PA 2013 Versaodraft
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NDICE
I NOTA INTRODUTRIA ............................................................................................................ 1
II ENQUADRAMENTO ESTRATGICO......................................................................................... 2
III CARACTERIZAO DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO ....................................................... 8
IV RESUMO DA ATIVIDADE A DESENVOLVER POR UNIDADE E REA DE ATIVIDADE ................ 12
1. UNIDADE DE ANLISE ENERGTICA E REDES ......................................................................... 12
2. UNIDADE DE EFICINCIA ENERGTICA ................................................................................. 37
3. UNIDADE DE ENERGIA SOLAR ........................................................................................... 62
4. UNIDADE DE BIOENERGIA ................................................................................................ 69
5. UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA ............................ 75
6. UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA ............................................ 89
7. UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFSICA .................................................................. 100
8. UNIDADE DE CINCIA E TECNOLOGIA MINERAL ................................................................... 106
9. UNIDADE DE INFORMAO GEOCIENTFICA ........................................................................ 115
10. UNIDADE DE SONDAGENS .............................................................................................. 119
11. MUSEU GEOLGICO ..................................................................................................... 120
12. DEPARTAMENTO DE GESTO E ORGANIZAO ................................................................... 121
12.1 GESTO DE RECURSOS HUMANOS ........................................................................ 121
12.2 GESTO FINANCEIRA E PATRIMONIAL .................................................................... 122
12.3 GESTO DE INFORMTICA, COMUNICAES E INFRAESTRUTURAS ................................ 122
12.4 PLANEAMENTO, INFORMAO E COMUNICAO ..................................................... 123
12.5 GESTO DE PROJETOS ........................................................................................ 125
12.6 GABINETE JURDICO E DE CONTRATAO ................................................................ 125
13. GABINETE DE QUALIDADE, AVALIAO E PROSPETIVA .......................................................... 126
V PARTICIPAO EM INSTITUIES E REDES DE COOPERAO ............................................ 130
VI OBJETIVOS ESTRATGICOS E OPERACIONAIS .................................................................... 142
VII RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS ............................................................................ 170
VIII PLANO DE FORMAO................................................................................................... 178
ANEXOS .................................................................................................................................. 180
ATIVIDADE CONTRATUALIZADA............................................................................................... 181
QUADRO DE AVALIAO E RESPONSABILIZAO 2013 ................................................................ 192
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 2 PLANO DE ATIVIDADES 2013
II - ENQUADRAMENTO ESTRATGICO
A definio das orientaes estratgicas e a fixao de objetivos para o LNEG, I. P., bem
como o acompanhamento da respetiva execuo so articulados entre os membros do
Governo responsveis pelas reas da energia e geologia e da cincia.
M ISSO
O LNEG, I. P. o laboratrio do Estado que tem por misso impulsionar e realizar aes
de investigao, de demonstrao e transferncia de conhecimento, de assistncia
tcnica e tecnolgica e de apoio laboratorial dirigidas s empresas, nos domnios da
energia e geologia, tendo como atribuies:
assistir o Governo na conceo e implementao da poltica energtica e da
poltica geolgica;
promover a realizao de estudos, de investigao, de demonstrao e
transferncia de tecnologia, de assistncia tcnica e tecnolgica no domnio da
energia, com particular incidncia nas energias renovveis e na eficincia
energtica, com vista criao de novos processos e produtos e seu
aperfeioamento;
realizar estudos e projetos de investigao de geologia e de inventariao,
revelao e caracterizao mineralgica e tecnolgica dos recursos minerais,
rochas ornamentais e guas naturais que ocorrem na parte emersa do territrio,
promovendo a valorizao industrial, monitorizao e preservao que
viabilizem o seu aproveitamento econmico, bem como realizar a cartografia
geolgica e hidrogeolgica sistemtica do territrio emerso, faixas costeiras,
margens e fundo ocenico;
assegurar as funes do Estado relativamente ao aprofundamento contnuo do
conhecimento da infraestrutura geolgica do territrio emerso, com vista
respetiva preservao e valorizao econmica, aportando contributos
relevantes em matria de recursos endgenos, riscos geolgicos, ordenamento
do territrio, gesto ambiental e patrimnio geocultural;
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 3 PLANO DE ATIVIDADES 2013
promover a realizao de investigao e de desenvolvimento tecnolgico
orientados para a atividade econmica e as exigncias do mercado, no domnio
da energia e da geologia, promovendo sinergias entre as duas reas;
cooperar com instituies cientficas e tecnolgicas afins e participar em
atividades de cincia e tecnologia, nacionais e estrangeiras, designadamente
participando em consrcios, redes e outras formas de trabalho conjunto;
realizar contratos com empresas localizadas em Portugal, de modo a
contriburem para a criao de plataformas de conhecimento aplicado, a nvel
regional ou nacional, devidamente internacionalizadas;
o LNEG, I. P., promove e participa ainda na formao em consrcios de
investigao e de desenvolvimento, na sua qualidade de laboratrio do Estado.
Para a prossecuo das suas atribuies, o LNEG, I. P. pode ainda:
colaborar com outras entidades, pblicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras,
nomeadamente integrando associaes e agncias internacionais em
representao do Estado;
acolher bolseiros e estabelecer ou colaborar em programas de formao,
remunerados por bolsas, dirigidos a indivduos com as habilitaes adequadas;
atuar como entidade certificadora nas suas reas de competncia.
V ISO
Pretendese que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes
das atividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integrao
tecnolgica junto do setor privado, no mbito das competncias estratgicas e
polticas para o desenvolvimento econmico e social que lhe esto cometidas
pelo MEE.
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 4 PLANO DE ATIVIDADES 2013
VALORES
O Cdigo de tica e Conduta consagra os valores dos trabalhadores do LNEG, pelo seu
alinhamento com os princpios e prticas do servio pblico e da tica profissional, com
vista a trs medidas chave:
o reforo e afirmao da imagem externa do LNEG;
o estmulo e reforo da coeso de todos os colaboradores ao redor da misso;
a evidncia de uma cultura de boas prticas.
ESTRUTURA ORGNICA
O LNEG, I. P. dirigido por um conselho diretivo, constitudo por um presidente e dois
vogais.
Integra dois laboratrios dotados de autonomia cientfica e tcnica, o Laboratrio de
Energia (LEN) e o Laboratrio de Geologia e Minas (LGM).
Ao LEN compete desenvolver atividades cientficas e tcnicas no domnio da Energia,
nomeadamente nas reas das Energias Renovveis e da Eficincia Energtica e da
Anlise Energtica, com vista sustentabilidade energtica.
As Unidades de I&D+I do Laboratrio de Energia so:
Unidade de Anlise Energtica e Redes - UAER
Unidade de Eficincia Energtica UEE, que integra o LMR - Laboratrio de
Materiais e Revestimentos
Unidade de Energia Solar UES, que integra o LES - Laboratrio de Energia
Solar
Unidade de Bioenergia UB, que integra o LBA - Laboratrio de
Biocombustveis e Ambiente
Unidade de Tecnologias de Converso e Armazenamento de Energia UTCAE.
Ao LGM compete desenvolver as atribuies do LNEG na rea dos recursos geolgicos,
assumindo as funes permanentes do Estado relativas ao conhecimento geocientfico
http://www.lneg.pt/iedt/?unidade=17690http://www.lneg.pt/iedt/?unidade=17693http://www.lneg.pt/iedt/?unidade=17695
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 5 PLANO DE ATIVIDADES 2013
sistemtico do territrio nacional e a representao nacional nos fora que congreguem
representantes dos "Geological Surveys" nacionais.
As Unidades de I&D+I do Laboratrio de Geologia e Minas so:
Unidade Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira UGHGC
Unidade de Recursos Minerais e Geofsica - URMG
Unidade de Cincia e Tecnologia Mineral - Laboratrio UCTM_LAB
Unidade de Informao Geocientfica UIG, rea transversal a todo o LNEG
Unidade de Sondagens US, unidade operacional
Compreende, adicionalmente, o Departamento de Gesto e Organizao - DGO, que
engloba as seguintes Unidades:
Unidade de Gesto de Recursos Humanos UGRH
Unidade de Gesto Financeira e Patrimonial - UGFP
Unidade de Gesto de Informtica, Comunicaes e Infraestruturas UGICI
Unidade de Planeamento, Informao e Comunicao - UPIC
Unidade de Gesto de Projetos - UGP
Gabinete Jurdico e de Contratao GJC
Integra, tambm, o Museu Geolgico - MG, uma infraestrutura geocientfica do LNEG
que rene o maior importante acervo nacional de amostras sobre a geologia e
paleontologia do territrio nacional, recolhido ao longo do ltimo sculo, competindo-
-lhe apoiar os trabalhos de investigao cientfica a realizar sobre as colees
existentes, promovendo o seu valor, bem como promover e apoiar aes de divulgao
e expresso cultural no mbito da Geologia destinadas ao grande pblico
http://www.lneg.pt/iedt/?unidade=17710http://www.lneg.pt/iedt/?unidade=17712http://www.lneg.pt/iedt/?unidade=17713http://www.lneg.pt/iedt/?unidade=17715
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 6 PLANO DE ATIVIDADES 2013
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 7 PLANO DE ATIVIDADES 2013
No Quadro seguinte esto sistematizadas as reas de atividade do LNEG enquadradas
numa viso de longo prazo, procurando privilegiar a investigao sustentvel em
detrimento da consultoria a curto prazo.
rea de Atividade Temas
Sistemas de Produo de Energia
Elica
Solar Trmica
Solar Fotovoltaica
Concentrao Solar
Geotermia
Oceanos
Biomassa, Biogs e Biocombustveis
Combustveis Fsseis
Eficincia Energtica
Gesto da Procura
Edifcios de Balano Energtico Zero
Cidades Inteligentes
Converso Energtica Eficiente
EcoDesign (produtos, processos)
Consumo Sustentvel
Anlise do Ciclo de Vida
Anlise Energtica
Anlise e Planeamento de Sistemas de Energia
Anlise, Modelao e Otimizao de Tecnologias e Sistemas
Modelao de Sistemas Energticos e Redes Inteligentes
Anlise e Apoio Deciso de Polticas Energticas
Anlise de Sustentabilidade
Geologia para a Valorizao do Territrio
Geologia
Hidrogeologia
Geologia Costeira
Cartografia Geolgica
Ordenamento do Territrio
Geo-Informao (territorial)
Recursos Endgenos
Recursos Geolgicos
gua Subterrnea e guas Minerais
Armazenamento Geolgico
Prospeo Mineira
Cincia e Tecnologia Mineral
Recursos Energticos
Patrimnio Geolgico e Mineiro
Riscos Geolgicos e Ambiente Riscos Geolgicos
Geologia e Geoqumica Ambientais
Tecnologias Inovadoras Estratgicas
Sistemas de Informao Geogrfica
Sistemas Geotrmicos Estimulados
Captura e Armazenamento CO2
Metrologia Industrial (anlises e ensaios)
Novos Materiais
Pilhas de Combustvel
Hidrognio
Armazenamento Energtico
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 8 PLANO DE ATIVIDADES 2013
III - CARACTERIZAO DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO
O Decreto-Lei n. 145/2012, de 11 de julho, definiu a misso e as atribuies do
Laboratrio Nacional de Energia e Geologia, I.P. tendo sido subsequentemente
aprovados os seus estatutos atravs da Portaria n. 425/2012, de 28 de dezembro. No
obstante as alteraes decorrentes da nova orgnica, considerou-se ainda assim que o
perodo de ajustamento se reduziria a 2 meses e portanto no justificaria a
implementao de medidas excecionais para a recuperao ou correo dos desvios
detetados.
Ao nvel do ambiente externo, salienta-se a preparao do programa europeu para a
Investigao e Inovao, o 8. Programa-Quadro Europeu de Investigao e Inovao,
denominado Horizonte 2020, a vigorar entre 2014 e 2020. Com um financiamento da
ordem de 80 mil milhes de euros, o programa concentrar pela primeira vez todo o
investimento comunitrio para as reas da cincia e da inovao at ao final da dcada,
e constituir um dos instrumentos para promover o crescimento e o emprego na
Europa.
No que respeita ao ambiente interno continuam incontornveis a crescente carncia de
recursos humanos, as restries oramentais decorrentes da subdotao ao nvel do
Oramento de Estado e o obstculo administrativo-legal para a implementao de
mecanismos de gesto financeira e patrimonial mais flexveis. Para minimizar estas
fragilidades, o LNEG tem procurado reforar a sua posio junto de novos mercados,
nacionais e internacionais, e dinamizar a participao de bolseiros em atividades de
investigao (ver Anlise Swot).
Para 2013 espera-se que sejam expressivos os resultados a alcanar pelo LNEG
resultantes do investimento na mudana organizacional atravs de programas de
modernizao e simplificao administrativa, para melhoria da interoperabilidade das
infraestruturas tecnolgicas e dos sistemas de informao e comunicao
interdepartamental, introduzindo inovaes tecnolgicas nas infraestruras existentes.
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 9 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Paralelamente, o LNEG pretende continuar a compensar a fraqueza de uma dimenso
decrescente para projetos de inovao, associando-se em parcerias para a excelncia
europeia na cena internacional.
ANLISE SWOT
Interna
Foras Fraquezas
Definio da misso do LNEG que permitiu focalizar e reorientar a sua atividade e concentrar competncias em dois domnios prioritrios (energia e geologia);
Competncias avanadas de ID e transferncia de tecnologia em energia e geologia (recursos humanos e infraestruturais) capacitando-o para captao de investimentos do setor econmico;
Imagem e reconhecimento nacional e internacional como Laboratrio de referncia nas reas da energia e geologia;
Sensibilidade para as necessidades dos clientes no domnio da geologia e recursos geolgicos, a nvel nacional e internacional (EGS);
Posicionamento do LNEG para a liderana na aplicao do Horizonte 2020 atravs da sua participao em redes europeias (EERA, eseia) no domnio da energia;
Processos em curso de reengenharia dos processos de gesto e de desmaterializao e disponibilizao de arquivos e metadados nos repositrios e no geoportal;
Capacidade de mobilizar atores de I&D para pesquisa e desenvolvimento de servios ou bens ou servios inovadores que ainda no esto disponveis numa escala comercial.
Crescente perda de recursos humanos que limita a capacidade de estabelecer parcerias e realizar projetos;
Ausncia de perspetivas para alavancar recursos significativos em 2013;
A forte dependncia em termos de financiamento pblico ainda um problema estrutural cuja diminuio se prev difcil dado o contexto da envolvente nacional.
Externa
Oportunidades Ameaas
No mbito do Horizonte 2020 sero introduzidos instrumentos que levam a um maior valor acrescentado europeu em comparao com o atual Plano SET;
Uma maior orientao das atividades de I&D para o mercado garantir resultados realistas,
Conjuntura econmica e social desfavorvel que limita a capacidade das empresas investirem em projetos de ID+I e adquirirem servios de assistncia tecnolgica;
Forte concorrncia na concesso de financiamentos pblicos nacionais e europeus
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 10 PLANO DE ATIVIDADES 2013
com melhor custo-benefcio e impactes a curto prazo;
A preparao para o Horizonte2020 implica prever o impacto na competitividade industrial e nveis precisos para o crescimento sustentvel;
Emergncia de novos mercados internacionais com potencial de crescimento e apetncia pelo core de competncias do LNEG;
Desafios colocados pelo PNAEE e PNAER e por outras orientaes de poltica pblica em matria de energia e recursos geolgicos;
Dinamizao da atividade mineira nacional.
para projetos de investigao;
Restries contratao de investigadores e quadros tcnicos qualificados;
Complexidade dos procedimentos da contratao pblica aplicvel investigao nos Estados-Membros numa perspetiva ampla da EU;
Limitaes decorrentes das regras rgidas da administrao pblica;
O Horizonte 2020 um instrumento que por si s no garante um quadro de parceria e de gesto para uma planificao a longo prazo;
necessrio garantir critrios de excelncia, qualidade e capacidade e que as ideias e parcerias no so condicionadas principalmente atravs de um critrio de custos;
Transio do QREN para um novo perodo de programao dos fundos da UE que colocar restries submisso de novas candidaturas.
A tabela SWOT evidencia como a aposta do LNEG desde 2010 em redes internacionais
como a EERA e a eseia de que parceiro tm um alto valor acrescentado europeu
assegurado no s porque complementaram os investimentos atravs do Plano SET,
como so alicerces para o programa Horizonte 2020.
O LNEG tem expectativas de desempenhar um papel relevante como Laboratrio do
Estado na inovao em energia e geologia no programa Horizonte 2020, para acelerar
exploraes industriais, na medida em que j nos ltimos anos tem incentivado a
Indstria a participar no processo de deciso de prioridades definidas de acordo com a
realidade dos mercados e de satisfao das necessidades sociais.
Em 2013 a concretizao destas medidas evidenciar-se- externamente pela
implementao da plataforma tecnolgica Web 2.0 de energia e geologia, atravs da
qual sero partilhadas as capacidades tcnicas e cientficas mais dirigidas para a
sociedade e para os mercados, com visibilidade e utilidade quer para o cidado quer
para os clientes.
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 11 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Internamente, a desmaterializao e disponibilizao de arquivos e metadados nos
repositrios e no geoportal, e a reengenharia dos processos de gesto da atividade do
LNEG, permitir oferecer de forma integrada os servios pblicos prprios de um
Laboratrio do Estado, com vista promoo do desenvolvimento econmico, mas
tambm da participao pblica e do exerccio da cidadania, nomeadamente em
relao s polticas pblicas na rea da energia e da geologia.
Para o efeito contribuem dois projetos cofinanciados no mbito do Sistema de Apoios
Modernizao Administrativa (SAMA) inseridos no Programa Operacional Fatores de
Competitividade do Quadro de Referncia Estratgico Nacional (QREN), em execuo,
coordenados pelo GQAP, com superviso direta da Presidente do Conselho Diretivo,
envolvendo Unidades de Gesto e Unidades de Investigao:
Operao n. 7985, Aviso n. 01/SAMA/2009 do QREN - Acrnimos:
EnerGeo/Rede EnerGeo/Energia em Rede/RICEG Plataforma de Suporte
Rede de Inovao e Comunicao em Energia e Geologia;
Operao n. 16963 Aviso n. 01/SAMA/2010 do QREN Acrnimo: LNEG 2.0 -
Programa LNEG 2.0 -Mais Inovao e Competitividade.
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UNIDADE DE ANLISE ENERGTICA E REDES - UAER
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 12 PLANO DE ATIVIDADES 2013
IV RESUMO DA ATIVIDADE A DESENVOLVER POR UNIDADE E REA DE ATIVIDADE
1. UNIDADE DE ANLISE ENERGTICA E REDES
Desenvolve atividades que, de forma abrangente, cobrem temas de anlise energtica e
redes de energia. Nesse sentido, estas atividades abordam a prospetiva e cenarizao
energtica nacional; a modelao do desenvolvimento do sistema energtico nacional;
a anlise custo vs benefcio das tecnologias renovveis de gerao de energia e a
anlise de valor do parque gerador renovvel nacional a mdio/longo prazo, bem como
a modelao de agentes e mercados com elevada penetrao de produo elica e de
outras fontes renovveis.
Dedica-se, igualmente, ao desenvolvimento de metodologias de otimizao da
integrao de energias renovveis no sistema electroprodutor num ambiente de redes
inteligentes, atravs da modelao dinmica de sistemas (elicos, solares, ocenicos e
outros) e da agregao de produo renovvel em Centrais Renovveis Virtuais.
Nessa vertente e no novo paradigma das redes eltricas, dedica-se ainda, fruto da sua
elevada competncia na rea da otimizao e da modelao de sistemas eltricos, ao
desenvolvimento de mtodos otimizados de planeamento de redes para integrao de
fontes renovveis espacialmente distribudas e avaliao da qualidade de energia em
redes ativas.
Constituem, tambm, linhas de atividade a investigao, desenvolvimento e consultoria
avanada em Anlise Energtica, nomeadamente o desenvolvimento de plataformas de
apoio deciso no domnio da Energia (definio de investimentos, estratgias, policies
e aceitao pblica); a construo de atlas, bases de dados e mapeamento de recursos
energticos; o planeamento do aproveitamento de recursos renovveis, o apoio ao
desenvolvimento de tecnologia energtica (e.g. elica, ondas) e a verificao do
desempenho de parques elicos, passando pela anlise, modelao e otimizao de
tecnologias e sistemas.
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UNIDADE DE ANLISE ENERGTICA E REDES - UAER
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 13 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Novas Propostas e Linhas de Atividade em 2013
A otimizao da coordenao de centrais de produo de eletricidade com base nas
fontes elica, hdrica e solar, com o objetivo da minimizao dos custos operacionais e
de desvio exige conceptualmente a sua agregao de forma a operarem como um
agente singular, participando no mercado como uma central virtual. Com este objetivo
foi apresentada uma candidatura no mbito do projeto VPP-WindHydroSolar -
Modelos computacionais para a operao de centrais virtuais produtoras de
eletricidade. Procurar-se- tirar partido das caractersticas especficas das centrais
individuais, isto o custo marginal do vento, a flexibilidade de operao das centrais
hdricas no despacho e bombagem, e a complementaridade de vento durante a noite e
sol durante o dia. Uma questo pertinente na atual integrao das ER no sistema de
energia eltrica prende-se com a determinao de reservas para garantir que a
produo de eletricidade igual ao consumo acrescido das perdas, na presena de
variabilidade das centrais que recorrem a fontes renovveis. No entanto, atravs da
agregao de geradores elicos, hdricos e solares numa central virtual, a incerteza
associada com a produo eltrica associada ao vento e ao sol poder ser diminuda,
conduzindo a uma reduo das reservas do sistema.
Sendo o armazenamento de energia uma forma eficaz de alisamento das flutuaes de
potncia, particularmente severas no caso da energia elica, encontra-se planeado o
estudo de baterias de io Ltio, para o qual foi apresentada uma candidatura (FCT), em
que est associada a Autosil, no mbito do projeto Modelao e minimizao da perda
da capacidade nas baterias de io Ltio. Este projeto visa contribuir para uma melhor
compreenso dos impactos trmicos na longevidade das clulas da bateria e, se
possvel, mitigar os efeitos da perda de capacidade atravs da otimizao dos perfis de
carga e obter assim a reduo dos custos associados com o armazenamento de energia.
No domnio da Energia Elica verificar-se-, em 2013, um reforo das atividades
associadas caracterizao do recurso elico em ambiente urbano e construdo,
consubstanciado na proposta I.WIND (FCT) que visa o desenvolvimento e validao de
modelos tridimensionais para a caracterizao do escoamento urbano e de
desenvolvimento de metodologias e tecnologias adaptadas aos aproveitamentos
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UNIDADE DE ANLISE ENERGTICA E REDES - UAER
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 14 PLANO DE ATIVIDADES 2013
energticos nestas reas, objeto da proposta URBanwind submetido ao Collaborative
Project.
No que concerne rea de redes inteligentes, o LNEG coordenou a proposta
RENEWQuality (FCT), que visa o desenvolvimento de ferramentas de modelao,
projeto e avaliao da qualidade de energia em redes ativas com elevada penetrao de
agentes distribudos inteligentes (microgerao e VEs).
No domnio da Energia dos Oceanos h igualmente a referir o desenvolvimento de 3
candidaturas, o projeto OCENAR (7 PQ - Collaborative Project), o projeto FLOWEC
(FCT) e o SEAGAS (FCT), que sero objeto de avaliao em 2013. O projeto OCENAR
visa o desenvolvimento de ferramentas com vista anlise e integrao de
dispositivos para converso de energia das ondas/correntes em arrays. O projeto
FLOWEC incide sobre a modelao numrica no linear e ensaio em canal de ondas
de um novo tipo de dispositivo para converter energia das ondas em energia eltrica,
prevendo-se a utilizao de mtodos numricos avanados que caracterizaro o
comportamento do dispositivo que, pela sua natureza, dever ter uma forte
componente no linear. O projeto incidir num dispositivo cuja patente foi apresentada
ao INPI. No projeto SEAGAS pretende-se coordenar o esquema e ferramentas
numricas dos fluxos de gases com modelos oceanogrficos, atmosfricos e dados de
satlite disponveis na internet, permitindo o aumento da aplicabilidade e da resoluo
do modelo e a utilizao de dados simulados face inexistncia de medies.
As crescentes dimensionalidades e complexidade dos processos industriais, em que a
componente energtica dominante, gera a necessidade de desenvolver metodologias
de otimizao robustos e eficazes. Com este objetivo foi apresentada uma candidatura
GlobalOpt - Otimizao Global de Problemas de Engenharia Complexos. Este projeto
ir abordar o tipo de problema de programao matemtica mais complexo
(programao no-linear inteira mista), que pode ser encontrado, por exemplo, no
planeamento de sistemas hidroeltricos, visando o desenvolvimento de um novo
algoritmo de otimizao global com base na tcnica designada multiparametric
disagregation. Prev-se, igualmente, a sua aplicao em problemas de composio de
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UNIDADE DE ANLISE ENERGTICA E REDES - UAER
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 15 PLANO DE ATIVIDADES 2013
misturas de combustveis lquidos em refinarias, que envolvem simultaneamente
restries tcnicas, energticas e ambientais.
O elevado empenho do LNEG na participao na EERA European Energy Research
Alliance, reforar-se- em 2013 com a participao no projeto European-wide
Measures and Structures for a Large-scale Wind Energy Integration do proposta a
apresentar pelo EERA Wind ao Integrated Research Programme (IRP) da EC-FP7 no
incio do ano.
Finalmente, h a referir a participao horizontal de todas as subreas da Unidade na
proposta REN-MIX (FCT) cobrindo a vertente elica, a participao na rea de
avaliao do recurso das ondas marinhas offshore o desenvolvimento de
metodologias otimizadas de planeamento do mix energtico renovvel mais adequado
a Portugal.
SISTEMAS DE PRODUO DE ENERGIA ELICA
No seu mbito h a destacar os seguintes projetos:
TURBAN - Projeto e construo de turbinas elicas de pequena dimenso e baixo
custo
Objetivos a desenvolver: o projeto Turban, do qual existem trs prottipos, tem como
objetivo o desenvolvimento de tecnologia de microgerao elica de elevada eficincia
e baixo custo de produo,
adaptada ao funcionamento em
ambiente urbano e construdo.
No ano de 2013 prev-se a
instalao na cobertura do Edifcio
Solar XXI, e operao plena de dois
prottipos Turban, um de eixo
horizontal (H2.5) e, outro de eixo
vertical (V2.0), ambos objeto de
manuteno e recuperao
durante 2012.
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UNIDADE DE ANLISE ENERGTICA E REDES - UAER
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 16 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Durante 2013 prev-se a caracterizao da curva de potncia de ambos os prottipos
por aplicao da norma IEC 61400-12-1.
Ainda, neste domnio, o LNEG tem em desenvolvimento metodologias de avaliao de
potencial em ambiente urbano, cuja primeira fase de desenvolvimento se prev estar
concluda durante 2013, seguindo-se uma fase de validao de resultados com a
operao de dois sistemas LIDAR, na cobertura do Edifcio Solar XXI e no Centro de
Interpretao Ambiental da Ponta do Sal, Estoril.
O LNEG continuar em 2013 a efetuar a manuteno do terceiro prottipo fabricado no
mbito do projeto DEMTEC
TURBan, o modelo de eixo
horizontal TURBAn H1.8, que
se encontra instalado desde
2008 na Residncia Oficial do
Senhor Primeiro Ministro, no
Palcio de S. Bento.
Foram apresentadas duas
propostas, uma FCT e
outra ao 7 programa quadro neste setor de atividade, cujo resultado da avaliao
dever ser conhecido em 2013.
DEMOFLOAT: Demonstration of the WindFloat Technology
Objetivos e atividade a desenvolver: a instalao de turbinas elicas flutuantes coloca
(entre outros...) um grande desafio relacionado com a avaliao do recurso elico em
reas ocenicas de elevada profundidade. Em regies da costa suficientemente
profundas para permitir a instalao de estruturas flutuantes, no tecnicamente
vivel instalar e operar os mastros meteorolgicos comuns offshore, normalmente
fixados ao leito do mar. Dado que a instalao de plataformas flutuantes, semelhantes
s utilizadas para as turbinas elicas, no vivel por razes econmicas, a
disseminao deste nicho tecnolgico requer o desenvolvimento de novas
metodologias adequadas especificidade destas novas aplicaes, bem como a
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UNIDADE DE ANLISE ENERGTICA E REDES - UAER
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 17 PLANO DE ATIVIDADES 2013
avaliao do impacto do movimento de plataformas flutuantes na avaliao do
potencial elico e da produo energtica de uma turbina.
O projeto Demofloat prope-se desenvolver metodologias que demonstrem a
sustentabilidade financeira de turbinas elicas dos flutuantes para instalao em reas
profundas, incluindo:
desenvolvimento de metodologias viveis para avaliao do recurso elico e
procedimentos de avaliao para alto-
-mar, utilizando sistemas flutuantes
meteorolgicos remotos com clculo
de incertezas;
avaliao dos movimentos de turbinas
elicas e seu impacto sobre o
funcionamento e produo da turbina;
caracterizao do deficite de
desempenho da turbina elica, devido
sua instalao em uma estrutura
flutuante de oscilao;
demonstrao da preciso dos
modelos numricos estruturais de
plataformas flutuantes, bem como das condies operacionais previstas e sua
capacidade de sobrevivncia em condies de mar aberto;
avaliao do nvel de risco, da probabilidade de falhas e da disponibilidade
esperada de turbinas elicas flutuantes, de forma a permitir a identificao de
metodologias benchmark para due diligence por parte das entidades financeiras.
O LNEG coordena o Workpackage 1 Deep Offshore Wind Energy Challenges, bem
como as tarefas:
Development of Methodologies for Deep Sea Wind Resource Assessment (Lead
by LNEG with the participation of WindPlus, PPEL, VESTAS, Caixa BI, SGURR);
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Characterization of Wave/Wind Induced Oscillations and their Impact on the
Power Performance of the Wind Turbine (Lead by LNEG with the participation of
WindPlus, PPEL, VESTAS, WavEC, Caixa BI, SGURR, NREL),
participando, ainda, em outros WPs do projeto relacionados com a avaliao tcnico-
-econmica da central e a divulgao de resultados.
SISTEMAS DE PRODUO DE ENERGIA OCEANOS
Neste mbito de referir as atividades a desenvolver nos seguintes projetos:
OCEANAR Ocean Energy Arrays
Objetivos e atividade a desenvolver: desenvolvimento de ferramentas com vista
anlise e integrao de dispositivos para converso de energia das ondas/correntes em
arrays. A atividade do LNEG centrar-se- no desenvolvimento de ferramentas
computacionais para otimizao da geometria do array, especificao das
caractersticas do equipamento de Power-Take-Off, especificao da geometria para
o inter-body slack mooring, tendo como objetivos: maximizar a energia produzida,
minimizar os custos da implantao do array e, facilitar a integrao do array na
rede eltrica.
FLOWEC Modelao numrica e experimental para anlise do desempenho de
um sistema flutuante de converso de energia das ondas com comportamento
hidrodinmico no linear
Objetivos e atividade a desenvolver: o projeto incide sobre a modelao numrica no
linear e ensaio em canal de ondas de um novo tipo de dispositivo para converter
energia das ondas em energia eltrica. Utilizar-se-o mtodos numricos avanados,
que caracterizaro o comportamento do dispositivo que, pela sua natureza, dever ter
uma forte componente no linear. O dispositivo ser testado em canal de ondas no IST,
o que permitir, para alm da caracterizao do seu comportamento dinmico em
termos de produo de energia e outros parmetros relevantes, validar os modelos
numricos que, at data, no esto disponveis nas instituies Portuguesas. O
projeto incidir num dispositivo, cuja patente foi apresentada ao INPI.
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SEAGAS Surface Gas Exchange
Objetivos e atividade a desenvolver: coordenar o esquema e ferramentas numricas dos
fluxos de gases com modelos oceanogrficos, atmosfricos e dados de satlite
disponveis na internet, permitindo o aumento da aplicabilidade e da resoluo do
modelo e a utilizao de dados simulados face inexistncia de medies. O projeto
tornar este tema, altamente especializado, disponvel generalidade da comunidade
das cincias ambientais, com aplicao imediata a empresas e instituies dedicadas
gesto da qualidade de guas costeiras, sociedade que beneficie de uma gesto
fundamentada num melhor conhecimento do sistema e instituies de investigao
dedicadas ao tema dos ciclos biogeoqumicos e aquecimento global.
REN-MIX Matriz tima de produo eltrica a partir de fontes de energia
renovveis para integrao no sistema eltrico
Objetivos e atividade a desenvolver: participar na rea de avaliao do recurso das
ondas marinhas offshore e integrao no mix de energia renovvel mais adequado a
Portugal continental.
Ser, ainda, de salientar os seguintes domnios de atividade:
Desenvolvimento de novos conceitos para converso de energia dos oceanos,
tendo em ateno o seu comportamento hidrodinmico, mecnico e eltrico e
de estratgias de controlo adequadas que visam a melhoria do desempenho
destes dispositivos.
Otimizao das caractersticas geomtricas e do equipamento de Power-Take
Off de floating point absorbers Wave Energy Converters.
Formao em energia dos oceanos no mbito do mestrado MIEEA da FCUL.
EFICINCIA ENERGTICA Consumo Sustentvel
No seu mbito h a destacar os seguintes projetos:
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OptEnergy - Escalonamento timo de Produo de Unidades Industriais com
Restries Energticas
Objetivos e atividade a desenvolver: contribuir para um uso mais racional da energia na
indstria. Tendo por base um caso estudo industrial, iro ser desenvolvidos modelos
matemticos que possibilitem antecipar ou atrasar as tarefas com consumo de energia.
Quando combinados com algoritmos de decomposio, devero ser capazes de gerar
solues prximas do timo, para o problema de escalonamento de produo, em
pouco tempo. De forma a quantificar os benefcios em termos de Sustentabilidade ir
ser realizada uma anlise de ciclo de vida para todos os recursos envolvidos utilizando o
Eco-Indicator 99. Finalmente, sero disponibilizados os modelos matemticos em
www.minlp.org, para teste pela comunidade cientfica.
Foi iniciado o estudo de um processo de produo de ao, onde as electric arc
furnaces so grandes consumidoras de energia eltrica (e.g. 85 MW). Foi efetuada a
representao do processo com recurso representao RTN e desenvolvido um
modelo de tempo discreto para a otimizao do escalonamento de um determinado
nmero de steel heats para as 24 horas seguintes. A funo objetivo tem em linha de
conta incentivos de programas de Industrial Demand Side Mangement. Em concreto,
so assumidos custos de eletricidade que variam de hora para hora, tendo o cliente a
possibilidade de orientar a sua produo, desde que no exceda os valores contratuais
de potncia e energia consumidas em cada perodo de tempo. Aps validao do
modelo, foi verificada a necessidade de proceder a melhorias ao nvel computacional,
estando previsto o desenvolvimento de algoritmos de otimizao com recurso a
modelos de diferente nvel de detalhe do processo e/ou com conceitos de
representao temporal alternativos.
file:///C:/Users/Ana.Estanqueiro/Documents/2.Bureau/Bureau2013/Plano2013/www.minlp.org
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ANLISE ENERGTICA Anlise e Planeamento de Sistemas de Energia
ATLAS.EOLOS Atlas, Bases de Dados e Avaliao do Potencial Elico
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: apoiar o tecido empresarial nacional
e estrangeiro no desenvolvimento de ferramentas para a caracterizao do recurso
energtico do vento onshore e offshore. Em 2013 sero desenvolvidas as verses finais
dos Atlas do Potencial Elico da Venezuela (incluindo as Ilhas Margarita e Coche) com
recurso ao mapeamento do recurso elico obtido por aplicao de modelos de clima de
mesoscala. Foram levadas a cabo
campanhas experimentais de avaliao
do recurso elico na Venezuela para
validao do atlas do potencial elico
obtido. As ferramentas, anteriormente
desenvolvidas, de apoio deciso em
novos investimentos numa perspetiva
de gesto otimizada e planeamento do
territrio, quer numa abordagem
central, quer local (e.g. SIG), foram aplicadas ao territrio Venezuelano no mbito do
contrato celebrado com a empresa EDP-I e a locais selecionados, no mbito do contrato
celebrado com a empresa Galp-Power.
Outras atividades levadas a cabo neste domnio de consultadoria ao tecido empresarial
nacional em reas energticas relevantes para a internacionalizao das suas atividades
incluem a caracterizao da energia incidente em reas de estudo especficas e a
operao de estaes de monitorizao das caractersticas do escoamento atmosfrico
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para avaliao experimental do recurso elico e clculo da estimativa de produo de
parques elicos.
Finalmente, neste domnio foi dada continuidade ao desenvolvimento de metodologias
para a construo de ferramentas de mapeamento do recurso energtico do vento,
com especial incidncia em terrenos complexos e aplicaes offshore, bem como o
desenvolvimento de metodologias para caracterizao do potencial elico em
ambientes urbanos e construdos.
Em 2012 o LNEG participou em dois concursos internacionais neste domnio,
nomeadamente para construo do Atlas de Angola e de instalao de mastros elicos
em Moambique, encontrando-se a aguardar o resultado destes concursos. Foi ainda
adjudicada a caracterizao do recurso elico e mapeamento detalhado do recurso
energtico em 3 locais da costa Portuguesa, pelo consrcio WindPlus, promotor da
tecnologia WindFloat.
Este projeto integra-se, tambm, no mbito da rea Recursos Endgenos, tema
Recursos Energticos.
FluctWind - Caracterizao e categorizao de flutuaes de potncia em geradores
elicos atravs da anlise tempo-frequncia com onduletas
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: atingir a caracterizao e
categorizao detalhada de sries de potncia elica, relacionando as rampas e cavas
de potncia severas com os regimes meteorolgicos previsveis, permitindo o
desenvolvimento de alertas para o sistema de energia.
Este projeto prope-se caracterizar e categorizar as flutuaes de potncia rpidas (ms-
-1min) e lentas (1min-horas) da gerao elico utilizando Wavelets, por forma a facilitar
a operao de sistemas de energia com uma elevada penetrao de gerao elica.
Para atingir estes objetivos, o projeto ir utilizar todos os dados disponveis de projetos
de R&D anteriores, em especial dados com uma elevada frequncia de amostragem
(flutuaes de potncia rpidas) e ir efetuar uma campanha experimental num caso de
estudo onde onze parques elicos, localizados em regies montanhosas e partilhando
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uma ligao comum rede, por forma a maximizar o efeito de alisamento das
flutuaes lentas de potncia e o seu impacto na operao do sistema de energia.
As atividades desenvolvidas durante a fase inicial do projeto permitiram: desenvolver
um mtodo para a caracterizao da produo elica ao nvel individual de cada turbina
utilizando modelao dinmica estocstica; identificar de que modo as flutuaes de
potncia podem ser minoradas; e caracterizar as diferentes turbinas elicas de acordo
com os padres de produo.
Em 2013, recorrendo a modelos de previso meso-escala combinados com a deteo de
regimes meteorolgicos pr-identificados, associados a uma elevada probabilidade de
gerar rampas de potncia (ou cavas) severas, est previsto o desenvolvimento de uma
ferramenta de alerta (PwOOL) para sistemas de gerao elica.
MixEnergy - Planeamento e Escalonamento de um Mix timo de Fontes de Energia
Renovvel em Sistemas de Energia Eltrica Sustentvel
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: desenvolver modelos matemticos
de otimizao para o planeamento e escalonamento de sistemas de produo e
armazenamento de energia com especial ateno em fontes de energia renovveis.
Os modelos pretendem integrar o escalonamento com decises de planeamento, com o
objetivo de otimizar as decises a curto prazo com as tendncias de operao e
mercado a mdio prazo, por oposio prtica mope prevalecente do curto prazo.
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 24 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Neste mbito esto a ser desenvolvidos modelos de otimizao envolvendo diferentes
fontes de energia e estratgias de soluo que permitam, de um modo eficiente,
resolver problemas de larga escala.
O trabalho desenvolvido at ao momento centrou-se na otimizao do escalonamento
da produo hidroeltrica utilizando modelos detalhados e tcnicas de otimizao
global. O objetivo analisar as vantagens e limitaes da utilizao de modelos
detalhados, nomeadamente a melhoria da exatido dos resultados operacionais e
econmicos e um melhor aproveitamento dos recursos hdricos.
Este modelo j foi apresentado na empresa REN, o qual despertou interesse e ser
aplicado a um sistema real portugus. Um grande desafio deste projeto ser o
tratamento dado incerteza associada s caractersticas das fontes renovveis.
MAN-REM - Negociao Multi-Agente e Gesto de Risco em Mercados de Energia
Eltrica
Objetivos e atividade a desenvolver: o
setor eltrico sofreu profundas
alteraes ao longo dos ltimos anos,
com o principal objetivo de aumentar a
competitividade. Em particular, a
comercializao de eletricidade passou
a poder realizar-se em mercados
organizados e atravs da contratao
bilateral.
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 25 PLANO DE ATIVIDADES 2013
A liberalizao do setor, com a consequente introduo de concorrncia nos segmentos
potencialmente competitivos, constitui uma alterao estrutural importante para a
melhoria da eficincia. Dois objetivos essenciais dos mercados liberalizados consistem
em garantir uma operao economicamente eficiente e tecnicamente segura e reduzir
os custos de utilizao da eletricidade. Nestes mercados, os consumidores finais podem
escolher livremente os seus fornecedores de energia, em funo de possveis vantagens
econmicas e da qualidade do servio. Idealmente, a competio promove a inovao,
possibilitando um funcionamento mais eficiente. Contudo, a anlise de diversos
mercados permite concluir que as tarifas disponveis ainda no refletem os efeitos da
competio.
Este projeto centra-se na participao ativa dos clientes no mercado, atravs da
contratao bilateral, coligaes de
clientes, e gesto de risco associado
negociao de contratos bilaterais. O
projeto utiliza uma abordagem multi-
-agente, envolvendo agentes de
software capazes de executarem aes
de forma autnoma, para modelar o
domnio naturalmente distribudo de um
mercado de energia eltrica.
Em 2013 continuar o desenvolvimento de um simulador, que permita aos agentes de
mercados de eletricidade:
negociarem, de forma eficiente, os termos de contratos bilaterais;
gerirem, de forma, eficiente a procura de energia;
aliarem-se em coligaes para conseguirem posies negociais mais fortes e,
assim, obterem melhores tarifas;
gerirem, do ponto de vista dos agentes comercializadores, a sua carteira de
clientes, tendo em conta diversas estratgias.
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 26 PLANO DE ATIVIDADES 2013
ANLISE ENERGTICA Modelao de Sistemas Energticos e Redes Inteligentes
ModWIND - Modelao Dinmica de Parques Elicos. Operao do Sistema
Eletroprodutor com Elevada Penetrao de Energia Elica.
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: o LNEG exerce atividade diversa na
caracterizao do funcionamento e modelao de parques elicos, quer numa vertente
de cumprimento dos procedimentos normativos de avaliao de desempenho de
turbinas elicas, quer no
desenvolvimento de novos modelos e
metodologias de otimizao da operao
de centrais elicas no sistema
eletroprodutor e maximizao do valor
da energia entregue rede. No ano de
2013 e no mbito da participao na IEA
Task 25, o LNEG proceder
caracterizao de situaes extremas de penetrao de produo elica em Portugal,
seus impactos na operao do sistema eletroprodutor e contribuir para a definio de
novos procedimentos de integrao e operao de sistemas com elevada penetrao
elica.
Iniciou-se em 2011 a modelao dinmica de centrais renovveis virtuais (VRPP) e a
caracterizao e avaliao do binmico custo/benefcio da implementao prtica deste
conceito em Portugal, nomeadamente na aproximao destas unidades do sistema
eltrico s regras e padres de operao do mercado liberalizado, atividade que ser
continuada em 2013, concretamente na avaliao dos benefcios das VRPP para a
operao de renovveis em ambiente de mercado de energia.
O LNEG exerce atividade de consultoria e apoio
internacionalizao de empresas no domnio no
desempenho energtico de aerogeradores de
diversos fabricantes, instalados em Portugal e
Espanha. Esta caracterizao feita no estreito
respeito pela norma IEC 61400-12-1 que estabelece
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 27 PLANO DE ATIVIDADES 2013
os requisitos a cumprir por aqueles equipamentos, bem como pelas tcnicas e
tipologias eletrnicas dos sistemas de leitura e registo de dados de vento. No ano de
2013 prev-se a concluso de quatro campanhas de verificao da curva de potncia de
aerogeradores, com incio em 2012.
Ainda nesta rea, o LNEG faz parte
dos grupos de trabalho de
elaborao de novas normas na
rea da energia elica, bem como no acompanhamento da reviso das normas
atualmente em vigor.
ANLISE ENERGTICA Anlise e Apoio Deciso de Polticas Energticas
Prospetiva - Prospetiva em Alteraes Climticas e Energia
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: este um projeto estratgico do
LNEG para concretizar um dos aspetos da sua Misso, o apoio a polticas pblicas na
rea energtica, no mbito de:
Modelao e Cenarizao do sistema energtico nacional - Consiste no
desenvolvimento de modelos macro das vertentes de oferta, transmisso e
procura de energia, como base para pareceres e estudos sobre as metas e
polticas energticas dos Governos. Inclui numerosos modelos subsidirios, e.g.
demografia, stocks de veculos e de edifcios, assim como vertentes econmicas
e ambientais (e.g. emisses).
Em 2012 o LNEG iniciou a preparao de um modelo detalhado da procura de energia
que se pretende venha a suportar quantitativamente atividades de monitorizao e
planeamento da DGEG e da ADENE, com base no software LEAP.
Grupos de Trabalho e Pareceres sobre polticas pblicas - O LNEG
frequentemente solicitado para participar e dar parecer sobre polticas pblicas
na rea energtica. Reala-se a participao nos grupos de trabalho para a
reviso do Sistema de Certificao de Edifcios, para a Ao Concertada sobre a
Diretiva Europeia de Energias Renovveis, para o Programa NER300 e para a
Consulta Pblica ao PNAER; e os pareceres sobre as Linhas de Orientao do
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 28 PLANO DE ATIVIDADES 2013
PNAER-Plano Nacional de Ao para as Energias Renovveis e do PNAEE - Plano
Nacional de Ao para a Eficincia Energtica, bem como sobre a estrutura e
Avisos do FEE Fundo de Eficincia Energtica.
SIGEolos - Mapeamento do Potencial Renovvel em SIG
Objetivos e atividade desenvolvida: o mapeamento georeferenciado do potencial
renovvel em plataformas padro de Sistemas de Informao Geogrfica de forma a
permitir a gesto e atualizao da quantidade elevada de informao que lhe est
inerente. No caso presente utilizado
o software ArcGIS pela sua capacidade
de incluso de ficheiros em formatos
convencionais de dados e fcil
programao de ficheiros
matriz/mapa. Neste contexto tm sido
desenvolvidos trabalhos na rea da
elica convencional, em particular no
estudo do mapeamento do recurso elico para a caracterizao de parques elicos no
que se refere seleo de reas
com interesse do ponto de vista
energtico. Como exemplo
destacam-se trabalhos
desenvolvidos no mbito do
projeto Atlas e Bases de Dados
do Potencial Elico e Estimativas
de Produo energtica de Parques Elicos onde os resultados mapeados so inseridos
num programa SIG para identificao de reas de interesse (e.g. Venezuela e
Moambique). De referir, ainda, o estudo do recurso elico em ambientes urbanos e
construdos, atualmente parte de uma tese de Doutoramento na rea da microgerao
elica e solar. No caso da componente elica, pela sua complexidade, foram utilizadas
metodologias convencionais e CFD para o mapeamento do recurso elico em que no
primeiro caso foi utilizada a gerao de uma superfcie de cotas sobre a malha urbana
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 29 PLANO DE ATIVIDADES 2013
com a ajuda de um Sistema de Informao Geogrfica. Neste sistema os polgonos dos
edifcios 2D foram transformados em 3D com base em tcnicas de informao
geogrfica e posteriormente transformados em superfcie.
Os resultados obtidos com
metodologias convencionais so
calibrados com os obtidos por
aplicao de CFD de forma a
construir um mapeamento to fiel
quanto possvel do potencial elico
existente numa rea urbana. Na
fase final deste trabalho, ainda em curso, so introduzidos os resultados num SIG para a
identificao de reas de zona urbana adequadas aos aproveitamentos, quer elico,
quer solar e para a identificao do potencial elico e solar sustentvel de uma rea
urbana.
Climatologia - Climatologia avanada para Energia em Portugal
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: preparar dados climticos e sries
meteorolgicas padro para utilizao pelo Estado:
regulamentos nacionais com destaque para o sistema nacional de certificao
de edifcios;
medidas de apoio a energias renovveis em especial, ao solar trmico;
software de clculo padronizado dados de input para ferramentas de clculo
de desempenho de sistemas de energias renovveis e de edifcios residenciais e
de servios e pelas empresas;
dados para pr-dimensionamento de centrais de energias renovveis, em
especial solares;
dados para anlise de viabilidade de projetos de energias renovveis.
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 30 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Em 2012 o LNEG preparou para a ADENE os novos dados climticos e sries
meteorolgicas para a reviso do Sistema Nacional de Certificao de Edifcios, que ser
publicada no incio de 2013.
Roadmap WW - Roadmap para as energias renovveis offshore em Portugal
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: desenvolver uma abordagem de
engenharia de sistemas ao desenvolvimento de uma nova metodologia de conceo de
roadmaps para sistemas de energias renovveis, que inclua ferramentas de gesto de
incertezas, monitorizao e atualizao de dados e informao relevante. Para tal,
necessrio definir uma metodologia holstica que combine abordagens de engenharia,
tais como modelao de sistemas e otimizao, com metodologias das cincias sociais e
de previso, tais como as tcnicas Delphi.
A metodologia desenvolvida no mbito deste projeto ser aplicada a um caso de estudo
de relevncia para o desenvolvimento social e econmico de Portugal, o qual
corresponde ao desenvolvimento do roadmap portugus para as energias marinhas a
ser implementado pela Rede Nacional para as Energias Marinhas no mbito de um
projeto paralelo.
Est a ser desenvolvido em 5 fases: 1. anlise de roadmaps relevantes para as energias
renovveis, em particular para a identificao de
fatores de incerteza que determinaram as diferenas
entre o roadmap desenvolvido e a situao atual;
2. identificao dos constrangimentos nacionais e os
seus impactos na conceo do roadmap; 3.
desenvolvimento de uma metodologia para a gesto
das incertezas aquando da conceo do roadmap; 4.
desenvolvimento de metodologias de monitorizao
e atualizao do roadmap; e 5. aplicao da
metodologia desenvolvida conceo de um
roadmap portugus para as energias marinhas.
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 31 PLANO DE ATIVIDADES 2013
O projeto encontra-se atualmente na sua fase 3, tendo o LNEG participado ativamente
na fase 2, nomeadamente na recolha de informao sobre o estado da arte da energia
elica offshore e na identificao de barreiras ao desenvolvimento deste subsetor da
energia elica.
Durante a sua fase 2 foi criado um conselho consultivo envolvendo stakeholders e
entidades com atividade e/ou interesses na rea das energias marinhas em Portugal,
tendo a sua primeira reunio tido lugar nas instalaes do LNEG.
No decorrer deste projeto o LNEG ir, ainda, participar na fase 5 como coordenador da
tarefa relacionada com o caso de estudo e aplicao da metodologia desenvolvida ao
caso portugus, bem como na disseminao dos resultados do projeto.
ANLISE ENERGTICA Anlise de Sustentabilidade
PEERChain: Projeto e Planeamento de Cadeias de Abastecimento Energeticamente
Eficientes e Resilientes
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: otimizar a configurao e
planeamento de cadeias de abastecimento globais sustentveis e resilientes tendo em
conta a sua vulnerabilidade e o seu consumo energtico em termos ambientais de
forma a v-los reduzidos. utilizada uma metodologia multidisciplinar utilizando
mtodos de otimizao multi-objetivo, assim como metodologias de anlise ambiental
e de risco, com incorporao de incerteza. So, ainda, desenvolvidas metodologias
eficazes de otimizao de modelos matemticos de elevada dimenso e de medida de
resilincia das cadeias/redes sujeitas a situaes de ameaa na envolvente externa.
Procedeu-se a modelao e otimizao do projeto e planeamento de uma CLSC Closed
Loop Supply-Chain considerando incerteza associada qualidade e quantidade de
retorno, atravs de um modelo estocstico em 2 etapas: variveis de localizao e
variveis de produo, distribuio e armazenagem.
Para o estudo da resilincia foi utilizada uma combinao de medidas da configurao
da rede (centralidade, densidade, complexidade e intensidade de ligaes) e de
desempenho. Foi aplicado a um caso de estudo industrial de uma empresa de vidro
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 32 PLANO DE ATIVIDADES 2013
portuguesa, tendo a configurao da rede sido obtida atravs da otimizao estocstica
de uma combinao de 15 cenrios.
ANLISE ENERGTICA Anlise e Modelao e Otimizao de Tecnologias e Sistemas
TESS - Transio para um sistema ambientalmente sustentvel: o papel das
empresas intensivas em tecnologia
Objetivos e atividade a desenvolver: abordar a contribuio das novas empresas
baseadas no conhecimento para a transio para um regime sustentvel, atravs do seu
papel na comercializao de tecnologias energticas renovveis emergentes. Nesse
sentido, so investigadas as estratgias adotadas e as redes estabelecidas com outros
atores relevantes do sistema.
A investigao emprica incidir nas empresas que exploram tecnologias com aplicao
no setor de produo/distribuio de energia eltrica, sendo realizado um estudo
aprofundado do caso das energias do oceano (ondas, elica offshore e biomassa
marinha). A informao ser recolhida atravs de questionrios e entrevistas a atores-
-chave, complementados com fontes documentais. O tratamento dos dados ser
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 33 PLANO DE ATIVIDADES 2013
realizado com base em mtodos estatsticos e economtricos, metodologias de anlise
qualitativa e mtodos de anlise de redes sociais.
O objetivo consiste em identificar modelos de atuao - estratgias de explorao (ao
nvel organizacional) e configuraes de redes de cooperao (ao nvel do sistema) -
mais adequados aos diferentes segmentos energticos e nveis de maturidade das
tecnologias. Pretende-se desse modo contribuir para a compreenso das condies em
que tecnologias energticas com origem na investigao podem ser introduzidas no
mercado, bem como da sua contribuio para o desenvolvimento dos novos setores
energticos. Os resultados permitiro apoiar o processo de tomada de deciso, quer ao
nvel das empresas individuais, quer ao nvel das organizaes com papel de
coordenao do sistema.
WINDSCANNER - Windscanner - the European Windscanner Facility
Objetivos e atividade a desenvolver: estabelecer em diversos pases europeus uma rede
inovadora de R&D vocacionada para a aquisio das componentes tri-dimensionais do
escoamento atmosfrico e caracterizao da turbulncia do vento, atravs do uso de
sofisticados instrumentos de interferometria Lidar para diversas alturas acima da
superfcie do solo em diversos ambientes onshore e offshore. A aquisio dos dados
de vento, atravs desta nova instrumentao ao servio do setor da elica, permitir o
desenvolvimento de uma plataforma de I&T europeia para o aperfeioamento e
eficincia das turbinas elicas.
novas empresas
outras empresas
universidades e centros inv.
outras organizaes
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LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 34 PLANO DE ATIVIDADES 2013
O LNEG participa neste projeto como
entidade Europeia responsvel pela
aquisio de dados 3D de vento em
Portugal Continental. Em particular, a
contribuio de Portugal para este
projeto dar forte destaque
monitorizao do escoamento
atmosfrico em certos locais nas regies
montanhosas do pas, que pela sua
complexidade orogrfica, permitir aferir os efeitos da turbulncia associadas ao
terreno e efeitos de estratificao atmosfrica. Ser dada, ainda, particular ateno
monitorizao das fenomenologias turbulentas, oriundas da transio entre terra-mar,
ao longo da faixa costeira ocidental Portuguesa. Ainda, no mbito deste projeto, o LNEG
vai aproveitar o uso de anemmetros convencionais e ultrasnicos e instrumentos de
medida ZephIR/LIDAR, que atualmente tm ao seu dispor, para igualmente monitorizar
o escoamento atmosfrico 3D em ambiente offshore Ilha das Berlengas e Zona da
Aguadoura.
RECURSOS ENDGENOS Recursos Energticos
Ferramentas de Anlise - Ferramentas de Anlise Energtica e Alteraes
Climticas
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: desenvolver software de clculo
que produz software, tanto para suporte de polticas
pblicas de incentivo a energias renovveis como para
atividades de anlise e dimensionamento de sistemas
solares trmicos por particulares e empresas:
Valores padronizados da produo de sistemas de
energias renovveis
Desde 2007 que o software SolTerm 5.1 para sistemas
solares trmicos o padro de clculo para a contribuio a fornecer por sistemas de energia
solar trmica para o balano energtico de edifcios (regulamento RCCTE) e foi, tambm, usado
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UNIDADE DE ANLISE ENERGTICA E REDES - UAER
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 35 PLANO DE ATIVIDADES 2013
pela Medida de Apoio ao Solar Trmico para avaliao e seriao de candidaturas. Desde o
final de 2011 e ao longo de 2012 esteve em preparao a verso SolTerm 6 para o novo RCCTE,
que ser de distribuio gratuita. Est previsto que o Solterm 6 seja usado, tambm, como
padro para novos incentivos governamentais ao solar trmico em 2013.
Anlise e dimensionamento de sistemas de energias renovveis
O mesmo software SolTerm, via um sistema de licenas, fornecido a projetistas e
instaladores de sistemas solares trmicos como ferramenta de anlise de desempenho
e pr-dimensionamento de sistemas solares em situaes mais complexas que o padro
regulamentar. Outra das mais-valias do software so as bases de dados de
caractersticas de coletores e kits certificados. Neste momento o software conta com
mais de 6.000 licenas distribudas. Em 2012 foram feitas cinco atualizaes de bases de
dados e lanada a release 5.1.4. Entretanto, tambm foi desenvolvida a nova verso
profissional SolTerm 6, que expande a abrangncia do software a sistemas solares
fotovoltaicos, caldeiras de biomassa, mini-hdricas, mini-elicas e geotermia de baixa
entalpia, em compatibilidade com as novas regras do Sistema Nacional de Certificao
de Edifcios.
Este projeto integra-se, tambm, no domnio da anlise energtica, rea de atividade
Anlise, Modelao e Otimizao de Tecnologias e Sistemas.
TECNOLOGIAS INOVADORAS ESTRATGICAS - Hidrognio
FLAD-Mechanism - Mecanismo de hidrlise do borohidreto de sdio para produo
de hidrognio em aplicaes de pilhas de combustvel
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: o sistema energtico atual baseado
numa economia de combustveis fsseis reconhecido como a principal causa das
mudanas climticas e da poluio atmosfrica. Pelo contrrio, um sistema baseado na
economia de hidrognio, com suporte em clulas de combustvel, apresenta
considerveis vantagens ambientais e, como tal, constitui uma premente prioridade.
Existem, contudo, enormes desafios para a prossecuo desse objetivo, dos quais se
destacam tecnologias adequadas de armazenamento e produo. O borohidreto de
sdio tem grande aceitao como um promissor veculo de armazenagem e produo
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UNIDADE DE ANLISE ENERGTICA E REDES - UAER
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 36 PLANO DE ATIVIDADES 2013
de hidrognio para alimentar pilhas de combustvel, devido sua elevada capacidade
de armazenamento (10.8 wt %) e segurana na sua utilizao.
O projeto tem como objetivo desenvolver modelos do mecanismo reacional do
borohidreto e subsequentemente do reator de produo de hidrognio, que ir
alimentar pilhas de combustvel em condies controladas.
Foi efetuada a anlise das condies operacionais e seu efeito sobre a cintica de
libertao de hidrognio a partir de borohidreto com gua, com e sem catalisador, e
com e sem controlo do pH, o que permitiu concluir que coexistem vrios mecanismos
reacionais e, como tal, dever ser selecionado aquele que atue no domnio das
condies operacionais desejveis para a alimentao das pilhas. Prosseguir a anlise
do controlo energtico da reao de produo de hidrognio, com vista a permitir uma
eficaz integrao e reduo das perdas de gua por evaporao que afetam
negativamente o rendimento reacional.
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UNIDADE DE EFICINCIA ENERGTICA - UEE
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 37 PLANO DE ATIVIDADES 2013
2. UNIDADE DE EFICINCIA ENERGTICA
No mbito do enquadramento e das opes estratgicas da Instituio, a UEE - Unidade
de Eficincia Energtica do LEN-LNEG d o seu contributo na rea da eficincia
energtica, atravs de atividade contratualizada orientada para a atividade econmica
no domnio da energia em: I&DT, AT&T e servios avanados (e.g. peritagens,
consultoria, estudos e ensaios), com vista criao ou aperfeioamento de processos e
produtos, ao apoio s polticas pblicas, bem como aos estudos na sustentabilidade de
materiais e revestimentos para diferentes sistemas de energia. Em termos de
caracterizao do ambiente interno, a UEE tem inmeras competncias, e experincia
acumulada, nas suas reas de interveno bem como instrumentao e infraestruturas
instaladas, contando igualmente com capacidade para interao intra e
interdepartamental para criao de sinergias face sua base de competncias.
No mbito da Eficincia Energtica como rea de atividade fundamental do LNEG, as
atividades a desenvolver em 2013 na UEE + LMR esto distribudas pelas diferentes
reas de interveno: Cidades inteligentes, Gesto da procura, Edifcios de balano
energtico zero, Converso Energtica Eficiente, Avaliao do Ciclo de Vida (LCA),
EcoDesign (produtos, processos) e Consumo Sustentvel.
Estas atividades distribuem-se por 3 tipos, e um enfoque comum centrado nas efetivas
necessidades dos setores Econmico e do Estado: Projetos de I&DT financiados
nacionais e internacionais; AT&T - Prestao de servios avanados; OACT - Outras
atividades de Cincia e Tecnologia a nvel nacional e internacional, como sejam a
divulgao cientfica, apoio normalizao e a formao avanada e especializada.
PROJETOS DE I&DT
FRAME - Sistemas Prefabricados para Edifcios de Baixo Consumo: Design,
modulao, prototipagem e testes
Este projeto pretende desenvolver mdulos pr-
-fabricados, os quais incluem PCM e PV, com o
objetivo de melhorar as condies trmicas no
interior dos edifcios, reduzindo a necessidade energtica, atravs da gerao de
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UNIDADE DE EFICINCIA ENERGTICA - UEE
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 38 PLANO DE ATIVIDADES 2013
energia eltrica direta, solar trmica, contribuindo ainda para o armazenamento de
energia em edifcios residenciais e no residenciais. Como sabido, apenas 16% da
energia solar incidente no PV convertida em eletricidade, sendo a restante absorvida
e transformada em calor. Por outro lado, um problema com sistemas fotovoltaicos o
sobreaquecimento, dado que a temperaturas elevadas h diminuio da eficincia de
converso de energia solar no mdulo fotovoltaico. Este estudo tem dois objetivos
fundamentais: melhorar o conforto trmico interior, reduzindo-se ao mesmo tempo a
necessidade de energia do edifcio e a eficincia do sistema fotovoltaico, limitando o
aumento da temperatura no sistema. Estes dois objetivos podem ser alcanados
atravs da ventilao do espao de ar atrs do mdulo fotovoltaico, sendo o calor
liberado no processo de converso PV recuperado com sucesso para o aquecimento
interior do edifcio (BIPVT), ou usando PCM para regular a diferena de temperatura
interior-exterior e estabilizar rapidamente a temperatura dos mdulos PV (BIPV/PCM).
No mbito do projeto FRAME, durante o ano de 2013, a primeira tarefa do projeto
relativamente aos estudos numricos de avaliao da eficincia trmica e energtica do
sistema BIPV-PCM, vai continuar com objetivo de otimizao do desempenho do
sistema. Esta atividade vai ser acompanhada por estudos de avaliao experimental. O
prottipo vai ser instalado e ensaiado na fachada do Edifcio Solar XXI. Em 2013 est
prevista tambm a construo de um segundo prottipo, tendo um design mais
avanado. O prottipo vai ser ensaiado tambm no Laboratrio da Concordia
University, Montreal, Canada. Os resultados dos estudos numricos e experimentais
vo ser apresentados em publicaes, jornais e conferncias (IYCE 2013, SHC2013).
R&D Dialogue - Research and Society Dialogue towards a low-carbon society
Efetuar estudos com o objetivo principal de criar
uma rede internacional de partilha de
conhecimentos visando atender a necessidade do
dilogo social sobre tecnologias energticas de baixo carbono. Anlise e estudos de
eficincia energtica de edifcios, apoio tecnolgico e cientfico ao Estado e ao tecido
empresarial, de forma a melhorar a eficincia dos sistemas energticos, promovendo a
reduo dos consumos de energia eltrica e de combustveis com a consequente
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UNIDADE DE EFICINCIA ENERGTICA - UEE
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 39 PLANO DE ATIVIDADES 2013
minimizao de emisses atmosfricas, tendo em vista a concretizao dos objetivos da
poltica energtica nacional e o cumprimento dos compromissos internacionais em
termos de energia e emisses de gases com efeito de estufa. O principal objetivo deste
projeto desenvolver um dilogo entre organizaes de R&D (RDOs) e organizaes da
sociedade civil (OSC), que resulta numa viso conjunta no desenvolvimento da
utilizao dos sistemas de energias renovveis numa sociedade de baixas emisses. O
projeto tem como principal resultado a criao de um mecanismo de dilogo entre as
instituies de investigao e as organizaes da sociedade civil para desenvolver uma
abordagem comum sobre questes relativas sociedade de baixas emisses que vai
conduzir ao Plano de Ao assinado por todos participantes.
Com base no primeiro documento desenvolvido em 2012 Initial Inventory ser
definida e desenvolvida, em 2013, a Estratgia de comunicao entre os R&D e os
stakeholders. Esta estratgia tem por base aspetos como: contactar os stakeholders
interessados participar no desenvolvimento do projeto e obter a sua colaborao
contnua em como desenvolver o dilogo, estruturar as atividades a nvel nacional em
relao contextos especficos. Para esse efeito, um questionrio ser elaborado para
as diferentes fases do projeto e adicionando perguntas especficas, se necessrio, para
verificar aspetos particulares ou gerais do funcionamento do projeto sendo um
processo iterativo, para corrigir as possveis falhas no desenvolvimento do processo a
nvel nacional.
Towards Net Zero-Energy Solar Buildings- IEA Annex 52 Task40
O projeto visa desenvolver o conceito de edifcios de consumo
zero e vai continuar at o final de 2013, sendo que neste mbito
vai desenvolver e estudar tambm o conceito, estabelecendo os
critrios tcnicos ao nvel da componente do edifcio e sua conceo,
bem como na integrao de sistemas de energias renovveis (trmico, fotovoltaico,
elico) de forma a perspetivar a sua integrao na componente regulamentar de acordo
com os desenvolvimentos exigidos pela reviso das Diretivas Europeias sobre
Desempenho Energtico de Edifcios. Os principais objetivos do projeto so: estudo dos
edifcios de balano energtico nulo ou quase nulo e de consumo energtico reduzido;
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UNIDADE DE EFICINCIA ENERGTICA - UEE
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 40 PLANO DE ATIVIDADES 2013
desenvolver uma estratgia comum, um quadro internacional harmonizado incluindo
definies, ferramentas, solues inovadoras e orientaes para indstria. O projeto
est estruturado em trs tpicos fundamentais: estudo de desenvolvimento de uma
definio para os edifcios NZEB, estudos de ferramentas numricas utilizadas para o
NZEB design, conjunto de solues para alcanar o estatuto NZEB (NZEB Solution Sets).
Durante o ano de 2013, tero continuidade os estudos relativos ao conceito NZEB,
principalmente no que diz respeito as questes de design e balano energtico e
Solution Sets Os resultados dos estudos relacionados principalmente a tpico NZEB
Solution Sets para edifcios residenciais e de servio vo ser apresentados que ao nvel
de publicaes em jornais, quer ao nvel de conferncias (CLIMA2013 e SHC2013). O
principal objetivo para o ano 2013 a publicao do livro Solution Sets for Net Zero
Energy Buildings. Feedback from 30 NZEBs worldwide, Wiley Ernst&Sohn. Alguns
resultados vo ser apresentados tambm como relatrio tcnico no mbito da Task 40
da AIE.
NeCoE-PCM - Next Generation cost effective phase change materials for increased
energy efficiency in renewable energy systems in buildings
O projeto tem como objetivo promover estudos de design, desenvolvimento e
caracterizao de sistemas hbridos que integram materiais com mudana de fase
(PCM) e sistemas de energia renovvel. Para alcanar o objetivo o projeto est
estruturado em trs tpicos fundamentais: desenvolvimento e caracterizao de novos
PCM atravs de mtodos de otimizao do desempenho destes materiais de modo a
alcanar maior capacidade de armazenamento; modelao numrica dos PCM e dos
sistema hbridos RES-PCM atravs de novos modelos matemticos e numricos para
estimar as propriedades macroscpicas deste sistemas hbridos e validar com as
ferramentas (cdigos numricos) comerciais; casos de estudo (exemplos) de sistemas
hbridos com carter inovador que integram PCM e RES para aplicao em edifcios.
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UNIDADE DE EFICINCIA ENERGTICA - UEE
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 41 PLANO DE ATIVIDADES 2013
O projeto ir ter continuidade at o final de 2013, sendo que o trabalho a ser
desenvolvido pela equipa do LNEG enquadra-se no Workpackage 3 New Applications
for innovative integration of PCM in RES, respeitante aos casos de estudos-exemplos
de sistemas hbridos a ser integrados/utilizados em edifcios. Alguns resultados
preliminares do projeto FRAME vo ser divulgados no mbito deste trabalho. Na
sequncia do relatrio tcnico desenvolvido em 2012 Review of current RES and the
suitability of incorporation of PCM, est ainda previsto ser elaborado, durante o ano
de 2013, um relatrio tcnico intitulado: Report on the performance of new integrated
PCM/RES prototype: A country performance comparison.
FORESEE - Build Up Skills - Portugal
Projeto enquadrado na rea de competncia de
Gesto da Procura, que tem como objetivo
fundamental o desenvolvimento de um Road
Map de formao de blue colors- operrios
especializados no mbito dos edifcios e dos seus
sistemas, visando a Eficincia Energtica e a Integrao dos Sistemas de Energias
Renovveis nos Edifcios. Este Road Map ser construdo a partir do desenvolvimento
da anlise da situao existente Status Quo Report, j concretizada no primeiro ano
do projeto. Para 2013 (ano de concluso) sero executadas as seguintes reas de
trabalho:
Co-coordenao do WP1: Consortium Management
Coordenao do WP4: Roadmap Setup
Coordenao do WP6: EU Exchange Activities
Participao no WP5: Endorsement Activities
Coordenao da elaborao do documento final: Training building workforce
roadmap for Energy Efficiency and Renewable Energy Sources Strategy
overview (janeiro, 2013).
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UNIDADE DE EFICINCIA ENERGTICA - UEE
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 42 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Coordenao da elaborao do documento final: Training building workforce
roadmap for Energy Efficiency and Renewable Energy Sources Action plan
(fevereiro, 2013).
Organizao em colaborao com a DGEG de dois workshops de divulgao
dos resultados do projeto (maro e abril, 2013).
Elaborao dos relatrios finais do projeto (junho, 2013).
Concerted Action CA_EPBD (ENERGY PERFORMANCE BUILDING DIRECTIVE)
Este projeto, envolvendo os 27 pases da UE e seus
associados, visa a implementao da Diretiva do
Desempenho Energtico dos Edifcios em termos da sua
transposio, aplicao nos vrios EM.
Este projeto divide-se em grandes grupos de trabalho Working Packages, visando as
grandes questes tcnicas implcitas na Diretiva, nomeadamente: Metodologias e
Procedimentos, Certificao Energtica, Formao e Informao, Qualidade do Sistema,
Manuteno dos Sistemas Energticos e NZEB.
A participao do LNEG tem sido focalizada nas atividades de desenvolvimento
Metodolgico e de Procedimento e, neste novo processo de reviso da Diretiva, na
questo dos NZEB.
CA-RES - Concerted Action Renewable Energy Source
O projeto, que envolve os 27 pases da EU,
Noruega, Crocia e Islndia, visa apoiar a
transposio e implementao da Diretiva 2009/28/CE e o cumprimento das metas
preconizadas para os diferentes EMs. A primeira fase da Concerted Action decorre at
julho de 2013, encontrando-se j em preparao a segunda fase do projeto.
O projeto est organizado em dez grupos de trabalho Working Packages, procurando
refletir o articulado da prpria Diretiva. No mbito da participao no WG 4, RES and
district heating RES in buildings (Art 13, 16), a participao da UEE, neste WG, tem tido
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UNIDADE DE EFICINCIA ENERGTICA - UEE
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 43 PLANO DE ATIVIDADES 2013
maior incidncia na convergncia entre a Diretiva das Energias Renovveis e a Diretiva
do Desempenho Energtico dos Edifcios de 2010.
Building SPP Capacity Building in Sustainable Public Procurement
Este projeto, coordenado internacionalmente
pelo LNEG no mbito do Consumo
Sustentvel/Compras Sustentveis, visa
desenvolver e implementar atividades para
promover e generalizar as prticas de compras sustentveis (sustainable procurement)
em municpios de Portugal e da Grcia. As compras sustentveis so uma ferramenta
estratgica adotada pela EU para a reduo das emisses de GEE. Utilizando critrios de
sustentabilidade, as compras sustentveis podem desempenhar um papel importante
nas organizaes, permitindo corresponder com os seus compromissos face s polticas
sociais, ambientais e econmicas a nvel nacional e local. O principal objetivo do projeto
criar capacidade em compras sustentveis no contexto de Portugal e da Grcia,
concentrando-se principalmente nas autoridades pblicas, atravs do:
apoio s autoridades pblicas na implementao de uma estratgia de compras
alinhada com as suas polticas ambientais e sociais;
estmulo cooperao oferta-procura e ao networking estruturado;
promoo de um maior envolvimento no mercado entre autoridades pblicas e
fornecedores e maior envolvimento destes ltimos na definio dos critrios de
sustentabilidade.
O projeto SPP Building ir contribuir de forma direta para os objetivos Europeus
GPP/SPP, bem como para as estratgias nacionais de GPP em Portugal e na Grcia.
ECOPOL Public Innovation Partnership for Better Policies and Instruments in
Support of Eco-Innovation
Participao neste projeto CIP por subcontrato com a Agncia Portuguesa do Ambiente,
em particular para o desenvolvimento do subprojecto: Exploring the potential of
Green Public Procurement GPP (no mbito da rea de interveno em Consumo
Sustentvel/ Compras Sustentveis).
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UNIDADE DE EFICINCIA ENERGTICA - UEE
LABORATRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P.