Parecer Técnico Do Produto U8Ni - DeNAI

COOP. INDL. DE TRAB. EM FERR. DE METAL DURO

DATA: 24/09/2004

CLIENTE...........: DENAI ATTN................: RICARDO DEPTO.............: TCNICO

PARECER TCNICO DO MATERIAL

Conforme solicitao de Vsa, especificamos abaixo as propriedades fsicas e qumicas do Metal Duro - classe U8Ni.

PROPRIEDADES NORMAS Composio Qumica: 92,0% WC+8,0% Ni - - - - Dureza (Hra ou Ra / 60 Kg): 88,5 ASTM B294 / ISO 3738 Densidade (g/cm3): 14,80 ASTM B311/ ISO 3369 Granulometria Mdia (m): 4,0 ASTM B39, B657/ ISO 4499Porosidade: A00B00C00 ASTM B276 / ISO 4505 Tenso de Ruptura Transversal (N/mm2)

2300 ISO 3327

Tenso De Compresso (N/mm2) 4000 ISO 4506

DESCRIO DA ANLISE METALURGICA 1. Intervalo de dureza deve variar de 88,0 at 89,5 Hra, para granulometria mdia. 2. No existe fase eta-, ou seja, deve estar isento de compostos fragilizantes, pois a

liga contem Nquel. No deve apresentar carbono livre na microestrutura (carbono livre em excesso), abaixa a resistncia mecnica devido a grande quantidade de poros crticos. permitido apresentar pequenos poros, isolados e em pequenas quantidades variando de 0,3 m at 4 m, limite permitido A04 B01 C00, dentro dos padres permitido pela norma ASTM B 276, ampliao de 150X no microscpio.

3. Apresentar uma estrutura do tipo 8 M, com gros mdios de carboneto de tungstnio (fase ) bem distribudos na matriz, na forma angular e regular, variando de 1,5 at 15,5 m.

OBS.: Importante consultar as normas ASTM ou ISO, CERMENTED CARBIDES ou

HARDMETALS.

APLICAO DA CLASSE U8NI

Anis para Vedao; Selos mecnicos; Laminas, Blocos e recipientes para meio aquoso; Matrizes para compactao unidirecional para materiais magnticos como ferrite e outros ims;

Av. Guaraciaba, 634 fundos - Vila Carlina CEP 09370907 Mau SP TEL: (11) 45436433 FAX :45436693 e-mail: [email protected] site: www.uniwidia.com.br

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CORROSO EM MEIO AQUOSO

Designa-se corroso por meios lquidos aos processos corrosivos observados em estruturas em contato com meios aquosos, tais como: Estacas, tubulaes, instalaes de gua (ou fluidos e outros) de refrigeraes, instalaes de gerao de vapor, instalaes de tratamento e distribuio de fluidos. Em selos mecnicos as taxas de corroso dependem: da classe selecionada, das concentraes de sais, cidos e bases dissolvidos no fluido, ou meio liquido. Em estruturas submersas em gua salgada, esto sempre sujeitas a grandes taxas de corroso que podero ainda ser aumentadas pela presena de poluentes. Outros fatores influentes na corrosividade de meios lquidos so:

Velocidade e temperatura: As taxas de corroso, de modo geral, crescem o aumento

da velocidade do meio liquido e com o aumento da temperatura. Presena de bactrias: As bactrias de certas famlias, em determinadas condies

podem desencadear processos de corroso ou acelerar os j iniciados. Grau de Aerao: Quanto maior o teor de oxignio, maiores sero as taxas de

corroso.

Quando o desgaste se d de forma muito localizada e de alta intensidade, geralmente a corroso freqente sob a ao de certos agentes agressivos, so destrudas em pontos localizados, os quais tornam-se ativos possibilitando a corroso muito intensa. Exemplo comum representado por uma liga WC+Co em meios que contm cido sulfrico, como mostrada na tabela em anexo de corroso de Metal Duro.

As taxas de corroso expressam a velocidade do desgaste verificado na superfcie

metlica. A avaliao correta das taxa de corroso , de modo geral, de grande importncia para a determinao da vida til, provvel de equipamentos e instalaes industriais. Sendo expresso por meio de reduo da espessura do material por unidade de tempo, que pode ser alterada de acordo com os fatores de influentes na corrosividade. Podendo obter um rendimento alto ou baixo.

Para mais esclarecimentos ou em casos de dvidas estaremos a disposio.

Atenciosamente,

ENG. FABIO MIRANDA RESPONSVEL TCNICO

CREA/SP: 5061279610 [email protected]


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CORROSO DO METAL DURO

NOME

SIMBOLO

CONCENTRA

O POR PESO %

T (C)

pH

WC + Ni

WC + Co

CIDO ACTICO ACETONA AMNIA CIDO CTRICO CIDO CTRICO

CH3COOH (CH3)2CO

NH3 C3H4(OH)(COOH)3C3H4(OH)(COOH)3

5

100 5 5 5

TA TA TA TA 60

2.2 - - - 12 1.7 1.7

B A A A B

C A A C D

SOLUO DE SULFATO DE COBRE SOLUO DE SULFATO DE COBRE ETANOL ETILENO GLICOL CIDO FRMICO CIDO FRMICO

CuSO4 CuSO4

C2H5OH HOCH2 CH2 OH

HCOOH HCOOH

0,01 0,01 96 99 5 5

TA 70 TA TA TA 60

6 6

- - - - - - 1.8 1.8

A A A A C

- - -

C D A A C D

CIDO CLORDRICO CIDO CLORDRICO CIDO CLORIDRICO CIDO HIDROFLUORDRICO CIDO HIDROFLUORDRICO + AR

HCl HCl HCl HF

HF + AR

0,5 0,5 10 10 10

TA 60 TA TA TA

1 1 0

1.2 1.2

C D D

- - - - - -

D D D D D

PARAFINA CIDO NTRICO CIDO NTRICO CIDO OXLICO CIDO OXLICO

- - -

HNO3 HNO3

(COOH)2 2H2O (COOH)2 2H2O

- - - 0,5 10 5 5

TA TA TA TA 60

- - - 1.1 0 1 1

A C C A

- - -

A D A

A-B B-C

CIDO PERCLRICO CIDO PERCLRICO CIDO FOSFRICO CARBONATO DE SDIO CARBONATO DE SDIO

HClO4 HClO4 H3PO4

Na2CO3 Na2CO3

0,5 0,5 5 5 5

TA 60 TA TA 60

1.3 1.3 1.2 12 12

C D C A A

C-D D D A A

CLORETO DE SDIO CLORETO DE SDIO SULFATO CIDO DE SDIO SULFATO CIDO DE SDIO

NaCl NaCl

NaSO4 NaSO4

3 3 5 5

TA 60 TA 60

7 7

1.2 1.2

A A

A-B C-D

A-B A-B C-D D

HIDRXIDO DE SDIO HIDRXIDO DE SDIO HIDRXIDO DE SDIO HIDRXIDO DE SDIO

NaOH NaOH NaOH NaOH

5 5

40 40

TA 60 TA 60

14 14 16 16

A A A A

A B A A

CIDO SULFRICO CIDO SULFRICO CIDO SULFRICO CIDO SULFRICO ENXOFRE LIQUIDO GUA DE TORNEIRA

H2SO4 H2SO4 H2SO4 H2SO4

S H2O

0,5 0,5 10 10

100 - - -

TA 60 TA 60

130 60

1.2 1.2 0 0

- - - 7

B-C D D

- - - - - - A

C-D D D D A A

RELATRIO TCNICO ELABORADO POR FABIO MIRANDA ENGENHEIRO METALURGISTA CREA/SP 5061279610 RESPONSVEL TCNICO PELA UNIWIDIA

OBS: A ALTAMENTE RESISTENTE B RESISTENTE C RESISTENCIA DEFICIENTE D NO RESISTENTE TA TEMPERATURA AMBIENTE


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