P2-B0-2012

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INSTRUÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Esta prova contém 90 questões, cada uma com 5 alternativas das quais so- mente uma é correta. Assinale, no cartão de respostas, a alternativa que você julgar correta. 2. Assinale apenas uma alternativa para cada questão. Será anulada a questão em que for assinalada mais de uma alternativa ou que estiver em branco. 3. Assinale a resposta preenchendo totalmente, a caneta (azul ou preta), o res- pectivo alvéolo, com o cuidado de não ultrapassar o espaço dele. Não assi- nale as respostas com um “X” pois esta sinalização não será considerada. Não use lápis ou caneta vermelha, em hipótese alguma, para assinalar a resposta. EXEMPLO DE PREENCHIMENTO B C E A 33 B C D E 34 B C E 35 37 38 60 61 62 63 64 65 A 36 B C D E A B C D E A B C D E A B C D E B C D E A B C D E A B C D E B C D E A B C D E A 4. Ao receber o cartão de respostas, preencha cuidadosamente o verso com os dados solicitados. 5. Não rasure, não dobre, nem amasse a folha de respostas. 6. Não escreva nada no cartão de respostas fora do campo reservado. 7. A duração da prova é de 5 horas não havendo tempo suplementar para mar- car as respostas. 8. É terminantemente proibido retirar-se do local da prova antes de decorridas uma hora e trinta minutos após o início, qualquer que seja o motivo. TIPO B-0 PROVA GERAL - P • 2 - ALFA R NÚMERO NOME ANGLO VESTIBULARES

description

V

Transcript of P2-B0-2012

  • INSTRUO PARA REALIZAO DA PROVA

    LEIA COM MUITA ATENO

    1. Esta prova contm 90 questes, cada uma com 5 alternativas das quais so-mente uma correta. Assinale, no carto de respostas, a alternativa que voc julgar correta.

    2. Assinale apenas uma alternativa para cada questo. Ser anulada a questo em que for assinalada mais de uma alternativa ou que estiver em branco.

    3. Assinale a resposta preenchendo totalmente, a caneta (azul ou preta), o res-pectivo alvolo, com o cuidado de no ultrapassar o espao dele. No assi-na le as respostas com um X pois esta sinalizao no ser considerada. No use lpis ou caneta vermelha, em hiptese alguma, para assinalar a resposta.

    EXEMPLO DE PREENCHIMENTOB C EA33

    B C D E34

    B C E35

    37

    38

    60

    61

    62

    63

    64

    65

    A

    36 B C D EA

    B C D EA

    B C D EA

    B C D EA

    B C D EA

    B C D EA

    B C D EA

    B C D EA

    B C D EA

    4. Ao receber o carto de respostas, preencha cuidadosamente o verso com os dados solicitados.

    5. No rasure, no dobre, nem amasse a folha de respostas.

    6. No escreva nada no carto de respostas fora do campo reservado.

    7. A durao da prova de 5 horas no havendo tempo suplementar para mar-car as respostas.

    8. terminantemente proibido retirar-se do local da prova antes de decorridas uma hora e trinta minutos aps o incio, qualquer que seja o motivo.

    TIPO B-0PROVA GERAL - P 2 - ALFA R

    NMERONOME

    ANGLO VESTIBULARES

  • PROVA GERAL P-2TIPO B-0 03/2012

    3

    CLASSIFICAO PERIDICA DOS ELEMENTOS

    (IUPAC*. 21.01.2011.)

    Srie dos Lantandios

    Srie dos Actindios

    Nmero AtmicoSmbolo

    Massa Atmica

    ( ) = no de massa doistopo mais estvel

    1

    2

    3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    13 14 15 16 17

    181

    H1,0

    3

    Li7,0

    4

    Be9,0

    11

    Na23,0

    19

    K39,0

    37

    Rb85,5

    55

    Cs133

    12

    Mg24,0

    20

    Ca40,0

    38

    Sr87,6

    56

    Ba137

    88

    Ra(226)

    87

    Fr(233)

    21

    Sc45,0

    22

    Ti48,0

    40

    Zr91,0

    72

    Hf178

    104

    Rf(261)

    23

    V51,0

    41

    Nb93,0

    73

    Ta181

    105

    Db(262)

    24

    Cr52,0

    42

    Mo96,0

    74

    W184

    106

    Sg(266)

    25

    Mn55,0

    43

    Tc(98)

    75

    Re186

    107

    Bh(264)

    26

    Fe56,0

    44

    Ru101

    76

    Os190

    108

    Hs(277)

    27

    Co59,0

    45

    Rh103

    77

    Ir192

    109

    Mt(268)

    28

    Ni59,0

    46

    Pd106

    78

    Pt195

    110

    Ds(271)

    29

    Cu63,5

    47

    Ag108

    79

    Au197

    111

    Rg(272)

    30

    Zn65,4

    48

    Cd112

    80

    Hg200

    112

    Cn(277)

    39

    Y89,0

    57-71Srie dos

    Lantandios

    89-103Srie dosActindios

    5

    B11,0

    13

    Al27,0

    31

    Ga70,0

    49

    In115

    81

    Tl204

    6

    C12,0

    14

    Si28,0

    32

    Ge72,6

    50

    Sn119

    82

    Pb207

    7

    N14,0

    15

    P31,0

    33

    As75,0

    51

    Sb122

    83

    Bi209

    8

    O16,0

    16

    S32,0

    34

    Se79,0

    52

    Te128

    84

    Po(209)

    9

    F19,0

    17

    Cl 35,5

    35

    Br80,0

    53

    I127

    85

    At(210)

    10

    Ne20,0

    2

    He4,0

    18

    Ar40,0

    36

    Kr84,0

    54

    Xe131

    86

    Rn(222)

    57

    La139

    58

    Ce140

    59

    Pr141

    60

    Nd144

    61

    Pm(145)

    62

    Sm150

    63

    Eu152

    64

    Gd157

    65

    Tb159

    66

    Dy163

    67

    Ho165

    68

    Er167

    69

    Tm169

    70

    Yb173

    71

    Lu175

    89

    Ac(227)

    90

    Th232

    91

    Pa231

    92

    U238

    93

    Np(237)

    94

    Pu(244)

    95

    Am(243)

    96

    Cm(247)

    97

    Bk(247)

    98

    Cf(251)

    99

    Es(252)

    100

    Fm(257)

    101

    Md(258)

    102

    No(259)

    103

    Lr(262)

    * Valores de Massa Atmica arredondados

  • 4

    ANGLO VESTIBULARES 834202012

    C) Varola, uma doena infectocontagiosa causada por um vrus Orthopoxvirus, que multiplica-se nas clulas e de-pois por via sangunea para pele e para boca.

    D) Escorbuto, uma doena provocada por carncias graves de vitamina C, que tem como sintoma hemorragia nas gengivas, inchao, dores nas articulaes, abalo nos den-tes e feridas que no se cicatrizam.

    E) Febre Amarela, uma doena infecciosa causada pelo v-rus fl avivrus, transmitida por mosquitos, principalmente pelo Haemagogus, que tem como sintoma hemorragia nas gengivas, inchao, dores nas articulaes, abalo nos dentes e feridas.

    3. Um vidro semiespelhado refl ete parcialmente um feixe de luz e deixa passar outra parte do mesmo feixe. Dois vidros planos, bastante fi nos e semiespelhados (r e s) so dispostos paralelamente segundo o esquema a seguir. Um estreito fei-xe de luz atinge o semiespelho r no ponto P, onde refl etido parcialmente. O restante do feixe que atravessa r atinge o semiespelho s no ponto Q. As medidas de alguns ngulos esto representadas no esquema.

    r

    s

    N

    Q

    x 10

    x + 20

    P

    O valor de x, em graus, :

    A) 20 D) 60B) 40 E) 90C) 45

    4. Todos os organismos conhecidos so totalmente dependen-tes de seis elementos qumicos: carbono, hidrognio, oxig-nio, nitrognio, enxofre e fsforo. Porm, a estao espacia l americana (NASA) anunciou recentemente (dez/2010) a des-co berta de uma bactria diferente de tudo que se conhece at hoje. A bactria (famlia Halomonadaceae), encontrada n o hi-persalino e txico lago Mono na Califrnia, tem a ca pa ci dade de utilizar um elemento que no deveria fazer parte da qu-mica da vida: o arsnio. Para a maioria dos organismos, es se elemento extremamente txico, mas no para essa ba c tria, que capaz de utiliz-lo para construo de suas prprias mo-lculas biolgicas, como DNA, RNA, ATP e outras.

    Bactriacrescendo emmeio comarsnio

    Bactriacrescendo emmeio comarsnio

    http://www.nasa.gov/topics/universe/features/astrobiology_toxic_chemical.html

    O arsnio substitui um dos elementos citados acima, assinale a alternativa que contm esse elemento:

    A) Carbono D) EnxofreB) Hidrognio E) FsforoC) Oxignio

    QUESTES

    1. O diagrama abaixo mostra a taxa de mortalidade por malria na ndia, no perodo 2001-2003.

    High-malariastates includeOrissa, Jharkhandand Chhattisgarh.

    Proportion ofmortality (ages1 month to 69years) attributedto malaria

    0-0.75%0.76-1.50%1.51-2.50%2.51-5.00% 5.00%

    MALARIA MORTALITYIn 2001-03, malaria death rates1 in India were far higher thanpreviously thought, according to a verbal-autopsy study.

    (Malaria Mortality, Nature, V. 467, N. 7319, 28 October 2010, p. 1015)

    Nota: 1. death rate: taxa de mortalidade

    A observao atenta do diagrama revela que:

    A) certamente as mesmas taxas de mortalidade devem ter sido registradas no Brasil, no mesmo perodo.

    B) o agente causador da malria, uma bactria, foi mais agressivo nas regies de Orissa, Jharkhand e Chhattisgarh.

    C) houve regies na ndia em que a taxa de mortalidade por malria foi baixssima, de 0 a 0,75%, no perodo conside-rado.

    D) o grfi co demonstra que menores de um ano de idade e maiores de 69 anos de idade no so afetados pela malria.

    E) as taxas de mortalidade por malria no foram to eleva-das como se pensava, de acordo com estudos decorrentes de autpsia.

    2. Em seu dirio Antonio Pigafetta, cronista do navegador Fer-no de Magalhes (1480-1521), descreveu os terrveis sinto-mas do mal da Era dos Descobrimentos:

    As gengivas, superior e inferior, de alguns dos nossos ho-mens incharam, de modo que no conseguiam comer de jeito nenhum. Uma sensao de exausto foi dominando, gradativamente, os homens, e suas gengivas comearam a parecer irritadas e esponjosas. Quando empurrados com a lngua, mesmo delicadamente, seus dentes balanavam. medida que a doena progredia, os dentes comeavam a cair e as gengivas sangravam incontrolavelmente, infeccionadas, com furnculos extremamente dolorosos.

    (Laurence Bergreen. Alm do Fim do Mundo, ed. Objetiva, 2004)

    O mal da Era dos Descobrimentos descrito pelo cronista hoje conhecido por:

    A) Botulismo, uma forma de intoxicao alimentar causa-da por uma toxina produzida pela bactria Clostridium botulinu m, que tem como sintoma hemorragia nas gengi-vas, dores nas articulaes e abalo nos dentes.

    B) Clera, uma infeco aguda causada pelo Vibrio cholerae, que uma bactria capaz de produzir uma enterotoxina que causa diarreia e queda dos dentes.

  • PROVA GERAL P-2TIPO B-0 03/2012

    5

    7. EM APENAS 35 CIDADES DO PAS MAIS DA METADE DOS ALUNOS SABE MATEMTICA

    Educao. O restante no tem conhecimento compatvel com a srie em que est, mostra o relatrio anual da ONG Todos pela Educao; o estudo foi feito com base em dados do MEC e do IBGE e se refere ao 9 o ano do ensino fundamental das redes pblicas.

    (Mariana Mandelli, O Estado de S. Paulo)

    Apenas 35 cidades brasileiras 0,6% do Pas tm 50% ou mais de seus alunos com aprendizado em matemti-ca adequado sua srie.

    No caso da lngua portuguesa, esse ndice de 1,2%, o que equivale a dizer que s 67 municpios tm a metade ou mais de seus estudantes com contedo satisfatrio para o ano da escola em que esto.

    Os dados so de 2009 e constam do relatrio anual do Todos Pela Educao, apresentado ontem. Foram conside-rados 5.451 dos 5.565 municpios as cidades que no fo-ram consideradas no fi zeram a avaliao.

    (Colaborou Tatiana Fvaro)(Adaptado de O Estado de S. Paulo, 07/02/2012)

    Para os fi ns desta questo, considere que do relatrio cons-tam apenas os nmeros absolutos de cidades cujos estudan-tes obtiveram o ndice explorado pela reportagem, apurados entre os municpios em que a avaliao foi aplicada. Tomando por base os seus conhecimentos de portugus e de matemtica, considere as seguintes afi rmaes a respeito do fragmento:

    I. Os percentuais apresentados no texto, confrontados entre si, produzem uma impresso de incoerncia que prejudica o poder argumentativo do texto.

    II. Supondo-se que a amostra considerada seja representa-tiva da totalidade de municpios brasileiros, a afi rmao s 67 municpios tm a metade ou mais de seus estudan-tes com contedo satisfatrio para o ano da escola em que esto, relativa aprendizagem de lngua portugue-sa, est incorreta.

    III. Em uma reportagem jornalstica, os dados numricos no costumam ter nenhuma funcionalidade, portanto mais adequado evitar o seu emprego.

    Podem ser consideradas corretas apenas as afi rmaes:

    A) I.B) II.C) III.D) I e II.E) I e III.

    8. (ENEM) A identidade negra no surge da tomada de cons-cincia de uma diferena de pigmentao ou de uma diferen-a biolgica entre populaes negras e brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo processo histrico que co mea com o descobrimento, no sculo XV, do continente africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho s relaes mercan-tilistas com a frica, ao trfi co negreiro, escravido e, enfi m, colonizao do continente africano e de seus povos.

    (K. Munanga. Algumas consideraes sobre a diversidadee a identidade negra no Brasil. In: Diversidade na educao:refl exes e experincias. Braslia: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37.)

    Com relao ao assunto tratado no texto acima, correto afi rmar que

    A) a colonizao da frica pelos europeus foi simultnea ao descobrimento desse continente.

    B) a existncia de lucrativo comrcio na frica levou os por-tugueses a desenvolverem esse continente.

    C) o surgimento do trfi co negreiro foi posterior ao incio da escravido no Brasil.

    D) a explorao da frica decorreu do movimento de expan-so europeia do incio da Idade Moderna.

    E) a colonizao da frica antecedeu as relaes comerciais entre esse continente e a Europa.

    5. (UERJ)

    CARIOCAS PAULISTABriga antiga

    Rio e So Paulo brigam pelo ICMS do petrleo desde que uma emenda do ento senador paulista Jos Serra, na Cons-tituinte de 1988, determinou a tributao no destino do im-posto incidente nas operaes de comercializao de petr-leo. A deciso da atual governadora do Rio, no entanto, foi a iniciativa mais contundente para reverter a deciso.Questionada sobre as manifestaes da Petrobras e da in-dstria de equipamentos, a governadora atribuiu a reao a presses polticas. Isso tudo faz parte de presso poltica. O projeto de lei que vamos sancionar tambm faz parte do processo de garantir uma refi naria no nosso Estado. Faz parte do jogo poltico. No podia imaginar que uma emenda no tivesse nenhuma reao. A Petrobras paga imposto e, se paga no destino, vai passar a pagar na origem. Inconstitucional tirarem do nos-so Estado e fi carmos de braos cruzados esses anos todos como ns estamos. Agora, que estamos querendo consertar, tem grito afi rmou a governadora.

    (Adaptado de Jornal do Brasil, 12/06/2003)

    As disputas polticas regionais, como a que apresentada na matria acima, evidenciam a presena do elemento federalis-ta na atual estrutura poltica brasileira.Presente em todas as constituies republicanas, o federalis-mo foi mais expressivo na primeira delas. Uma caracterstica e um exemplo histrico do federalismo nas disputas polticas regionais da 1a Repblica esto assinalados em:

    A) diferenciao na estrutura poltica dos estados infl uencia-da pelo processo imigratrio europeu Lei Celerada

    B) espao poltico no nvel federal estabelecido a partir do peso demogrfi co Poltica dos governadores

    C) desigualdade poltica no Congresso Nacional relacionada diferena territorial entre as partes da federao En-cilhamento

    D) prejuzos polticos para os estados decorrentes da prepon-derncia do eixo Rio de Janeiro-So Paulo Repblica do caf com leite

    E) espao administrativo no nvel federal estabelecido a par-tir do peso econmico Poltica do caf com leite

    6. O Auto da Barca do Inferno (1516), de Gil Vicente, se encerra com a chegada dos Cavaleiros cruzados, que assim so rece-bidos pelo Anjo, o timoneiro da Barca do Cu:

    ANJO cavaleiros de DeusA vs estou esperando,Que morrestes pelejandoPor Cristo, Senhor dos cus.Sois livres de todo mal,Santos por certo sem falha;Que quem morre em tal batalhaMerece paz eternal.

    (Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, in: Obras de Gil Vicente.Porto: Lello & Irmo Editores, 1965, p. 247.)

    Sobre essa passagem, incorreto dizer:

    A) Os Cavaleiros representam aqueles que morreram em ba-talhas nas quais territrios em poder dos mouros foram reconquistados por reinos cristos.

    B) O fato de os Cavaleiros merecerem a paz eternal des-toa da mensagem religiosa da pea, que condena aqueles que, como eles, mataram e pecaram.

    C) Os Cavaleiros funcionam como smbolos das Cruzadas e da expanso martima portuguesa, tambm assumida como uma empresa de carter religioso.

    D) O teatro de Gil Vicente, como boa parte do teatro medie-val, era escrito em versos, apresentando rimas e regulari-dade mtrica.

    E) Os Cavaleiros se ligam expanso martima portuguesa, contexto no qual se insere, por exemplo, o episdio do descobrimento do Brasil, em 1500.

  • ANGLO VESTIBULARES

    6

    D) A fi gura demonstra que a distribuio de energia solar no nosso planeta varia conforme a rotao da Terra e no segundo a sua translao.

    E) Quando a Terra atinge a posio indicada pelo nmero 4 ocorre o incio do vero no hemisfrio Sul.

    12. (UFSM-modifi cada) Associe corretamente os nmeros das projees mostradas na fi gura abaixo com as afi rmaes a seguir.

    1 2 3

    ( ) Na projeo cilndrica a representao feita como se um cilindro envolvesse a Terra e fosse ento planifica-do.

    ( ) Na projeo azimutal o mapa construdo sobre um plano que tangencia algum ponto da superfcie terres-tre.

    ( ) Na projeo cnica a representao feita como se o cone envolvesse o planeta e depois fosse planificado.

    ( ) Esse tipo de projeo representa, com menos distor-es, as baixas latitudes.

    ( ) Essa projeo comumente utilizada para anlises geo-polticas e para retratar as regies polares.

    A sequncia correta das associaes :

    A) 1 3 1 3 2.B) 2 1 2 3 1.C) 1 3 2 1 3.D) 3 1 3 2 1.E) 2 3 1 2 1.

    13. (IFCE-modifi cada) O mapa de uma regio foi construdo utilizando a escala 1:200.000. Neste mapa, os pontos A, B e C representam cidades vizinhas. Do mapa, podem ser retiradas as seguintes informaes: a distncia em linha reta, entre A e B, igual a 3cm; a distncia em linha reta, entre A e C, igual a 4cm; e a reta r, que liga A e B, e a reta s, que liga A e C, so perpendiculares. Um andarilho, partindo da cidade A, passa pelas cidades B e C e retorna para o ponto de partida, percorrendo cada trecho, entre as cidades, sempre em linha reta. Lembre-se que, segundo o Teorema de Pitgoras, em qualquer tringulo retngulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa igual soma dos quadrados dos compri-mentos dos catetos (a2 = b2 + c2).

    O percurso total do andarilho foi de:

    A) 24km.B) 20km.C) 12km.D) 8km.E) 6km.

    9. (FUVEST) O ndice de Massa Corporal (IMC) o nme-ro obtido pela diviso da massa de um indivduo adulto, em quilogramas, pelo quadrado da altura, medida em metros. uma referncia adotada pela Organizao Mundial de Sade para classifi car um indivduo adulto, com relao ao seu peso e altura, conforme a tabela abaixo.

    IMC Classifi cao

    at 18,4 Abaixo do peso

    de 18,5 a 24,9 Peso normal

    de 25,0 a 29,9 Sobrepeso

    de 30,0 a 34,9 Obesidade Grau 1

    de 35,0 a 39,9 Obesidade Grau 2

    a partir de 40,0 Obesidade Grau 3

    Levando em conta esses dados, considere as seguintes afi r-maes:

    I. Um indivduo adulto de 1,70m e 100kg apresenta Obesi-dade Grau 1.

    II. Uma das estratgias para diminuir a obesidade na popu-lao aumentar a altura mdia de seus indivduos por meio de atividades fsicas orientadas para adultos.

    III. Uma nova classifi cao que considere obesos somente indivduos com IMC maior que 40 pode diminuir os pro-blemas de sade pblica.

    Est correto o que se afi rma somente em

    A) I.B) II.C) III.D) I e II.E) I e III.

    10. (UFRO-modifi cada) Suponha que na Copa do Mundo de futebol de 2014 o jogo fi nal seja entre Brasil e Frana e que ele ocorra no estdio do Maracan, no Rio de Janeiro. Nesse caso o jogo ter incio s 20h (3 fusos a oeste de Greenwich). A que horas os moradores de Los Angeles (8 fusos a oeste de Greenwich) e Paris (1 fuso a leste de Greenwich) assistiro, respectivamente, ao incio do jogo, em suas cidades?

    A) 15h e 24h B) 11h e 23h C) 12h e 01h D) 14h e 22h E) 13h e 21h

    11. (UCS-modifi cada) Levando em considerao a fi gura a se-guir, aponte a alternativa correta.

    1

    2 34

    20 ou 21 de junho

    22 ou 23 de setembro

    22 ou 23 de dezembro

    20 ou 21 de maro

    Sol

    A TRANSLAO TERRESTRE

    A) As datas nos meses de maro e setembro assinalam os solstcios, quando os dias e as noites tm a mesma durao.

    B) As estaes do ano so consequncia do movimento de rotao da Terra e no da translao.

    C) Quando a Terra atinge a posio indicada no nmero 2, o hemisfrio Sul recebe maior insolao que o hemisfrio Norte.

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    Com base no exposto, no mapa e na literatura sobre o tema, correto afi rmar:

    A) O territrio brasileiro mais do que dobrou o seu tamanho original ao longo de sua histria. Esse ganho de terras, antes pertencentes Espanha, deu-se a oeste da linha de-marcatria do Tratado de Tordesilhas.

    B) As terras situadas a leste da linha demarcatria do Tratado de Tordesilhas, pertencentes Coroa espanhola, foram in-corporadas legalmente ao territrio colonial lusitano no pe-rodo da fuso dessas Coroas, sob a hegemonia da primeira.

    C) A conquista das terras espanholas por Portugal, localiza-das na parte oriental da linha do Tratado de Tordesilhas, foi ofi cializada pelo Tratado de Madri em 1750.

    D) A diviso das terras coloniais, defi nida pelo Tratado de Tordesilhas, nunca foi respeitada, tendo em vista ter como marco divisor uma linha imaginria.

    E) As terras espanholas, localizadas a leste da linha do Tra-tado de Tordesilhas, foram conquistadas pelos bandeiran-tes, a servio de Portugal, multiplicando o domnio colo-nial lusitano.

    17. (ENEM) Entre outubro e fevereiro, a cada ano, em alguns estados das regies Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os relgios permanecem adiantados em uma hora, passando a vigorar o chamado horrio de vero. Essa medida, que se repete todos os anos, visa

    A) promover a economia de energia, permitindo um melhor aproveitamento do perodo de iluminao natural do dia, que maior nessa poca do ano.

    B) diminuir o consumo de energia em todas as horas do dia, propiciando uma melhor distribuio da demanda entre o perodo da manh e da tarde.

    C) adequar o sistema de abastecimento das barragens hidre-ltricas ao regime de chuvas, abundantes nessa poca do ano nas regies que adotam esse horrio.

    D) incentivar o turismo, permitindo um melhor aproveita-mento do perodo da tarde, horrio em que os bares e restaurantes so mais frequentados.

    E) responder a uma exigncia das indstrias, possibilitando que elas realizem um melhor escalonamento das frias de seus funcionrios.

    18. (UFF) No mapa est assinalada a ocupao de prdios e terrenos realizada pelo movimento dos sem-teto em diferen-tes cidades do pas. Apesar de seu destaque econmico, a grande So Paulo tambm apresenta um nmero expressivo de famlias sem-teto.

    Trs ocupaes com umtotal de 7.000 famlias

    Belm

    Duas ocupaes com1.500 famlias

    Natal

    19 ocupaes na grande Recife,com um total de 25 mil famlias,ou pelo menos 75 mil pessoas

    RecifeUm assentamentocom 250 famlias

    AracajuAssentamentos epr-assentamentoscom 9.180 famlias

    So Paulo(Adaptado do O Globo, agosto de 2003.)

    O caso da grande So Paulo pode ser explicado em funo:

    A) da expanso demogrfi ca acelerada da metrpole paulis-tana, acrescida dos baixos investimentos de moradia para as classes mdias urbanas.

    B) do desemprego provocado pela desconcentrao indus-trial, associada forte desigualdade socioespacial na dis-tribuio de imveis, bens e servios urbanos.

    14. (UFRGS-modifi cada) Na ltima etapa de uma competio aeronutica internacional, uma equipe formada pelos avies A e B tem a seguinte tarefa: o avio A dever sair s 13 ho-ras (hora local) da cidade de Vila dos Remdios (Fernando de Noronha/PE), com destino cidade de Manaus/AM; o avio B somente poder sair da cidade de Vila dos Remdios aps a chegada do avio A em Manaus. Para realizar esta tarefa, os pilotos receberam as seguintes informaes tcnicas: a cida-de de Vila dos Remdios est localizada no 1o fuso horrio do Brasil, a cidade de Manaus est localizada no 3o fuso horrio do Brasil e o tempo de voo entre as duas cidades de 8 horas.

    Com base no exposto acima, assinale a alternativa que con-tm, respectivamente, o horrio de chegada do avio A em Manaus e o horrio da sada do avio B de Vila dos Remdios.

    A) 15h e 17h.B) 19h e 21h.C) 21h e 19h.D) 21h e 22h.E) 21h e 23h.

    15. (ACAFE-SC-modifi cada) Durante a Ordem da Revoluo Industrial ocorreu um dos processos mais terrveis de des-respeito e explorao que o mundo j viu: a partilha do con-tinente africano pelos pases europeus, no processo conheci-do como o Imperialismo do sculo XIX. Sobre esse processo e suas ligaes com o atual cenrio internacional, a alternati-va incorreta :

    A) Reino Unido e Frana foram os dois pases europeus que ocuparam e exploraram mais territrios africanos naquela poca.

    B) A diviso da frica foi empreendida pelas potncias euro-peias que precisavam de matrias-primas e maiores mer-cados consumidores para seus produtos.

    C) As reas do globo que no passado foram vtimas do im-perialismo tornaram-se hoje regies prsperas e indepen-dentes dos pases que as exploravam.

    D) Os pases africanos, livres da colonizao h poucas d-cadas, lutam at a atualidade contra a fome, misria e po-breza que, em grande parte, foram heranas do imperia-lismo.

    E) Muitos dos pases desenvolvidos da atualidade procuram restringir a imigrao de pessoas provenientes das suas ex-colnias, ignorando o papel chave que essas colnias tiveram para o seu enriquecimento no passado.

    16. (UFPB) O espao geogrfi co ibero-americano foi constitu-do a partir do processo de colonizao implantado no Novo Mundo por Espanha e Portugal, entre os sculos XV e XVI. Esse espao foi, inicialmente, regulamentado por uma Bula Papal, que instituiu o Tratado de Tordesilhas, conforme o mapa a seguir. No caso especfi co do Brasil, o curso da his-tria provocou nova organizao desse espao, resultando uma dimenso territorial diferente da delimitao proposta originalmente.

    Territriosde explorao

    espanhola

    Trat

    ado

    de

    Tord

    esilh

    as (

    1494

    )

    Territriosde explorao

    portuguesa0 3000km

    (Disponvel em: .Acesso em: 08 out. 2010. Adaptado)

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    21. (ENEM)

    Quem construiu a Tebas de sete portas?Nos livros esto nomes de reis.Arrastaram eles os blocos de pedra?E a Babilnia vrias vezes destruda. Quem a reconstruiu

    [tantas vezes?Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da

    [China fi cou pronta?A grande Roma est cheia de arcos do triunfo.Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os csares?

    (BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que l.Disponvel em: http://recantodasletras.uol.com.br.

    Acesso em: 28 abr. 2010.)

    Partindo das refl exes de um trabalhador que l um livro de Histria, o autor censura a memria construda sobre deter-minados monumentos e acontecimentos histricos. A crtica refere-se ao fato de que:

    A) os agentes histricos de uma determinada sociedade de-veriam ser aqueles que realizaram feitos heroicos ou gra n-diosos e, por isso, fi caram na memria.

    B) a Histria deveria se preocupar em memorizar os nomes de reis ou dos governantes das civilizaes que se desen-volveram ao longo do tempo.

    C) os grandes monumentos histricos foram construdos por trabalhadores, mas sua memria est vinculada aos go-vernantes das sociedades que os construram.

    D) os trabalhadores consideram que a Histria uma cincia de difcil compreenso, pois trata de sociedades antigas e distantes no tempo.

    E) as civilizaes citadas no texto, embora muito importan-tes, permanecem sem terem sido alvos de pesquisas his-tricas.

    22. (UNESP) O mapa mostra a rea ocupada por cidades e territrios colonizados pelos gregos.

    N

    OceanoAtlntico

    ESCALA

    0 270 540km

    MarTirreno Mar

    JnicoMarEgeu

    Egito

    Fencia

    Mar Negro

    Macednia

    Mar Adritico

    Mar Mediterrneo

    Cidades da Grcia antiga

    Territrios colonizados

    (Gislaine Azevedo e Reinaldo Seriacopi, Histria. Adaptado.)

    GRCIA ANTIGA PRINCIPAIS CIDADES E

    TERRITRIOS COLONIZADOS (SCULOS VIII A VI a.C.)

    A constituio dessa rea de colonizao deveu-se

    A) aos conflitos entre Atenas e Esparta, denominados Guerra do Peloponeso.

    B) aos conflitos entre gregos e persas, denominados Guerras Mdicas.

    C) aos problemas derivados do crescimento demogrfico e da escassez de terras.

    D) ao expansionismo resultante da aliana militar chamada Liga de Delos.

    E) ao fim da escravido por dvidas, estabelecido por Drcon na Lei das Doze Tbuas.

    C) da grande e recente migrao da populao rural, respon-svel pelo rpido crescimento das favelas e periferias da metrpole.

    D) da degradao do ambiente urbano, principalmente nos bairros populares em reas centrais da regio metropoli-tana.

    E) da crise econmica manifestada na construo civil, so-bretudo em funo do declnio na produo de imveis, bens e servios populares, nas periferias urbanas.

    19. (UFC) O Brasil um dos pases do mundo em que esto mais evidentes as contradies socioeconmicas internas e as contradies frente economia mundial. Sobre a econo-mia brasileira e as suas contradies, possvel afi rmar, de modo correto, que:

    A) apesar de sua condio de subdesenvolvimento ou em desenvolvimento, o Pas, nos ltimos anos, fi cou entre os dez primeiros, no ranking mundial da economia.

    B) o IDH (ndice de Desenvolvimento Humano) tem apresen-tado melhoria nas regies Sudeste, Centro-Oeste e Sul, permanecendo inalterado nas regies Nordeste e Norte do Pas.

    C) o crescimento econmico brasileiro alterou o mapa da ex-cluso social de sua populao, em decorrncia da redu-o da concentrao da renda.

    D) a Balana Comercial brasileira apresenta atualmente ndi-ces negativos, graas reduo da exportao de produ-tos agrcolas.

    E) a economia informal foi substituda pela economia formal, em consequncia do desenvolvimento econmico e edu-cacional do Pas.

    20. (MACK)

    Frank Miller inspirou-se na verdadeira Batalha de Termpi-las, ocorrida em 438 a.C., na Grcia, para escrever Os 300 de Esparta. A adaptao da histria em quadrinhos de Miller foi levada ao cinema, em 2006, pelo diretor Zack Snyder, com o ttulo 300. A respeito do contexto das Guerras Mdicas (500-479 a.C.), tema abordado no fi lme, assinale a alternativa correta.

    A) O domnio e a expanso naval fencia ameaavam a hege-monia da Grcia sobre o mar Egeu, o que ocasionou a formao de uma aliana defensiva grega.

    B) Desenvolvendo uma poltica imperialista, Atenas entrou em confl ito com Esparta que, agrria e oligrquica, per-maneceu fechada expanso territorial.

    C) O expansionismo persa, que j havia dominado cidades gregas da sia Menor e estabelecido o controle persa so-bre rotas comerciais do Oriente, ameaava a soberania da Grcia, tornando inevitvel o confl ito grego-prsico.

    D) Esparta, por priorizar a formao fsica e militar, cultivan-do no indivduo o patriotismo incondicional ao Estado, liderou a ofensiva grega contra os assrios, que ameaa-vam as instituies democrticas gregas.

    E) O forte esprito militarista presente na cultura helensti-ca e difundido em todas as plis gregas permitiu que, no confl ito contra os medos, a Grcia obtivesse a supremacia militar e se sagrasse vencedora.

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    26. (PUC) O que o canavial sim aprende do mar:o avanar em linha rasteira da onda;o espraiar-se minucioso, de lquido,alagando cova a cova onde se alonga.O que o canavial no aprende do mar:o desmedido do derramar-se da cana;o comedimento do latifndio do mar,que menos lastradamente se derrama.

    (Joo Cabral de Melo Neto, O mar e o canavial, in:A educao pela pedra. Antologia potica. Rio de Janeiro:

    Jos Olympio Editora, 1989, p. 9.)

    Joo Cabral, recifense, relacionou, no fragmento de poema acima, mar e canavial. A associao considera semelhanas e diferenas entre eles e pode ser compreendida se conside-rarmos que

    A) o avanar em linha rasteira do canavial uma meno expanso da produo aucareira na regio Nordeste e especialmente no Estado de Pernambuco iniciada no pero do colonial e encerrada no Imprio.

    B) o mar e as praias de Pernambuco foram, ao lado da cana, as nicas fontes de riqueza da regio Nordeste, desde o perodo colonial at os dias de hoje.

    C) o desmedido do derramar-se da cana uma referncia crtica organizao da produo aucareira em latifn-dios, unidades produtoras de grande porte.

    D) as lavouras de cana sempre estiveram localizadas no inte-rior de Pernambuco, distantes do litoral, e a relao com o mar para mostrar a totalidade geogrfi ca do estado.

    E) alagando cova a cova onde se alonga uma sugesto de que o plantio da cana, assim como o mar, provocou, ao longo de sua histria, muitas mortes.

    27. (UNIFESP) Entre os donatrios das capitanias hereditrias (1531-1534), no havia nenhum representante da grande no-breza. Esta ausncia indica que:

    A) a nobreza portuguesa, ao contrrio da espanhola, no teve perspiccia com relao s riquezas da Amrica.

    B) a Coroa portuguesa concedia burguesia, e no nobre-za, os principais favores e privilgios.

    C) no sistema criado para dar incio ao povoamento do Bra-sil, no havia nenhum resqucio de feudalismo.

    D) na Amrica portuguesa, ao contrrio do que ocorreu na frica e na sia, a Coroa foi mais democrtica.

    E) as possibilidades de bons negcios aqui eram menores do que em Portugal e em outros domnios da Coroa.

    28. (UNESP) Efetivamente, ocorriam casamentos mesmo en-tre os escravos. preciso lembrar que a Igreja incumbia os senhores de manter seus cativos na religio catlica, respon-sabilizando-os pelo acesso aos sacramentos e ritos de culto. Dessa forma, o casamento era no s forma de aculturao, mas tambm de estabilidade nos plantis, desestimulando fugas e mesmo as alforrias, revertendo sempre no interesse do prprio senhor. Como exemplo, no Serro Frio, Francisca da Silva de Oliveira, a conhecida Chica da Silva, casava siste-maticamente seus escravos. Em 30 de julho de 1765, na ma-triz de Santo Antnio do Tejuco, casaram-se seus escravos Joaquim Pardo e Gertrudes Crioula.

    (Jnia Ferreira Furtado, Cultura e Sociedade no Brasil colnia)

    Assim, para os senhores de escravos, permitir e incentivar o casamento dos seus escravos signifi cava

    A) se contrapor aos interesses da Igreja Catlica, que defen-dia os rituais religiosos apenas aos homens livres.

    B) ampliar, de maneira substancial, as ocorrncias de alfor-rias das crianas nascidas desses casamentos.

    C) resgatar as tradies culturais e religiosas dos povos africa-nos, garantindo o casamento entre pessoas da mesma etnia.

    D) ter escravos disciplinados para o trabalho e menos pro-pensos aos atos de rebeldia contra a escravido.

    E) evitar as unies entre africanos e colonizadores brancos, em nome do projeto de embranquecimento do Brasil.

    23. (UNESP) A Ilada, de Homero, data do sculo VIII a.C. e narra o ltimo ano da Guerra de Troia, que teria oposto gre-gos e troianos alguns sculos antes. No se sabe, no entanto, se esta guerra de fato ocorreu ou mesmo se Homero existiu. Diante disso, o procedimento usual dos estudiosos tem sido:

    A) desconsiderar os relatos atribudos a Homero, pois no te-mos certeza de sua procedncia, nem se eles nos contam a verdade sobre o passado grego.

    B) identifi car na obra, apesar das dvidas, caractersticas da sociedade grega antiga, como a valorizao das guerras e a crena na interferncia dos deuses na vida dos ho-mens.

    C) desconfi ar de Homero, pois ele era grego e assumiu a de-fesa de seu povo, abrindo mo da completa neutralidade que todo relato histrico deve ter.

    D) acreditar que a Guerra de Troia realmente aconteceu, pois Homero no poderia ter imaginado tantos detalhes e per-sonagens to complexos como os que aparecem no poe-ma.

    E) descartar o uso da obra como fonte histrica, pois, mes-mo que a guerra tenha ocorrido, a Ilada um relato liter-rio e no foi escrita com rigor e preciso cientfi ca.

    24. Evidentemente, quem combateu nas cidades e nos cam-pos o soldado raso, por que assim digamos foi o povo, levado pelas ideias e pelos sentimentos que lhe eram pr-prios: chamamos burguesa revoluo porque foi a burgue-sia que a inspirou de facto, que lhe deu o rumo, que a dirigiu, que lucrou com ela. Com efeito, o que se gerou na revoluo de 1383-1385 no foi s uma dinastia: foi uma nova propor-o de importncia entre as classes sociais e entre as activi-dades econmicas, dando como resultado uma nova fase da nossa histria, que a sua fase caracterstica.

    (SRGIO, Antnio, Breve Interpretao da Histria de Portugal.Livraria S da Costa Editora, Lisboa: p. 33)

    As refl exes do historiador portugus Antnio Srgio procu-ram estabelecer uma ntida vinculao entre a Revoluo de Avis (1383-1385) e a expanso ultramarina, uma vez que

    A) a unio poltica com o reino de Castela fortaleceu a bur-guesia comercial lusitana.

    B) cresceu a infl uncia poltica da camada mercantil junto aos reis da nova dinastia, orientando as aes do Estado portugus em direo aos empreendimentos martimos.

    C) estabeleceu-se a aliana da burguesia mercantil com a no-breza tradicional, o que explica a adoo da poltica mer-cantilista.

    D) o processo revolucionrio resultou numa aliana estrat-gica com os mouros, fortalecendo o pequeno reino ibri-co.

    E) a ampliao do poder da nobreza feudal, aliada a arraia--mida, conduziu ao trono um monarca que procurou quebrar o monoplio comercial exercido pelos rabes e italianos.

    25. (FUVEST) Sobre o Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494, pode-se afi rmar que objetivava

    A) demarcar os direitos de explorao dos pases ibricos, tendo como elemento propulsor o desenvolvimento da expanso comercial-martima.

    B) estimular a consolidao do reino portugus, por meio da explorao de especiarias africanas e da formao do exrcito nacional.

    C) impor a reserva de mercado metropolitano, pela criao de um sistema de monoplios que atingia todas as rique-zas coloniais.

    D) reconhecer a transferncia do eixo econmico mundial do Mediterrneo para o Atlntico, depois das expedies de Vasco da Gama s ndias.

    E) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a explora-o colonial, aps a destruio da Invencvel Armada de Felipe II, da Espanha.

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    Rascunho:29. (UNIFESP) De acordo com um estudo recente, na Bahia, entre 1680 e 1797, de 160 fi lhas nascidas em 53 famlias de destaque, mais de 77% foram enviadas a conventos, 5% per-maneceram solteiras e apenas 14 se casaram. Tendo em vis-ta que, no perodo colonial, mesmo entre pessoas livres, a populao masculina era mais que a feminina, esses dados sugerem que

    A) os senhores de engenho no deixavam suas fi lhas casa-rem com pessoas de nvel social e econmico inferior.

    B) entre as mulheres ricas, a devoo religiosa era mais in-tensa e fervorosa do que entre as mulheres pobres.

    C) os homens brancos preferiam manter sua liberdade sexual a se submeterem ao despotismo dos senhores de engenho.

    D) a vida na colnia era to insuportvel para as mulheres que elas preferiam vestir o hbito de freiras na Metrpole.

    E) a sociedade colonial se pautava por padres morais que privilegiavam o sexo e a beleza e no o status e a riqueza.

    30. (FUVEST) Na obra O poo do Visconde, de Monteiro Loba-to, h o seguinte dilogo entre o Visconde de Sabugosa e a boneca Emlia:

    Senhora Emlia, explique-me o que hidrocarboneto.A atrapalhadeira no se atrapalhou e respondeu: So misturinhas de uma coisa chamada hidrognio com outra coisa chamada carbono. Os carocinhos de um se ligam aos carocinhos de outro.

    Nesse trecho, a personagem Emlia usa o vocabulrio infor-mal que a caracteriza. Buscando-se uma terminologia mais adequada ao vocabulrio utilizado em Qumica, devem-se substituir as expresses misturinhas, coisa e caroci-nhos, respectivamente, por:

    A) compostos, elemento, tomos.B) misturas, substncia, molculas.C) substncias compostas, molcula, ons.D) misturas, substncia, tomos.E) compostos, on, molculas.

    31. As seguintes frmulas representam os principais componen-tes de detergentes:

    CH3 (CH2)10 CH2 SO3]Na

    +

    (biodegradvel)

    (no biodegradvel)(no degradvel por microrganismos)

    SO3]Na+CH3 CH CH2 CH CH2 CH CH2 CH

    CH3

    CH3

    CH3

    CH3

    A respeito das estruturas no podemos afi rmar:

    A) O nmero de elementos qumicos presentes nas duas es-truturas igual a 5 (cinco).

    B) O nmero de tomos na frmula do biodegradvel 52.C) A cadeia do no biodegradvel pode ser classifi cada co-

    mo: saturada, ramifi cada e homognea.D) As duas estruturas apresentam o mesmo nmero de to-

    mos de carbono.E) O biodegradvel considerado menos nocivo ao ambien-

    te.

    32. A penltima camada de crmio no estado fundamental ter:

    A) 2 eltronsB) 12 eltronsC) 4 eltronsD) 8 eltronsE) 6 eltrons

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    Rascunho:33. Dados os tomos 31H e 32He, uma pessoa afi rmou:

    I. O tomo 31H possui igual nmero de eltrons que 32He.

    II. O ncleo 32He apresenta carga positiva maior que o ncleo

    de 31H.

    III. Admitindo que eltrons tenham massa desprezvel e que prton e nutron tenham massas iguais, pode-se concluir

    que a massa de 31H praticamente igual massa de 32He.

    Est(o) correta(s) somente a(s) afi rmao(es):

    A) IB) IIC) IIID) I e IIE) II e III

    34. A fi gura mostra um esquema simplifi cado de um modelo do conceito atmico de Bhr, com representao de trs nveis de energia:

    Ncleo

    A B C

    A respeito, uma revista de divulgao cientfi ca afi rmou:

    I. O salto de um eltron de A para C envolve recebimento de maior energia que o salto de B para C.

    II. Um eltron no nvel C, se retornar para o nvel A, perder energia na forma de ondas eletromagnticas.

    III. Esses saltos eletrnicos no podem ocorrer no tomo de hidrognio porque esse tomo possui apenas um eltron situado no nvel A.

    Est(o) correta(s) somente a(s) afi rmao(es):

    A) IB) IIC) IIID) I e IIE) II e III

    35. Observe o modelo abaixo:

    4Be 1s22s2

    [4Be]2+ 1s2

    Ento, a distribuio eletrnica fundamental do on [8O]2

    ser:

    A) 1s22s22p6

    B) 1s22s22p4

    C) 1s22s22p2

    D) 1s23s23p6

    E) 1s22s22p63s2

    36. (PUC-RJ) Em algumas misturas, podem-se identifi car visu-almente seus componentes enquanto que em outras no. Os componentes da mistura slida formada por areia (represen-tada pelo SiO2) e sal de cozinha (NaCl) podem ser facilmente separados por:

    A) destilao simples.B) aquecimento brando para sublimar um componente.C) solubilizao de um componente com gua e posterior fi l-

    trao.D) separao magntica com m.E) separao manual com pina.

  • ANGLO VESTIBULARES

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    Rascunho:37. (UNESP) Os compostos orgnicos possuem interaes fracas e tendem a apresentar temperaturas de ebulio e fu-so menores do que as dos compostos inorgnicos. A tabela apresenta dados sobre as temperaturas de ebulio e fuso de alguns hidrocarbonetos.

    Substncia TE (C) TF (C)

    metano 162 182

    propano 42 188

    eteno 104 169

    propino 23 101

    Na temperatura de 114C correto afi rmar que os estados f-sicos em que se encontram os compostos, metano, propano, eteno e propino, so, respectivamente,

    A) slido, gasoso, gasoso e lquido.B) lquido, slido, lquido e slido.C) lquido, gasoso, slido e lquido.D) gasoso, lquido, slido e gasoso.E) gasoso, lquido, lquido e slido.

    38. A fi gura mostra um esquema simplifi cado de obteno de etanol puro a partir do caldo de cana:

    Caldode

    cana

    Caldofermen-

    tado

    fermentao tcnica

    A

    tcnica

    B

    salhigroscpico

    Etanolhidratado

    salhidratado

    Etanol100%

    As tcnicas A e B respectivamente so:

    A) destilao simples e destilao fracionadaB) destilao e fi ltraoC) fi ltrao e fi ltraoD) fi ltrao a vcuo e decantaoE) destilao e fl otao

    39. A respeito da fi gura abaixo, que representa 2 lquidos em um bquer:

    TER + IODO (I2)

    GUA + NaCl

    A respeito da fi gura, uma pessoa comentou:

    I. A representao indica duas fases e 4 componentes.II. A representao indica duas solues miscveis.III. Essa mistura poderia ser separada por fi ltrao comum.

    Est(o) correta(s) somente a(s) afi rmao(es):

    A) I D) I e IIB) II E) I e IIIC) III

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    C) He is now giving medical advice on the Internet.D) He tried something different in order to preserve his

    patien ts.E) He prefers the Internet to keep his practice going.

    Leia o seguinte fragmento de divulgao cientfi ca e respon-da s questes 45 e 46.

    Sapo amaznico espirra veneno

    Basta se ver ameaado que o Rhaebo guttatus lana seu fel

    Sim, sapos espirram veneno. Quando os estudantes dos cursos do Instituto Butantan perguntavam, a biloga Marta Antoniazzi sempre dizia que no, mas agora ter de concor-dar. Ela prpria ajudou a estudar o Rhaebo guttatus, um sapo da Amaznia, o primeiro anfbio, ao menos no Brasil, que lana o veneno amarelado das glndulas do alto das costas quando se sente ameaado por um possvel agressor, ainda que seja apenas um bilogo.

    Nunca antes tnhamos visto esse tipo de comportamen-to, diz Marta. s chegar perto que ele lana veneno. O mais interessante, ela acrescenta, que essa espcie de sapo da Amaznia parece ter controle dos jatos de veneno.

    (FIORAVANTI, Carlos. Sapo amaznico espirra veneno. Pesquisa Fapesp Online, 18/01/2012)

    45. Sobre a palavra em destaque no trecho s chegar perto que ele lana veneno, pode-se afi rmar que

    A) no afeta o signifi cado da frase, pois utilizada apenas como marcador de nfase.

    B) apenas assumiria a forma plural ss se estivesse posta depois do verbo chegar.

    C) refora a afi rmao de que basta a aproximao de um suposto agressor para o sapo lanar seu veneno.

    D) manteria o seu signifi cado original em outras posies na frase, por exemplo, anteposta ao pronome ele.

    E) funciona como advrbio de modo, j que est associada ao verbo e expressa a maneira como o possvel agressor se aproximaria do sapo.

    46. Sem alterar substancialmente o signifi cado da frase, o subs-tantivo destacado em Basta se ver ameaado que o Rhaebo guttatus lana seu fel (linha grifada aps o ttulo) poderia ser substitudo por:

    A) rancor D) ataqueB) golpe E) venenoC) instinto

    As questes 47 e 48 so baseadas nesta notcia. Leia-a aten-tamente:

    A Campus Party 2012, que acontece entre os dias 6 e 12 de fevereiro, em So Paulo, ter como um de seus pilares a mobilidade. Segundo David Ruiz, curador da rea de desen-volvimento, a edio deste ano ser menos terica e mais prtica. Os campuseiros vo aprender a desenvolver aplica-tivos para Android e iPhone, diz o organizador.

    VEJA far a cobertura completa do evento, abrindo es-pao para os leitores e campuseiros, que podero comparti-lhar textos, fotos e vdeos produzidos no local: os melhores contedos ganharo destaque no site e tambm nos perfi s de VEJA no Twitter, Facebook e Google+. (HONORATO, Renata. Mobilidade, um dos pilares da Campus Party

    2012. Disponvel em http://veja.abril.com.br/notcia/vida-digital/mobilidade-um-dos-pilares-da-campus-party-2012,

    acesso em 07/02/2012)

    47. Sobre o uso ou omisso do artigo defi nido nos trechos des-tacados, a nica afi rmao correta :

    A) em de desenvolvimento, no se usou artigo porque o texto no d a menor pista para presumir de que desen-volvimento se trata.

    B) usar ou omitir o artigo defi nido antes de menos terica depende exclusivamente de escolhas de estilo, que no alteram substancialmente o sentido do enunciado.

    (IFSP) Texto para as questes 40 a 43

    Bad Behavior That Can Make You Lose Your JobWatch What You Do During and After Work

    1 We frequently hear about celebrities behaving badly or even getting arrested. The media talk about how damaging these actions may be to celebrities careers however time after time we see them becoming even more popular. The public

    5 may be very forgiving but will your boss be if you behave badly after work? Will your actions damage your career? It depends on what you did, who saw you doing it and how it affects your employer. Avoid these behaviors and you may save your professional reputation.

    10 You may think that a picture of you, drunk and incoherent, on MySpace or Facebook, is funny, but if your boss or prospective boss comes across it, it could be very embarrassing. Think of the image you are trying to convey. Is this it?

    (http://www.marketwatch.com/story. July, 2011)

    Assinale a alternativa correta, baseando-se no texto acima.

    40. O enunciado do texto indica que o assunto a ser tratado :

    A) chefes injustos que perseguem seus funcionrios.B) chefes agressivos que demitem seus funcionrios.C) funcionrios que perdem o emprego devido a fraudes.D) funcionrios que agridem seus chefes.E) comportamentos que podem fazer uma pessoa perder o

    emprego.

    41. No fragmento ... however time after time... (l. 3-4), a pala-vra however:

    A) d uma ideia de consequncia.B) poderia ser substituda, sem mudana de significado, por

    but.C) indica condio.D) introduz uma ideia de causa.E) significa o mesmo que therefore.

    42. Na frase ... we see them becoming even more popular (l. 4), o pronome them refere-se a:

    A) media. D) the public.B) bad behavior. E) your actions.C) celebrities.

    43. Segundo o texto,

    A) para nos tornarmos chefes, devemos fazer qualquer coisa, seja ela boa ou ruim.

    B) informaes na internet sobre ns so sempre ruins para nossa vida profi ssional.

    C) se queremos nos tornar chefes, devemos ser engraados e populares.

    D) tudo o que fazemos em nossa vida particular e na internet pode afetar nossa vida profi ssional.

    E) devemos sempre ter fotos engraadas ou sensuais nas re-des sociais para sermos mais populares.

    44. (FAMECA) Assinale a alternativa que se refere ao que o mdico do quadrinho est dizendo.

    More and more patients are going to the Internetfor medical advice. To keep my practice going,

    I changed my name to Dr. Google

    www.glasbergen.com

    A) He is sorry because people no longer trust him.B) He changed his name because people were always asking

    him for advice.

  • ANGLO VESTIBULARES

    14

    C) em outro contexto, ela poderia ser usada para fazer refe-rncia a um adolescente especfi co, anteriormente men-cionado no texto;

    D) o artigo defi nido pe em foco um conceito de extenso ge-nrica (adolescente), especifi cado pelo adjetivo americano;

    E) nesse contexto, o artigo defi nido indica que todo e qual-quer adolescente americano envia e recebe mensagens de texto por celular.

    Texto para as questes 51 e 52

    O texto abaixo foi extrado da reportagem O vcio da vodca, publicada na revista Superinteressante, edio de fevereiro de 2012.

    Na dcada de 70, a Polnia, ento um dos mais inquietos pases sob o guarda-chuva sovitico no contexto da Guerra Fria, passou a divulgar que a vodca um produto tpico do pas e no da Unio Sovitica. O monoplio estatal polo-ns alegava que a bebida nasceu no antigo reino formado por Polnia e Litunia no sculo 14. Portanto, o direito de usar comercialmente o nome vodca deveria ser exclusivo do pas (assim como champanhe s o vinho branco efer-vescente feito na regio homnima da Frana e tequila s o destilado de agave produzido em Jalisco, Mxico). Em 1978, a URSS iniciou uma busca aos primrdios da vodca a fi m de comprovar a origem russa dela. Quatro anos depois, um tribunal internacional deu a vitria aos soviticos. Mas at hoje se discute onde o destilado mais consumido do mundo realmente nasceu. Alm da Rssia e da Polnia, a Finlndia, antiga colnia russa e grande produtora de vodca, alega que a aguinha surgiu em suas terras. Mas quem realmente po-pularizou a bebida no Ocidente foi um ingls, que h 50 anos pede vodca martni em bares do mundo todo: James Bond.

    (Superinteressante, fevereiro de 2012, p. 67)

    51. Assinale a alternativa que faa um comentrio correto acerca do texto.

    A) Contra a reivindicao da URSS, o tribunal internacional julgou ser a vodca de origem polonesa.

    B) O enunciado at hoje se discute onde o destilado mais consumido do mundo realmente nasceu tem um grau de impreciso que permite afi rmar que a polmica se d entre russos e poloneses ou entre outros interessados na mesma disputa.

    C) Em aguinha, o diminutivo foi empregado para denegrir a imagem social da vodca, associando-a ao vcio do alcoo-lismo.

    D) O texto insinua que a URSS imps-se militarmente na dis-puta pela origem da vodca com a Polnia, um dos mais inquietos pases sob o guarda-chuva sovitico.

    E) Alm de Rssia, Polnia e Finlndia, a Inglaterra tambm reivindica a origem da bebida, como se pode depreender do ltimo perodo do texto.

    52. Considere a expresso o destilado mais consumido do mun-do, destacada no texto. Assinale a alternativa que faa um comentrio equivocado sobre ela:

    A) o termo destilado, adjetivo ou verbo (particpio de desti-lar) em outros contextos, aqui pertence classe dos subs-tantivos;

    B) o artigo defi nido que precede o termo destilado determina que ele seja lido como um substantivo;

    C) embora a expresso o destilado possa referir-se a outras bebidas, como a cachaa ou o usque, neste contexto est retomando vodca;

    D) a locuo adjetiva mais consumido do mundo, alm de informar uma caracterstica da vodca, revela uma razo da disputa pela sua origem;

    E) a locuo adjetiva mais consumido do mundo revela to somente uma impresso pessoal do autor do texto acerca do consumo de vodca, expediente imprprio a um texto informativo.

    C) como o substantivo organizador foi citado pela primeira vez, ele deveria vir precedido de um artigo indefi nido.

    D) textos, fotos e vdeos, no precedidos de artigos, so substantivos que devem ser tomados em sentido genri-co, no especfi co.

    E) considerando-se que o local no foi explicitado, equi-vocado o uso do artigo defi nido.

    48. J na primeira frase, a notcia anuncia que a Campus Party ter como um de seus pilares a mobilidade. Essa noo de mobilidade retomada pela primeira vez em:

    A) a edio deste ano ser menos terica e mais prtica.B) Os campuseiros vo aprender a desenvolver aplicativos

    para Android e iPhone.C) VEJA far a cobertura completa do evento.D) os melhores contedos ganharo destaque no site.E) tambm nos perfi s de VEJA no Twitter.

    Texto para as questes 49 e 50

    O texto abaixo um trecho do artigo Adeus, Caligrafi a, que comenta a deciso do Departamento de Educao de Indiana (EUA) de liberar as escolas do ensino da letra cursiva (tam-bm conhecida como letra de mo).

    Os jovens americanos nunca escreveram tanto como hoje, mas j no se valem dos meios tradicionais. Segundo um estudo realizado no ano passado pela Nielsen [empresa especializada em pesquisas], o adolescente americano man-da e recebe todo ms em mdia cerca de 3300 mensagens de texto por celular (um SMS para cada nove minutos da vig-lia, caso ele durma oito horas por noite). O fi m do ensino da letra cursiva refl ete esses novos hbitos um dia tambm foi preciso tirar do currculo a marcenaria para os meninos e costura para as meninas.

    As crianas que deixarem de aprender letra cursiva pa-garo um custo cognitivo, ao menos segundo alguns estu-diosos. Pesquisas indicam que a escrita manual estimularia os processos de memorizao e representao verbal. Por ironia, um desses estudos mais recentes vem da prpria Uni-versidade de Indiana. Feito com crianas em idade pr-esco-lar, ele sugere que a prtica do desenho de letras estimula a atividade cerebral em regies ligadas ao processamento visual.

    (Revista Piau, agosto de 2011, edio 59, p. 74.)

    49. Avalie as afi rmaes a seguir sobre a expresso Por ironia, destacada no segundo pargrafo, e assinale a alternativa cor-reta:

    I. Ela deixa implcita a ideia de que a Universidade de India-na produz estudos de qualidade questionvel.

    II. Ela revela que o estudo da Universidade de Indiana foi en-comendado para contrapor-se deciso do Departamento de Educao daquele mesmo estado, ridicularizando-o.

    III. Ela indica que, para o autor, contraditrio e surpreen-dente que um rgo pblico desaconselhe o ensino de letra cursiva enquanto uma instituio do mesmo estado destaque seu valor.

    (So) correta(s):

    A) apenas I D) I e IIB) apenas II E) II e IIIC) apenas III

    50. No primeiro pargrafo, o texto afi rma que o adolescente americano manda e recebe todo ms em mdia cerca de 3300 mensagens de texto por celular. Sobre a expresso o adolescente americano, assinale a alternativa incorreta:

    A) seu sentido seria equivalente ao da expresso adolescen-te americano estatisticamente representativo;

    B) seu sentido seria preservado se ela fosse substituda pela expresso adolescentes americanos;

  • PROVA GERAL P-2TIPO B-0 03/2012

    15

    C) Poema dramtico; versos decasslabos brancos.D) Poema lrico; versos polimtricos e esquema de rimas:

    ABAB,CDCD,EFE,GGF.E) Poema narrativo; versos isomtricos decasslabos e es-

    quema de rimas: ABAB,CDCD,EFE,GGF.

    56. Ainda sobre o poema de Carlos Drummond de Andrade, con-siderando a questo das tradies artsticas apolnea e dioni-saca, somente possvel dizer que

    A) Drummond um autor do Modernismo brasileiro e, por isso, no pode ser enquadrado em nenhuma das duas ten-dncias mencionadas.

    B) O texto um soneto tipo italiano o que o caracteriza indis-cutivelmente como pertencente tradio artstica apol-nea.

    C) O encontro das personagens, embora se trate de alegorias do Amor e da Loucura, caracterizado no texto de forma racional e refl exiva, o que nos permite enquadrar o texto como predominantemente apolneo.

    D) Ainda que seja um soneto e apresente uma ligao com os princpios da poesia clssica, a abordagem do Amor e da Loucura emocional, o que caracteriza o texto como pertencente tradio artstica dionisaca.

    E) O texto de Carlos Drummond de Andrade completamen-te emocional, sem apresentar nenhuma conexo com a poesia clssica, podendo ser, portanto, caracterizado co-mo pertencente tradio artstica dionisaca.

    Texto para a questo 57

    O Canto da Saudade

    Madredeus

    Eu canto a imensa saudadeQue a cada dia me assaltaSaudade e sabor de amizadeDo teu amor que me falta

    Do medo, incerteza...De ti, solido...

    o canto da saudadeO brilho de uma estrelaO canto da saudadeQue prende a gente nela

    Cantando regresso lembranaDo saudoso amor que viviLembrando desato cantandoCantando as saudades de ti.

    57. A letra da cano acima foi composta pelo grupo portugus Madredeus.

    Com base nas caractersticas da poesia lrica trovadoresca, o texto pode ser comparado s

    A) Cantigas de Amor, devido ao sofrimento do eu lrico que afi rma a impossibilidade do encontro e da realizao amo-rosa com a pessoa amada.

    B) Cantigas de Amigo, pois o eu lrico canta o sentimento de saudade como uma espcie de resgate de um passado vivido.

    C) Cantiga de Amor por apresentar inequivocamente um eu lrico masculino que se prende ao sentimento de vassala-gem amorosa.

    D) Cantiga de Amigo por deixar explcito (na primeira e na quarta estrofes) o uso do refro composto pela palavra saudade.

    E) Cantiga de Amor na medida em que revela o temor do eu lrico em manifestar o seu amor. Essa intimidao surge sob o impacto da diferena de classes entre o trovador e a mulher amada.

    (ENEM) Texto para a questo 53

    Cidade grande

    Que beleza, Montes Claros.Como cresceu Montes Claros.Quanta indstria em Montes Claros.Montes Claros cresceu tanto,fi cou urbe to notria,prima-rica do Rio de Janeiro,que j tem cinco favelaspor enquanto, e mais promete.

    Carlos Drummond de Andrade

    53. Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca--se a:

    A) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem refe-rir-se prpria linguagem.

    B) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora ou-tros textos.

    C) ironia, que consiste em dizer o contrrio do que se pensa, com inteno crtica.

    D) denotao, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido prprio e objetivo.

    E) prosopopeia, que consiste em personifi car coisas inani-madas, atribuindo-lhes vida.

    54. Leia a defi nio de arte, retirada da enciclopdia digital livre WIKIPDIA

    Arte (Latim ARS, signifi cando tcnica e/ou habilidade) ge-ralmente entendida como a atividade humana ligada a ma-nifestaes de ordem esttica, feita por artistas a partir de percepo, emoes e ideias, com o objetivo de estimular es-sas instncias de conscincia em um ou mais espectadores.

    Qual, dentre os conceitos abaixo, no se encaixa na defi nio encontrada na enciclopdia?

    A) Arte uma forma de expresso subjetiva do ser humano; produo do artista.

    B) A arte, em suas diferentes manifestaes, ajuda o homem comum na difcil tarefa de compreender melhor seu mun-do interior e suas emoes.

    C) A arte consiste na produo consciente de obras, formas ou objetos voltada para a concretizao de um ideal de beleza e harmonia.

    D) Arte a manifestao da sensibilidade do homem, no belo ou no feio das coisas, da vida, da natureza, de acordo com a sua escolha e seu corao, levado tela, ao livro, ao quadro, msica.

    E) O termo obra de arte pode se referir a: obra do artista que procura criar emoo esttica no destinatrio.

    55. Leia o poema seguinte e assinale a alternativa que melhor o caracterize:

    ConfrontoBateu Amor porta da Loucura.Deixa-me entrar pediu sou teu irmo.S tu me limpars da lama escura a que me conduziu minha paixo.

    A Loucura desdenha receb-lo,sabendo quanto Amor vive de engano, mas estarrece de surpresa ao v-lo, de humano que era, assim to inumano.

    E exclama: Entra correndo, o pouso teu.Mais que ningum mereces habitarminha casa infernal, feita de breu,

    enquanto me retiro, sem destino,pois no sei de mais triste desatinoque este mal sem perdo, o mal de amar.

    (Carlos Drummond de Andradein Nova Reunio, vol. II, p. 530.)

    A) Poema pico; versos decasslabos e esquema de rimas ir-regular.

    B) Poema lrico; versos de sete slabas poticas e esquema de rimas: ABAB,ABAB,CDC,FFD.

  • ANGLO VESTIBULARES

    16

    C) O texto 1 afi rma que a preocupao dos membros da Igre-ja deve ir ao encontro de seus parentes e, por consequn-cia, a servio a Deus.

    D) No texto 2, embora o Onzeneiro no carregue dinheiro em sua bolsa, o Anjo percebe que a usura ainda reside nele e, por isso, recusa sua entrada barca da glria.

    E) Os textos 1 e 2 retratam, respectivamente, as mazelas das sociedades portuguesa e italiana no perodo denominado Humanismo. Os valores centrados na fi gura humana fi -cam evidenciados nos dois fragmentos, dada a condio de convivncia de seus autores com as classes sociais da poca.

    60. Sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, incorreto afi rmar:

    A) Essa obra caracteriza-se pela estrutura potica e pela incli-nao para a stira.

    B) As cenas isoladas so interligadas pela presena constan-te do Anjo e do Diabo que abordam passagens da existn-cia dos indivduos condenados, numa sequncia linear de acontecimentos.

    C) Perante as observaes irnicas do Diabo, toda a hierar-quia social se desfaz, pois o julgamento se d pelo com-portamento das pessoas em vida.

    D) Faz parte de uma criao teatral que marca, historicamen-te, o fi m da Idade Mdia e o incio do Renascimento.

    E) Trata-se de uma pea de teatro, cuja dinmica faculta aos personagens viver de acordo com suas ambies sem in-terveno da moral catlica da poca.

    61. Em uma clula procaritica de bactria comum a ocorrn-cia de vrias estruturas tambm encontradas em clulas eu-cariticas de animais, fungos, algas, protozorios e vegetais. Assinale a alternativa que relacione a estrutura encontrada tanto em clulas de bactrias quanto nas clulas dos demais seres vivos eucariontes.

    A) mitocndriaB) ribossomoC) retculo endoplasmtico rugosoD) parede celular celulsicaE) cloroplasto

    62. (UFSE-modifi cada) Os vrus so entidades extremamente pequenas e estruturalmente simples. Muitos cientistas afi r-mam que eles representam o limite entre o vivo e o no vivo. Do ponto de vista estrutural bsico, todo vrus constitudo de:

    A) membrana plasmtica e material gentico, sempre DNA.B) protenas e material gentico, representado apenas por

    ribossomos.C) envelope lipdico e material gentico, sempre RNA.D) capsdeo proteico e material gentico, que pode ser DNA

    ou RNA.E) envelope celulsico e material gentico, que pode ser

    DNA ou RNA.

    63. (UFTM-adaptada) O botox, ou toxina botulnica um com-posto produzido por uma bactria hetertrofa anaerbia. utilizado em tratamentos estticos, em pequenas doses, para suavizar as marcas causadas pelas contraes musculares na face ao longo do tempo. Por outro lado, botulismo o nome da doena causada pela bactria de onde foi retirada a toxi-na botulnica para produzir o botox. A doena geralmente adquirida pela ingesto de alimento enlatado, uma vez que a bactria causadora :

    A) aerbia, multiplicando-se ativamente no ambiente rica-mente oxigenado do alimento enlatado.

    B) fotossintetizante, multiplicando-se livremente no ambien-te ricamente iluminado do alimento enlatado.

    58. Se os cantares de amor galego-portugueses nos mergu-lham numa atmosfera ideal porque [eram] literatura palacia-na, convencional e puramente intelectualizada, os cantares de escrnio e maldizer nos atiram violentamente na vida real do tempo.

    (Segismundo Spina. Manual de versifi cao romnica medieval.2a edio revista, So Paulo: Ateli Editorial, 2003.)

    Se a stira demonstra uma literatura combativa, intencio-nalmente maledicente, ou mesmo reformista, com base nas caractersticas desse gnero, assinale a alternativa correta a respeito das cantigas de escrnio:

    A) H um trabalho com a linguagem, em que o trovador, sem identifi car a pessoa satirizada elabora trocadilhos, faz uso de expresses sutis, marcando o texto com um tom irni-co.

    B) Tendo como objetivo uma reforma social, a cantiga de es-crnio no denuncia valores morais falsos, pois no con-segue atingir todas as classes.

    C) A linguagem era voltada claramente obscenidade, livre das convenes formais.

    D) Uma das preocupaes apresentadas nessas cantigas, di-ferentemente das cantigas de maldizer, era citar nos tex-tos o nome de algum parente do indivduo criticado.

    E) As cantigas de escrnio jamais faziam crticas ao senti-mento amoroso.

    Textos para a questo 59

    Texto 1

    No seja usura1 havida por pecado To grave contra Deus quanto a avareza,Que aos monges tem os coraes eivado2:

    Pois quanto a Igreja poupa da pobreza,Que de Deus por amor seu po mendiga,No pra cevo3 de parentes ou a torpeza.

    1. usura: juro excessivo2. eivado: contaminado, manchado3. cevo: alimento

    (Alighieri, Dante. A Divina Comdia. Paraso, XXIII, pp. 79-84.Traduo de Jos Pedro Xavier Pinheiro, eBooksBrasil.com, 2003)

    Texto 2

    ONZENEIRO Hou da barca! Houl! Hou! Haveis logo de partir?

    ANJO E onde queres tu ir?

    ONZENEIRO Eu pera o paraso vou.

    ANJO Pois quanteu mui fora estou de te levar para l. Essa barca que l est vai para quem te enganou.

    ONZENEIRO Por que?

    ANJO Porque esse bolso tomara todo o navio.

    ONZENEIRO Juro a Deus que vai vazio!

    ANJO No j no teu corao.(Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente; apresentao e notas

    Ivan Teixeira. So Paulo: Ateli Editorial, 1996)

    59. A Divina Comdia, de Dante Alighieri, representa, na litera-tura, uma alegoria sobre a vida aps a morte e ir marcar o imaginrio no fi nal da Idade Mdia. Embora Dante e Gil Vi-cente tenham vivido em datas distintas, ambos retratam em suas obras uma espcie de julgamento fi nal. Pela leitura dos textos pode-se afi rmar que:

    A) No texto 1, o autor afi rma que a avareza um pecado de menor monta comparado usura.

    B) No texto 2, o Anjo no aceita a entrada do Onzeneiro na barca do paraso pois este carrega uma bolsa cheia de di-nheiro.

  • PROVA GERAL P-2TIPO B-0 03/2012

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    67. (UFRGS) Observe as fi guras a seguir, que representam di-ferentes anfases.

    Figura A Figura B

    Figura C

    Assinale a alternativa que identifi ca os processos representa-dos nas fi guras A, B e C, respectivamente.

    A) meiose II meiose I mitose.B) mitose meiose II meiose I.C) meiose II mitose meiose I.D) mitose meiose I meiose II.E) meiose I meiose II mitose.

    68.

    material gentico dispersono hialoplasma

    ncleo

    cloroplastoem forma de

    fita

    A

    B

    C

    Esquema de bactria feito com base em foto obtida pormicroscopia eletrnica.

    Esquema do protozorio causador da doena de Chagas,feito com base em microscopia ptica.

    Esquema de alga verde filamentosa, feito com base emmicroscopia ptica; cada filamento formado por umasequncia de clulas, mas no constitui um tecido.

    A B C

    De acordo com critrios antigos e atuais adotados na classi-fi cao dos seres vivos em reinos, e considerando as infor-maes fornecidas pelas fi guras e legendas, foram feitas trs afi rmaes:

    I. B e C j foram classifi cados, anteriormente, nos Reinos Animal e Vegetal, respectivamente.

    II. Atualmente A includo no Reino Monera; B e C, no Reino Protista.

    III. Atualmente A e B, por serem organismos unicelulares, hetertrofos, so includos no mesmo Reino; C, por ser pluricelular e auttrofo, pertence a outro Reino.

    correto o que se afi rma em:

    A) I apenasB) II apenasC) III apenasD) I e IIE) I e III

    C) quimiossintetizante, produzindo ativamente a toxina botu-lnica com a utilizao da energia gerada em reaes qu-micas inorgnicas.

    D) anaerbia, multiplicando-se ativamente no ambiente des-provido de oxignio encontrado no alimento enlatado.

    E) anaerbia, produzindo ativamente a toxina botulnica nos ribossomos existentes no retculo endoplasmtico rugo-so.

    64. (FUVEST) Considere os eventos abaixo, que podem ocor-rer na mitose ou na meiose:

    I. Emparelhamento dos cromossomos homlogos duplica-dos.

    II. Alinhamento dos cromossomos no plano equatorial da clula.

    III. Permutao de segmentos entre cromossomos homlo-gos.

    IV. Diviso dos centrmeros resultando na separao das cromtides-irms.

    No processo de multiplicao celular para reparao de te-cidos, os eventos relacionados distribuio equitativa do material gentico entre as clulas resultantes esto indicados em

    A) I e III, apenas.B) II e IV, apenas.C) II e III, apenas.D) I e IV, apenas.E) I, II, III e IV.

    65. (UFRGS) Observe o quadro a seguir, referente a diferentes fases do ciclo celular de uma clula meitica de uma determi-nada espcie.

    A B C D E F

    Nmero de cromtidespor clula

    20 40 40 20 20 10

    Nmero de cromossomospor clula

    20 20 20 10 10 10

    Com base nos dados apresentados no quadro, assinale a afi r-mao correta.

    A) A separao das cromtides-irms responsvel pela re-duo do nmero de cromossomos entre as fases C e D.

    B) O aumento do nmero de cromtides em relao ao n-mero de cromossomos na fase B consequncia da sepa-rao dos cromossomos homlogos.

    C) O valor n mantm-se constante em todas as fases do ciclo celular.

    D) O nmero de cromossomos de clulas haploides desta es-pcie 20.

    E) A reduo do nmero de cromtides entre as fases E e F deve-se separao das cromtides-irms.

    66. (PUC-MG-modifi cada) Abaixo esto enunciados alguns processos biolgicos relacionados s divises celulares.

    I. Regenerao e crescimento de indivduos multicelulares.II. Produo de gametas.

    III. Diviso de clulas haploides.IV. Ocorrncia de mutaes.V. Possibilidade de recombinao cromossmica.

    VI. Separao de cromossomos homlogos.

    So processos comuns MITOSE e MEIOSE apenas:

    A) II e IVB) IV e VIC) III, IV e VID) I, IV e VIE) II, III e V

  • ANGLO VESTIBULARES

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    Rascunho:69. (UFES-adaptada) As fi guras abaixo representam esquema-ticamente a asa de um inseto (A), a asa de uma ave (B) e a nadadeira anterior de um golfi nho (C).

    meroRdio

    Ulna

    Carpos e metacarpos

    Falanges

    FalangesCarpos

    MetacarposUlna

    meroRdio

    A

    B

    C

    (CHAPMAN, R. F. The insects: structure and function.3a ed. Cambridge: Harvard University Press, 1982. p. 919)

    Utilizando os seus conhecimentos de evoluo biolgica, correto dizer que as estruturas:

    A) A e C so anlogas, por terem a mesma origem evolutiva.B) B e C so homlogas, por exercerem o mesmo tipo de

    funo no meio areo.C) A e B so homlogas, por terem a mesma origem evolutiva.D) A, B e C so homlogas e anlogas por exercerem o mes-

    mo tipo de funo no meio aqutico.E) A e B so anlogas por exercerem o mesmo tipo de fun-

    o no meio areo.

    70. (UFAM-modifi cada) Considere os seguintes nveis de or-ganizao nos seres vivos:

    1o) Clula 2o) Tecido 3o) rgo 4o) Sistema 5o) Organismo 6o) Populao 7o) Comunidade 8o) Ecossistema.

    Analise as proposies a seguir:

    I. Os nveis de organizao citados so comuns a todos os seres vivos, sejam unicelulares ou pluricelulares.

    II. So obrigatoriamente da mesma espcie os indivduos que compem o 6o nvel de organizao.

    III. No 8o nvel de organizao no ocorre transferncia de energia e de matria, porque, neste nvel, ocorre a elimi-nao completa das cadeias trfi cas.

    IV. O 7o nvel caracterizado por ser constitudo de indiv-duos pertencentes a diferentes espcies.

    So corretas, apenas, as proposies:

    A) I e II D) I e IVB) II e III E) III e IVC) II e IV

    71. (0,43)(5,72) (0,43)(4,28)5,722 4,282

    igual a:

    A) 43 D) 0,043B) 4,3 E) 0,0043C) 0,43

    72. Os n alunos de uma turma escolheram um presente para seu professor de lgebra. Se cada aluno contribusse com R$6,00, sobraria a quantia de R$12,00. Se cada um deles con-tribusse com R$5,00, faltariam R$36,00 para poder comprar o presente. Podemos concluir que o presente custa:

    A) R$212,00 D) R$276,00B) R$215,00 E) R$336,00C) R$240,00

  • PROVA GERAL P-2TIPO B-0 03/2012

    19

    Rascunho:73. Em IR, o conjunto soluo da equao 2x

    3

    3x 1

    2

    12

    x 1

    4 :

    A)

    12

    3 x IR / x 27 1

    23

    B)

    12

    3 x IR / x 27 1

    23

    C)

    12

    3 x IR / x 37 1

    23

    D)

    12

    3 x IR / x 37 1

    23

    E)

    12

    3 x IR / x 57 1

    23

    74. Nas salas 1 e 2, h, no total, 160 pessoas, estando a maioria na sala 2. Se forem transferidos 20% das pessoas da sala 2 para a sala 1, haver o mesmo nmero de pessoas nas duas salas. Sem essa transferncia, o nmero de pessoas na sala 2 :

    A) 140B) 132C) 120D) 110E) 100

    75. Uma empresa de engenharia deseja construir uma estrada li-gando os pontos A e B, que esto situados em lados opostos de uma reserva fl orestal, como mostra a fi gura abaixo.

    A

    B

    _

    Reservaflorestal

    C D

    A empresa optou por construir dois trechos retilneos, deno-tados pelos segmentos AC e CB, ambos com o mesmo com-primento. Considerando que a distncia de A at B, em linha reta, igual ao dobro da distncia de B a D, o ngulo , for-mado pelos dois trechos retilneos da estrada, mede:

    A) 110B) 120C) 130D) 140E) 150

    76. Nossa poca, marcada pela luz eltrica, por estabelecimentos comerciais abertos 24 horas e prazos apertados de trabalho, que muitas vezes exigem o sacrifcio dos perodos de sono, pode muito bem ser considerada a era do bocejo. Estamos dormindo menos. A cincia mostra que isso contribui para a ocorrncia de males como diabete, depresso e obesidade. Por exemplo, quem no segue a recomendao de dormir, no m-nimo, 8 horas por noite tem 73% mais risco de se tornar obeso.

    (Revista Sade no 274, junho 2006. Adaptado)

    Uma pessoa que durma a zero hora e siga a recomendao do texto acima, quanto ao nmero mnimo de horas dirias de sono, acordar s 8 horas da manh. A extremidade do ponteiro das horas, que mede 6cm de comprimento, do des-pertador dessa pessoa descrever durante seu perodo de sono um arco de circunferncia com comprimento igual a:

    A) 6cmB) 32cmC) 36cmD) 8cmE) 18cm

  • ANGLO VESTIBULARES

    20

    Rascunho:77. Na fi gura, o tringulo ABC equiltero e CDEF um quadra-do.

    _AF E

    DCB

    Se os pontos B, C e D esto alinhados e BC = CD, a medida do ngulo assinalado :

    A) 30B) 45C) 60D) 75E) 77,5

    78. Na fi gura, um polgono regular est inscrito na circunferncia de centro O.

    _ 5_O

    P

    E

    Q

    Se PQ

    um dimetro, com base nas medidas e 5 dos n-gulos assinalados, podemos concluir que o nmero de lados desse polgono :

    A) 8B) 10C) 12D) 15E) 18

    79. No tringulo ABC da fi gura, o segmento AD

    bissetriz inter-na do ngulo A.

    A

    B D C

    B C` _

    Podemos concluir que :

    A) B C

    B) C B

    C) A B

    D) A C

    E) A2

  • PROVA GERAL P-2TIPO B-0 03/2012

    21

    Rascunho:80. Na fi gura, o tringulo ABC issceles (AB = AC) e P, Q e R so os pontos de tangncia da circunferncia de centro O com os lados do tringulo.

    A

    B C

    R Q

    P

    O

    Se BP = 4 e AQ = 8, o permetro desse tringulo :

    A) 16B) 24C) 28D) 32E) 36

    81. A velocidade do som no ar aproximadamente igual a 330m/s. s vezes, devido existncia de obstculos, natu-rais ou no, forma-se o eco que nada mais do que a volta do som ao emissor devido reflexo da onda sonora. Um garoto grita o seu nome em direo a um obstculo que se encontra a 660m dele.

    Se houver eco, o intervalo de tempo, medido em segundos, decorrido entre a emisso e a recepo do som pelo garoto :

    A) 5B) 4C) 3D) 2E) 1

    82. (UNESP) O grfi co representa a velocidade de uma part-cula que se desloca ao longo de uma linha reta em funo do tempo.

    t(s)

    v(m/s)

    10

    10

    10 20 350

    Analise o grfi co e assinale a afi rmativa correta.

    A) A acelerao entre 0 e 10s diferente da acelerao entre 10s e 20s.

    B) Entre 10s e 35s, a velocidade mdia 8,0m/s.C) Entre 0 e 10s, a acelerao de 5,0m/s2.D) Entre 20s e 35s, a partcula permanece parada.E) O corpo no parou em nenhum instante.

  • ANGLO VESTIBULARES

    22

    Rascunho:83. (FUVEST-modifi cada) Um veculo movimenta-se numa pista retilnea de 9,0km de extenso. A velocidade mxima que ele pode desenvolver no primeiro tero do comprimento da pista 15m/s e nos dois teros seguintes de 20m/s. O veculo percorreu esta pista no menor tempo possvel. A sua velocidade mdia em todo o percurso foi:

    A) 18m/sB) 17m/sC) 16m/sD) 15m/sE) 14m/s

    84. Uma empilhadeira, cuja massa 500kg, faz pequenos percur-sos de 10m em piso horizontal, com velocidade constante de 0,800m/s, transportando uma pilha de dois caixotes de 100kg cada um. Durante o deslocamento da empilhadeira, a carga, inicialmente prxima do solo, elevada com velocidade de 0,250m/s. Enquanto a empilhadeira se desloca de 6,4m, a va-riao de altura da carga , em metros, igual a

    A) 1,0B) 1,6C) 2,0D) 2,5E) 3,0

    85. Um relgio digital, indicando 5h21min, est disposto diante de um espelho plano E.

    Um observador O para diante do espelho e observa a ima-gem do relgio, conforme indica o esquema.

    E

    O

    Para esse observador, o horrio mostrado :

    A) 05h12minB) 12h50minC) 12h05minD) 02h51minE) 21h05min

    86. O fenmeno conhecido como espalhamento da luz ocorre com luz solar quando esta atravessa a atmosfera de nosso planeta. Devido presena predominante do nitrognio na atmosfera terrestre, o espalhamento mais acentuado para a radiao azul. Alm de conferir a colorao azul para o cu, o espalhamento da luz solar em nossa atmosfera impede ou difi culta a visualizao de outras fontes de luz, como, por exemplo, as estrelas. Suponha que nosso planeta no tivesse atmosfera. Nesse caso, durante o dia, se olhssemos para o cu:

    A) perceberamos o cu preto e conseguiramos observar so-mente o Sol.

    B) perceberamos o cu preto e conseguiramos observar as estrelas, o Sol e, eventualmente, a Lua.

    C) perceberamos o cu totalmente preto, sem observar qualquer astro.

    D) perceberamos o cu azul, mas no conseguiramos ob-servar o Sol.

    E) ele teria exatamente o mesmo aspecto do cu noturno.

  • PROVA GERAL P-2TIPO B-0 03/2012

    23

    89. Um corpo est sujeito exclusivamente a trs foras de mes-ma intensidade F. Assinalar a alternativa na qual a resultante dessas trs foras pode ser nula:

    A)

    B)

    C)

    D)

    E)

    90. (UNESP-adaptada) Certas cargas transportadas por cami-nhes devem ser muito bem amarradas na carroceria para evitar acidentes ou, mesmo, para proteger a vida do motoris-ta quando precisar frear bruscamente o seu veculo. Sobre o fato de se amarrar as cargas carroceria do caminho est correto afi rmar:

    A) Esta precauo necessria porque uma fora joga a car-ga para trs quando o caminho freia.

    B) Esta precauo necessria porque uma fora joga a car-ga para frente quando o caminho freia.

    C) Esta precauo necessria porque, em relao Terra, a carga tende a continuar o movimento quando o caminho freia.

    D) Esta precauo desnecessria porque a carga tende a se manter em repouso em relao ao caminho quando ele freia.

    E) Esta precauo necessria por causa do atrito entre a carga e a carroceria.

    87. (PUC) Um pndulo constitudo por uma esfera de pe-quenas dimenses presa por meio de um fi o muito fl exvel e inextensvel a um ponto fi xo. A esfera colocada para se movimentar em trajetria circular, horizontal com velocidade escalar constante.

    Desprezando-se a resistncia do ar nas condies da expe-rincia, est correto afi rmar que:

    A) a esfera est submetida ao de uma nica fora.B) duas foras agem na esfera; a resultante delas nula.C) trs foras agem na esfera; a resultante delas nula.D) trs foras agem na esfera; a resultante delas diferente

    de zero.E) duas foras agem na esfera; a resultante delas diferente

    de zero.

    88. Um corpo est sob ao exclusivamente das foras P,

    F e

    C,

    a respeito das quais temos as seguintes informaes:P: intensidade 16N, direo vertical e sentido para baixo.F: intensidade 20N, direo horizontal e sentido para a direita.C: apresenta projeo horizontal de intensidade 12N e senti-

    do para a esquerda.

    Sabendo-se que a resultante dessas trs foras tem direo horizontal, a intensidade dessa resultante

    A) 4NB) 8NC) 12ND) 32NE) 36N