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Educação Ambiental Crítica

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Educação Ambiental

Crítica

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PremissasNatureza –totalidade auto-organizada (superação de qualquer forma reducionista ou dualista de compreender a relação dos seres humanos na natureza)Ente – constituído nas relações sociais historicamente definidas pelo trabalho, linguagem e sociabilidade (dialeticamente relacionadas)

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PremissasSer humano – ser biológico/ser socialSociedade – meio pelo qual nos definimos e a partir do qual nos entendemos como natureza – é passível de ser transformada, enquanto condição para a mudança de compreensão de nosso modo de existir na natureza

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PremissasEducação - prática social cujo fim é o aprimoramento humano naquilo que pode ser aprendido e recriado a partir dos diferentes saberes existentes em uma cultura, de acordo com as necessidades e exigências de uma sociedade. Atua, portanto, em dois sentidos: (1) desenvolvimento da produção social, inclusive dos meios instrumentais de atuação no ambiente; (2) construção e reprodução dos valores culturais

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Premissas da “Teoria Crítica”análise dos processos de legitimação do Estado na sociedade de consumocrítica ao uso ideológico da ciência e da tecnologia na reprodução da sociedadenegação da neutralidade do

conhecimento científico

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Premissas da “Teoria Crítica”exame minucioso da “indústria cultural” que, no capitalismo, fabrica necessidades materiais e simbólicas favoráveis ao individualismo, àcompetitividade desigual e ao consumismoargumentação em favor da racionalidade emancipatória e da liberdade

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Premissas da “Teoria Crítica”crítica à racionalidade instrumental, por favorecer processos inerentes àacumulação capitalista (eficiência produtiva, quantificação da realidade e dicotomia sociedade-natureza)

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Pedagogias Críticas e a superação das Pedagogias

TradicionaisSuperação da Pedagogia Tradicional propriamente dita – por sua ênfase na organização, no ensino baseado no professor, no planejamento, na avaliação objetiva e quantificável

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Pedagogias Críticas e a superação das Pedagogias

Tradicionais

Superação do Pragmatismo (escola nova) – por sua ênfase na psicologia infantil, na aprendizagem centrada no aluno, no empírico, na mudança de comportamento como um ato individual livre de restrições sociais.

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Contribuições Históricas das Pedagogias Críticas

Althusser - a reprodução do capitalismo depende não apenas da continuidade da dimensão econômica, mas das dimensões ideológicas, dentre elas a educação (por meio da escolha de certas disciplinas e conhecimentos). Além disso, a seletividade da escola reforça os mecanismos de diferenciação de classe.

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Contribuições HistóricasBowles e Gintis - Como as vivências não são abstratas, mas se dão em sociedade, estas, ao serem pensadas como neutras, tendem a reproduzir as relações sociais dominantes.

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Contribuições HistóricasBourdieu e Passeron - a “cultura válida” éideologicamente afirmada como única, correspondendo aos valores das classes dominantes, que são apresentados para todos indistintamente como sendo universais e atemporais. Assim, a cultura dominante não precisa ser imposta, mas ela é “naturalizada”, estando na base de constituição do currículo e da linguagem escolar oficial.

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Contribuições HistóricasMichael Apple - o importante não é tanto a validade epistemológica do conhecimento, mas saber qual é o conhecimento considerado como verdadeiro e por quais meios eles são legitimados – o que remete a como o poder de classe se estabelece e ànecessidade de se ver a educação como campo de hegemonia, de construção da resistência e de uma consciência crítica.

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Contribuições HistóricasHenry Giroux - enfatiza a participação dos estudantes, o questionamento ao senso comum e a ação do professor como intelectual orgânico e pesquisador capaz de construir conhecimentos, comprometido politicamente com a supressão das relações de dominação e expropriação. É por meio do currículo que criamos significados sociais que disputam hegemonia no campo cultural, fornecendo instrumentos para a ação política.

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Contribuições - BrasilPaulo Freire

Demerval Saviani

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Implicações para a Educação Ambiental

Necessidade de se conhecer os agentes sociais concretamenteDefinir quais são os sujeitos do processo educativoConhecer o contexto socioambiental em que se atua e no qual se vive

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Implicações para a Educação Ambiental

Vincular o processo educativo às políticas públicas e ao trabalhoSituar historicamente os diferentes conhecimentos e práticas e saber como tais conhecimentos reproduzem ou transformam as relações sociais vigentes

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Implicações para a Educação Ambiental

Relacionar as atividades ambientais com o currículo e demais relações de poder existentes no processo educativoVincular o local com o global; o social com o ecológico; o cognitivo com o lúdico

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Finalidade da EA Críticarevolucionar agentes sociais em suas subjetividades e práticas nas estruturas sociais-biológicas existentes, transformando as próprias estruturas. atuar na superação das relações sociais vigentes, e na objetivação de um patamar societário que seja a expressão da ruptura com os padrões de dominação que caracterizam a contemporaneidade e de expropriação que definem o capitalismo – condição para mudar as nossas relações na natureza.