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ANO 51 . Nº 379 . JUNHO 2017 INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO Palavra do Bispo: Boa Notícia e Encantamento Pág. 02 Diocese terá Novos Roteiros de Catequese Pequeninos em Foco Palavra do Papa: Paz não é tranquilidade Pág. 03 Pág. 19 Pág. 20 Rádio Tubá 70 anos Pág. 15 Nota da CNBB sobre o Momento Nacional A presidência da CNBB, em meio à grande crise política abalada pela vergonhosa corrupção na qual o próprio presidente da República apa- rece como autor, emitiu, dia 19 de maio, a seguinte nota “Pela Ética na Política”: Pela Ética na Política “O fruto da justiça é semeado na paz” (Tg 3,18) A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por meio de sua Presidên- cia, unida aos bispos e às comunidades de todo o país, acompanha, com espanto e in- dignação, as graves denúncias de corrupção política acolhidas pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo a Constituição, Art. 37, é dever de todo servidor público, principal- mente os que detêm elevadas funções, manter conduta íntegra, sob pena de não poder exercer o cargo que ocupa. Tais denúncias exigem rigorosa apuração, obedecendo-se sempre as garantias constitucionais. Apurados os fatos, os autores dos atos ilícitos devem ser responsabili- zados. A vigilância e a participação política das nossas comunidades, dos movimentos sociais e da sociedade, como um todo, muito podem contribuir para elucidação dos fatos e defesa da ética, da justiça e do bem comum. A superação da grave crise vivida no Brasil exige o resgate da ética na política que desempenha papel fundamental na sociedade democrática. Urge um novo modo de fazer política, alicerçado nos valores da honestidade e da justiça social. Lembramos a afirmação da Assembleia Geral da CNBB: “O desprezo da ética leva a uma relação promíscua entre os interesses públicos e privados, razão primeira dos escândalos da corrupção”. Recordamos também as palavras do Papa Francisco: “Na vida pública, na polí- tica, se não houver a ética, uma ética de referimento, tudo é possível e tudo se pode fazer” (Roma, maio de 2013). Além disso, é necessário que saídas para a atual crise respeitem e fortaleçam o Estado democrático de direito. Pedimos às nossas comunidades que participem responsável e pacificamente da vida política, contribuam para a realização da justiça e da paz e rezem pelo Brasil. Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, nos ajude a caminhar com espe- rança construindo uma nova sociedade. Cardeal Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília Presidente da CNBB Dom Murilo S. Ramos Krieger Arcebispo de São Salvador da Bahia Vice-Presidente da CNBB Dom Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília Secretário-Geral da CNBB Com Maria, Somos Romeiros é um belo livro para conhecer melhor Maria e Celebrar o Ano Mariano e ainda, conscien- tizar sobre o dever do cuidado, motivando para a Romaria da Terra e das Águas. O livro ainda contempla o Mês da Bí- blia, o Mês Missionário e o encerramento do Ano Mariano. Os Grupos de Famílias já podem adquirir os livros na Casa Paroquial ou com a pessoa que coordena os grupos na Co- munidade. Tenham todos abençoados encontros. Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis visitou Tubarão Pág. 14 Convite para o 2º Curso para Coordenações de Coroinhas e o 2º Estágio Vocaional no Seminário Pág. 12

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ANO 51 . Nº 379 . JUNHO 2017INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO

Palavra do Bispo:Boa Notícia e

Encantamento

Pág. 02

Diocese teráNovos Roteirosde Catequese

Pequeninosem Foco

Palavra do Papa:Paz não é

tranquilidade

Pág. 03 Pág. 19 Pág. 20

Rádio Tubá70 anos

Pág. 15

Nota da CNBB sobre o Momento Nacional

A presidência da CNBB, em meio à grande crise política abalada pela vergonhosa corrupção na qual o próprio presidente da República apa-rece como autor, emitiu, dia 19 de maio, a seguinte nota “Pela Ética na Política”:

Pela Ética na Política“O fruto da justiça é semeado na paz” (Tg 3,18)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por meio de sua Presidên-cia, unida aos bispos e às comunidades de todo o país, acompanha, com espanto e in-dignação, as graves denúncias de corrupção política acolhidas pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo a Constituição, Art. 37, é dever de todo servidor público, principal-mente os que detêm elevadas funções, manter conduta íntegra, sob pena de não poder exercer o cargo que ocupa.

Tais denúncias exigem rigorosa apuração, obedecendo-se sempre as garantias constitucionais. Apurados os fatos, os autores dos atos ilícitos devem ser responsabili-zados. A vigilância e a participação política das nossas comunidades, dos movimentos sociais e da sociedade, como um todo, muito podem contribuir para elucidação dos fatos e defesa da ética, da justiça e do bem comum.

A superação da grave crise vivida no Brasil exige o resgate da ética na política que desempenha papel fundamental na sociedade democrática. Urge um novo modo de fazer política, alicerçado nos valores da honestidade e da justiça social. Lembramos a afirmação da Assembleia Geral da CNBB: “O desprezo da ética leva a uma relação promíscua entre os interesses públicos e privados, razão primeira dos escândalos da corrupção”.

Recordamos também as palavras do Papa Francisco: “Na vida pública, na polí-tica, se não houver a ética, uma ética de referimento, tudo é possível e tudo se pode fazer” (Roma, maio de 2013). Além disso, é necessário que saídas para a atual crise respeitem e fortaleçam o Estado democrático de direito.

Pedimos às nossas comunidades que participem responsável e pacificamente da vida política, contribuam para a realização da justiça e da paz e rezem pelo Brasil.

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, nos ajude a caminhar com espe-rança construindo uma nova sociedade.

Cardeal Sergio da RochaArcebispo de BrasíliaPresidente da CNBB

Dom Murilo S. Ramos KriegerArcebispo de São Salvador da Bahia

Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo Auxiliar de BrasíliaSecretário-Geral da CNBB

Com Maria, Somos Romeiros é um belo livro para conhecer melhor Maria e Celebrar o Ano Mariano e ainda, conscien-tizar sobre o dever do cuidado, motivando para a Romaria da Terra e das Águas. O livro ainda contempla o Mês da Bí-blia, o Mês Missionário e o encerramento do Ano Mariano. Os Grupos de Famílias já podem adquirir os livros na Casa Paroquial ou com a pessoa que coordena os grupos na Co-munidade. Tenham todos abençoados encontros.

Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assisvisitou Tubarão

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Convite para o 2º Curso para Coordenações de

Coroinhas e o 2º Estágio Vocaional no Seminário

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Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017Não é possível ser bom pela metade. (Tolstoi) 02 Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017

O homem é do tamanho do seu sonho. (Fernando Pessoa) 03

Depois do Sínodo de 2012, sobre a Nova Evangelização para a Transmissão da Fé Cris-tã, o Papa Francisco nos convi-dou a todos para uma evange-lização marcada pela alegria e capaz de seguir caminhos novos para a vida e a missão da Igreja. Essa missão deve re-alizar-se em três âmbitos: – na pastoral ordinária, junto aos fiéis que frequentam regular-mente a comunidade ou que, pelo menos, de alguma forma conservam uma fé católica intensa e sincera; – junto às pessoas batizadas que, porém, não vivem as exigências do Ba-tismo e já não sentem a conso-lação da fé; – e junto àqueles que não conhecem Jesus Cris-to ou que sempre o recusaram (Cf. EG n. 14).

Desde o início do seu Pon-tificado, em 2005, Bento XVI lembrava que é preciso redes-cobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com clareza e visibilidade sempre maior, a alegria e o renovado entusias-mo do encontro com Cristo. Advertia que muitas vezes nós nos preocupamos mais com as consequências sociais, po-líticas e culturais da fé do que com a própria fé; como se não nos déssemos conta de que muitas pessoas experimentam

Boa Notíciae Encantamento

uma profunda crise de fé. A verdade é que nossa cultura já não é mais cristã como em ou-tros tempos (Cf. PF n. 2). Para muitos, Jesus não é mais ou nunca foi a grande referência de suas vidas.

O Documento de Apareci-da mostra grande preocupa-ção com essa realidade. Por isso, faz um apelo à coragem de deixar de lado tudo o que já não ajuda a transmitir a fé, e recomeçar a partir de Jesus Cristo, como num processo de verdadeira “conversão pasto-ral” (Cf. DAp n. 365). Conversão significa mudança, transforma-ção (neste caso, da pastoral e de seus agentes).

A fé propriamente dita e suas consequências; o anúncio explícito da pessoa e da men-sagem de Jesus Cristo; as con-sequências pessoais, sociais econômicas, culturais, políti-cas etc., na vida de quem crê: é a relação fé e vida que necessi-ta de equilíbrio e harmonia no coração da pessoa, na família e na comunidade cristã.

Na Assembleia Geral deste ano, os Bispos do Brasil apro-varam um documento sobre a Iniciação à Vida Cristã, em que propõem como itinerário para formar discípulos missionários, uma dinâmica, uma pedagogia,

P A L A V R A D O B I S P O

Paz não é tranquilidade!

01. A paz de Jesus é diferente da paz do mundo

É contra o risco de nos dei-xarmos enganar por uma paz tranquila, artificial e aneste-siada, pendurando um aviso para “não ser incomodado”, - típica paz do mundo, mas que ninguém pode fabricar para si porque não funciona, - que os advirto, repropondo a ver-dadeira essência da paz que Jesus nos oferece: uma paz capaz de passar por muitas tri-bulações diárias da vida, entre sofrimentos e doenças..., no di-zer de Santo Agostinho: “A vida do cristão é um caminho entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus”. (...)

02. A Paz de Jesus é dom e vem com tribulações!

Por conseguinte (a paz de

Jesus) é uma paz com tribu-lações. Por essa razão Jesus, ao oferecer este dom, adverte os seus discípulos: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz”, e acrescenta: “não vo-la dou como o mundo a dá”. Com efeito, aquela paz que nos ofe-rece o mundo é uma paz sem tribulações, artificial, mais que paz é “tranquilidade”. Como se disséssemos: “por favor, não me incomodem: quero estar tranquilo”.

03. A paz do mundo, atraente, sim, mas é um ledo engano!

Poder-se-ia dizer, que o mundo nos oferece uma paz que se importa só com as pró-prias situações, com as pró-prias seguranças e que nunca falte nada. A tal propósito Je-sus apresenta a figura do rico

Epulão, homem que vivia em paz, feliz, sempre junto com os amigos, que eram interesseiros porque iam ter com ele para comer bem naquela casa, pe-las festas. Assim estavam todos tranquilos, mas também fecha-dos: não enxergavam além.

04. A paz de Jesus vem com cruz e tribulações

O mundo ensina-nos o ca-minho da paz com anestesia. O mundo anestesia-nos para que não vejamos a outra realidade da vida: a cruz. Por este moti-vo Paulo diz que para entrar-mos no Reino de Deus temos de sofrer muitas tribulações. Mas podemos ter paz na tri-bulação? Se depender de nós, não, porque só somos capa-zes de obter uma paz que seja tranquilidade, uma paz psico-lógica, contudo as tribulações existem: há quem tem uma dor, quem uma doença, quem uma morte...

05. A paz de Jesus é dom concedido

Ao contrário, a paz que Je-sus oferece é um dom: um dom do Espírito Santo. Uma paz que resiste às tribulações e vai em frente: não é uma espécie de estoicismo, nem o que faz o faquir. É precisamente outra coisa, é um dom que nos faz ir em frente. Ao ponto que Jesus, depois de ter proferido isto, foi ao horto das Oliveiras, dizen-do-lhes: “Já não falarei muito convosco, pois vai chegar o príncipe deste mundo. Ele nada pode contra mim, mas é para que o mundo saiba que eu amo

o Pai, que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo--nos daqui”. De fato, lê-se no Evangelho: “Apareceu-lhe um anjo do céu para consolá-lo”.

06. A paz de Jesus éno concreto da vida; a do mundo, ilusória

A paz de Deus é real, con-cretiza-se na realidade da vida, não nega a vida. Porque a vida é assim: existe o sofrimento, há doentes, muitas situações terríveis, há guerras, mas a paz interior, - que é um dom, - não se perde, ao contrário, leva-nos para frente, carregando a cruz e o sofrimento, com a consci-ência de que uma paz sem cruz não é a paz de Jesus, é uma paz que se pode comprar. Talvez a possamos fabricar, mas não será duradoura: acabará.

07. E quando perco a paz de Jesus, o que fazer?

No dia a dia da vida, quan-do me enraiveço e perco a paz, quando o meu coração se tur-va, é porque não estou aberto à paz de Jesus. Então, porque não sou capaz de levar a vida como ela se apresenta, com as cruzes e as dores que chegam e não sou capaz de rezar, ain-da assim é preciso pedir: “Se-nhor, dai-me a vossa paz”. Esta é uma ótima graça para ser pe-dida hoje, ouvindo este trecho de Jesus e a palavra de Paulo: “Temos que sofrer muitas tri-bulações para entrar no Reino de Deus”. Sim, a graça da paz, de não perder a paz interior. Assim, o Senhor nos faça com-preender como é esta paz que Ele nos oferece com o Espírito Santo.

P A L A V R A D O P A P A

Edição Padre Nilo Buss

Assine: 0800 70 100 81www.familiacrista.org.br

uma mística, que nos convidam a entrar sempre mais no mis-tério do amor de Deus. Nesse documento a Igreja é apresen-tada como uma comunidade “querigmática e missionária”, “mistagógica e materna” (cf. IVC n. 107-115).

“Querigma” é o conteúdo central do anúncio do Evan-gelho; é a “boa notícia”; é o próprio Jesus Cristo, a “água viva”; é o centro daquilo que se anuncia e que causa alegria e entusiasmo, levando as pesso-as ao encantamento por Jesus. “Mistagogia” nos faz lembrar a palavra “mistério”. É o que se sente quando se está diante do insondável, daquilo que é maravilhoso e que é o próprio mistério de Deus. A celebração, a oração, a contemplação, a leitura orante da Palavra cons-tituem o que entendemos por mistagogia: um anúncio que conduza ao mistério de Deus.

Tertuliano afirmou: “os cris-tãos não nascem, se fazem”. A “boa notícia” e o “encanta-mento” geram o processo da Iniciação Cristã que conduz para dentro do mistério amo-roso do Pai e insere na comu-nidade eclesial, para professar, celebrar, viver e testemunhar a fé em Jesus Cristo, no Espírito Santo (cf. IVC n. 61).

Dom João Francisco SalBispo Diocesano

Agenda Pastoral01 5ª F 19h30 Romaria da Terra Reunião Equipe Diocesana Cúria

01 5ª F 19h30 Grupos de Famílias - JG R. Coord. Ampliada Com. E Dioc. Sangão

01 5ª F 20h00 MFC - TB Reunião Coordenação Comarcal CEAC/TB

03 Sáb 08h30 Pastorais Sociais Seminário Diocesano Oficinas

03 Sáb 14h00 Grupos de Famílias - TB Formação de Lideranças CEAC/TB

03 Sáb 14h30 Setor Juventude - JG Reunião da Coord. Comarcal Sangão

03 Sáb 19h00 SSVPaulo/Vicentinos Reunião S. Martinho

04 Dom Calendário Litúrgico Domingo de Pentecostes Paróquias

04 Dom B.A. Albertina 12ª Romaria Diocesana Santuário

05 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - TB Escola de Formação CEAC/TB

05 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos Enc. Dioc. Formação/Setor Jaguruna Jaguaruna

05-09 2ª F CNBB Sul 4 Enc. Bispos e Coords. de Pastoral Tubarão

06 3ª F 08h00 Pastoral da Saúde R. da Equipe Executiva Regional Flopolis

06 3ªF 20h00 Mov. de Cursilhos - BN Reunião Coordenação Comarcal B. do Norte

06 3ª F 20h00 Mov. de Irmãos Reunião Coordenação Diocesana B. do Norte

07 4ª F 14h00 Pastoral Carcerária Reunião da Equipe Humaitá

07 4ª F 14h00 Apostolado da Oração Reunião Coordenação Diocesana CEAC/TB

08 5ª F 20h00 Mov. de Irmãos - BN Reunião Coordenação de Área R. Fortuna

08 5ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - TB Reunião Coordenação Comarcal CEAC/TB

09 6ª F 08h30 CRB Núcleo de Tubarão Reunião da Coord. Diocesana C.S. Maris

09-11 6ª F 18h00 COMIRE VI Congresso Missionário Regional Flopolis

09-11 6ª F Pastoral Familiar R. Cons. Regional e Formação Caçador

10 Sáb 08h00 Mov. de Cursilhos - BN Assemb. Dioc. E do Instituto S. Tiago Rio Bonito

10 Sáb 08h30 Cáritas Enc. Dioc. De Cons.Municipais

10 Sáb 14h00 Setor Juventude Reunião Coordenação Diocesana Cúria/TB

10 Sáb 14h00 Pastoral Vocacional/SAV Curso Vocacional II Seminário

10 Sáb 14h00 Catequese - JG Reunião da Coord. Comarcal Sangão

10 Sáb 16h00 Acamps Tuba Reunião CEAC/TB

11 Dom 16h00 RCC Reunião Coordenação Diocesana Tubarão

11 Dom 08h30 CEBs/Grupos de Famílias Enc. Delegados ao Seminário Reg. M. Castelo

12 2ª F 20h00 Mov. de Irmãos - JG Reunião da Coordenação de Área 13 de Maio

12 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - TB Escola de Formação CEAC/TB

13 3ª F 08h00 COMIDI Reunião da Comissão Diocesana Cúria/TB

15 5ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - TB Hora Santa Apostólica/67ª C/Fem. Oficinas

15 5ª F Calendário Litúrgico Feriado Litúrgico de Corpus Christi Paróquias

15 5ª F Calendário Litúrgico Dia Litúrgico da BA Albertina Paróquias

15-18 5ª F 14h00 Mov. de Cursilhos 66º Cursilho Feminino CEDA/TB

15-18 5ª F 18h00 CRB Regional Encontro Vida Religiosa Jovem... Lages

16-18 6ª F Catequese 9º Sulão de Catequese Flopolis

16-18 6ª F Setor Juventude Reunião da Coordenação Regional Criciúma

17 Sáb 08h30 Pastoral Pescadores - LG Seminário das Pastorais Sociais Laguna/AS

17 Sáb 08h30 Pastoral Vocacional Enc. Vocacional Divina Providência Tubarão

17 Sáb 09h00 Pastoral Vocacional Vinde e Vede Fratern. O Caminho Laguna

17 Sáb 14h00 Setor Juventude - LG Reunião Coordenação Comarcal Imaruí

17 Sáb 14h00 Past. Afro Brasileira Encontro da Juventude Negra S. Ant.Pádua

17-18 Sáb 08h00 PASCOM Reunião da Equipe Regional Joinville

18 Dom 08h00 Apostolado da Oração Enc. Interdiocesano Ap. da Oração Gravatal

18 Dom 08h30 Pastoral Vocacional/SAV Retiro Diocesano

19 2a F 20h00 Mov. de Cursilhos - LG ULTREYA - Sta. Terezinha N. Brasília

19 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - BN Ultreia de Recpção R. Fortuna

19 2ª F Pastoral do Migrante Dia do Migrante Paróquias

20 3ª F 08h00 Pastoral da Criança - BN Reunião e Estudo B. do Norte

20 3ª F 08h30 Cáritas Reunião da Cáritas Diocesana Alamandas

20 3ª F 09h00 Pastoral Presbiteral Reunião da Coordenação Jaguaruna

20 3ª F 19h00 Catequese - JG Formação: Iniciação à Vida Cristã Sangão

20-22 3ª F CNBB - Dom João Reunião do Conselho Permanente Brasília

20-25 3ª F Pastoral da Saúde Desintoxicação C. Orialan

21 4ª F 20h00 Cursilho Jovem Reunião Coordenação Diocesana CEAC/TB

23 6ª F Calendário Litúrgico Dia do Sagrado Coração de Jesus Paróquias

23-25 6ª F 18h00 Pastoral Carcerária Seminário Justiça Restaurativa Palhoça

24 Sáb 09h00 Pastoral da Criança Curso Diocesano Laguna

24 Sáb 14h00 CPT Reunião da Comissão Diocesana Rio Bonito

24 Sáb 14h00 Past. da Juventude Reunião Coordenação Diocesana Cúria

24 Sáb 14h30 Setor Juventude - TB Enc. Formação Lideranças Jovens Capivari

24 Sáb 15h30 Cursilho Jovem - TB Reunião dos Jovens Cursilhistas Casa

24 Sáb 16h00 Mov. de Cursilhos - BN Escola de Formação para jovens Rio Bonito

24 Sáb 16h00 Acamps Tuba Reunião CEAC/TB

24-25 Sáb 08h00 RCC Formação Humana S. Ludgero

25 Dom 14h00 Congregação Mariana Reunião da Coord. Diocesana Laguna

26 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - TB/JG Ultréia M. Castelo

26 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - BN Escola de Formação S. Ludgero

26 2ª F Administração Diocesana R. Eqs. Econômica e Administrativa

26-27 2ª F 18h00 Liturgia Encontro da Comissão Regional Lages

27 3ª F 08h30 Conselho de Presbíteros Reunião Casa Bispo

27 3ªF 14h00 Pastoral da Saúde - BN R. Coord. Comarcal e Estudo Orleans

27 3a F 19h30 Pastoral Familiar - LG Reunião Coordenação Comarcal Cabeçuda

27 3ª F 19h30 Pastoral Familiar - TB Reunião Coordenação Comarcal Oficinas

27 3ª F 19h00 Catequese - TB Formação Iniciação à Vida Cristã Catedral

27-28 3ª F 08h30 Pastoral Presbiteral Curso Anual do Clero CEDA

28 4ª F 08h30 Conselho de Formação Reunião Seminário

29 5ª F 08h30 Pastoral Presbiteral Manhã de Oração Mirim

29 5ª F Mov. de Cursilhos - TB Missa de São Paulo Apóstolo. M. Castelo

29-30 5ª F Cáritas Fórum Regional

30 6ª F 08h30 CAED Reunião Casa Bispo

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Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017Um livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar. (Rubem Alves) 04 Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017

É permissível a cada um de nós morrer pela sua fé, mas não matar por ela. (Hermann Hesse) 05Pe. Aluisio Heidemann Jocken - CPT/Tubarão

A comissão Pastoral da Ter-ra (CPT) promoveu a limpeza de córregos, riachos e rios ao nor-te de Braço do Norte em 2014. Foi bonito ver o envolvimento de muita gente, inclusive ido-sos e crianças, sinal de que a consciência ecológica está em crescimento. Das águas reco-lhemos 4 toneladas de sacolas, garrafas, latas, pneus, recipien-tes de veneno e até um fogão. Mas o que mais nos deixou pre-ocupados é o fato de granjeiros despejarem dejetos suínos nas madrugadas de domingo ou nas enxurradas para não se-rem percebidos. Isto soma-se à grande quantidade de esgo-to doméstico também lançado nas águas com o silêncio ou mesmo o aval de prefeituras.

É preciso ter presente que

a Lei que trata do Saneamento Básico, conforme amplamente abordado pela Campanha da Fraternidade 2016, “Casa co-mum nossa responsabilidade”, o define como um conjunto de serviços: abastecimento de água potável; esgotamento sanitário: coleta, transporte, tratamento e disposição final adequado; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final; dre-nagem e manejo das águas plu-viais urbanas. A Lei 11.445/07 art. 2, parágrafo 6, também es-tabelece o princípio da articu-lação entre saneamento básico e políticas de desenvolvimento urbano e regional, de combate a pobreza e de sua erradica-ção, de proteção ambiental, de

proteção á saúde e outras de relevantes interesse social.

O Saneamento básico é es-sencial à vida humana e a pro-teção ambiental, pois a insa-lubridade causa problemas de ordem emocional, psicológica e física. A redução da produção de lixo é fundamental e se não for possível não produzir, desti-ná-lo bem é imperativo.

A Coleta seletiva pode ajudar significativamente no tratamento adequado e nas reciclagens, por isso apresen-tamos a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que define as cores para a separação do lixo. Mas para que a separação resulte em reciclagem eficiente é ne-cessário que os municípios fa-çam a coleta seletiva.

Lixo Doméstico e ReciclagemR O M A R I A D A T E R R A E D A S Á G U A S 2 0 1 7 ( 8 )

Memória VivaA 17ª Romaria da Terra e Romaria das Águas foi reali-

zada em Itaiópolis, Diocese de Joinville, no dia 14 de se-tembro de 2003. A Romaria trouxe presente a questão da Água, inclusive na logomarca, na nomenclatura. O lema desse ano foi: “Essa Água é nossa!” (Gn 26,20). A Romaria foi assumida como uma atividade da Igreja do Regional e ser-viu como um processo de preparação para a Campanha da Fraternidade de 2004, cujo tema foi “Água, fonte de vida”. Realizada num domingo de tempo bom, muito frio e um pouco nublado, houve a participação de 15.000 romeiros e romeiras. Esteve presente na Romaria o presidente nacio-nal da CPT, Dom Tomás Balduíno.

A 18ª Romaria da Terra e da Água foi realizada em São Carlos, Diocese de Chapecó, no dia 12 de setembro de 2004. Mais uma vez a questão da água esteve presente na discussão da Romaria, sendo dado um maior destaque à situação dos atingidos por barragens, já que na região está sendo prevista a construção da hidrelétrica da Foz do Cha-pecó. O local da Romaria, Balneário de Pratas, fica próxi-mo ao Rio Uruguai. O lema da 18ª Romaria da Terra e da Água foi: “Terra e água, fontes de vida”. A forte chuva que caiu desde o sábado à noite (em todo o estado) atrapalhou em parte a programação. Porém, a Romaria aconteceu, so-mente sendo encerrada mais cedo. Participação de 10.000 romeiros e romeiras.

A reciclagem ajuda a preservar a matéria-prima não renovável, colabora na sustentação de muitas famílias, conserva praças limpas e rios de águas puras mantendo intacta e bela a criação de Deus.

Tudo é possível com a graça de Deus, a boa vontade de cada um e a responsabilidade de todos.

Faltam 3 meses para a Ro-maria da Terra e das Águas

de Tubarão. Convide amigos e estude o texto base que pode ser encontrado nas secretarias paroquiais, na

Cúria Diocesana e no Portal www.diocesetb.org.br. Orga-nize a sua caravana. Esta Ro-maria é nossa. Vamos juntos

fazê-la grande e bonita.

A comunidade São Braz organizou, dia 13 de Maio, en-contros para as crianças e jovens com o objetivo de for-talecer o vínculo destes com a vida comunitária na Igreja. Na primeira parte da tarde as crianças se reuniram com o ministério de música Nova Geração e com Matheus Gomes, que conduziram o encontro e o momento de reflexão. Os adolescentes e jovens se reuniram na segunda parte da tar-de, quando junto com o Ministério Atos II, o psicólogo Mar-cos Paulo e o jovem Matheus tiveram profundos momentos de reflexão e espiritualidade. “É preciso dinamizar o ser-viço pastoral-catequético. Por esse motivo organizamos junto com a Catequese esses dois encontros, animando os participantes para a vida em Deus e com Deus” esclareceu o Pároco Pe. Édison de Souza Müller.

Encontrosmobilizaram

Crianças e Jovens

P A R Ó Q U I A D A P A S S A G E M

Na paróquia, lideranças e participantes das pastorais, movimentos e associações continuam firmes participando da Escola Paroquial de Formação. Com temas variados, a escola faz a formação a cada quinze dias, nas quartas--feiras à noite.

A 58ª Festa do Sagrado Coração de Jesus, dias 08 à 11 de Junho terá missas durante o tríduo às 19h30. Na missa festiva, às 10 horas, dia 1, presidida pelo bispo Dom João Francisco Salm, haverá a bênção da pedra fundamental do futuro Santuário de Santa Teresinha. Dia 10, às 23h00 haverá a queima da tra-dicional fogueira.

C O N S E L H O S D E P A S T O R A L

Romaria da Terrae das Águas terá

alimentação gratuita

Nas reuniões do Conselho Diocesano de Pastoral e dos Conselhos Comarcais fizeram parte da pauta, dentre outros assuntos, a construção do Pro-jeto Diocesano das Santas Mis-sões Populares e a Romaria da Terra e das Águas. Sobre as Santas Missões, a diocese de Tubarão irá preparar todo o material necessário ainda neste ano de 2017. No ano que vem, serão constituídos os grupos de missionários e missionárias e será feita a sua formação em

todas as paróquias. No ano de 2019 haverá o grande momen-to missionário, fortemente que-rigmático, de animação pasto-ral e vivência comunitária da fé. Todos foram unânimes em acolher a proposta que foi re-apresentada, após sua aprova-ção na Assembleia Diocesana, em outubro do ano passado. Unânime também foi a aco-lhida à proposta apresentada de que as paróquias ofereçam alimentação gratuita (como reforço ao lanche que cada um

trará) aos milhares de romeiros e romeiras das dez dioceses do Estado que estarão na Romaria da Terra e das Águas, dia 10 de setembro, no CTG do Tio Pre-to, diocese de Tubarão. As pa-róquias também assumiram o compromisso de, até o dia 20 de agosto, fornecerem a previsão do número de participantes na Romaria (pedido que também será feito a todas as dioceses) e de promover debates em torno da temática da Romaria com o auxílio do texto base.

Já está confirmado o 4º Evangeliza Show Cató-lico deste ano! O evento, organizado pelo Minis-tério Jovem da Renovação Carismática Católica, que reúne mais de 700 jovens todo ano, já tem data marcada e shows confirmados. Contará com o show de abertura do ministério de música Eter-na Aliança da Diocese de Criciúma e com o Show Nacional da banda CEREMONYA, de São Paulo.

Os ingressos antecipados, que incluem 1 lindo copo personalizado, serão vendidos no valor de 25 reais nos grupos de oração e nas paróquias da Diocese.

Não fique fora! Será uma noite especial de muita animação e espiritualidade para toda a fa-mília! Deus te chama e te espera para esse mo-mento inesquecível! Vem para o Evangeliza Show Católico!

4º Evangeliza Show

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Reuniões discutiram a construção do Projeto Diocesano das Santas Missões Populares e a Romaria da Terra

Jovens fortaleceram o vínculo com a vida comunitária na Igreja

Formação é realizada a cada quinze dias

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Matheus Gomes

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Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017Quem é que quer flores depois de morto? (J. D. Salinger) 06 Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017

Viver é um negocio muito perigoso. (João Guimarães Rosa) 07

Pastoral ColetivaO Modelo de IgrejaPe. Agenor Brighenti

Antes do Vaticano II, a Igre-ja levou a cabo sua missão, ali-cerçada em dois modelos de pastoral. Na Idade Média, no longo período da Cristandade, esteve em voga a Pastoral de Conservação. Na Idade Mo-derna, numa postura de neo-cristandade, de reconquista do mundo moderno emanci-pado da Igreja, esteve vigen-te a Pastoral Coletiva. Ambos modelos, embora superados pelo Concílio Vaticano II, in-felizmente, continuam ainda presentes na Igreja, hoje.

Subjacente a cada um des-tes dois modelos de pastoral está presente um modelo de Igreja. Tal como vimos no ar-tigo anterior, na Pastoral de Conservação, diferente da

época patrística, a Igreja pas-sa a se autocompreender não mais como “Igreja-mãe”, mas como “Igreja rainha”. A ima-gem de Jesus, o Bom Pastor, é eclipsada pelo panthokrator (Cristo Rei), sentado num tro-no, vestido de imperador, com cetro na mão. Por sua vez, a Pastoral Coletiva, cujo modelo de ação vimos no artigo ante-rior, tem também subjacente um modelo de Igreja. Vejamos.

A Igreja como “sociedade perfeita”

Na Pastoral Coletiva, a Igre-ja se auto-compreende como “sociedade perfeita”. Para ela, a sociedade civil, laica e eman-cipada da tutela do religioso, é

uma sociedade “imperfeita”, pois “fora da Igreja não há sal-vação”. Para que a sociedade seja salva, precisa se tornar cristã e fazer parte da Igreja, da Cristandade.

Neste contexto, a missão da Igreja consiste em recris-tianizar, através de uma mis-são centrípeta: sair para fora, a fim de trazer de volta para dentro dela “as ovelhas des-garradas”. E como o clero não é mais aceito pela sociedade laica, a missão vai ser levada a cabo pela ação capilar dos leigos, como “soldados de Cris-to”, através dos movimentos e associações. Entretanto, os lei-gos continuarão sem um lugar próprio na Igreja, na medida em que passam a “participar” da missão do clero e serão en-viados como “extensão” de seu braço. Há, aqui, uma clericali-zação dos leigos.

A auto-compreensão da Igreja como “sociedade perfei-ta” se desenhará com mais cla-reza no final século XIX e prin-cípio do Século XX. Uma vez questionado o argumento de autoridade pelos iluministas, a Igreja se apresentará como uma “fortificação” ou “caste-lo”, cerrando filas em torno ao papa, lutando contra o inimi-go modernista, proclamando novos dogmas e condenando toda heresia. É neste contexto que será definido o dogma da infabilidade papal, acirrando a centralização na Igreja, que ampliará o aparato da Cúria

romana. Também crescerá o papel das nunciaturas e sua ingerência na nomeação dos bispos. Com isso, a Igreja apa-recerá mais como um gueto do que uma instituição inseri-da no seio do moderno, numa postura de diálogo e serviço.

O dualismo espiritual-material como pano-de-fundo

Esta visão pejorativa do mundo e da sociedade eman-cipada da tutela do religioso está fundada, não na revela-ção bíblica, mas na filosofia grega. O dualismo espiritual--temporal terá outras conse-quências, pois vai se prolongar no dualismo Igreja-mundo e no binômio clero-leigos. En-quanto do lado protestante surge uma concepção de Igre-ja mais espiritualista e perso-nalista (sola Fides, sola Gra-tia, sola Scriptura) e o único sacerdócio comum dos fiéis, do lado católico continuará a visão de uma Igreja institui-ção, com seu caráter univer-sal, acentuando a supremacia do sacerdócio hierárquico em relação ao sacerdócio comum dos fiéis, assim como os sacra-mentos como único meio de salvação. Roberto Belarmino, o teólogo da contra-Reforma tridentina, conceberá a Igreja como “encarnação continua-da” – a sociedade de homens unidos pela profissão na ver-dadeira fé, pela comunhão dos mesmos sacramentos e sob o

governo dos legítimos pasto-res, em torno ao único vigário de Cristo sobre a terra, o roma-no pontífice.

Neste contexto, numa ati-tude hostil frente ao mundo, a Igreja acaba criando seu próprio mundo, uma espécie de “subcultura eclesiástica”, no seio da qual pouco a pou-co se sentirá a necessidade de vestir-se diferente, de morar diferente, de evitar os diferen-tes, de conviver entre iguais, em uma típica mentalidade de seita ou gueto. A redogmatiza-ção da religião e o entrinchei-ramento identitário acabam sendo sua marca, apoiados na racionalidade pré-moderna, dedutiva, essencialista, a-his-tórica. Diante da dúvida, apre-senta-se a certeza da tradição e a obediência à autoridade monárquica, ícone da divinda-de na terra. Em lugar da Bíblia, coloca-se na mão do povo o catecismo da Igreja. Em lugar de teologia para formar cris-tãos adultos, enquadra-se os fiéis na doutrina e nos dogmas da fé católica. Com natura-lidade, fala-se em “refazer o tecido cristão da sociedade”, em manter seu “substrato ca-tólico” e em “adotar o método apologético” na evangeliza-ção, ignorando a existência de um mundo, irreversivelmente, autônomo da Igreja, pluralista, tanto no campo cultural como religioso. Felizmente, o Concí-lio Vaticano II logo iria superar radicalmente estes limites.

M O D E L O S D E P A S T O R A L E M T O R N O À R E N O V A Ç Ã O D O V A T I C A N O I I - I V

Existem no mundo cente-nas de relíquias de toda ordem. Atenho-me nesta crônica so-mente a quatro: o Santo Sudá-rio de Turim, a Tilma ou Poncho de Guadalupe, a Hóstia conver-tida em carne em Lanciano e a Língua de Santo Antônio em Padova.

O Santo Sudário é uma grande peça de linho branca na qual foi envolto o corpo de Je-sus, descido da cruz. Sua auten-ticidade foi alvo de polêmica, quando descrentes entende-ram que não poderia subsistir um pano de 2.000 anos e que tivesse sido confeccionado na Europa na Idade Média. Cien-tificamente ficou demonstrado que inexiste naquele continen-te vegetação cujos polens fo-ram encontrados no Sudário e, ao contrário, existem na vege-tação no Oriente Médio desde antes dos tempos de Cristo. O mais surpreendente é o resul-tado de uma investigação re-alizada por uma equipe não católica da NASA. Concluiu ela, após três anos de trabalho “que um indivíduo sepultado há dois mil anos, numa gruta nas proxi-midades de Jerusalém, emitiu, 36 horas depois de morto, uma misteriosa e desconhecida ra-diação que chamuscou o sudá-

Relíquias

rio que o cobria”. Esta radiação foi emitida ao ressuscitar a pessoa envolvida na mortalha. Mais recentemente, um profis-sional fotografou o sudário e ao revelar a grande fotografia constatou que no negativo es-tava impressa a imagem de um homem cujos contornos não são desenhados, o que ocorre-ria se se tratasse de pintura. A conclusão óbvia é que o Santo Sudário é realmente a morta-lha que encobriu o corpo de Jesus.

Com relação à Tilma ou Poncho de Guadalupe em que está fixada a imagem de Nossa Senhora, feita de fibras de ve-getação, com duração máxima de 30 anos, surgiu ela quando o índio Diego, em 1531, atenden-do ao pedido da senhora que lhe aparecera, dirigiu-se ao bis-pado para solicitar que fosse construída uma igreja naquele local. O bispo Dom Zamárraga, atencioso mas incrédulo, solici-tou a Diego que fosse a sua al-deia e trouxesse uma prova do que estava afirmando. Diego foi e retornou trazendo à pre-sença do prelado rosas, flores impossíveis de serem colhidas no rigor do inverno e, ao deixá--las cair, para surpresa de todos estava estampada na tilma a

Oswaldo Rubem Farina, Procurador de Justiça aposentado, residente em Porto Alegre - RS,

escreve crônicas para jornais de seu Estado. Conhecendo o Jornal Diocese em Foco,

em Termas do Gravatal, enviou para a redação do DF sua crônica que segue publicada.

imagem de Nossa Senhora, ve-nerada até hoje em duas basí-licas, na cidade do México, que recebem anualmente cerca de vinte milhões de peregrinos.

O milagre de Lanciano, ci-dade italiana junto ao mar Adriático, se constitui na trans-formação do pão (hóstia) em carne quando, pelos anos 800, um monge basilicano duvidou que com suas palavras durante a missa ocorresse a transubs-tanciação no corpo de Cristo. Professores de anatomia, exa-minando a relíquia, constata-ram tratar-se de carne humana do coração.

A Língua de Santo Antônio, o pregador sacro, o português Fernando Bulhões, deixan-do sua missão em Marrocos, dirigiu-se a Assis para encon-trar-se com Francisco, que o acolheu e o admitiu na ordem que fundara, denominada mais tarde de Franciscana, recomen-dando que fosse desempenhar sua missão em Padova. Antô-nio dirigiu-se àquela cidade, lá permanecendo até sua morte, onde é venerado em magnífi-ca basílica, na qual é possível orar diante de um relicário que guarda sua língua incorruptível e que tantas mensagens trans-mitiu ao mundo católico.

Ação pastoralcom portadores do HIV/AIDS foi tema

de seminário

Foi enfatizada a necessidade de constituir grupos liga-dos a esse âmbito pastoral nas dez dioceses catarinenses dando início a uma articulação estadual.

Com o objetivo de refletir e implantar regionalmente uma atividade pastoral com os portadores do vírus HIV/AIDS, dias 19 e 20 de maio, em Palhoça (SC), foi realizado o Seminário Regional da Pastoral da AIDS e Pastoral Car-cerária. O evento foi organizado pelos articuladores da Pastoral Carcerária com a colaboração das Pastorais So-ciais do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Plano Regional de Pastoral 2015/2019 elenca a Pastoral da AIDS, como prioridade, uma vez que Santa Catarina é um estado com iniciativas tímidas, haven-do um início de caminhada apenas em uma paróquia da Diocese de Criciúma. O primeiro caso de pessoa infecta-da pelo vírus HIV/AIDS no Brasil foi descoberto no ano de 1982 no estado de São Paulo. Na atualidade, 36,7 milhões de pessoas são portadoras do vírus da AIDS no mundo e muitos portadores da doença nem têm conhecimento. Segundo o médico infectologista Dr. Eduardo Campos de Oliveira, um dos palestrantes do seminário, para a AIDS, embora não haja a completa cura, consegue-se a estagna-ção da doença por meio do tratamento. Quando o vírus é identificado no início, é possível impedir sua multiplicação e, consequentemente, a morte da pessoa por esta causa.

Colaboração: Edimar Blaskowski

Pastoral da AIDSPastoral da AIDS tem como missão:

evangelizar homens e mulheres, atenta às necessidades das pessoas que vivem e convivem com HIV, trabalhar na pre-

venção e contribuir com a sociedade no controle da epidemia, envolvendo todos

os cristãos na luta contra a AIDS.

Santo Sudário de Turim

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Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017Qual é a tarefa mais difícil do mundo? Pensar! (Ralph W. Emerson) 08 Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017

Nada inspira mais coragem ao medroso do que o medo alheio. (Umberto Eco) 09

As atitudes de JesusIluminam nossas lutas de hoje

Pe. Auricélio Costa

No início da década de 1960 o Brasil inteiro canta-rolou o jingle da campanha eleitoral que elegeu Jânio da Silva Quadros o 22º Presidente do país. O mote dizia “Varre, varre vassourinha! Varre, var-re a bandalheira! Que o povo já tá cansado de sofrer dessa maneira!”. Ele governou nossa nação por oito meses em 1961, quando renunciou.

Nestes tempos sombrios pe-los quais vai atravessando nos-so país, as notícias de corrup-ção e desmandos vão tomando conta de nossos noticiários diuturnamente, e em todas as formas midiáticas. O sentimen-to de impotência se mistura ao de indignação ética. Sentindo--nos roubados e abandonados o tempo todo pelas institui-ções, vamos mergulhando num ostracismo ou pessimismo que gera desesperança.

Como rezar, como fazer um louvor, como anunciar o Evan-gelho, o quê apresentar diante do altar... diante desta realida-de social tão caótica e desafia-dora?

Pois bem, o Cristo de nossa fé é o mesmo Jesus histórico que viveu num contexto social talvez ainda pior do que o nos-so. Israel era vassalo cego de Roma e subserviente aos pode-rosos de toda a região. Os bens da nação ficavam concentra-dos nas mãos de um grupelho que governava as regiões, sob a bênção do Imperador romano. Fome, desemprego, violência, imoralidades, perseguições e

desalento também apontavam para um futuro tenebroso.

Foi neste contexto que Je-sus surgiu falando do Reino do Céu e dos sonhos de Deus para seus filhos e filhas na Ter-ra. Dizia-lhes: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. Ensinava o caminho do amor ao próximo: “amai-vos uns aos outros... per-doai quem vos ofendeu... orai uns pelos outros...”; e garantia: “recebereis um grande tesouro no céu”. E exortava: “o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça... Mas todo poder Me foi dado do alto... Quem cum-pre as minhas palavras, esse é meu amigo”.

Jesus ajudava seus discípu-los a perceberem como Deus cuida das plantinhas, dos pas-sarinhos, das sementinhas... e como em toda a natureza está presente a mão do Pai. Seus

ensinamentos e seus gestos ajudavam os seus seguidores a olharem ao seu derredor com um novo olhar... um olhar de encantamento!

E eles foram observando: os lírios do campo, o orvalho da manhã, a galinha com seus pintinhos, as nuvens no hori-zonte, os rebentos da plan-tação, os passarinhos do céu, os rebanhos de ovelhas nas montanhas, a mãe que acabou de dar à luz, o andarilho que é abraçado, o coxo que agora pula e corre, a mulher que lou-va a Deus por ter sido curada e libertada dos maus espíri-tos... Assim, Jesus ajuda seus discípulos a perceberem que o Reino de Deus já está presente – e ao mesmo tempo escondi-do – em todo o contexto do dia a dia.

Nós, cristãos, precisamos retomar o Evangelho, aproxi-

mando-nos da Pessoa de Jesus, para podermos atravessar o atual período histórico nacio-nal. Caso contrário, seremos mais um a reclamar, a se revol-tar contra os desafios da reali-dade, mas não conseguiremos propor nada de novo. E o novo é a vida!... a vida fundada na fé!

Isso significa redescobrir a beleza de viver cada dia, de estar com as pessoas, de poder respirar e tomar um copo de água fresca! É preciso sorrir, ouvir e cantar! É preciso fazer um carinho no filho, rir com as suas peripécias e até rir-se de si mesmo! Deus está cami-nhando conosco! Ele não nos abandonará! “Eis que Eu esta-rei convosco todos os dias, até os confins dos tempos!”, asse-gurou-nos Jesus.

É preciso atravessar esse mar agitado como homens de fé, certos de que estão com o

Senhor, mesmo que Ele pareça estar “dormindo” ali no con-vés. Isto é, mesmo quando Sua ação não parece tão evidente e cristalina. Ele que cuida dos pardais (“que são vendidos por duas moedas”), que conta os fios de cabelo de nossa cabe-ça e “veste” com esplendor as florzinhas silvestres... certa-mente, não abandonaria um filho amado, criado à Sua ima-gem e semelhança.

Sim, é preciso “varrer” toda “bandalheira”, como rezava aquela cançoneta do Jânio Quadros. É preciso fazer valer a Justiça, com ética, com res-peito ao ser humano em toda a sua integralidade! É necessário que cada brasileiro faça a sua parte, “varrendo” o pessimismo do seu coração; mas também seus interesses gananciosos, atitudes de espertalhões e sanguessugas, desejo de enri-quecimento a todo custo e ma-quiavélico!... É preciso “varrer” toda a sujeira que desfigura o rosto do ser humano.

Temos andado muito longe dos planos de Deus e o resul-tado está aí, diante de nossos olhos. A limpeza que precisa ser feita pode começar a partir de nós mesmos: contemplando os dons de Deus em nossa vida e na vida dos irmãos, buscan-do a sobriedade e a beleza da simplicidade, recuperando o bem-querer aos outros!... A pa-lavra de Jesus é a certeza que acompanha o cristão em sua caminhada: “Coragem! Eu ven-ci o mundo!”.

Assembleia Nacional dos Diáconos homenageou

Diácono Virgílio

A 2ª Assembleia Nacional não eletiva dos Diáconos, dias 18 a 21 de maio, em Apareci-da, SP, aprovou o novo Estatu-to Nacional da CND. A partir do tema “Vocação Diaconal na Família, Igreja e Sociedade à luz de Aparecida”, dom Jaime Splenger, arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados

e Vida Consagrada da CNBB, falou sobre a “Vocação Dia-conal da Família” e o diácono José Durán, sobre o tema da Assembleia. Dom João Fran-cisco reuniu-se com as esposas dos diáconos.

No decorrer da Assembleia, foi prestada homenagem ao diácono Virgílio Bressianini, 92 anos de idade, 62 anos de ca-samento com dona Maria Bres-

sianini e 47 anos de diaconado. Diácono Virgílio, da diocese de Tubarão, paróquia de Imbitu-ba, era o diácono mais idoso lá presente.

Hoje, no Brasil, existem mais de três mil diáconos per-manentes que colaboram com a Igreja especialmente no ser-viço da Palavra de Deus, no serviço da Caridade e no servi-ço da Liturgia.

Diácono Simão

A Comunidade de São Cristóvão acolheu, dia 20 de maio, todos os adolescentes da Catequese da Perseveran-ça das diferentes comunidades da paróquia. Foi uma tarde maravilhosa, repleta de reflexões, orações e músicas. Nos-sos agradecimentos a todos os que colaboraram.

Realizou Encontrão dos Catequizandos

da Perseverança

P A R Ó Q U I A D E M O N T E C A S T E L O

Quem me ama guarda os meus mandamentos

O Apostolado da Oração das paróquias da Comarca de Jaguaruna realizou Encontro Comarcal em Pedras Grandes. “Saber-se amado(a) por Jesus e amar observando seus ensi-namentos” foi este o fio condutor das reflexões durante o encontro que tiveram a presença dos palestrantes Pe. Realdo Sartor, Pe. Avelino de Souza e José Favarin.

P A R Ó Q U I A D E V A R G E M D O C E D R O

Acampamento deJovens desperta parao testemunho cristão

O Santuário Diocesano da Bem-Aventurada Albertina promoveu o 2º ÉFETA - Acampamento para Jovens. No final de semana 06 e 07 de maio, na Pousada Lagoa, em São Luiz (Imaruí), quarenta jovens participaram do evento, enquanto uma equipe de 50 pessoas lhes dava o suporte necessário. Eram provenientes das paróquias de Var-gem do Cedro, São Martinho e Armazém. Na coordenação estavam os casais Dirlei e Josi (Armazém) e Cristian e Alessandra (Palhoça). A animação foi ministrada pelo Ministério Atitude de Deus. Sob o tema “Ele fez bem todas as coisas” as atividades e reflexões visaram provocar maior autoconhecimento e a abertura necessária para a valorização de si, acolhimento de Cristo em sua vida e o testemunho cristão na sociedade. O encerramento deu-se com a Santa Missa de envio, no próprio Santuário. O próximo ÉFETA está previsto para os dias 07 e 08 de outubro. Informações: Facebook do Santuário.

Saiba mais: www.facebook.com/ParoquiaDeVargemDoCedro

Pe. Auricélio Costa

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No Brasil existem mais de três mil diáconos permanentes

Catequizandos da Perseverança

Padre Domingos conversou com os jovens

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Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas. (Voltaire) 10 Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017

A dúvida é o principio da sabedoria. (Aristóteles) 11

No 1º de maio, por ocasião da festa do padroeiro São José, como marca do Ano Nacional Maria-no, a paróquia inaugurou gruta dedicada a Nossa Senhora Desatadora dos Nós que foi construída ao lado da igreja matriz. As comunidades trouxeram os banners de suas devoções marianas.

P A R Ó Q U I A D E O F I C I N A S

Gruta de Nossa SenhoraDesatadora dos Nós

Noite deEvangelização Jovem

Noite de evangelização com os jovens , dia 05 de maio. O can-tor e pregador Danilo Casemiro esteve presente evangelizando . A organização foi do GOJ RESTAURAÇÃO que se reúne todas as sextas-feiras à noite na matriz de Oficinas.

Missa da Família

No dia 8 de maio a Paroquia de Oficinas realizou sua Primeira Missa da Família. As próximas serão sempre na primeira segunda--feira de cada mês e visam a catequese dos casais e dos filhos.

Com muita música e conversas descontraídas, no dia 10 de junho haverá o 2º Encontro de Namorados. Venha parti-cipar deste encontro conosco e ter um namoro ainda mais sólido em Deus. Inscrições gratuitas e antecipadas pelos te-lefones de contato que estão no cartaz.

A PASCOM diocesana realizou, dia 20 de maio, no Centro Pastoral de Oficinas, o 1º Workshop para leitores e salmistas da pa-róquia São José Operário, com mais de cem participantes. O curso foi ministrado por Anselmo (Pascom) e Lucas (seminarista). O leitor é ponte de ligação entre Deus e a as-sembleia celebrante. Daí o destaque dado

Leitores e Salmistasreceberam formação

à participação dos leitores e salmistas, nas celebrações, a partir da iluminação bíblica, Atos 2,42, que fala das primeiras comunida-des cristãs “como perseverantes em ouvir os ensinamentos dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações”, e de Êxodo 3 que define “a palavra doce como o mel”.

Colaboraram: Pe. Sérgio, Wagda Aparecida de Pádua Silvae Felipe A. Mendes, Fernando Freitas Casar-se por amorTarcisio e Rosângela Bitencourt

Uma das maiores preocupa-ções da nossa igreja é preparar bem os nossos jovens namora-dos e noivos para o Sacramen-to do Matrimônio. Diante de tantas informações na mídia que sugerem e incentivam o

materialismo, o consumismo e o prazer sem limites e sem pudor, colocamo-nos diante de um grande desafio: cons-cientizá-los da grandeza e da dignidade que o Matrimônio se reveste e prepará-los para

que encontrem no casamento o caminho para a felicidade através de um amor sincero e maduro.

Sabemos que em tempos passados, nem sempre os jo-vens casavam por amor. Muitas

vezes o pai é que escolhia o noivo para a filha, onde a preo-cupação com os bens materiais predominava. Muitos pais obri-gavam e talvez ainda obriguem seus filhos a se casarem porque a namorada engravidou. Não respeitavam um dos elementos que tornam o casamento lícito: o consentimento, a liberdade de escolher com quem se ca-sar. E muitos casamentos fra-cassaram ou se tornaram um pesadelo na vida dos dois. É isso que queremos para os nos-sos filhos?

Também é verdade que o amor é mais do que um consen-timento externo ou uma forma de contrato matrimonial. Dar ao matrimônio uma configura-ção visível na sociedade, assu-mindo diversos compromissos, mostra a sua relevância, serie-dade e indica uma superação do individualismo e expressa a opção de pertencerem um ao outro. Quando casamos, deixa-mos claro o desejo de abando-nar o ninho materno para tecer outros laços fortes, assumindo

uma nova responsabilidade perante outra pessoa. Por isso, o matrimônio supera qualquer modismo e persiste. A sua es-sência radicada na natureza humana, implica uma série de obrigações, que brotam de um amor livre, consciente e gene-roso.

Pela seriedade que se reves-te este compromisso público de amor, que transforma dois caminhos em um só, o casa-mento não pode ser uma deci-são precipitada, nem ser adia-do indefinidamente. Sabemos dos riscos e ousadia que se re-veste, mas enseja uma alegria grande no momento em que o casal se apresenta à sociedade testemunhando um amor dig-no e incondicional, movido por um “sim” que se dá sem reser-vas e sem restrições, e que tem um significado de confiança, fidelidade e companheirismo.

Almejamos que as equipes responsáveis pelos Encontros de Noivos sejam iluminadas e bem informadas na preparação dos jovens para o Matrimônio.

Encontro de Noivos

Um grupo de 42 peregrinos parti-cipantes da Pastoral Familiar repre-sentaram a Diocese de Tubarão em Aparecida/SP, no Simpósio Nacional da Família. O evento, dias 27 e 28 de maio, reuniu milhares de pessoas de

Diocese de Tubarão presente no 7º Simpósio

Nacional da Famíliatodas as regiões do Brasil para refletir o tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. Foi o 7º Simpósio Na-cional da Família e a 9ª Peregrinação da Família a se realizarem no Santuá-rio da Mãe Aparecida.

Grupo que representou a Diocese de Tubarão

Gruto foi construida ao lado da Igreja Matriz

A ação da Pascom está sendo realizada em toda a diocese

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Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017Sócrates é meu amigo, mas sou mais amigo da verdade. (Aristóteles) 12 Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017

A vida é maravilhosa se não se tem medo dela. (Charles Chaplin) 13

Crianças de Pedras Grandes realizaram, através de ale-gre coreografia, a coroação da imagem do Sagrado Cora-ção de Jesus. Foi este um pequeno ato, feito por pequenos, mas com muito carinho. Foi na parte final do Encontro Co-marcal do Apostolado da Oração, no final da Santa Missa e depois das reflexões sobre o amor do Sagrado Coração de Jesus, sobre a Família e sobre Maria.

P A R Ó Q U I A D E P E D R A S G R A N D E S

Na Matriz de Maga-lhães, a Festa da Divina Misericórdia foi um dia de muita oração, adoração e confraternização. Cente-nas de fiéis passaram horas reunidos, aprendendo so-bre a festa da Divina Miseri-córdia instituída pelo papa João Paulo II em resposta a um pedido de Santa Fausti-na. A festa da Divina Miseri-córdia e a devoção a Jesus misericordioso são uma forma de renovar a tradi-cional devoção ao Sagrado

P A R Ó Q U I A D E M A G A L H Ã E S

Festa da DivinaMisericórdia

Arnaldo Limas e Bonifácio Vieira

Coração de Jesus; de cele-brar o coração humano de Cristo que amou a Deus in-finitamente e fez-Se vítima para salvar a humanidade. A festa comunitária tam-bém teve gincana bíblica e alimentação gratuita. Pe. Carlos Henrique atendeu confissões durante todo o dia e presidiu a santa Mis-sa. Alimentos e o lucro da festa foram doados à Fra-ternidade “O Caminho” que administra uma casa tera-pêutica na cidade.

2º Curso paraCoordenações de

CoroinhasEm todas as nossas paró-

quias temos a presença de nos-sos coroinhas, meninos e meni-nas, adolescentes que servem o altar. O serviço prestado por eles pode ser discreto, mas é muito importante e significati-vo para a vida de nossas paró-quias.

No início do ano de 2017 aconteceu o 1º Curso para Co-ordenadores (as) de Coroinhas. Foi uma experiência tão posi-tiva que surgiu o desejo de re-alizar mais um encontro neste ano.

Bem sabemos que no gru-po de coroinhas acontece um

importante trabalho de evan-gelização. Aprendem a cele-brar e viver a liturgia e o valor da Eucaristia na vida de todo cristão. Também é um impor-tante espaço para se falar da vocação cristã, da vocação ao ministério ordenado e à vida consagrada. E para isso, os co-ordenadores precisam estar bem preparados.

Sabedora da beleza deste trabalho e da importância dele para a Diocese de Tubarão, a Pastoral Vocacional promove-rá o 2º Curso para Coordena-dores (as) de Coroinhas.• Quando: 10 de junho, sába-

do.• Onde: Seminário de Tuba-

rão.• Horário: das 14h às 17h.• Investimento: R$10,00.• Para quem: para todas as

coordenações de coroinhas (paróquia e comunidades).

• Inscrições: a paróquia po-derá inscrever as coorde-nações pelo e-mail: [email protected] ou telefone: (48) 3628-0072.

Observação: as vagas serão limitadas (80 vagas). As inscri-ções poderão ser feitas até o dia 09 de junho, sexta-feira.

Pe. Eduardo Rocha

P A S T O R A L D O S C O R O I N H A S

A Escola de Evangelização da Juventude Que-rigma cumpriu a 2ª etapa de formação neste ano de 2017. O curso foi nos dias 20 e 21 de maio, na Casa de Encontros Dom Anselmo, com 40 parti-cipantes, além da coordenação da Escola. Nesta etapa, o conteúdo da fé cristã foi o objeto de es-tudo. Foram professores nesta Etapa: Sílvio Luís Bonczynski, Kleyton Duarte, Alexander Souza de Oliveira e o Diácono Almir Martins, com sua

Escola Querigmacumpriu nova etapa

na formação delideranças jovens

Murilo Medeiros

esposa Margarete B. Martins. A coordenadora da Escola Querigma apresentou aos jovens uma reflexão sobre o Ano Mariano. No Domingo, os Jovens puderam participar da Celebração da Palavra conduzida pelo jovem Murilo Medeiros, coordenador do Setor Juventude, e, ao encerrar esta etapa, foram entregues algumas tarefas que os jovens cursistas deverão executá-las até a próxima etapa que será em agosto.

Conteúdo da fé cristã foi o objetivo de estudo

Cáritas de Orleansimplanta horta comunitária

com os imigrantesA Cáritas de Orleans implan-

tou, sob a coordenação das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicen-te de Paulo, uma horta comuni-tária com os haitianos. Na horta, os haitianos produzem alimentos orgânicos para ajudar na pró-pria alimentação e para vender e complementar a renda. Diz a Irmã Maria Lúcia Rodrigues que a horta comunitária contribui sen-sivelmente para ajudar os haitia-nos, tanto na alimentação e com-plementação da renda quanto no entrosamento entre eles.

No coração de alguns jovens e adolescentes, Deus coloca a semente da voca-ção sacerdotal. Mas nem sempre sabem como discer-nir e conhecer a vida e mis-são do padre diocesano.

Com este especial intui-to, o Seminário Nossa Se-nhora de Fátima promove diversas atividades para que os adolescentes e jovens co-nheçam a casa de formação dos jovens que desejam ser padres. Estes encontros são chamados de Estágios Vo-

cacionais, onde há espaço para oração, vida fraterna, diversão, prática de esporte e, claro, testemunhos voca-cionais!

O segundo estágio des-te ano será nos dias 01 e 02 de julho. Se você conhece algum adolescente e jovem que deseja participar, faça contato conosco.• Quando: 01 e 02 de julho• Horário: das 08h30 de sá-

bado, às 13h de domingo• Onde: Seminário de Tu-

barão

• Para quem: rapazes que estudam no 9º do Funda-mental e que estão ou já tenham terminado o En-sino Médio

• O que levar: roupa de cama, material para hi-giene pessoal, roupa de esporte, bíblia, material para anotação e um ter-ço.

• Investimento: R$ 15,00

Para mais informações, escreva para o e-mail: [email protected]

No sábado, 13 de maio, às 17h30, para marcar o Ano Mariano e o Centenário da Aparição em Fátima, Portugal, a Paróquia de Treze de Maio prestou uma bela homena-gem à Nossa Senhora. A organização e coordenação foi do Movimento de Irmãos. Participaram deste momento, uma multidão surpreendente de fiéis, sendo marcantes as pre-senças dos grupos de pastorais e do pároco que acolheu a todos e participou de toda a celebração.

A homenagem teve início com o terço luminoso na gruta de Nossa Senhora Aparecida, localizada no Condomínio do Módulo Esportivo Municipal. À reza do santo terço seguiu--se a procissão até a Igreja Matriz. O andor com a imagem de Nossa Senhora conduzido pelos Ministros Extraordiná-rio da Sagrada Comunhão, os grupos pastorais com estan-dartes e faixas e muitas crianças caracterizadas de anjos proporcionaram um lindo momento de muita emoção.

A Santa Missa foi presidida pelo Pe. Nilo Schlickmann e concelebrada por Pe. Antônio Salvador. Foi um lindo mo-mento. Há tempo já não se via a igreja tão repleta de fiéis. Uma celebração marcante, inesquecível!

Comemorou os 100 anos da apariçãode Nossa Senhora

de Fátima

P A R Ó Q U I A D E T R E Z E D E M A I O

Senhorzinho José

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Organização foi do Movimento de Irmãos

Homenagem aos 100 anos da ApariçãoA horta ajuda na alimentação e complementa a renda

As crianças realizaram o ato com muito carinho

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Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017Lembre-se: o impossível é apenas uma das especialidades de Deus. 14 Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017

Viva o hoje, pois o ontem já se foi, e o amanhã talvez não venha. 15

Rádio Tubá - 70 anos

A Rádio Tubá esteve em festa no mês de maio! No dia 8 completou 70 anos de história, levando adiante o compromis-so de uma programação pau-tada na ética e compromisso com o ouvinte. No domingo, dia 7, que antecedeu a comemora-ção, foi celebrada uma missa de Ação de Graças na Catedral Diocesana com a participação de todos os colaboradores da emissora e, na segunda-feira, dia 8, uma programação espe-cial foi ao ar, com a participa-ção de ilustres presenças nos estúdios da emissora, inclusive com bolo e “parabéns a você”.

Filiada à RCR (Rede Católica de Rádio), à Rádio Aparecida e à Rádio Vaticano, o início de sua história está ancorado em 04 de novembro de 1946, quan-do o sr. Antônio Dácio de Farias adquiriu um aparelho de alta potência, da empresa Brygton e Cia. de São Paulo. Surgiu, en-tão, a Empresa de Propaganda Tubá. Esta sociedade foi regis-trada no dia 28 de novembro de 1946, tendo como sócios Alci-des Santos Nunes, como diretor gerente; Edgar Cunha, diretor

comercial; Antônio Dácio de Farias, diretor técnico; João Or-landi Côrrea, diretor tesoureiro; Edgar Lemos e Antônio Nuern-berg, diretores fiscais.

Em 22 de março de 1947, foi constituída a sociedade confor-me normas exigidas pelo Servi-ço Rádio Elétrico do Departa-mento de Correios e Telégrafos do Ministério de Viação e Obras Públicas. No dia 08 de maio do mesmo ano, foi registrada a Sociedade Rádio Tubá Ltda na Junta Comercial do Estado.

Um ano mais tarde, João Orlandi Côrrea, Antônio Nuer-nberg e Edgar Cunha rescindi-ram a sociedade e o engenhei-ro Annes Gualberto passou a ser o novo sócio.

A Diocese de Tubarão ad-quiriu, então, as cotas de An-nes Gualberto, em 1957, e, dois anos mais tarde, as cotas que faltavam de Edgar Lemos, in-dicando assim, como diretor, o Padre Raimundo Ghizzoni.

As instalações da Tubá fica-ram situadas, por longo tempo, na parte superior do prédio fronteiro à praça Centenário, em Tubarão, transferindo-se,

no final da década de 60, para o atual prédio, nas proximidades da Catedral Diocesana.

Na enchente de 1974, que marcou a história da cidade azul, a Rádio Tubá prestou di-versos auxílios à população, sendo a única emissora que continuou a transmitir sua pro-gramação na cidade, em virtu-de das cheias. Em 1976 a em-presa restaurou sua estrutura e também os transmissores, pro-curando trazer melhor qualida-de sonora aos ouvintes.

Nomes como Walter Zum-blick, Humberto Fernandes Mendonça, Alfredo Silva, Tuta Silveira, Odery Ramos, Zuleide Fernandes, Lício Silva, Pauli-nho Quaresma, Luiz Gonzaga, Leone Carvalho, Luiz Colaço, Aderbal Lemos, Walmor Silva e Sinval Barreto foram os gran-des destaques da fase antiga da Tubá.

Hoje, agradecidos por tão grande serviço prestado à co-munidade, através de sua dire-ção, funcionários, colaborado-res voluntários e apoiadores, a Rádio Tubá www.radiotuba.com.br - emissora da Diocese

Pe. Marcelo foi eleito Diretor da Rádio Luz e Vida

Em reunião realizada, dia 22 de maio, do Conselho Curador e da Diretoria Executiva da Rádio Luz e Vida de Orleans, padre Marcelo Wiggers Buss foi eleito para ocupar o cargo de diretor da emissora em substituição ao padre Rodrigo José da Silva que, na oportunidade, apresentou as razões para a necessidade de deixar o cargo que estão vin-culadas à nova função e residência em Tubarão. O novo diretor, depois de empossado, se disse bastante motivado a exercer esta função com responsabilidade e dedicação, porém dentro dos limites de seu tempo, e pediu aos demais membros da diretoria e conselheiros que o ajudem a fazer com que a Rádio Luz e Vida cumpra bem suas finalidades.

Padre Marcelo se disse bastante motivado em exercer a função

Pe. Rafael Uliano

de Tubarão - conta também com o auxílio televisivo da TV Tubá, que recentemente com-pletou 1 ano no ar, pelo canal 20 da TVC ou pela internet atra-vés do site www.tvtuba.com.br. Tanto a Rádio quanto a TV, contam também com aplicati-vo, para celular, onde se pode acompanhar toda a programa-ção na palma da mão.

Na marca dos 70 anos, a Tubá quer ainda mais servir à

comunidade fazendo-se pre-sente cada vez mais nos even-tos de nossa região.

Nossa palavra, portando, é de gratidão a todos quantos acompanharam esse meio de comunicação da Diocese de Tubarão, tendo em vista todo progresso alcançado, com a colaboração de muitos: bispos, padres, leigos que não medi-ram esforços para se chegar até aqui. PARABÉNS RÁDIO TUBÁ!

Cardeal Dom RaymundoDamasceno Assis visitou Tubarão

Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis visitou a diocese de Tubarão. Dia 26 de maio, durante a santa missa na Catedral Diocesana, entro-nizou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, feita por artesãos de Belém, Palestina. Um presente a dom João e deste à diocese que marca o Ano Nacional Mariano. Neste mesmo dia, na parte da ma-nhã, o cardeal visitou o San-tuário da Bem Aventurada Al-bertina, Paróquia de Vargem do Cedro e participou de uma coletiva de imprensa. No dia seguinte participou da grava-ção do programa “Grandes Te-

mas”, apresentado pelo Prof. Ildo da Silva, pela Unisul TV e retornou para Brasília, onde reside atualmente. A visita do cardeal que deixou na Cate-dral de Tubarão uma réplica da imagem da Padroeira do Brasil torna visível a unidade da diocese com o Santuário Nacional, que celebra os 300 anos do encontro da imagem no Rio Paraíba do Sul.

A visita de Dom Raymun-do a Tubarão fez parte de um roteiro maior por Santa Cata-rina, de 23 a 27 de maio. Em Brusque, entronizou a réplica da imagem de Nossa Senho-ra Aparecida e deu a bênção

na nova capela do Seminário Filosófico de Santa Catarina (SEFISC), reuniu-se com os se-minaristas no Seminário de Azambuja e presidiu Missa no Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio, onde também entronizou uma réplica da imagem de Nossa Senhora Conceição Aparecida. Ato que se repetiu no Santuário San-ta Paulina, em Nova Trento, onde celebrou Missa dia 25 de maio, às 10 horas. Antes de viajar para Tubarão, realizou encontro com os seminaristas da Teologia de Florianópolis e Tubarão que estudam em Flo-rianópolis.

Raymundo Damasceno Assis, nas-ceu em Capela Nova (MG) em 15 de fevereiro de 1937. Atual arcebispo emérito de Aparecida, membro do Pontifício Conselho para as Comuni-cações Sociais e da Pontifícia Comis-são para América Latina, na Santa Sé. Foi bispo auxiliar e vigário geral da Arquidiocese de Brasília, de 1986 a 2003 e arcebispo de 2004 a 2016. Ocupou o cargo de secretário-geral da Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil, por dois mandatos e a presidência de 2011 e 2015. No consistório de 20 de novembro de 2010 foi criado cardeal pelo Papa Bento XVI. Como Cardeal, participou do Conclave de 2013, que ele-geu o jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio como Pontí-fice, conhecido como Papa Francisco.

Momento da Consagração à Mãe Aparecida, no final da Missa Passeio em Vargem do Cedro

Estúdio da Rádio Tubá

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Grupos de Famíliasem sintonia com o

Ano MarianoNo dia 18 de maio, às

14h00, no CEAC, os Coorde-nadores de Grupos de Famí-lias da paróquia reuniram-se para, no contexto do Ano Ma-riano, refletir sobre “Maria na Bíblia” e compreender que

com Maria vamos a Jesus para ouvi-lo e “fazer o que Ele disser”, conforme a reco-mendação da Mãe (cf. Jo 2,5). Participação positiva dos presentes, pois Maria faz par-te de suas histórias de vida.

Na oportunidade, também foi repassada a temática do roteiro do Tempo Comum “Com Maria, Somos Romei-ros” e pediu-se que mais pes-soas sejam convidadas a par-ticiparem dos grupos.

Coordenadoras dos Grupos de Famílias da paróquia da catedral

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Paróquias Celebraramo Dia Mundial das

Comunicações SociaisA festa da Ascensão do Senhor foi o momento escolhido pela Igreja para

celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Nesse sentido, algumas pa-róquias da diocese, onde a Pascom já está articulada e vem desempenhando seu papel, deram destaque ao tema “comunicar a esperança e a confiança no nosso tempo”. Maria, recebendo a homenagem através da coração de sua ima-gem em muitas comunidades, por ter sido o último domingo de maio, é modelo de quem comunicou a “confiança em Deus e a esperança num mundo melhor”.

Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017O rio atinge seus objetivos, porque aprendeu a contornar os obstáculos. (Lao Tsé) 16 Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017

Superar não é escolha, é necessidade. É preciso superar-se sempre. 17Anselmo Ramos

O II Seminário Diocesano de Comunicação,dia 27 de maio, em Tubarão, por ocasião do 51º Dia Mundial das Comunica-ções Sociais, tratou da Leitura Crítica da Comunicação. Para trabalhar este tema foi convi-dado o professor Elson Faxina, de Curitiba. Faxina é professor de comunicação e pesquisador da Universidade Federal do Paraná. É Mestre em cinema, rádio e TV e doutor em ciências da comunicação. Em entrevista à TV Unisul, presente no even-to, Elson Faxina enfatizou que “precisamos ser divulgadores da esperança, pois existem muitas coisas positivas aconte-cendo em nossas comunidades que precisam se tornar conhe-cidas na sociedade; os meios de comunicação também devem divulgar coisas importantes e

positivas. A leitura crítica da co-municação se faz cada vez mais necessária não só no ambiente eclesial, mas em todos os seto-res da sociedade.” A pauta do evento também continha um estudo sobre a mensagem do Papa para o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais, com o tema “Não temas, eu estou contigo” e o lema “Comunicar a Esperança e a Confiança no nosso tempo”, que foi conduzi-do pelo Pe Rafael Uliano, asses-sor diocesano da Pascom.

O Seminário foi promovi-do pela PASCOM em parceria com o curso de Comunicações Sociais da Unisul, através do professor Mario Abel Bressan Junior, que mais uma vez con-tribuiu com toda a estrutura e participou da divulgação do evento.

II Seminário Diocesano deComunicação estudou a

Leitura Crítica da Comunicação

P A S T O R A L D A C O M U N I C A Ç Ã O

2º ComVocaçãocelebra as vocações

P A S T O R A L V O C A I O N A L

O ComVocação é um en-contro vocacional e feira de carismas vocacionais realiza-do pela Pastoral Vocacional em parceria com a Cateque-se e com a integração de ou-tras pastorais, movimentos e comunidades religiosas. O 2º ComVocação, dia 28 de maio, nas dependências do Colégio São José, em Tubarão, teve a participação de 2 mil adoles-centes e jovens, na sua grande maioria crismandos.

O ComVocação foi pensado e construído com a intenção de despertar os jovens para a vida de fé, para o compromisso com a Igreja, para a vida pastoral. Ainda, para lançar em seus co-rações a semente da vocação cristã que chama à comunhão com Deus e à santidade. Du-rante o dia, testemunhamos e

falamos das diversas vocações na Igreja, como a vocação ma-trimonial, sacerdotal, consa-grada, religiosa, missionária etc. Testemunhamos a Igreja viva, que é jovem. Testemunha-mos Jesus, Ele que nos chama e envia. Ao visitar os estandes de cada congregação religiosa e serviços pastorais, os ado-lescentes puderam se deparar com os diferentes carismas e formas de seguir Jesus Cristo.

Foi um encontro muito sig-nificativo para todos. As se-mentes foram lançadas. Con-fiemos no Divino Agricultor que fará nascer e brotar cada semente segundo sua benevo-lente vontade.

Um encontro como este só foi possível por que muitas forças se uniram. Muitos nos deram as mãos e ofereceram o

melhor de si. Em nome da Co-missão Vocacional Diocesana agradecemos a todas as pas-torais, movimentos, pessoas físicas e jurídicas que nos aju-daram a realizar o 2º ComVo-cação. Ele não seria possível se não houvesse união.

Esta união em torno de um objetivo tão nobre revela nos-so amor à Igreja e o quanto estamos irmanados no Ressus-citado. Não existe testemunho vocacional mais lindo para nossos jovens do que este: a união entre nós, a entreajuda, a partilha, o dar as mãos e ca-minhar juntos. Isto é evangeli-zação com ações. Muito obri-gado pelo testemunho!

Enviai, Senhor, operários à vossa Messe, pois a Messe é grande e poucos são os operá-rios.

Pe. Eduardo da Rocha

A Pastoral Carcerária promoveu, no dia 10 de maio, no Presídio Regional Feminino de Tubarão, uma missa e ho-menagem às mães. Na missa presidida pelo Pe. Márcio Martins, o atual assessor da Pastoral Carcerária conduziu uma mensagem àquelas mães sofredoras. Em parceria com o Conselho da Comunidade, a Pastoral Carcerária deu de presente para as reeducandas 128 toalhas de banho, entre-gando-as em mãos. Apesar de terem errado e estarem pa-gando pela sua culpa longe dos filhos e algumas abando-nadas pelas famílias, este pequeno gesto, no dia das mães, arrancou-lhes sorrisos e expressões de gratidão.

Mães presidiárias celebraram missa

e receberampresentes

Terezinha Rozemí G. Zagroba

Este é o logotipo elaborado pelo Pe Bento Zilli, assessor da Pastoral da Juven-tude da Diocese de Criciúma, com a cola-boração da equipe de comunicação do ERPJ para marcar o proces-so místico, histórico e celebrativo dos 35 anos da Pastoral da Juventude em Santa Catarina. O ponto alto será o X Encontro Re-

gional da Pastoral da Juventude a ser realizado na Diocese de Criciúma, Paróquia Nossa Senhora de Salete, nos dias 12 a 15 de outubro deste ano.

Apresenta o logodo 10º ERPJ

P A S T O R A L D A J U V E N T U D E D E S C

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Professor Elson Faxina é mestre em cinema, rádio e TV e doutor em ciências da comunicação

Paróquia da Catedral

Paróquia de Imbituba Paróquia da Passagem

ComVocação teve a participação de 2 mil adolescentes e jovens

ComVocação foi pensado e construído com a intenção de despertar os jovens para a vida da fé

Padre Márcio conduziu uma mensagem as mães

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Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017Tudo é possível àquele que crê. (Mc 9,23) 18 Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017

A amizade sem confiança é uma flor sem perfume. (Laure Conan) 19

III Encontro dePastoral da Educação

da Região Sul

Com o Objetivo de “refletir sobre a presença da Igreja Ca-tólica no mundo da Educação para que os católicos sejam sinais e instrumentos do Rei-no de Deus nesta realidade”, realizou-se, nos dias 26 e 27 de maio, em Porto Alegre, o III Sulão da Educação. “Cená-rios e tendências educacio-nais e pastorais”, tema do En-contro, foi assunto abordado pela Professora Marília Costa Morosini, PUC RS. Outros as-sessores: Pe. Vilson Groh, Flo-rianópolis falou da “Igreja em saída: perspectivas eclesioló-gicas pós-conciliar”; Dom Jus-tino de Medeiros Silva, Bispo Referencial da Comissão de Educação e Cultura da CNBB e Bispo Auxiliar de Montes Cla-ros – BH: “A Pastoral da Edu-cação no Brasil: suas opções e seus caminhos”; Professor

César Leandro Ribeiro, Asses-sor Nacional da PE: “Ação da Pastoral da Educação” e Pe. Marcos Sandrini, Coordenador da PE no Regional Sul 3: En-caminhou a reflexão para os grupos: “Como a Eclesiologia e a Pastoral da Educação se re-lacionam em nossa realidade? Onde estamos e aonde que-remos chegar?” Propôs Dom Brustolini que cada Regional tenha, para a Pastoral da Edu-cação, um coordenador e uma equipe com referenciais das dioceses e escolas católicas e públicas e um projeto regio-nal.

Representaram o Regional Sul 4: Maria Della Giustina – Pastoral da Educação da Dio-cese de Tubarão; Tânia Regina Senem e Jamila Custódio Elias, pelo Colégio Salvatoriano Nossa Senhora de Fátima, da

Arquidiocese de Florianópolis. A arquidiocese de Florianópo-lis informou que até o momen-to somente tem uma Comissão de Escolas Católicas e não pro-priamente a Pastoral da Edu-cação e Tubarão relatou que a Pastoral da Educação está implantada e apresentou seus avanços e desafios. Também foi informado que o Secretá-rio Executivo do Regional Sul 4, Pe. Luciano dos Santos, já agendou uma reunião para dia 20 de junho, com o objetivo de iniciar o processo da Pastoral da Educação a nível Regional.

“A Igreja em Saída perten-ce ao dinamismo da verdadei-ra escuta da Palavra de Jesus”, que nos questiona: onde pisam os nossos pés? Quais os espa-ços teológicos, as Galileias de Jesus em que devemos atuar?” Pe. Vilson Groh

Maria Della GiustinaPastoral da Educação

Convocado pela coordena-dora Diocesana da Cateque-se Maristela Quirino Alves, no dia 10 de maio um grupo de catequistas com o assessor Pe. André, o bispo diocesano, o co-ordenador de pastoral e pro-fessoras da UNISUL reuniram--se para tratar da redação dos novos roteiros de catequese. Serão, a princípio, dois roteiros de conteúdos que contemplem

Diocese teráNovos Roteirosde Catequese

os pressupostos da inspiração catecumenal. Um roteiro terá como interlocutores as crian-ças e outro, os adolescentes e jovens. Foram definidos os con-teúdos a serem desenvolvidos em cada roteiro e a metodo-logia a ser utilizada. As profes-soras Maricelma Jung, Mariléia Mendes, Luciane Simeano e Maristela Simeano orientarão, a partir de um encontro pilo-

to a ser apresentado dia 13 de junho, o grupo dos redatores e lhe darão assessoria. A prepa-ração dos roteiros para adultos ficará para um outro momento. A parceria com a UNISUL, na elaboração dos novos roteiros de catequese da diocese de Tubarão, foi articulada pelo Pe. Eduardo da Rocha, através da Pastoral Universitária que o mesmo coordena.

Serão, a princípio, dois roteiros de conteúdos que contemplem os pressupostos da inspiração catecumenal

Olhem esta foto! Estão presentes aí dois Jovens de cada turma da Crisma da Paróquia, dois jovens de cada um dos três Grupos de Jovens e dois Jovens do Movimento de Ir-mãos. Estão em Barranceiras, Laguna, na casa de Encontros ARAR (Associação Recanto dos Arcanjos), lugar aprazível, próximo da Lagoa, junto a uma Capelinha da Mãe Pere-grina.

A ideia deste Encontro foi de acrescentar algo ao ritmo comum e normal da Catequese da Crisma que geralmente ocorre em quatro passos: catequese, retiro, confissão e ce-lebração da Crisma. Depois? A maioria some. Então, neste ano, a partir de uma conversa com a Catequese, Assessores Jovens, Movimento de Irmãos, Cursilhos de Cristandade... elaboramos outros passos, procurando cultivar a lideran-ça natural de alguns jovens de cada turma de Crismandos para que, quando chegar o dia da Crisma, esses Líderes animem os colegas a continuarem na caminhada de Igreja.

Este encontro foi o primeiro passo, com resultados ex-traordinários. O próximo passo será o Acampamento com Cristo. Depois outros passos virão. Onde tem bom líder as coisas funcionam. Vejam então na foto esta Juventude Lin-da e vamos rezar e acreditar que o futuro de nossa Igreja estará em boas mãos.

Uma das tarefas do Encontro foi cada grupo produzir, em no máximo 40 minutos, com seus celulares, um vídeo de 1 a 3 minutos. Vejam os vídeos no face da paróquia (fa-tima.humaita.tubarao) e percebam do que os jovens são capazes.

Preparafuturos líderes

P A R Ó Q U I A D E H U M A I T Á

Um depoimento do Pe. Pedro J. Damazio

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Participantes do III Sulão da Educação

Jovens da Paróquia de Humaitá

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Informativo da Diocese de Tubarão - Junho 2017Quase sempre, quem menos tem, é quem mais compartilha. 20