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    Monergismo.com Ao Senhor pertence a salvao (Joel 2:9)

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    Pacto de Lausanne

    Sumrio

    Introduo1. O Propsito de Deus2. A Autoridade e o Poder da Bblia3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo

    4. A Natureza da Evangelizao5. A Responsabilidade Social Crist6. A Igreja e a Evangelizao7. Cooperao na Evangelizao8. Esforo Conjugado de Igrejas na Evangelizao9. Urgncia da Tarefa Evangelstica10. Evangelizao e Cultura11. Educao e Liderana12. Conflito Espiritual13. Liberdade e Perseguio14. O Poder do Esprito Santo15. O Retorno de Cristo

    Concluso

    Introduo

    Ns, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 naes, participantesdo Congresso Internacional de Evangelizao Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus porsua grande salvao, e regozijamo-nos com a comunho que, por graa dele mesmo,podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deusvem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e desafiadospela tarefa inacabada da evangelizao. Acreditamos que o evangelho so as boas novas deDeus para todo o mundo, e por sua graa, decidimo-nos a obedecer ao mandamento deCristo de proclam-lo a toda a humanidade e fazer discpulos de todas as naes.Desejamos, portanto, reafirmar a nossa f e a nossa resoluo, e tornar pblico o nossopacto.

    1. O propsito de Deus

    Afirmamos a nossa crena no nico Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho eEsprito Santo, que governa todas as coisas segundo o propsito da sua vontade. Ele tem

    chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos etestemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e tambm para a glriado seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado efalhamos em nossa misso, em razo de nos termos conformado ao mundo ou nos termosisolado demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmotransportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. tarefade tornar esse tesouro conhecido, no poder do Esprito Santo, desejamos dedicar-nosnovamente.

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    2. A autoridade e o poder da Bblia

    Afirmamos a inspirao divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velhocomo do Novo Testamento, em sua totalidade, como nica Palavra de Deus escrita, semerro em tudo o que ela afirma, e a nica regra infalvel de f e prtica. Tambmafirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propsito de salvao. Amensagem da Bblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelao de Deus em Cristo ena Escritura imutvel. Atravs dela o Esprito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina asmentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, demaneira sempre nova, com os prprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma poro

    cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.

    3. A unicidade e a universalidade de Cristo

    Afirmamos que h um s Salvador e um s evangelho, embora exista uma ampla variedadede maneiras de se realizar a obra de evangelizao. Reconhecemos que todos os homenstm algum conhecimento de Deus atravs da revelao geral de Deus na natureza. Masnegamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustia, suprimem averdade. Tambm rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e

    qualquer tipo de sincretismo ou de dilogo cujo pressuposto seja o de que Cristo falaigualmente atravs de todas as religies e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele prprio onico Deus-homem, que se deu uma s vez em resgate pelos pecadores, o nicomediador entre Deus e o homem. No existe nenhum outro nome pelo qual importa quesejamos salvos. Todos os homens esto perecendo por causa do pecado, mas Deus amatodos os homens, desejando que nenhum perea, mas que todos se arrependam.Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvao e condenam-se separao eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" no afirmar quetodos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, sero salvos; e muito menos quetodas as religies ofeream salvao em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor deDeus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele comoSalvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e f. Jesus Cristo foi

    exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrardiante dele e toda lngua o confessar como Senhor.

    4. A natureza da evangelizao

    Evangelizar difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados eressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdodos pecados e o dom libertador do Esprito a todos os que se arrependem e crem. A nossapresena crist no mundo indispensvel evangelizao, e o mesmo se d com aqueletipo de dilogo cujo propsito ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a

    evangelizao propriamente dita a proclamao do Cristo bblico e histrico comoSalvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim,se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, no temos o direito deesconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo enegarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade.Os resultados da evangelizao incluem a obedincia a Cristo, o ingresso em sua igreja eum servio responsvel no mundo.

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    5. A responsabilidade social crist

    Afirmamos que Deus o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilharo seu interesse pela justia e pela conciliao em toda a sociedade humana, e pelalibertao dos homens de todo tipo de opresso. Porque a humanidade foi feita imagemde Deus, toda pessoa, sem distino de raa, religio, cor, cultura, classe social, sexo ouidade possui uma dignidade intrnseca em razo da qual deve ser respeitada e servida, eno explorada. Aqui tambm nos arrependemos de nossa negligncia e de termos algumasvezes considerado a evangelizao e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora areconciliao com o homem no seja reconciliao com Deus, nem a ao social

    evangelizao, nem a libertao poltica salvao, afirmamos que a evangelizao e oenvolvimento scio-poltico so ambos parte do nosso dever cristo. Pois ambos sonecessrias expresses de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor pornosso prximo e de nossa obedincia a Jesus Cristo. A mensagem da salvao implicatambm uma mensagem de juzo sobre toda forma de alienao, de opresso e dediscriminao, e no devemos ter medo de denunciar o mal e a injustia onde quer queexistam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devemprocurar no s evidenciar mas tambm divulgar a retido do reino em meio a um mundoinjusto. A salvao que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade denossas responsabilidades pessoais e sociais. A f sem obras morta.

    6. A Igreja e a evangelizao

    Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, eque isso requer uma penetrao de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar osnossos guetos eclesisticos e penetrar na sociedade no-crist. Na misso de serviosacrificial da igreja a evangelizao primordial. A evangelizao mundial requer que aigreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central dopropsito divino para com o mundo, e o agente que ele promoveu para difundir oevangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela prpria, ser marcada pela Cruz. Elatorna-se uma pedra de tropeo para a evangelizao quando trai o evangelho ou quandolhe falta uma f viva em Deus, um amor genuno pelas pessoas, ou uma honestidadeescrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoo e finanas. A igreja antes acomunidade do povo de Deus do que uma instituio, e no pode ser identificada comqualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou poltico, nem comideologias humanas.

    7. Cooperao na evangelizao

    Afirmamos que propsito de Deus haver na igreja uma unidade visvel de pensamentoquanto verdade. A evangelizao tambm nos convoca unidade, porque o ser um scorpo refora o nosso testemunho, assim como a nossa desunio enfraquece o nossoevangelho de reconciliao. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacionalpode tomar muitas formas e no ativa necessariamente a evangelizao. Contudo, ns, quepartilhamos a mesma f bblica, devemos estar intimamente unidos na comunho uns com

    os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumasvezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessria duplicao deesforo. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, naadorao, na santidade e na misso. Instamos para que se apresse o desenvolvimento deuma cooperao regional e funcional para maior amplitude da misso da igreja, para oplanejamento estratgico, para o encorajamento mtuo, e para o compartilhamento derecursos e de experincias.

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    8. Esforo conjugado de Igrejas na evangelizao

    Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionria. O papel dominante dasmisses ocidentais est desaparecendo rapidamente. Deus est levantando das igrejas maisjovens um grande e novo recurso para a evangelizao mundial, demonstrando assim que aresponsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas,portando, devem perguntar a Deus, e a si prprias, o que deveriam estar fazendo tantopara alcanar suas prprias reas como para enviar missionrios a outras partes do mundo.Deve ser permanente o processo de reavaliao da nossa responsabilidade e atuaomissionria. Assim, haver um crescente esforo conjugado pelas igrejas, o que revelar

    com maior clareza o carter universal da igreja de Cristo. Tambm agradecemos a Deuspela existncia de instituies que laboram na traduo da Bblia, na educao teolgica,no uso dos meios de comunicao de massa, na literatura crist, na evangelizao, emmisses, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas tambm devemempenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliao correta de suaeficcia como parte da misso da igreja.

    9. Urgncia da tarefa evangelstica

    Mais de dois bilhes e setecentos milhes de pessoas, ou seja, mais de dois teros dahumanidade, ainda esto por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta genteesquecida; continua sendo uma reprimenda para ns e para toda a igreja. Existe agora,entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao SenhorJesus Cristo. Estamos convencidos de que esta a ocasio para que as igrejas e asinstituies para-eclesisticas orem com seriedade pela salvao dos no-alcanados e selancem em novos esforos para realizarem a evangelizao mundial. A reduo demissionrios estrangeiros e de dinheiro num pas evangelizado algumas vezes talvez sejanecessria para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberarrecursos para reas ainda no evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre demissionrios entre os seis continentes num esprito de abnegao e prontido em servir. Oalvo deve ser o de conseguir por todos os meios possveis e no menor espao de tempo,que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boasnovas. No podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifcio. Todos ns estamos chocadoscom a pobreza de milhes de pessoas, e conturbados pelas injustias que a provocam.Aqueles dentre ns que vivem em meio opulncia aceitam como obrigao suadesenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto paraaliviar os necessitados como para a evangelizao deles.

    10. Evangelizao e cultura

    O desenvolvimento de estratgias para a evangelizao mundial requer metodologia nova ecriativa. Com a bno de Deus, o resultado ser o surgimento de igrejas profundamenteenraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura devesempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem criatura de Deus, partede sua cultura rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a

    sua cultura est manchada pelo pecado, e parte dela demonaca. O evangelho nopressupe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo oseu prprio critrio de verdade e justia, e insiste na aceitao de valores moraisabsolutos, em todas as culturas. As misses, muitas vezes tm exportado, juntamente como evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, tm ficado submissas aosditames de uma determinada cultura, em vez de s Escrituras. Os evangelistas de Cristotm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal,a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas tm de procurar transformar eenriquecer a cultura; tudo para a glria de Deus.

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    11. Educao e liderana

    Confessamos que s vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numrico daigreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelizao da edificao dos crentes.Tambm reconhecemos que algumas de nossas misses tm sido muito remissas em treinare incentivar lderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo,apoiamos integralmente os princpios que regem a formao de uma igreja de fatonacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha lderes nacionais quemanifestem um estilo cristo de liderana no em termos de domnio, mas de servio.Reconhecemos que h uma grande necessidade de desenvolver a educao teolgica,

    especialmente para lderes eclesisticos. Em toda nao e em toda cultura deve haver umeficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, emevangelizao, em edificao e em servio. Este treinamento no deve depender de umametodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas,de acordo com os padres bblicos.

    12. Conflito espiritual

    Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e

    postestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelizaomundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combateresta batalha com as armas espirituais da verdade e da orao. Pois percebemos a atividadeno nosso inimigo, no somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas tambm dentrodela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus.Precisamos tanto de vigilncia como de discernimento para salvaguardar o evangelhobblico. Reconhecemos que ns mesmos no somos imunes ao perigo de capitularmos aosecularismo. Por exemplo, embora tendo nossa disposio pesquisas bem preparadas,valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numrico como espiritual, svezes no as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na nsia deconseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temosmanipulado os nossos ouvintes com tcnicas de presso, e temos estado excessivamente

    preocupados com as estatsticas, e at mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igrejatem que estar no mundo; o mundo no tem que estar na igreja.

    13. Liberdade e perseguio

    dever de toda nao, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condies de paz,de justia e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor epregar o evangelho sem impedimentos. Portanto, oramos pelos lderes das naes e comeles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de conscincia, e aliberdade de praticar e propagar a religio, de acordo com a vontade de Deus, e com o que

    vem expresso na Declarao Universal do Direitos Humanos. Tambm expressamos nossaprofunda preocupao com todos os que foram injustamente encarcerados, especialmentecom nossos irmos que esto sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus.Prometemos orar e trabalhar pela libertao deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a serintimidados por sua situao. Com a ajuda de Deus, ns tambm procuraremos nos opor atoda injustia e permanecer fiis ao evangelho, seja a que custo for. No nos esqueamosde que Jesus nos preveniu de que a perseguio inevitvel.

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    14. O poder do Esprito Santo

    Cremos no poder do Esprito Santo. O pai enviou o seu Esprito para dar testemunho do seuFilho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vo. Convico de pecado, f em Cristo,novo nascimento cristo, tudo obra dele. De mais a mais, o Esprito Santo um Espritomissionrio, de maneira que a evangelizao deve surgir espontaneamente numa igrejacheia do Esprito. A igreja que no missionria contradiz a si mesma e debela o Esprito.A evangelizao mundial s se tornar realidade quando o Esprito renovar a igreja naverdade, na sabedoria, na f, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos comtodos os cristos para que orem pedindo pela visita do soberano Esprito de Deus, a fim de

    que o seu fruto todo aparea em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueam ocorpo de Cristo. S ento a igreja inteira se tornar um instrumento adequado em Suasmos, para que toda a terra oua a Sua voz.

    15. O retorno de Cristo

    Cremos que Jesus Cristo voltar pessoal e visivelmente, em poder e glria, para consumara salvao e o juzo. Esta promessa de sua vinda um estmulo ainda maior evangelizao, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser

    primeiramente pregado a todas as naes. Acreditamos que o perodo que vai desde aascenso de Cristo at o seu retorno ser preenchido com a misso do povo de Deus, queno pode parar esta obra antes do Fim. Tambm nos lembramos da sua advertncia de quefalsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto,rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idia de que o homem possaalgum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiana crist a de que Deusaperfeioar o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo cu e a nova terraem que a justia habitar e Deus reinar para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos aoservio de Cristo e dos homens em alegre submisso sua autoridade sobre a totalidade denossas vidas.

    Concluso

    Portanto, luz desta nossa f e resoluo, firmamos um pacto solene com Deus, bem comouns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelizao de todo omundo. Instamos com outros para que se juntem a ns. Que Deus nos ajude por sua graa epara a sua glria a sermos fiis a este Pacto! Amm. Aleluia!

    [Lausanne, Sua, 1974]