Palavra do FundadorValdir Cimino

Vinte anos de atuação e mais de 2 milhões de pessoas impactadas! Um marco assim tão importante, festejado em 2017, nos orgulha e nos deixa muito

felizes. A Associação Viva e Deixe Viver, que nasceu frágil e pequenina, como um bebê, mas com garra para enfrentar a vida, cresceu cheia de esperanças e, mais importante, atitude para transformar para melhor o mundo as crianças e jovens hospitalizados. Nesta trajetória, a batalha pela humanização da saúde ganhou importância e foi por nós encampada, completando os esforços iniciados nas visitas voluntárias aos pacientes. Ao analisarmos os números de 2017, quando as ações da Viva impactaram 223.745 pessoas, entre crianças, familiares e profissionais de saúde, em 14.595 atuações nos hospitais parceiros, sentimo-nos recompensados por não estarmos sozinhos nesta luta e termos ao nosso lado tantas pessoas de bem, voluntários e parceiros, que compartilham conosco esses ideais.

Fechamos o ano com 1.357 voluntários, atuando em 91 hospitais, em diferentes cidades brasileiras. É com o mesmo entusiasmo, desde o início da Viva, que este contadores de histórias continuam levando carinho, educação e alentos a tantas crianças e adolescentes. Nosso principal instrumento de trabalho – as histórias – têm merecido atenção especial, entre nossos projetos. Além de editar coleções de livro infantis e o jogo Eu Conto!, lançamos, em 2017, a BisbilhiotecaViva. Neste portal, oferecemos acesso a publicações com o selo da Viva,

material interativo, incluindo vídeos e músicas, e uma seção para doação de contos, tudo em formato digital, para acompanhar a evolução dos costumes. Esta iniciativa deverá ampliar ainda mais os recursos utilizados pelos contadores de história que, no ano passado, leram 33.240 livros para os pequenos pacientes hospitalizados.

Entre o público atendido pela Viva, a primeira infância é a mais representativa, com 62% do total. E um benefício lateral dessa nossa atuação tem sido a influência que ela acabou tendo sobre os pais e responsáveis por essas crianças: a maioria deles revelou, em pesquisa, que pretende ler ou contar mais histórias para elas. Para os pais, essa atividade é um caminho de aproximação com seus filhos, contribuindo para melhorar o bem-estar e a recuperação deles.

Por meio do Diário do Contador, ferramenta utilizada por nossos voluntários para registrar sua atuação, conseguimos traçar uma escala de humor e dor das crianças e adolescentes atendidos. É muito gratificante para nós comprovar em dados concretos o que cada contador de histórias percebe em seu dia a dia: a contação de história traz, sim, muitos benefícios, deixando o paciente mais feliz, ativo e afetuoso depois de cada sessão.

Como resultado de esforços de cooperação técnica com a educação, em dois anos de parceria com a Uninove, a Viva já impactou 651 alunos – onze dele se tornaram contadores de história em hospitais parceiros. Além

disso, mantemos parceria com faculdades e universidades localizadas em Marília (SP), Ubatuba (SP), Salvador (BA), Rio de Janeiro (SP), Recife (PE), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS).

Realizamos também cursos, oficinas e palestras, em nossas praças, as quais impactaram mais de 10 mil pessoas. Contabilizamos 302 novos voluntários contadores de histórias, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Ubatuba e Porto Alegre.

Não poderíamos finalizar esta apresentação sem destacar o Workshop “A Descoberta do Brincar e Contar Histórias na Saúde Mental”, que chegou à décima edição em 2017. Realizado com o apoio do Instituto Helena Florisbal e Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas – IPqHCFMUSP, o evento serviu de palco para a apresentação da pesquisa sobre escala de humor e dor, feita por meio do Diário Eletrônico do Contador de Histórias da Viva. E, complementando as ações desenvolvidas nessa área, citar os Fóruns de Humanização da Saúde, que aconteceram nas cidades paulistas de São Paulo, Ubatuba e Santos e na capital federal, Brasília. É a Viva fazendo a sua parte para construir um mundo melhor.

Cordialmente,

Valdir CiminoFundador e presidente da Associação Viva e Deixe Viver

Palavra do ContadorSuzana Vernalha

Meu trabalho voluntário na Associação Viva

Toda história começa com um Era Uma Vez, não é verdade? A minha não é diferente. Era uma vez um homem calmo, elegante, de cabelos ralos e

brancos que nas tardes de sol segurava firme e carinhosamente minha mão de criança e saímos só os dois, passeando pelas ruas do bairro onde morávamos. Era meu avô! Íamos andando e ele recordando de sua infância em Portugal, de seus pais que havia deixado do outro lado do oceano, dos “causos” de seu antigo trabalho como confeiteiro ou descrevendo em detalhes as viagens que fazia por meio dos livros. Jornais e livros eram os seus amigos de todas as suas horas livres de aposentado. Que tardes deliciosas eram aquelas! Ainda hoje, ao me lembrar daqueles momentos, ele falando, eu ouvindo e viajando na memória dele, me emociono.

Quando meu neto nasceu, há quatro anos, trilhei o mesmo caminho e passei a contar e ler histórias para ele. Contos de fadas, lendas, histórias inventadas, histórias de minha vida. A receptividade foi enorme! Ele ouvia com atenção, interessado, mesmo enquanto bebê.

Há pouco mais de dois anos, feliz com o sucesso de minhas histórias perante plateia tão amada, pensei na possibilidade de compartilhar essa experiência com outras crianças. Mas como? Coincidentemente, nessa ocasião li uma entrevista do Valdir Cimino sobre a Associação Viva e Deixe Viver. Fiquei muito entusiasmada! Entrei em contato e soube que estavam abertas as inscrições para um curso de capacitação e formação de contadores de histórias. Chance imperdível! Durante o treinamento, constatei a seriedade e o profissionalismo da Viva e dos seus integrantes. Felizmente, não havia me enganado na escolha! No entanto, durante o curso, algumas vezes me senti insegura sobre minha capacidade de encantar crianças em hospitais. Porem, segui em frente e, quando chegou o final de junho de 2016, escolhi o Instituto de Tratamento do Câncer Infantil – ITACI para aplicar na prática todo o conhecimento que eu havia aprendido.

Meu primeiro dia de atuação superou minhas expectativas, pois me senti a vontade, mesmo perante crianças tão fragilizadas e enfermas. Talvez a lembrança de meu avô tenha me impulsionado. Talvez a imagem do sorriso de meu neto tenha me fortalecido. O fato é que após esses meses, conheci seres humanos maravilhosos,

crianças valentes, mães incansáveis que nunca saem do lado de seus filhos, mães que oferecem o peito para acalmar e acalentar, mesmo sabendo que o leite secou há tempos. Pais que doam medula e raspam seus cabelos para ficar igual ao filho. Profissionais de saúde competentes, que preparam animadas festas de aniversário no meio da frieza dos cateteres e equipamentos. Professores dedicados que ensinam, motivam e procuram compensar as inconvenientes faltas escolares. Voluntários de outras instituições que se dedicam a ajudar, alegrar, levar ânimo e conforto. E, no meio de tudo, sempre reconheci a esperança em cada quarto que entrei.

Enfim, pensei que fosse levar um pouco de alegria e cultura para as crianças hospitalizadas e descobri que são elas que me fazem um bem danado. E sei que terei sempre a Associação Viva me amparando, caso eu precise.

Suzana Mara de Carvalho VernalhaVoluntária Contadora de Histórias do Instituto

de Tratamento do Câncer Infantil - ITACI

Missão, Visão e Princípios

Fomentar a educação e cultura na saúde por meio da leitura e do brincar, visando transformar a internação hospitalar de crianças e de adolescentes em um momento mais alegre, agradável e terapêutico, contribuindo positivamente para o seu bem estar, de seus familiares e da equipe multidisciplinar.

Ser reconhecido como uma OSCIP que desenvolve cidadãos para o cumprimento do trabalho voluntário de maneira consciente, comprometida e constante. Ser referência em educação e cultura por meio da promoção de atividades de ensino continuado.

Atuamos com ética. Trabalhamos em equipes integradas e com respeito à individualidade. Não discriminamos raça, cor, credo, religião, partidos políticos, orientação sexual e poder aquisitivo. Não permitimos a utilização institucional político-partidária da nossa Associação. Acreditamos e incentivamos a capacitação constante de cada indivíduo.

VISÃO

MISSÃO

PRINCÍPIOS

Acolhimento humanizado

No ano de 2017, a Viva impactou 223.745 pessoas, sendo 102.039 crianças, 96.087 familiares e 25.619 profissionais da saúde em 14.595 atuações nos hospitais parceiros da Viva.

Total de crianças atendidas

Total de acompanhantesimpactados

Total de profissionaisimpactados

Font

e: A

ssoc

iaçã

o V

iva

e D

eixe

Viv

er. D

iário

do

Con

tad

or 2

017

– Br

asil.

A Viva em 20 anosde atuação já impactou 2.199.564 pessoas

Resultados por praça

Profissionaisda saúde Acompanhantes Crianças e

adolescentes

* Praças Mahle: ABC, Indaiatuba, Itajubá, Jundiaí, Limeira, Mogi-Guaçu, Mogi Mirim, Arujá

Font

e: A

ssoc

iaçã

o V

iva

e D

eixe

Viv

er. D

iário

do

Con

tad

or 2

017

– Br

asil.

Comunidade VivaVoluntários

A Viva conta com 1237 contadores de histórias e 120 fazedores de histórias que atuam na gestão da Viva.

Fonte: Associação Viva e Deixe Viver. Diário do Contador 2017 – Brasil.

Comunidade VivaHospitais

A Viva está presente em 91 hospitais, divididos em 23 cidades de 7 estados brasileiros.

Font

e: A

ssoc

iaçã

o V

iva

e D

eixe

Viv

er. D

iário

do

Con

tad

or 2

017

– Br

asil.

23 cidades em7 estados em 91 hospitais

Voluntário CorporativoMahle – Interior de SP Praças: ABC, Indaiatuba, Itajubá, Jundiaí, Limeira, Mogi-Guaçu, Mogi Mirim, Arujá

Comunidade VivaHospitais

BAHIA Hospitais de Salvador/BA: › - Hospital Geral do Estado › - Hospital Geral Roberto Santos › - Hospital São Rafael › - Hospital Irmã Dulce

Universidade de Salvador/BA › UNEB - Universidade do Estado da Bahia

BRASÍLIA › Hospital Regional de Ceilândia › Hospital Materno Infantil

MARÍLIA › Hospital Materno Infantil - Enfermaria da pediatria e maternidade › Hemocentro - Hospital dia, ambulatório, quimioterapia, transfusão e sala de espera › Hospital São Francisco - Sala de convivência de internação psiquiátrica › E na Santa Casa de Misericórdia de Marilia, atuando na enfermaria da pediatria, quimioterapia, UTQ e Hemodiálise

PERNAMBUCO › AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente › Hospital Infantil Maria Lucinda › Hospital Universitário Oswaldo Cruz – HUOC › Hospital Pediátrico Helena Moura › Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP

RIO DE JANEIRO › Hospital Mun. Lourenço Jorge › Hospital Vitória › Hospital Rios D’or › Hospital Mun. Miguel Couto

› Hospital Federal da Lagoa › Centro Pediátrico da Lagoa › Hospital Copa D’or › Inst.Nac.de Cardiologia de Laranjeiras › Instituto de Traumatologia - INTO › HEMORIO – Inst. Est. Hematologia › Hospital da Polícia Militar › SAMCI – Serv. Med. Cirúrgico Infantil › PRONTOBABY – Hosp. Criança › Hosp. Univ. Pedro Ernesto › Hospital Mun. Salgado Filho › Hospital Geral de Bonsucesso › Hospital Mun. N. Sra. Loreto › Hospital Estadual Criança › Hospital Oeste D’or › AACD – Ass. Assist. Criança Deficiente › Hospital Estadual Azevedo Lima › Hospital Mun. Getúlio Vargas Filho › Hospital Infantil Darcy Vargas › Hospital Infantil Ismélia Silveira

SÃO PAULO Zona Sul

› AACD - Associação Assistência à Criança com Deficiência – Ibirapuera › Acredite - Instituto de Reumatopediatria do Hospital São Paulo › GRAACC - Grupo de Apoio à Criança com Câncer › Hospital Alvorada › Hospital da Criança › Hcor - Hospital do Coração › Hospital Infantil Darcy Vargas › Hospital Geral do Grajaú › Hospital da Luz › Hospital São Paulo › Hospital Sepaco

Zona Norte › Hospital Mandaqui

Zona Leste › Hospital Santa Marcelina › Hospital Infantil Candido Fontoura

Zona Oeste › Hospital Infantil Sabará › Hospital Samaritano › Hospital São Camilo – Pompéia › InRad - Instituto de Radiologia do HCFMUSP › ICR - Instituto da Criança › IIER - Instituto de Infectologia Emílio Ribas › Incor – Instituto do Coração › IPQ - Instituto de Psiquiatria › IOT - Instituto de Ortopedia e Traumatologia › ITACI - Instituto de Tratamento do Câncer Infantil

Centro › Hospital A. C. Camargo (Hospital do Câncer) › Hospital da Beneficência Portuguesa › Hospital Cruz Azul › Hospital Menino Jesus › Hospital Santa Cecília › Hospital Santa Casa de Misericórdia de São Paulo › Hospital Sírio Libanês

TABOÃO DA SERRA › Hospital Geral de Pirajussara

ABC › Hospital São Bernardo › Municipal de Santo André › Hospital Estadual Mario Covas

ARUJÁ › Hospital e Maternidade Ipiranga Arujá

SANTOS › Hospital Guilherme Álvaro

GUARULHOS › Hospital Municipal da Criança e Adolescente

OSASCO › AACD -Associação Assistência à Criança com Deficiência

BARUERI › Hospital Municipal Dr. Francisco Moran

JUNDIAÍ › Hospital Universitário de Jundiaí

INDAIATUBA › HAOC – Hospital Augusto de Oliveira Camargo

LIMEIRA › Santa Casa Limeira

MOGI GUAÇU › Irmandade Santa Casa de Misericórdia Mogi Guaçu

MOGI MIRIM › Irmandade Santa Casa de Misericórdia

UBATUBA › Santa Casa de Ubatuba

PORTO ALEGRE › Hospital da Criança Santo Antônio › Hospital da Criança Conceição › Associação de Assistência à Criança Deficiente – AACD › KINDER – Centro de Integração da Criança Especial

A atuação do contador de histórias no hospital

Enfermaria

Quarto

Outros*

Corredor

UTI ou Semi

Brinquedoteca / Similar

Leito / Isolamento

* Pronto- Socorro, Hospital Dia, Recepção, Sala de Espera, Área externa, Queimados, Ambulatório, Centro Cirurgico, Diálise/Hemodiálise, Emergência e Maternidade

Local de atendimento

Font

e: A

ssoc

iaçã

o V

iva

e D

eixe

Viv

er. D

iário

do

Con

tad

or 2

017

– Br

asil.

A atuação do contador de histórias no hospital

Contar / Ler histórias

Canto

Criatividade

Liberdade de ação

Desenho / Pintura

Música

Jogos

Outros*

* Teatro/dramatização, envolvimento interdisciplinar ou familiar, origami/dobradura e mágica

Font

e: A

ssoc

iaçã

o V

iva

e D

eixe

Viv

er. D

iário

do

Con

tad

or 2

017

– Br

asil.

Atividade desenvolvida pelos contadores

33.240 livros lidos no ano de 2017

A atuação do contador de histórias no hospital

0 a 3 anos

4 a 6 anos

13 a 15 anos

10 a 12 anos

7 a 9 anos

16 a 18

Font

e: A

ssoc

iaçã

o V

iva

e D

eixe

Viv

er. D

iário

do

Con

tad

or 2

017

– Br

asil.

Idade das crianças atendidas

Primeira Infância

62%

A atuação do contador de histórias no hospital

Familiares impactados

Mãe

Pai

Não sabe

Cuidador

Irmão / Irmã

Tio / Tia

Avô / Avó

Não houve

› A maioria dos pais pretende aumentar o número de vezes que lê ou conta histórias para seus filhos (73%).

› Mais de 95% dos pais acredita que contar histórias é um caminho de aproximação com seus filhos e ajuda no relacionamento com a criança/adolescente.

› A ação de contadores de história no hospital é muito bem vista pelos responsáveis pela criança. Segundo eles, esse tipo de ação ajuda a melhorar o bem-estar dos pacientes e na recuperação dos mesmos (mais de 99%).

Fonte: Viva e Deixe Viver: Perfil das Crianças atendidas no Hospital Menino Jesus 2015. Dados da pág. 16.

Fonte: Associação Viva e Deixe Viver. Diário do Contador 2017 – Brasil.

A atuação do contador de histórias no hospital

Profissionais impactados

Enfermeiro(a)

Auxiliar de enfermagem

Assistente Social

Psicólogo(a)

Nutricionista

Classe hospitalar

Médico(a)

Psiquiatra

Enfermeiro e auxiliar de enfermagem

67%

Fonte: Associação Viva e Deixe Viver. Diário do Contador 2017 – Brasil.

A atuação do contador de histórias no hospital

Atividades dos profissionais

Administraram medicamentos

Ouviram a atividade

Participaram da atividade

Não tiveram participação

Incentivaram a participação da criança

Fizeram avaliação/ procedimento médico

Outros

Fonte: Associação Viva e Deixe Viver. Diário do Contador 2017 – Brasil.

A atuação do contador de histórias no hospital

Estado de humor e dor Início Término

Feliz, Ativo, Afetuoso, Sorridente, Alegre 18% 43%

Energizado, Atento, Interessado 14% 24%

Expressão Normal, receptivo* 32% 24%

Devagar, Para Baixo, reservado, tímido, quieto 14% 4%Sem Dormir, Com dor, Chorando 6% 1%

Muito Irritado, Disperso, Ansioso 6% 1%

Triste 5% 1%

Paralisado, Sedado, Coma 1% 1%

Hiperativo, Muito Agitado, Agressivo (vontade de bater nas pessoas) 1% 0%Deprimido (Sem prazer nas atividades) choroso 2% 0%

Inconformado com a hospitalização, Assustado (auto- agressão) 0% 0%

Font

e: A

ssoc

iaçã

o V

iva

e D

eixe

Viv

er. D

iário

do

Con

tad

or 2

017

– Br

asil.

*Neste caso, diminui a expressão normal/receptivo, pois a criança apresentou uma melhora no estado de humor e dor. Ex: Criança mais feliz, energizada, interessada e sorridente. Na maioria dos casos, depois da contação de histórias, a criança apresentou melhora.

No dia 4 de outubro de 2017, a Associação Viva e Deixe Viver lançou a BisbilhotecaViva, um portal de conteúdo que visa facilitar o acesso de todas as pessoas às ferramentas oferecidas em formato virtual pela entidade. O portal oferece acesso a uma grande variedade de itens, como livros infanto-

juvenis, publicações com o selo Viva, material interativo, além de programas e jogos educativos. O portal BisbilhotecaViva reúne as seções: Bibliotecas, Livraria Virtual, Jogo interativo, Vídeos (Historinhas e Músicas), Livro digital e Doação de Contos.Acesse www.bisbilhotecaviva.org.br e conheça o portal.

A Biblioteca Mabel Velloso é composta por mais de 2.000 livros infantis e juvenis que estão disponíveis para empréstimo aos voluntários contadores de histórias da associação Viva e Deixe Viver.

Biblioteca Mabel Veloso

Cooperação técnica com a educação

Atuando também na educação, a Viva em dois anos de parceria com a Uninove já impactou 651 alunos, onde 11 deles hoje são voluntários contadores de histórias em nossos hospitais parceiros. Cursos com maior número de alunos participantes no curso:

A Viva conta também com parceria com faculdades e universidade em outras praças:

Psicologia Serviço Social

Enfermagem

Direito

PedagogiaFisioterapia

Marília/SP Ubatuba/SP Bahia

Rio de Janeiro Recife Brasília

Ensino continuado

No ano de 2017, a Viva impactou 10.967 pessoas em cursos, oficinas, palestras que aconteceram nas oito praças do Brasil.

Deste total, foram 302 novos voluntários contadores de histórias.

Rio de Janeiro

Brasília

Salvador

Ceará

São Paulo

Porto Alegre

Ubatuba

Recife

Ensino continuado

Evento realizado pela Associação Viva e Deixe Viver com o apoio do Instituto Helena Florisbal e Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas – IPqHCFMUSP, teve como destaque a apresentação de pesquisa inédita, feita por meio do Diário Eletrônico do Contador de Histórias da Viva.

Datas: 19 e 20 de maio de 2017Local: Anfiteatro do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPqHCFMUSP)O evento teve como objetivo incentivar a prática de atividades lúdicas no tratamento de pacientes com doenças mentais.

X Workshop

São Paulo8/4/2017

Ubatuba8/7/2017

Santos27/10/ 2017

Brasília11/11/2017

Mídia e redes sociais

139.869Visualizações de páginas em 2017no site da Viva

Historiar

Para ver todas as atividades desenvolvidas pela Viva em 2017, acesse o nosso Historiar.

Clique no mês desejado para acessar o boletim.

JANJUL

FEVAGO

MARSET

ABROUT

MAINOV

JUNDEZ

Ética e pesquisa

PERFIL DO VOLUNTÁRIO VIVA 2017 Gestão voluntária - Pesquisa com voluntários*

Havine Research

*apresentação final na formatura dos novos voluntários em 18/08/18.

Projetos: Como eu posso ajudar?

A Arte de Contar Histórias e Brincar - SPBisbilhotecavivaCircuito Viva

Teia VivaSacola LiteráriaA Arte de Contar Histórias e Brincar - Brasil

Curso de liderança e multiplicaçãoWorkshop - A descoberta do brincar e

contar histórias na saúde mentalEnsino a Distância

Do ventre à primeira infânciaDomingueira de Histórias +

Virada da História

A sustentabilidade da Viva e Deixe Viver é aprovada pelo Ministério da Cultura e nossos projetos estão avaliados em R$2.484.855,00

Em sua trajetória, a Associação Viva e Deixe Viver destaca-se por implementar ações que têm por base a arte de contar histórias. Os projetos que desenvolve são amparados por leis de incentivo e deles depende a sustentabilidade da Associação.

Sustentabilidade

Receita: R$ 1.047.719,38 Despesa: R$ 1.052.537,25

Saldo 2017 AdministrativasProdutos da Viva Serviços GeraisPalestra/Oficina FinanceiroPatrocínio Capacitação VoluntáriosRendim. Aplic. Financeira Prest. de ServiçosDoações Centro Contação

ViagensMantenedores Salários

Sustentabilidade

Capital humano

Total de horasdoadas:62.693

Investimento com despesas extras:R$ 1.986.851,55

Capital humano:R$ 2.619.313,54

Valor da hora voluntária: R$ 41,78

+ =R$ 4.606.165,09

2013 2014 - Pesq 4ª onda 2015 2016 - Pesq 5ª ondaValor Hora Voluntária R$ 34,40 R$ 24,26 R$ 26,86 R$ 39,98Inflação IPCA % 5,91% 6,40% 10,71% 6,28%Horas Doadas Diário - Contador 37.521 39.715 27.542 28.388Horas Doadas Diário - Fazedor 14.640 66.351 23.920 24.780Total de Horas (diário) 52.161 106.066 51.462 53.168Capital Humano Viva R$ 1.794.338,40 R$ 2.573.141,59 R$ 1.382.269,32 R$ 2.125.656,64Desembolso anual com o trabalho voluntário (*) R$ 1.210,28 R$ 1.286,30 R$ 1.424,06 R$ 1.422,20

*média de 10 meses

Você pode fazer uma doação que não pesa nada, mas que conta muito. Faça uma doação de R$10,00 por 1 ano em seu nome e de mais 2 amigos que tenham um coração como o seu. São apenas R$10,00 por ano! Depois, em vez de cobrar desses amigos, peça que eles também doem R$10,00 em nome deles e de outros 2 amigos de cada um. Assim, cada doador convidando dois amigos, sem quebrar a conexão, vamos ter uma rede com 1 milhão de doadores.

Motivos para doar já viraram motivação para você entrar na campanha 1 MILHÃO DE AMIGOS DA ASSOCIAÇÃO VIVA E DEIXE VIVER. E contar uma história que vai ajudar a gente a continuar contando a nossa.

Campanha 1 milhão de amigos

Clique na imagem e acesse o vídeo.

MantenedoresPessoa Física:

› Alba Albuquerque › Alessandra Koszura › Alexandra Hissae Rocha Shoshima › Aline Cristiane Nardi › Ana Lucia Drumond Alegria › Ana Paula da Silva › Andre R Rostand Prates › Andrea Maria Nogueira › Antonio Martins Fadiga › Bernardo Wolfson › Bianca Miyuki Nakazato › Carla de Barros Lima › Carlos Ivan Contrucci Jr › Carolina Stein › Caroline Pereira › Cecilia Pacheco Borges F da Rosa › Cristiane de Andrade Lemes › Cristina Croce › Daniele Almeida › Eli Larissa de Souza Schutz › Eliana Cunha de Jesus Fernandes › Eric Hiroyuki Endo › Fábia Johansen › Fabiana Dapper › Flavia Regina Munhoz › Francisco Martins Fadiga Junior › Gisele de Moraes Sasaki › Guilherme Augusto Gomes Manteiga › Hilda Cajade › Irene Rodrigues Cavalcante › Joice Soares dos Reis

› Juliana Marchiori Praca Valente › Keile Oliveira › Laila Almada M. Ramalho › Luciana da Silva P. Wanderley Vizu › Luciana Mastandrea do Valle › Marcia Cristina Giora R. de Carvalho › Marcia Gomes Rodrigues Furriel › Marcio Eli Carvalho › Marcos José dos Reis › Maria de Fátima de Camargo › Maria Lucia Guida › Maria Lúcia Lutfi Coimbra › Mário Rubial Monteiro › Maristela Gonçalves › Marli Barcha › Mauricio Martins › Miriam Frias Damasceno › Paulo Nogarol › Plinio Luiz Sottomaior Pereira › Roberto Pereira Rangel › Rosemeire Trovato › Thaiane Cortez › Vanessa Rodrigues Turela › Victor Lima › Wilson Esteves da Cunha

Pessoa Jurídica

› AGA Engenharia › Muller Mazzoneto › Hospital Sabará

Patrocinadores

Apoiadores Financeiros

Apoiadores em Serviço

CMYK 100 60 20 20

Conselho Fiscal › Antonio Carlos Malheiros › Flavia Regina de Souza Oliveira › Flavio Galoro › Flavio José de Souza Brando › Gustavo Coelho de Pádua › Itiberê Muarrek

Conselho Consultivo › Armando Ferrentini › Flávia Carlota Varella Moraes › Joana Tsaotchum Woo › José Luiz Egydio Setúbal › Keila Kimiyo Tamaki › Luciana dos Santos Bernardo › Monica Nocito Ferrari › Paulo Roberto Cidade › Wellington Nogueira

Associados Efetivos › Ademar Bueno › Ana Paula Piccarone G Ribeiro › Antonio Alfredo da Silva › Claudia Santoro › Denise Gouveia Monteiro › Diva Rodrigues Mastroti › Eliane Pedro dos Santos › Fernando Amado Ferreira › Jose Eduardo R de Andrade › Maria Isabel Gomes › Maria Lúcia Dias de Barros › Marisol Montero Sendim › Nilza Pinheiro Chaim › Roberta Balsamo › Roberto Antonio Maccioni › Vera Maria Leopoldo e Silva › Vera Regina W. Carneiro Gracitelli › Violeta Dib Cimino

Conselho Fiscal › Antonio Carlos Malheiros › Flavia Regina de Souza Oliveira › Flavio Galoro › Flavio José de Souza Brando › Gustavo Coelho de Pádua › Itiberê Muarrek

Representantes Brasil - Vinculadas › Porto Alegre/RS – Idione Rosa › Salvador/BA – Cláudia Guimarães, Edvaldo Alcantara e Loide Bonina

› Brasília/DF - Leda Dal Magro de Meneses, Priscila dos Santos Castello Branco, Leila Miguez Salgado, Paulo Sérgio Navarro, Florismar Lina Gasparotto, Renata Silva de Oliveira Valdevino, Maria Marques Dornelas Batista e Gilberto Alves Barbosa

› Recife/PE – Ana Inês Pina › Fortaleza – Camila Barbosa Martins Nogueira e Ronaldo Teles

› Ubatuba – Violeta Dib Cimino › Marília/SP – Luiza Garcia Guerreiro

Representantes Brasil - Afiliadas › Instituto Rio de Histórias - Rio de Janeiro/RJ – Regina Porto

Equipe responsável

Diretores20 ANOS DA VIVA

Ano 1999 a 2000

Ano 2001 a 2003

Ano 2004 a 2006

Ano 2007 a 2009

Claudia SantoroKeila Kimiyo TamakiMarcos Jose dos ReisMônica de Oliveira SantosValdir Cimino

Diva MastrotiIsabel Ferreira CardosoMárcia Regina PastoreMaria Teresa de Barros NabholzValdir Cimino

Antonio Carlos MalheirosCláudia SantoroDiva Rodrigues MastrotiMirella Di GennaroValdir Cimino

Ademar BuenoDiva Rodrigues MastrotiLuciana dos Santos BernardoValdir CiminoYooko Suyama

Ano 2010 a 2012

Ano 2013 a 2015

Ano 2016 a 2019

Claudia SantoroDiva Rodrigues Mastroti

Mônica Nocito FerrariRoberto Antonio Maccioni

Valdir Cimino

Ana Paula Piccarone G. RibeiroAntonio Alfredo Silva

Denise Gouveia MonteiroJosé Antonio Ivo Del Vecchio Galli

Valdir Cimino

Airton Candido SilveiraValdir Cimino

Eliane Pedro dos SantosJosé Antonio Ivo Del Vecchio Galli

Neusa Maria Alves CostaRogério Edson Sautner