Panorama Geral do Setor Elétrico -...

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Ministério de Minas e Energia 11º CONSTRUBUSINESS Congresso Brasileiro da Construção 2015 Panorama Geral do Setor Elétrico Ministro Eduardo Braga São Paulo, 09 de março de 2015

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Ministério de Minas e Energia

11º CONSTRUBUSINESS

Congresso Brasileiro da Construção 2015

Panorama Geral do Setor Elétrico

Ministro Eduardo Braga

São Paulo, 09 de março de 2015

Ministério de Minas e Energia

Condições Hidrológicas Desfavoráveis

2

Ministério de Minas e Energia

0

16.000

32.000

48.000

64.000

80.000

29.9

09

22.4

13

34.7

24

34.1

25

22.9

09

26.1

17

18.7

17

15.6

97

15.0

65

13.4

10

18.5

52

34.6

52

21.4

38

34.8

32

EN

A (

MW

me

d)

Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

ENA 2014 ENA 2015

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

MLT* 56.409 59.038 55.117 41.616 30.143 25.605 21.269 17.837 17.723 21.285 27.282 41.252

MLT*

53%

38%

63%

82%

76%

102%

88%

88%

85%

63%

68%

84%

38%

59%3º

pio

r

2º p

ior

7º p

ior

19º

pio

r

12º

pio

r

36º

pio

r

29º

pio

r

27º

pio

r

33º

pio

r

7º p

ior

7º p

ior

25º

pio

r

pio

r

6º p

ior

Afluências Críticas no Período Chuvoso

Piores Registros do Histórico de 82 anos

Afluência 2014

Afluências

Fonte: MME / SEE

3

Afluência 2015

Sudeste / Centro-Oeste

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

10.9

91

4.03

6

3.88

5

4.72

7

3.01

2

2.03

3

1.83

5

1.91

1

1.61

7

1.22

7

2.23

5

6.63

8

3.68

2

4.31

9

ENA

(MW

med

)

Subsistema Nordeste

ENA 2014 ENA 2015

77%

27%

26% 39

%

41% 42

%

46% 55

%

52%

36% 40

%

65%

26% 29

%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

MLT* 14.160 14.892 14.944 12.121 7.346 4.841 3.989 3.474 3.109 3.409 5.588 10.213

MLT*

19º

pior

pior

pior 2º

pio

r

2º p

ior

pior

pior pi

or

2º p

ior

pior 2º

pio

r

16º

pior

2º p

ior

pior

Nordeste

MW médiosMW médios

Ministério de Minas e Energia

0%

20%

40%

60%

80%

100%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

% E

AR

Subsistema Norte-Interligado

Ano 2001 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015

Cap

acid

ade

Máx

ima

= 1

9.87

3 M

Wm

ês

Período Chuvoso ChuvosoPeríodo Seco

02-03-2015: 40,4%

Armazenamentos

0%

20%

40%

60%

80%

100%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

% E

AR

Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

Ano 2001 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015

Cap

acid

ade

Máx

ima

= 2

05.0

02 M

Wm

ês

Período Chuvoso ChuvosoPeríodo Seco

01-03-2015: 20,8%

Fonte: MME / SEE

4

0%

20%

40%

60%

80%

100%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

% E

AR

Subsistema Nordeste

Ano 2001 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015

Cap

acid

ade

Máx

ima

= 5

1.85

9 M

Wm

ês

Período Chuvoso ChuvosoPeríodo Seco

01-03-2015: 18,6%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

% E

AR

Subsistema Sul

Ano 2001 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015

Cap

acid

ade

Máx

ima

= 1

9.87

3 M

Wm

ês

Período Chuvoso ChuvosoPeríodo Seco

02-03-2015: 51,7%

Sudeste / Centro-Oeste Nordeste

Norte InterligadoSul

2014

20152001

2014

20152001

20142015

2001

2014

2015

2001

Ministério de Minas e Energia

Contexto Atual Diferente do Ano de 2001

5

Ministério de Minas e Energia

100

125

150

175

200

225

1995 2000 2005 2010

Consumo de Energia Elétrica

Capacidade Instalada

ComparativoCrescimento (%)

1996 - 2000 2000 - 2014

Consumo 26,5 53,9

Capacidade Instalada 22,8 85,2

Crescimento do Consumo e Capacidade Instalada

2001 x 2014

Fontes: MME / SEEEPE

6

Ministério de Minas e Energia

Crescimento Médio

(2003-2014)

4.341 MW ao ano

Ano 2001

80.315 MW

Ano 2014

133.912 MW

Crescimento Médio

(1996-2002)

3.060 MW ao ano

67%

Recorde em 2014

Acréscimo

7.509 MW

EXPANSÃO DA GERAÇÃO

ANO 2014

Fonte: MME / SEE

Capacidade

Instalada

Aumento médio de 42%

7

Ministério de Minas e Energia

Expansão da Geração

Térmica

2001 2014 até 2018

5.127

22.121

28.899

Previsto

Fonte: MME / SEE

Capacidade Instalada

28.899 MW

22.121 MW

5.127 MW

8

413 %

Ministério de Minas e Energia

Expansão da Geração

Eólicas

2001 2014 2015

21 MW

4.888 MW

10.354 MW

Previsto

Fonte: MME / SEE

Capacidade Instalada

66 %

23 mil %

8.114 MW

4.888 MW

9

Ministério de Minas e Energia

NordesteNorte

Sudeste

Centro-Oeste

Sul

Triplicou

Dobrou

Quadruplicou

Ampliação dos Limites de Intercâmbio

Comparativo

2001 - 2014

Fonte: ONS

10

Ministério de Minas e Energia

ANO 2001

EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

Ano 2001

70.034 km

Crescimento Médio

(1996-2002)

1.562 km ao ano

Fontes: MME / SEEEletrobras

11

Ministério de Minas e Energia

EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

Crescimento Médio

(2003-2014)

4.440 km ao ano

Ano 2001

70.034 km

Ano 2014

125.833 km

Crescimento Médio

(1996-2002)

1.562 km ao ano

80%

ANO 2014

Fontes: MME / SEEEletrobras

Aumento médio de 184%

Recorde em 2014Acréscimo de

8.876 km

12

Ministério de Minas e Energia

EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

Paranatinga

Crescimento Médio

(2003-2014)

4.440 km ao ano

Ano 2001

70.034 km

Ano 2014

125.833 km

Crescimento Médio

(1996-2002)

1.562 km ao ano

Meta 2015Acréscimo de

7.120 km

80%

ANO 2015

Fontes: MME / SEEEletrobras

Aumento médio de 184%

Paranatinga

Cláudia

Paranaíta

UHE TELES PIRES

Integração UHE Teles Pires

ao SIN

13

Ministério de Minas e Energia

EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO

Crescimento Médio

(2003-2014)

4.440 km ao ano

Ano 2001

70.034 km

Ano 2014

125.833 km

Crescimento Médio

(1996-2002)

1.562 km ao ano

Recorde em 2014Acréscimo de

8.876 km

80%

ANO 2023

Fontes: MME / SEEEletrobras

Aumento médio de 184%

14

Ministério de Minas e Energia

Qualquer Déficit Déficit Maior que 5%

14,8 %

7,4 %6,1 %

1,2 %

2001 2015

Risco de Déficit

Sudeste / Centro - Oeste

Série Histórica

Programação Mensal de Operação – PMO – Mar. 2001 e Mar. 2015 Fonte: CEPEL

15

Ministério de Minas e Energia

Qualquer Déficit Déficit Maior que 5%

17,3 %

9,9 %

1,2 %0 %

2001 2015

Risco de Déficit

Nordeste

Série Histórica

Fonte: CEPELProgramação Mensal de Operação – PMO – Mar. 2001 e Mar. 2015

16

Ministério de Minas e Energia

1. Transmissão: projetos prioritários Medidas para recuperar, cumprir e/ou antecipar os prazos

de implantação dos projetos prioritários que têm impacto

direto no aumento da capacidade de intercâmbio entre

regiões e escoamento da energia de grandes usinas

2. Geração: ampliação da oferta Medidas para atender o novo perfil da curva de carga e

contribuir para ampliar a oferta de energia elétrica em

cenários adversos, e soluções para geração de energia

próxima aos centros de consumo

3. Demanda e Geração Distribuída Medidas para incentivar as boas práticas de uso eficiente

de energia e ampliar a geração distribuída

TEMAS PRIORITÁRIOS

18

Ministério de Minas e Energia

Projetos Prioritários

Obras que asseguram o transporte de energia

de grandes usinas da região Norte e aumentam

a capacidade de intercâmbio entre as regiões

Transmissão

19

• Linhas de Transmissão associadas ao escoamento da energia das

UHE’s Santo Antonio, Jirau, Teles Pires e Belo Monte

• Obras Associadas à ampliação da Interligação Norte/Nordeste -

Sudeste

Ministério de Minas e Energia

Linhas de Transmissão

Projetos em Andamento

Quantidade

de ObrasAno

Extensão

km

105 2015 9700

97 2016 13742

29 2017 5675

3 2018 696

234 29.813

Fonte: MME / SEE

20

Ministério de Minas e Energia

Linhas de Transmissão

Projetos Prioritários

Fonte: MME / SEE18 projetos

21

Ministério de Minas e Energia

Projetos Prioritários

Geração

Obras que asseguram a expansão da oferta de

geração no curto e médio prazos

22

• Cumprimento do calendário de leilões de 2015

• Cumprimento do cronograma de motorização das usinas de

Santo Antonio, Jirau, Teles Pires, Belo Monte e outras

• Aumento da geração de energia no setor sucroenergético

• Expansão da geração distribuída

Ministério de Minas e Energia

Projetos em Andamento

Geração

Tipo Usinas Potência (MW)

UHE 19 19.242

PCH 29 562

UTE 34 8.164

UEE 429 10.435

UFV 31 889

Total 542 39.292

Fonte: MME / SEE

23

Ministério de Minas e Energia

Leilões de Energia - 2015

LeilãoData de

RealizaçãoFontes

Início de

Suprimento

Tipo do

Contrato

Prazo do

Contrato

Prazo para

Cadastramento

Projetos

Potência

Cadastrada

(MW)

Investimentos

informados

(R$ milhões) *

Biomassa

(existente ou nova)01/01/2016 Disponibilidade 20 anos

Biomassa (nova) 01/07/2017 Disponibilidade 20 anos

Eólica (nova) 01/07/2017 Disponibilidade 20 anos 530 12.895

TOTAL 570 14.962 54.031

Hidro 01/01/2020 Quantidade 30 anos 15/01/2015 34 1.126

Carvão Mineral 01/01/2020 Disponibilidade 25 anos 4 2.100

Gás Natural 01/01/2020 Disponibilidade 25 anos 31 15.439

Biomassa 01/01/2020 Disponibilidade 25 anos 22 1.161

TOTAL 91 19.826 63.553

Hidro 01/01/2018 Quantidade 30 anos 15 201

Gás Natural 01/01/2018 Disponibilidade 20 anos 18 6648

Biomassa 01/01/2018 Disponibilidade 20 anos 13 604

Eólica 01/01/2018 Disponibilidade 20 anos 475 11.476

TOTAL 521 18.929 74.314

4

Leilão de Energia

de Reserva de

2015

5 A-1/2015

10/02/2015

A ser agendado para o 2º semestre de 2015

A ser agendado para o 2º semestre de 2015

LEILÕES DE GERAÇÃO - 2015

2

3

1

02/02/2015

03/12/201440 2.067

A-5/2015

A-3/2015

Leilão de Fontes

Alternativas de

2015

30/04/2015

24/07/2015

27/04/2015

Fontes: MMEEPE

24

Ministério de Minas e Energia

Gás Natural Liquefeito para Termelétricas

Ceará

Bahia

Rio de Janeiro

Uruguai

Argentina

Rio Grande

Pernambuco

Argentina

Preço GNL – Brasil - FOB

FuturoConstruçãoOperação

Abaixo de US$ 10/MMBTU

Oportunidade de Expansão

do Parque Térmico com

Gás Natural Liquefeito - GNL

25

Ministério de Minas e Energia

INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA

Ampliar Intercâmbio

Gás Natural

Energia Elétrica

UTE Uruguaiana

480 MW

26

Ministério de Minas e Energia

Geração elétrica realizada junto ou próxima do(s)

consumidor(es) independente da potência, tecnologia e fonte

de energia.

Geração Distribuída

Shopping

27

Ministério de Minas e Energia

Implantação de Projetos

• Congresso Nacional

• Casa Civil

• Ministério do Planejamento

• Ministério da Defesa

• Ministério do Meio Ambiente

• Ministério da Justiça

• Ministério da Cultura

• Advocacia Geral da União

Articulação Institucional • IBAMA

• ICMBio

• FUNAI

• IPHAN

• Governos Estaduais

• Prefeituras

28

Ministério de Minas e Energia

Sistema de cobrança regulamentado

pela ANEEL, que indica se a energia

custará mais ou menos, em função das

condições de geração de eletricidade

Energia + CaraTérmicas Ligadas

R$ 5,50 a cada 100 kWh

Condições favoráveisReservatórios cheios

Tarifa não sobe

Condições Menos favoráveis

R$ 2,50 a cada 100 kWh

Realismo Tarifário

29

Ministério de Minas e Energia

Uso Eficiente de Energia Elétrica

Combate

ao

Desperdício

CAMPANHAS INFORMATIVAS

30

Ministério de Minas e Energia

Transparência nas Ações

Ampliação do Diálogo com os Agentes Setoriais

Diálogo com Associações do Setor Elétrico e de Petróleo, Gás e

Combustíveis Renováveis

Reuniões com Associações de Classe representando mais de uma

centena de agentes setoriais

Abertura de diálogo com a população e meios de comunicação com

realização de entrevistas para jornais, revistas, rádios e redes de

televisão e sociais

Audiências com empresas estatais e privadas envolvidas em

empreendimentos estratégicos nos diversos setores

31

Ministério de Minas e Energia

32

Agregados para Construção Civil

Ministério de Minas e Energia

Ministério de

Minas e Energia

Agregados para a Construção Civil

• Substâncias minerais mais consumidas no mundo

• Maior volume de produção mineral do Brasil, o dobro do minério

de ferro

• Previsão de investimento no setor de R$ 1,2 trilhão, para o

período 2013 – 2018 (Associação Nacional das Entidades de Produtores de

Agregados para Construção Civil - ANEPAC)

Ministério de Minas e Energia

Ministério de

Minas e Energia

Para cada km de uma linha do metrô

são consumidos 50.000 toneladas. A construção de cada km de estrada

pavimentada consome 9.800 ton.

Em casas populares de 50 m2

são consumidos 68 ton.

Fonte: FIPE/USP Elaboração : MME

Em edifícios são consumidos

1.360 ton. para cada 1000 m2.

Importância dos Agregados

Ministério de Minas e Energia

Ministério de

Minas e Energia

Características da Cadeia Produtiva

• Base da cadeia da construção civil: ciclo dinâmico de produção e

entrega para consumo.

• Forte elo com áreas urbanas: as regiões metropolitanas de SP e RJ

possuem, cada uma, mais de 30 pedreiras e dezenas de portos de areia.

• Forte dependência logística: para a maior parte das regiões

considera-se que as jazidas localizadas fora de um raio de cerca de 150 km

do mercado consumidor podem se tornar inviáveis economicamente.

• Atuação em micromercados restritos: a escala de produção fica

restrita aos volumes compatíveis que cada mercado regional pode absorver

Ministério de Minas e Energia

Ministério de

Minas e Energia

Portarias de Lavras Publicadas

4666 65

88105

13492 94

177

88

156

362384

436

358

283

403

201 204

311

179

253

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Portarias de Lavra Agregados C. Civil Portarias de Lavra TOTAL

Maior participação

Fonte: SGM / MME

Ministério de Minas e Energia

Ministério de

Minas e Energia

Política Públicas para o Setor

• Agregados como um recurso não renovável devem ser reconhecidos

como um importante componente em qualquer plano abrangente de uso

do solo;

• é necessário manter as fontes de abastecimento mais próximas para os

mercados quanto possível;

• é essencial garantir que a extração seja realizada com custo ambiental e

social mínimo;

• os municípios têm um papel importante no planejamento do

aproveitamento desse recurso.

Ministério de Minas e Energia

Ministério de

Minas e Energia

Mapeamento dos Recursos

• Levantamentos de Materiais de Construção Civil nas Regiões

Metropolitanas de Salvador, Recife, Manaus, Porto Velho

Natal, Goiânia, Belém, Marabá e de Aracaju.

• Levantamentos em andamento pela Companhia de Pesquisa

de Recursos Minerais – CPRM

Mapas disponíveis em formato físico e

eletrônico nas unidades da CPRM