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Plano de Recuperação Judicial – AFAP- Eletro Mecânica e Eletrônica Ltda Página 1
P L A N O
D E
R E C U P E R A Ç Ã O
J U D I C I A L
AFAP ELETRO MECANICA E ELETRONICA LTDA
Processo n° 1005209-61.2015.8.26.0533
1ª Vara Cível – Foro Santa Barbara D’ Oeste/SP
Plano de Recuperação Judicial – AFAP- Eletro Mecânica e Eletrônica Ltda Página 2
S U M Á R I O
Considerações Iniciais Página 03 O Setor elétrico em Transformação Página 04 Cenário para o setor elétrico 2015 / 2024 Página 05 Grandes Consumidores industriais de energia elétrica Página 07 Sobre a AFAP Página 10 AFAP ganha notoriedade em noticiário especializado Página 12 Posicionamento da AFAP no mercado Página 13 Obras e Projetos Executados Página 14 Portfólio de Clientes Página 15 A AFAP é MAIS VALOR Página 16 Nossos Produtos e Serviços Página 16 Casos de Sucesso Página 18 Atendendo a Lei Página 19 Identificando os Motivos da dificuldade financeira Página 19 Cenário econômico do Brasil Página 20 Viabilidade da Empresa Página 21 Ações para no futuro reverter a crise Página 21 Relação dos Credores Página 22 Relação sintética por classes dos credores Página 22 Projeções e premissas que determinaram o fluxo de pagamento Página 22 Correção e Proposta de pagamento aos credores Página 23 Pagamentos aos Credores Trabalhistas – CLASSE I Página 23 Pagamentos aos Credores – CLASSE II Página 23 Pagamentos aos Credores Quirografários – CLASSE III e IV Página 24 Pagamentos adicionais Página 24 Créditos Novos ou Impugnados Página 24 Protestos da Recuperanda Página 25 ANEXO I – Relação de Credores Página 26 ANEXO II – Fluxo de Caixa Pagina 27 Considerações Finais Pagina 32 Mensagem do Diretor aos credores Pagina 32
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Considerações Iniciais
A empresa é uma unidade econômica que interage no mercado através de uma rede de
outras empresas com extraordinária repercussão e amplitude social, distribuindo bens
e serviços, oferecendo empregos diretos e indiretos, sendo o agente econômico
primário da construção e da manutenção de qualquer sociedade minimamente
organizada.
O Plano de Recuperação Judicial tem o objetivo de permitir que a empresa AFAP, supere
a atual crise econômica – financeira a fim de que a empresa possa se manter como fonte
geradora de emprego para a sociedade, atender os interesses de seus credores e
parceiros, mantendo e preservando a empresa na sua função social e atividade
econômica.
Na eminência de um colapso financeiro e com a finalidade de solucionar tais problemas
e preservar as atividades da empresa, a AFAP exerceu o seu direito de solicitar o pedido
de recuperação judicial (Lei 11.101/2005), e o deferimento desta solicitação ocorreu em
26/11/2015.
Para cumprir as exigências legais com transparência, perante a justiça, respeito aos
credores e aos nossos colaboradores, fundamentamos este plano de recuperação na
concessão de prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas ou
vincendas, equalização de encargos financeiros relativos a débitos de qualquer natureza
e novação de dívidas do passivo sem constituição de novas garantias conforme artigo
50 da Lei 11.101/2005.
Neste plano pretendemos demonstrar a viabilidade econômica da empresa como a Lei
determina no Art. 53, inciso II e III, e será possível observar que a proposta de
pagamentos aos credores será compatível com o fluxo operacional e financeiro da
empresa AFAP.
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O setor elétrico em transformação
A indústria elétrica no mundo hoje é marcada por mudanças radicais que alteram de
forma profunda a maneira como essa indústria evoluiu em termos tecnológicos,
econômicos, organizacionais e institucionais desde o seu nascimento no final do século
dezenove.
No coração dessa transformação se encontra o processo de substituição dos
combustíveis fósseis pelas fontes de energia renováveis na matriz elétrica. A
importância desse processo nasce naturalmente do fato da geração de eletricidade ser
a atividade que mais contribui para a emissão de gases de efeito estufa, colocando o
setor elétrico no centro das políticas de mitigação dos efeitos do aquecimento global.
Esse protagonismo do setor faz com que na passagem de uma economia baseada em
combustíveis fósseis para uma economia sustentada em energias renováveis – a
chamada transição energética, a mudança da matriz de geração elétrica na direção das
renováveis – a chamada transição elétrica – desempenhe um papel essencial.
Embora a transição energética envolva atividades que vão além da geração de
eletricidade, como, por exemplo, a indústria e os transportes, a transição elétrica é
aquela sobre a qual as políticas energéticas dos países preocupados com o aquecimento
global têm concentrado a sua atenção.
Nesse sentido, entender os desafios envolvidos na transição energética é, em grande
parte, entender os desafios envolvidos na transição elétrica. Esse entendimento passa
pela compreensão da radicalidade presente na mudança da maneira como se produz e
se utiliza a eletricidade quando se amplia de forma significativa a participação das
renováveis na matriz elétrica.
A principal fonte dessa radicalidade repousa sobre uma característica fundamental das
energias renováveis que as distingue das tradicionais energias fósseis: a intermitência.
A intermitência altera de forma profunda a disponibilidade da energia presente nessas
fontes e, por conseguinte, muda a maneira como se estabelece hoje o equilíbrio entre
oferta e demanda de energia elétrica.
Fonte: Ronaldo Bicalho
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Cenário para o setor elétrico 2015/ 2024
Segundo associações de classes e o governo brasileiro, estimam um crescimento anual
para o setor de 4,8% ao ano.
O Ministério de Minas e Energia apresentou informações sobre a projeção da demanda
de energia elétrica elaborada pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) para os estudos
de médio prazo (horizonte decenal: 2015-2024).
A elaboração das projeções para o horizonte decenal mais uma vez ocorreu num
momento em que a economia mundial apresenta incertezas acerca da velocidade da
recuperação econômica dos países, enquanto se recupera da crise internacional. Entre
os países desenvolvidos, a economia americana apresentou melhores resultados (em
especial no mercado de trabalho), enquanto resistem preocupações a respeito do ritmo
de recuperação dos países da zona do euro. Os países emergentes, por sua vez,
enfrentam dificuldades internas, como a inflação, e externas, como menor demanda
mundial – o que se reflete também em menores preços de commodities.
No que diz respeito à economia brasileira, há grandes desafios à frente, influenciados
pela menor intensidade do comércio mundial e questões de competitividade da
indústria, fatores que reduziram o ritmo de crescimento do país. Dessa forma, alguns
esforços são necessários, como, por exemplo, ajustes nas contas públicas, investimentos
em infraestrutura, educação e qualificação profissional, bem como avanços no ambiente
de negócios. Diante desse contexto, a expectativa de crescimento da economia
brasileira no próximo quinquênio é inferior à da economia mundial, tendência que se
espera que seja revertida nos últimos cinco anos do horizonte decenal.
O setor elétrico e industrial mantém uma relação não só com a economia nacional, mas
também com a economia mundial, em função dos segmentos exportadores. Os estudos
prospectivos setoriais, principalmente dos segmentos eletrointensivos, no que se refere
aos respectivos cenários de expansão, rotas tecnológicas e características de consumo
energético, são essenciais para a projeção do consumo de energia elétrica dessa
importante parcela do mercado. Por sua vez, é na indústria que a autoprodução de
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energia ganha maior relevância, deslocando parcela do consumo final de eletricidade
que, dessa forma, não compromete investimento na expansão do parque de
geração/transmissão do Setor Elétrico Brasileiro e movimenta o mercado dos
prestadores de serviços.
Adicionalmente, é extremamente importante a formulação de premissas de eficiência
energética, as quais perpassam todos os setores de consumo, sendo, muitas vezes,
considerada a forma mais econômica de atendimento à demanda. Cabe ainda destacar
que esta nota destaca a contribuição esperada da geração distribuída de pequeno porte,
em especial, a geração fotovoltaica que, embora ainda tenha pequena participação,
pode mostrar uma crescente contribuição ao longo do tempo.
Com relação ao Brasil, os impactos negativos do arrefecimento da economia, menor
ritmo de comércio mundial somados aos problemas de competitividade da indústria
reduziram o ritmo do crescimento do país e impuseram grandes desafios a serem
superados ao longo dos próximos anos. Entre os esforços necessários para retomar um
maior crescimento da economia brasileira destacam-se ajustes a serem realizados nas
contas públicas nacionais que são imprescindíveis para manter a trajetória declinante
da dívida líquida do setor público para elevação do investimento nas matrizes
energéticas. Nos próximos anos, o país deve ser capaz de expandir sua capacidade
produtiva através de investimentos em infraestrutura, melhoria da educação e
qualificação profissional, além de melhorias em seu ambiente de negócios. Dessa forma,
será possível reduzir o custo Brasil e, consequentemente, aumentar sua
competitividade.
Levando-se em conta o cenário descrito, espera-se que a economia brasileira cresça nos
próximos dez anos a uma taxa média de 3,5% ao ano. A evolução, por quinquênio, do
crescimento econômico mundial e nacional é apresentado na Tabela 3.
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Grandes consumidores industriais de energia elétrica
Há um conjunto de segmentos industriais que respondem por importante parcela do
consumo industrial de eletricidade, aqui denominados grandes consumidores
industriais de energia elétrica. Englobam segmentos industriais que são na sua maioria
eletrointensivos, podendo dizer-se que todos eles são, sem exceção, também
energointensivos. Este conjunto industrial representa em torno de 40% do consumo
total de eletricidade da indústria brasileira. Os grandes consumidores industriais aqui
considerados, contemplam a cadeia do alumínio, incluindo a produção de alumina e a
extração de bauxita, siderurgia (produção de aço bruto), ferro, pelotização, cobre,
petroquímica (produção de eteno), soda-cloro, papel e celulose e cimento.
Estes segmentos industriais são produtores de insumos básicos que entram na
composição de grande quantidade de materiais usados nas mais diversas atividades da
economia, desde a construção civil, incluindo obras de infraestrutura, à produção de
utensílios de uso cotidiano, passando pela fabricação de máquinas e equipamentos,
entre outras aplicações. Esses insumos básicos e os materiais a partir deles fabricados
estão intimamente ligados ao modelo de desenvolvimento econômico da sociedade
contemporânea.
Apesar das legítimas pressões ambientais, que vêm ganhando maior força nos últimos
anos e cuja intensidade se prevê crescente, não se visualiza uma ruptura do atual
modelo de desenvolvimento econômico, contemplando mudanças fundamentais do
paradigma de comportamento da sociedade no horizonte atual. É certo que as pressões
de ordem ambiental, da mesma forma que levarão ao progressivo aproveitamento do
potencial de eficiência energética no uso e na produção de
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energia, também serão indutoras de uma economia menos intensiva no uso de insumos
básicos industriais energointensivos, tais como o aço, o alumínio ou o cimento, entre
outros, resultando em redução gradual da elasticidade-renda da demanda por esses
produtos. No entanto, não se espera uma substituição radical no uso desses insumos
básicos, vale dizer, não se imagina que, no horizonte de 10 anos, a construção civil
prescinda de materiais como o aço, o alumínio, o cimento ou o PVC. Ademais, a
demanda por esses insumos básicos deverá apresentar expansão importante ao longo
dos próximos anos, não somente no Brasil, mas também em outros países em
desenvolvimento, como a China e a Índia, nos quais ainda existe importante déficit
habitacional, de serviços públicos básicos e de infraestrutura.
Prevê-se para o próximo decênio (2015-2024) uma retomada da utilização de
capacidade instalada das indústrias de base, sem prejuízo da movimentação gradual da
indústria brasileira para uma maior diversificação da indústria manufatureira, tornando-
se mais competitiva em segmentos industriais de tecnologia mais avançada, com maior
valor agregado, que, gradualmente, deverão ganhar espaço na matriz industrial do País.
Em síntese, a economia brasileira deverá caminhar ao longo dos próximos anos, para
uma maior eficiência no uso de insumos básicos energointensivos, cujos processos de
produção são também, geralmente, fortes emissores de gases de efeito estufa, e
considera-se que essa será, também, a tendência em nível mundial.
Pensando em consumo de energia elétrica na rede, segue abaixo apresentada na Tabela
13 e na Tabela 14 o consumo em 2013 e 2014 por classe e por subsistema
respectivamente. Observa-se que o consumo industrial na rede fechou o ano com um
forte decréscimo de 3,6%. Os valores apresentados são realizados, ou seja, até o fim do
mês de dezembro.
A seguir na Tabela 16 apresenta-se a projeção do consumo de energia elétrica na rede,
para o Brasil, desagregado por classe de consumo incluindo a evolução do consumo.
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FONTE: Ministério de Energia/ Pesquisa: Projeção da Demanda de Energia Elétrica para os próximos 10 anos (2015-2024)
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Sobre a AFAP
A AFAP é uma empresa fundada em 1980 pelos Srs. Apparecido Francisco de Paula e
Fábio de Paula. Inicialmente sediada em Americana, a empresa prosperou e em 1994
transferiu-se para Santa Bárbara D´Oeste em uma área de 1750 m2, onde desenvolveu
o seguimento de fabricação de painéis e sistemas de automação atendendo uma variada
gama de clientes de diversos segmentos.
Vista: Google/maps
Avenida Interdistrital Com. Emílio Romi,151- Distrito Industrial- Santa Barbara D’ Oeste / SP
A AFAP preza pela qualidade em seus produtos e serviços e ao longo dos anos sempre
investiu na profissionalização e gestão de processos certificando-se perante as normas
ISOs. 9001, 14000 e 18000.
A AFAP construiu uma imagem de confiança e qualidade no mercado em que atua e
mantém uma política de valorização dos colaboradores com capacitação e incentivos à
participação.
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A empresa cresceu nos segmentos de fabricação de painéis de distribuição de energia,
painéis para automação industrial, serviços de manutenção e montagem elétrica
industrial, na área de construção de Subestações de Alta Tensão, bem como, no
fornecimento de painéis de proteção e controle para estas obras.
A empresa manteve um crescimento com solidez e reconhecimento no mercado
recebendo vários prêmios das empresas parceiras e por dois anos seguidos a AFAP foi
premiada pela CPFL (imagem dos troféus) como a melhor empresa de construção de
Subestações de Alta Tensão entre os fornecedores regulares da corporação.
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AFAP ganha notoriedade em noticiário especializado.
A AFAP, fornecedora de equipamentos elétricos e serviços do setor, fechou um
contrato no valor de R$26 milhões para projetos nos parques eólicos Ômega
(PI), Curva dos Ventos e Renova II (BA). Os projetos contratados têm previsão de
conclusão até o primeiro semestre de 2014. A empresa explica que tem se
preparado nos últimos anos para fornecer serviços em regime de turn-key para
o setor eólico, desde a interligação dos aerogeradores até a construção da
subestação coletora / elevatória que liga os parques ao Sistema Interligado
Nacional. No parque eólico Ômega, a empresa está desenvolvendo a construção
da rede de média tensão em 34,5kV, bem como da subestação coletora-
elevadora, com capacidade de 34,5/138kV – 700MVA, e do bay da conexão na
subestação Tabuleiros, que interligará os aerogeradores do complexo Porto das
Barcas, Porto Salgado e Porto Parnaíba. Toda tecnologia para as obras civis,
mecânicas e elétricas e também o fornecimento de todos os materiais utilizados
nas construções serão de responsabilidade da AFAP. A empresa também atuará
na construção da rede de média tensão, em 34,5 kV, do parque eólico Curva dos
Ventos. Além disso, será responsável pela subestação coletora-elevadora com
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capacidade de 34,5/69 kV – 65 MVA, da linha de transmissão de 69 kV e
construção do bay de conexão na subestação Igaporã, que interligará os
aerogeradores do complexo Joana e Emiliana. “São oportunidades
interessantes de trabalho. O setor está aquecido e busca empresas competentes
para que os projetos contratados sejam concluídos com qualidade e nos prazos
acordados, e a AFAP, pelas parcerias que vem conquistando, está
definitivamente preparada para atender a essa necessidade”, afirmou o diretor
da empresa, Fábio de Paula.
FONTE: Jornal da energia
Posicionamento da AFAP no mercado. A AFAP é reconhecida pelo setor de energia e figura entre as melhores empresas do
setor com reconhecimento de atuação no mercado comercial, industrial e serviços.
Também se destaca pelo porte de empresa com mais de 100 colaboradores diretos e
vários certificados que diferenciam e qualificam a AFAP neste mercado de muita
responsabilidade.
FONTE: “portal o setor elétrico”
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Obras e Projetos executados
A AFAP possui um corpo técnico altamente qualificado para atender as mais diversas
solicitações do mercado nas áreas de desenvolvimento de produtos, elaboração de
sistemas de automação e supervisórios, projetos industriais de baixa e média tensão,
laudos e estudos técnicos e projetos de painéis obedecendo normas técnicas e de
segurança nacionais e internacionais, garantindo a qualidade de nossos produtos e
serviços através do nosso Sistema de Gestão de Qualidade baseado na norma ISO
9001:2008.
SE BALDIN - PIRASSUNUNGA - SP Cliente: CPFL Bioenergia
Tensão: 138KV | Potência: 30/37,5 MVA | Tipo de Obra: Construção em regime turn-key de subestação de entrada e saída barra dupla.
Concessionárias atendidas: CTEEP / ELEKTRO
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SE SANTA BÁRBARA – SANTA BÁRBARA D’OESTE - SP Cliente: CTEEP
Tensão: 138kV | Potência: 450MVA Tipo de Obra: Substituição de todos os equipamentos da área de 138 kV.
Portfólio de clientes
AES Tietê S.A
ELEKTRO – Concessionária de Energia
AREVA – Unidade de Transformadores – Canoas – RS
Furnas Centrais Elétricas S.A
CTEEP – Companhia de Energia de São Paulo
LIGHT – Concessionária de Energia – Rio de Janeiro
CPFL – Companhia Paulista de Força e LuzSotreq
Caterpillar Brasil Ltda
Schweitzer Laboratories – SEL
Dedini S.A
Textil Canatiba Ltda.
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A AFAP é “MAIS VALOR”
Conquistamos com muito orgulho e competência o PRÊMIO MAIS VALOR em dois anos
como melhor fornecedor na categoria de Construção de Subestações de Alta Tensão.
Trata-se de um reconhecimento muito importante concedido por duas vezes pelo
GRUPO CPFL que chancela a capacidade técnica da AFAP entre os melhores
fornecedores do setor.
Nossos Produtos e Serviços Sistemas de Controle e Distribuição de Energia
Bancos Automáticos de Correção de Fator de Potência em Baixa Tensão
Cubículos de Média Tensão Tipo Metal Enclosed até 35KV
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Centro de Controle de Motores CCM Extraivel COMPACT MT para cabines de 15KV
Quadro de Distribuição de Baixa Tensão
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Soluções Completas de Proteção e Digitalização de Subestações de até 500kV.
Sistema Completo de Proteção de Trafo e Linha, Medição e Serviço Auxiliar CA / CC e sistemas de automação para SE’s de até 500kV.
Casos de Sucesso
1- Usina Biomassa BIOFORMOSA (CPFL BRASIL) - Natal – RN
› Fornecimento dos painéis de comando, controle e proteção de entrada de linha 69kV (tap simples),
painel de proteção de transformador, painel de supervisão e controle, painel de serviços auxiliares em
corrente alternada e contínua e sistema digital de supervisão e controle (SDSC)
› Fornecimento dos cubículos de 13,8kV certificados contra arco interno para proteção dos alimentadores
de MT advindos do trafo de 69/13,8kV.
› Programação dos relés de proteção com lógica IEC 61850, projeto eletromecânico de integração dos
equipamentos bem como o comissionamento e start up, treinamento do pessoal de manutenção e
operação do sistema.
2- Usina Termoelétrica EPASA -CPFL BRASIL -João Pessoa /PB
› Fornecimento de painéis de proteção, comando, controle, serviços auxiliares e medição para subestação
de 230kV e integração destes com os alimentadores de MT advindos dos grupos geradores diesel.
› Programação dos relés de proteção com lógica IEC 61850, projeto eletromecânico de integração dos
equipamentos bem como o comissionamento e start up, treinamento do pessoal de manutenção e
operação do sistema.
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Atendendo a Lei
Para atender completamente a Lei 11.101/2005, Artigo 53 – I, II e III, faremos uma
descrição pormenorizada dos motivos que levaram a empresa para a situação
falimentar, bem como, acreditamos e demonstraremos a viabilidade da empresa para a
superação desta crise financeira com os pagamentos dos credores.
Identificando os Motivos da dificuldade financeira
Conforme descrevemos a história da AFAP, mencionamos que ela foi notícia no setor
elétrico com uma matéria de título “AFAP ganha notoriedade em noticiário
especializado”.
Após anos de trabalho reconhecido pelo mercado, postura responsável, reputação
ilibada e com crédito abundante em todas as instituições financeiras, fechamos 3
contratos conforme descrito anteriormente na matéria com a expectativa de cumprir
com nosso compromisso e poder conquistar mais oportunidades para solidificar a
empresa em um patamar de excelência.
Com a assinatura dos contratos para executar obras de infraestrutura em parques
eólicos, dois na Bahia, sendo um deles com contrato de empreitada global com a ABB e
o cliente final Renova, outro como consorciado junto à Schneider e o cliente final Enel
Green Power e outro no Piauí onde o contrato foi de empreitada global com a Schneider
e o cliente final Ômega. Os três projetos somados atingiam o valor total de R$
23.650.000,00.
Estes projetos foram contratados para início em fevereiro/2013 (ABB - Renova),
junho/2013 (Schneider – Ômega) e agosto/2013 (Schneider – Enel). Os prazos de
execução variavam entre seis e sete meses, portanto, todos os projetos deveriam estar
concluídos até meados de janeiro/2014.
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Os processos de mobilização das obras foram realizados conforme programado, com a
respectiva contratação dos trabalhadores necessários para o início das obras que
elevaram nosso quadro de colaboradores de 217 para 456 funcionários.
Ocorreu que nos três empreendimentos, a AFAP deveria receber todos os projetos
executivos dos contratantes. O recebimento destes projetos era de fundamental
importância para o planejamento tanto dos serviços a serem executados, como também
dos materiais a serem adquiridos em tempo hábil para não causar descontinuidade dos
trabalhos.
Infelizmente, atrasos generalizados que impediam a execução dos serviços contratados
ocorreram em todos os projetos, ocasionando gastos com pessoal ocioso, perda do
prazo de entrega de materiais fundamentais ao mesmo tempo que o prazo de entrega
do empreendimento era mantido pelos contratantes com o cliente final, nos forçando a
um aumento do efetivo de obra, trabalhos em horas extras e em dois turnos, acréscimo
de recursos de terceiros como locação de máquinas, transporte de funcionários,
alimentação, hospedagem, recursos extras de gestão e pessoal de apoio. Todos estes
acréscimos geraram um custo adicional para as obras que não havia sido previsto no
orçamento original e que onerou significativamente o custo dos trabalhos.
Esta situação foi devidamente reportada aos contratantes, porém, as tratativas para a
solução do problema de falta de fluxo financeiro das obras foram postergadas além da
capacidade financeira da AFAP, que utilizou todas as linhas de crédito que possuía para
manter o andamento das obras, acreditando que seu pleito em relação aos adicionais
seriam resolvidos a tempo de promover uma recuperação do seu caixa, porém isto não
aconteceu fazendo com que compromissos fundamentais como o pagamento de
fornecedores estratégicos, salários de funcionários e impostos fossem postergados por
falta de condições financeiras da empresa. Tivemos um enorme prejuízo financeiro e o
nosso crédito foi fortemente abalado.
Cenário econômico do Brasil
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Concomitantemente com os problemas apresentados, solicitamos aos bancos e
parceiros prazos e facilidades para financiar o prejuízo, onde fomos parcialmente
atendidos, pois, os juros e as condições disponibilizadas não foram adequadas para
atender as nossas necessidades e apesar de 25 anos de bom conceito tivemos a nossa
situação operacional deteriorada até a decisão de solicitar a Recuperação Judicial.
Viabilidade da Empresa
A viabilidade da AFAP vem em busca da prerrogativa da Lei em seu Artigo 47.
Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise
econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do
emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação
da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica
A AFAP tem todas as condições para se recuperar e voltar a crescer gerar renda e
empregos, porém, faz-se necessário um parcelamento que possa ser exequível com a
capacidade demonstrada no anexo de fluxo de caixa.
Ações para no futuro reverter a crise.
Temos plena consciência das ações para atingir as condições de crescimento e estamos
implementando várias ações para ajustarmos a empresa com uma redução dos custos e
otimização do potencial da AFAP, tais como:
Revisão do organograma da empresa visando potencializar as áreas de gestão e
coordenação;
Adequação da mão da obra operacional conforme o fluxo de projetos aprovados;
Prospectando novos nichos de mercados com menor concentração e pulverizando
nossa carteira de clientes;
Acordos de subcontratação de serviços com empresas que atuam em mercados
onde somos reconhecidos, porém não conseguimos fechar negócios devido às
restrições cadastrais;
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Acordos de representação comercial com vistas a aumentar nossa força de vendas;
Terceirização de trabalhos não fundamentais;
Negociação com nossos aos fornecedores para melhorar nossa liquidez;
Ampliar as ações de prospecção de negócios em nossos clientes atuais visando
aproveitar, ao máximo, relacionamento que temos com os mesmos.
Relação dos credores
A relação completa dos credores com os nomes, endereços e valores estarão disponíveis
“como ANEXO I” nas folhas finais deste plano.
Relação sintética por classes dos credores.
Este plano está de acordo com a Lei complementar 147/2014 que incluiu a classe IV de
credores Microempresa e Empresas de Pequeno Porte, conforme segue:
CLASSE I – Créditos derivados da Legislação do Trabalho......... R$ 606.699,47
CLASSE II – Titulares de créditos com garantia real................... NÃO HÁ
CLASSE III – Titulares de créditos quirografários.......................R$ 11.528.778,23
CLASSE IV – Titulares de créditos de ME e EPP..........................R$ 1.055.435,88.
TOTAL GERAL: R$ 13.190.913,58.
Projeções e premissas que determinaram o fluxo de pagamento
Para realização das projeções financeiras e a estimativas de pagamento, baseamos nas
seguintes premissas:
Para iniciarmos nossas projeções utilizamos o mesmo faturamento base do ano
de 2015, obtivemos um faturamento de R$ 19 Milhões de Reais.
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Estamos utilizando a projeção de crescimento realizado Empresa de Pesquisa
Energética do Ministério de Minas e Energia que prevê um crescimento para o
setor em torno de 4,8% ao ano;
As estimativas de faturamentos e custos no fluxo financeiro estão sendo
considerados em valor presente e sem a projeção dos índices de ajustes
apontados neste plano;
A projeção foi baseada no Sistema Tributário de Lucro Real, onde a empresa está
enquadrada atualmente;
Correção e Proposta de pagamento aos credores
Considerando como data para o inicio da aplicação do Plano, o primeiro dia posterior à
homologação do pedido de recuperação judicial.
A recuperanda esta disposta à negociação e diálogos com seus credores sobre quaisquer
outras formas para a implantação do Plano de Recuperação Judicial atendendo o artigo
50 da Lei 11.101/2005.
A empresa AFAF propõe como índice de reajuste de valores de 3 % (Três por Cento) ao
ano sobre o montante devido pela recuperanda aos seus credores.
Pagamentos aos Credores Trabalhistas – CLASSE I
Conforme o Artigo 54 da Lei 11.101/2005 os credores trabalhistas habilitados na CLASSE-
I terão seus pagamentos programados para o primeiro ano a contar a data de
homologação do plano de recuperação.
Pagamentos aos Credores – CLASSE II
Não há credores nesta CLASSE.
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Pagamentos aos credores Quirografários CLASSE III e IV
No segundo ano após a homologação do Plano de Recuperação, destinaremos
4 % do Faturamento Bruto da AFAP para pagamento dos quirografários minoritários com
créditos até R$ 20.000,00 ( Vinte Mil Reais) entendendo que a grande maioria destes
credores são compostos por Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
A partir do terceiro ano após a homologação do Plano de Recuperação,
destinaremos 5,5 % do Faturamento Bruto da AFAP para pagamentos dos demais
credores quirografários conforme a proporção (percentual) dos créditos habilitados
apresentado no fluxo de pagamento no ANEXO II.
Pagamentos adicionais
Trabalhamos com o intuito de gerar caixa e aumentar a nossa rentabilidade para quitar
nossos compromissos com a maior brevidade possível.
No transcorrer da Recuperação Judicial, caso a AFAP consiga gerar lucros excedentes ou
possíveis vendas de ativos, será comunicado o Administrador Judicial que anunciará
para todos os credores os valores disponíveis para que se realize uma oferta de crédito,
onde todos os credores remanescentes poderão enviar suas propostas.
Créditos Novos ou Impugnados
Caso a relação de credores que foi publicada seja modificada, fica estabelecido que os
novos créditos sejam pagos nas mesmas condições estabelecidas neste este plano.
Protestos da Recuperanda
Plano de Recuperação Judicial – AFAP- Eletro Mecânica e Eletrônica Ltda Página 25
Assim que ocorrer a aprovação do Plano de Recuperação Judicial e a sua homologação,
os credores suspenderão os protestos efetuados no período em que o Plano estiver em
execução.
Após a quitação total do montante devido aos credores os débitos serão considerados
como quitados e os credores darão a baixa total dos valores e fornecerão os
documentos de anuência dos débitos para baixa definitiva dos protestos. Os credores
serão responsáveis por quaisquer danos que venham a causar a empresa recuperanda
por manterem protestos ativos enquanto o plano de recuperação judicial estiver sendo
cumprido e após a quitação dos débitos.
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ANEXO I – Relação dos credores
A relação completa dos credores poderá ser acessada através da página: www.afap.com.br/recuperacaojudicial
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ANEXO II - FLUXO DE CAIXA
período 2015 ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5
Faturamento bruto Produtos R$ 11.534.840,27 R$ 11.000.000,00 R$ 11.000.000,00 R$ 11.000.000,00 R$ 11.000.000,00 R$ 11.000.000,00
Faturamento bruto Serviços R$ 8.040.911,87 R$ 8.000.000,00 R$ 8.000.000,00 R$ 8.000.000,00 R$ 8.000.000,00 R$ 8.000.000,00
Faturamento bruto Total R$ 19.575.752,14 R$ 19.000.000,00 R$ 19.000.000,00 R$ 19.000.000,00 R$ 19.000.000,00 R$ 19.000.000,00
Faturamento Liquido de Impostos R$ 16.018.256,13 R$ 15.673.396,68 R$ 15.673.396,68 R$ 15.673.396,68 R$ 15.673.396,68 R$ 15.673.396,68
Resultado (Vendas - Despesas) R$ 3.635.137,56 R$ 781.806,47 R$ 1.021.664,87 R$ 1.339.462,66 R$ 1.426.658,81 R$ 1.368.326,74
4,11% 5,38% 7,05% 7,51% 7,20%
(-) PAGAMNETOS RJ R$ 0,00 R$ 615.000,00 R$ 620.000,00
-R$ 1.045.000,00
R$ 1.045.000,00 R$ 1.045.000,00
(-) Parcelamento de Débitos Tributários(R$ 1.349.454,00) R$ 96.384,00 R$ 192.768,00 R$ 192.768,00 R$ 192.768,00 R$ 192.768,00
Resultado Líquido R$ 4.011.525,05 R$ 17.742,47 R$ 156.216,87 R$ 49.014,66 R$ 136.210,81 R$ 77.878,74
Lucro Líquido do Período R$ 4.011.525,05 R$ 11.532,61 R$ 101.540,96 R$ 31.859,53 R$ 88.537,02 R$ 50.621,18
período ano 6 ano 7 ano 8 ano 9 ano 10 ano 11
Faturamento bruto Produtos R$ 11.000.000,00 R$ 11.000.000,00 R$ 11.000.000,00 R$ 11.000.000,00 R$ 11.000.000,00 R$ 11.000.000,00
Faturamento bruto Serviços R$ 8.000.000,00 R$ 8.000.000,00 R$ 8.000.000,00 R$ 8.000.000,00 R$ 8.000.000,00 R$ 8.000.000,00
Faturamento bruto Total R$ 19.000.000,00 R$ 19.000.000,00 R$ 19.000.000,00 R$ 19.000.000,00 R$ 19.000.000,00 R$ 19.000.000,00
Faturamento Liquido de Impostos R$ 15.673.396,68 R$ 15.673.396,68 R$ 15.673.396,68 R$ 15.673.396,68 R$ 15.673.396,68 R$ 15.673.396,68
Resultado (Vendas - Despesas) R$ 1.360.056,25 R$ 1.372.854,31 R$ 1.343.508,07 R$ 1.369.715,45 R$ 1.349.045,57 R$ 1.378.931,45
7,16% 7,23% 7,07% 7,21% 7,10% 7,26%
(-) PAGAMNETOS RJ R$ 1.045.000,00 R$ 1.045.000,00 R$ 1.045.000,00 R$ 1.045.000,00 R$ 1.045.000,00 R$ 1.045.000,00
(-) Parcelamento de Débitos Tributários(R$ 1.349.454,00) R$ 192.768,00 R$ 192.768,00 R$ 192.768,00 R$ 192.768,00 R$ 192.768,00 R$ 192.768,00
Resultado Líquido R$ 69.608,25 R$ 82.406,31 R$ 53.060,07 R$ 79.267,45 R$ 58.597,57 R$ 88.483,45
Lucro Líquido do Período R$ 45.245,36 R$ 53.564,10 R$ 34.489,05 R$ 51.523,84 R$ 38.088,42 R$ 57.514,24
período ano 12 ano 13 2029
Faturamento bruto Produtos R$ 11.000.000,00 R$ 11.000.000,00 R$ 11.000.000,00
Faturamento bruto Serviços R$ 8.000.000,00 R$ 8.000.000,00 R$ 8.000.000,00
Faturamento bruto Total R$ 19.000.000,00 R$ 19.000.000,00 R$ 19.000.000,00
Faturamento Liquido de Impostos R$ 15.673.396,68 R$ 15.673.396,68 R$ 15.673.396,68
Resultado (Vendas - Despesas) R$ 1.356.662,12 R$ 1.379.374,36 R$ 1.344.043,89
7,14% 7,26% 7,07%
(-) PAGAMNETOS RJ R$ 1.045.000,00 R$ 1.045.000,00 R$ 1.045.000,00
(-) Parcelamento de Débitos Tributários(R$ 1.349.454,00)
R$ 192.768,00 R$ 192.768,00 R$ 192.768,00
Resultado Líquido R$ 66.214,12 R$ 88.926,36 R$ 53.595,89
Lucro Líquido do Período R$ 43.039,18 R$ 57.802,13 R$ 34.837,33