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UFPA 2015 Tutorial Eletrônica Básica P3R3 - Robô na Escola

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UFPA

2015

Tutorial

Eletrônica

Básica

P3R3 - Robô na Escola

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Robô na Escola - UFPA – 2015 Autor: Alisson Ricardo da Silva Souza

1

Coordenador Marco José de Sousa

Colaboradora - Diretora Escola Estadual Luiz Nunes Direito Maria de Belém Miranda de Souza

Bolsista - LAPS Laboratório de Processamento de Sinais

Adalbery Rodrigues Castro

Bolsista – GVA Grupo de Vibrações e Acústica

Gustavo da Silva Vieira de Melo

Bolsista – Graduando Engenharia da Computação

Alisson Ricardo da Silva Souza

Equipe de Desenvolvimento

Alisson Ricardo da Silva Souza

Alexandre Van Der Vem Edson de Jesus Rodrigues Gonçalves

José Heitor Linhares Mariano

Yuri Chaves Freimann

Colaboradores

Arthur William da Silva Ramos Italo Tempes

Wederson Silva

Projeto Gráfico Alisson Ricardo da Silva Souza

Edson de Jesus Rodrigues Gonçalves

Realização:

Apoio:

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Sumário

1 Resistor.......................................................................................... 3

1.1 Tipos de Resistores......................................................... 3

1.2 Lei de Ohm..................................................................... 4

1.3 Associações de Resistores.............................................. 5

2 capacitor........................................................................................ 10

2.1 Tipos de Capacitores...................................................... 10

2.2 Leituras de Valores......................................................... 10

3 Diodo............................................................................................. 11

3.1 Led's .............................................................................. 14

4 Chaves, Interruptores ................................................................... 15

4.1 Eletrônicas ..................................................................... 15

4.2 Analógicas ..................................................................... 21

5 Baterias......................................................................................... 22

5.1 Tipos............................................................................... 23

6 Transformadores........................................................................... 24

6.1 Representação................................................................. 24

7 Reguladores de Tensão................................................................. 25

7.1 Representação................................................................. 25

8 Placa de Circuito Impresso........................................................... 26

8.1 Método Convencional.................................................... 26

8.2 Método de Software Profissional................................... 30

9 Bibliografia................................................................................... 30

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1. Resistores

São peças utilizadas em circuitos elétricos que tem como principal função

converter energia elétrica em energia térmica, ou seja, são usados como aquecedores ou

como dissipadores de eletricidade.

Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso cotidiano são: o filamento de

uma lâmpada incandescente, o aquecedor de um chuveiro elétrico, os filamentos que são

aquecidos em uma estufa, entre outros.

Resistores também limitam o fluxo de corrente em um circuito. A essa oposição

damos o nome de resistência elétrica ou impedância, que possui como unidade de

medida o Ohm (Ω).

1.1 - Tipos de resistores

Valores fixos: são resistências com valores já determinados de fábrica. Podemos

identificar o valor desta resistência facilmente através do padrão de cores desenhado em

seu encapsulamento.

Figura 1 - Tipos de resistores e sua simbologia.

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Figura 2 - Código de cores.

Valores variados: são resistências que variam entre uma determinada faixa de

valores. Para isso temos os potenciômetros.

Figura 3 - Tipos de Potenciômetros.

1.2 - Lei de Ohm

O comportamento de todos os dispositivos elétricos pode ser deduzido em

expressões matemáticas, isso não é diferente com o resistor. Para analisarmos seu

comportamento em um dado circuito utilizamos uma expressão chamada de 1º lei de

Ohm, que leva em consideração a tensão aplicada nos terminais da resistência e da

corrente que a atravessa.

Assim temos o seguinte:

𝑅 = 𝑉

𝑖

Onde R -> resistência elétrica, em Ohm.

V -> tensão elétrica, em Volts.

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𝑖 -> corrente no resistor, em Amperes.

Exemplo 1: sabendo que a tensão elétrica 𝑉𝑐𝑐 da fonte é 10𝑉 e que a corrente do

circuito 𝑖 é 2 𝑚𝐴, calcule o valor da resistência 𝑅1.

Figura 4

Utilizando a formula da Lei de Ohm, temos:

𝑅 = 𝑉𝑐𝑐

𝑖

𝑅 = 10 𝑉

2 𝑚𝐴 𝑅 = 5000Ω ou 𝑅 = 5 𝐾Ω

Exemplo 2: Sabendo que o valor da tensão da fonte é 5V, calcule o valor de

corrente que passa por um resistor de 330Ω.

Figura 5

Utilizando a formula da Lei de Ohm, temos:

𝑖 = 𝑉𝑐𝑐

𝑅1

𝑖 = 5 𝑉

330 𝑖 = 0,01515 𝐴 ou 𝑖 = 15,15 𝑚𝐴

1.3 - Associações de resistores

Serie

Nesta configuração as resistências estão ligadas “uma atrás da outra”, ou seja, a

segunda resistência é ligada ao final da primeira, a terceira é ligada ao final da segunda

e assim por diante.

+ -

R1

i

Vcc

+ -

330Ω

i

5V

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Figura 6

Onde 𝑉 é a tensão aplicada no circuito

𝑅1 é nossa primeira resistência

𝑅2 é nossa segunda resistência

𝑅3 é nossa terceira resistência

Perceba que uma resistência esta ligada ao final da outra, então temos uma

associação em serie. Uma característica principal desta associação é o valor igual da

corrente para todas as resistências, ou seja, a corrente que passa no primeiro resistor é

igual à corrente que passa no segundo e assim por diante.

Para calcular o valor da corrente que passa nos resistores, temos que reduzir

nosso circuito de forma a utilizar a lei de Ohm adequadamente. Como temos um

circuito em serie, para achar a resistência equivalente, basta somar os valores das

resistências.

Figura 7

Assim,

𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3

𝑅𝑒𝑞 = 100𝐾 + 20𝐾 + 5𝐾 𝑅𝑒𝑞 = 125𝐾Ω ou 𝑅𝑒𝑞 = 125000Ω

Exemplo: Calcule a resistência equivalente do circuito abaixo.

+ -

100K

24V

5K 20K

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Figura 8

Perceba que a corrente i é a mesma q passa pelos resistores R1, R2 e R3, por

conta disso, nossos 3 resistores estão em serie. Assim, basta somar as resistências de

cada uma para achar a equivalente.

Assim,

𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3

𝑅𝑒𝑞 = 10𝐾 + 10𝐾 + 10𝐾 𝑅𝑒𝑞 = 30𝐾Ω ou 𝑅𝑒𝑞 = 30.000Ω

Paralelo

Nesta configuração as resistências estão ligadas em “um mesmo ponto”, ou seja,

as pernas do segundo, terceiro, quarto resistor estão ligadas no mesmo ponto do

primeiro.

Figura 9

Onde, R1 está ligado ao ponto A e B e os resistores R2 e R3 estão ligados no

mesmo ponto, sendo assim todos estão em uma associação em paralelo.

Uma característica principal desse tipo de associação é o valor igual da Tensão

para todas as resistências, ou seja, a “queda de tensão” da resistência R1 é igual à queda

de tensão da R2 e assim em diante para todas as resistências que estão em paralelo no

mesmo ponto.

Para calcular o valor da corrente que passa nos resistores, temos que reduzir

nosso circuito de forma a utilizar a lei de Ohm adequadamente. Como temos um

circuito em paralelo, para achar a resistência equivalente, basta resolver a expressão:

1

𝑅𝑒𝑞=

1

𝑅1+

1

𝑅2+

1

𝑅3+ ⋯ +

1

𝑅𝑛

Ou quando temos 2 resistores em paralelo, podemos usar a formula do produto

pela soma, que é mais simples e prática.

i

i

i

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𝑅𝑒𝑞 =𝑅1 × 𝑅2

𝑅1 + 𝑅2

Figura 10

Perceba que as resistências estão ligadas em um mesmo ponto, assim a corrente

que sai da fonte irá se dividir em 3, uma para cada resistor. Assim, temos uma

associação em paralelo e para calcular a resistência equivalente podemos fazer das duas

maneiras:

1

𝑅𝑒𝑞=

1

10+

1

10+

1

10

1

𝑅𝑒𝑞=

3

10

𝑅𝑒𝑞 =10

3

𝑅𝑒𝑞 = 3,3𝐾Ω

Ou podemos fazer da seguinte maneira: pegamos primeiramente dois resistores e

achamos o equivalente, depois fazemos esse equivalente com a outra resistência que

sobrou e assim por diante. Pegando sempre de duas em duas.

𝑅𝑒𝑞¹ =𝑅1 × 𝑅2

𝑅1 + 𝑅2

𝑅𝑒𝑞¹ =10 × 10

10 + 10

𝑅𝑒𝑞¹ =100

20

𝑅𝑒𝑞¹ = 5 𝐾Ω

𝑅𝑒𝑞² =𝑅𝑒𝑞¹ × 𝑅3

𝑅𝑒𝑞¹ + 𝑅3

𝑅𝑒𝑞² =5 × 10

5 + 10

𝑅𝑒𝑞² =50

15

𝑅𝑒𝑞² = 3,3 𝐾Ω

Exemplos de circuitos em paralelo

Figura 11

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Se analisarmos o circuito acima os resistores R1 e R2 estão em serie, assim como os R3

e R4 e R5, R6. Então simplificando nosso circuito ficaria da seguinte maneira.

Figura 12

Percebesse que agora os resistores R7 e R8 estão em paralelo, então:

𝑅𝑒𝑞 =40 × 40

40 + 40

𝑅𝑒𝑞 =40 × 40

40 + 40

𝑅𝑒𝑞 =1600

80

𝑅𝑒𝑞 = 20 𝐾Ω

Figura 13

Assim, temos agora apenas dois resistores em série, Req e R9. Então, fazendo a

soma de suas resistências chegamos ao nível mais simplificado de nosso circuito. Agora

já podemos achar a corrente máxima do circuito, assim como as quedas de tensões em

cada resistência.

𝑅𝑒𝑞2 = 𝑅𝑒𝑞 + 𝑅9

𝑅𝑒𝑞2 = 20𝑘 + 20𝑘

𝑅𝑒𝑞2 = 40𝑘Ω

Figura 14

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2. Capacitores

Em circuitos eletrônicos alguns componentes necessitam que haja alimentação

em corrente contínua, enquanto a fonte está ligada em corrente alternada. A resolução

deste problema é um dos exemplos da utilidade de um capacitor.

Este equipamento é capaz de armazenar energia, a essa característica damos o

nome de Capacitância e possui como unidade de medida o Farad (F).

2.1 - Tipos de Capacitores

Cerâmicos

São os mais comuns no mercado e em equipamentos eletrônicos. Não possuem

polaridade na ora de ligar a outros componentes.

Figura 15 - Capacitor Cerâmico.

Eletrolítico

São mais utilizadas em desacoplamento, acoplamento e filtragem de sinais de

baixas frequências. E possuem polaridade a ser obedecida na ligação com outro

componente.

Figura 16 - Capacitor Eletrolítico.

2.2 - Leituras de Valores

Capacitores Eletrolíticos

É fácil de identificar o valor, pois ele já vem indicado direto no corpo em μF,

assim como sua tensão de trabalho em Volts, às vezes pode vir no corpo dele dois

números separados por uma barra. O primeiro é a capacitância e o segundo é a tensão:

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Figura 17 – Capacitor Eletrolítico

Capacitores Cerâmicos

Os capacitores cerâmicos apresentam impressos no próprio corpo um conjunto

de três algarismos e uma letra. Os dois primeiros dígitos representam o valor do

capacitor, e o terceiro algarismo (algarismo multiplicador) representa o número de zeros

à direita. A letra representa a tolerância do capacitor (a qual pode ser omitida), que é a

faixa de valores em que a capacitância variará.

Figura 18 – Interpretando os Algarismos Figura 19 – Tabela de Tolerâncias

Figura 20 – Capacitor Cerâmico

3. Diodo

O diodo é um componente classificado como semicondutor. Ele é feito dos

mesmos materiais que formam os transistores e chips. Este material é baseado no silício.

Ao silício são adicionadas substâncias chamadas genericamente de dopagem ou

impurezas. Temos assim trechos tipo N e tipo P. A diferença entre os dois tipos estão na

forma como os elétrons são conduzidos. Sem entrar em detalhes sobre microeletrônica,

o importante aqui é saber que quando temos uma junção PN, a corrente elétrica trafega

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com facilidade do trecho P para o trecho N, mas não consegue trafegar no sentido

inverso.

O diodo possui seus dois terminais ligados às partes de uma junção PN. A parte

ligada ao P é chamada de anodo, e a parte ligada ao N é chamada de catodo.

Figura 21 – Simbologia

Quando a corrente que esta passando pelo circuito entra pela perna do Anodo do

diodo ela passa normalmente para o outro lado do componente, ou seja, o diodo não

impede o fluxo de corrente. Mas quando a corrente entra pela perna do Cátodo, o diodo

bloqueia a passagem dela. Então temos de estar atentos ao modo de como ligar o diodo

em nosso circuito, dependendo de nossa intenção.

Por causa desta característica, os diodos são usados, entre outras aplicações,

como retificadores. Eles atuam no processo de transformação de corrente alternada em

corrente contínua.

Figura 22 - Tensão senoidal da rede elétrica

Circuito retificador de meia onda

Figura 23

Basta utilizar um diodo na entrada do circuito, assim somente meia onda

senoidal passará para a carga em cada ciclo. Como mostra a figura abaixo.

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Figura 24

Circuito retificador de onda completa

Basta utilizar dois diodos na entrada do circuito, assim teremos o ciclo completo

da senoide passando para a carga. Como mostra a figura abaixo.

Figura 25

Quando usamos transformadores com apenas duas saídas, usamos esta

configuração de retificador.

Figura 26

Quando usamos transformadores com 3 saídas, usamos esta configuração de retificador.

Figura 27

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3.1 - Led’s

O LED é um tipo especial de diodo que tem a capacidade de emitir luz quando é

atravessado por uma corrente elétrica. Como todo diodo, o LED (Light Emitting Diode)

permite a passagem de corrente (quando acende) no sentido direto, do anodo para o

catodo. No sentido inverso, a corrente não o atravessa, e a luz não é emitida.

Figura 28 - Exemplo Led Figura 29 – Simbologia

O raciocínio é o mesmo para o diodo comum, se a corrente chega primeiro na

perna do Anodo ela passa normalmente e o led se acende. Mas quando ela é ligada a

perna do Catodo, além de não passar para o outro lado, o led não se acende.

Para acionar um led devemos liga-lo em serie com uma resistência, pois

dependendo do led que estiver usando a corrente e tensão para ser acionado tem valores

bem pequenos, então temos que usar um resistor para fazer esse controle.

Figura 30

Para calcular o valor da resistência que deve ser ligada basta fazer uma conta

simples levando em consideração a tensão da fonte do circuito, a queda de tensão no led

que costuma ser de 2 𝑉 e corrente necessária para gerar luminosidade satisfatória,

20 𝑚𝐴. Sendo assim nossa conta padrão para esse tipo de ligação fica da seguinte

maneira:

𝑅 = 𝑉𝑐𝑐 − 𝑉𝑙𝑒𝑑

𝐼𝑙𝑒𝑑

Onde 𝑉𝑐𝑐 é a tensão da fonte;

𝑉𝑙𝑒𝑑 é a queda de tensão no led;

𝐼𝑙𝑒𝑑 é a corrente que passa pelo led.

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Figura 31

𝑅 = 5 − 2

20 𝑚𝐴 𝑅 =

3

0,02 𝑅 = 150 Ω

4. Chaves, Interruptores

São dispositivos usados para bloquear ou liberar a passagem de corrente em

determinada parte do circuito.

4.1 - Eletrônicas

São os que fazem essa função através da presença ou não de corrente ou tensão

nos terminais dos componentes, são dois tipos:

Transistor

Este é sem dúvida o mais importante componente eletrônico já criado. Ele deu

origem aos chips que temos hoje nos computadores. Um processador, por exemplo, tem

no seu interior, vários milhões de microscópicos transistores. Inventado nos laboratórios

Bell nos anos 40, o transistor é um substituto das velhas válvulas eletrônicas, com

grandes vantagens: tamanho minúsculo e pequeno consumo de energia. Quanto ao

sentido da corrente elétrica, os transistores são classificados como NPN e PNP.

Os transistores realizam inúmeras funções, sendo que as mais importantes são

como amplificadores de tensão e amplificadores de corrente. Por exemplo, o sinal

elétrico gerado por um microfone é tão fraco que não tem condições de gerar som

quando é aplicado a um alto falante. Usamos então um transistor para elevar a tensão do

sinal sonoro, de alguns milésimos de volts até alguns volts. Seria tensão suficiente para

alimentar um alto falante, mas ainda sem condições de fornecer a potência adequada (a

tensão está correta mas a corrente é baixa). Usamos então um segundo transistor

atuando como amplificador de corrente. Teremos então a tensão igual à gerada pelo

primeiro transistor, mas com maior capacidade de fornecer corrente.

O dispositivo libera o fluxo de corrente em uma via, quando detecta a presença

de uma segunda corrente, ou seja, o componente tem que ser excitado com uma corrente

menor em um de seus terminais para que seja liberado o fluxo de uma corrente maior

ainda nos outros terminais.

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Figura 32 - Simbologia

O componente tem 3 pernas como mostra a figura sendo que a corrente que

queremos chavear deve entrar pelo Coletor e sair pelo Emissor, mas só haverá fluxo

quando uma corrente estiver entrando pela Base do transistor.

Figura 33

No circuito acima, o led só irá acender se houver uma corrente na base do

transistor, no caso Sinal. Enquanto isso não acontecer o led permanecerá desligado.

Podemos utilizar o microcontrolador Arduino para enviar o “sinal” para o

transistor, assim teríamos um circuito totalmente automático. Bastaria ligar a base do

transistor, associado a um resistor na porta de saída do microcontrolador, e fazer a

programação correta do Arduino para essa tarefa.

Figura 34

As portas de 𝐼/𝑂 do microcontrolador tem como tensão de saída 5𝑉 e uma

corrente máxima de 40 𝑚𝐴, sabendo disso podemos fazer o calculo do resistor da

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seguinte maneira. Admitindo que utilizem uma corrente de 20 𝑚𝐴, para não “forçar” o

microcontrolador, temos pela lei de Ohm:

𝑅 =𝑉

𝑖

𝑅 =5

20 𝑚𝐴

𝑅 =5

0,02

𝑅 = 250 Ω

Mosfet

Dispositivo que libera o fluxo de corrente em uma via, quando detectada a

presença de uma tensão em um dos terminais, ou seja, ao contrario do transistor que

liberava o circuito com uma corrente, o Mosfet libera a passagem com uma tensão no

terminal.

Figura 35 - Simbologia

O componente, assim como o transistor, tem 3 pernas. Sendo que a queda de

tensão tem que entrar pelo GATE e a carga têm que estar ligada entre o DRENO e

SORCE.

Figura 36

No circuito acima, o motor só irá ligar quando houver uma queda de tensão no

resistor 𝑅1 já que este esta ligado no pino GATE do MOSFET. Assim, haverá corrente

passando pelo DRENO E SORCE do MOSFET.

Para determinar o valor da queda de tensão para acionar o MOSFET basta olhar

no dadasheet do componente o valor de VGS (Gate threshold voltage).

Exemplos de circuitos com MOSFET

Circuito temporizador de lâmpada.

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Figura 37

Como mostra no datasheet do MOSFET a tensão para condução é de 2V ~ 4V,

então a queda de tensão no resistor R2 tem que estar acima disso para que a lâmpada

acenda. Quando pressionarmos o botão, o capacitor vai ser carregado com a tensão da

bateria, assim como ele esta em paralelo com o resistor automaticamente sua tensão será

também a da bateria, ligando o MOSFET. Quando soltar o botão, o capacitor levará um

tempo para descarregar obedecendo à equação:

𝑡 = 𝑅 . 𝐶 . 𝑙𝑛 ( 𝑉

𝑉𝐺𝑆 )

𝑡 = > Tempo de descarga do capacitor ou tempo que a lâmpada permanece acesa.

𝑅 => Valor do resistor em ohms.

𝐶 => Valor da capacitância em Farads

𝑙𝑛 ( 𝑉

𝑉𝐶 ) => Logaritmo neperiano da relação

𝑉𝐷𝐷

𝑉𝐶

𝑉 => é a tensão da bateria (VDD) e VC é a tensão mínima (VT) que mantêm o

MOSFET ligado (conduzindo)

𝑉𝐺𝑆 => Para o MOSFET IRF630 é de 4 volts. Então, o tempo de descarga a considerar

é o tempo para que o capacitor descarregue de 12 volts até 4 volts.

Para os valores dados no circuito tem-se:

𝑡 = 𝑅 × 𝐶 × 𝑙𝑛(𝑉

𝑉𝐺𝑆)

𝑡 = 100𝐾 × 100µ𝐹 × ln (12

4 )

𝑡 = 100 × 10−3 × 100 × 10−6 × 𝑙𝑛(3)

𝑡 = 10 × 1,1 = 11 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠

Relé

Tendo o surgimento em torno do século XIX o Relê é um dispositivo

eletromecânico, formado por um magneto móvel, que se desloca unindo dois contatos

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metálicos. O Relê podemos dizer que foi muito utilizado nos sistemas telefônicos no

tempo das centrais analógicas nas localidades mais remotas. Os Relês são considerados

grandes membros, e até mesmo uma espécie de antepassados dos transistores, onde

eram considerados que suas aplicações eram muito limitadas, caras e lentas (ex: o relê

demora mais de milésimo de segundo para fechar um circuito). Mesmo tendo estas

desvantagens ainda encontramos alguns dispositivos que utilizam os relês.

Funcionamento dos Relês

Podemos considerar o funcionamento dos Relés bem simples, eles trabalham da

seguinte forma: quando uma corrente circula pela bobina, esta cria um campo

magnético que atrai um ou uma série de contatos fechando ou abrindo circuitos.

Ao cessar a corrente da bobina o campo magnético também cessa, fazendo com

que os contatos voltem para a posição original. Os relés podem ter diversas

configurações quanto aos seus contatos: podem ter contatos NA, NF ou ambos, neste

caso com um contato comum ou central (C). Os contatos NA (normalmente aberto) são

os que estão abertos enquanto a bobina não está energizada e que fecham, quando a

bobina recebe corrente.

Os NF (normalmente fechado) abrem-se quando a bobina recebe corrente, ao

contrário dos NA. O contato central ou C é o comum, ou seja, quando o contato NA

fecha é com o C que se estabelece a condução e o contrário com o NF.

Existem relés simples com apenas um contato, mas também os de múltiplos

contatos, ou seja, múltiplas chaves dentro de um mesmo encapsulamento.

Figura 38 - Relé simples e Shild.

Relés suportam correntes a níveis de Amperes entre seus terminais, enquanto

transistores não passam dos Miliamperes, exceções dos MOSFETs.

Para ligar um relé temos que usar um transistor para acionar a bobina em seu

interior e mudar o contato da ligação.

Usamos também um diodo ligado contrario ao sentido da corrente que o

alimenta, para evitar que a tensão reversa danifique o circuito.

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Figura 39 - Exemplo de circuito com Arduino e relé de 5 pinos.

Exemplos de circuitos com relé

Circuito para acender uma lâmpada através de um SINAL, que pode vir do Arduino.

Figura 40

Circuito para alterar o sentido de um motor de rotação continua.

Figura 41

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4.2 - Analógicas

São dispositivos que liberam a passagem de corrente quando pressionadas

mecanicamente, ou seja, o usuário vai lá e aperta, muda de posição a alavanca da chave.

Push Button

Figura 42 - Exemplos de Push Button

Alavanca

Figura 43 - Exemplo de Alavanca

Figura 44

Esses tipos de chaves são as mais simples de se usar, quando usamos as que

contem 2 terminais a corrente passa de um lado para o outro quando a chave é

comutada.

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Se usarmos uma chave de 3 terminais podemos utiliza-la para ligar dos circuitos

distintos da seguinte maneira.

Figura 45

Para isso ligamos nossa fonte de tensão no terminal do meio e os 2 circuitos em

cada terminal, assim, quando comutarmos a chave para um lado acionaremos um

circuito, deixando passar corrente para ele e assim para o outro circuito quando

mudarmos novamente a posição da chave.

5. Baterias

Nenhum circuito elétrico ou eletrônico pode funcionar sem um gerador de

corrente elétrica. Os geradores nada mais são que baterias, pilhas ou fontes de

alimentação. Possuem dois terminais, sendo um positivo e um negativo. O terminal

positivo é aquele por onde sai a corrente, e o negativo é aquele por onde entra a

corrente.

Toda bateria tem uma voltagem especificada. As pilhas, por exemplo, têm 1,5

volts. Também são bastante populares as baterias de 9 volts. Hoje em dia encontramos

vários tipos de bateria com diversas voltagens, inclusive recarregáveis. É o caso das

baterias de telefones celulares.

Figura 46 - Exemplo de Baterias e Pilhas

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5.1 - Tipos

Pilha Alcalina

Essa pilha usa zinco (Zn), hidróxido de potássio (KOH) e dióxido de manganês

(MnO2) como reagentes, é também conhecida como pilha seca alcalina. A vantagem

dessas pilhas é a durabilidade, uma vez que possuem menor risco de vazamentos.

Figura 47

Bateria de níquel-cádmio

Composta pelos elementos químicos: Níquel (Ni) e Cádmio (Cd), é usada em

filmadoras e celulares e possui a vantagem de ser recarregável através de um carregador

externo.

Figura 48

Bateria de Chumbo

É a responsável por manter automóveis em funcionamento, são fabricadas desde

1915, e constituem baterias muito duradouras.

Figura 49

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6. Transformadores

São dispositivos usados para rebaixar ou elevar tensões, geralmente usados em

circuitos onde precisamos rebaixar a tensão da tomada para um valor mais acessível ao

nosso circuito. Lembrando que a tensão permanecerá sendo alternada, então teremos

que associar mais alguns componentes para tornar continua e estabilizar a tensão.

Figura 50

6.1 - Representação

Transformador com núcleo de ferro.

Figura 51

Usamos o retificador de onda completa para retirar os picos de tensão negativos.

Mas ainda sim será oscilante, de 0 a tensão de pico. Então usamos também um capacitor

para minimizar essa variação, não a ponto de eliminá-la, mas o suficiente pra utilizar no

circuito.

Transformador de núcleo de ferro e derivação central.

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Figura 52

Usamos um diodo para cada saída do transformador, isso fará com que a tensão

deixe de ser alternada, ou seja, não tenha mais picos negativos. Mas ainda sim será

oscilante, de 0 a tensão de pico. Então usamos também um capacitor para minimizar

essa variação, não a ponto de eliminá-la, mas o suficiente pra utilizar no circuito. O

contato da derivação central é nosso “terra” do circuito.

7. Reguladores de Tensão

São usados para estabilizar a tensão em determinado valor, mesmo a tensão de

entrada sendo menor ou maior que a do que a que se quer estabilizar.

Temos os da série 78 (reguladores positivos), os da série 79 (reguladores

negativos) e o LM 317 (regulador com tensão ajustável).

Exemplo: 7805 é para 5 V, 7806 é para 6 V e assim por diante, sempre os dois

últimos números indicam a tensão de saída.

Figura 53 – Tipos de reguladores

7.1 - Representação

Usamos os reguladores para estabilizar ainda mais a tensão na saída do

transformador, da seguinte maneira.

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Figura 54

Podemos utilizar esse circuito para gerar uma tensão de saída de 5V, graças ao

regulador 7805. Entretanto temos que verificar a tensão do transformador, pois o

regulador tem uma tensão máxima de entrada. Se usarmos um transformador de 9V,

ainda estaremos na faixa de operação do regulador, já que sua tensão máxima de entrada

é de 25V.

8. Placa de Circuito Impresso

É a plataforma onde desenhamos nosso circuito eletrônico e soldamos nossos

componentes. Confeccionada de fenolite, fibra de vidro, fibra de poliéster, filme de

poliéster, filmes específicos à base de diversos polímeros, etc, que possuem a superfície

com uma ou, duas faces, por fina película de cobre.

Para desenhar nossa placa podemos usar métodos convencionais ou softwares

profissionais de edição.

8.1 - Método convencional

Precisaremos de uma caneta piloto preta.

Figura 55

Régua

Figura 56

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Placa de Fenolite

Figura 56

Perfurador para placa ou Furadeira Elétrica

Figura 57

Percloreto de ferro

Figura 58

Desenho do circuito

Figura 59

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Desenhe a trilha na placa com a caneta e régua;

Figura 64

Mergulhe a placa, já com o desenho e perfurada, no acido;

Figura 65

Limpe com agua corrente e pronto, está feita sua placa;

Figura 66

8.2 - Métodos de Software Profissional

Podemos utilizar um software chamado Kicad para fazer o desenho de nossa

placa, com isso tornasse mais eficiente à confecção em larga escala e o desenho de

placas mais complexas. Para isso utilizaremos o tutorial “Desenhando minha primeira

placa no Kicad” que pode ser encontrado no site P3R3.com.

9. Bibliografia

Figuras – Wikepidia e Própria Autoria

Resistor - https://pt.wikipedia.org/wiki/Resistor

Capacitor - https://pt.wikipedia.org/wiki/Capacitor

Transistor - https://pt.wikipedia.org/wiki/Trans%C3%ADstor

Regulador de Tensão - https://pt.wikipedia.org/wiki/Regulador_de_tens%C3%A3o

Transformador - https://pt.wikipedia.org/wiki/Transformador

Diodo - https://pt.wikipedia.org/wiki/Diodo_semicondutor

Reles - https://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%A9

Mosfet - https://pt.wikipedia.org/wiki/MOSFET

Led - https://pt.wikipedia.org/wiki/Diodo_emissor_de_luz

Pilhas - https://pt.wikipedia.org/wiki/Pilha_alcalina