Palestra 1 COELBA

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Palestra COELBA

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Sumário

1 - Aspectos Gerais: aplicação, custos, vantagens e desvantagens. 2 - Sistemas Existentes. 3 - Novas Aplicações. 4 - Conclusão.

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Aplicação dos Sistemas Subterrâneos

Determinada basicamente por 4 fatores:

1. Alta concentração de carga, onde a rede aérea não comporta um grande

número de alimentadores e transformadores;

2. Necessidade de redes de alta confiabilidade quando existem cargas sensíveis

que necessitam de baixo índice de interrupção de energia.

3. Redução de indicadores de continuidade de fornecimento e melhoria da

segurança, tais como: DEC, FEC, acidentes, etc;

4. Solicitação da sociedade, em função dos aspectos estéticos, paisagismo,

qualidade de vida, preservação histórica, segurança, etc.

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Custos - Vantagens x Desvantagens

* O custo da rede subterrânea varia de 3 a 15 vezes o custo da rede

aérea e altera muito em função do tipo de rede que se deseja (Radial,

Anel Aberto ou Primário Seletivo).

MT AT

Quantidade existente (km) 163 32

Custo por km 1,5 a 3,5 MM 3,0 a 6,5 MM

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Custos - Vantagens x Desvantagens

VANTAGENS DESVANTAGENS

Maior confiabilidade Alto custo de implantação

Menores indicadores de interrupçãoManutenção corretiva demorada pela

dificuldade de localização de defeito

Vida útil maior que 30 anosInterferência de outras empresas

(telefônicas, gás, água, prefeitura, etc.)

Baixa necessidade de manutenção Operação e manutenção especializadas

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Sistemas Subterrâneos Existentes

Linhas AT: Em Salvador, 32 km em 69 kV ligando subestações

• Estas linhas seguem ou atravessam avenidas de vale em Salvador;

• Encurtam distâncias entre as subestações;

• Melhoram a segurança e o aspecto visual;

• Atravessam áreas de difícil acesso para linhas aéreas (ex. Centro Histórico e Parque da Cidade);

• Executadas por iniciativa própria da Coelba, tendo em vista as dificuldades para construção em circuitos aéreos.

Matatu-Fonte Nova Matatu - Graça Matatu - Metrosal Matatu - Amaralina

Pituba - Amaralina Federação - Graça Fonte Nova - Central Lapinha - Central

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Sistemas Subterrâneos Existentes

Redes MT: 163 km de redes em 34,5 kV, 13,8 kV e 11,9 kV

Redes BT: 148 km em 380/220 V e 220/127 V

Comércio (Antigo Centro Financeiro de Salvador) Final da Década de 70

Centro Histórico de Salvador (Pelourinho) Meados da Década de 90

Praia do Forte (Litoral Norte) Início dos anos 2000

Centro Histórico de Porto Seguro/Quadrado de Trancoso Início dos Anos 2000

Condomínios (Patamares, Costa Verde, Pituba Ville) Metade da Década de 70

Parque Metropolitano Empresarial Meados Década de 80

Reserva Imbassay, Iberostar Últimos 10 Anos

Aeroporto de Salvador Final da Década de 90

Saída de Subestações Coelba A depender do local

Viadutos, Passarelas, Travessias de Praças e Avenidas A depender do local

I niciat iva do Governo Estadual com Part icipação da Coelba - Áreas Turist icas:

I niciat iva dos Em preendedores - Apelo Tur íst ico/ Paisag íst ico:

Obras de Confiabilidade e Segurança:

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Sistemas Subterrâneos em Planejamento

Linhas AT: 69 kV e 138 kV com trechos subterrâneos em sedes municipais

69 kV em Santo Antonio de Jesus 4 km

138 kV em Ilhéus 2,5 km

138 kV em Ipiaú 4 km

Redes MT: 34,5 kV, 13,8 kV e 11,9 kV e BT: 380/220 e 220/127 V

Orla de Salvador (Barra, Ribeira) Prefeitura Municipal

Circuito do Carnaval Ondina (Salvador) Planejamento Futuro Coelba

Centro Histórico de Salvador (Santo Antonio) Governo Estadual

Parque Tecnológico da Bahia Governo Estadual

Condomínios Residênciais Iniciativa dos Empreendedores

Saída de Subestações Iniciativa da Coelba

Viadutos, Passarelas, Travessias de Praças Iniciativa da Coelba

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Sistema do Comércio

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Sistema do Comércio

Forte São Marcelo

Elevador Lacerda Mercado Modelo

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Sistema do Comércio

Composição:

• Implantação: 1970 - 1974;

• Configuração: Primário Seletivo (Grupo de dois alimentadores);

• 7 alimentadores em 11.900V;

• 1,5 km médio por alimentador;

• 17,5 km de banco de dutos em concreto;

• 13 Câmaras de Transformação em Rua (CTR);

• 5 Câmara de Operação (OP);

• 152 caixas de concreto (Modelos R1 à R5);

• 62 chaves de transferências (semi-automática e manual)

para os clientes de média tensão.

A rede subterrânea do bairro do Comércio foi implantada no início da década de 70 para atender a grande concentração de carga do centro financeiro da cidade do Salvador.

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Sistema Iguatemi

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Sistema Iguatemi

Igreja Universal

Shopping Iguatemi

Estação

Rodoviária

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Sistema Iguatemi

Rede subterrânea em primário seletivo e Câmara de Transformação em Rua

(CTR).

Constituída de dois alimentadores expressos da SE Candeal através de média

tensão de cabo de 400 mm2 AL, comprimento de 600 m, para um centro de

manobra no shopping e uma rede subterrânea de baixa tensão com 500 m de

extensão para iluminação pública e semáforos.

Centro de manobra formado por 11 cubículos isolados em SF6 que fazem o

chaveamento para as cargas do shopping e manobras em situação de

emergência para a rede aérea.

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Sistema Jardim dos Namorados

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Sistema Jardim dos Namorados

Parque

Costa Azul

Parque Jardim dos Namorados

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Sistema Jardim dos Namorados

• Rede subterrânea em anel aberto, construída em 1998 para atender à revitalização

do parque Jardim dos Namorados.

• Padrão de construção: Primeiro sistema com uso de cubículos isolados a SF6.

• Rede primária: Dois alimentadores da SE Pituba com 2,99km de cabo 300mm².

• Rede secundária: 2,85km de cabo 150mm² para alimentar circuito de eventos da

praça, iluminação publica e consumidores em BT.

• Quantidade de Câmaras: 7, sendo 3 câmaras de transformação de superfície (CTS),

3 câmaras em edifícios (CTE) e uma câmara de manobra (CM).

• kVA instalado: 3MVA.

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Sistema Praça da Sé

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Sistema Praça da Sé

Câmara de Vereadores

Elevador Lacerda Terreiro de Jesus

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Sistema Praça da Sé

•Rede subterrânea em anel aberto, construída em 1999 para atender à

revitalização do entorno do largo da Praça da Sé.

•Rede primária: dois alimentadores da SE Central com 0,8km de cabo 400mm²

AL.

•Rede secundária: 0,633 km de cabo 150mm² para alimentar circuito de eventos

da praça, iluminação pública e consumidores em BT.

•Quantidade de Câmaras: 9, sendo 2 câmaras de transformação de superfície

(CTS), 6 câmaras em edifícios (CTE) e 1 câmara de transformação em Rua

(CTR).

•Potência instalada: > 4MVA.

•Quantidade de chaves SF6: 02 compactas, 18 cubículos modulares, sendo 9 de

proteção e 9 de linha.

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Sistema Pelourinho

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Sistema Pelourinho

Largo do

Pelourinho

Convento do Carmo

Terreiro de Jesus

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Sistema Pelourinho

•Rede subterrânea radial construída na década de 1990 para atender à

revitalização do centro histórico do Pelourinho.

•Padrão de construção: antigo, com barramento não isolado nas câmaras de

transformação.

•Rede primária: quatro derivações subterrâneas com cabo 50mm², totalizando

1,4km.

•Rede secundária: 7,9km de cabo de baixa tensão para alimentar circuitos de

eventos da praça, iluminação publica e consumidores em BT.

•Quantidade de Câmaras: 14 câmaras , sendo que 13 câmaras de transformação

de superfície (CTS), 1 câmara de transformação em rua (CTR).

•Potência instalada: >4MVA.

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Sistema Patamares

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Sistema Patamares

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Sistema Patamares

•Rede subterrânea particular, topologia radial com recurso, construída na década

de 1970 para atender o loteamento de Patamares.

•Padrão de construção: antigo, fora do padrão da Coelba, com barramento não

isolado nas câmaras de transformação.

•Rede primária: inicialmente havia duas derivações subterrâneas com cabo 1/0

AWG de média tensão diretamente enterrado no solo, totalizando 4km de rede.

•Rede secundária: 6,6km de cabo de baixa tensão para alimentar iluminação

publica e consumidores em BT.

•Quantidade de Câmaras: 14, sendo 13 câmaras de transformação de superfície

(CTS), 1 câmaras de transformação em rua (CTR).

•Potência instalada: >2,5MVA.

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Sistema Aeroporto

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Sistema Aeroporto

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Sistema Aeroporto

Rede subterrânea em anel aberto, construída em 2000 para atender ao

Aeroporto Luis Eduardo Magalhães.

Rede primária: dois alimentadores, um expresso com cabo 400mm² AL da SE

São Cristovão e outro misto da SE Lauro de Freitas totalizando em mais de 10km

com cabos de 400mm², 240mm² e 120mm², todos em alumínio.

Rede secundária: Proveniente de várias CTS para alimentar circuito iluminação

pública e consumidores em BT.

Quantidade de Câmaras: 3 câmaras principais de superfície com telecomando,

um sub-anel com 8 CTS e outro sub-anel com 9 CTS.

Potência instalada: > 14MVA.

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Sistema Praça do Campo Grande

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Sistema Praça do Campo Grande

Teatro Castro

Alves

Praça do Campo Grande

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Sistema Praça do Campo Grande

Câmaras de distribuição subterrânea para atender à revitalização da

Praça do Campo Grande.

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Sistema Praça do Campo Grande

Rede primária: dupla alimentação em cada câmara, derivadas da

rede aérea totalizando 113m.

Rede secundária: 3,91 km para alimentar circuito de eventos da

praça, iluminação publica e consumidores em BT.

Quantidade de Câmaras: 2 câmaras subterrâneas (CTR).

Potência instalada: > 2,27MVA.

Quantidade de chaves SF6: 7 cubículos com função linha, 6 função

proteção e 1 função seccionamento de barra.

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Sistema Av. Luís Eduardo Magalhães

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Sistema Av. Luís Eduardo Magalhães

Salvador Sopping

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Sistema Av. Luís Eduardo Magalhães

Rede subterrânea radial, construída em 2001 para atender à iluminação

da Av. Luís Eduardo Magalhães. Foi a primeira experiência na utilização

de transformadores em pedestal visando diminuir o impacto visual.

Rede primária: 4 derivações da rede aérea para atendimentos aos

transformadores, totalizando 2,53km de cabo 50mm² cobre.

Rede secundária: 3,2km de rede secundária para iluminação pública.

Quantidade de Transformadores em Pedestal: 4.

Potência instalada: 180kVA.

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Sistema Condomínio Pituba Ville

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Sistema Condomínio Pituba Ville

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Sistema Condomínio Pituba Ville

Rede primária: duas derivações subterrâneas do mesmo alimentador,

totalizando 1,7km com cabo 120mm² AL.

Rede secundária: 0,3km da CTR para alimentar iluminação publica e bombas.

Quantidade de Câmaras: 32, sendo 31 câmaras de transformação em edifícios

(CTE) e 1 câmara de transformação em rua (CTR).

Potência instalada: 8,8MVA.

Quantidade de chaves SF6: 61 unidades de função Linha e 46 unidades de

função proteção.

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Novas Aplicações

Novas Aplicações

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Novas Aplicações

Segurança Substituição de redes aéreas para evitar acidentes

nas áreas em que são realizados eventos com

grande presença de pessoas, como carnaval e festas

juninas.

Patrimônio Histórico Preservação das características originas das áreas

consideradas patrimônio histórico, como Centro de

Salvador, principalmente Pelourinho.

Melhoria, também, da segurança devido a restrição

de espaços para instalação e manutenção de redes

aéreas.

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Novas Aplicações

Exigências Municipais Substituição de redes aéreas por exigências

municipais, visando melhorar os aspectos estéticos

em áreas mais importantes das cidades.

Via Única Implantação de via única para utilização por

concessionárias de energia elétrica e outros serviços

públicos.

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Conclusão

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Evolução da Regulação

Simples e Geral

ER

1º Ciclo

Análise Comparativa

ER

2º Ciclo

Análise Comparativa e Fronteira

de Eficiência

Custos Reais

3º Ciclo

?

4º Ciclo já iniciou

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Terceiro Ciclo Revisional Ambiente Externo SEB

• Economia mundial com grandes mudanças

• Cenário micro e macro econômico com maiores incertezas

• Maior insegurança relacionada a investimentos

Ambiente das Distribuidoras

• Critérios e métodos diferentes dos anteriores

• AP x Poder discricionário

• Forte redução tarifária

• Redução de EBITDA e Lucro

• Ampliação de exigências de qualidade ( DEC, FEC, Perdas, Atendimento...)

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Desafios Coelba

Perfil de mercado com baixo consumo e alta dispersão

geográfica:

• 2 milhões de consumidores baixa renda (43% dos residenciais),

requerendo da CDE subvenção da ordem de R$ 22 milhões/mês;

• Grande parte destes consumidores em localidades distantes, com custos

operacionais e de atendimento elevados quando comparados com a

receita correspondente do fornecimento.

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Desafios Coelba

Forte crescimento vegetativo e universalização da área rural:

• Desde 2004, a Coelba realizou cerca de 700 mil ligações na área rural,

510 mil no Programa Luz para Todos;

• Ainda restam aproximadamente 260 mil ligações a serem executadas na

área rural, com custo total da ordem de R$ 4,6 bilhões;

• O Programa Luz para Todos encerra em 2014, não estando previstos

recursos de subvenção a partir de 2015;

• Adicionalmente, a Coelba realiza cerca de 20 mil ligações na área urbana

por mês.

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Desafios Coelba

Redução de perdas e melhoria da qualidade:

• Trajetória regulatória de redução de perdas requer adoção de novas

estratégias de atuação e elevados investimentos nas redes;

• Do mesmo modo, para atender às reduções anuais dos limites dos índices

DEC e FEC são necessários grandes investimentos para melhoria da

qualidade.

Convívio com atual modelo de uso compartilhado de

estrutura:

• Forte poluição visual, crescimento de demanda nos canais de

atendimento, deslocamentos improdutivos, turmas alocadas à fiscalização

de instalações e danos de imagem.

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Desafios regulatórios

Incentivos para investimento em redes com custos muito superiores aos sistemas aéreos. Elaboração de regulamentos que dêem maior segurança quanto ao reconhecimento do investimento. Regulamentação de uso compartilhado e “Via Única” Encontrar meios para minimizar os impactos tarifários.

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