SANGUE�DE�DRAGAO

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Fogo.�Água.�Tempo.�Vento.�Mistério.�

Essas�são�algumas�das�principais�

personagens�desta�peça�de�

teatro�original,�que�narra�a�paixão�

arrebatadora�entre�o�Filho�da�Água��

e�a�Filha�do�Fogo.�A�Água�tem�o�poder��

de�apagar�o�Fogo.�E�o�Fogo�evapora��

a�Água.�Ou�seja,�um�amor�impossível.�

Mas�não�é�verdade�que�os�opostos��

se�atraem?

Um�texto�vibrante,�com�cenas�de�luta,�

provas�duríssimas,�e�um�amor�mais�

forte�do�que�a�morte.�

Uma�história�quase�trágica,�quase�

cômica�e,�certamente,�poética.

SANGUE�DE�DRAGAO

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F� l� á� v� i� a� � S� a� v� a� r� y

PALCO�DE�PAIXÕES

ISBN 978-85-322-7141-9

1330

8022

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COLEÇÃO

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ÕES

1

F� l� á� v� i� a� � S� a� v� a� r� y

SANGUE�DE�DRAGÃO

1. O título completo do livro que você acabou de ler é Sangue de Dragão: palco de paixões. Justifique, com elementos do texto, o subtítulo.

Resposta pessoal. Professor, pedir aos alunos que exponham suas respostas aos colegas.

O aluno deve apontar pelo menos um motivo para o subtítulo da peça (palco de paixões),

por exemplo: palco de paixões porque cada uma das personagens representa de modo

concreto sentimentos (paixões) que são abstratos, como ira (Fogo), nobreza (Filho da

Água).

2. Ivan fala em “fé cênica”. Explique com suas palavras o que você entendeu desse conceito.

A “fé cênica” exige que, para que o ator consiga convencer a plateia, ele próprio esteja

convencido daquilo que apresenta ao público.

Professor, o termo foi criado por “Constantin Stanislavski (1863-1938) para designar a

capacidade do ator de acreditar na ficção a ponto de convencer o espectador de que

SANGUE�DE�SUPLEMENTO DE LEITURA

Nome do aluno: Ano:

Nome da escola:

2

aquela ficção constitui uma realidade para o personagem. A aparência de verdade que o

ator imprime aos gestos e movimentos ensaiados, às falas decoradas, tornando crível a sua

interpretação”. (VASCONCELOS, Luiz Paulo. Dicionário do Teatro. Palco BH –

Curiosidades. Extraído do site: <www.palcobh.com.br/curiosidades.html>. Acesso em: 15

maio 2009.)

3. No final de seu diário sobre a encenação da peça, Ivan afirma que o amor

“cobriu, inclusive, nosso amadorismo. Que, daí pra frente, tomou outro sig-

nificado: amador é quem ama!”. Explique, com a ajuda de um dicionário, se

necessário, a diferença de sentido da palavra amador nesse trecho.

Amador pode ser tanto aquele que ama (num sentido semelhante ao de amante) quanto

aquele que, por gosto e não profissionalmente, exerce alguma arte (no que se aproxima

do sentido de diletante).

4. Diz o Narrador no final do segundo ato: “Mas a morte, meu caro amigo, nem

sempre tem a palavra final”. Justifique essa frase levando em conta todo o

desenvolvimento da peça.

Vemos que, ao final da peça, não é a morte que tem a palavra final, mas o amor, como o

afirma a Esperança: “A morte não tem a palavra final: é o amor que tem”. Afinal, apesar

de os amantes não mais existirem tal qual eram conhecidos, eles se tornaram, eternizados,

livres das perseguições e incompreensões do mundo.

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5. No terceiro ato, ao final da primeira prova, a do Labirinto de Sal, o rei Fogo exclama gozadoramente aos seus acompanhantes: “Ora, ora, eis aí o nosso príncipe! Saiu-se bem, com o perdão do trocadilho, do labirinto. Prova, con-venhamos, das mais fáceis. Até deve ter-lhe feito algum bem: já não se pode chamar o rapaz de sem sal, né mesmo?”.

Explique, com a ajuda de um dicionário, se necessário, o trocadilho a que o rei se refere.

O trocadilho reside em dois dos sentidos do verbo “sair”: o primeiro deles, o de passar

para fora, de afastar-se do local em que estava (afinal, o príncipe havia saído do Labirinto

de Sal); o outro sentido, o da forma pronominal associada ao advérbio “bem”, é o de

obter um bom resultado (no caso, o príncipe teve sucesso na missão de passar pelo

labirinto).

6. “‘Por meio deste decreto real, inviolável por ambas as partes em contenda, e dando continuidade às provas propostas...’”

a) Qual foi a segunda prova imposta ao Filho da Água pelo rei Fogo?A segunda prova imposta ao Filho da Água pelo rei Fogo foi a de combater contra

o mais feroz guerreiro do reino do fogo, com a condição de que a luta só terminaria

com a morte de um dos combatentes.

b) Descreva de forma breve como se desenrolou a segunda prova.Resposta pessoal. O rei Fogo escolheu para seu guerreiro uma espada de labareda,

ao passo que o Filho da Água escolheu para si uma espada de relâmpago. Após

um combate bastante feroz, o príncipe consegue derrubar seu oponente com uma

rasteira, mas, contrariamente à exigência do rei Fogo, não o mata. O guerreiro

derrotado foge.

4 Elaboração: Emerson Tin

c) O rei Fogo ficou satisfeito com o resultado da prova?Não. O rei Fogo ficou furioso diante da recusa do Filho da Água em matar o

oponente.

7. “BATALHA FINAL: A ‘NARRAÇÃO’ SE TRADUZIRÁ NOS GESTOS E EXPRESSÕES

FACIAIS DO ATOR/MANIPULADOR.” A partir da leitura das indicações para os

atores, narre, com suas palavras, o duelo entre o Filho da Água e o Dragão.

Resposta pessoal. Professor, pedir aos alunos que exponham suas respostas aos colegas.

O aluno deve transformar as indicações para os atores numa narrativa coerente, que

elimine os elementos cênicos e se concentre na sucessão dos acontecimentos da história.

8. “DE OLHOS FECHADOS. MÃE E FILHO REPRESENTAM A IMAGEM DA ‘PIETÀ’.”

Que imagem é essa? Pesquise a que imagem o texto se refere e descreva-a bre-

vemente aqui.

Resposta pessoal. A “Pietà” é uma célebre escultura de Michelangelo (1475-1564), criada

em 1498, quando o artista tinha apenas 23 anos, e representa a dor da Virgem Maria

diante do corpo do filho Jesus morto. Vemos a mãe sentada, com o corpo inerte do filho

em seu colo. Professor, chamar a atenção para alguns elementos da escultura, como as

expressões faciais de Maria e de Jesus e o trabalho detalhado das vestes esculpidas no

mármore.