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Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova Junho/ 2010 Ano III - Número 11 Distribuição gratuita N NESTA EDIÇÃO: dia do agrupamento p a g. c e n t r a i s

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-NovaJunho/ 2010Ano III - Número 11

Distribuição gratuita

N NESTA EDIÇÃO:

dia do agrupamento p a g.

c e n t r a i s

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2 Nova Geração

EditorialComecei o ano lectivo de 2009/2010 inserido no quadro de

professores da nossa escola, como professor de EMRC. EmNovembro, fui visitado por um acentuar da doença. A custo me tenteiaguentar no meu lugar mas tive que meter baixa e ser substituído.Um dos trabalhos que me foi atribuído, no princípio do ano, foi o defazer parte da equipa redactorial do NOVA GERAÇÃO, o nosso jornalescolar. No último jornal, o professor Gil, no editorial, referiu-se amim e formulava os votos de boas melhoras. Os colegas da equipativeram a amabilidade de me convidar, apesar de estar afastado daescola, para redigir o editorial do último Nova Geração deste anolectivo.

Neste momento, já fui à junta médica e, muito provavelmente,não voltarei às funções de professor. Por um lado tenho pena, emboraultimamente já me sentisse um pouco mal na escola, e preferia terchegado à reforma sem esta pressão da doença.

Sabem que “a escola da doença” é uma grande escola onde seaprende muito? Já em 2008, quando fui intervencionado duas vezese passei vários dias hospitalizado, dei comigo a pensar que as escolasse poderiam comparar a um hospital. Admirei o trabalho dedicadodos profissionais de saúde, do pessoal auxiliar, sabendo cada umestar no seu lugar e cumprindo cada um a sua obrigação. Os doentes,que ali são os alunos, são chamados sobretudo à confiança e aentregar-se nas mãos dos profissionais. Isso aprende-se facilmenteà medida em que nos sentimos muito pequeninos, muito debilitadose completamente dependentes dos outros. Confiar, acreditar, esperar,manter um espírito forte perante a dor e a debilidade, é a melhorajuda para a recuperação. Para manter esse espírito de fortaleza econfiança, valeu-me em muito a fé em Deus em cujas mãosentreguei, desde o princípio, a minha vida. Sem a colaboração, oquerer do doente, a ciência médica nada consegue. Quando sedesiste de lutar pela vida…chega o fim. Uma noite, antes deadormecer, tentei animar um colega de enfermaria. Olhou-meagradecido mas respondeu-me: “Sr. Padre, eu já não sei se vale apena lutar. Fiquei tão triste com o que me disse a minha filha estatarde que já não acredito em ninguém. Não sei se vale a penacontinuar a viver!”Quando acordei, às cinco da manhã, o meu amigoZé estava morto…

Ser professor foi uma tarefa que sempre encarei com muitaresponsabilidade e alguma exigência. A minha formação de Semináriofoi uma educação forte na responsabilidade e na exigência dotrabalho. Por isso sempre tive alguma dificuldade em lidar com alunosbaldas, que fazem luxo nas más notas. A escola deve ser um lugarde responsabilidade e com condições de trabalho. Aos alunos deveriaser dada consciência de quanto o estado gasta com cada um e daresponsabilidade pessoal e social que isso implica.

Há uns anos, doía-me a vida de tantos professores contratadosque, qual ciganos, tinham de mudar de escola todos os anos,colocados longe da família e que tinham de mudar de escola e decasa, quando começavam a conhecer os alunos. De todas asmudanças efectuadas pelo governo socialista agradou-me sobretudoos concursos plurianuais que, assim, facilitam a organização familiarpelo menos durante três ou quatro anos e um melhor conhecimentodos alunos.

Em contrapartida fomos assaltados por uma carga deburocracia, de tantos planos de recuperação, de tantas adaptaçõesdo programa a miúdos com dificuldades… Havia sempre a sensaçãode estar a fazer papéis puramente inúteis que tinham que constarnos dossiers mas que, à hora da verdade, não serviam para nada.Andava cansado de perder tempo com inutilidades e, por isso, aescola, de que sempre gostei, já se me estava a tornar pesada. Pede-se tudo a um professor. Que faça de pai ou mãe, que seja umespecialista no que lecciona e na arte de o fazer, que seja psicólogo,que esteja próximo dos alunos com quem deve ter um relacionamentode respeitosa amizade… Com o aumento da escolaridade obrigatóriae o abrandamento da exigência e com o facilitismo imposto por novasideias pedagógicas abraçadas pelo Ministério da Educação, osprofessores são sobrecarregados de burocracias e papelada. Naescola quase não têm tempo para estar com os alunos, fora da sala

de aulas, para criar laços e os conhecer melhor. Quando fui directorde turma, se queria falar com algum aluno pessoalmente, tinhaque pedir a um colega que o dispensasse de uma aula para vir tercomigo. Vár ias vezes os tive que procurar fora formaçãoprofissional. Talvez sobre em muitos professores o cansaço, adesilusão e a desmotivação que traz consigo muitos estadosdepressivos. Não é por acaso que os professores são o maiornúmero de clientes em consultórios e clínicas psiquiátricas. Quando,em Maio passado, fui à junta médica na DREC em Coimbra, cheguei40 minutos antes da hora mas já me calhou a senha nº46. Era umasala cheia de gente à espera, na grande maioria professoras,algumas ainda novas. No ar, um ambiente depressivo… E aqueleambiente repete-se todas as quintas-feiras.

Tive a sensação de sermos uma classe doente, vencida pelaspressões e pelo peso de trabalhos inúteis. Sem gosto no trabalhonão há alegria nem realização pessoal.

Que bom seria que as nossas escolas tivessem um ambientede alegria, de respeito mútuo, de vontade de aprender.

É isso que desejo a todos e sonho com o tempo em queprofessores e alunos se encarem como pessoas e colaboremalegremente no processo educativo donde cada aluno deve sairpreparado para a vida, animado por valores como o trabalho, aresponsabilidade, o respeito e confiança mútua e preparado paraser o bom cidadão que a sociedade espera. Um abraço para todos.

07-06-2010: P. Armando Alves, professor de EMRC

Pura Amizade oureflexões sobre o coração…

O tempo voa e nenhum

dia é igual a outro. Um segundo

bem passado jamais voltará.

Mas, por mais que tente, não

sou capaz. Há pessoas que

passam apenas pelo meu

coração: é como se entrassem,

vissem e saíssem. Mas

também há outras que não passam, permanecem: são aquelas que,

simplesmente, fazem o meu coração puro e activo, aqueles tempos

em que pode vir sol, pode vir chuva, pode até o vento soprar com a

sua grande força mas não consigo eliminar. Porque o tempo nem

tudo cura!

O meu coração torna-se tenso e pesado quando estou mal.

Há coisas na vida que não mudam e para aqueles que têm um

coração puro e generoso, a felicidade domina e cada amanhecer é

uma tarefa mais fácil de percorrer.

O coração tem o direito à liberdade de escolher as amizades

que quer e tem o dom de nos trazer a felicidade ou infelicidade.

Quando nos traz infelicidade, vai arranjar forças onde se pensa não

existirem. Depois, como por magia, fica tudo bem.

O coração é doce e só quer o bem, mas, por vezes, corre

mal e aquele doce transforma-se em amargo. Mas corre sempre

bem quando se tem bons amigos ao lado.

Mariana Reis – 8º Ano

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Nova Geração 3

Concurso Literário« O mar é enorme…falei-lhe de ti e ele sentiu-se pequeno.» (anónimo)

Marina

Ela vivia aqui comigo, na casinha de praia de praia azul. Era alegree muito eléctrica. Parecia uma estrelinha no meio da comunidade depescadores barbudos e peixeiras de voz enrouquecida. Nenhum de nós frequentava a escola, mas também nuncasentimos necessidade disso. Ajudávamos os mais velhos a repararas redes e a separar o peixe quando este ainda saltava na areia. Nostempos livres passeávamos pela praia, capturávamos os pobrescaranguejos e nadávamos na água salgada. Às vezes ela dizia-nosque devíamos ter mais cuidado, arriscar menos… mas nós não lhedávamos ouvidos e continuávamos a nadar para o horizonte. Eu até acompreendia: ela temia o mar porque ele tinha levado o seu pai… enunca mais o trouxera. Era uma história triste que todos procuravamevitar para não a magoar. Mas nós crescemos. Agora éramos dois jovens apaixonados,pelo menos eu estava apaixonado. Agora eu tinha de me fazer ao marde madrugada e ela tinha de carregar á cabeça a canastra do peixe.Mas nós estávamos felizes, ainda nadávamos e passeávamos. Foi em Maio desse ano. O tempo já estava bastante quente,vagueávamos pela praia, felizes e juntos. Decidimos ir nadar. Comosempre, eu aventurei-me e fui até mais longe, ela ficou junto à margema olhar-me através dos seus olhos azuis. Mas desta vez foi diferente,a corrente começou a exercer uma força sobrenatural no meu corpo,não consegui lutar contra a água que me entrava pela boca e pelonariz. Quando voltei à superfície, ela estava junto de mim e estendia-me uma bóia vermelha e branca. Agarrei-me firmemente. Foi entãoque percebi – ela não sabia nadar e estava a arriscar-se por mim.Estendi-lhe a mão mas já era tarde. Ela tinha os olhos vermelhos,inchados pelo sal e estava cada vez mais distante. Mas ainda sorria.Foi a última vez que a vi e que ouvi a sua voz. Disse-me: o mar éenorme…mas uma vez falei-lhe de ti e ele sentiu-se pequeno. Acordei na praia com a garganta queimada e o corpo coberto desal. Mas o meu coração nunca mais acordou, vive eternamenteadormecido junto ao dela no fundo do mar. Agora percebo: o mar é defacto enorme mas só porque a levou…antes era apenas um enormevazio. A minha culpa permanece eternamente…mas ela não maisvoltará. Topázio

Jessica Castanheira (10º A)

«Ser descontente é ser Homem.» ( Fernando Pessoa )

“Descontentes são as pessoas, sempre a querer mais;descontentes são os humanos, sempre a querer melhor; assim é oHomem. É natural do ser humano procurar sempre o melhor, e assimtodos os dias estamos descontentes com o que fazemos. Seja umarelação com alguém ou a nossa última criação culinária, haverásempre algo de errado; e cabe-nos fazer sempre por melhorar, numa“missão” interminável pela perfeição que todos os humanos querematingir. Havia uma vez um rapaz que tentava atingir a perfeição em tudoo que fazia: nos estudos, nos relacionamentos que tinha com aspessoas, até no que cozinhava. Continuou assim durante alguns anos até que um dia falhou.Assim que reparou no erro que havia cometido, pensou como erapossível que toda a vida tivesse tentado atingir a perfeição, sempretentando fazer ainda melhor, e só naquela altura é que havia percebidoque tal era impossível. A partir desse dia, falhas começaram a sercomuns na sua vida do dia-a-dia, o que o deixou muito transtornado. A verdade é que o rapaz já havia cometido falhas imensas vezesantes daquele dia; mas aquela fora tão óbvia que ele ficou espantadoem como nunca tinha reparado no que fazia. De uma certa maneira,aquele incidente “abriu-lhe os olhos”, alertando-o para o facto de quenenhum humano conseguiu atingir perfeição e teremos de esperaraté que alguém consiga. Podem crer que então todos conseguirãocopiar o feito como se fosse coisa banal. É essa a história de um; história que pode ser similar à de outrosou similar à de ninguém. Mas o que é certo é que, em todo estemundo, há pessoas que desistiram de atingir a perfeição; portanto,de uma certa maneira, são felizes. Ser feliz é ser Humano, procurarser perfeito é uma qualidade que apenas o Homem possui. Então,ser feliz é fácil?...” O rapaz sentado no cadeirão acabou de ler o artigo, fechou ojornal, levantou-se e olhou lá para fora. Ao longe conseguia ver nuvensnegras que se aproximavam, alertando para uma tempestade que seavizinhava. O texto não lhe parecera do melhor, mas ele sabia, porexperiência própria, que era extremamente difícil pôr pensamentosabstractos num papel. Caminhou até à estante e pousou o jornal num lugar vago numaprateleira qualquer. Os seus olhos passaram pelas dezenas de livrosnas estantes: livros antigos, livros novos, capas duras e revistas velhas.Pegou num cujo título lhe pareceu agradar e voltou a sentar-se nocadeirão, com o livro aberto no colo, começando a ler como se otempo não passasse, como se o tempo estivesse à espera dele…

Lobo das NevesJoão Granzotti (8º C)

É triste não ter horizontes,

Ter asas e não poder voar;

Sonhar com altos montes

E viver acorrentado,

Nem plainos poder pisar.

Muito mais triste é jazer:

Ter azo e não ter

Vontade para se elevar,

Ter o barco aparelhado

Nem sequer ousar zarpar.

Ser descontente é ser homem

E ambição não é doença:

Se há ilusões que nos

consomem,

Agarremos sem detença

Nossos sonhos com fervença,

Grandes nadas que nos somem.

(Furão)

António Gil (prof. de Português)

HORIZONTES

Pergunto qual o sentidoDe viver e labutar

Se o acaso nos governa?!Se é possível perguntar?!

Neste momento pós-modernoQue tudo vê por igual

Nada vejo que me ajudeNão distingo o bem do mal

Qualquer que seja a respostaSe alguém pode responder?!

Ou se as perguntas se somem

Tudo a mim me leva a crerQue do nascer ao morrer«Ser descontente é ser

homem»

Flor do Brejo

Rosalinda Rodrigues (prof. de Geografia)

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4 Nova Geração

Concurso LiterárioPensamento: Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível

para os olhos”. (Saint Exupery)

A Princesa TristeEla era bonita, jovem e estrangeira. Adivinhavam-se já as intrigaspalacianas. Para trás ela tinha deixado a família e um círculo de viveresque eram muito seus, provincianos até e ainda assim reais.Vila Viçosa e os seus famosos laranjais ficavam agora mais longe,num país que era a sua terra natal e o seu ninho acolhedor.Agora iria desposar um desconhecido de uma família de quem ela sóouvira o nome e pouco mais. Noblesse oblige. Era assim como sefosse um contrato, uma obrigação familiar, um hábito instituído e umafaca de dois gumes que recaía sempre sobre quem não tinha o direitoà escolha nem ao voto. Literalmente.Agora que chegara, era a vez de conhecer o seu esposo e ambientar-se ao local. Tudo era estranho: a língua, os costumes, o clima e aspessoas.Sentia-se um cordeiro indefeso e tinha de arranjar forças para cumpriro contrato do matrimónio.Carlos, por seu lado, estava à vontade no seu domínio; jovem também,garboso, bom caçador que era, divertia-se na sua coutada.E casaram. O único poder que ela tinha era o de mudar os hábitos dacasa e assim fez. Mudou a loiça e mandou vir do seu país as porcelanasmais finas, mudou alguns costumes e passaram a beber chá à tarde,mudou até a música e passou a ouvir-se valsa.Esta estrangeira de quem ninguém tinha ouvido falar estava a alterarhábitos antigos, no entanto, as mudanças foram aceites.Carlos não parecia muito interessado e nem lhe competia intrometer-se em assuntos caseiros. Carlos queria um herdeiro para o seu lugar epara além dos assuntos da casa que governava, pouco mais oincomodava. Ela não sabia o que fazer, já que o seu ventre estava secoe Carlos não parecia interessar-se mais por ela. Não ter um herdeiroera uma vergonha difícil de assumir para ela.Carlos divertia-se com as aias e rapidamente surgiram bastardos deuniões fúteis e traições veladas.Ela fechava-se na sua concha e sofria em silêncio porque não havialugar a verbalizações de revolta ou reclamações de direitos. Era assime pronto.O tempo passou e com o tempo passaram as coisas, os actos e aspessoas. O tempo, esse malvado que faz esquecer coisas importantes,esqueceu-se dela e do seu país dos laranjais e envelheceu-a, a ela eàs culpas dele.No leito de morte e como vontade última, mandou chamar o escrivão,para com voz trémula lhe ditar, o que queria muito que o mundosoubesse; que a sua vida não tinha sido fácil, que a Corte soubesseque há coisas eternas, mesmo para além da morte, mais o que queriadizer do fundo da sua alma e do seu ser. E de tudo o que queria dizer enão lhe restou tempo, murmurou apenas:“Eu amo o rei”Catarina de Bragança

Catita

Resultados da segunda edição do Concurso «Agarra o Pensamento»

Mesmo sabendo que remamos contra a maré, pois há uma resistência crescente aoacto de escrever, divulgámos no jornal do final do segundo período a segundaedição do concurso literário do jornal Nova Geração.Antes de mais, pese embora a incipiente adesão dos alunos a este concurso,congratulamo-nos com a corajosa e inspirada participação de três deles nestasegunda edição.Também a nova modalidade de ilustração suscitou algum interesse, tendo contadocom a participação de cinco concorrentes.Assim, passamos a apresentar os resultados.

Escalão A: não houve concorrentes.

Escalão B 1º prémio ( € 70 ) - «Marina» de Jessica Castanheira, aluna do 10º A, que desenvolveuo pensamento O mar é enorme…falei-lhe de ti e ele sentiu-se pequeno.2º prémio (€ 30 )- « O mundo em Decadência » de Patrícia Nunes, aluna do 8ºano, quedesenvolveu o pensamento Ó belo diamante! Quase tão belo e tão puro como umagota de água.3º prémio (€ 25 ) – texto de João Granzotti, do 8ºC, que desenvolveu o pensamento deFernando Pessoa « Ser descontente é ser Homem.»

Escalão C1º prémio (€ 70) - « A Princesa Triste », de Manuela Nunes, professora de Inglês, quedesenvolveu o pensamento Só se vê bem com o coração, o essencial é invisívelpara os olhos.( Saint Exupéry)2º prémio (€ 30) - « Horizontes »,de António Gil, professor de Português, quedesenvolveu o pensamento Ser descontente é ser homem.3º prémio (€ 25) – texto de Rosalinda Rodrigues, professora de Geografia, quedesenvolveu o pensamento Ser descontente é ser homem.

Ilustração1º prémio (€ 100) – atribuído a Sérgio Matos, aluno do 11º ano2º prémio ( € 50) – atribuído a Sónia Miguel, aluna do 8º C3º prémio ( € 25 )– atribuído a Patrícia Matos, aluna do 8º ano

A todos os participantes e premiados agradecemos a participação e desejamosmuita inspiração e força de vontade para continuarem a mimar-nos e a surpreender-nos com a sua criatividade.

ilustração:

1º Prémio2º Prémio

3º Prémio

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Nova Geração 5

Área Projecto 8º anoCampanhaAcreditarNo início do ano lectivo, foram-

nos propostos dois temas possíveis:“Educação para os Med ia ” e“Educação para a Solidariedade”.Decidimos escolher o segundo tema,mas não tínhamos a certeza do queiríamos tratar. Começámos pornavegar na internet, p rocurar emrevistas, algo que nos despertasse aatenção e que gostássemos detrabalhar. Encontrámos o site daACREDITAR e esse, cativou-nos logodesde o princípio, porque é umainstituição que acolhe e ajuda criançascom cancro e os seus familiares.

Contactámos a insti tuiçãoatravés do e-mail que o si te nosfo rnecia e f alámos com acoordenadora ACREDITAR NRCTelma Sousa, perguntando-lhe comopoderí amos ajudar. Entre assugestões dadas, decidimos venderprodutos da inst ituição (lápis,canetas, t-shirts, blocos, relógios…).

Realizámos a venda nos dias18 e 25 de Março, no bar dos alunos ena sala dos professores, onde houve

maio r adesão. A maior partes daspessoas ficava encantada com o diversomaterial, devido às suas cores vivas edesenhos carinhosos, inclusive nós.

No dia 21 de Maio, decorreu o Diado Agrupamento , em que nosdisponibilizaram uma barraquinha para

divulgarmos a Acreditar e vendermos osseus produtos. Decorámos abarraquinha com panos colo ridos,cartazes da instituição e letras coloridaspela Soraia e o Francisco, meninos daUEE (Unidade de Ensino Estruturado).As pessoas foram solidárias e, assim,a venda teve um balanço positivo.

A experiência que ganhámos comeste projecto vai-nos ajudar no futuropróximo a ser bons cidadãos e pessoasresponsáveis.realizado por:

® Ana Carolina Dias Nº2® Ana Filipa Mendonça Nº3® Francisco Farinha Nº7® Inês Nunes Nº8® Iryna Shtepa Nº9® Mª Inês Cardoso Nº11® Soraia Sequeira Nº17

8ºD

Recolha de rolhas

No dia 2 de Junho, o Grupo 1 do8ºC, no âmbito da disciplina de Áreade Projecto, realizou uma recolha de

bens para serem entregues ao BancoSolidário de Proença-a-Nova, com o fimde serem distribuídos pelas pessoasmais necessitadas do nosso Concelho.

A campanha decorreu nosestabelecimentos do Mini-Preço e do

Ecomarché, entre as 15.00 da tarde eas 17.00 horas.

Apesar de a essa hora não seencontrarem muitas pessoas nessessupermercados, o grupo conseguiuangariar alguns bens.

No final reinava um espírito dealegria e satisfação por sentir quetínhamos cumprido o nosso dever e porsaber que ainda há pessoas que sepreocupam com os outros.

Se participou na nossa campanha,

muito obrigada. Se não participou…talvez haja outra oportunidade decontribuir!

Sem olhar a cor nem a raça, amaioria das pessoas contribuiu comalimentos variados.

Esta campanha, há muitoplaneada, recolheu uma grandequantidade de alimentos que mais

tarde, nesse dia, foram recolhidos pelaCâmara Municipal de Proença-a-Nova.Em seguida, foram entregues aoBanco Solidário que, por sua vez,tratará de distribuí-los pelas pessoasque mais necessitam deles no nosso

concelho.Os alunos:Bernardo Borges nº2, Diana Marçal nº5,Gabriel Barata nº8, Magda Farrombanº13, Margarida Sequeira nº15, SóniaAlves nº17, João Granzotti nº19.

Área projecto 12º Ano...

No passado dia 20 de Abril, o gruponº3 de Área de Projecto do 12ºA,intitulado Nada se Perde, Tudo seTransforma dinamizou o seu projectoatravés da actividade “Bora lá aprendere o planeta proteger!!!”.Com esta actividade pretendíamossensibilizar e alertar os alunos do 2ºao 4º ano do Agrupamento de Escolasdo concelho de Proença-a-Nova, aquem esta actividade era direccionada,para a protecção do ambiente e para a

prática da reciclagem.Os alunos contac taram comactividades experimentais, jogosdidácticos e animações em powerpoint , enriquecendo os seusconhecimentos acerca da temáticasupracitada.No final do dia, o grupo viu atingidasas metas idealizadas e guarda para sium grande enriquecimento académico,mas sobretudo o orgulho de termoslutado por uma mudança benéfica nasatitudes das gerações vindouras.

O grupo nº3 do 12ºA (Continua na pág. 20)

Actividade lúdico-educativa:“Bora lá aprender e oplaneta proteger!!!”

No âmbito da disciplina de Área deProjecto, com o tema “Educação paraa solidariedade”, nós realizámos umarecolha de rolhas para ajudar umapessoa com deficiências motoras, quenecess itava de ter uma novaoportunidade de viver feliz .

Neste projecto houve colaboração

por parte dos alunos, professores efuncionários, a eles agradecemos pornos terem ajudado. Muito obrigado….Ficámos satisfeitas com a adesão quehouve, porque com um simples gestovamos dar uma cadeira de rodas aquem dela precisa para ter melhorqualidade de vida..

Grupo nº2 de Área de Projecto 8ºD

Andreia Sequeira nº4

Débora Fernandes nº5

Juliana Pires nº10

Mariana Martins nº12

Marta Martins nº13

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6 Nova Geração

Cantinho do 1º CicloOs alunos,

professores e auxiliaresda acção educativa daEscola Básica deProença-a-Nova, no dia22 de Março de 2010,visitaram a Barragem de

Corgas que fica situada no nosso Concelho. A visita realizou-se noâmbito da Comemoração do Dia Mundial da Água e teve como objectivo

conhecer as diferentes fases daágua, desde que é captada até serconsumida em nossas casas.

Os grupos foram acompanhadospelos professores, auxiliares daacção educativa e por funcionáriosda Companhia Águas do Centro, queiam explicando como funcionavatoda a orgânica dos di ferentes

tratamentos da água e, ainda, as várias fases de laboração dasmáquinas que tornam a água potável. Visitámos as várias secções aíexistentes.

Com esta actividade foi possível perceber alguns mecanismos domundo da “Água” e conhecer, de forma genérica, os processos eorganização do trabalho do Centro.

Os alunos gostaram da visita e ficaram mais sensibilizados para onão desperdício da água, para a necessidade da reciclagem dos lixospara que num futuro próximo o nosso Planeta seja saudável para todosos seres vivos!

Escola Básica de Proença-a-Nova

Visita de Estudo à Barragem de Corgas

No dia 4 de Maio de 2010,as turmas do 1º Ciclo do EnsinoBásico de Proença-a-Novainiciaram o projecto “Olimpíadasda Leitura”, com uma visi taguiada à Biblioteca Municipal deProença-a-Nova.

O projecto é umaactividade prevista no PlanoAnual de Actividades da Escola,com o apoio do Município deProença-a-Nova, que serealizará de 3 a 31 de Maio de2010 e que tem como objectivos:despertar o gosto e o interessepela leitura; envolver as famíliase comunidade numa actividadecultural da Escola; reconhecerque o livro é uma fonte deinformação; criar hábitos deinteresse pela leitura; usarcorrectamente a LínguaPortuguesa para comunicar de

forma adequada e para estruturaro pensamento próprio; exprimir-sede forma confiante, clara e audível,com adequação ao contexto e aoobjectivo comunicativo; promovero enriquecimento vocabular; criaruma escola mais adaptada àsexigências da sociedade em quevivem; criar cidadãos que além desaber ler, lêem com gosto e porgosto; transformar cada pessoacapaz de ler num leitor de facto.Os prémios a atribuir serão livrospor cada ano lectivo e haverá umcertificado de participação paratodos os participantes.

Na visita guiada à BibliotecaMunicipal foram entreguesmarcadores relativos ao tema eforam inscr itos 18 novosutilizadores e requisitados 135livros.

OLIMPÍADAS DA LEITURA

Ao longo da semana anter iorsurgiram as perguntas na sala:- O que vai acontecer naquelatenda?- Há festa?Surgiu o convite para levarmos paracasa I Edição da Feira da Ciênciae Tecnologia.Ficámos curiosos, ciência numatenda?- Eu vou lá com os meus pais!Afinal todas as turmas da escola se deslocaram ao Parque UrbanoComendador João Martins.Fomos de manhã. Foi entusiasmante, podíamos mexer, tocar,experimentar… Pedimos para lá voltar de tarde e mesmo assim nãoexperimentámos tudo.- Podem voltar no fim-de-semana com os pais - disse a professora.Avaliámos a actividade.- Gostámos muito e quando é a próxima?

Escola Básica de Proença-a-Nova

Um dia no Tinoni - Os Chamados “Vida por Vida”

No dia 28 de Maio de 2010, as turmas P3 e P4 do 2.º ano da EscolaBásica de Proença-a-Nova foram partilhar as alegrias, as tristezas,as irritações e as dificuldades dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova. Foram ser bombeiros por um dia. Ouviram, perguntaram edescobriram o que está para além das fardas vermelhas, dos carrosgigantes e dos capacetes cintilantes.

Quando a multidão assustada desce correndo as escadas, um grupo,inexplicavelmente, corre no sentido contrário, são os bombeiroslevando consigo a esperança, aforça, a fibra, a honra e o amor.Além do peso dos equipamentos,uma história milenar é carregadaem seus ombros, uma história feitade conquistas, de dignidade, deabnegação. Quando Deus pareceser a última solução, eis que surgeaquele que talvez nada mais possafazer, mas a sua presença serávista na eternidade de quem

No dia 11 de Junho de 2010, asturmas do 1º Ciclo da EscolaBásica de Proença-a-Novadirigiram-se ao Auditório Municipalde Proença-a-Nova para oencerramento das Olimpíadas daLeitura.

FEIRA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Entrega de Prémios

Este projecto começou no dia4 de Maio, sendo uma iniciativa deEscola, com o apoio do Municípiode Proença-a-Nova, que serealizou de 3 a 31 de Maio de 2010.

Os prémios para os leitores doano foram livros e um certificado

de participação, sendo ospremiados os seguintes alunos:

1º Ano – Laura Lopes Diniz2º Ano – Francisco Ribeiro

Cardoso3º Ano – Ana Rita Martins Dias4º Ano – André Dias FarinhaTodos os outros alunos

receberam certificados departicipação e um lápis (prémiosimbólico).

A iniciativa contou com apresença do vereador da culturaProf. João Manso, como

Representante da Direcção doAgrupamento de Escolas o Prof.João Paulo Cunha e comoCoordenadora de Estabelecimentoa Prof. Lídia Mendes.

Foi referido por todos que estaactividade se revelou bastantepositiva e todas as expectativasforam superadas.

Para o ano teremos a mesmaactividade, desta vez alargada àEscola Bás ica de SobreiraFormosa.

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Nova Geração 7

precisou partir. Mas o bombeirocontinuará subindo vários degraus,mesmo depois de as escadas seacabarem…Aprendemos que é daresponsabilidade da Liga dosBombeiros Portugueses promover oesforço de mais de 40 mil pessoas,que prestam o seu contributo à

Cantinho do 1º Ciclo

No dia 7 de Junho, os meninos daturma P2 da Escola Básica de Proença-a-Nova, em colaboração com os idosos do Larda mesma localidade, deram vida a umpequeno projecto (mas muito valioso paratodos que nele participaram), que consistiuna construção de um jogo e na confecçãode roupas para bonecas.

A ideia de colocar duas gerações, ladoa lado, a partilhar saberes e afectos, surgiuporque: Acreditamos no valor dos maisvelhos; acreditamos que quem viveu uma vida tem muito para dar aquem nela começa a dar os primeiros passos; acreditamos também

No dia 17 de Junho de 2010,aEscola Básica de Proença-a-Novarealizou a Festa de Final de Ano.Contou com a presença de todosos Alunos (1º Ciclo e Jardim-de-Infância), Professores,Educadoras, Auxiliares,Encarregados de Educação erestante Comunidade Educativa.

Festa de Final de Ano

A festa começou com a entrega e posterior Bênção das Pastas dosalunos finalistas do Pré-Escolar e do 4º ano, realizada pelo Sr. PadreIlídio. Seguidamente, todos os alunos demonstraram as suashabilidades. Apresentaram bonitas e alegres coreografias, cantaramcanções em Português e Inglês e os alunos de 3º e 4º anos aindatocaram belas melodias com a flauta.

Os alunos do 4º ano terminaram a festa com Ginástica Acrobáticatreinada nas aulas de Actividade Física e Desportiva.

Na parte da tarde cantaram-se os parabéns aos alunos finalistas,pois havia um bolo enorme e delicioso, oferecido pela Junta de Freguesiade Proença-a-Nova.

Foi uma festa espectacular e um dia para mais tarde recordar!

Escola Básica de Proença-a-Nova

que é importante “combater osestereótipos negativos associados àvelhice, como a ideia de que os idosos jánão servem para nada”.

Durante uma manhã, novos e“velhos” puseram mãos à obra e foi vê-loscom grande entusiasmo a realizar as

tarefas propostas. O tempo passou sem se dar conta!E o resultado foi… esta maravilha de que todos nos orgulhamos.Fica a promessa de nos voltarmos a encontrar, pois estaremos destaforma a contribuir para que de futuro as nossas crianças sejam“cidadãos” conscientes, sensíveis e respeitadores, lembrando ehonrando os idosos para que ocupem um lugar importante na nossasociedade.

Visita de Estudo à Marinha GrandeNo dia 2 e 9 de Junho nós, os alunos da Escola Básica de Proença-a-

Nova, realizámos uma Visita de Estudo à Marinha Grande onde visitámosa Fábrica de Vidro Jasmim e o Museu do Vidro.

Bem cedinho, pelas 7 horas e 30 da manhã, partimos do TerminalRodoviário em direcção à Marinha Grande. Em Pombal fizemos umaparagem para tomar o pequeno-almoço e descansar um pouco.

Por volta das 11 horas da manhã chegámos à Fábrica do Vidro Jasmim.Observámos os senhores a fazer o vidro e a moldá-lo, visualizámos umfilme e em seguida comprámos umas lembranças para oferecer aos nossospais.

Entretanto, chegou a hora do almoço, entrámos no autocarro e fomosem direcção a um parque onde almoçámos, brincámos e observámos umlago com belos patinhos.

De tarde visitámos o Museu do Vidro que fica situado no palácio deGuilherme Stephens, que foi quem impulsionou a história do Vidro naMarinha Grande, e lá, vimos muitas peças em vidro, um filme em 3Dsobre a história do vidro e um senhor a fazer novas peças à mão.

No caminho de regresso passámos pelo parque onde almoçámos paracomer um gelado e ainda parámos para lanchar.

Chegámos a Proença-a-Nova muito contentes e ansiosos por contartudo aos nossos pais.

Escola Básica de Proença-a-Nova

Sociedade Portuguesa em mais de 400 Associações de Bombeiros.Ser Bombeiro é ser uma vida na vida de todos nós… Escola Básica de Proença-a-Nova

Aprender de mãos dadas!

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8 Nova Geração

Desabafos... ACTIVIDADESComemorou-se com a pompa

e circ uns tância devidas , hárelativamente pouco tempo, o 36ºaniversário do 25 de Abril, que deuorigem à pressuposta democraciaexistente em Portugal. Trinta e seisanos costumam ser, na generalidade,uma “ idade” adulta e rodeada devalores, em proporção, amadurecidospor tal existência.

No entanto, segundo se consta,ainda hoje imperam sentimentos dosquais um parasi ta se alimentaenergicamente – O MEDO. É umasituação que, a ser ve rdade, nãoconsigo aceitar, pois parece que ofacto acontece tão displicentementesendo já natural as “ jogadas”chantag istas e despó ticas paramanter vivo esse negativismo que atantos deve facilitar o seu modusvi vend i e a que outros tantosenco lhem os ombros num deixaandar.

Partindo do pressuposto deque é verdade o que se consta eestando no ensino há tempo suficientee de consciência pro fissionaltranquila, tenho “autoridade” parapoder afirmar que apesar dos nossosalunos se rem cada vez menosexemplo de boa formação , levando aum maior desgaste para aquelesprofessores que ainda teimam em“fazer deles gente”, esta realidade não

devia desculpar a actuação de outrosdocentes, por este país fora, que sevalem dos “galões” para criarem umclima de temor, sabendo perfeitamenteque o medo impede qualquer relaçãointe r-pessoal saudáve l. Contudo,compreende-se que esta atitude poupe“chati ces”, pois abafa c rí ticas edesmotiva qualquer situação cansativana sala de aula. É uma f ormademonstrativa do “saber viver” que,embora me incomode, ainda me irritamenos do que a sua”aceitação”, pormedo de represálias, dos alunos erespec tivos encarregados deeducação.

Esta questão começa a pôr emcausa a forma de actuação, minha ede muitos outros profissionais que,apesar do esforço que fazemos emprol de um ensino/aprendizagem dequalidade, somos alvo de tanta faltade resp eito e d esconsideração.Parece-me que a outra parteinterveniente, pais/encarregados deeducação e respectivos filhos/alunos,ao calar-se, prefere o outro tipo deprof essores, demonstrando que,apesar de 36 anos de democracia,ainda “gostam ” de viver numasociedade onde vigore naturalmente

o MEDO…

Prof. Francisco Cabral

Apesar do acréscimo de trabalhonesta recta final de ano, fui a favordo Dia do Agrupamento porque aescola também deve ser festa.Participei na organização de trêsact iv idades: Peddy Paper,Quermesse do 7º C e peça de teatro“A Árvore das Folhas A4”. As duasprimeiras correram muito bem, masdevo confessar que a representaçãofoi muito frustrante para mim e paraos alunos do Clube de ExpressãoDramática. Não pela falta de talento,pois estes miúdos revelamcapacidades extraordinárias, maspelas condições em que actuaram.O envolvimento dos alunos em várias

Frustração

Rumores?!...No passado dia 26 de Março osalunos do 12º ASC (CursoProfissional de Animador Sócio-Cultural) realizaram umaactividade que consistiu emorganizar um negócio em contextoreal, onde se pudesse verificarass im a sua capacidade deempreendedorismo. A actividadefoi realizada com a ajuda da

Aprende-se a fazer, fazendo

professora Anabela Ramos, responsável pela leccionação da disciplinade Área de Integração a esta turma.A actividade foi o culminar do trabalho desenvolvido em contexto desala de aula, onde os alunos numa abordagem “learning by doing”,

planificaram e desenvolveram osseus projectos, evidenciando assuas capacidades de tomada dedecisão e espírito empreendedor,pelo que os objectivos foramalcançados.A actividade teve lugar no átrio daEscola Pedro da Fonseca e forammontados 4 stands de venda

diferentes: comida, artesanato, doçaria e jogos tradicionais. Todos osprodutos vendidos foram elaborados e confecc ionados pelosrespectivos alunos deste curso, que mostraram, assim, à comunidadeeducativa o seu sentido de responsabilidade e o seu “jeito para onegócio”.Estes stands receberam muitas visitas dos alunos da escola e tambémdos professores, especialmente o stand dos doces e bolos.Os alunos, bem como a professora responsável pela iniciativa,agradecem a colaboração da Direcção da escola pelo apoio prestadoe também à Câmara Municipal de Proença-a-Nova pela disponibilidadedemonstrada na cedência dos stands, sem o que não teria sido possívela realização desta actividade.

Profª Manuela Nunes

Na última semana do segundoperíodo, realizaram-se na escola asolimpíadas de História e Geografia dePortugal para os alunos do 2º ciclo,promovidas pelas professoras dadisciplina.

A act ividade rea lizou-se emcontexto de sala de aula, com aparticipação de todos os alunos.

No 5º ano de escolaridade, ovencedor foi o Lucas Cardoso, com 89pontos; em segundo lugar, o João

Ferreira, com 88 pontos e em terceirolugar, o Diogo André, com 86 pontos,alunos da turma C.

No 6º ano de escolaridade, avencedora foi a Ana Catarino, da turmaC, com 93 pontos; em segundo lugar,o Daniel Martins, da turma B, com 90pontos e em terceiro lugar o Paulo Diasda turma A, com 89 pontos.

O balanço dos resultados foibastante posi tivo e os a lunosmanifestaram interesse na realizaçãodesta actividade, contribuindo amesma para criar nos alunos o gostopela disciplina.

actividades seguidas, a inexistênciade palco, a deficiência do som foramalguns dos factores quecontribuíram para a nossa, ecertamente vossa, decepção.Os pais mereciam ter visto os seusfilhos actuarem noutro contexto eos pequenos mereciam ter tidooutras condições e não seremgozados por andarem de collants.Fica o testemunho da nossafrustação e o meu pedido dedesculpas por não ter conseguido(ou podido) fazer melhor.

Olívia Cardoso(Responsável pelo Clube de

Expressão Dramática)

EU QUERO SER

Eu vejo a pombaA voar no céuQuero ser como ela…

Eu vejo a nuvemQue chora contenteQuero ser como ela…

Eu vejo o solClaro e brilhanteQuero ser como ele…

Eu vejo a florPerfumada e belaQuero ser como ela…

Eu quero ser assim:LivreLeveFeliz.

Pseudónimo: Miriam Agnes- 8º Ano

Olimpíadas de História e Geografia de Portugal

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Nova Geração 9

ACTIVIDADESA educação dos alunos com

necessidades educativas especiaisimpl ica uma atenção espec ial àsdiferenças individuais e ao contexto daaprendizagem, promovendo aflexibilização da organização escolar, dasestratégias de ensino, de gestão derecursos e do currículo, com o objectivode proporcionar o desenvo lvimentomáximo de todos, atendendo às suascaracte rí sticas pessoais e

necessidades individuais.De facto, o sistema educativo,

tendo por finalidade realizar a promoçãopermanente da educação de todos osportugueses, “tem de colocar a si próprioa obrigatoriedade de ser capaz depromover a Educação, respeitando aoriginalidade de cada um. E isso implicaque tenha de se ajustar a todos, partindoda compreensão do que são as suasnecessidades educativas”. (RevistaEducação, 1995: 4).

Mas, como se d izia já numdocumento elaborado no âmbito dos

IV ENCONTROS DE EDUCAÇÃO ESPECIALtrabalhos preparatórios da reforma doSistema Educativo referido por AlmeidaCosta (Revista Educação nº10, 1995,pag.13) “o sistema educativo só pode serde todos e para cada um se totalmentedespojado de desvantagens para quemquer que seja”.

Uma das característ icasdist intivas dos se res humanos emre lação a outros animais é a suacapacidade de habitar e desenvolver-se

em um ambiente o rganizadoculturalmente através de suas crenças,valores e padrões. É nesse ambienteque a criança se desenvolve e adquiresuas habilidades.

A famí lia constitui o primeirouniverso de relações sociais da criança,podendo proporcionar-lhe um ambientede crescimento e desenvolvimento,especialmente em se tratando dascrianças com NEE, as quais requerematenção e cuidados especí ficos. Ainfluência da família no desenvolvimentodas suas crianças dá-se,

primordialmente, através das relaçõesestabelecidas por meio de uma viafundamental: a comunicação , tantoverbal como não verbal. Como afirmamRey e Martinez (198 9), a famíl i arepresenta, talvez, a forma de relaçãomais complexa e de acção mais profundasobre a personalidade humana, dada aenorme carga emocional das relaçõesentre seus membros (p. 143).

A gama de interacções e relaçõesdesenvo lvidas entre os membrosfamiliares mostra que o desenvolvimentodo indivíduo não pode ser isolado dodesenvolvimento da família (Dessen &Lewis, 1998). A família constitui umgrupo com dinâmicas de relação muitodiversificadas, cujo funcionamento mudaem decorrência de qualquer alteraçãoque venha a ocorrer num dos seusmembros ou no grupo como um todo.Para Kreppner (1992), a rede de relaçõesda f amí lia possui característ icasespecíf icas de unic idade ecomplexidade, constituindo um contextoem desenvolvimento. Segundo esteautor, a complexidade das relaçõesfamiliares pode, também, ser entendidapor meio da perspectiva da família comoum ambiente não compartilhado, ondeas relações desenvolvidas entre seusmembros geram experiênciasdiferenciadas para cada um. Portanto,cada membro da família vivencia, demaneira particular, a chegada de umacriança com NEE.

Vygotsky (1994) afirma que ain fl uência do ambi en te sobre odesenvolvimento infantil , ao lado deoutros tipos de influências, também deveser avaliada levando em consideraçãoo grau de entendimento, a consciência e

o insight do que está acontecendo noambiente em questão (p. 343).

A educação é um bem a que atodos têm direito e os seus objectivossão os mesm os para todos,independentemente das vantagens oudesvantagens que cada criança possaapresentar.

Com a finalidade de promover avalorização da escola enquanto principalveículo e motor da Educação nos seusdiferentes domínios;

- Criar respostas multifacetadas,integradas e articuladas evitando o maispossível respostas únicas, rotuladas,marginalizadas ou institucionalizadas.

- Encontrar estratégias que levemà mudança de atitudes individuais ecolectivas que permita a aceitação eresponsabilização comunitária por todosos seus membros independentementedas suas características pessoais, oAgrupamento de Escolas de Proença-a-Nova realizou os IV ENCONTROS DEEDUCAÇÃO ESPECIAL, no dia 18 deMarço, com o tema : “INTERVENÇÃONAS NEE”: “Quando eles não queremaprende r”, pelo DR. Jorge Felíc io,Director do Colégio Bissaya Barreto, e“Intervenção nas técnicas com a família”,pela Drª. Lídia Oliveira, supervisora daIntervenção Precoce, em Coimbra.

Conforme tem sido hábito nestesúltimos anos, te ve a presença deprofessores, pais e Encarregados deEducação , Técnicos Operacionais,Terapeutas , Psicó logos e outroselementos da comunidade local, e acolaboração do Centro de Formação AltoTejo e da Câmara Municipal.

É com apreço que registamos agrande adesão de todos.

Um céu azul, um sol radiante,um calor intenso foi o que se fez sentirneste grande dia: “o Dia da Criança”.

No passado dia 1 de Junhorealizou-se uma actividade para todas as

crianças até ao 1º Ciclo do Concelho deProença-a-Nova no Parque ComendadorJoão Martins vulgarmente conhecido por“Parque Urbano”, em comemoração doDia Mundial da Criança. Foramexecutados diversos jogos de água (taiscomo, “ pisto las loucas ”, “pontariaaf inada”, “vamos à pesca”, “rampadeslizante”, “pinga a pinga” “balõesescorregadios”, “estendal da roupa”,

“circuito de obstáculos” e “jogo final”)com o intuito de diversão,entretenimento e convívio, cujo principalobjectivo foi demonstrar a igualdadeentre todas as crianças.

Durante o d ia a aleg ria dascrianças foi contagiante e no local via-seuma verdadeira dedicação por parte detodos os participantes.

As act ividades f oramdinamizadas pe los pro fessores deEducação Física da Câmara Municipal eorientadas pelos alunos do 12º do cursoprofissional de Animação Socioculturalda Escola Básica e Secundária Pedroda Fonseca. Concluímos que foi um diainte ressantí ssimo e muito bempassado, em que tudo correu conformeo previsto e comprova o pensamento: “Amelhor maneira de tornar as criançasboas é torná-las felizes”.

Trabalho elaborado pelos alunosCátia, Jéssica, Raquel,

Ricardo e Tatiana do 12ºASCe revisto pelo Prof. Paulo Santiago

CONCURSO EUROSCOLADia Mundial da Criança:Um dia com muita diversão

Eunice e Bruno na entrada do Edifícioda Assembleia da República

Bruno e Eunice durante a apresentação do nosso projecto

Os nossos meninos sentados na sala daAssembleia da República

Dia 27 de Abril: entrega dos prémios,na sala do Senado da Assembleia da República

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10 Nova Geração

VISITAS DE ESTUDONo dia 10 de Março, pelas nove horas,

saímos, na companhia dos colegas do2º ano do CEF – (Instalações Eléctricas)e das professoras Patrícia Nobre eAndreia Ferreira, rumo a Abrantes, tendocomo prime ira paragem a Esco laSuperior de Tecnologia, onde fomosmuito bem recebidos . A vis ita f oiorientada por um dos professores daESTA, que nos mostrou não só asinstalações mas também nos colocou apar de alguns projectos interessantesdinamizados pelos professores e alunosdesta escola superior. Depois dealmoço, saímos de Abrantes emdirecção à Central Termoeléctrica doPego, cuja visita começou com umaapresentação geral do funcionamento ehistória da Central, bem como do modocomo se produz electricidade a partir de

carvão e quais os processos mecânicose químicos que entram nesta produção.Ficámos a saber, também, que a CentralTe rmoeléctrica do Pego tem comopreocupação fundamental o respeitope lo me io -ambiente, sendo umaempresa pioneira e galardoada nesteâmbito. Após a sessão introdutória e avisualização de um filme sobre a Central,fo mos divid idos em do is grupos eguiados por duas guias pelasinstalações. A seguir à visita, que foimuito enriquecedora, tivemos umasessão de esclarecimento final e foram-nos entregues algumas recordações dacentral (bem como um pequeno lanche!).

Chegámos à nossa escola por voltadas dezoito horas. Foi uma visita de quegostámos bastante e que foi útil para anossa formação.

2º ano TGEI

5.º ano de escolaridade

No passado dia 19 de Março, asturmas do 5.º ano de esco laridadefizeram uma visita de estudo ao parqueAmbiental de Santa Margarida e aoCastelo de Abrantes.

De manhã, saímos de Proença,por volta das 8 horas. Pelas 9 horas e 30minuto s parámos numa estaç ão deserviço para fazer um lanchezinho.

Mais tarde, pelas 10horas etrinta minutos, chegámos ao ParqueAmbiental de Santa Margarida einiciámos a visita conduzida por doisguias, a Sónia e o Cajó. No Parque

observámos peixes no seu hab itatnatural, como se pode fazer “terra boa”para o bom desenvolvimento das plantas,vive iros de plantas, caixas decompostagem, ventoinhas de energia

eólica, energia hídrica, uma nora, vimosainda como é que os so los semvegetação podem sofrer a erosão eobservámos ainda muitas, muitasvariedades de plantas. Mas a melhorparte foi subir ao posto de vigia paraobservar a paisagem em redor e tudo oque se passa no parque e à sua volta eassim se prevenirem incêndios e outrassituações perigosas para a vida noparque.

Almoçámos no parque demerendas, à beira do lago. Neste lagohavia muitos patos e rãs.

À tarde, visitámos o Castelo deAbrantes. Quando chegámos, a portaestava fechada mas, assim que se abriu,

não soubemos esperar e corremostodos para a Torre de Menagem.

Em seguida, fomos ter comos professores para iniciar a visita.Começámos pela Igre ja de SantaMaria onde vimos muitas estátuasro manas , alguns túmulos, umacustódia, roupas do Menino Jesus eoutros objectos de arte sacra. Nasoutras partes do castelo vimos maistúmulos, duas armaduras de ferromaciço e a vista da paisagem atravésdas muralhas. Dentro do cas te lovimos ainda a pedra que auxiliou D.

João I a subir para o cavalo para se dirigirpara a Batalha de Aljubarrota.

Quando nos dirigíamos para oautocarro, vimos os cisnes que estavamnum lago junto ao castelo.

VISITA DE ESTUDO DO 6º ANONo dia trinta de Abril, nós, os alunos

do sexto ano, realizámos uma visita deestudo organizada pelos professores deCiências da Natureza e His tória eGeografia de Portugal. P a s s a v apouco das oito horas da manhã quandopartimos do terminal da rodoviária, emdois autocarros. Sensivelmente a meioda viagem, parámos na estação deserviço de Santarém onde pudemoscomer alguma coisa e ir à casa - de –banho.

À hora marcada, dirigimo-nos àentrada do Pavilhão do Conhecimento edividimo-nos em dois grupos, tendoseguido c ada um por caminhosdiferentes. Começámos pela exposição“Extremos – viver nos limites”, ondepudemos conhecer animais que vivemnos locais mais quentes ou mais friosdo planeta, bem como os que vivem noescuro. Realizámos várias actividades eexperiências, nomeadamente, a entradanuma gruta artif icial, onde es tavacompletamente escuro e podíamostactear nas paredes para sentir algunsanimais que vivem naquelas condições.

Subimos ao primeiro piso, ondepudemos andar na “Bicicleta espacial”(só os mais corajosos) e nos sentimosautênticos trapezistas.

Na sala “Vê, faz e aprende”,realizámos inúmeras experiências, taiscomo, a cama de pregos, o balão de ar

quente, o carro das rodas quadradas,o eco, a cabeça no prato da fruta, abolha de ar, a energia eólica, a arca dotesouro, a electricidade estática, etc.

Fo i maravilhoso,ap rendemos e dive rtimo-nos aomáximo! (6ºB)

Logo de seguida, f omosalmoçar e comer um gelado. Até ospeixinhos comeram!

Às 14h45m, entrámosnovamente nos autocarros paraseguirmos viagem até ao Palácio deQueluz. Quando lá chegámos, nãopudemos entrar logo, pediram-nosque aguardássemos, pois os gruposanteriores ainda não tinham terminadoa visita. Após a espera e organizadosem dois g rupos, entrámoscalmamente, acompanhados por duasguias que nos orientaram dentro doPalácio e nos explicaram tudo até aofinal da vis ita. Começámos porconhecer a Sala do trono, ondeaconteceram grandes bailes, que étoda espelhada de modo a reflectir aluz e está decorada em estilo Rococó.

Continuámos viagem até aoParque das Nações, onde chegámos porvolta das onze e meia da manhã. Até aomeio-dia, hora da nossa entrada noPavilhão do Conhecimento, tivemosainda tempo de repor energias e exploraro espaço que nos rodeava, uma vez queestávamos perto do Oceanário.

Seguimos para a Sala da música quetem uma parede côncava parapro porcionar uma me lhor qualidadeacústica. Visitámos ainda a Capela-mor,rica em talha dourada e onde se podeobservar o estilo marmoreado, ou seja,colunas de madeira pintadas de modo aparecer mármore.

Passámos pelos aposentos de D.Maria Francisca Benedita (irmã da rainhaD. Maria I), pela sala do fumo, pela salado café, no sentido de termos uma ideiado quotidiano das pessoas que viviamna corte naquela época. Por último,conduziram-nos a uma sala onde estavaa se r p reparado um pequenoespectáculo, composto de canto, músicae teatro de fantoches, em queparticiparam uma menina do 6ºA, umaluno do 6ºB e o Ruben do 6ºC.

Saímos para os jardins do palácio,fazendo um breve percurso pelosmesmos e voltámos aos autocarros. Foiemocionante sentirmos o tempo voltaraos séculos XVIII e XIX.

Saímos de Lisboa por volta das17h30m, fizemos uma paragem a meiodo caminho e chegámos a Proença-a-Nova pelas 20h30m!

VISITA DE ESTUDO ÀSALDEIAS HISTÓRICAS – 2ª

ParteNo passado dia 2 de Junho, os

alunos do 12º ano do curso profissionalde Animação Sociocultural (ASC),acompanhados pelos professores PauloSantiago, Manuela Nunes e RosalindaRodrigues e ainda pelos convidados dealguns alunos, realizaram uma visita deestudo guiada a Castelo Branco e àsaldeias históricas de Castelo Novo eAlpedrinha, ambas inseridas no roteiroturí stico das aldeias histór icas dePortugal. No ano anterior os mesmosalunos já t inham visi tad o a vila dePenamacor e as aldeias históricas deMonsanto e Idanha-a-Velha para a qualelaboraram p ropositadamente umRoteiro turístico.

Para esta actividade, os alunosforam designados pelos professorespara desempenhar o papel de “guiasturí sticos”, d e f orma a adquiriremexperiência para exercício da futuraac tividade pro fiss ional enquantoanimadores socioculturais.

O primeiro local que visitaramfoi o Jardim do Paço que foi apresentadopelos alunos Hélder e a Raquel. Estejardim foi construído no século XVIII poriniciativa do primeiro Bispo de CasteloBranco, D. João de Mendonça, junto doentão Paço Episcopal, à épocaresidência de I nve rno do Bispo daGuarda, que ho je albe rga o MuseuTavares Proença Júnior.

O Museu fo i em seguidaapresentado pelo Ricardo e pela Cátia.Foi fundado em 1910 por FranciscoTavares Proença Júnior, f ilho de umabastado proprietário de Castelo Branco,e al i se encontra actualmente umagrande co lecção de achadosarqueológicos, tapeçarias do século XVIe de arte primitiva portuguesa. O museude Castelo Branco é famoso pelas suascolchas de seda bordadas onde existemalguns exemplares muito antigos.

Na parte da tarde os viajantescomeçaram por visitar a aldeia históricade Castelo Novo, povoação secular daBe ira Baixa, antiga vi la e sede deConcelho actualmente com apenas 520habitantes, situada na encosta orientalda serra da Gardunha, cujas ruas foram

traçadas segundo curvas de nível erevelam antigos solares, paredes-meiascom casas populares em pedra,pequenas varandas de madeira e restosde calçada romana. É junto a esta aldeiaque se situam as nascentes das águasdo Alardo. Esta povoação foi apresentadapelo André e pela Tatiana.

Por f im deslocaram-se aAlpedrinha para visitar esta antiga vilasituada a sul da serra da Gardunha quetambém pertence ao concelho doFundão . As suas o rigens são muitoantigas, existindo diversos vestígios daépoca da ocupação ro mana, mastambém de ocupações ainda pré-históricas. A Olívia e a Jéssica foram asapresentadoras desta parte da visita naqual fo ram vis itados o “Palácio doPicadeiro” apresentado pelo André e a“Igreja da Misericórdia” apresentada pelaVera.

O Palácio do Picadeiro era umaobra tão grandiosa para a época que ore i D. João V teve inve ja da suaconstrução e proibiu a sua conclusão.Fo i recentemente recuperado e otelhado foi construído em vidro deixandoem aberto a imensidão do universo. Nointerior os visitantes puderam fazer umaviagem pe lo te rritório conce lhiorecorrendo às novas tecnologias virtuaise puderam ver um documentário emvídeo sobre a rota dos pastores queconduziam os seus rebanhos entre aserra e a planície conforme a época doano.

A Igreja da Misericórdia por suavez foi construída em finais do séculoXVI e mais tarde reconstruída (em 1788)devido ao terramoto de 1755 que adestruiu parcialmente. Do lado direitodas escadas está um cruzeiro de pedracom cerca de três metros de altura. AIgreja tem 3 altares e antigamente serviade cemitério.

Todos gostaram muito destavisita e, devido à sua proximidade deProença-a-Nova por um lado e interessehis tórico -cultural po r outro, pensamvoltar num futuro próximo, desta vez comoresponsáveis principais pela visita aacompanhar grupos de visitantes.

Trabalho elaborado pelos alunosAndré, Fábio, Hélder, Olívia e Vera

do12ºASCe corrigido pelo Prof. Paulo Santiago

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Nova Geração 11

BIOAROMASA UEE recebeu a visita de um contador de histórias no dia 28 de Maio. O Dr.Nuno Marçal leu extractos da obra “Diário inventado de um menino já crescido”,

José Fanha, Editorial “Gailivro”.Foi muito agradável a recepção dasvárias turmas presentes , 5º ano turma

C, 6º B e 7ºA. Como a foto documentao ambiente estava preparado de umaforma acolhedora com a tradicionalmanta de trapos e a lmofadinhascoloridas. No final cada turma ficou aconhecer a Bibliomóvel e a suaimportância para a divulgação da cultura.

Um dos objec tivo do Plano deActividades do Projecto BioAromas éa apresentação à Comunidade Local,divulgando os produtos deste Projectopré-profissional do PIT-Plano Individualde Transição dos alunos. Ass impartic ipamos na “FESTA DOMUNICIPIO” realizada nos dias nove atreze de Junho de 2010.Tivemos a colaboração e presença dospais/encarregados de educação.O balanço desta actividade foi bastante motivador, como pode ser comprovadopelos registo no Livro de Honra, e por palavras de incentivo que os visitantes daFeira nos deram em apreço pelo projecto e pelos produtos em venda. Muitapositiva foi a participação e comportamento dos alunos e pais envolvidos cujaexperiência os enriqueceu.

Participação na Feira da Ciência e Tecnologia

Visita da D. Felismina

No d ia 25 de Março, pelas14h55m, decorreu o concurso “CanguruMatemático sem Fronteiras 2010”. AAssociação Canguru sem Fronteiras éuma assoc iação de carácterinternacional que junta personalidadesdo mundo da matemática de diversospaíses. O seu objectivo é promover adivulgação da matemática elementar portodos os meios ao seu alcance e, emparticular, pe laorganização de umconcurso que terá lugarno mesmo dia em todosos países participantes.Pretende-se , assim,es timular e motivar omaior número possívelde alunos para amatemática e é umcomplemento a outrasactividades, tais como olimpíadas. EmPortugal a organização deste concursoes tá a cargo do Departamento deMatemática da Faculdade de Ciências eTecnologia da Universidade de Coimbracom o apoio da Sociedade Portuguesade Mate mática, que conta com aco laboração dos prof essores dematemática das escolas participantes.Actualmente este concurso é realizadoem 42 países e conta com mais de 5milhões de participantes.

II Campeonato Inter Escolas

Os professores do grupo230 – Matemática e Ciências daNatureza do 2.º Ciclo,dinamizaram, pelo segundo anoconsecutivo, o campeonato do jogodo 24. Este trabalho foidesenvolvido ao longo do anolectivo, nas aulas de EstudoAcompanhado com o objectivo de:incentivar e desenvolver o gostopela Matemática; desenvolver ocálculo mental e promover oconvívio, troca de experiências esaberes entre alunos de diferentesescolas da região. (Continua na Pág. 22)

2.º Ciclo

Na nossa escola, participaram 60alunos na categoria “Escolar” (5º e 6ºanos), 19 na categoria “Benjamin” (7º e8º anos)”, 4 na categoria “Cadete (9º ano)”e 3 na categoria “Estudante” (12º ano).Todos os participantes irão receber odiploma de partic ipação. Os quinzeprimeiros c lassi ficados de cadacategoria receberão o d iploma declassif icação.

Os três primeirosclassif icados em cadacategoria fo ram: JoãoAntó nio Farinha (5º A),Francisco Ribeiro (6º C) eAntó nio Mata (5 º B) – nacategoria “ Escolar” ;Margarida Bairrada (8º A),Irina Alves (7º C), DanielaDias (8º A) e Diogo Martins (8ºC) – na categoria “Benjamim”;

João Batista (9º B), Fábio Fernandes (9ºC) e Fábio Pereira (9º B) – na categoria“Cadete” e João Nuno Cardoso (12º A),Rodrigo Fernandes (12º B) e GabrielFarinha (12º A) – na categoria “Estudante”

Salienta-se que os alunos: JoãoAntónio Farinha (5º A) e MargaridaBairrada (8º A) f icaram na lista dos 100melhores classificados a nível nacional,respectivamente, nos 78º e 80º lugares.

Desde já os nossos parabéns atodos os participantes.

JOGO DO 24

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12 Nova Geração

DIA DO AGRUPAMENTO...Era para ter começado com hino e bandeira, mas os artistas precisam

de tempo e fica para uma próxima oportunidade. Não faltou envolvimento, porém,no dia do nosso Agrupamento, uns mais envolvidos que outros, evidentemente.E houve actividades para todos os gostos e idades, que é bem heterogéneo onosso meio sócio/escolar: actividades plásticas, conto, danças e expressãodramática para os “gatinhas”; desportos radicais, pedipaper, variedades,workshop e teatro para os “gandulas”; laboratórios abertos, feira do livro, sessãode autógrafos com um autor (José Carlos de Vasconcelos), jogos, exposiçõese colóquios para todos.

Foi um dia bem cheio de trabalho e divertimento, com cor e temperamento,vozearia e aquietação, bem visíveis e marcados até na hora da refeição, umbufete de fazer inveja aos mais exigentes, com apenas um senão,acomodamento complicado, sobretudo nos primeiros momentos, com os maisnovos, já que para o fim, com os mais adultos e a fartura visível, serenou aavidez.

À tarde, com o calor a apertar e as tasquinhas encerradas, temeu-seo pior: secura nas gargantas e desafinação nos cofres. Atitude bem ponderada,porém, já que, depois, com a chegada dos pais e demais convidados, pôde-se oferecer, em apresentável abundância, o fruto de apuradas mãos e paladares,

nos bem confeccionados acepipes regionais e evitar-se, se assim não tivessesido imposto, o aspecto desolador dos reclames cheios de promessas, masesvaziados de conteúdo nos balcões. É que, com produtos caseiros, não háreposições de stocks quando se quer!...

Ao fim da tarde, com a comunidade escolar aberta ao exterior, deu-se a grande invasão. Houve ainda mais animação, com o sarau deencerramento: com coreografias tão certinhas que disfarçaram em absolutoa improvisação previsível, dados os escassos ensaios; com corais concertadose harmónicos, envolvendo quase metade da população escolar; com surpresasmusicais; com teatro sério e fantoches, envolvendo professores e alunos eprendendo as atenções, pese embora a desadequação do espaço cénico;com entregas de prémios aos vencedores de várias iniciativas pedagógicas eculturais, levadas a cabo ao longo do ano.

Num balanço global, necessariamente genérico, deixando os detalhespara diversas entidades e departamentos que anuíram pronunciar-se mais empormenor, pode a nossa directora descansar, finalmente, da azáfama em queandou, para que tudo tivesse corrido bem, pois o êxito superou as expectativas,até por tratar-se de uma primeira celebração desta dimensão. De tudo o que depositivo e negativo fomos ouvindo, aqui se deixa o depoimento de dois delegadosde turma.

“Esta actividade organizada pelo nosso agrupamento de escolas foimuito enriquecedora para todos nós, não só culturalmente, pois tambémaproximou toda a comunidade, pais/encarregados de educação, professores,funcionários e alunos, proporcionando um belo dia, como fuga às actividadeslectivas normais.”Catarina Alves 12ºA

“Apesar do dia do Agrupamento ter sido preenchido com excesso deactividades, impedindo-nos de participar em muitas delas, foi um dia agradável,que deve ser repetido todos os anos, salvaguardando-se a possibilidade detodos participarem quase em tudo, mesmo que tenha de se alargar o tempodas festividades. Quanto ao almoço, esteve óptimo, de uma variedade incrível,com apenas um senão: a falta de mesas.”Luís Farinha 11ºA

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Nova Geração 13

Há já algum tempo que a nossa escola andava entusiasmada com o facto de odia 21 de Maio ser um dia diferente. Toda a comunidade escolar mexia. Naverdade, a par de tanto entusiasmo, caminhava a par e passo muito trabalho,empenho e esforço de todos os envolvidos para que esse dia fosse um sucessoe resultasse como tinha sido pensado. Eu própria “encabeçava” algumasactividades, brilhantemente desenvolvidas pelos alunos envolvidos.Desde o primeiro período que pensei em fazer a dramatização da obra “Frei Luísde Sousa” de Almeida Garrett. Lançado o desafio aos alunos do 11º A, desde

logo o aceitaram, empenhando-se verdadeiramente. Dramatização feita na manhãdo dia 21 de Maio, surgiu depressa a intenção de voltar a subir ao palco, o queacontecerá no próximo dia 3 de Junho, pelas 21h30, no Auditório Municipal,para a comunidade em geral. Já os alunos do 11º B e C ficaram encarregues daRota das Sábias Palavras, fazendo um curto percurso e dando a conhecer e/ourelembrando alguns escritores e um ou outro filósofo. Os mais novinhos, osalunos do 7º A, representaram a obra “À beira do Lago dos Encantos”, de MariaAlberta Menéres, por três vezes, para os 5º e 6º anos no próprio dia e no dia 31de Maio, a propósito da Festa do Livro. Uma outra actividade foi a construção deum livro de histórias intitulado Um mundo de histórias – Planeta das Letras,

pelos alunos do 7º B, comgravação-áudio das mesmashis tór ias, com prefácioredigido pelo escritor JoséCarlos Vasconcelos.Assim, terminou um dia emcheio, repleto de actividades,tendo todos a oportunidadede se divertirem, aprendereme ensinarem, partilhandoexperiências, facilitandoaprendizagens ereconhecendo eapreendendo saberes vários. Professora de Português, Sandra Amaral

DIA DO AGRUPAMENTO...

Unidade de EnsinoEstruturado

A UEE – Unidade de EnsinoEstruturado no Dia doAgrupamento abriu as suas portasà comunidade escolar através daactividade “DESCOBERTA DOSAROMAS” . Os alunos das turmasdo 7º ano, Turmas A,B e C, do 8º Be D e do 9º ano turma B tiveram aoportunidade de usar os sentidosda visão, do olfacto, do gosto oupaladar, através de jogos e provade bolachas e infusões de ervasaromáticas e medicinais. O registoda actividade fez-se aos paresnuma “Ficha de Prova” onde osalunos testaram os seus sentidos.

Os objectivos foi dar a conhecer algumas plantas aromáticas emedicinais.

Sensibilizar os alunos para as virtudes inerentes a este tipo deprodutos.

Promover a utilização de PAM- Plantas Aromáticas e Medicinaisna alimentação, fomentando a confecção de doces aromáticos.

Também se aproveitou para dar a conhecer a lenda e a históriado Chá, o seu significado, as formas de dizer em várias línguas e asformas de utilizar as plantas como remédio através das Tisanas, ouseja o cozimento de plantas medicinais.

Ficaram a saber que existem três métodos de preparar tisanas:· A Infusão;· A Decocção;· A Maceração

Todos estes métodos têm em comum a utilização da água paraextrair os produtos medicinais.

A actividade decorreu de forma bastante positiva tendo os alunose professores manifestado o seu agrado, no entanto alguns maisgulosos agradeceriam o açúcar nas infusões.

Os professores responsáveis, São e Miguel

1º lugar do 7º ano: (7º B) equipa FLDC1º lugar do 8º ano: (8º A) equipa Dondocas1º lugar do 9º ano: (9º C) equipa Ronny & Cª

Vencedores das quadrasno Peddy Paper

Dia do Agrupamento,Dia de Alegria,Dia de União,Dia de Diversão.

1º lugar do 7º ano: (7º B) equipa JST 360

Com o Dia do AgrupamentoA competição está no arCom as cabeças ao ventoPassamos um dia espectacular.

1º lugar do 8º ano: (8º B) equipa Elas vs Eles

É no Dia do AgrupamentoEm que não há descontentamentoÉ neste ambienteem que a gente é diferente.

1º lugar do 9º ano: (9º B) equipa Aqui não se passa nada

Vencedores do Peddy Paper

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14 Nova Geração

Cantinho das Turmas Secundário...10º A

O 10º A, “A” de amigos (às vezes), adoráveis (nem sempre), altruístas(quase sempre) e alegres (a todo o momento!), são 17 alunos, 17 amigos, 17problemas, 17 soluções… As nossas diferenças esbatem-se na nossa comumpersistência. A excessiva criatividade de uns e as brincadeiras exageradas deoutros levam-nos por vezes ao conflito… Mas como somos uma turma queapela à entreajuda, o esforço de uns contagia logo o mau humor dos outros,apesar de sermos o inevitável pesadelo de alguns professores.Mas vamos às apresentações, com mais pormenor: a Ana Xavier, se não aconsegues vencer junta-te a ela, que é boa com uma bola nos pés; a CláudiaGonçalves é escuteira, babysiter... é multifunções; a Daniela Martins anda detecla em tecla e o ouvido conectado com o telemóvel; a Inês Rodrigues é

pequenina e eléctrica,uma craque na arte denos fazer sorr ir ; aJéssica Castanheira,com papel e lápis ,começa a voar e passapara lá daqui lo quepossamos imaginar; aJoana Mart ins andasempre a mil à hora,mas nunca deixa nadapara trás; a Li liana

“ 10º A, melhor nunca haverá! ”

Lopes pretende atingir a perfeição e é uma esbanjadora de carinho; a MariaJoão Condeixa não há nada que a substitua, é insubstituível; a Marta Fernandesanda nas nuvens, mas o seu coração pertence à dança e à música; a VerónicaMarques é excêntrica e extravagantemente querida e divertida.Quanto aos cavalheiros: o André Ribeiro, com as suas dúvidas, questões, ideiasou suposições, deixa-nos, por vezes, ainda mais confusos; o Gabriel Lopes égrande e tem grande sentido de humor; o João Cristóvão é tempestuoso parafruir da bonança; o José Miguel é pequeno mas será grande até nas cartas“magic”; o Nelson Rocha é o fornecedor de pastilhas elásticas na turma; para oPedro Ribeiro, com o BTT, tudo sobre rodas; por fim, o Ricardo Pires, o crânioda turma, deixa os professores de boca aberta.

10º B

SE A TURMA DO 10ºB

FOSSE UMA PESSOA,

SERIA UMA PESSOA

VIRTUOSA, RECHEADA

DE QUALIDADES. NÃO

TEMEMOS DESAFIOS

PORQUE SOMOS UMA

TURMA MULTI-TALENTOSA. TEMOS PÉS

PARA CORRER, SALTAR E

MARCAR, MÃOS PARA

COZINHAR E PINTAR, OUVIDO PARA A

MÚSICA, OLHOS PARA O

FUTURO E CORAÇÃO

PARA NOS AMARMOS E

APOIARMOS

INCONDICIONALMENTE

EM TODAS AS

DIFICULDADES.

AMBICIONAMOS O

SUCESSO E TUDO O QUE

CONSTRUÍMOS VISA A

PERFEIÇÃO. TENTAMOS

REMAR CONTRA A

CORRENTE NA

ESPERANÇA DE CRIAR

UM MUNDO MELHOR.

QUEREMOS

AMADURECER JUNTOS

ATÉ CHEGARMOS AO

CÉU. SEGUIREMOS

CAMINHOS DIFERENTES

MAS NUNCA

ESQUECEREMOS O

10ºB!

10ºC melhor não se vê!

Somos uma turma pequenaE com espírito de entreajuda.E ter calma,É o nosso lema.

Por mais que nos chamem à atençãoNão adiantaQuando se instala a confusãoLá vem outro sermão ou a Dr.ª MariaJoão

Os professores já sabem comosomosE que connosco não vale a pena,Mas uma coisa não se podeesquecer,A esperança é a última a morrer.

Somos como somosE não pensamos em mudarQuem gosta, gostaE quem não gosta tem que sementalizar.

11º AJá são muitos anos juntos! Desde a pré-primária, para alguns, desde a

escola primária para outros. Ao longo do nosso percurso fomos deixando colegaspelo caminho, mas recuperámos outros, até ao resultado final! Aqui estamosnós, vinte magníficos lançados rumo ao futuro!

A criatividade, o bom-humor, o improviso são algumas das característicasque nos definem e é desta forma que nos mostramos à comunidade escolar.

Cada expressão que transcrevemos sobre nós próprios, define um poucodaquilo que somos.1- Ana Caetano – “A energia nunca acaba!”2- Ana Filipa Farinha – “AH! A parafina já está no cano!”3-Ana Margarida Vaz – “Ana Margarida, cala-te!”4-Ana Rita Louro – Sem tradução possível —» bolinha vermelha O (Qué do ZéPistódio?)5-André Pais – O Bombeiro de serviço.6- Carina Lourenço – “Se eu fosse carvão, estava ali! “Yareoh” ,“Yareoh“,”Yareoh”7-Catarina Gonçalves – Palmo de gente, bocado de pessoa (e muito bonita!)8-Eunice Paisana – “Iónice” “Lá Coxte”; “Lá-zanha”9- Fábio Esteves – Sou o Faaaaaab‘besteves10-João António Farinha – “Ligue, desligue! Ligue, desligue! Ligue, desligue…Ligue essa droga!” (Cognome: João, o normal)11-João Miguel Farinha – Meninos do painel (Cognome: João, o perfeito)12- Luís Farinha – 18+2=19; “perigo nium”; “Vocês confundem-me” (Estasexpressões são apenas uma breve amostra de tantas que poderíamos apontar)13- Mafalda Ribeiro – Conseguiu estar uma aula inteira sentada em pé! (émesmo fenomenal!)14-Marisa Ladeira – Alguém (que não dizemos quem é) um dia, conseguiu-lhe mudar o nome para Márisa do Céu.15- Patrícia Martins – “Que nonjo!”16-Trespassou-se17-Rafaela Dias – “Raiz à terça” – Muito pobrinho…18- Renato Laia – Azul Roxinho; Com’ela for, é com’ ela é19-Sérgio Matos – “Tudo pá quelha e bota álcool pá veia!”20-Catarina Martins – Vai e volta!21- Luís Almeida – Já se vai assoar outra vez!

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Nova Geração 15

11º B

Cantinho das Turmas Secundário...A Turma mais pequena, mais

unida, mais br incalhona, menosresponsável, mas interessada.

Esforçamo-nos um pouco, mastrabalhamos menos do que devíamos.

Prometemos que para o ano vai serdiferente… para nosso bem!

11º COs Fabulosos Humanistas

Apesar de sermos só onze (oitoraparigas e três rapazes), não é por isso quesomos menos brilhantes. É como diz oprofessor Tó Manel: “ Uma turma de boaspessoas, mas pouco trabalhadoras”, masmesmo assim a melhor turma que ele tem.Somos a única!

Juntos apenas desde o 10º ano, masreina a união. Preterimos as fórmulas inúteis,simples números chegam. Os números só sereferem a quantidade, e nós apostamos é naqualidade. Números só nas datas, em MACS e na pauta, pois uma palavra valemais do que mil números.

Ana Sofia, encanta-nos com a sua melodia. Andrea, a mais velha tentaimpor autoridade mas não nos supera. Bruno, o benjamim que, quando pode,faz um frenesim. Carlos era tímido e calado, mas agora está mais espevitado.Daniela José é a mais aplicada, já a Daniela Silva é desconfiada. O Eira andasempre na brincadeira. Márcia, a matreira, que de vez em quando faz asneira.Mariana, a lenta delegada, que funciona a lenha molhada. A Raquel, a melhorcomportada e, para terminar, a Rute a mais calada.

E para concluir “ somos uma turma de meninas bonitas e rapazessimpáticos” como diz a professora Ana Isidoro.

11º TGEI

Quas’In7ormáticosSomos a turma quase Técnicos de Gestão de Equipamentos

Informáticos, constituída por 7 elementos, cada um pior que o outro.Somos o Daniel Cardoso, aFátima Moreira, o JoséManuel, o Patrick Afonso, oTiago Nunes, o TiagoMarques e o Victor Portela.A mesma está repleta depinga amores, atletas,palhaços e fac ilmentecriamos muitas e boasamizades.

Muitas são as vezesem que damos cabo dacabeça aos professores, uns queixam-se outros não. O colectivo deprofessores é heterogéneo, a maior parte é facilitador de aprendizagens,procurando promover a nossa auto-estima, a descoberta ereconhecimento de saberes, aceitando as nossas diferenças e comocada um é.

No geral, somos grandes malucos, bué brincalhões, às vezesum pouco inoportunos e nem sempre empenhados, mas muito unidose amigos.

Muitas provas vamos dar e saudades vamos a todos deixar.Sempre assíduos, mas nada pontuais e pouco normais, gostamos deaprender para, de futuro, empreender, na vida vencer e muito sucessoalcançar.

André e Ana Marta, sempre às turras, alegrando a turmaCátia e Catarina, sempre organizadas e responsáveisDenise, rica em criatividade, Duarte, “oh stôr como é que se faz isso?”Érica, a melhor guarda para uma balizaGabriel, seriedade e rigor acima de tudo, Gonçalo, “tenho que medespachar para ir dar de comida aos borregos”Henrique, os homens não se medem aos palmosJoão Nuno, a electricidade na versão humana, João Barata, o nossoperito em computadoresRafael, é o cabelo que não te deixa ver as horas, Regina, de sorrisosempre na caraVera, atletismo e diversão, é a nossa animação.

Apesar de sermos todosmuitos diferentes, há algo forte que nosune: uma cumplicidade que nos fezcrescer juntos, uma animação quealegra os dias mais cinzentos, umacooperação que faz os nossosprojectos avançar e uma amizade queperdurará onde quer que o destinoincerto nos levar.

12º A

12º BAinda a procissão vai no adro mas já

as ambições querem subir ao altar!16 Guerreiros e acabar o secundário!

Daqui sairão: 3 bravos homens para asforças armadas e 5 novos engenheiros nasmais diversas áreas; 2 enfermeiras prontasa ajudar quem precisar e 2 fisioterapeutaspreparadas para todas as dores; 1 biólogopara salvar já a biodiversidade e 1 novocientista farmacêutico, pronto a descobririnúmeros novos medicamentos; 1 técnico

de electrónica, que ajudará a construir as novas tecnologias e 1 nova gestora demarketing que publicitará todos os produtos que no futuro surgirão.

Somos a turma B do 12ª ano! São estas as nossas ambições, os nossossonhos, aqui está o futuro do nosso país!

“Os dez magníficos”começaram por ser doze. Esta é uma“turminha” pequenina, que no ano de2007 iniciou o secundário e escolheuo curso de Línguas e Humanidades.Pelo caminho ficaram dois, o JoãoGonçalo e o Rodrigo, que aoescolher caminhos di ferentesreduziram a turma para dez.

Agora a Adriana, o André, aCatarina, o Duarte, a Flávia, oGabriel, o João, o Roberto, a Sandrinae a Tatiana estão prontos a partir elevar saudades dos momentos dealegria e de humor, das aulas e dostestes, das zangas e dos risos, daAssociação de Estudantes e da Áreade Projecto, dos professores, dasvisitas de estudo e da directora deturma.

12º COs três anos passaram a correr

e encontramo-nos a poucos passos dofim, sabendo que alguma nostalgia vaificar em todos nós, de todos osmomentos passados, das certezas eincertezas que v ivemos eexperimentámos, mas certezas temostambém de que os “Dez Magníficos”,assim apelidados pela directora deturma, conseguiram deixar uma marcaque todos lembrarão.

Fica a promessa de voltarmosmuitas e muitas vezes .

Dos alunos do 12ºC

Para os Dez MagníficosDoirou a Vossa PassagemVosso rasto de ternuraTermina esta viagemMas a memória perduraFecha-se a rosa -dos -ventosDesenhada a pulso fortePartem agora ao achamentoDo rumo de um novo norteAs rotas serão distantesDiferentes as caravelasMas, amigos como dantes,Sigam as vossas estrelas.Amigos de um tempo ou da vidaSem latitude ou idadeSoa a hora da partidaNasce o tempo da saudade. Da Directora de Turma Ana Isidoro(adaptado)

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16 Nova Geração

Iniciados Masculinosde Futsal

Concluiu-se o ano lectivo eterminam também as actividades doDesporto Escolar. Podemos entãofazer um balanço da forma comodecorreu o campeonato distrital defutsa l no escalão de inic iadosmasculinos.

Apesar da brilhante prestaçãoao longo do ano lectivo e após algunsresultados avultados, a equiparepresentante da nossa escola nãoconseguiu atingir a fase final distrital,num grupo onde se inseriam asequipas do Instituto Vaz Serra –Cernache do Bomjardim, Mação eInstituto de São Tiago – SobreiraFormosa. De salientar acompetitividade entre a nossa escolae o Instituto Vaz Serra, equipavencedora do grupo, patente noresultado do jogos realizados entreambas: 2-1 em Cernache do

Bonjardim a favor da equipa da casae 2-2 no confronto realizado emProença-a-Nova.

Na classificação final valeramapenas os golos marcados, vistoambas as equipas terem terminadocom a mesma pontuação.

Resta dar os parabéns aosalunos que representaram asnossas cores sempre com elevadoespírito desportivo e empenhodemonstrado em todos os jogos:Guarda-Redes: Diogo Catarino - 9ºC,Miguel Ângelo Cardoso - 8ºA e EricGonçalves - 8ºC; Fixos: José MariaCardoso - 9ºC, Tiago TorcatoLourenço - 9ºB, Gabriel Encarnação- 9ºB, Gabriel Cardoso - 8ºC e SérgioLopes - 8ºA; Alas: Davide Martins -9ºB, João Batista - 9ºB, RodrigoBernardo - 9ºC, Tiago Farinha - 8ºB,Roberto Marques - 8ºD e VascoFernandes - 7ºB; Pivots: FábioFernandes - 9ºC, João Seavedra -7ºC e Pedro Alves - 8ºD.

Multiactividades de Aventura

Neste ano lectivo o Grupo de Educação Física decidiu inscrever um Grupo/Equipa de Multiactividades de Aventura, onde se incluíam actividades comoBTT, Escalada, Rappel, Tiro com Arco e Orientação.

Este Grupo/Equipa, maioritariamente constituído por alunos do 5º ano,teve alguma dificuldade em começar as actividades no início do ano lectivo,

Desporto EscolarDepois da memorável campanharealizada no ano lectivo passado, queculminou com a conquista do 3º lugarno Campeonato Nacional de DesportoEscolar, a equipa feminina de Futsaldo AE de Proença-a-Nova, no escalãode Juvenis, conquistou o 2º lugar noCampeonato Distrital disputado emMação no dia 17 de Abril.Esta geração que tem conquistadovários títulos nos últimos anos, sentiualgumas dificuldades na passagempara um escalão etário superior devidoà superioridade física apresentadapelas adversárias, que geralmente erammais velhas um ou dois anos emrelação às atletas da nossa escola.Ainda assim, após a vitória nas meias- finais contra o AE de Belmonte por

8-4, a equipa de Proença-a-Nova só foivencida na final pela equipa de Mação,através do desempate por marcação degrandes penalidades! Foi uma finalmuito bem disputada que terminou como resultado de 2-2. A equipa deProença-a-Nova esteve a vencer por 1x0e por 2x1, sofrendo o golo do empateno último minuto do jogo, o que tornoumais dolorosa esta nova experiênciade não conquistar o título distrital. Parao ano a equipa de Proença afigura-secomo forte candidata à vitória, uma vezque esta equipa mantém-se toda nomesmo escalão, ao contrário do queacontece com as equipas das outrasescolas. Natanael Costa

Cantinho da PoesiaA VIDA

È difícil falarPara quemNão quer ouvir;É difícil escreverPara quemNão quer ler;É difícil viverPara quemNão quer crescer.

A vida é um mundo,Mundo de voltasE reviravoltas,Onde só unsSão felizesE outrosDizem-se infelizes.

É assim a vida:Vida minha,Vida tua,E vida do próximo.

Pseudónimo: Carlota – 8º ano

EU QUERO SER

Eu vejo a pombaA voar no céuQuero ser como ela…

Eu vejo a nuvemQue chora contenteQuero ser como ela…

Eu vejo o solClaro e brilhanteQuero ser como ele…

Eu vejo a florPerfumada e belaQuero ser como ela…

Eu quero ser assim:LivreLeveFeliz.

Pseudónimo: Miriam Agnes- 8º Ano

PazEsta palavra Paz é uma das mais usadas dentro e fora deconteúdo, é uma desejo dos homens de todos os credos e

raças.Parece inatíngível aos homens porque a buscam com o desejo

e não a procuram pela acção concreta.O mundo só terá Paz quando ela existir, de verdade, no coração

de cada homem e cada mulher, e não for palavra vã que sai do

coração e não dos lábios.A Paz é amor. Amor é olhar o outro, como se fosse outro ‘eu’.

A paz é sempre possível para todo o homem de boa vontade.Como seria belo o mundo da verdadeira Paz, onde cada

homem olhasse o outro homem como irmão. A Paz é Liberdade, é poder

sonhar e ter Esperança. APaz é viver! A Paz é o

Futuro.Hoje quero sentir a

verdadeira Paz no coraçãoe anunciar a todos os

Homens:

A Paz está ao alcance doteu coração.

Margarida Sequeira8ºA nº12

FUTSAL FEMININO

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Nova Geração 17

Desporto Escolar

mas terminou bastante numeroso e com alunos empenhados e interessadosnas actividades que envolvem um contacto mais directo com a natureza.

Teve como ponto alto a participação no encontro distrital da modalidade,realizado na Sertã, junto à Carvalha, e que contou com 2 equipas da nossaescola, num total de 12 alunos, tendo uma delas ficado em terceiro lugar.

No final do ano lectivo irá realizar-se um encontro junto à Praia Fluvial doMalhadal onde os alunos poderão experimentar um conjunto de actividades dedesporto aventura de maior dimensão, tais como Escalada em parede semi-natural, Slide e Manobras de Cordas, entre outras, e apanhar banhos de sol naPraia Fluvial do Malhadal.

Decorreu com normalidade eeficiência organizativa a fase final deFutsal/Infantil, que o calendário ditoupara o agrupamento de escolas doTeixoso, no passado dia 2 de Junho.

Os nossos “ infantes”portaram-se quase à a ltura dacompetitividade demonstrada pelasoutras equipas em presença (Teixoso,Covilhã e Cernache), pois não lhesassistiu a serenidade suficiente na horada finalização, tantas e tantas asoportunidades criadas que ficaram porconcretizar. Assim, perdido o primeirojogo com a Pêro da Covilhã, peladiferença mínima, depois de umarecuperação espectacular do 3 a 0, oque poderia indic iar desacertodefensivo, restava-nos o prémio deconsolação do terceiro lugar. O 2ºjogofoi renhido e sob o signo do cansaço edesilusão provocados pelo primeiroembate, a que se seguiu este, semdescanso. Quando acordámos, quaseno intervalo, já estávamos a perder por2 a 0. A recuperação foi heróica e cheiade brio, face ao orgulho ferido, só tendoculminado com a nossa vitória nodesempate por penalidades, tanto mais

consolador quanto desconsoladashaviam sido as inúmeras ocasiões degolo perdidas.

Num balanço final, podemosafi rmar que as dif iculdadesencontradas nos foram impostas pelavalia dos nossos adversários, mastambém por limitações próprias,nomeadamente a falta de f riezacompetitiva de alguns e as limitaçõestécnico/tácticas de outros. Uma palavraf inal para a equipa vencedora,Cernache, competitiva e madura, querespondeu a preceito àesquematização táctica do seu jovemtreinador, professor David Facucho. Osnossos parabéns!

Gil 09/06/2010

DANÇA AERÓBICA

A Escola E.B.2,3/S Pedro daFonseca, este ano, fez mais umaoferta aos seus alunos, a níveldesportivo, abriu um grupo de DançaAeróbica (orientado pela Professorade Educação Física, Susana Sá).Abertas as inscrições, logo se notoupor parte das alunas uma grandeadesão e sat is fação por estamodalidade constar nas Actividades deDesporto Escolar.Os treinos decorriam às Quartas-Feiras, das 16:00 às 17:30 e àsQuintas-Feiras, das 16:30 às 18:00. Asalunas inscritas compareciam sempreque possível e participavam comentusiasmo. Após vários meses detreinos, apenas a lgumas a tletasconseguiram manter-se no grupo,devido ao nível de exigência não sercompatível com as responsabilidadesescolares. Assim, depois de muitoesforço demonstrado, as at letasparticiparam na Fase Final Distritalde Desportos Gímnicos eActividades Rítmicas Expressivasem Castelo Branco, no dia 21 de

Abril de 2010. Após esta actuação,seguiu-se a participação do mesmogrupo no Campeonato Regional deActividades Rítmicas Expressivas,no dia 30 de Abril e 1 de Maio de2010, em São Pedro do Sul. Devosalientar o e levado sent ido deresponsabilidade das alunas, queconseguiram acompanhar este grupoaté ao fim do ano lectivo, e cumprir aomesmo tempo com as suas obrigaçõesescolares.

Professora Susana Sá,Escola Básica e Secundária

Pedro da FonsecaProença-a-Nova

VOLEIBOL— JUVENIS FEMININOSA equipa de Voleibol no escalão

Juvenis Femininos contou com aparticipação de um elevado número dealunas, do 7.º ao 12.º ano. Atendendoao acentuado número de alunas emidade de escalão de iniciados e algumasde escalão de infantis, esta pode sercaracterizada como uma equipa bastantejovem.

Com a aproximação do final demais um Ano Lectivo, é hora de fazer umbalanço. Os treinos, decorridos àssegundas e quartas-feiras, caracterizaram-se por verdadeiros momentos deconvívio, prendados pelo empenho, disponibilidade, boa disposição e entusiasmo.Prova disso, a boa assiduidade demonstrada em cada semana de treino.

Não sendo a competição o objectivo principal do Desporto Escolar, nãopodemos deixar de falar nela. Assim, pelo caminho encontrámos como“adversárias” as equipas representantes da Escola Secundária Amato Lusitano,de Castelo Branco, e do Agrupamento de Escolas da Sertã. Os jogos decorreramnormalmente, seguindo o calendário estabelecido e cumprindo o verdadeiroespírito de Fair-Play. No final alcançámos um honroso 2.º lugar.

Mónica Cortesão

FUTSAL INFANTIL

Realizou-se nos passadosdias 7 e 8 de Maio, em Setúbal,mais uma Fase Nacional doMegaSprinter, actividadeproporc ionada pelo DesportoEscolar. Em representação danossa escola e do Distr ito deCastelo Branco, estiveram osalunos Daniel Tavares (Mega-Sprinter), Patrick Afonso (Mega-Sprinter) e Pedro Sousa (Mega-Salto).

Mónica Cortesão

MEGA SPRINTERFase Nacional, Setúbal

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18 Nova Geração

Notícias da Biblioteca...EXPOSIÇÕES

Tal como se tinha proposto,atrav és do seu Plano deActividades, a BEPF estevesempre disponível paracolaborar com todos os gruposdisciplinares e outras entidadesnas mais variadas actividades.Momentos inesquecíveis e deuma riqueza culturalextraordinária foram aqueles

que ocorreram nos diasdedicados À FESTA do LIVRO eda LEITURA, de 21 de Maio a 2de Junho. Vão merecer destaqueespecial em ByblioNews a elesreservado.Aqui vamos reportar algumas dasmuitas EXPOSIÇÕES em quecolaborámos neste terceiroperíodo.Em Abril e Maio, a BE e os alunosde História e Geografia de Portugal,motivados pelas suas professoras,mostraram algumas imagens etrabalhos sobre o 25 de ARIL e 1.ºde MAIO.No início de Maio, com adinamização dos a lunos deGeografia e das suas professoras, aBE assinalou o “DIA DA EUROPA”com imagens alusivas.Ainda em Maio, de 10 a 14, esteve patente no espaço da BE de um interessanteconjunto de imagens: “UMA LÁGRIMA PELO HAITI”, organizadas pelos alunose professores de E. Visual.Em Junho, e ainda patentes ao público, estão duas exposições. Uma dedicadaao DIA DO AMBIENTE, mostra trabalhos de alunos do 9.º A e 9.B, da professoraTeresa Silveiro; a outra mostra trabalhos de alunos de História e Geografia dePortugal, do 2.º ciclo, e o tema é o DIA DE CAMÕES, de PORTUGAL e dasCOMUNIDADES.

REPÚBLICA DE LEITORESMomento inovador e criativo foi aquele que ocorreu durante 20 minutos,no dia 20 de Maio, quando em todas as salas e turmas do Agrupamentode Escolas de Proença, pelas 11h 30m, foram lidos textos alusivos àRepública. Foi um momento comum de leitura, extensivo a outrasescolas de Portugal e subordinado ao tema “ República de Leitores– Ler a República! 100 anos … 20m”.Os textos foram seleccionados previamente pela ProfessoraBibliotecária Dra. Isabel Garcia e distribuídos para serem lidos pelosalunos. Alguns reportavam-se à implantação de República emProença-a-Nova, em 1910.

PENSAMENTO DA SEMANAContinuou, no terceiro

período, a prática da publicação dopensamento da semana numplacar no espaço da BE. Eis doisexemplos: “Todos os políticosdeveriam ler para não caírem natentação de se julgareminteligentes.” (Dra Isabel Garcia);“O saber está reservado aosdeuses, a nós mortais só nos restaopinar e adivinhar”. (Prof. AntónioManuel Silva, ci tando filósofosgregos.)

Os livros são assim.Pretexto para encontros. Paraconversas. Para discussões edebates mais ou menos acesos.Para festas. Os livros, por si só,fazem festa. Fazem a festa. Sónão apanham as canas nemlançam os foguetes, como soedizer-se.

A sua lógica reside no actoda cr iação. Nem que nuncaalguém abra as suas páginas,ainda amarelecidas em armáriosalfarrabistas, ainda velhos e novos,ainda bons ou maus, a sua lógicareside na criação.

Uma festa do livro e da leiturafaz-se a pensar no acto criativo.Integra-se nela o movimentomercantil de uma feira do livro.Que faz ler. Que promove a leitura.E se é para ler, então é parapartilhar. Partilha-se conversando,compartilhando ideias. Ainda quelugares comuns. Ainda que asgrandes ideias não partam de nós.Se partilhadas, passam a ser umcadinho de nós. Só sabe partilharquem lê. Melhor, quem lê bem.Quem lê, vê, ainda que seja cego.Quem sabe ouvir, lê. Quem sente,lê, ainda que despojado do vigordos sentidos. E quem bem lê nãoé somente lei tor. Também éliterato.

Uma festa pressupõe gente.Pressupõe ruído e movimento. Osilêncio, para quem não sabe, faz,amiúde, imenso ruído. O ruído,amiúde, é excessivamentesilencioso. O movimento éconceptual. Folhear em silêncio émovimento. O silêncio de umapétala arrastada pela br isa éprofundo movimento. Nem omovimento é sinónimo de ruído

Festa do Livro e da Leitura?21 de Maio a 2 de Junho

nem o ruído origina movimento. Avertiginosidade do livro e da leituraé um mistério apenas resolvido porquem sabe ler.

Não haver audiênciasmassivas em torno de ideias pelotexto veiculadas, em torno deconversas tertuliadas, não tem omesmo sentido da falta deaudiências de um concerto musicalde cantor ou banda em voga. Pelocontrário. Um só assistente, porvontade própria, a sugar aplenitude da seiva gerada, pode sera melhor das assistências.

Tenho pena de ver um JoãoAguiar em mesa de Feira do Livrosem ser mexido. É do melhorromance que se produz emPortugal. Sinto uma tristeza infindaquando olho Mário de Carvalhoespalhado entre pilhas de livros àespera de um olhar. Vendemos umvolume. A mim própria. Ainda nãoo possuía. Engoli-o de um trago nof im de semana. Os fins-de-semana são pequenos trilhos deterra batida por onde seguimos debicicleta, bebendo do cantil porcompanhia de um bom livro. Oumais do que um. Eu sei que astarefas domésticas se avolumam,os dias correm sem par, osafazeres amontoam-se, asobrigações imperam, a lufa-lufamedonha e quezilenta espartilha oespírito e… eu sei lá que mais.Deve ser qualquer coisa relativa àscolchas antigas que a funcionáriada Biblioteca emprestou para cobriras mesas-palco da Feira do Livrodesta coisa a que deram o nomede Agrupamento (ainda nãopercebi bem porquê, porque é tudomenos uma “coisa” agrupada.Entenda-se reunida. Entenda-se

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Nova Geração 19

Integrado na “Festa do

Livro e da Leitura” organizada pelo

Centro de Recursos / Biblioteca

Escolar da Escola Pedro daFonseca, comemorou-se no

passado dia 25 de Maio o Dia do

Livro Técnico e da L iteratura

Policial. Por impossibilidade emestarem presentes as convidadas

para debater o tema “Virtualidades

da Literatura Técnica”, a tertúlia “À

conversa com…”, agendada paraas 16.30 h., foi transferida para dia

1 de Junho à mesma hora, contudo

sem qualquer vantagem uma vez

que as convidadas faltaram denovo por impedimento profissional.

A vida tem destas coisas, contudo

a tertúlia não deixou de se realizar

e as conclusões a que ospresentes chegaram, entre outras,

foram as seguintes:

- O livro técnico não é

acessível a todos os lei toresporque exige determinados

conhecimentos ou pré-requisitos

técnicos para a sua compreensão;

- O livro técnico requer porvezes explicações de técnicos

experientes para a compreensão

de certos procedimentos uma vez

que toda a experiência nele contidafunciona apenas como um género

de receita para atingir determinado

f im e nem sempre consegue

transmitir conhecimentosempíricos extraídos do saber fazer

que só se aprendem fazendo e

refazendo;

- O livro técnico vive dadescr ição pormenor izada de

procedimentos e é acompanhado

amiúde por ilustrações e

fotografias de forma a tornar maisnítidas as explicações dos passos

dados;

- Normalmente, ao livro

técnico são associados outros

“Virtualidades daLiteratura Técnica”

complementos visuais como

vídeos demonstrativos ouaplicações informáticas, por sua

vez gravados em supor tes

magnéticos (cassetes vídeo por

exemplo) ou digitais (CD, DVD eBlue-Ray), tornando os livros em

manuais de instruções para o

exercício de determinada função

técnica.- Apesar do Livro Técnico ser

muito antigo (o “Tratado de

Arquitectura” de Brunelleschi, por

exemplo, foi editado em 1415) oseu florescimento apenas se deu

na década de 60 do século

passado com a proliferação de

editoras associadas a escolas deensino técnico à distância.

- A Internet vai lentamente

substituindo as vezes do Livro

Técnico, sobretudo pela velocidadee custo reduzido a que é

transmitida a informação (com

alguns inconvenientes como a

imprecisão, a falta de verdade oua ausência de qualquer

responsabilidade por parte de

quem veicula essa informação).

Esta tertúlia, que contoucom a presença de algumas

alunas da Escola, foi moderada

pelo Professor de Educação Visual

Paulo Santiago.

em comunhão. Em sintonia. Empartilha. E saber partilhar é lídimovalor), às quais chamaram“foleiras”, eu disse-lhe para nãoficar aborrecida, que é para o ladoque dormiremos doravante melhor,mas ela ficou magoada,sopesando que com toda a razão,porque quem gosta de dar opiniãosobre o que não deve e no que nãoparticipa ostensivamente tambémnão merece qualquer deferência daparte de quem partic ipa emexercício radical e que transportade casa bens móveis com quecobrir o triste mobiliário escolarausente de vibrante colorido. Seestas ideias falharem, se as pioresexpectativas forem justas, iremosesquecer tudo isto e este tempo navertiginosidade degustativa de umbom livro ou, pelo menos, iremosdistorcê-los na memória, mastambém tudo isso está bem. Comoa pequena Alice, mergulhámos noespelho e não temos maneira desair daqui. Até um dia, talvez.Pediu-me o Nova Geração para(d)escrever qualquer coisa sobrea Festa do Livro e da Leitura, que,com tanto carinho, conhecimentoe orçamento complexo (!) advogueipôr em marcha. Só me sai isto,nada mais. Está no sítio da RBE(www.rbe.pt), no blogue da RBE,foi transmitida peça em programaapropriado da RTP (link para areportagem da RTP sobre olançamento do livro A FANTÁSTICAHISTÓRIA DE FLORZINHA GOTADE ÁGUA - http://ww1.r tp.pt/multimedia/progVideo.php?tvprog

=19455&idpod=39934&partes=1),escritores e outros interessados ecuriosos já entraram em contactoconnosco a dar conta do seuagrado, os votos de parabénsmultiplicam-se de editoras,livreiros, convidados de tertúlias,alguns pais, alguns alunos, pelasuposta e apriorística qualidade daprogramação. A maior ia dasgentes da casa foge dos livros, osde fora vêm abraçá-los. E esteabraço não tem qualquer laivomercanti l. Não gosto depersonagens que questionamcolchas antigas, outras coberturase sabe Deus que mais. Não gostoe tenho o direito de não gostarporque se trata de um neo-realismoserôdio e inútil que abjuro. Há maiscoisas no céu e na terra, Horácio,do que sonha a tua vã filosofia,escreveu o mais famoso natural deStratford-on-Avon. São dúvidas,Senhor, são dúvidas, as que tragonas histórias do regaço. O tantoque eu devo às dúvidas da minhavida. Assim também aos queconnosco as parti lham. Emtertúlias amenas, a meio da tarde,quando a terra gira em sentidoescuro. Quando o sol nos enlaçae aconchega. Quando os despojosdo dia se confinam ao resumosolar. Nele, o tempo e a mortenunca acontecem. Só o presentee a eternidade. Boas são as obrasque nos tomam o tempo já de sidemasiado ocupado. E o de quemnos espera em outro lugar.

A Profª Bibliotecária Isabel de Bessa Garcia

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20 Nova Geração

Área projecto 12º Ano...

O projecto “Vale a Pena Acreditar”dinamizado ao longo do ano lectivo2009/2010 pelos alunos AndréCardoso, Catarina Lourenço, DuarteAlves, Roberto Silva e Tatiana Martinsdo 12ºC consistiu num projecto decariz solidário de apoio à Associaçãode Pais e Amigos de Crianças comCancro, a Acreditar.Ao longo do ano lectivo este grupo dealunos desenvolveu um conjunto deactividades que foram de encontro àconcretização dos object ivosestabelecidos para este projecto: asensibilização da comunidade e aangariação de fundos e materiais areverter a favor da associaçãoAcreditar.O grupoc o me ç o upor criar uml o g ó t i p oq u eidentificasseo projecto e reflectisse a máxima pelaqual ao longo de todo o ano lectivo ogrupo se norteou “Não temos nasnossas mãos as soluções para todosos problemas do mundo, mas diantede todos os problemas do mundotemos as nossas mãos” (FriedrichSchiller).No dia 25 de Novembro de 2009 og r u p ovisitou, nacompanhiad aprofessoraAna Isidoroorientadorada área, acasa da Acreditar em Coimbra por sereste o núcleo mais próximo da nossaárea de residência e aquele com o qualestabelecemos parceria. Esta foi umaactividade muito gratificante para onosso grupo que nos deixoucompadecidos mas também nostrouxe determinação para agarrar esteprojecto.A primeira actividade desenvolvida edireccionada a toda a comunidade foia palestra de sensibilização que tevelugar no auditório do Centro de CiênciaViva da Floresta no dia 30 de Janeirode 2010 e foi seguida de um almoçosolidário.Um segundo almoço solidário veio aconcretizar-se no mês de Fevereiropor inic iativa do restaurante “OGostinho da Aurora” resultado dasensibilização conseguida da nossapalestra.Entre os dias 3 e 12 de Março decorreuem todas as escolas do Agrupamentode Escolas de Proença-a-Nova umarecolha de materiais à qual demos onome de “Dá um Pensinho, Recebe

um Sorriso” e que teve uma grandeadesão da comunidade escolar.A derradeira actividade deste projectoe aquela que considerámos ser o seuponto máximo foi a publicação do conto

infantil “O Sorriso de Barnabé” queapresentámosao públicono dia 21de Maio de2 0 1 0i n s e r i d an a scomemoraçõesdo dia do agrupamento. Este foi umproduto alcançado com muito trabalhoe esmero e para o qual contribuíramvárias entidades: a história foi redigidapelos cinco elementos do grupo, asilustrações concebidas pelas criançasdo 4º ano das escolas do nossoagrupamento, a capa pelo ilustradorCarlos Farinha e a montagem gráficapela Catarina Alves do Gabinete deComunicação e Imagem do Município.Este pequeno e simples livro encontra-se de momento a ser vendido pelo valorsimbólico de 5 euros sendo mais umavez o objectivo máximo a angariaçãode fundos a reverter a favor da Acreditar.Ao comprar um exemplar estará nãosó a apoiar o nosso projecto masprincipalmente a levar um sorriso àscrianças apoiadas pela Acreditar.Ajude-nos a ajudar

Grupo Vale a Pena Acreditar -12º C

Palestra: “ Agora é a tuavez”

No âmbito da disciplina de Áreade Projecto, o grupo 2 do 12ºano, turmaA, da Escola Básica e Secundária Pedroda Fonseca de Proença-a-Nova, realizoumais uma actividade, como produto doseu projecto de voluntariado “Dá umPouco de TI”, a palestra “Agora é a TUAvez”.

Numa fase inicial do projecto, ogrupo procurou informar-se acerca dovoluntariado para poder entrar numadimensão mais prática e concreta do

mesmo. No decorrer desta fase, o gruporeal izou algumas actividades devoluntariado em diversas Instituições: naCasa de saúde do Telhal (dias 23 e 24 dJaneiro), na Santa Casa da Misericórdiade Proença-a-Nova (dia 17 de Março),Recolha de Bens Essenciais, com otema “Voluntariado é Partilhar” na EscolaBásica e Secundária Pedro da Fonsecae no Jardim de Infância (de 19 a 23 deAbril) e no Lar de Infância e JuventudeCasa doM e n i n oJesus , naCovilhã (dia24 de Abril).Após es taexperiênciad evoluntariado,surgiu a necessidade de realizar umapalestra com o intuito de sensibilizar osjovens para a prática do mesmo e dedivulgar o nosso projecto aos alunos do9º ao 12º ano da Escola.

A palestra de sensibilização,com o tema “Agora é a tua vez”, teve lugarno Auditório Municipal de Proença-a-Nova, no passado dia 11 de Maio de2010, pelas 15 horas, e contou com apresença de algumas turmas do Ensino

Secundário e do 9º ano, acompanhadaspe los res pec tivos prof essoresresponsáveis, e ainda com as váriasentidades convidadas que colaboraramcom esta iniciativa: o Sr. Eng. Fernandod’Ol ive ira, Assistente Espir itual eHosp italar e Responsável pe loVo luntariado na Casa de Saúde doTelhal; o Sr. Dr. José Bairrada, actualprovedor da Santa Casa da Misericórdiade Pro ença-a-Nova; a Dra. Cé lineCarvalho, Técnica de Serviço Social; aDra. Sandra Pombo, Educadora Socialdo Lar de Infância e Juventude da Casado Menino Jesus e o Sr. Padre VirgílioMartins actual professor de Moral naEscola Básica e Secundária Pedro daFonseca de Proença-a-Nova.

Para além das intervenções dospalestrantes convidados, os elementosdo grupo de ram o seu testemunhopessoal acerca das ac tividades devoluntariado que realizaram ao longo doano, passando aos participantes da

palestra uma mensagem desolidariedade e de incentivo para quese dediquem a causas sociais queconsideramos fulcrais, como é o casodo voluntariado . Para além dasintervenções do grupo, foram aindachamados a inte rvir, com o seutestemunho pessoal, o professor BrunoHenriques , que desde o iníc ioacompanhou o grupo nas actividadesde voluntariado e partic ipouactivamente nas mesmas, o jovemJorge, que deu o seu testemunhoacerca do trabalho que realiza comovoluntário na Casa de Saúde do Telhal,a Catarina Alexandra Alves, estudantede enfe rmagem e voluntária noHospital Amato Lusitano, em CasteloBranco, e a aluna Ana Marta Francisco,que também acompanhou o grupo naactividade de voluntariado na Casa doMenino Jesus, na Covilhã.

Nesta palestra, foi tambémapresentado o f ilme/documentário donosso projecto, que evidencia algumasdas tarefas voluntárias que realizámose que tem também uma vertente desensibilização para que os jovenspossam sentir-se aliciados a tambémeles praticarem ac tividades devoluntariado.

Consideramos que o decorrerda palestra atingiu os objectivos quehaviamos inicialmente delineado eque, na generalidade, os alunos sedemonstraram interessados pelo temae sentiram-se esclarecidos emotivados , como demons tram osresultados dos inquéritos aplicadosaos mesmos.

Gostaríamos de agradecer àCâmara Municipal de Proença-a-Nova,à Sra. Prof. Maria João Pereira e àDirecção em geral, ao Sr. Prof. BrunoHenriques , aos palestrantesconvidados: Sr. Pe. Virgílio Martins, Sr.Eng. Fernando d’Oliveira, Sra. Dra.Sandra Pombo, Sra. Dra. Ce lineCarvalho, Sr. Dr. José Pereira Bairradae Sra. Paula Vitorino; e aos voluntáriosAna Marta Franc isco, CatarinaAlexandra Alves, Jorge, André Dias,Paula Tavares, Pâmela Santos, AndréMartins, Diana Rodrigues, Beatriz Beloe Patrícia Magalhães, e ainda a todosos que gentilmente contribuíram paraa reco lha de bens essenciais naEscola e no Jardim de Infância.

Mais do que um projecto, ovo luntariado fo i para nós umaverdadeira lição de vida. Buscámos nooutro o mais puro e genuíno sorriso,quisemos vencer as limitações dequem está mesmo ao nosso lado eprecisa de nós, deixámos de lado asnossas ambições e preconceitos edescobrimos que atender à vontade dooutro pode fazer-nos muito mais felizes.Decerto , depois de todas estasexperiências, não ficaremos por aqui…O voluntariado é uma opção de vida ecabe a cada um de nós adoptar aso lidariedade e entreajuda comovalores essenciais. Faz como nós, DÁUM POUCO DE TI!Grupo 2 do 12º A: André Ribeiro, nº2;Henrique Dias, nº8; Rafael Cardoso,nº11; Regina Dias, nº12

(Continuação da pág.5)

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Nova Geração 21

Área projecto 12º Ano... Passeio Pedestre e

ConcursoFotográficoNo dia 17 de Abril de 2010 o

grupo “Animais Selvagens da NossaRegião” da turma B do 12º Ano daEscola Básica e Secundária Pedro daFonseca organizou um Passe ioPedestre no Vale do Almourão.

Inserido neste passeio, promoveu umConcurso Fotográfico aberto a todosos participantes na caminhada, queteve como tema a flora e a faunaenvolvente ao trilho percorrido.

Recebemos c incoparticipações com fo tografiasespectaculares que retratam naperfeição a beleza imponente daregião e queremos, por isso, desde jáagradecer a todos os participantes dopasseio e em especial do concurso asua colaboração.

De entre as 22 f otosrecebidas, foram escolhidas três paraa atribuição dos prémios do concurso.Esta selecção foi feita por um júricomposto pelos quatro elementos do

grupo: André Cristóvão, André Martins,Paula Tavare s e Pedro Nunes; aprofessora de Área de Projecto ManuelaSilva; o Professor António Manuel Martinsda Silva e a Professora Cristina Catarinorepresentante da Direcção Pedagógica.

As fotos vencedoras foram: em3º lugar “Ilusão, a esperança de chegarao topo” de Jorge Verganista Martinsque receberá um leitor de cartões dememória gentilmente oferecido pelaInfor24; em 2º lugar “Pedra sobre pedra”de M aria Hermínia Clemente quereceberá uma Web cam gentilmenteoferecida pela Farmácia Roda; e por fim,em 1º lugar, “Primavera em flor” de RuiCorreia que receberá uma molduradigital gentilmente oferecida pela ÓpticaJacinto.

“Ser Família por um dia” na instituição“Aldeias de Crianças SOS” da Guarda

No passado dia 8 de Maio de 2010, o grupo nº2 de Área de Projectodo 12ºB, constituído pelos alunos Fábio Esteves, Flávio Simões, MargaridaCardoso e Mª João Dias, realizou uma das actividades previstas no projecto“Ser Família”, no âmbito da respectiva disciplina.

A actividade foi realizada numa Instituição de Acolhimento deCrianças, “Aldeias de Crianças SOS”, situada na Guarda, que acolhecrianças órfãs, abandonadas ou cujas famílias não podem cuidar delas. EmPortugal existem ainda mais duas “Aldeias de Crianças SOS” situadas emVila Nova de Gaia e em Cascais.

A “Aldeia de Crianças SOS” da Guarda inclui 6 casas familiares, ondevivem 24 crianças com as suas 3 mães SOS, a casa do Director da Aldeia, a casacomunitária, o edifício administrativo e um Lar de Jovens, onde vivem 3 rapazes,que se preparam para uma vida independente. Possui um recinto recreativo infantil,um campo de futebol e uma piscina.

O número de rapazes e raparigas que já passaram pela aldeia é de 37. Asidades das crianças e jovens variam entre os 4 e 23 anos. Todos estudam e osmais velhos frequentam cursos de formação profissional, nomeadamente dehotelaria.

Acompanhados pelos professores Manuela Silva, Deolinda Cardoso, JorgeLourenço, Mª do Céu e pelos alunos da turma, partimos da escola rumo à Guarda,com grande ansiedade e expectativa acerca desta actividade, uma experiênciacompletamente nova e certamente reveladora para cada um de nós.

Após a chegada, organizámo-nos em grupos de sete ou oito elementospara a realização de jogos tradicionais e entregámos uma T-Shirt a cada participante.Antes do almoço, a educadora social Cândida Costa levou-nos a visitar algunslocais da Instituição. De tarde, foi necessário improvisar algumas actividades (dança,mímica, entre outras) no interior das instalações da Instituição, dado o mau tempoque se fazia sentir no exterior. No final das actividades foram entregues lembranças(cedidas pelas entidades patrocinadoras) às crianças e demos por terminada anossa actividade.

As crianças foram receptivas à nossa presença e revelaram contentamentocom as actividades realizadas. Por outro lado, nós regressámos a casa felizes porlhes termos proporcionado um dia diferente e por, dentro de nós trazermos umpouco de cada uma daquelas crianças.

Gostaríamos, por fim, de agradecer à professora da disciplina, ManuelaSilva, aos restantes professores e colegas de turma, por nos terem acompanhado,

participado e dedicado amavelmente ànossa actividade de voluntariado “SerFamília por um dia”.

Agradecemos, ainda, à CâmaraMunicipal de Proença-a-Nova por nos tercedido o transporte para nosdeslocarmos à Instituição “Aldeias deCrianças SOS”, aos estabelecimentos doconcelho (MiniPreço, Écomarché, ÓpticaJacinto, Farmácia Roda, Caixa Geral deDepósitos, Caixa de Crédito Agrícola,Serigrafia) pelos apoios cedidos.

Mãos à ArteO grupo “Mãos à Arte” é constituído pelos alunos Adriana Lourenço, Flávia

Ribeiro, Gabriel Dias, João Proença e Sandrina Monteiro. Com o 12ºano quasefinalizado e com as actividades de Área Projecto também já concluídas, pretendemosfazer uma retrospectiva do ano lectivo. Este ano foi bastante complicado, pois o 12ºAno requer muita dedicação em todas as disciplinas nomeadamente a Área Projecto.

Inicialmente, escolher um tema para trabalhar ao longo deste ano lectivonão foi tarefa fácil, mas depois, acabámos por encontrar um tema consensual emotivador “As Artes Performativas”.

Ao longo do ano, ponderámos fazer inúmeras actividades, algumas elasnão se puderam realizar, porque as pessoas com quem contactávamos não davamresposta ao nosso convite, ou porque nos pediam contrapartidas difíceis deassegurar por um grupo de cinco jovens bem intencionados mas limitadoseconomicamente.

A pesar das contrariedades encontradas e dos momentos difíceis quepassámos conseguimos realizar várias actividades das quais destacamos apalestra “Uma Vida Dedicada às Artes e Espectáculos” com a presença daconceituada actriz Margarida Carpinteiro que se realizou no dia 19 de Março, palestra

essa teve grande aceitação por parte dos alunos e professores presentes, com aactriz a criar bons momentos de interacção com a plateia.

Outro momento importante do nosso projecto foi o “Espaço das Artes”integrado no Dia do Agrupamento, no dia 21 de Maio que teve como principal objectivo,a interacção da comunidade escolar elocal com as dife rentes artesperf ormativas, nomeadamente amúsica, o teatro e a dança.

A actividade teve início às 16h45com a actuação de um elemento dogrupo a Flávia Ribeiro, que fez umapequena demonstração da dança doventre convidando os p resentes aexperimentar esse tipo de dança.Posteriormente seguiu-se o Grupo deRock Juvenil “Sintonizados”, um grupode jovens formado recentemente, compouca experiência de palco pois aindasó f izeram três apresentações, mas que levaram os alunos a renderem-se à suamúsica, aplaudindo e cantando com eles. Às 17h10 iniciou-se a actuação da TunaAcadémica TUSALD de Castelo Branco, este pode-se dizer que foi o momentomarcante do “Espaço das Artes” com a comunidade escolar e local presente rendidaa esta actuação, marcada pela boa disposição e muito divertimento típicos destegrupos académicos. Pode dizer-se que esta actuação motivou muitos alunos aquererem participar numa tuna académica quando num futuro próximo entrarempara a Universidade.

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22 Nova Geração

À mesma hora esteve a decorrer nobloco F, na sala Polivalente um pequenoWorkshop de teatro, com o Director daCompanhia de Teatro dos Montes daSenhora, Daniel Alves em que osparticipantes puderam aprender algunsexercícios e dicas necessários paradesenvolver a arte da representação e aactuação em palco. No fim foi realizado um pequenolanche, onde os convidados puderamconviver com os elementos do grupo.

O “Espaço das Artes” teve umagrande receptividade por parte de todosos que assistiram, podendo concluir-seque os objectivos a que nos propomosfo ram alcançados. Conseguiu-semostrar um pouco de cada arteperformativa e cativar os alunos para asua prática nos tempos livres.

As p rincipais ac tividadesidealizadas pelo grupo foram realizadascom sucesso, mas requereram muito

es fo rço e dedicação. Recebemosalgumas críticas, umas injustas outrasconstrutivas, mas nunca baixámos acabeça e lutámos sempre para levar abom termo o nosso projecto . Nageneralidade correu quase tudo comoesperávamos , enf rentámos algunsentraves ao longo do ano, entanto agoraque estamos no fim, podemos concluirque foi bastante gratificante realizar esteprojecto. Crescemos como pessoas aolongo do ano, ganhámos maisresponsab il idade , desenvo lvemoscompetênc ias de o rganização esobretudo aprendermos a trabalhar emgrupo ( coisa difícil ).

Fo i um ano trabalhoso mas muitogratificante.Um Obrigado a todo s os que nosapoiaram e ac red itaram no nossoprojecto.

12ºC

(Continuação da Pág. 11)

Houve alunos que se destacaram no desempenho nesta actividade pelagrande motivação, maior esforço no treino do cálculo mental e na

atenção / concentração pelo quefoi tarefa complicada seleccionarapenas quatro por cada turma,conforme o previsto noregulamento. Com estes alunos,no dia 14 de Abril, foi feito o jogodo 24, na sala B 8, para seapurarem os participantes danossa escola no “II CampeonatoInter-Escolas do Jogo do 24”, arealizar dia 21 de Abril, no Instituto

S. Tiago de Sobreira Formosa. Os alunos apurados foram: 5.ºA n.º 9 – João António Farinha5.º B n.º 19 – Rui Pedro Mendes5.º C n.º 12 – Lucas Barata5.º C n.º 15 – Margarida Lopes5.º C n.º11 – João Miguel — suplente6.º A n.º 11 – João Pedro Garcia6.º B n.º 12 – Marta Alexandra6.º B n.º 6 – Diana Sofia Xavier6.º C n.º 10 – Jorge Martins6.º C n.º 9 – Francisco Ribeiro —suplente

Estes alunos empenharam-se edisputaram com espírito de saudável competição e muito sucesso aúltima parte deste campeonato, como se pode verificar pela seriaçãofinal:1.º lugar – Tiago Laia – Instituto S. Tiago2.º lugar – Rui Pedro Mendes – E.B. S. Pedro da Fonseca3.º lugar – João Pedro Bessa Garcia - E.B. S. Pedro da Fonseca4.º lugar – Marta Alexandra - E.B. S. Pedro da Fonseca

- Ao longo deste ano lectivo decorreu o “Problema do Mês”.Ficaram em primeiro lugar, com 25 pontos, os alunos: CatarinaMendonça (9º A) e João Gabriel (9º B).Deixamos-te aqui as soluções dos problemas de Maio.Solução do Problema de Maio:Foi a Joana que não pagou a entrada

Realizou-se durante o anolectivo o concurso “Poesia eMatemática” destinado aosalunos do 3º ciclo, em duasmodalidades: individual e emgrupo. O apuramento dosvencedores decorreu no dia 8de Junho e teve como júri osprofessores: Ana Inocêncio,

Teresinha Catarino, SofiaAzevedo e Sandra Amaral.Individualmente venceu a alunoJoão Batista do 9º B e namodalidade “em grupo” foramvencedoras as alunas: Ritaventura e Sílvia Dias do 7ºC. Aseguir publicam-se as poesiasdos vencedores.

Coitada da matemática, todosdizem:

Na minha vida não se aplica;Mas quando se fala em Euros,Todos gritam, soma e multiplica.

Aprende a matemáticaA cantar e sempre a sorrir;A dividir e a multiplicar,A soma e a subtrair.

Para quê dividir sem raciocinarNa vida é sempre bom multiplicarE por A mais IEu quero demonstrarQue gosto imensamente de ti.

Quando dois meios se encontramO sistema é igual à unidadeSubtraindo o ódioE multiplicando a amizade.

A Matemática e importanteSomar, subtrair, dividir e multiplicarTodos temos de aprenderPara poder brincar. Já aprendemosmuita coisaRaiz quadrada, cúbica e proporçãoTemos de nos esforçarPara não ver confusãoTambém aprendemos outras coisasPotencia, regara de três simples erazãoNunca podemos pararSó nas férias do verão

Só o teorema do amor,A matemática não sabe explicar,Pois menos por menos dá maisE depois é só multiplicar.

A Língua Portuguesa temVerbos e oraçõesComo a matemática temRaízes e fracções

No quadrado calcula-seO perímetro e a áreaNo triângulo o teoremaA fracção tempera a questãoAs equações o sistema.

João Batista, nº 11, 9ºB

O GOSTO PELA MATEMÁTICA

O poema da matemáticaAinda não acabamos aquiGrandezas, gráficoscartesianos e decomposiçãoTemos de desenvolver estudoPara não cair no chãoPara o ano vamos aprendermaisSempre a trabalharPara sermos bons alunosTemos sempre de estudar

Rita Ventura nº 21, 7º C eSilva Dias nº 22, 7º C

desafios matemáticos 1º ciclo

O Caracol

Um caracol sobe um muro com 10 metros de altura.Em cada dia sobe 2 metros, mas de noite deixa-seescorregar 1 m etro. Ao fim de quantos dias chega o caracolao cim o do muro?

JOGO DO 24

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Nova Geração 23

Considerando Arte apenas como a expressão de sentimentos de quema produz, por respeito ao verdadeiro artista, coloco a palavra Arte entreaspas, sem pretender esquecer o trabalho dedicado dos visados nasnotícias que se seguem. Penso que o título desta rubrica, com toda aconsideração merecida, não desvaloriza uns em detrimento de outros.

Prof. Francisco Cabral

PADRÕES DA PRIMAVERA

Decorreu no espaço da nossaBiblioteca Escolar, de 15 a 19 deMarço, uma exposição de trabalhosde alunos de educação visual do 8ºano de escolaridade, com o tema

acima indicado. Estes projectos foramproduto de uma Unidade de Trabalhocujos conteúdos assentavam na noçãode estruturas modulares.

UMA LÁGRIMA POR HAITINo campo das expos ições,

também no mesmo espaço de 10 a14 de Maio, esteve aberta aexposição de trabalhos de EducaçãoVisual, de alunos do 7º ano deescolaridade, que tiveram por basea desmontagem pontilhista de umaimagem.

O objectivo principal destes projectos,resultado de uma Unidade de Trabalho,foi o de sensibilizar o “público” paraquestões de carácter sócio-afectivos,nomeadamente no que diz respeito àcriança.

A Comunidade Intermunicipal doPinhal Interior Sul organizou na Sertãpela 1ª vez, nos dias 7 e 8 de Maio, o

DIA DA COMUNIDADE

Dia da Comunidade, onde sepretendeu privilegiar a importância daeducação para o desenvolvimento danossa região.

Neste evento participaram cerca de300 alunos e 75 professores dosConcelhos pertencentes a esta

Comunidade, tendo s idodesenvolvidas diversas actividadesentre as quais um concurso depintura denominado “Paisagem do

Concelho”, sendo o nosso Concelho representado por três alunos do 8º

ano de escolaridade.Assim, no dia 8 de Maio, a Margarida Mendonça da turma A, o João

Pedro Cardoso da turma B e a Ana Filipa Mendonça da turma D, emboranão tenham siso classificados, souberam honrar o nome do nossoAgrupamento de Escolas e em particular o da Escola Pedro da Fonseca.

Quem não quis passar indiferentea este dia foram os alunos quefrequentam o atelier das quartas-feirasà tarde, di rigido pelo professorFrancisco Cabral; “Atelier AprenderFazendo”.

Já há algum tempo que nós, osa lunos e professor do ate lier,preparávamos este dia com umaactividade destinada às turmas do 3ºano das escolas do 1º ciclo de

Atelier Aprender Brincando

Proença-a-Nova e da Sobre iraFormosa.

Esta actividade teve início às 9h e30min e terminou por volta das 10h e30min. Tinha como objectivo que osalunos participantes colorissem umdesenho pertencente a umasequência, que no final iria originar ahistória do “Afonso”, a mascote doatelier das Férias de Verão “AprenderBrincando”. As diferentes turmasestavam organizadas em grupos de seis alunos, de modo a completarem asequência de imagens.

As cr ianças demonstraraminteresse e entusiasmo na participaçãoda actividade proposta, portando-seexemplarmente. Os alunos e professororganizador senti ram-seentusiasmados pela excelentepartic ipação e colaboração naactividade proposta.

No final, os participantes aindaforam acarinhados com uma pequenalembrança, para mais tarde recordaremeste dia.

DIA DO AGRUPAMENTO

Em nome dos organizadores, ummuito obrigado aos participantes ecolaboradores desta iniciativa.

Margarida Lopes Sequeira

UM AGRADECIMENTO ESPECIAL À CAMÂRAMUNICIPAL E JUNTA DE FREGUESIA DE

PROENÇA-A-NOVA, PELA SUA COLABORAÇÃO.

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24 Nova Geração

Ficha Ténica:Coordenação: António Gil, Teresinha Catarino, Padre Armando Alves

Organização, grafismos, montagem e paginação: Fátima Morais, Luís Lourençoe Paulo Santiago

Impressão:Jornal A Reconquista

Telefone: 274670080 Fax: 274671819e-mail: [email protected] jornal: [email protected]

Tiragem: 600 Exemplares

Escola Básica e Secundária Fonseca de Proença-a-Nova

Av. do Colégio nº 26

6150-401 Proença-a-Nova

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Já agora ficam aqui algumas tiras de BD, com uma mensagemecológica, realizadas por alunos da turma 5º B.

Nos 2º e 3º períodos, os alunos do 5º ano participaram no Projecto:Um bosque perto de si.

O nome dado ao nosso bosque foi: Bosque da Cortiçada. Fica naestrada do Braçal, junto à variante e tem 6 hectares.

Com este projecto, conhecemos várias espécies de animais,nomeadamente o rossi, a processionária, a raposa… e de plantas: aspútegas, a madressilva, as sete-sangrias, o umbigo-de-vénus, acarqueja e muito mais. A plantasobre a qual mais nosdebruçámos foi o pinheiro-bravo. Oestudo desta árvore levou-nos avisitar uma antiga fábrica de resinaonde o senhor Américo trabalhoue nos ajudou nas nossas dúvidas.Agradecemos, desde já a suacolaboração.

Participámos na Feira deMostra de Ciência nos dias 14,15e 16 de Maio, onde demos aconhecer a toda a Comunidade onosso trabalho nas aulas de Áreade Projecto. Apresentámosfolhetos, trabalhos escr itos,amostras de plantas, projecção devídeos e fotos das actividades dosalunos no bosque. A turma 5º A fezum herbário com as espécies dobosque.

Com a chegada do Dia doAgrupamento ( 21 de Maio),realizámos novamente umaexposição na escola, na sala B11,onde, mais uma vez, os alunos deoutras turmas puderam ver o nosso trabalho.

Este projecto ajudou-nos a dar valor à riqueza, quer da fauna querda flora da nossa floresta, e também à sua preservação.

Todos nos empenhámos muito e queremos continuar esteprojecto no próximo ano.

Agradecemos a ajuda dos nossos professores de Área de Projecto,professor Jorge Ventura, Maria José Saraiva, Atilde Fialho, PauloSantiago e da professora Lúcia Gonçalves e ainda a colaboração dabióloga Dra. Edite, do Centro de Ciência Viva. Também não nosesquecemos dos professores de substituição que nos acompanharamsempre que necessário.