 (3 + Ë5) d) 3 (3 Ë3) e) 5 ( 5 + Ë3)

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63636363.... A área do triângulo que tem lados sobre as retas de equações y = - 2 x + 9, x = 1 e y = 1 é

a) 6. b) 7. c) 8. d) 9. e) 10.

64646464.... Seja r uma reta que intersecta o eixo x no ponto A

e o eixo y no ponto B. Se P(2, 3) é o pé da altura do triângulo OAB, relativa à origem O, então, uma equação geral para a reta r é

a) 3 x + 2 y - 13 = 0. b) 2 x + 3 y - 13 = 0. c) 2 x + 3 y - 5 = 0. d) 6 x + 9 y - 13 = 0.

65656565.... Dadas as retas r: 5x - 12y = 42, s: 5x + 16y = 56 e

t: 5x + 20y = m, o valor de m para que as três retas sejam concorrentes num mesmo ponto é

a) 14. b) 28. c) 36. d) 48. e) 58.

66. (Enem 2007)66. (Enem 2007)66. (Enem 2007)66. (Enem 2007) A queima de cana aumenta a

concentração de dióxido de carbono e de material particulado na atmosfera, causa alteração do clima e contribui para o aumento de doenças respiratórias. A tabela adiante apresenta números relativos a pacientes internados em um hospital no período da queima da cana.

Escolhendo-se aleatoriamente um paciente internado nesse hospital por problemas respiratórios causados pelas queimadas, a probabilidade de que ele seja uma criança é igual a

a) 0,26, o que sugere a necessidade de implementação de medidas que reforcem a atenção ao idoso internado com problemas respiratórios.

b) 0,50, o que comprova ser de grau médio a gravidade dos problemas respiratórios que atingem a população nas regiões das queimadas.

c) 0,63, o que mostra que nenhum aspecto relativo à saúde infantil pode ser negligenciado.

d) 0,67, o que indica a necessidade de campanhas de conscientização que objetivem a eliminação das queimadas.

e) 0,75, o que sugere a necessidade de que, em áreas atingidas pelos efeitos das queimadas, o atendimento hospitalar no setor de pediatria seja reforçado.

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67. (Fatec 2006)67. (Fatec 2006)67. (Fatec 2006)67. (Fatec 2006) Suponha que, na região em que ocorreu a passagem do Furacão Katrina, somente ocorrem três grandes fenômenos destrutivos da natureza, dois a dois mutuamente exclusivos:

- os hidrometeorológicos (A), - os geofísicos (B) e - os biológicos (C). Se a probabilidade de ocorrer A é cinco vezes a de

ocorrer B, e esta corresponde a 50% da probabilidade de ocorrência de C, então a probabilidade de ocorrer

a) A é igual a duas vezes a de ocorrer C. b) C é igual à metade da de ocorrer B. c) B ou C é igual a 42,5%. d) A ou B é igual a 75%. e) A ou C é igual a 92,5%. 68. (Fei 99)68. (Fei 99)68. (Fei 99)68. (Fei 99) São escolhidas aleatoriamente três das

células brancas do tabuleiro representado na figura a seguir. Qual a probabilidade de as três posições escolhidas não estarem alinhadas? a) 6/7 b) 13/14 c) 25/28 d) 27/28 e) 11/65

69. (Fgv 2001)69. (Fgv 2001)69. (Fgv 2001)69. (Fgv 2001) Um lote com 20 peças contém 2

defeituosas. Sorteando-se 3 peças desse lote, sem reposição, a probabilidade de que todas sejam NÃO DEFEITUOSAS é: a) 68/95 b) 70/95 c) 72/95 d) 74/95 e) 76/95

77770. (Fuvest 2006)0. (Fuvest 2006)0. (Fuvest 2006)0. (Fuvest 2006) Um recenseamento revelou as

seguintes características sobre a idade e a escolaridade da população de uma cidade (FIGURA POLULAÇÃOFIGURA POLULAÇÃOFIGURA POLULAÇÃOFIGURA POLULAÇÃO). Se for sorteada, ao acaso, uma pessoa da cidade, a probabilidade de esta pessoa ter curso superior (completo ou incompleto) é a) 6,12% b) 7,27% c) 8,45% d) 9,57% e) 10,23%

71. (Mackenzie 96)71. (Mackenzie 96)71. (Mackenzie 96)71. (Mackenzie 96) Num grupo de 12 professores,

somente 5 são de matemática. Escolhidos ao acaso 3 professores do grupo, a probabilidade de no máximo um deles ser de matemática é: a) 3/11. b) 5/11. c) 7/11. d) 8/11. e) 9/11.

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72. (Mackenzie 2003)72. (Mackenzie 2003)72. (Mackenzie 2003)72. (Mackenzie 2003) Nove fichas, numeradas de 1 a 9, são embaralhadas de modo aleatório, permanecendo uma sobre a outra. Se uma pessoa apostou que, na disposição final, as fichas estariam com as de número par alternadas com as de número ímpar, ou vice-versa, a probabilidade de ela ganhar a aposta é: a) 1/126 b) 2/135 c) 1/140 d) 3/136 e) 1/154

73. (Pucmg 2004)73. (Pucmg 2004)73. (Pucmg 2004)73. (Pucmg 2004) As percentagens de filmes policiais

transmitidos pelos canais A, B e C de uma provedora de sinal de TV são, respectivamente, 35%, 40% e 50%. Se uma pessoa escolhe casualmente um desses canais para assistir a um filme, a probabilidade de que ela não assista a um filme policial é: a) 5/12 b) 6/12 c) 7/12 d) 8/12

74. (Pucpr 2005)74. (Pucpr 2005)74. (Pucpr 2005)74. (Pucpr 2005) Um piloto de corridas estima que

suas chances de ganhar em uma dada prova são de 80% se chover no dia da prova, e de 40% se não chover. O serviço de meteorologia prevê que a probabilidade de chover durante a prova é de 75%. Desse modo, a probabilidade de o piloto não vencer a prova é de: a) 30% b) 70% c) 60% d) 10% e) 20%

75. (Pucsp 99)75. (Pucsp 99)75. (Pucsp 99)75. (Pucsp 99) Um repórter pretende entrevistar

apenas 4 dos integrantes de um conjunto musical, composto por 7 rapazes e 5 garotas. A probabilidade de que o grupo selecionado para a entrevista tenha pelo menos um representante de cada sexo é a) 76/99 b) 26/33 c) 85/99 d) 29/33 e) 91/99

76. (Pucsp 2076. (Pucsp 2076. (Pucsp 2076. (Pucsp 2000)00)00)00) Considere uma família numerosa tal

que: - cada filho do sexo masculino tem um número de

irmãs igual ao dobro do número de irmãos; - cada filho do sexo feminino tem um número de irmãs

igual ao de irmãos acrescido de 2 unidades. Ao escolher-se ao acaso 2 filhos dessa família, a

probabilidade de eles serem de sexos opostos é a) 4/13 b) 20/39 c) 7/12 d) 11/13 e) 11/12

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77. (Pucsp 2003)77. (Pucsp 2003)77. (Pucsp 2003)77. (Pucsp 2003) Serão sorteados 4 prêmios iguais entre os 20 melhores alunos de um colégio, dentre os quais estão Tales e Euler. Se cada aluno pode receber apenas um prêmio, a probabilidade de que Tales ou Euler façam parte do grupo sorteado é a) 3/95 b) 1/19 c) 3/19 d) 7/19 e) 38/95

78. (Pucsp 2007)78. (Pucsp 2007)78. (Pucsp 2007)78. (Pucsp 2007) Sabendo que a equação x£ - k x + 5

x + 4 = 0, em que a constante k é um número inteiro, não admite raízes reais, considere todos os números inteiros de três algarismos distintos que podem ser formados com os possíveis valores de k. A probabilidade de escolher-se aleatoriamente um desses números e a soma de seus algarismos ser um número par é a) 8/35 b) 2/5 c) 3/7 d) 16/35 e) 18/35

79. (Uel 2006)79. (Uel 2006)79. (Uel 2006)79. (Uel 2006) No diagrama a seguir, o espaço

amostral S representa um grupo de amigos que farão uma viagem. O conjunto A indica a quantidade de pessoas que já foram a Maceió e o conjunto B, a quantidade de pessoas que já foram a Fortaleza.

A empresa de turismo que está organizando a viagem

fará o sorteio de uma passagem gratuita. Considerando que a pessoa sorteada já tenha ido para Fortaleza, assinale a alternativa que indica a probabilidade de que ela também já tenha ido para Maceió. a) 18,75% b) 30% c) 33,33% d) 50% e) 60%

80. (Ufmg 2008)80. (Ufmg 2008)80. (Ufmg 2008)80. (Ufmg 2008) Considere uma prova de Matemática

constituída de quatro questões de múltipla escolha, com quatro alternativas cada uma, das quais apenas uma é correta. Um candidato decide fazer essa prova escolhendo, aleatoriamente, uma alternativa em cada questão. Então, é correto afirmar que a probabilidade de esse candidato acertar, nessa prova, exatamente uma questão é: a) 27/64 b) 27/256 c) 9/64 d) 9/256

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81. (Ufpe 2005)81. (Ufpe 2005)81. (Ufpe 2005)81. (Ufpe 2005) O vírus X aparece nas variantes X� e X‚. Se um indivíduo tem esse vírus, a probabilidade de ser a variante X� é de 3/5. Se o indivíduo tem o vírus X�, a probabilidade de esse indivíduo sobreviver é de 2/3; mas, se o indivíduo tem o vírus X‚, a probabilidade de ele sobreviver é de 5/6. Nessas condições, qual a probabilidade de o indivíduo portador do vírus X sobreviver? a) 1/3 b) 7/15 c) 3/5 d) 2/3 e) 11/15

82. (Ufpr 2008)82. (Ufpr 2008)82. (Ufpr 2008)82. (Ufpr 2008) Um grupo de pessoas foi classificado

quanto ao peso e pressão arterial, conforme mostrado no quadro a seguir:

Com base nesses dados, considere as seguintes

afirmativas: 1. A probabilidade de uma pessoa escolhida ao acaso

nesse grupo ter pressão alta é de 0,20. 2. Se se verifica que uma pessoa escolhida ao acaso,

nesse grupo, tem excesso de peso, a probabilidade de ela ter também pressão alta é de 0,40.

3. Se se verifica que uma pessoa escolhida ao acaso, nesse grupo, tem pressão alta, a probabilidade de ela ter também peso normal é de 0,08.

4. A probabilidade de uma pessoa escolhida ao acaso nesse grupo ter pressão normal e peso deficiente é de 0,20.

Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 83. (Ufrrj 2001)83. (Ufrrj 2001)83. (Ufrrj 2001)83. (Ufrrj 2001) A tabela abaixo fornece o número de

estudantes matriculados por sexo e curso, no Colégio Técnico da UFRRJ no ano 2000.

Ao escolher um aluno, a probabilidade de o mesmo ser

do sexo feminino ou do Curso Técnico em Agropecuária é a) 33/109. b) 98/109. c) 101/109. d) 108/109. e) 120/109.

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84. (Ufrs 2006) 84. (Ufrs 2006) 84. (Ufrs 2006) 84. (Ufrs 2006) Considere o tabuleiro de 16 casas, com 8 casas brancas e 8 casas pretas, representado na figura abaixo.

Três peças serão dispostas ao acaso sobre o

tabuleiro, cada uma delas dentro de uma casa, ocupando, assim, três casas distintas.

A probabilidade de que as três peças venham a ocupar três casas da mesma cor é a) 1/10. b) 1/5. c) 1/4. d) 1/3. e) 1/2.

85. (Ufrs 2007)85. (Ufrs 2007)85. (Ufrs 2007)85. (Ufrs 2007) Uma caixa contém bolas azuis,

brancas e amarelas, indistinguíveis a não ser pela cor. Na caixa existem 20 bolas brancas e 18 bolas azuis. Retirando-se ao acaso uma bola da caixa, a probabilidade de ela ser amarela é 1/3. Então, o número de bolas amarelas é a) 18. b) 19. c) 20. d) 21. e) 22.

86. (Ufu86. (Ufu86. (Ufu86. (Ufu 2006) 2006) 2006) 2006) Numa classe com 50 alunos, 8 serão

escolhidos, aleatoriamente, para formar uma comissão eleitoral. A probabilidade de Lourenço, Paulo e Larissa, alunos da classe, fazerem parte desta comissão é igual a

a) 3/50. b) 1/175. c) 3/8. d) 1/350.

87. (Ufu87. (Ufu87. (Ufu87. (Ufu 2006) 2006) 2006) 2006) Em um vilarejo com 1000 habitantes,

52% dos habitantes são mulheres e 25% dos homens têm no máximo 20 anos. Escolhendo-se aleatoriamente dois habitantes da cidade, a probabilidade de que as duas pessoas escolhidas sejam homens, sendo um deles com no máximo 20 anos de idade e o outro com pelo menos 21 anos de idade, é igual a

a) 16/185 b) 27/625 c) 12/275 d) 12/2775

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88. (Unesp 2005)88. (Unesp 2005)88. (Unesp 2005)88. (Unesp 2005) O gerente de uma loja de roupas, antes de fazer nova encomenda de calças jeans femininas, verificou qual a quantidade de calças vendidas no mês anterior, para cada número (tamanho). A distribuição de probabilidades referente aos números vendidos no mês anterior foi a seguinte:

Se o gerente fizer uma encomenda de 500 calças de acordo com as probabilidades de vendas dadas na tabela, as quantidades de calças encomendadas de número 40 ou menos, e de número superior a 40, serão, respectivamente: a) 320 e 180. b) 380 e 120. c) 350 e 150. d) 180 e 320. e) 120 e 380.

89. (Unesp 2008)89. (Unesp 2008)89. (Unesp 2008)89. (Unesp 2008) Numa certa região, uma operadora telefônica utiliza 8 dígitos para designar seus números de telefones, sendo que o primeiro é sempre 3, o segundo não pode ser 0 e o terceiro número é diferente do quarto. Escolhido um número ao acaso, a probabilidade de os quatro últimos algarismos serem distintos entre si é a) 63/125 b) 567/1250 c) 189/1250 d) 63/1250 e) 7/125

90. (Unirio 2004)90. (Unirio 2004)90. (Unirio 2004)90. (Unirio 2004) Pesquisa realizada em quatro capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife) perguntou aos entrevistados o que eles fariam, caso ganhassem um aumento de salário equivalente a 10%.

Escolhendo-se ao acaso uma das pessoas entrevistadas, a probabilidade de ela ter respondido que pagaria dívidas ou que adquiriria certos produtos de higiene pessoal(...) é de

a) 50% b) 28,7% c) 27% d) 24% e) 20,3%