Parnasianismo - Nippo

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Parnasianismo Parnasianismo Colégio Nippo - Colégio Nippo - Sorocaba Sorocaba Prof. Prof. André André

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ParnasianismoParnasianismo

Colégio Nippo - SorocabaColégio Nippo - Sorocaba

Prof. AndréProf. André

Page 2: Parnasianismo - Nippo

Le Parnasse ContemporainLe Parnasse Contemporain

Morada de Apolo e nove musas Morada de Apolo e nove musas protetoras das artesprotetoras das artes

De que modo De que modo essa origem essa origem caracteriza a caracteriza a

escola?escola?

O nomeO nome

Monte ParnasoMonte Parnaso

Revista francesa onde surgem Revista francesa onde surgem Parnasianismo e Simbolismo Parnasianismo e Simbolismo

Valorização dos clássicosValorização dos clássicos

Rigor formal/Perfeição formalRigor formal/Perfeição formal

Descritivismo Descritivismo

Objetividade Objetividade

Page 3: Parnasianismo - Nippo

TextoTexto A um poeta – Olavo BilacA um poeta – Olavo BilacLonge do estéril turbilhão da rua,Longe do estéril turbilhão da rua,

Beneditino, escreve! No aconchegoBeneditino, escreve! No aconchego

Do claustro, na paciência e no sossego,Do claustro, na paciência e no sossego,

Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o empregoMas que na forma se disfarce o emprego

Do esforço; e a trama viva se construaDo esforço; e a trama viva se construa

De tal modo, que a imagem fique nua,De tal modo, que a imagem fique nua,

Rica mas sóbria, como um templo grego.Rica mas sóbria, como um templo grego.

ObserveObserve Valorização dos ClássicosValorização dos ClássicosObserveObserve

Longe do estéril turbilhão da rua,Longe do estéril turbilhão da rua,

Beneditino, escreve! No aconchegoBeneditino, escreve! No aconchego

Do claustro, na paciência e no sossego,Do claustro, na paciência e no sossego,

Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o empregoMas que na forma se disfarce o emprego

Do esforço; e a trama viva se construaDo esforço; e a trama viva se construa

De tal modo, que a imagem fique nua,De tal modo, que a imagem fique nua,

Rica mas sóbria,Rica mas sóbria, como um templo grego. como um templo grego.

DescritivismoDescritivismoLonge do estéril turbilhão da rua,Longe do estéril turbilhão da rua,

Beneditino, escreve!Beneditino, escreve! No aconchego No aconchego

Do claustro, Do claustro, na paciência e no sossego,na paciência e no sossego,

Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o empregoMas que na forma se disfarce o emprego

Do esforço; e a trama viva se construaDo esforço; e a trama viva se construa

De tal modo,De tal modo, que a imagem fique nua, que a imagem fique nua,

Rica mas sóbriaRica mas sóbria, como um templo grego., como um templo grego.

ObserveObserve Perfeição FormalPerfeição FormalLonge do estéril turbilhão da rua,Longe do estéril turbilhão da rua,

Beneditino, escreve! No aconchegoBeneditino, escreve! No aconchego

Do claustro, na paciência e no sossego,Do claustro, na paciência e no sossego,

Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!

Mas Mas que na forma se disfarce o empregoque na forma se disfarce o emprego

Do esforço; Do esforço; e a trama viva se construae a trama viva se construa

De tal modo, que a imagem fique nua,De tal modo, que a imagem fique nua,

Rica mas sóbria, como um templo grego.Rica mas sóbria, como um templo grego.

ObserveObserve Rigor FormalRigor FormalMétricaMétricaLon|ge| do es|té|ril| tur|bi|lhão| da| Lon|ge| do es|té|ril| tur|bi|lhão| da| ruru|a,|a,

Be|ne|di|ti|no, es|cre|ve!| No a|con|Be|ne|di|ti|no, es|cre|ve!| No a|con|cheche|go|go

Do claustro, na paciência e no sossego,Do claustro, na paciência e no sossego,

Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o empregoMas que na forma se disfarce o emprego

Do esforço; e a trama viva se construaDo esforço; e a trama viva se construa

De tal modo, que a imagem fique nua,De tal modo, que a imagem fique nua,

Rica mas sóbria, como um templo grego.Rica mas sóbria, como um templo grego.

• VERSOS METRIFICADOSVERSOS METRIFICADOS

• DEZ SÍLABAS POÉTICAS DEZ SÍLABAS POÉTICAS

(DECASSÍLABOS)(DECASSÍLABOS)

ObserveObserve Rimas Ricas e RarasRimas Ricas e RarasLonge do estéril turbilhão daLonge do estéril turbilhão da rua, rua,

Beneditino, escreve! NoBeneditino, escreve! No aconchego aconchego

Do claustro, na paciência e noDo claustro, na paciência e no sossego, sossego,

Trabalha, e teima, e lima, e sofre, eTrabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! sua!

Mas que na forma se disfarce oMas que na forma se disfarce o emprego emprego

Do esforço; e a trama viva seDo esforço; e a trama viva se construa construa

De tal modo, que a imagem fiqueDe tal modo, que a imagem fique nua, nua,

Rica mas sóbria, como um temploRica mas sóbria, como um templo grego. grego.

rua é substantivorua é substantivo

sua é verbo (3.p.s. Imperativo)sua é verbo (3.p.s. Imperativo)

emprego é substantivoemprego é substantivo

grego é adjetivogrego é adjetivo

construa é verboconstrua é verbo

nua é adjetivonua é adjetivo

Atenção!Atenção!

Longe do estéril turbilhão da rua,Longe do estéril turbilhão da rua,

Beneditino, escreve! No aconchegoBeneditino, escreve! No aconchego

Do claustro, na paciência e no sossego,Do claustro, na paciência e no sossego,

Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o empregoMas que na forma se disfarce o emprego

Do esforço; e a trama viva se construaDo esforço; e a trama viva se construa

De tal modo, que a imagem fique nua,De tal modo, que a imagem fique nua,

Rica mas sóbria, como um templo grego.Rica mas sóbria, como um templo grego.

Leia novamente o texto:Leia novamente o texto:ObjetividadeObjetividadeNão se observam impressões pessoais, Não se observam impressões pessoais, preocupações subjetivas ou sentimentalidades.preocupações subjetivas ou sentimentalidades.

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E seus autores gozavam de muito prestígioE seus autores gozavam de muito prestígio

18801880

Fanfarras, de Teófilo DiasFanfarras, de Teófilo Dias18821882

Que há de Que há de importante importante

nisso?nisso?

DatasDatas

Sonetos e Rimas, de Luís Sonetos e Rimas, de Luís Guimarães JúniorGuimarães Júnior

Não há uma data final para o ParnasianismoNão há uma data final para o Parnasianismo

Durante o Pré-Modernismo (período seguinte),Durante o Pré-Modernismo (período seguinte),

E mesmo após a revolução modernista, E mesmo após a revolução modernista,

O Parnasianismo continuou “na moda”O Parnasianismo continuou “na moda”

22.a.a metade do século XIX metade do século XIX Início no BrasilInício no Brasil

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A poesia é resultado de rigor técnicoA poesia é resultado de rigor técnico

MAISMAIS

RACIONALISMORACIONALISMO

IMPASSIBILIDADEIMPASSIBILIDADE

CONTENÇÃO EMOCIONALCONTENÇÃO EMOCIONAL

Linguagem erudita e riqueza vocabularLinguagem erudita e riqueza vocabular

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

e não de inspiração.e não de inspiração.

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LEIA:LEIA: Vaso Chinês, Alberto de OliveiraVaso Chinês, Alberto de Oliveira

Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado, Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente, de um calor sombrio.Na tinta ardente, de um calor sombrio.(...)(...)

LEIA:LEIA: CaracterísticasCaracterísticasRiqueza vocabularRiqueza vocabular

Estranho Estranho mimo mimo aquele vaso! Vi-o, aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre oContador sobre o mármor luzidio, mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado, Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coraçãoNele pusera o coração doentio doentio EmEm rubras rubras flores de um sutilflores de um sutil lavrado, lavrado, Na tinta ardente, de um calorNa tinta ardente, de um calor sombrio. sombrio.(...)(...)

LEIA:LEIA: ObjetividadeObjetividade

Estranho mimo aquele vaso! Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado, Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente, de um calor sombrio.Na tinta ardente, de um calor sombrio.(...)(...)

LEIA:LEIA: Contenção EmocionalContenção Emocional

Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado, Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente, de um calor sombrio.Na tinta ardente, de um calor sombrio.(...)(...)

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AutoresAutores Alberto de OliveiraAlberto de OliveiraPoesia descritivaPoesia descritiva

1857 1857

1937 1937

Culto da arte pela arteCulto da arte pela arte

Exaltação da Antiguidade ClássicaExaltação da Antiguidade Clássica

Perfeição FormalPerfeição Formal

Métrica RígidaMétrica Rígida

ImpassividadeImpassividade

““Poeta dos Vasos”Poeta dos Vasos”

Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado, Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente, de um calor sombrio.Na tinta ardente, de um calor sombrio. Mas, talvez por contraste à desventura, Mas, talvez por contraste à desventura, Quem o sabe?... de um velho mandarim Quem o sabe?... de um velho mandarim Também lá estava a singular figura. Também lá estava a singular figura.

Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a, Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a, Sentia um não sei quê com aquele chim Sentia um não sei quê com aquele chim De olhos cortados à feição de amêndoa. De olhos cortados à feição de amêndoa.

Leia:Leia: Vaso ChinêsVaso ChinêsMais:Mais: Vaso GregoVaso GregoEsta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.

Era o poeta de Teos que o suspendiaEntão, e, ora repleta ora esvasada, A taça amiga aos dedos seus tinia, Toda de roxas pétalas colmada.

Depois... Mas, o lavor da taça admira,Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordasFinas hás de lhe ouvir, canora e doce,

Ignota voz, qual se da antiga liraFosse a encantada música das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse.

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AutoresAutores Raimundo CorreiaRaimundo CorreiaPoesia filosófica, meditativaPoesia filosófica, meditativa

1859 1859

1911 1911

Culto da arte pela arteCulto da arte pela arte

Exaltação da Antiguidade ClássicaExaltação da Antiguidade Clássica

Perfeição FormalPerfeição Formal

A NaturezaA Natureza

Desilusão e Forte PessimismoDesilusão e Forte Pessimismo

““Poeta das Pombas”Poeta das Pombas”

Se a cólera que espuma, a dor que moraN'alma, e destrói cada ilusão que nasce, Tudo o que punge, tudo o que devoraO coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse, o espírito que chora,Ver através da máscara da face,Quanta gente, talvez, que inveja agoraNos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigoGuarda um atroz, recôndito inimigo,Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,Cuja ventura única consisteEm parecer aos outros venturosa!

Leia:Leia: Mal SecretoMal SecretoMais:Mais: As PombasAs Pombas

Vai-se a primeira pomba despertada...Vai-se a primeira pomba despertada...Vai-se outra mais...mais outra...enfim dezenasVai-se outra mais...mais outra...enfim dezenasDe pombas vão-se dos pombais, apenasDe pombas vão-se dos pombais, apenasRaia sanguínea e fresca a madrugada...Raia sanguínea e fresca a madrugada...

E à tarde, quando a rígida nortadaE à tarde, quando a rígida nortadaSopra, aos pombais de novo elas, serenas,Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,Ruflando as asas, sacudindo as penas,Ruflando as asas, sacudindo as penas,Voltam todas em bando e em revoada...Voltam todas em bando e em revoada...

Também dos corações onde abotoam,Também dos corações onde abotoam,Os sonhos, um por um, céleres voam,Os sonhos, um por um, céleres voam,Como voam as pombas dos pombais;Como voam as pombas dos pombais;

No azul da adolescência as asas soltam,No azul da adolescência as asas soltam,Fogem...Mas aos pombais as pombas voltam,Fogem...Mas aos pombais as pombas voltam,E eles aos corações não voltam mais...E eles aos corações não voltam mais...

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““Poeta das Estrelas”Poeta das Estrelas”

A tentação do pecadoA tentação do pecado

AutoresAutores Olavo BilacOlavo BilacRigor FormalRigor Formal

18651865

1918 1918

Culto da arte pela arteCulto da arte pela arte

Autor do Hino à BandeiraAutor do Hino à Bandeira

Mentor do Serv. Militar ObrigatórioMentor do Serv. Militar Obrigatório

Sensibilidade Sensibilidade

A dor da saudadeA dor da saudade

Culto à Pátria Culto à Pátria

Última flor do Lácio, inculta e bela, Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura, Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela Que tens o trom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura! E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!" Em que da voz materna ouvi: "meu filho!" E em que Camões chorou, no exílio amargo, E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho! O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Leia:Leia: Língua PortuguesaLíngua PortuguesaMais:Mais: A um poetaA um poeta

Longe do estéril turbilhão da rua,Longe do estéril turbilhão da rua,Beneditino escreve! No aconchegoBeneditino escreve! No aconchegoDo claustro, na paciência e no sossego,Do claustro, na paciência e no sossego,Trabalha e teima, e lima , e sofre, e sua!Trabalha e teima, e lima , e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o empregoMas que na forma se disfarce o empregoDo esforço: e trama viva se construaDo esforço: e trama viva se construaDe tal modo, que a imagem fique nuaDe tal modo, que a imagem fique nuaRica mas sóbria, como um templo gregoRica mas sóbria, como um templo grego

Não se mostre na fábrica o suplicioNão se mostre na fábrica o suplicioDo mestre. E natural, o efeito agradeDo mestre. E natural, o efeito agradeSem lembrar os andaimes do edifício:Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, gêmea da VerdadePorque a Beleza, gêmea da VerdadeArte pura, inimiga do artifício,Arte pura, inimiga do artifício,É a força e a graça na simplicidade.É a força e a graça na simplicidade.

E...E... Ora (direis) ouvir estrelas!Ora (direis) ouvir estrelas!

XIII XIII

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,

Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto ... E abro as janelas, pálido de espanto ...

E conversamos toda a noite, enquanto E conversamos toda a noite, enquanto A via láctea, como um pálio aberto, A via láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo! Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?" Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las! E eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas." Capaz de ouvir e de entender estrelas."

Page 10: Parnasianismo - Nippo

Produziu Mármores e Esfinges.Produziu Mármores e Esfinges.

OS PARNASIANOS SERÃO COMBATIDOS PELOS MODERNISTAS.OS PARNASIANOS SERÃO COMBATIDOS PELOS MODERNISTAS.

Francisca Júlia é um nome que começa a ser resgatado e Francisca Júlia é um nome que começa a ser resgatado e estudado. estudado.

É considerada o mais impassível dos poetas parnasianos.É considerada o mais impassível dos poetas parnasianos.

Mulher na área: Francisca JúliaMulher na área: Francisca Júlia

Viveu entre 1874 e 1920Viveu entre 1874 e 1920

O POEMA “OS SAPOS” DE MANUEL BANDEIRA É UMA O POEMA “OS SAPOS” DE MANUEL BANDEIRA É UMA REFERÊNCIA CRÍTICA AO PARNASIANISMO.REFERÊNCIA CRÍTICA AO PARNASIANISMO.

NÃO SE ESQUEÇA!NÃO SE ESQUEÇA!

HÁ METALINGUAGEM EM BILAC, POIS ESCREVE POEMAS HÁ METALINGUAGEM EM BILAC, POIS ESCREVE POEMAS SOBRE COMO FAZER POEMAS.SOBRE COMO FAZER POEMAS.

NÃO OCORRE EM PORTUGAL, ONDE ENCONTRAMOS O NOME NÃO OCORRE EM PORTUGAL, ONDE ENCONTRAMOS O NOME DE GONÇALVES CRESPO, POETA CARIOCA RADICADO ALÉM-DE GONÇALVES CRESPO, POETA CARIOCA RADICADO ALÉM-MAR.MAR.