Parlamentarismo inglês

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Nome: Fernando Alvarado Nº: 11 Ano e turma: 11ºJ Disciplina: História Professora: Sandra Branco Escola: ESAG

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Nome: Fernando Alvarado

Nº: 11

Ano e turma: 11ºJ

Disciplina: História

Professora: Sandra Branco

Escola: ESAG

Introdução – Diapositivo 3

Conceito – Diapositivo 4

Primeira revolução – Diapositivo 5

A restauração da monarquia – Diapositivo 7

Os conflitos – Diapositivo 8

Revolução gloriosa – Diapositivo 10

Esquema – Diapositivo 12

Locke e o parlamento – Diapositivo 13

Impactos – Diapositivo 14

Mercantilismo inglês – Diapositivo 15

Atos de navegação – Diapositivo 19

Parlamento – Diapositivo 21

Vantagens – Diapositivo 22

Conclusão – Diapositivo 23

Bibliografia – Diapositivo 24

Webgrafia – Diapositivo 25

A implantação do sistema parlamentar passou por um

processo conturbado de transição, despontada por um

conflito bipartido.

Embora a maior parte dos países europeus consolidavam as

monarquias absolutas, alguns estados (como é o caso do

inglês) rejeitavam-nas convictamente.

Esta mudança de paradigma político gerou mudanças

contundentes, que iriam influenciar (até postumamente)

várias áreas da nação inglesa.

Parlamento (ou assembleia; cortes; congresso) Assembleia

política a qual cabem, em regra, funções legislativas. O atual

parlamento inglês é o parlamento mais antigo, tendo servido

de padrão a muitos outros. As suas origens remontam a

Magna Carta (1215), encontrando-se deste o tempo de

Eduardo II (século XIV) dividido em duas câmaras, que

evidenciam a distinção entre a nobreza e o povo: a Câmara

dos Comuns que, nos século XVII e XVIII, era eleita por

sufrágio censitário, e a Câmara dos Lordes, nomeada pelo

rei.

A ascensão do filho de Jaime I, Carlos I, ao trono

em 1625 marca o início de um período de conflito entre o Rei

e o Parlamento. A adesão de Carlos I à doutrina do

Absolutismo desencadeia uma disputa de hegemonia entre o

Rei e o Parlamento, que termina na 1ª Guerra Civil

Inglesa (1642-1651). Em 1649, Carlos é decapitado.

A execução de Carlos I

Isto dá início à Republica, ou Commonwealth (de 1649 à

1653), seguido por um período de governo pessoal do Lord

Protetor Oliver Cromwell. O novo regime era impopular, e a

morte de Cromwell em 1658 deixou espaço para o governo

de seu filho Richard (1658-1659).

O Parlamento Inglês no século XVII

Após a morte de Cromwell, pouco tempo depois, é restaurada

a monarquia na figura de Carlos II.

Durante o seu reinado reforça o liberalismo (individual)

através de vários documentos, como o Habeas Corpus

(1679), lei promulgada que limita os poderes dos agentes

judiciais, proibindo detenções demoradas sem que exista

uma acusação formal.

A Carlos II sucede-lhe o seu irmão Jaime II, católico e

autoritário.

No ano de 1672, Carlos II assina a Declaração de

Indulgência, onde afirma a sua vontade de suspender todas

as leis que prejudicavam os católicos e a outros dissidentes

religiosos. Ainda nesse ano, ele apoiou abertamente

a França católica (governada pelo primo Luís XIV) e iniciou a

Terceira Guerra Anglo-Holandesa.

O Parlamento (contrário a conceder tolerância religiosa aos

católicos) opôs-se à Declaração de Indulgência e negou-se a

financiar a Guerra Anglo-Holandesa, obrigando o rei Carlos II

a firmar a paz em 1674.

Portanto este rei causa crispação, e rapidamente caí no

desagrado dos Ingleses.

O rei D. Carlos II de Inglaterra

Estes conflitos ocasionaram uma oportunidade para as

pretensões do seu genro, o Stathouder da Holanda,

Guilherme III. Em 1688 desembarca em Inglaterra á frente de

um exército com estandartes Protestantes e Parlamentaristas.

Jaime II exila-se por falta de apoio.

Esta revolução (Glorious Revolution) desempenhou um papel

fundamental para a consolidação do regime parlamentar.

Em 1689 dá-se a coroação dos soberanos Maria e Guilherme

de Orange, os quais apoiaram a Declaração dos Direitos

(texto fundamental da monarquia inglesa) onde reitera o

liberalismo individual e a não participação dos monarcas nas

decisões parlamentares.

Ocorreu a abolição de censura e o direito de livre reunião.

Guilherme de Orange III

Revolução Gloriosa

Restauração da monarquia

Conflitos

Fim da

censura

Afirmação do

Parlamentarismo

Direito de livre

reunião

Reforço da hegemonia Inglesa

Oriundo da burguesia, coube a este

filosófo liberalista fundamentar a

teoria do Parlamentarismo, regime que

preconiza a liberdade individual, capaz

de oferecer condições fecundas á livre

iniciativa e ao espírito empreendedor

da classe burguesa.

Foi um dos primeiro filósofos e teórico

político a defender a conceção estatal

(Estadismo).

Segundo Locke, os homens “nascem

livres, iguais e autónomos, pelo que só

do seu consentimento pode brotar um

poder a que obedeçam.

Jonh Locke: “ A maior

felicidade consiste não em

usufruír os maiores prazeres,

mas em possuír as coisas

que produzem os maiores

prazeres.”

A afirmação do Parlamentarismo sobre o Absolutismo Régio

gerou grande impactos na estrutura política, social e

económica da Inglaterra:

Existência de maior liberdade;

Poder político é emanado essencialmente pelo povo;

Livre comércio nacional;

Favoritismo á iniciativa empreendedora;

Facilidade e a rapidez na aprovação de leis;

Maior comunicação com o poder executivo possibilitando uma

melhor transparência e fiscalização;

Grande desenvolvimento do comércio e indústria.

O mercantilismo inglês atinge o seu apogeu durante o

período chamado do Long Parliament (1640–1660). As

políticas mercantilistas também desenvolveram-se durante

os períodos de Tudor e Stuart. O controlo estatal sobre a

economia mercantil era menor que no resto da Europa,

devido à tradição da Common law (direito judicial) e ao

progressivo poder do parlamento.

Esta doutrina defende uma economia de mercado, e que

mede a riqueza segundo a quantidade de metais preciosos

(Metalismo).

Para conseguir canalizar capital do mercado europeu, de

forma a circular maior quantidade no próprio país, pretende

atingir uma balança comercial favorável (exportações

excedem as importações).

Os mercadores europeus orientaram todo o seu saber para a

expansão dos seus negócios, gerando capital e investindo-o.

Nos séculos XVII e XVIII junta-se uma próspera rota atlântica

que ligava os continentes europeu, africano e americano, o

denominado comércio triangular.

Suportado pelas

necessidades de mão-de-

obra das colónias

americanas que dependiam

dos contingentes negros

para as suas plantações e

explorações mineiras.

Na primeira metade do século XVII a Holanda assume a

hegemonia económica europeia na era do Mercantilismo.

Construíram um grande império colonial, presente no

continente africano, americano e principalmente no asiático.

Para isso contribuiu a teoria do Mare Liberum de Hugo

Grotius e o pesado investimento na Indústria Naval.

A agricultura holandesa era um dos pilares do sucesso.

Frota naval holandesa no século XVII

Portugal e Espanha perdem inevitavelmente influência na atividade comercial, apesar de rejeitarem a doutrina do Mare Liberum (que rejeitava o direitos das nação ibéricas à exclusividade das navegações transoceânicas) e a Inglaterra não conseguem atingir o nível de prosperidade da Holanda. A Inglaterra tenta assumir um maior controlo e publica atos de navegação.“Mare Liberum” de Hugo

Grotius (1609)

O primeiro ato de navegação foi

publicado por Oliver Cromwell, em

1651. Segundo este, o transporte de

mercadorias de outros países ou

das colónias inglesas para Inglaterra

só poderia ser feito por navios

ingleses ou por navios do país de

origem dos produtos.

Oliver Cromwell (1599-1658)

OBJETIVOS:

Destruição da frota holandesa;

Incrementar a construção naval

inglesa;

Desenvolver a marinha mercantil

inglesa;

Atingir o exclusivo colonial;

Monopolizar as rotas comerciais.Fragmento de ato de

navegação

O parlamento inglês é constituído pela câmara alta que é a Casa ou Câmara dos Lordes, e a câmara baixa, por Casa ou Câmara dos Comuns, que são os que representam o povo. O Monarca é o terceiro e último componente do parlamento.

O Parlamento britânico é o corpo legislativo supremo do Reino Unido e territórios britânicos ultramarinos. Por si só tem soberania parlamentar, o que lhe confere poder soberano sobre todos os outros corpos políticos do Reino Unido e seus territórios. É encabeçado pelo monárquico do reino.

.

Parlamento inglês durante a

revolução inglesa

Maior rapidez e facilidade na criação e aprovação de leis;

Maior comunicação com o poder executivo possibilitando uma

maior transparência e fiscalização;

Maior contato com minorias étnicas, raciais e ideológicas;

Menor risco de aparecimento de governos tirânicos devido á

aproximação entre os governantes e a oposição;

Maior atenção em debates do que em eleições, tendo em

vista mudanças estruturais;

Menor corrupção pela descentralização do poder (maior

distribuição do mesmo);

Maior representatividade do poder (o povo têm maior

influência).

A implementação e o reforço (após a revolução gloriosa) do

Parlamentarismo Inglês foi fundamental para consolidar o

desenvolvimento e ascensão meteórica que a Inglaterra teve

nos séculos XVII a XVII.

Influenciou tanto a política, como a economia e a sociedade

inglesa, dando maior liberdade, representatividade e

transparência, o que propiciou diversas ações, que foram

positivas para esta nação.

Mais do que isso, é o parlamento mais antigo do mundo, que

ajudou a cimentar o regime parlamentar que hoje em dia

vigora em grande parte dos países democráticos!

Manual “O tempo da História” (11º Ano).

Autores: Célia Pinto do Couto; Maria Antónia Monterroso

Rosas.

Guerra naval anglo-holandesa

Data da pesquisa: 05/11/2012

http://www.suapesquisa.com/o_que_e/parlamentarismo.htm

http://marta-blogreflexivo.blogspot.pt/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Reino_Unido

http://historia8d.blogs.sapo.pt/3587.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_II_de_Inglaterra

http://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamentarismo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mare_Liberum