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Porto, espaços da cidade

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Porto, espaços da cidade

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Biografias

Sofia Matos 09

João Piedade 11

Maria Reis 13

TNSJ

Oficial 14

Perspectiva de João 24

Perspectiva de Maria 28

Serralves

Oficial 34

Perspectiva de Sofia 46

Perspectiva de Maria 52

Casa da Música

Oficial 54

Perspectiva de João 68

Perspectiva de Sofia 76

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A cidade do Porto apresenta diversos espaços culturais únicos, originais e interessantes para desfrutar, como por exemplo cinemas, museus, galerias de arte, entre outros. Por exemplo, o Teatro Nacional de São João consagra um espaço à dança, canto, ópera e encenação; a Fundação Serralves apresenta vários espaços que incluem o Museu, a Casa, o Jardim, o Auditório e a Biblioteca; a Casa da Música é um edifício dedicado à cultura musical cujo espaço exterior é bastante frequentado por jovens que praticam skate. Nesta publicação são apresentadas as perspectivas de três personagens com faixas etárias diferentes sobre estes locais culturais do Porto.

IntroduçãoPerspectivas

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BIOGRAFIAS

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Sofia Andreia Reis Matos nasceu a 20 de Dezembro de 1997 no Porto. Filha de pais artistas plásticos e professores, actualmente encontra-se no 8º ano de escolaridade da Escola Básica Frei Manuel de Santa Inês. Frequentou a creche O Chupa-Chupa a partir dos 3 meses de idade, e um pouco já mais crescida passou para o infantário O Teu Filho, mudando-se mais tarde para o infantário de Baguim do Monte. Em 2002 entra para a escola primária da Boavista, com 5 anos de idade. Frequentou actividades extra-curriculares como o ballet, hip-hop, patinagem artística, experimentou equitação, teve aulas de guitarra e de formação musical.

Desde pequena que gosta de pintar, desenhar e fazer cerâmica. Actualmente não frequenta nenhuma actividade, além do Instituto de Inglês, mas adora andar de bicicleta e skate nos seus tempos livres.

Sofia MatosBiografia

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João André Miraldo dos Reis Guedes da Piedade nasceu a 5 de Agosto de 1976 no Porto. Inicia aos 12 anos o contacto com o baixo eléctrico por via de seu pai, com quem estudou na Escola de Jazz do Porto, ao mesmo tempo que ia dando os primeiros passos na sua carreira formando bandas e dando concertos. Em 1991 ingressa no Conservatório de Música do Porto na cadeira de contrabaixo. Em 1992 e 1996 viajou respectivamente a Marrocos e à Tunísia, tendo entrado em contacto com o universo da música árabe. Por esta altura e até 1995 trabalhou com diversos projectos.

Em 1995 entra na Escola Profissional da Música de Espinho, tendo feito parte da Orquestra da escola e do grupo de música de câmara com os quais fez vários concertos.

Em Abril de 1996 é convidado por Mário Barreiros e Pedro Abrunhosa para fazer parte da nova formação dos Bandemónio, começando desde essa altura uma tournée que o levou a vários países do mundo. Trabalhou e tocou, formal e informalmente, com alguns dos melhores músicos portugueses e estrangeiros e participa nas gravações de diversos discos. Em 2001 inicia o seu trabalho na composição de banda sonora originais criando um grupo de trabalho de quem é produtor e que responde pelo nome de Varuna, que passa a liderar em 2008.

Actualmente realiza diversos trabalhos como a gravação de voz para desenhos animados, dar aulas, compor e produzir músicas e de tocar com várias pessoas em diferentes locais.

João PiedadeBiografia

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Maria Irene Rosa Miraldo dos Reis nasceu a 14 de Julho de 1930 nos Covões, distrito de Coimbra. Em 1936 frequentou a escola primária dos Covões e mais tarde passou para o Sagrado Coração de Maria, um colégio interno de freiras. Frequentou o Magistério Primário de Coimbra, onde tirou o curso de professora primária. Começa por dar aulas em Coimbra, depois Aveiro e mais tarde vai para Braga. Em 1952 casa-se com Quirino Reis e vai viver para o Porto, onde passa a dar aulas durante vários anos em Gaia e mais tarde vai para a escola do Marquês. Só dois anos depois do seu casamento é que consegue engravidar, acabando por ter quatro filhos e seis netos.

Fez diversas formações no âmbito da sua profissão e era conhecida por gostar muito dos seus alunos e de conseguir lidar relativamente bem com alunos com bastantes dificuldades. Uma característica importante das suas aulas era o dinamismo, nomeadamente o facto da matéria ser dada com canções.

Apesar da reforma dos professores primários ser aos 55 anos, Maria Irene reformou-se em 1990, cinco anos depois, por amor à profissão.

Embora não sendo natural do Porto, Maria Irene conhece todas as suas ruas e não dispensa de ir ao teatro, passear pelos jardins, estar com a sua família e de ler.

Maria ReisBiografia

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SÃO JOÃO teatro nacional

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É um dos principais edifícios do Porto e é um local onde se realizam diversos espectáculos culturais. Foi projectado pelo arquitecto italiano Vicente Mazzoneschi, em 1794, na Praça da Batalha.

Exteriormente tem um aspecto robusto, sem estilo definido e a frontaria apresenta quatro colunas de ordem jónica, entre as quais se abrem três janelas de arco pelo e outras tantas portas. No interior pode-se observar a decoração feita pelos pintores Acácio Lino e José de Brito e escultores Henrique Moreira, Diogo de Macedo e Sousa Caldas.

Teatro Nacional SÃO JOÃO

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A sua original denominação era Real Teatro de São João e foi projectado por determinação de Francismo de Almada e Mendonça. Foi inaugurado a 13 de Maio de 1798 com a comédia “Vivandeira”, com o objectivo de festejar o aniversário do príncipe D. João, daí o nome do teatro. A composição exterior do teatro original era próxima dos teatros italianos, que na época foram estabelecidos como regra de sucesso. Em 11 de Abril de 1908 houve um violento incêndio que destruiu completamente o edifício, partindo-se, portanto, para a sua reconstrução, com início em 1911. Foi inaugurado a 7 de Março de 1920, com o projecto de Marques da Silva, sendo adquirido pelo Estado português em 1992.

História

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Captar a atenção de novos públicos através de políticas de renovação, peças contemporâneas, comunicabilidade social e da elevação dos padrões de exigência crítica do público.

O Teatro Nacional tem procurado a defesa e o engrandecimento da língua portuguesa, através da formação dos intérpretes e da exigência de qualidade dos textos à direcção de actores.

Objectivo

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João André Piedade vai ao Teatro Nacional São João aos sábados com a sua namorada quando estão em exibição peças musicais como óperas, musicais e danças contemporâneas.

Segundo ele, a acústica da sala do teatro é bastante boa, o que permite aos espectadores ter um máximo aproveitamento de toda a obra. Para João é muito importante assistir a peças musicais, pois além de ser bom para a sua cultura, abre os seus horizontes e ajuda-o a inspirar-se para as composições das suas músicas.

André Piedade

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Além de consagrar um espaço à dança, o Teatro São João experiencia o cruzamento de actores com o canto, encenadores com a ópera e músicos com os desafios de encenação. Esta interdisciplinaridade leva-o a produzir, programar e apoiar diversos festivais de spoken word, performance, live art, música electrónica e música experimental e improvisada. Também investe numa política editorial que contrarie a pouca duração do teatro e multiplique as perspectivas das criações apresentadas. Deste esforço resultam a edição de textos dramáticos e ensaísticos, lançamento de CDs, vídeos e DVD’s de espectáculos da casa, para além de programas e outras publicações destinadas a documentar a especificidade de cada projecto.

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Maria Irene Rosa Miraldo dos Reis, no seu tempo de professora, costumava fazer peças de teatro com os seus alunos, “Todos os anos faziamos um teatrinho com os alunos. Era indispensável”.

Apesar de no seu tempo de professora nunca ter tido tempo nem oportunidade de frequentar o teatro, actualmente costuma assistir a peças no Teatro Nacional São João com a sua cunhada às sexta-feiras à noite.

Uma das coisas que mais gosta neste teatro é a decoração interior que, por muitas vezes que já lá tenha ido, acha sempre belíssima.

Maria Reis

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FUNDAÇÃO SERRALVESjardim e museu

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A Fundação de Serralves é considerada uma das principais instituições culturais de Portugal e é constituída pelo Museu de Arte Contemporânea, a Casa, o Parque, o Auditório e a Biblioteca.

Foi criada em 1989, como resultado de uma parceria entre o Governo Português, instituições públicas, privadas e particulares.

Fundação SERRALVES

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No período pós-revolução, a cidade do Porto sofreu alguns movimentos que tinham como objectivo a criação de um espaço para a exibição da arte produzida na época. Foi, então, adquirida em Dezembro de 1986 a Quinta de Serralves. Em 1989 foi criada a Fundação Serralves e foi constituída uma Comissão Instaladora composta por Jorge Araújo, Teresa Andresen e Fernando Pernes, tendo a Casa e o Parque de Serralves sido

abertos ao público a 29 de Maio de 1987. A sua criação assinalou uma parceria inovadora entre o Estado e a sociedade civil. Em 1991 foi assinado o contrato com o arquitecto Álvaro Siza para a elaboração do projecto de arquitectura do Museu e a sua construção foi financiada por fundos comunitários e fundos do PIDDAC. Em 1996, o património imobiliário de Serralves foi classificado como “Imóvel de Interesse Público”.

História

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O seu objectivo é sensibilizar o público para a arte contemporânea, a natureza, a paisagem e educar de forma criativa e promover a reflexão e o debate. Tem desenvolvido um grande esforço no sentido de projectar nacional e internacionalmente a arte dos nossos dias e de divulgar o seu notável património arquitectónico e paisagístico.

Objectivo

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Actualmente o número de Fundadores ascende a 172, entre empresas e particulares, o que evidencia uma crescente e contínua adesão ao projecto de Serralves.

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MuseuO Museu apresenta uma grande variação de exposições temporárias, colectivas e individuais, constituindo uma colecção representativa de arte contemporânea portuguesa e internacional. Pretende, também, desenvolver projectos com jovens artistas, de maneira a estes poderem afirmar as suas obras e desenvolverem as suas pesquisas. A Colecção do Museu é constituída por obras em depósito do Estado, de coleccionadores privados, doações e aquisições directas, que abrangem o período que vai de 1960 à actualidade. Georg Baselitz, Gordon Matta-Clark, Jannis Kounellis, Mário Merz ou Cildo Meireles são alguns dos artistas representados, bem como Helena Almeida, René Bértholo, Fernando Calhau, Lourdes Castro, Ana Hatherly, Ângelo de Sousa ou Ana Vieira. Para além das exposições de arte contemporânea o, museu está equipado com um auditório que programa concertos de música de novas tendências.

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Uma vez que os seus pais são artistas, Sofia Matos costuma acompanhá-los às exposições que decorrem no Museu de Serralves.

Acha que as obras expostas, em geral, são interessantes e algumas bastante estranhas, apesar de não as entender muito bem. Além de quadros, pode observar objectos e filmes expostos aos quais admite não analisar muito aprofundadamente. Normalmente vai a Serralves ao domingo de manhã, uma vez que é de graça.

Sofia Matos

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ParqueO Parque foi inaugurado em 1987 e o seu projecto foi encomendado pelo

Conde de Vizela ao arquitecto Jacques Gréber em 1932. Mais tarde foi objecto de um Projecto de Recuperação e Valorização que teve início em

2001 e foi concluído cinco anos depois.

Constitui um importante contributo para a educação e sensibilização da sociedade para a protecção do património da paisagem, além da

necessidade de conciliar o espaço patrimonial com as manifestações e processos culturais da sociedade contemporânea, mantendo a

sua integridade e permanência.

Foram-lhe atribuídos dois principais prémios: o prémio da inovação no domínio da educação ambiental da

Associação Portuguesa de Museologia – APOM (1996) e o “Henry Ford Prize for the Preservation of the

Environment” (1997).

O Parque de Serralves é o resultado de processos de desenho que duraram mais de um século, tendo

assim vestígios de um jardim do século XIX, Quinta do Mata-Sete, Jardim da Casa de Serralves.

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Maria Irene Rosa Miraldo dos Reis gosta bastante de ir passear para os jardins da Fundação Serralves com o seu marido ou com os netos. Para ela é muito importante o contacto com a natureza e andar ao ar livre. Como mora perto de Serralves e não tem nenhuma tarefa importante para fazer à semana, anda pelos jardins para tirar fotografias, passear e também ler. Além disto aproveita para arrancar algumas plantas para ver se pegam em casa, uma vez que adora tratar do seu jardim, “mas sem estragar a planta original!”, afirma.

Maria Reis

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CASA DA MÚSICAboavista

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A Casa da Música é a principal sala de concertos do Porto e também o primeiro edifício construído em Portugal exclusivamente dedicado à música. É da autoria do arquitecto holandês Rem Koolhaas, como parte do evento Porto Capital Europeia da Cultura em 2001. O seu projecto foi definido e iniciado em 1999, na Rotunda da Boavista e inaugurado a 15 de Abril de 2005.

Casa da MÚSICA

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Esta instituição acolhe um projecto cultural inovador que assume a dinamização do meio musical nacional e internacional, em variadas áreas, nomeadamente

o jazz, fado e electrónica, e abrange tanto grandes produções internacionais como projectos mais experimentais. Além de concertos, recitais e

performances, a Casa da Música investe na procura das origens da música portuguesa, promovendo encontros de músicos e musicólogos,

apostando na educação musical.

A Casa da Música possui dois auditórios principais, embora outras áreas do edifício possam ser adaptadas para concertos ou

espectáculos. A forma, estrutura, materiais e funcionalidades são surpreendentes: o edifício geométrico e assimétrico

desdobra-se em 7 níveis acima do solo e 3 pisos abaixo do solo, o que trouxe novos desafios à engenharia. É

em betão branco entrecortado por vidro e todos os detalhes estão incrivelmente bem pensados,

desde o interior que contém azulejos e veludo que contrastam com o cinza do alumínio, ao mobiliário fixo e amovível.

Este edifício foi classificado como “o projecto mais atraente que o arquitecto Rem

Koolhaas já alguma vez construiu” pelo New York Times e como “um edifício cujo

ardor intelectual está combinado com a sua beleza sensual”. Foi também comparado ao Museu Guggenheim Bilbao de Frank

Gehry em Espanha, à sala de espectáculos de Walt Disney em Los Angeles e ao

auditório da “Berlim Philharmonic”.

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Com a particularidade de estarem situados nas duas extremidades da sala suggia, os foyers abrem-se à cidade através das suas altas paredes de vidro onduladas.

Foyers

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Ponto de circulação de pessoas, com dois acessos possíveis, canaliza os visitantes para a Sala Laranja, para a Cybermusica e para o Foyer Poente. O seu nome provém da forma dos azulejos azuis e verdes.

Sala Renascença

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Centro estruturante e ex-líbris da casa da música, a sala suggia é dotada das mais exigentes condições acústicas e técnicas sendo um cenário privilegiado para eventos de média e grande dimensão. Este auditório abre-se à comunicação visual com os restantes espaços através das zonas envidraçadas que circundam o seu imenso rectângulo. No seu interior, a decoração prende-se nos prateados e dourados que contrastam intencionalmente com os jogos de luzes proporcionados pelo vidro.

Sala Suggia

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João André Piedade realiza trabalhos para inúmeros músicos e actua nos mais variados locais, desde pequenos bares a festivais de Verão. Um dos espaços onde costuma ir tocar é à Casa da Música, “Já me convidaram bastantes vezes para actuar na Casa da Música”. Para ele, a Casa da Música é um dos locais mais interessantes da cidade do Porto, tanto esteticamente como no cumprimento da sua função. Quando João vai à Casa da Música actua na Sala Suggia e na Sala 2, dependendo da importância do concerto. Antes de cada concerto, que se realiza à noite, tem de levar o material, ensaiar e fazer os testes de som.

André Piedade

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A Casa da Música dispõe de um total de 10 salas de ensaio de dimensões diversas. As duas maiores, localizadas no piso -2, têm capacidade para grupos de 20 a 100 elementos e estão equipadas com régie própria, podendo funcionar como estúdios de gravação.

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Já são muitos os skaters que se reúnem todos os dias à frente da Casa da Música. Apesar da sua programação, o espaço que a circunda costuma estar repleto de jovens adeptos do skate.

Este local é escolhido para o skate por diversas razões, nomeadamente pelo facto do pavimento ser liso, com inclinações e rampas, e ser um espaço amplo que seca rápido. Além de que é um ponto de encontro para os jovens, onde estes podem conversar e passar o tempo, sem qualquer tipo de proibições relativamente à prática de skate.

Skate

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Sofia Andreia Reis Matos vai todos os fins-de-semana para casa do seu primo na Boavista. Como ambos têm um skate e gostam de estar ao ar livre, têm por hábito ir para o espaço exterior da Casa da Música andar de skate. Além da localização, para Sofia, a Casa da Música tem um ambiente agradável com um bom piso e reúnem-se lá muitas pessoas, “Gosto muito de ir para a Casa da Música andar de skate, porque o terreno é muito lisinho e o espaço é agradável”, afirma.

Sofia Matos

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Como se pode constatar a partir desta publicação, a cidade do Porto apresenta espaços culturais que, além da sua singular arquitectura, podem ser vistos através de diferentes perspectivas, vivenciados em inúmeras ocasiões e por pessoas com características tão diferentes, que vão desde a sua profissão à sua faixa etária.

Tudo isto demonstra os valores e a cultura que se encontram enraizados na cidade do Porto, mas que por tantas vezes e por tanta gente são esquecidos e menosprezados.

ConclusãoPerspectivas

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Prova de Aptidão ArtísticaPorto, Espaços da CidadePERSPECTIVAS

Curso de Design de ComunicaçãoEspecialização em Design Gráfico

Daniela Alexandra Reis Matos12ºB12010/2011

Escola Artística de Soares dos Reis