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Paradigmas da Comunicao Teorias da Comunicao Paradigma funcionalista-pragm;co Modelo de Laswell Modelo de Lazarsfeld Modelo de Klapper Modelo de usos e sa;sfaes Paradigma matem;co-informacional Modelo terico-matem;co da Comunicao Modelo de Berlo Modelo de Schramm Paradigma conceitual ou cr;co-radical Escola de Frankfurt Modelo do agir comunicacional Paradigma conitual-dial;co Modelo da proposio marxista Modelo da dependncia Modelo neo-marxista

Paradigma conitual-dial;co

Modelo da proposio marxista Modelo da dependncia Modelo neo-marxista Modelo terico-cultural Cultural Studies (Estudos Culturais) Modelo do meio como a mensagem Midialogia francesa Modelo terico-media;vo Modelo terico-recepcional Modelo da virtualizao Modelo da ssura tecnolgica

Paradigma culturolgico

Paradigma midiolgico

A Ps-modernidade

Paradigma horizontal-interacionista

Paradigma = ordenao srie organizada de apontamentos conjunto de formulaes genricas armao de uma iden;dade unitria, uniforme contrasta em meio mul;plicidade estruturao de modos de percepo (ver as coisas) vis ideolgico quadros de referncia cnone, sistema, estrutura

Teoria = construo intelectual nada a ver com viso deslumbrada ou contemplao o modo de apresentar um saber explicam a realidade

tradicionalmente, se constri de modo indu/vo. Primeiro, a hiptese (suposies) Depois, a observao regrada Ento, a conrmao/invalidao das suposies

Modelo= A teoria desenha um modelo, ou seja, um instrumento organizador. O modelo sempre uma simplicao. Uma maneira de fazer.

L em cima, o paradigma. L embaixo, o modelo. No meio, a(s) teoria(s).

campo, rea, linha, pesquisa Campo = igreja, cincia, arte, pol;ca, economia, comunicao etc. rea = recorte que se faz no campo Linha de pesquisa = temas, teses e hipteses Pesquisa = busca cuidadosamente preparada, indagao minuciosa e realizada com critrio

DENTRO DE UM PARADIGMA PODEM EXISTIR MODELOS QUE DIVERGEM.

Simplicao Modelos PICOS

6 5 2 4 3 7

3

8

1

1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit.

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Artes, cinema, literatura, pintura, msica... Cincia, tecnologia, games, invenes... Esportes, olimpadas, campeonatos... Pol;ca, pases, guerras, governos, presidentes, regimes... Moda, es;lo de vida, celebridades, shows de TV... Mundo corpora;vo, marcas, criaes: Coca-Cola, IBM, Apple etc. (individual) + Sua linha pessoal: fatos marcantes

1. Paradigma funcionalista-pragm/co A massa no possui an;corpos

a) Em 1948 - O modelo de Harold Lasswell (EUA)

Laswell desenvolve: Quem diz o qu, por qual meio, a quem e com quais efeitos? 1902 1978 (Universidade de Chicago, EUA)

Paradigma funcionalista-pragm/co

b) O modelo de Paul Lazarsfeld - Os meios no tm esse poder hipn;co e alienador. - preciso considerar os opinion leaders, a idia do two-step ow of communica;on - Ele diz que a exposio mdia uma experincia de grupo

Socilogo Paul Lazarsfeld ( dir.) (1901-1976 de Viena, ustria) Universidad de Princenton (EUA)

Paradigma funcionalista-pragm/co

c) O modelo terico dos efeitos de Joseph Klapper (EUA)

estudos dos efeitos campanhas eleitorais comunicao persuasiva psicologia experimental Joseph Thomas Klapper (1917-1984)

Paradigma funcionalista-pragm/co

d) Modelo de usos e sa/sfaes (Uses and Gra;ca;ons) usos (percepo dos contedos medi;cos) sa;sfaes(efeitos midiais) principais autores: J.G. Blumler e Elihu Katz. Eles escreveram que as necessidades seriam basicamente as seguintes: Entretenimento (despressurizao emocional) Relacionamento pessoal (companhia) Iden;cao proje;va (reforo de opinies) Vigilncia e scalizao (entender o mundo)

2) Paradigma matem/co- informacional (anos 50) experincias em laboratrio aferio cienwca John Watson criou o Behaviorismo (o comportamento humano somente pode ser compreendido mediante a ocorrncia de uma ao observvel) O matem;co Norbert Wiener = sistemas de controle e produo de comportamentos autom;cos Criou a idia de Cibern;ca como uma cincia que abrangeria todos os sistemas de auto-regulao a formalizao matem;ca do controle comportamental a par;r da previsibilidade e o clculo de seus sinais aparentes.

a) Modelo terico-matem/co da comunicao - Claude Shannon e Warren Weaver (1949), livro Teoria Matem;ca da Comunicao - Foi a primeira vez em que se falou de fonte de informao, mensagem, transmisso, sinal, canal, codicao, decodicao e rudo na comunicao. - Cincia da Informao.

Paradigma matem/co-informacional

b) Modelo Terico de David. Berlo Mantm o tom informacional mecnico, mas d uma roupagem mais sociolgica para o modelo dos engenheiros Comea a falar de produo de sen;dos

Paradigma matem/co-informacional

c) Modelo Terico de Wilbur Schramm Foi ele quem falou que o comunicador codica a mensagem e que o receptor a decodica e que ambos se situam em campos de experincia (vivncias sociais e culturais adquiridas na vida co;diana). A mensagem liga um campo a outro. Existe uma retroalimentao (feedback), conceito pouco explorado at a poca. Em 1970, Schramm reconhece a complexidade do campo da Comunicao, concluindo que um processo social. Paradigma matem/co-informacional

Paradigma matem/co-informacional

3) Paradigma cr/co-radical a) Escola de Frankfurt, Alemanha (anos 30-40) T. Adorno, M. Horkheimer 1923, fundao do Ins;tuto de Pesquisa Social de Frankfurt, Filosoa marxista (mtodo marxista de anlise da histria) Em 1930, revisaram o marxismo, juntaram com a psicanlise de Freud, o que gerou a teoria cri;ca da cultura. Dedicados a estudar os mal-estares das sociedades capitalistas industrializadas no mundo ocidental Eles no usam o cultura para a massa (mass culture), mas indstria da cultura So completamente contra s certezas empricas do funcionalismo sociolgico americano (dizem que so anlises instrumentais) Herbert Marcuse, radicado nos EUA, pensador da Escola de Frankfurt, importante cri;co da cultura e da burguesia Tudo est mal, errado- a teoria que foi cri;cada por no encaminhar, na pr;ca, qualquer ao pol;ca. O controle exercido sobre a mdia pode explicar, entre outras questes, a sobrevivncia do capitalismo ao m da segunda guerra mundial Os meios dominam e controlam as pessoas, promovendo uma falsa conscincia dos fatos reais.

b) Modelo do agir comunicacional (anos 70-80) J. Habermas, alinhado com Frankfurt Observa que nem a linha posi;vista (funcionalismos, determinismos) e nem a Terico-cr;ca (de Frankfurt) denem de maneira sa;sfatria a relao entre o saber especializado (ou tecnologias) e o uso pol;co que delas se faz. Em 1981, ele cria o conceito de agir comunicacional (ou agir comunica;vo) outro conceito: esfera pblica = caixa de ressonncia dos debates tem;cos e das trocas comunicacionais que animavam a vida burguesa A teoria dos atos de fala faz com que seja possvel a construo de uma espcie de sntese entre a ao e a linguagem, j que quem fala age e estabelece relaes, modica algo no mundo.

Paradigma cr/co-radical

4) Paradigma conitual-dial/co classes dominantes detm o controle dos meios controle /dominao ideolgico as pesquisas em Comunicao nesse paradigma assumem o seguinte: 1) abordagem estruturalista (a ideologia embu;da nas mensagens) 2) abordagem pol;co-econmica (meios e economia/ pol;ca) 3) abordagem culturalista (preocupa-se em descobrir por que apenas algumas culturas recebem ateno dos meios) Autores: H. Schiller, F. Jameson, A. Pasquali, MoragasySpa, Raymond Williams, Stuar Hall. A. Dorfman, A. Makelart. a) Modelo da proposio marxista (anos 70)

b) Modelo da dependncia (anos 70)

dependncia mesmo entre pases no sistema capitalista pases do centro e os da periferia EUA, centro; America La;na, periferia Conceitos de Imperialismo cultural, hegemonia cultural (Gramsci) Imperialismo yankee Tudo tem a ver com a dominao (superes;ma a economia) Um certo maniquesmo No considera as mediaes, por exemplo. Paradigma conitual-dial/co

c) Modelo neo-marxista (anos 70-80)

L. Althusser cunhou a expresso aparelho ideolgico do Estado (Igreja, Escola, Foras Armadas, Poder Judicirio, Par;dos Pol;cos, Comunicao) os meios reproduzem incessantemente as ideologias do capitalismo

Paradigma conitual-dial/co

5) Paradigma culturolgico a) Modelo terico-cultural (70-80)

Origem europia Edgar Morin, Roland Barthes, Umberto Eco D menos importncia aos meios e mais s produes culturais signica;vas: lmes, sees de jornais, revistas especializadas, histria em quadrinhos, etc. Anlise estrutural (da narra;va) precursora de um modelo Terico recepcional (teoria da recepo) Pega onda na pop art dos anos 60, com Warhol e Lichenstein So autores que escreveram inmeros ensaios (muito bem escritos), ;nham domnio do que falavam e a cabea aberta Os meios de comunicao so uma fuga onrica Relacionam mitologia, antropologia cultural e mdia ECO escreve: Apocalp;cos (Frankfurt) e integrados (funcionalistas), evidenciando que nenhum dos dois estava certo porque no consideravam sociedade, cultura e mdia ao mesmo tem p

Autores: os marxistas R. Williams e Stuart Hall (Inglaterra) retoma o paradigma cr;co-radical, mas no via Karl Marx, mas via o italiano Gramsci, que d mais foco nas pr;cas de negociao e mediaes nas relaes sociedade e mdia. Os frankfur;anos colocam a pol;ca como fato cultural. Os estudos culturais colocam a cultura no centro da sociedade. Ou seja, o receptor possui repertrio cultural (algo esquecido pelos frankfur;anos) Gramsci e seus estudos sobre o folclore que traz a cultura pro centro do debate Os estudos culturais admitem haver um sistema cultural dominante Foca muito nas classes sociais Paradigma culturolgico

b) Cultural Studies (Estudos Culturais)

6) Paradigma midiolgico a) Modelo do meio como a mensagem M. McLuhan ele bebe no funcionalismo americano, mas consegue se livrar dos empirismos esquem;cos um modelo histrico-evolucionista ou tcnico- antropolgico No se preocupa, como os cr;cos radicais, com os efeitos ideolgicos O meio prtese tcnica do corpo humano que intensica a percepo determinista tecnolgico toda tecnologia de comunicao contribui decisivamente para a congurao de um meio social novo Adotar uma tecnologia traz transformaes sociais, culturais, pol;cas e de civilizao Idias-chave:

Os efeitos dos meios so novos ambientes criados Cada novo ambiente reprograma a vida sensorial Uma inovao tcnica uma informao nova, perturbadora As sociedades so mais moldadas pelos meios do que pelas mensagens As tecnologias mudam a nossa maneira de perceber o mundo Um meio interfere no outro O mundo est eletronicamente ligado, uma aldeia global

Rgis Debray logosfera (escrita), grafosfera (imprensa), videoesfera (audiovisual) // Deus, razo e emoo // Teocracia, Ideocracia e Videocravia // Santos, Heris e Estrelas Ele diz que estamos na videoesfera, na globalizao N. G. Canclini (showmcios) Temos mais consumidores que cidados Debray fala de 4 Ms: Mensagem = militncia, misso = uma pr;ca = momento Mdia = maquinrio = tecnologia = poca Meio = mundo e modo = ecologia = espao (solo) Mediao = mistura = antropologia = milenar, trans-histrica

B) Midialogia francesa

O midilogo se preocupa em resolver a eccia simblica Cri;ca TV: sua funo distrair, no instruir; desrealiza, serializa, pasteuriza Paradigma midiolgico

7) A Ps-modernidade Baudrillard, Fukuyama, Lyotard, Foucault, Bauman O m da histria Individualismo, presente, agora, tudo mise-en-scne

a) Modelo terico-media/vo J. Marwn-Barbero: as mediaes Barbero recupera algumas proposies dos Cultural Studies, mas refuta as teses da Escola de Frankfurt No acredita no receptor passivo No ignora que existam mecanismos de manipulao, mas coloca o foco nas interaes Ele fala que as tecnologias so organizadoras da percepo, reorganizadoras da experincia Mediar signica xar entre duas partes um ponto de referencia comum, mas eqidistante, que a uma e a outra faculte o estabelecimento de algum ;po de inter- relao. Mediaes so estratgias de Comunicao Ele considera nas mediaes a cultura, a sociedade, o indivduo.

Ps-modernidade

b) Modelo terico-recepcional Teoria da recepo H.R. Jauss e W. Iser (Alemanha) Leitura, foco no leitor: No existe ler errado ou certo, h leituras O Horizonte de expecta;vas de Jauss Recuperam Cultural Studies para entender o receptor como um sujeito complexo, inserido num sistema social e cultural complexo. Mexicano Guilhermo Orozco Gomes = recepo na Educao

Ps-modernidade

8) Paradigma horizontal-interacionista a) Modelo da virtualizao (anos 90....) P. Lvy Ciberespao Inteligncia cole;va Virtual x Real Recupera McLuhan D. Kerckhove

b) Modelo da ssura tecnolgica (anos 90...)

L. Sfez Au;smo / tau;smo tecnolgico A Comunicao Representa;va (metfora da mquina de comunicar ou bola de bilhar) A Comunicao Expressiva (metfora do organismo) A Comunicao Confusional (metfora do Frankstein, ou seja, representa;va + expressiva) tau;smo (tautologia + au;smo, cunhado por SFEZ), simulao (mundo desontologizado), interao, totalitarismo.

Avaliao Entrega em 25 de Abril na secretaria Resenha de um texto (ar;go cienwco ou entrevista em peridico acadmico ou captulo de livro) de um autor citado na aula. Times New Roman, 12, espaamento 1,5 Mximo de 1200 caracteres (com espao). Capa: nome do aluno, disciplina, professora e curso. + Linha do tempo pessoal