Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

13
Paralisia Facial Paralisia Facial Central Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II

Transcript of Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

Page 1: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

Paralisia Facial CentralParalisia Facial CentralTrabalho de Fisioterapia Neurológica II

Page 2: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

DefiniçãoDefiniçãoTrata- se de uma interrupção da

informação motora para a musculatura facial, ocasionando paralisia desses músculos.

Acometida pela alteração no nervo facial (VII par craniano) na via motora facial central.

Page 3: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

Se o nervo lesionado estiver localizado no hemisfério direito, o lado afetado pela lesão será o esquerdo – assim como, se o nervo lesionado for do hemisfério esquerdo, o lado afetado será o direito.

Como a raiz nervosa não será afetada (ou levemente afetada), só haverá comprometimento da musculatura do quadrante inferior da face.

Page 4: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

InervaçãoInervaçãoMúsculos da mímica facial (19)

Glândulas lacrimais e salivares

Gustação (2/3 ant. da língua)

Page 5: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

IncidênciaIncidência

14 - 25 casos a cada 100.000 habitantes;

Maior incidência em homens após 50 anos e em mulheres com idades entre 10 e 20 anos.

Page 6: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

EtiologiaEtiologiaTraumática (objetos, projéteis, acidentes);

Infecciosa (meningite, otite, Herpes Zoster);

Neoplásica;

Disfunções Metabólicas (Diabetes Miellitus);

Vascular;

Tóxica;

Idiopática.

Page 7: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

FisiopatologiaFisiopatologiaNeuropraxia: desmielinização

segmentar das fibras de grande calibre, sem interrupção axonal.

- Bloqueio de condução ou diminuição significativa da velocidade de condução através do segmento lesado.

- A recuperação ocorre dentro de semanas e o prognóstico é favorável.

Page 8: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

Axonotmese: caracteriza-se por lesão axonal e da bainha de mielina, porém com preservação do endoneuro.

- Degeneração Walleriana distal, porém com potencial para recuperação adequada e espontânea devido à manutenção do endoneuro.

- Na fase aguda provoca quadro eletrofisiológico semelhante ao da neuropraxia, chamado de pseudo bloqueio da condução.

Page 9: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

Neurotmese: caracteriza-se pela transsecção total do nervo, incluindo o perineuro.

- Implica em degeneração axonal severa quando as extremidades nervosas separadas não são unidas cirurgicamente.

- Como não há continuidade axonal, a regeneração por brotamento axonal não ocorre.

Page 10: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

Quadro ClínicoQuadro ClínicoAbolição das pregas frontais;

Afundamento da parte interna das sobrancelhas;

Desvio do nariz, boca e língua para o lado não afetado;

Bochecha pendente – ‘em saco’;

Page 11: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

Ptose da Pálpebra Superior e Inferior;

Os ⅔ anteriores da língua ficam com a sensação gustativa abolida;

Déficit dos 2/3 inferiores da face do lado oposto;

Causa AVC;

Menos chance do retorno ao normal;

Page 12: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.
Page 13: Paralisia Facial Central Trabalho de Fisioterapia Neurológica II.

BibliografiaBibliografiaFisiopatologia PORTH edit.

GUANABARA 6º edição.

Princípios de anatomia e fisiologia em fono. Edit ARTMED 4º edição Wellsud R.Zemlin.

Tratado de fono _ Ferreira ; befi – Lopes; lemongi . edit ROCA