Palestra Roberto Santinato- Problemas tecnológicos e nutrição racional - 35º Congresso...
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I. Distribuição dos Cerrados no Brasil e o CaféÁrea total: 1,5 milhões Km² = 20% Território
Concentração dos Cerrados73% → Goiás (30) - M. Grosso (dois) (26) - Minas Gerais (17)
26% → Piauí (6) - Bahia (6) – Maranhão (5) Roraima (2) - S. Paulo (2) Pará (2) Amazonas (1) - Amapá (1) - Distrito Federal (1)
1% → Rondônia, Paraíba, Ceará, Pernambuco e Paraná < (1)
II. Classificação dos Cerrado – Tipos
A.Pela Origem – Formação
a) Primário → Fatores Ambientais (Clima - Solo)
Sem Homem
b) Secundário → Ação Humana – Centenária
oSão PaulooParanáoNordeste
c) Invasivo → Cerrados Antigos não Invadido por Floresta
Região AmazônicaExp.Secundário → Reversão – Pirassununga – SP - EMAS
Cerrado
30 anos1.Hoje: Veg - Floresta
B. Classificação Pela Vegetação Predominante e o Café
1.Cerradão → Cerrado/Floresta ● 8/10 m = Árvores
2/3 m = Arbustos
Sul de Minas M. Grosso
S. Paulo Paraná
580 12 40 10642 mil ha = Café
Triângulo A. Paranaíba Norte de Minas Noroeste de Minas
2. Cerrado → Árvores e Arbustos Menores e Tortuosos
(Folhas Grandes - Poucas e Grossas)
170 18 10
Goiás D. Federal Sudoeste Bahia Nordeste
9 5 15 40
267 mil ha = Café 3. Campo Sujo → Arbustos Baixos Tortuosos e Espaçados
Inclusos em pouco e muito21
4. Campo Limpo → Sub. Arbustos – Poucos - + Herbácea
32Inclusos em pouco e muito
Total Café Cerrado = 900 mil ha
Tipo Vegetação e a Fertilidade – 1979 – Goodland e Ferri
Análises Cerradão Cerrado C. Sujo C. Limpo
PH ↔ 5,4 5,4 5,2 5,2
Mo% ↔ 4,0 3,3 3,3 3,2
N%P% (Po4-³) →
0,10,067
0,080,044
0,070,36
0,070,024
K+ lmg/100mlCa+Mg →
0,171,4
0,161,2
0,080,6
0,080,6
Sat. – Al +++34,6 38,1 52,6 58,2
1º Problema Tecnológicodos Cerrados
= Fertilidade Baixa a muito baixa
Gráfico 1: Distribuição dos Solos dos Cerrados em % de Áreas, no Brasil e a Fertilidade Natural
Adap: W. J. Goedert.
46
15 159 7
3 3 2
05
101520253035404550
1 43(d)3(e)
2 15(d)0(e)
3 10(d)5(e)
4 8(d)
1 (e)
5 6(d)
1(e)
6 2,5(d)0,5(e)
7 2,5(d)0,5(e)
8 0,5(d)1,5(e)
d = Distróficos e= Eutróficos
% D
e Á
rea
s d
os
So
los
Fertilidade
Proporçãopara Cafè
90% LATOSSOLOS10% PODZOLICOS (6)
A–QUARTIZOSAS (1) CAMBISSOLOS (2) T – Roxa (<1) Concrecionarios (<1)
Legenda:1. LATOSSOLO, LVA=22, LVE=18, LA=5, LR=12. PODZOLICOS3. AREIAS QUARTIZOSAS4. LATERITA HIDROMORTICA5. LITOSSOLOS6. CAMBISSOLOS7. CONCRECIONÁRIO8. T. ROXA
Fertilidade Comparativa
Terra Roxa → Café: SP/PR Solos Cerrado → Médias
Solos Análises
Horizontes A B
Análises PH V% CTCCa+Mg
K PST.
AL
PH V% CTCCa+Mg
K P ST. AL
T. Roxa 6,0 74 23 16 0,5 2 0 5,4 50 10 5 0,01 1 16
Média – Cerrado 5,1 20 5 0,8 0,1 1,3 48 5,2 16 2 0,3 0,03 0,8 51
CTC, Ca, Mg e K = meq/100g P = ppm (melich)
Conclui-se: Ácidos Baixa CTC Baixo Valores (teor e saturação) Ca, Mg e K Baixo Teor P Alto teor e saturação de alumínio
E Mais S = Médio – Baixo B, Cu e Zn = Baixos Fe adequado (menos AQ) Mn → Adequado (menos AQ) e tóxico LE e LA Mo → Baixa a média
Necessitamde
Nutrição e Adubação Racional
NutriçãoRacional Adiante
C. Classificação Pelo Clima → DH
1 . Cerrado Sem DH
Úmidos no Inverno → PR/SP (C. Mourão e Avaré)Secos no Inverno → SP/SMG (Franca e Varginha)
2. Cerrados com DH
a) DH → fases de abotoação a granaçãoa1) Abotoação e Floração → Planalto da Conquista - BA (Inhobim) → Irrigação Suplementar
a2) Granação → Chapada Diamantina – BA (Bonito) → Irrigação Suplementar
a3) Formação a Granação → Tabuleiros do Agreste – PE (Garanhuns) →Irrigação Suplementar
b) DH → Inverno Seco – Baixa Umidade e Verânicos
b1) Com 4 meses Frios → A. Paranaíba – MG (C. do Paranaíba)
DH ≈ 100 – 150 → Irrig / Suplementar
b2) Com 2 meses Frios → Triângulo – MG (Patrocínio) DH ≈ 150 – 200 → Irrig / Obrigatória
b3) Com 1 mês Frio → Triângulo – MG (Araguari) Goiás – GO (Catalão)
DH ≈ 200 – 250 → Irrig / Limitante
b4) Sem mês Frio → Norte/Nordeste – MG (M. Claros – Pirapora)
Barreiras – BA (Barreiras)
DH ≈ 250 – 300 → Irrig / Limitante
230 mil Irrigados – Cerrados – 170.000 – Irg. Tecnológica – 60.000
Outros Problemas Tecnológicos da Cafeicultura dos Cerrados
A. Fitossanidade
A1) Doenças – Importância
(1) Graves Ferrugem → Perdas 50% → 954 mil ha (56% A) Cercospora → Perdas 20% → 530 mil ha (31% A) Comp: Phoma/Ascochyta → Perdas 30% → 214 mil ha (12% A)
(2) Nevor Ocorrência M. Aureolada → Perdas 8% → 84 mil ha (5% A) M. Anular → Perdas 5% → 24 mil ha (< 2% A)
(3) Doenças - Climas Úmido + Frio + Vento → Phoma/Aschochyta/M. Aureolada Seco+Insolação → Cercospora Temp (20/24) + Umid/Molhamento → Ferrugem → Atual = tardia Seco → Ácaro Plano → M. Anular (Leprose) Déficit Hídrico > Cercosporiose - Atenção (Stress→Cercosporiose/Escaldadura
(4) Doenças Tratos
●C. Alta – Fechada – Adensada → Ferrugem
●Mato – Largas – Novas → Cercospora
●Deficiências → Cercospora e Ferrugem
●Quebra Vento → Phoma – Ascochyta – M. Aureolada
●Desequilíbrio Fung/Inseticida → Ácaro Plano → M. Anular
Do Total do Brasil 2,2 (07/08) ↓
1,7 A 0,5 R
Ferrugem - Efeito Carga Pendente (Média 6 trabalhos) (Sul - Cerrado)
0102030405060708090
<20 30/40 50/70
Produções S. Benf/ha
% In
fecç
ão
Jan/Fev
Mar/Abr
Mai/Jun
Ferrugem - Efeito Nutrição N K (Sul)
0102030405060708090
100
400 N 300 K2O
200 N 150 K2O
100 N 75 K2O
Niveis N K Kg/ha
% In
fecç
ão
Junho
Ferrugem - Eficiencia dos Triazois + Estribirulinas (Bahia) - 2006/7
62
3
1911
05
101520253035404550556065
T O S P
% In
fecç
ão
Doses 0 3x1 3x0,3 3x0,6 l/haDesfolha 73% 28% 36% 31% Julho
Aplicações: Dezembro
Fevereiro
Abril
O = Epoxiconazole + PyraclostrobimS = Cyproconazole + TriofloxystrobimP = Cyproconazole + Azoxystrobim
Eficiência de Controle
Cercosporiose - Eficiencia das Estribirulinas Associadas a Triazois (Bahia) - 2006/7
10,2
1,7 1,52,9
7,6
1,63,5
2,6
0
5
10
15
T O S P T O S P
Tratamentos
% In
fecç
ão
Doses Frutos O = 3x1 l
P = 3x0,6 lS = 3x0,3 l
O = EPOXICONAZOLE+
PYRACLOSTROBIM
S = CYPROCONAZOLE+
TRIOFLOXYSTROBIM
P = CYPROCONAZOLE+
AZOXYSTROBIM
8,25
1,9 1,3
36,5
18,2
7,69,7
05
10152025303540
T TI B Ii/B T TI B Ii/B
Tratamentos
% In
fecç
ãoPhoma - Eficiência de Controle
AlternânciaTI = Tebuconazole + Iprodione
1º Out B = BoscalidAPL 2º Nov (Pós) TI/B = Tebuconazole + Iprodione/Boscalid (alternada)
Rosetas 1ª a 5º Par
Pragas Importância
(1) GravesBicho Mineiro → Perdas 80% → 552 mil ha (32% A)Broca → Perdas 15% → 605 mil ha (27% AR)
Do Total do Brasil 2,2 (07/08)
↓1,7 A0,5 R
VariáveisIndiretas
Obs
(2) Menor Ocorrência
Ácaros Deseq = A. Vermelho Nematóides Lav. Velha Renovação–M. ExígLargatas Deseq. Ferimentos PhomaCigarras Pouco Uso Granulados – Cigarras
* Ácaros → 143 → (7% AR) * A. Planos 57 (4% A)
(3) Pragas - Clima Seco – Baixa Umidade – Insolação – Alta Temperatura =B. Mineiro Seco – Baixa Umidade = Ácaro Plano e Vermelho Umidade (Sombra) = Broca Veranicos = B. Mineiro
(4) Pragas - Tratos Mato – Novas - Largas → B. Mineiro Des. Nutricional → B. Mineiro Des. Fung/Inseticida → Ácaro e Largatas Fechadas → Broca
Bicho Mineiro -Área Quente e Baixa Umidade - Bahia - 2005/06 (Ciclo Médio 2 anos)
2 3 6 514 12 15
30 3242 39
69 9
34
8193
87 90 94 95 98
51
85
0102030405060708090
100
J F M A M J J A S O N D
% In
fecç
ão
FM
FMV
ComControle:
FM: 2 3 10 22 19 21 32 35 22 10 10 15
FMV: 0 0 2 2 <1 <1 <1 <1 0 0 0 <1
Fev: 25 (Aldicarb) Fisiológico <2,5% Maio: 1,8 (Nicotinoide) Obs: C. Foliar Ovicida 2,5 – 5,0%Set: 1,8 (Nicotinoide) Choque > 5,0%
⅓ Superior
+ Adensado mais rápida e mais drástica (Esq e Recepa)
De Região para Região e o mais cedo possível
Praticas Culturais(1)Podas
Depende:a)Variedade → MN– Melhor (Vigor) – 6 Ciclos = 40 a 50 SB/ha
CAT – Inferior – 6 Ciclos = 30 a 35 SB/há
b)Espaçamento → Adensamento
● Pé a Pé ● Rua
c) Clima → Ameno – Melhores Respostas Irrigado – Melhores Respostas
d) Sistema → Sequeiro → Retorno mais lento Irrigado → Retorno mais rápido
5 – 6 anos Decote → Esqueletamento
Seqüência C/ Ramos ● Decote (2,2/2,4) → (1,8-2,0) – (1,5 – 1,7) →Esqueletamento Café
Ramos Fracos ● Esqueletamento (1,8 – 2,0) – Ciclos? → RecepaSem Saia ● Recepa – Alta
- Baixa
CaféAtenção
Áreas Quentes : > 23 ºC → Podas Precoces (4º/5 Safra)
: 21/23 ºC → Podas Precoces → (6º/7º Safra)
± 4/6 anos 1 – Decote Herbáceo ou Químico – 1,8 – 2m
± 7/8 anos 2 – Decote Lenhoso ou Químico – 2,2 – 2,4m
(Repete-se até 9/10 anos) ± 11/12 anos 3 – Esqueletamento 1,8 – 2,0 x 0,40 8 – 12 anos – Recepa – C/ Perda da Saia
Podas - Recuperação: M. Novo (29 anos) - E. Sto. Pinhal (Média 6 Safras Pós Podas)
4144
52
28 27
0
10
20
30
40
50
60
LC D DE R7 R3
Podas
S. B
en
f/h
a
LC = S/ PodasD = Decote 2mDE = Decote 2m + Esq 40R7 = Recepa Alta 70cm + PulmãoR3 = Recepa Baixa 30cm
Exemplo
Curto Prazo: D = 2/2 anosMédio Prazo: DE = 4/4 anos
Longo Prazo: R3/R7 = 8/8 anos
Adap: Santinato, Silva, Sartori
(2) Cultivo (Mato)
a) Só Roçadeira → Redução Eficiência – Ins/Fung – Exige + Nitrogênio
b) Herbicida Linha – Mecanização Rua (Roçadeira – Trincha)
c) Herbicida Linha e Rua (Dose Menor)* Mato = MO
(1m²) Braquiária = 25 cortes//
1 Kg E. Galinha ou 4 E. Curral ou 2 P. Café
d) Arruação / Rastelação Sopra – Trinchar – Rastelo Mecânico (Melhorar Equipamento)
e) Gliphosato (780) mil ha (35% AR) * Polemica Ensaio Capal 35º CBPC(3)
Colheita1 Máquina + Repasse + Lev. Manual2 a 3 Máquina – S/Repasse + Lev. Mecânica → ● Melhoria máquinas → Coop. de uso (médios/pequenos)
(4) Qualidade (E Natural: 3 - 5 meses seco e Um. Rel. Baixa)
Safra: 4 milhões sacas (Potencial)
Ter Pav = 28% → 76.000 → → 1,7
Secadores = 17% → 46.000 → → 0,8
Lavadores = 15% → 40.000 → → 0,9Descacador = 9% → 24.000 → → 0,6
PM = 23
Qualidade Natural Stress Natural (A. P Camargo)
* Certificações → Exageros – Frutas + Passarinhos
Desconhecimentos Técnicos Preços? → Vertimec x Abamectina
1º Problema dos Cerrados
Fertilidade = Muito BaixaNADA = NADA
Nutrição ou Adubação Racional do Cafeeiro nos Cerrados
N ou A. Racional é a adição de insumos contendo nutrientes de forma equilibrada com base nas necessidades corretivas do solo e nas exigências do cafeeiro, objetivando sua maior produtividade genética, associada à maior eficiência nutricional com o maior retorno econômico possível.
O Principio – Viabilização
IAC - Batatais - SPCampo Cerrado - LVA 1956 (Média 10 Safras)
2,1
9,8
25,1
39,3
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1 2 3 4
Tratamentos
S. B
en
f/h
a
Adap: Lazarrini, Moraes, Cervelini, Figueiredo, Reis, Gonagim e Franco.
A Introdução
1970-72
Administrativo Pioneiros – Produtores
Eng.º Agr.º Onofre ● José Martins Braga de Faria ● José C.
Grossi (BH) Tecnológico
Clima: A. P. CamargoSolos: A. KiipperFisiologia: C. M. Franco
(IBC)
Apoio: Governo: Financiamento IBC – Gerca Assis. Técnica
Pesquisa
ArrastouSoja – Milho – Pastagem – Desenvolvimento
Min: Alyssom Paulineli
Deficiência de Potássio
Passos Para Executar a Nutrição ou Adubação Racional do Cafeeiro nos Cerrados
1º Passo: Conhecer a Importância dos Nutrientes
Macros – N P K Ca Mg – O Que Tem no Solo?1979-84 (4 Safras) – Patrocínio – MG Solo LVA: N P K Ca Mg
26,5
19
4,5
16,7
20,5
13,2
1,2
0
5
10
15
20
25
30
1 2 3 4 5 6 7
S. B
en
f/h
a NPK
CaMg
(100)
(-N)
(-28)
(-P)(-83)
(-K)
(-37)
(-Ca)
(-23)
(-Mg)
(-50)
Meses
6 46 (-4) (-28) (-26) (-19) (-24) (-61)
12 247 (-14) (-34) (-19) (24) (-25) (-76)
18 1100 (-33) (-76) (-37) (-17) (-36) (-95)
g/ planta = Peso Seco = CrescimentoAdap: Santinato, Silva, Carvalho, Figueiredo, Barros (CBPC – Anais)
Redução Percentual
B. - S e Micros – LA Fase Arenosa Cerrado 6
1997-2000 (2 1ª Safras) – Franca/Sacramento
19,8
15
12,4
15,2
18,1
11,9
0
5
10
15
20
1 2 3 4 5 6
Tratamentos
S. B
enf/ha
Adap: Santinato, Silva, D’ Antonio
Seqüência→ P > Mg > K > Ca > N > S→ Mn > Zn > B > Cu
ArenososConclusão: Precisamos de todos os nutrientes→ * Em estudo: Co, Mo, Se, Ni e Si
N P K
Ca MgS
ZnB
CuMn
100
(-S)
(-25)
(-Zn)
(-38)
(-B)
(-23)
(-Cu)
(-9)
(-Mn)
(-40)
2º Passo: Conhecer as Exigências dos Nutrientes
A. Fase Formação → 0 – 18 meses – Catuai
RegiõesMacros/Micros
Por Planta
Gramas Miligramas
N P K Ca Mg S B Zn Cu Mn Co Mo
Sequeiro
Varginha4x2 – 1250
29,0 1,61 21,1 13,2 3,5 1,14 33 15 79 / / / / / /
Carmo4x0,5 – 5263
6,5 0,31 5,8 3,0 0,8 0,69 13 10 9 34 0,19 0,24
IrrigadoLEM+LUZ
4x0,5 – 526334,6 1,62 20,8 10,4 3,4 2,30 34 85 24 129 0,89 1,00
NutrientesVarginha
(1.250)Carmo(5.263)
LEM+LUZ(5.263)
Macros Kg
N 36 35 182
P 2 2 8
K 26 31 110
Ca 16 16 55
Mg 4 4 18
S 2 3 12
Micros gr
B 41 70 178
Zn 20 56 447
Cu 99 88 129
Mn --- 180 678
Co --- 1 4
Mo --- 1 5
N > K > Ca > Mg ≥ P ≈ SMn > Cu > B > Zn > Mo > Co
AtençãoL. Irrig (quente) = 3 a 4 vezes maior
Crescimento
Varginha → 6 SafraB. Fase de Produção = Medias de Carmo → 5 Safras
LEM e LZ→ 5 Safras(1) Kg/ha(2) Kg/Saca/ha
Nutrientes
Regiões
Sequeiro Irrigação
Varginha4x2 – 1250
(20)Carmo
3,8x0,5– 5263 (44)
Media LEM+LUZ
3,8x0,5 - 5263 (71)
N
Kg
(1) (2) (1) (2) (1) (2)
P 119,7 (5,98) 228,6 (5,19) 469,7 (6,61)
K 112,9 (5,64) 268,1 (6,1) 537,0 (7,56)
Ca 23,7 (1,18) 64,0 (1,45) 186,0 (2,62)
Mg 13,2 (0,66) 24,6 (0,56) 75,4 (1,06)
S 6,4 (0,32) 17,0 (0,38) 42,3 (0,59)
Zn
g
226 (11,3) 341 (7,75) 483 (6,80)
B 130 (6,9) 337 (7,66) 587 (8,26)
Cu 178 (8,9) 163 (3,70) 552 (7,77)
Mn 212 (4,8) 5720 (80,5)
Co 8 (0,18) 17 (0,23)
Mo 6 (0,13) 12 (0,17)
Fe 4652 (105,7) 115463 (217,8)
Kg/ha → K ≈ N > Ca > Mg > P ≈ S
g/ha → Fe ≈ Mn > B ≈ Zn > Cu
: N = 5,9
: P = 0,4
: K = 6,4
: S = 0,4
1 (Saca – Média) :Ca = 1,7
:Mg = 0,8
: Zn = 8,6
: B = 7,6
: Cu = 6,8
: Mn = 64
: Fe = 161
: Mo = 0,15
: Co = 0,20
Formulas – N P K S
Base: Pesquisa e aproveitamento dos Nutrientes
a) 1 º Nº → Vegetação por metrob) 2º Nº → Produção por sacac) 3º PE → Produção esperadad) f = Fator espaçamento
FN (Kg/ha) = [70 + (2 . PE)].f
FP(Kg/ha) = [6 + (0,5 . PE)].f
FK (Kg/ha) = [50 + (2,5 . PE)].f
FS (Kg/ha) = [3 + (0,25 . PE)].f
Exemplo: 30 SB – 4 m ruaN = (70 + 60) x 2,5 = 325 kg/haP = (6 + 15) x 2,5 = 52 kg/haK = (50 + 75) x 2,5 = 312 kg/haS = (3 + 7,5) x 2,5 = 26 kg/ha
→ Adensados (-20%)→ Super Adensados (-30%)→ Compensação ou Ajuste com A. Solo - Adiante
3º Passo: Aplicar a Tecnologia Conhecida Para Nutrição ou Adubação Racional
1 - Correção do Solo
A Ferramenta: Anal. Solo
Sequeiro ou Irrigado sem Fertirrigação
Irrigado com Fértirrigação
Por ● Lepa● Gotejo
A Prática: Calagem
BenefíciosDiminuir Acidez → 5,7 – 6,5 > Disponibilidade Nutriente MaiorDiminuir (Neutralizar) Al → < 20% CTC e (Não Tóxico)Diminuir (Insolubilizar) Mn → Quando ExisteFornecer Cálcio e Magnésio (3º - 4º + Exigidos)Aumentar Atividade Microbiana → Libera da Mat. Org.: N - B - SElevar a Capacidade de Troca (CTC) →
Objetivo Maior> Produção
6 Ensaios em Cerrado: 63 a 120% > Produtividade
Testemunha S/ Calagem → 12,1 Melhor Tratamento C/ Calagem → 24,3
Aumento médio → + 101%
Regras a Seguir1º) Buscar: V% = 60 – 70% → F = CTC (V2-v1) x p =
Ton/ha PRNT
Solo Cerrado - Varginha - MG
9
2224
26 27
23
0
5
10
15
20
25
30
0 20 40 60 80 100
S. B
en
f/h
a
100 +144 +158+200+184+166
V% → 0 20 40 60 ↓ 80 100
V% R → (21) (24) (38) (53) ↓ (72) 76
PH → 4,9 5 5,3 (5,8) ↓ (6,3) 6,5
Al → 1,2 0,8 0,4 (0,1) ↓ (0,0) 0,0
CTC → 8,7 8,2 9,4 8,7 ↓ (10,8) 9,7
Adap: Viana (Anais CBPC)
2º) Aplicar a Dose com Limites x Argila (Textura
Argiloso → 4 T+ 400gFranco → 3 T+ 300g Dose > Anos subsequentesArenoso → 2 T+ 200g
(Desequilíbrio) P + Micros
3º) Modo: Plantio Área Total + Sulco (Cova)
Patrocinio - 1985 - Catuai (4x2) = LE Cerrado (Argiloso)
4,9
14,718,1 19,4 18,7
24,5 26,2
0
5
10
15
20
25
30
T 200 CV
400 CV
2 AT
4 AT
200CV + 2AT
400CV + 4AT
Tratamentos
S. B
en
f/h
a
(-81)%(-31%)(-44)% (-26%) (-29%) (-7%) 100%
Adaptado: Santinato, Silva, Barros (CBPC – Anais)
4º) Modo: ConduçãoLargas: Cobertura em Faixa (50% da dose)Adensadas: Cobertura Área Total (100% da dose)Subsoladas: Profundidade da Formula P = 1,5Via Pivô: 30% DoseGotejo: 50% da dose calculada de cada lado
4º Tipos – Corretivos
1. Dolomitico – Maioria2. Magnésiano PRNT ≈ 80 1 e 2 (Raras)3. Calcitico 4. Silicato Ca/Mg =Calcário= Mesma dose (Campo Experimental)5. Calcinado = Correção + Rápida (50%)6. Cal – Mg = Via - Pivô (30%)7. Oxido Mg = Solo teor baixo Mg8. Termofosfato Magnesiano = Ação Corretiva da Dose50
%
Necessidade → Competição dos Calcários dos Cerrados
2º Tecnologia: Gessagem (Condicionador de Solos)
Regras para UtilizaçãoObjetivo 1) Neutralizar Al++ em Profundidade (1 Ton AC. Fosfórico = 5 Gesso)
Dose: Várias Recomendações (6 ensaios → 1 com AL profundidade = positivo)
Sugestão: a) An. Solo 20-40 cm→ Al = > 20% da
CTC eUsar quando ou
→ Ca = < 40% da CTC e
b) Usar a Formula (Malavolta)DG = (0,4 CTC e-meq Ca/100 cm³) .
2,5ou
DG = (meq Al/cm³ - 0,2 CTC e) . 2,5
Obs: Arenosos – Limitar a 1,5Argilosos – Limitar a 2,5
Gesso no Cerrado - Carmo ParanaibaLVA - 4 Safras
33 34 35 3432
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 0,5 1,2 2,4 4,8
Tratamentos
S. B
enf/
ha
SG G1 G2 G3 G4
Ton/haGesso
Reduziu Al Mg KAumentou Ca e SAdap: Santinato e PereiraCampo Experimental = Gesso + Calcário = Plantio S/ resposta
2) Como Fonte de S (Menos Eficiente)
17
2927
25 24
20
25
0
5
10
15
20
25
30
1 2 3 4 5 6 7
S. B
enf/
ha
Dose 0 30 60 30 60 30 60
K Mag Gesso
TSA
SA KM KM G G
Kg S/ha
S. Amônio
Obs:
Adap: Vitti (ESALQ)
Só usar quando não se usa SA (24) SFS (12) YORIM (6)
na Nutrição: SMg (12) KMg (22) ou Mo (EG – PC – EC)
3) Como Irrigação BrancaVarginha - MG
14
7
1713 12
53
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5 6
S. B
en
f/h
a
T GMo IRPL TER
Aumento Ca SDiminui - Mg
Adap: Garcia (Anais CBPC)Ensaio semelhante e mesmo resultados – C. Exp. CAPAL
3º Adubação Química N P K S
Tabela Prática – Base – Fórmulas e Ajustes
ProduçãoEsperada SB/ha
NiveisOBS
N P2O5 K2O S
0 170 15 120 10
> Parte10 200 20 180 15
20 250 25 200 15
30 300 30 270 20
40 350 35 300 20
Novas Irrigadas50 450 40 400 25
60 550 50 500 30
70 650 60 600 401º Produções Irrigadas
80 750 70 700 50
* Média Cerrado → 280 – 28 – 230 – 1523
Levantamento (anos 80): 1200 kg 20 – 5 – 20 (68%) adubavam corretamente 240 – 60 – 240 - 0
Histórico1892 – 1917 = 70 – 35 – 140 + 4 kg EC (20-12-20)1960 – 1970 = (150 – 200) (75-100) (200 - 250)1980 – 1990 = (240 – 40 – 220)
Ajustes Técnicos dos Níveis
1. Pelo Sistema de PlantioAdensado: Dose x 0,8 → 3º anoSuper Adensado: Dose x 0,7 → 2º ano
2. Pela Fertilidade Residual – Análise do Soloa) N → Dose x 0,8 → Mo Alta
(%Mo) Dose x 0,9 → Mo Média
b) P2O5 → Dose x 1,5 → < 5Dose x 1,25 → 5 – 10 ↔ 5 – 12
(ppm) Dose x 1,0 → 10 – 20↔ 30 – 60Dose x 0,0 → > 30 ↔ > 60
c) K2O → Dose x 1,5 → K% CTC < 1,5Dose x 1,25 → K% CTC 1,5 – 3,0
%CTC) Dose x 1,00 → K% CTC 3,0 – 5,0Dose x 0,75 → K% CTC 5 - 7Dose x 0,0 → K% CTC > 7
d) S→ Dose x 1,5 → < 2,5Dose x 1,25 → 2,5 - 5,0
(ppm) Dose x 1,00 → 5 -10Dose x 0,75 → 10 – 20Dose x 0,0 → > 20
Níveis N K
1. Super Adensado
Doses de N K2O - Z. Mata (11 Safras)
6560
49
40
16
0
10
20
30
40
50
60
70
1 2 3 4 5
S. B
en
f/ha
Adap: Mendonça, Loubaek, Matiello.
N K600600
N K400400
N K200200
N K100100
N K100100
2. Largo Irrigado – Área Quente - Bahia
59,862,5
48
20
30
40
50
60
70
1 2 3
Tratamentos
S. B
enf/h
a
900800N K
600500N K
350250N K
Adap: Fernandes e Figueiredo
Fontes N - Z. Mata
49 48
44
30
20
30
40
50
NT SA UR T
S. B
enf/h
a
Adap: Matiello (Anais CBPC)
Fontes e Doses P2O5 - Comportamento Carmo - Cerrado
5
1618
20
2422 21 22
24
14
0
5
10
15
20
25
30
ST FG AR IR FA
S. B
en
f/h
a
: Padrão: SFS
T
2 3 41 765 98
Doses → 250 – 500 – 750 E 1000 kg/ha
Legenda:T = Testemunha1.SF Simples → 50 kg P2O5/ha2.SF Simples → 100 kg P2O5/há3. SF Simples → 150 kg P2O5/há4. SF Simples → 200 kg P2O5/há5. SF Triplo → 165 kg P2O5/há6. Fosmag → 187kg P2O5/há7. ARAD → 225 kg P2O5/há8. Yorim → 80 kg P2O5/há9. F. Araxá → 165 kg P2O5/ha
Ton
5
B = Água QuenteZn, Cu, Mn = ppm DTPA
B. Adubação Química: B – Zn – Cu – Mn – Solo
1. Boro: < 0,5 → 2 Kg B/ha 0,5 – 1,0 → 1 Kg B/ha > 1,0 → 0 Kg B/ha2 . Zn: (Arenoso)
< 5 → 4 Kg Zn/ha
5 – 10 → 3 Kg Zn/há
10 → 1 Kg Zn/há
3. Cobre: < 0,5 → 2 Kg Cu/ha
5 – 10 → 1 Kg Cu/há
> 1,0 → 0 Kg Cu/ha
Manganês: < 5 → 5 Kg Mn/ha
5 - 20 → 4 Kg Mn/ha
> 20 → 0 Kg Mn/ha
Fontes:
B = Acido Bórico – Ulexita
Zn = Sulfato – Cloreto Gotejo
Mn = Sulfato – Cloreto Gotejo
Cu = Sulfato – Cloreto Gotejo
C. Adubação Orgânica
1.Disponibilidade e Preço (Transporte) (Época)
2.Fontes – Naturais (EG – EC – PC)
3.Conceito Novo → Redução dos Nutrientes da Mo na Adubação Química
Fisica → > Retenção Água – Porosidade* Vantagens Química → CTC > Liberação Gradual (Melhora) Biológicas → Microorganismos – Libera N B S
Recente PC + EG = Capal
Gráfico 1 - Produção Total: 18 meses (catação) 1ª produção (30 meses) + 2ª produção (42 meses) - Ensaio - E. Galinha + Palha de
Café (S. Benf/ha)
42,9
104,4
129,8 131,9123,9 124,1 123,7
68,680 84,4
76,9 78,7 77,5
33,447,1 44,9 42,8 42,8
54,3
1,9 2,4 2,7 2,6 4,2 2,6 3,4
24,516,5
0102030405060708090
100110120130140150
T AQT EG2,5PC1,25
+ AQR1
EG5PC2,5
+ AQR2
EG7,5PC3,75
+ AQR3
EG10PC5
+ AQR4
EG12,5PC6,25
+ AQR5
S. B
enf/h
a 30 meses
42 meses
18 meses
Adubação Foliar
A. Macros → Cond. Normais (Solo/Clima) Paleativo
59
49
27
18
11
4
0
10
20
30
40
50
60
SF 50% 100% SF 50% 100%
S. B
enf/ha (Média 2 1º Safras)
Tratamentos Tratamentos
(Média 3 Safras)VR = 6%; MAP 5% e Kcl 6% - 8% ano
AD = Garcia, Pereira, Salgado e Veiga
Especificas Usar Quando:1 - Foliar Completa – Plantios tardios2 - Foliar Completa ou Parcial – 1 ou + Macros Deficiências ou período secos.3 - Foliar Coadjuvante: N (Uréia) ou K (Cloreto) para Zinco e Boro → melhora absorção4 - Floração: Ca e B → Ca e B deficientes foliares (seca, área quentes)
1. Zinco - (Argiloso) - LVA
3129 29
27 27
0
10
20
30
40
F 10 20 40 80
Tratamentos Sulfato de Zinco
S. B
enf/h
a
33 7 8 10 11
→ ppm Zn
→ g/cova/ano
B. Micros →
F: 3 x 0,6% / Ano
1- Boro → Preferência solo – Foliar 30 – 40 dias →→ 5 x 03% AB
2 - Cobre → Solo quando não usa fungicida com Cu. Foliar → 3 x 0,4 S Cu
3 - Manganês → Solo Arenoso – Textura média → Argiloso – Foliar→ 3 x 0,5 S Mn
Adap: Küpper, Garcia, Martins o Mata
Adubos Foliares: (Quelatizados ou Não)
→ Mercado: Mais de 20 marcas
→ Básico: 10 N – 0,5 – 1,0 B - 5 – 10 Zn –
(%)1 – 3 Mg - 2 – 4 Mn
Alguns com Mo → sem conclusão pela pesquisa
Alguns com aminoácidos → sem conclusão pela pesquisa
→ Corretivos Protetivos: Fungicidas / Bactericidas → Caldas
% Zn 6 - 8 – B 3 - 5 - Cu 8 - 10
Mn 2 - 7 – Mg 1 - 3 - K 9 - 10
→ Fosfitos → Em estudos
→ Silicato → Em estudos
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