Parte 2-1 - Solicitacoes Tangenciais - Vigas

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    PEC 1116 CONCRETO ESTRUTURAL II

    PARTE 2

    SOLICITAES TANGENCIAIS NOCONCRETO ESTRUTURAL

    2

    Captulo 7 - Vigas de concreto armado

    Captulo 8 - Analogias de trelia

    Captulo 9 - Peas de concreto armado com armadura de

    cisalhamento

    Captulo 10 - Peas sem armadura de cisalhamento

    Captulo 11 - Toro em peas de concreto estrutural

    Captulo 12 - Toro em regime de ruptura

    Solicitaes Tangenciais

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    7.1 Modelo resistente de trelia

    7.2 Transio do comportamento de viga para o de trelia

    7.3 Modos de ruptura

    7.4 Estados limites ltimos7.5 Funcionamento de estribos

    Solicitaes Tangenciais

    Captulo 7 - Vigas de concreto armado

    4

    7.1 Modelo resistente de trelia

    Vigas de concretoarmado submetidas

    flexo

    Disporarmaduras

    Atender requisitos demomentos fletores e

    foras cortantes

    Ocorrncia de doismodelos de

    comportamento dapea

    Comportamentode viga

    Comportamentode trelia

    Solicitaes Tangenciais ModelosResistentes

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    Tipos de armaduras

    Barras corridas: absorver tenses de trao devidas

    flexo (detalhadas em toda extenso da viga);

    Cavaletes (barras dobradas)

    Trechos inclinados: parte da armadura para absorvertenses de trao provenientes do cisalhamento

    Trechos longitudinais: armadura de flexo

    Solicitaes Tangenciais Modelos

    Resistentes

    6

    Tipos de armaduras

    Estribos: principal armadura transversal resistente

    s tenses de trao provenientes do cisalhamento.

    Solicitaes Tangenciais ModelosResistentes

    Porta estribos ancoragem dos estribos.

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    Solicitaes Tangenciais Modelos Resistentes

    Vigas no estadofissurado (Estdio II)

    Funcionamentosemelhante a uma trelia

    Concreto entre fissuras

    Bielas comprimidas

    Armaduras transversais

    Tirantes de ligao entreos banzos da trelia

    8

    7.2 Transio do comportamento de viga para o de trelia

    Estgios iniciais do carregamento: vigas de concreto

    armado semelhante a vigas de alma cheia de materialhomogneo;

    Treliano existe desde o incio docarregamento, s a partir de

    determinado instante

    Mecanismos resistentes ao cisalhamento avaliados

    aps ocorrncia de fissurao

    Solicitaes Tangenciais Transiocomportamento

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    Solicitaes Tangenciais Transiocomportamento

    Vigas concretoarmado

    Obrigatrio o empregode estribos (item

    17.4.1.1 da NBR 6118)

    S interessa mecanismosresistentes ao

    cisalhamento aps essetipo de fissurao

    Evitar rupturafrgil

    Estribos mnimos para

    evitar ruptura frgil

    Ocorrncia de fissuraodevida flexo da viga

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    Solicitaes Tangenciais Transiocomportamento

    Ruptura frgil Compresso doconcreto

    possveldimensionar vigas

    sem estribos ?

    Sob uma abordagemconceitual: sim

    Sob o aspecto da seguranaestrutural: NO!!!

    Ruptura solicitaesnormais

    Ruptura por trao doconcreto: frgil

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    Solicitaes Tangenciais Transiocomportamento

    Desenvolvimento dafissurao

    Passagem docomportamento de viga

    para o de trelia

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    Solicitaes Tangenciais Transiocomportamento

    Estgios de intensafissurao

    Comprometimento daintegridade das bielas

    Limitao da compressonas bielas no ELU

    Garantia que o ELU de solicitaestangenciais no seja alcanadoantes do ELU de solicitaes

    normais

    Garantia de rupturadctil e no frgil(compresso da

    biela de concreto)

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    Emprego de armaduratransversal mnima

    Limitao da compressonas bielas no ELU

    Ruptura se d no ELUde solicitaes

    normais e no porcompresso das

    bielas (frgil)

    Solicitaes Tangenciais Transiocomportamento

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    Solicitaes Tangenciais Modos de ruptura

    7.3 Modos de rupturaClassificados da seguinte maneira:

    Ruptura na ausncia de armaduras transversais eficazes

    Ruptura na presena de armaduras transversais eficazes

    Ruptura por deficincia das ancoragens

    Falta de armadurainterceptando superfcie

    de fratura

    Dependncia com resistncia trao do concreto e outros

    fenmenos resistentesassociados

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    Solicitaes Tangenciais Modos de ruptura

    Como resolver ?

    Armaduras transversais

    efetivamente solicitadas(eficazes).

    Reduzir a distncia entre estribos.Respeitar os espaamentos

    mximos.

    Ruptura na presena de armaduras transversais eficazes

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    Solicitaes Tangenciais Modos de ruptura

    Ruptura na presena de armaduras transversais eficazes

    Armadura eficaz

    Depende da rea dearmadura empregada

    Resistncia garantida ? NO!!

    Rupturaocasionada

    Resistncia insuficienteda armadura

    Ruptura do concreto

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    Solicitaes Tangenciais Modos de ruptura

    Ruptura na presena de armaduras transversais eficazes

    Ruptura por foracortante - compresso

    Compresso das bielas de concreto.Segurana garantida com a limitao da

    tenso tangencial atuante.

    Ruptura por foracortante - trao

    Trao da armadura transversal.Segurana garantida pelo emprego de

    quantidade suficiente de armadura.

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    Solicitaes Tangenciais Modos de ruptura

    Ruptura na presena de armaduras transversais eficazes

    Ruptura por foracortante - flexo

    Interao fora cortante momento fletor (cargasconcentradas elevadas). Fissuras diagonais

    passando pelo banzo comprimido da pea fletida.

    Resultados experimentais: estado mltiplo detenses que pode dobrar as intensidades

    teoricamente obtidas.

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    Solicitaes Tangenciais Modos de ruptura

    Ruptura na presena de armaduras transversais eficazes

    Ruptura por flexo daarmadura longitudinal

    Elevadas tenses de flexo provenientesdas bielas diagonais de concreto. Origemnos estribos: ancoragem deficiente ou

    espaamento excessivo.

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    Solicitaes Tangenciais Modos de ruptura

    Ruptura por deficincia das ancoragens

    Tenses longitudinais decisalhamento na interface

    concreto armadura

    Desligamentosignificativo entre os

    materiais: deixa de serconcreto armado

    Possvel fendilhamentolongitudinal do concreto

    Extremidades e trechos retos dearmaduras longitudinais com

    variao brusca de momento fletor

    Detalhamentoadequado

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    Solicitaes Tangenciais Modos de ruptura

    Ruptura por deficincia das ancoragens

    Variao das tenses de aderncia em vigas de concreto armado:Macgregor (1988)

    Concreto entre fissuras

    Cisalhamento interface

    Tenses na armadura

    Diagrama de momentos

    Viga fissurada

    Figuras extradas da Tese de Doutorado deTatiana Bittencourt Dumet (EESC/USP 2003)

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    Solicitaes Tangenciais Modos de ruptura

    Ruptura por deficincia das ancoragens

    Ensaio de arrancamento padro: MacGregor (1988). Muito utilizadoat hoje e praticamente o nico ensaio at a dcada de 50.

    Figura extrada da Tese de Doutorado de Tatiana Bittencourt Dumet(EESC/USP 2003).

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    Solicitaes Tangenciais E.L.U.

    7.4 Estados l imites l timos de solic itaes tangenciaisDuas situaes a considerar:

    Lajes sem armadura transversal

    Peas com armadura transversal

    Lajes sem armadura

    transversal

    Risco de ruptura proveniente

    das tenses diagonais de trao

    Definio de um ELU

    convencional: wd Rd1

    wd: tenso de cisalhamento calculada

    convencionalmente

    Rd1: tenso limite de cisalhamento

    previamente especificada

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    Solicitaes Tangenciais E.L.U.

    Peas com armadura transversal

    Estado limite ltimo fora cortante compressoA existncia convencional desse ELU se dar quando a tenso

    convencional de cisalhamento ( wd) superar certo valor resistente ( Rd2)

    Condio de segurana estabelecida em termos

    da fora cortante: VSd VRd2

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    Solicitaes Tangenciais E.L.U.

    Estado limite ltimo fora cortante traoA existncia convencional desse ELU se dar quando a tenso

    de trao na armadura transversal atinge o valor de sua resistncia

    de clculo trao (fywd).

    anterior ruptura real da armadura (escoamento), sendo a

    condio de segurana garantida pela efetiva existncia de

    armaduras que possam suportar os esforos de clculo com tenses

    inferiores resistncia de clculo fywd.

    Condio de segurana estabelecida em termos

    da fora cortante: VSd VRd3 = Vsw + Vc

    Peas com armadura transversal

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    Solicitaes Tangenciais E.L.U.

    Estado limite ltimo de escorregamento das ancoragens e

    de perda de adernciaA existncia convencional desse ELU se associa ineficincia

    da ancoragem das armaduras tracionadas nos locais com

    possibilidade de escorregamento.

    A condio de segurana estabelecida pela seguinte equao:

    Peas com armadura transversal

    bd

    yd

    bf

    fl

    4

    sendo: (dimetro da barra); fyd(valor de clculo da

    resistncia trao); fbd(valor de clculo da resistncia

    de aderncia).

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    Solicitaes Tangenciais E.L.U.

    Tendo em vista a multiplicidade de modos de ruptura decorrentes das

    foras-cortantes e considerando que muitos desses modos podem acarretar o

    colapso no avisado das estruturas, no dimensionamento de peas de concreto

    estrutural, sempre devero ser tomadas todas as cautelas necessrias a fim de

    que as solicitaes tangenciais no sejam condicionantes da runa e, portanto,

    no diminuam a resistncia das peas calculadas em funo das solicitaes

    normais.

    Desse modo, adota-se como princpio fundamental de segurana que

    as peas de concreto estrutural possuam dimenses e armaduras tais que, naeventualidade de sobrevir a runa, ela decorra dos efeitos das solicitaes

    normais, pois, nessas condies, a runa quase sempre poder ser de natureza

    avisada, sem que haja risco de perda de vida humana.

    FUSCO, P. B. Estruturas de Concreto Solicitaes Tangenciais (pg.108)

    Princpio fundamental de segurana em relao s solicitaes

    tangenciais

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    Solicitaes Tangenciais Funcionamento de estribos

    7.5 Funcionamento de estribosDuas situaes a considerar:

    Estribos perpendiculares ao eixo da pea

    Estribos inclinados

    Alternativa: barras dobradas

    Biela de concreto

    Armadura

    longitudinal

    apoio

    Estribo

    apoioancoragem

    Porta estribo

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    Solicitaes Tangenciais

    Funcionamento de estribos

    Estribos perpendiculares ao eixo da pea

    Equilbrio do n

    no banzo

    tracionado

    Variaes dastenses na

    armadura

    longitudinal

    evidencia

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    Solicitaes Tangenciais Funcionamento de estribos

    Estribos perpendiculares ao eixo da pea

    Efeito

    tridimensional

    das bielas

    Armadura

    longitudinal

    horizontal

    Dois tipos

    de apoio

    Aderncia

    com o

    estribo

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    Solicitaes Tangenciais

    Funcionamento de estribos

    Estribos perpendiculares ao eixo da pea

    Inclinao

    transversal das

    bielas

    Fendilhamento da

    zona tracionada

    Necessidade do ramo

    horizontal no banzo

    tracionado

    32

    Solicitaes Tangenciais Funcionamento de estribos

    Estribos perpendiculares ao eixo da pea

    Variao das tenses normais

    nas barras longitudinais fora

    dos cantos da seo

    transversal.

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    Solicitaes Tangenciais

    Funcionamento de estribos

    Estribos inclinados

    Direo dos estribos inclinados: 45 90 , garantindo seu

    posicionamento na direo geral dos esforos diagonais de trao.

    Tpicos a

    considerar

    para o

    emprego

    Integridade do

    cobrimento,

    dificuldades

    construtivas e

    eficincia terica

    no comprovadaexperimentalmente

    Utilizao pouco

    recomendvel

    Solicitao

    cobrimento

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    Solicitaes Tangenciais Funcionamento de estribos

    Alternativa: barras dobradas

    Perda da eficincia da

    armadura

    Hoje em dia seu emprego est

    praticamente proscrito

    Foram consideradas como sendo

    as armaduras mais eficientes para

    resistir aos esforos diagonais

    Excessiva concentrao de

    tenses nas bielas diagonais

    Tendncia de fendilhamento do

    concreto no plano dos cavaletes

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    Solicitaes Tangenciais

    Funcionamento de estribos

    Alternativa: barras dobradas

    Prescrio da NBR 6118