Parte 2-3- Transitorios Hidraulicos

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Apresentação Transientes hidráulicos

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  • 31/08/2005

    HIDROSISTEMA ASSESSORIA E PLANEJAMENTO LTDA

    TRANSITRIOS HIDRULICOS EM

    CONDUTOS FORADOS

  • 31/08/2005

    HIDROSISTEMA Assessoria e Planejamento LTDA

    1 CONCEITUAO

    1.1 Caracterizao do Escoamento

    Escoamento em conduto forado onde as

    grandezas envolvidas variam ao longo do tempo

    nas diversas sees do conduto entre duas

    configuraes distintas de regime permanente.

  • 31/08/2005

    Analogia Fsica com Fluxo Veicular

    T = 0: Todos os Veculos tm Velocidade Igual a V0

    T = T0: O primeiro veculo freia bruscamente e passa

    da Velocidade V0 para V = 0.

    V0 V0

  • 31/08/2005

    T = T1: O segundo veculo choca-se na

    traseira do primeiro veculo mantendo a

    velocidade Igual a V0, passando p/ V=0

  • 31/08/2005

    T = T2: O terceiro veculo choca-se na traseira do segundo veculo mantendo a velocidade Igual a V0, passando p/ V=0, e assim sucessivamente vo se engavetando todos os veculos:

    Forma-se ento uma frente de onda de energia cintica transformada em energia de deformao pelo choque entre os veculos.

  • 31/08/2005

    Esquematicamente...

    FRENTE DE ONDA DE CHOQUE

  • 31/08/2005

    1.2 A Celeridade

    A onda de choque gerada pelo escoamento

    transitrio na tubulao provoca a variao

    sbita da presso interna e a deformao das

    paredes do tubo decorrente da variao da

    energia na seo de escoamento.

  • 31/08/2005

    Esquematicamente......

    D0 V0

    VLVULA ABERTA

    T= 0

    D0 V0 VLVULA FECHADA BRUSCAMENTE

    T= T0

    D0 V0 T= T0 + T V=0

    TUBULAO

    EXPANDIDA C/

    DIMETRO D0 + D

    a = Celeridade

  • 31/08/2005

    E a celeridade a dada por:

    a = (K/) /(1+(Dm/e)*(K/E)*(1-)) Onde :

    a = celeridade (m/s)

    K = Modulo Volumtrico da gua Doce = 2,19 Gpa

    = Massa Especfica da gua = 998,2 Kg/m

    Dm = Dimetro Mdio da Tubulao (m) = (Di + De)/2

    Di = Dimetro Interno da Tubulao (m)

    De = Dimetro Externo da Tubulao (m)

    e = Espessura do Tubo (m)

    E = Mdulo de Elasticidade do Tubo:

    = Mdulo de Poisson:

  • 31/08/2005

    1.3 Manobras Geradoras do escoamento Transitrio

    As ondas de choque tpicas do escoamento transitrio do tipo Golpe de Arete so geradas por manobras externas que alteram um dado estado de regime permanente e compreendem as seguintes condies operacionais:

    Paralisao de Bombeamentos por queda de energia eltrica em sistemas de recalque;

    Partida de bombas;

    Fechamento ou abertura de vlvulas inseridas nos sistemas (Geralmente em Linhas adutoras por gravidade);

    Rejeio de Carga em Usinas Hidroeltricas;

    Ruptura de Linha;

    Drenagem e Enchimento para manuteno e limpeza;

    Passagens de PIGs para raspagem e limpeza;

    Deslocamentos subitos de bolses de ar dissolvido na gua aprisionados em pontos altos pela inadequacidade de ventosas.

  • 31/08/2005

    1.4 Fases do Escoamento

    As ondas de choque do golpe de arete iro se

    propagar ao longo do conduto at atingir seus

    extremos ou pontos notveis do perfil

    topogrfico da linha, onde existem condies de

    contorno externas que iro impor um comportamento energtico pr fixado.

  • 31/08/2005

    Basicamente as condies de contorno se dividem nas seguintes categorias:

    Reservatrio com Nvel Dgua Constante ou Descarga de Tubulao livre para a atmosfera: Reflete a onda incidente com a mesma intensidade, mas com orientao oposta, mantendo a carga constante na seo de entrada ou sada do reservatrio;

    Vlvula inserida na tubulao fechada (n cego):

    Reflete a onda incidente com a mesma intensidade e orientao, mantendo a velocidade nula na seo do conduto contgua vlvula

  • 31/08/2005

    Ramificao de Tubulaes: A carga transitria

    instantnea se mantm igual na interligao e as

    ondas incidentes se redistribuem para os diversos

    ramais interligados;

    Pontos da linha onde as subpresses atingem a

    presso de vapor temperatura ambiente: Impe-

    se a condio de vcuo absoluto, que corresponde

    a uma presso efetiva de -10,00 mca, surgindo

    bolses de vapor dgua devidos mudana de

    fase do fluido transportado no interior do conduto;

  • 31/08/2005

    Mquinas Hidrulicas (Bombas e Turbinas): As

    cargas transitrias ficam definidas pelas sua

    curvas caractersticas nas diferentes rotaes

    possveis, alm da massa inercial girante do

    conjunto motor ou gerador / mquina hidrulica

    Ilustrao da seqncia tpica do Golpe de

    Arete provocado por fechamento instantneo

    de vlvula num conduto sem atrito

  • 31/08/2005

    T= 0

    D0 V0

    VLVULA ABERTA

    D0 V0

    VLVULA FECHADA INSTANTNEAMENTE

  • 31/08/2005

    H

    L

    V=0

    H

    T = L/a

    D0 V0

    T L/a

    V=0 D0 + D

    L

    a

  • 31/08/2005

    H

    L/a T 2 L/a

    V=0 D0 + D D0 - V0

    L

    T = 2L/a

    L

    D0 - V0

    a

  • 31/08/2005

    H 2L/a T 3 L/a

    V=0 D0 - D D0 - V0

    L

    H T = 3 L/a

    V=0 D0 - D

    L

    a

  • 31/08/2005

    H 3L/a T 4 L/a

    V=0 D0 - D D0 V0

    L

    T = 4L/a

    L

    V0 D0

    a

  • 31/08/2005

    H

    2L/a 2L/a 2L/a 2L/a

    TEMPO

  • 31/08/2005

    H

    2L/a 2L/a 2L/a 2L/a

    TEMPO

    CONFIGURAO REAL

  • 31/08/2005

    Classificao das Manobras

    Manobras Rpidas: durao T 2L/a

    Manobras Lentas: durao T 2L/a

    (Atenuam as presses transitrias pela

    superposio de frentes de ondas)

  • 31/08/2005

    1.6 Riscos Envolvidos

    Ruptura de Linhas;

    Acidentes e Danos a Terceiros;

    Gastos Elevados para recomposio do sistema;

    Perda de Receita;

  • 31/08/2005

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  • 31/08/2005

    1.7 A Separao da Veia Lquida

    Ao ser atingida a presso de vapor dgua numa seo do conduto, a gua se tornar vapor, conforme define a Equao de Estado, e esta presso depende da temperatura reinante. A gua ferve quando atingida a temperatura de 100 C presso atmosfrica e tambm ferve quando atingida a presso de -10,00 mca temperatura ambiente.

  • 31/08/2005

    Esquematicamente:

    Volume

    Presso

    ISOTERMAS

    GS

    LQUIDO

    REGIO

    BIFSICA

    T= 100 C

    P = PATM

    P = -10,0 mca

    PATAMAR LQUIDO E VAPOR

    T= 25 C

  • 31/08/2005

    REGIO SUJEITA

    PRESSO DE VCUO

    C/ CAVIDADE DE

    VAPOR

    FASE DE SEPARAO

    DA VEIA LQUIDA

    FASE DE REJUNTAMENTO

    DAS COLUNAS LQUIDAS C/

    CHOQUE E CAVITAO

    TRANSITRIA

  • 31/08/2005

    2 PARMETROS DETERMINANTES

    2.1 Parmetros Gerais

    a) Configurao Fsica do Sistema

  • 31/08/2005

    AMT

    V0 Hg

    DADOS DOS GRUPOS MOTOR-

    BOMBAS, TIPO DE BOMBA, CURVA

    CARACTERSTICA e LAY-OUT

  • 31/08/2005

    c) Caractersticas do Escoamento de Regime Permanente

    Mtodo de Clculo Adotado (A Equao de Hazen Williams no se aplica ao escoamento transitrio);

    Linha piezomtrica em relao ao perfil do conduto;

    Rugosidades das Tubulaes (Fator atenuante da intensidade do transitrio);

    Dimetro Hidrulico ( As anlises no devem ser feitas com o dimetro nominal do tubo, DN, e sim com o Dimetro efetivo Interno, DI);

    Velocidade Inicial do Escoamento V0

  • 31/08/2005

    b) Desnvel geomtrico

    Maiores desnveis implicam em maiores presses

    transitrias, enquanto que baixos desnveis

    podem possibilitar a ocorrncia de vcuo com

    separao da veia lquida, o que por sua vez

    poder agravar as sobrepresses mximas

    transitrias

  • 31/08/2005

    d) Caractersticas das Tubulaes

    Material do Tubo (As caractersticas mecnicas

    das tubulaes afetam sobremaneira a evoluo

    do escoamento transitrio);

    Revestimento empregado;

    Dimetros DN, DE e DI

  • 31/08/2005

    Tubo de Dimetro Nominal DN:

    DE DI

    eTUBO

    eREVESTIMENTO DI = DE 2*(etubo + eREVESTIMENTO)

  • 31/08/2005

    Celeridades de propagao das ondas do

    transitrio a

    Exemplo para Anlise:

    Linha a ser executada com tubo de Dimetro

    Nominal DN 400 mm e presso Mxima de

    trabalho de 100 mca

  • 31/08/2005

    CELERIDADE CAPACIDADE SOBREPRESSO

    MATERIAL ESPECIFICAO EFETIVA (a) REFERENCIAL MX TRANSITRIA TERICA

    (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (m/s) (l/s) ( * ) (mca) ( * * )

    AO CARBONO ASTM A283 Gr D 406 4,76 0,6 395,7 1.100 246 56

    JUNTA SOLDADA

    AO CARBONO ASTM A-36 429 4,76 0,6 418,3 1.086 275 55

    JUNTA PONTA E BOLSA

    FERRO DCTIL NBR 7661 429 6,3 5 406,4 940 259 48

    FIBROCIMENTO ANTIGA NBR 8057 462 31 0 400,0 1.008 251 51

    PEAD PE 100 / ISO 4427 400 23,8 0 352,4 324 195 17

    PRFV AWWA C950 429 8,4 0 412,2 865 267 44

    PVC NBR 7665 429 17,2 0 394,6 400 245 20

    ( * ) - Vazo correspondente a uma velocidade mdia do escoamento de 2,0 m/s

    ( * * ) - Sobrepresso Terica provocada por uma variao sbita de velociade de V=0,50 m/s, admitindo-se a tubulao indeformvel, dada por:

    400

    DADOS HIDRULICOS COMPARATIVOS DE TUBOS COM DN 400 mm E CLASSE DE PRESSO PN-10 (1 MPa)

    DN DE eTUBO eREVESTIMENTO DI

    H = (a/g)*Vg = 9 , 8 1 m / s

  • 31/08/2005

    e) Etapas de Anlise

    A anlise dos transitrios hidrulicos de uma

    instalao hidromecnica ser to mais

    consistente quanto mais confiveis forem os

    parmetros e dados assumidos no clculo.

    Assim, os elementos adotados no projeto

    devero ser verificados na instalao aps a sua

    construo.

  • 31/08/2005

    SISTEMAS HIDRULICOS ESPIRAL DE PROJETO

    INCIO

    PROJETO HIDRULICO (ESTUDO DOS

    TRANSITRIOS).

    PROJETO ELTRICO E DE INSTRUMENTAO

    PROJETO ESTRUTURAL E DE OBRAS CIVIS

    (TOPOGRAFIA E SONDAGENS) PROJETO DE ARQUITETURA

    E URBANISMO

    ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL

    QUANTIFICAO E ESPECIFICAES DE

    MATERIAIS E SERVIOS

    ORAMENTO E DEFINIO DO CRONOGRAMA FSICO

    FINANCEIRO DO EMPREENDIMENTO

    FIM

    DEFINIO DA CONCEPO DO

    SISTEMA

    - ESTUDOS DE CONCEPO / VIABILIDADE / - PROJETO BSICO

    - PROJETO EXECUTIVO / - ACOMPANHAMENTO TCNICO DA OBRA (ATO)

    ESTUDOS E ANLISES DE NVEL PRELIMINAR DIMENSIONAMENTO BSICO DO SISTEMA

    DETALHAMENTO TCNICO DAS UNIDADES

    ACOMPNHAMENTO DA IMPLANTAO

  • 31/08/2005

    2.2 Sistemas de Recalque

    a) Dados dos conjuntos Motor Bomba

    Tipo e Modelo da Bomba

    Rotao Nominal do Conjunto

    Potncia dos Motores

    Curvas Caractersticas das Bombas (AMTxQ; PxQ e xQ);

    Momento Polar de Inrcia dos Conjuntos Girantes (Bomba e Motor)

  • 31/08/2005

    b) Condies de Contorno Geradoras do

    Transitrio

    Interrupo sbita do bombeamento por falha

    no fornecimento de energia eltrica aos

    motores;

    Partida das bombas;

    Manobras de abertura e fechamento de vlvulas

    na Elevatria ou ao longo da linha de recalque

  • 31/08/2005

    2.3 Sistemas por Gravidade

    a) Esquema Bsico

    ESTRUTURA DE CONTROLE

    Q

  • 31/08/2005

    b) Dados da Estrutura de Controle

    Nmero de Ramais dotados de Vlvulas de Controle

  • 31/08/2005

    Tipos de Vlvulas de Controle (Esfera, Cnica,

    Multijato, Segmento,etc)

    Dimetros

    Curvas caractersticas

    Cd

    Grau de Abertura 0

    100 %

    Co

    efi

    cie

    nte

    de v

    azo

    1,00

    re

    a R

    ela

    tiva d

    e a

    bert

    ura

    AR =S/S0

    0

    100 %

    Cd

    AR

  • 31/08/2005

    c) Lei de Manobra (Linear ou no linear)

    INSTANTE

    AB

    ER

    TU

    RA

    0

    100 %

    50 %

    1 2 3 4 5

  • 31/08/2005

    SERRA NEGRA - TRECHOS 4 E 5: ENVOLTRIAS DE PRESSES TRANSITRIAS

    FECHAMENTO LINEAR DA VLVULA DE CONTROLE EM 3 MINUTOS

    920

    940

    960

    980

    1000

    1020

    1040

    1060

    1080

    1100

    1120

    1140

    1160

    1180

    0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500

    EXTENSO (m)

    CO

    TA

    (m

    )

    COTA ESTTICA LP HMAX HMIN

  • 31/08/2005

    2.3 Sistemas Complexos

    a) Caracterizao

    Sistemas com diversas interligaes e estruturas

    hidrulicas intermedirias como Booosters,

    Vlvulas de Controle e diferentes pontos de

    descarga do fluido transportado. Exemplo: SAM

  • 31/08/2005

    b) Caracterizao de Cenrios

    Em sistemas complexos, diferentes hipteses operacionais podem ocorrer e a priori a combinao de eventos mais desfavorvel na gerao de presses transitrias no conhecida, o que obriga ao projetista estabelecer cenrios de ocorrncias geradoras de golpe de arete sequenciais e/ou simultneas.

    Exemplo:

  • 31/08/2005

    EE-1

    EE-2 (Booster Intermedirio)

    CENRIOS P/ INTERRUPO DA ADUO:

    1 - PARALIZAO DE EE-2 SEGUIDA DA PARALIZAO DE EE-1

    2 - PARALIZAO DE EE-1 SEGUIDA DA PARALIZAO DE EE-2

    3 - PARALIZAO SIMULTNEA DE EE-1 E EE-2 (BLACK-OUT)

    - Bombeamentos em srie:

  • 31/08/2005

    12

    1

    15

    32

    16

    5

    16

    7

    3

    17

    4

    5

    789

    14

    12

    15

    8

    19

    13

    18

    9

    10

    20

    8

    9

    19

    1121

    20

    12

    7

    67

    10

    11

    14

    SISTEMA ADUTOR METROPOLITANO

    ALA OESTE DO SAM NORTE

    MODELO PARA CLCULO DO TRANSITRIO

    DATA : EXECUTADO POR : REV

    20/04/2004 ANTONIO SRGIO DA SILVA 0

    SCALA S/E DES. MUT-002CARAPICUIBA

    TAMBOR

    COHAB

    VILA

    IRACEMA

    QUITANA

    VILA

    JAGUARA

    PIRITUBABOOSTER

    VILA JAGUARA

    CONEXO COM O

    DISTRIBUIDOR

    PRINCIPAL DO GUARA

    NA DERIVAO PARA

    VILA BRASILNDIA

    4

  • 31/08/2005

    3 METODOLOGIA DE ANLISE

    3.1 Mtodo das Caractersticas

    Para o clculo do escoamento transitrio deve-

    se empregar um modelo matemtico do sistema

    em que as tubulaes so subdivididas em

    pequenos sub-trechos de modo a permitir a

    resoluo das equaes diferenciais

    representativas do fenmeno:

  • 31/08/2005

    INSTANTE

    0

    T

    X EXTENSO DO CONDUTO

    X

    1 2 3 4 5 N N+1

    L

    T1

    T2

    T3

    D

  • 31/08/2005

    Conhecidas as Cargas e Vazes nas sees 2 a N num dado instante Ti, possvel calcular as Cargas e Vazes Transitrias nas mesmas sees num instante incremental seguinte Ti+1 = Ti +T, atravs da integrao linear das 2 funes de onda que representam o escoamento nas direes +X e X.

    A relao incremental de tempos T e as extenses discretas X em que a tubulao dividida ficam relacionadas pela celeridade do escoamento atravs da expresso:

    a = X/ T

  • 31/08/2005

    3.2 Condies de Contorno

    Nas sees 1 e N+1 (Inicial e final) de cada

    trecho de conduto de extenso L, impe-se as

    condies de contorno externas:

    Reservatrios com NA fixo;

    Vlvulas Manobrando

    Mquinas Hidrulicas

    Entroncamentos

    Dispositivos de Proteo e Controle

  • 31/08/2005

    3.3 Ferramentas para o Clculo e Avaliao dos

    Resultados

    O clculo dos transitrios hidrulicos de uma

    instalao hidromecnica atravs do mtodo das

    caractersticas requer o emprego de um programa

    de computador adequado que possibilite a

    realizao de operaes com matrizes e capaz de

    trabalhar com variveis de dupla preciso e esteja

    baseado em alguma linguagem de programao de

    uso cientfico (FORTRAN, C++, etc).

  • 31/08/2005

    No mercado existem alguns softwares disponveis:

    HYTRAN V 3.0

    WANDA (Laboratrio de Delft)

    AFT Impulse 3.0

    Flow Master

    HAMMER V 6.5 (Haestad Methods)

  • 31/08/2005

    O emprego destes softwares pressupe que o

    profissional esteja apto a:

    Introduzir as condies de contorno que efetivamente representem o sistema que ser modelado nas diversas

    configuraes operacionais de projeto;

    Definir as manobras determinantes para a gerao das presses

    extremas transitrias mais crticas;

    Avaliar os resultados das simulaes de diagnstico,

    confrontando-as com espectros de envoltrias de presses

    mximas e mnimas registrados em instalaes similares;

  • 31/08/2005

    Dimensionar os Dispositivos de Proteo e Controle

    do Golpe de Arete, mediante a parametrizao das

    caractersticas tpicas de cada tipo de dispositivo;

    Avaliar o grau de confiabilidade obtido com os

    dispositivos de proteo dimensionados mediante

    anlises complementares do modelo matemtico;

    Efetuar anlises de sensibilidade do sistema frente

    aos diversos cenrios hidrulicos e operacionais

    possveis.

  • 31/08/2005

    3.4 A Norma ABNT NBR-12215 Projeto de Adutora para Abastecimento Pblico de gua Aspectos Relevantes

    Texto do Item 5.5.1 Anlise do golpe de Arete

    A anlise do golpe de arete deve ser feita para:

    a) projeto de novas adutoras;

    b) instalaes existentes onde ocorram ampliaes com alterao das presses ou vazes de regime em qualquer seo da adutora;

    c) instalaes existentes quando se alteram as condies de operao.

  • 31/08/2005

    Texto do Item 5.5.6 :

    O estudo do golpe de arete deve ser feito pelo

    mtodo das caractersticas. Para o clculo da

    celeridade de propagao das ondas de presso

    em condutos de parede fina pode-se empregar o

    formulrio do Anexo B.

  • 31/08/2005

    3.5 As Limitaes dos Mtodos Simplificados

    Existem na literatura tcnica especfica diversas

    referncias onde so fornecidos bacos e curvas

    que permitiriam calcular as presses mximas e

    mnimas ao longo de sistemas simples de

    condutos forados, tanto para sistemas de

    recalque quanto para linhas de recalque.

  • 31/08/2005

    MXIMA SUBPRESSO NA DESCARGA DA BOMBA (DONSKY)

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    0,01 1,00

    K*(2L/a)

    SU

    BPR

    ESS

    O M

    X E

    M R

    ELA

    O

    AM

    T (%

    )

    H/AMT1 H/AMT2 H/AMT3 H/AMT4 H/AMT5

    K = 447300*(H0*Q)/(*J*N)

    2* = 0,5

    2* = 1,0

    2* = 2,0

    2* = 4,0

    2* = 8,0

    2* = a*V0/(g*H0)

  • 31/08/2005

    Condies de Aplicao:

    .Despreza-se a perda de carga na linha;

    .Elevatria com vlvula de reteno na descarga;

    .No ocorre a separao da veia lquida na tubulao de recalque

    rros implcitos:

    .No leva em conta a curva caracterstica da bomba;

    .Aplicabilidade comprometida em linhas longas,

    onde as perdas de carga distribudas so importantes;

    .Desconsidera as peculiaridades do lay-out da EE;

    .Caso ocorra na instalao, a separao da veia lquida no

    detectada

    .H comprovada discrepncia com a anlise pelo Mtodo das

    caractersticas.

  • 31/08/2005

  • 31/08/2005

    4 DISPOSITIVOS DE PROTEO E

    CONTROLE

    4.1 Tipos Disponveis

  • 31/08/2005

    3

    2 1

    4

    5 6

    7

    8

  • 31/08/2005

    MOTOR MANCAIS

    VOLANTE

    BOMBA

    1 Volantes de Inrcia

  • 31/08/2005

    ENVOLTRIAS DE PRESSES EXTREMAS TRANSITRIAS

    740

    750

    760

    770

    780

    790

    800

    810

    820

    830

    0 50 100 150 200 250 300

    EXTENSO (m)

    CO

    TA

    (m

    )

    COTA LP HMAXd HMNId HMAXp HIMNp

    Q = 25,1 l/s

    VLVULA

    QUEBRA

    VCUO

  • 31/08/2005

    A Vlvula abre p/ a

    atmosfera se

    atingida uma dada

    presso pr-

    estabelecida

    Adutora Vlvula de

    alvio

    PLANTA

    PERFIL

    2 VLVULA DE ALVIO

  • 31/08/2005

    NA poo de

    suco

    A

    A Reteno do By-pass abre se a

    presso noi ponto A for menor que o NA no Poo de Suco

    3 BY-PASS NA BOMBA

  • 31/08/2005

    RESERVATRIO

    HIDROPNEUMTICO

    4 RESERVATRIO HIDROPNEUMTICO

    DESCARGA DAS

    BOMBAS

  • 31/08/2005

    AR

    COMPRIMIDO

    LQUIDO ADUTORA

    COMPRESSOR DE AR

    FILTRO E TROCADOR

    DE CALOR

    BOILER DE AR

    PURGADOR

    INDICADOR DE

    NVEL

  • 31/08/2005

    ACUMULADOR

    HIDRULICO DE

    MEMBRANA P/

    ESGOTO

    Dispensa a

    Reposio do Ar

    Comprimido

  • 31/08/2005

    ACUMULADOR HIDRULICO

    DE MEMBRANA P/ GUA

    REFERNCIA: OLAER, ES

  • 31/08/2005

    VOLUME = 50.000 LITROS

  • 31/08/2005

    VOLUME = 35.000 LITROS

  • 31/08/2005

    LOCAL:

    EEAB DE MONTE ALTO SABESP VOLUME = 2.500 LITROS

  • 31/08/2005

    ADUTORA DE GUA BRUTA DE MONTE ALTO: ENVOLTRIAS DE PRESSES EXTREMAS TRANSITRIAS

    550

    600

    650

    700

    750

    800

    850

    900

    0 1000 2000 3000 4000 5000

    EXTENSO (m)

    CO

    TA

    S (

    m)

    COTAS LP HMAXd HMINd HMAXp HMINp

    ACUMULADOR HIDRULICO DE

    MEMBRANA - VOLUME=2500 L

    VLVULA QUEBRA - VCUO TIPO

    "SLOW-CLOSING"

  • 31/08/2005

    JACARE - ADUTORA DO MIRANTE / ENVOLTRIAS DE PRESSES EXTREMAS TRANSITRIAS

    570

    590

    610

    630

    650

    670

    690

    710

    730

    0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800 3000 3200

    EXTENSO (m)

    CO

    TA

    (m

    )

    COTA LP HMAXd HMINd HMAXp HMINp

    VLVULA QUEBRA -

    VCUO

    ACUMULADOR

    HIDRULICO

    DE 2.000 LITROS

    RESERVATRIO

    MIRANTE

  • 31/08/2005

    SERRA NEGRA - TRECHO 1 - ENVOLTRIAS DE PRESSES EXTREMAS TRANSITRIAS

    740

    790

    840

    890

    940

    990

    0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800 3000 3200 3400

    EXTENSO (m)

    CO

    TA

    S (

    m)

    COTAS LP HMAXd HMINd HMAXp HMINp

    ACUMULADOR HIDRULICO DE

    MEMBRANA DE 5.000 LITROS

  • 31/08/2005

    5 TANQUE DE DESCARGA UNIDIRECIONAL

    RAMAL DE ALIMENTAO

    RAMAL DE DESCARGA

    ADUTORA HT PR

    Em Operao Normal PR > HT

  • 31/08/2005

    ARAATUBA - ADUTORA DE GUA BRUTA - ENVOLTRIAS DE PRESSES EXTREMAS TRANSITRIAS

    320

    340

    360

    380

    400

    420

    440

    460

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

    EXTENSO (Km)

    CO

    TA

    S (

    m)

    COTA LP HMAXd HMINd

    TQD-1

    TQD-2

    TQD-3 VLVULA

    QUEBRA-

    VCUO

  • 31/08/2005

    6 CHAMIN DE EQUILBRIO

    RAMAL BIDIRECIONAL

    HT PR

    Em Operao Normal e Durante

    o Transitrio PR = HT

  • 31/08/2005

    BIRITIBA - ENVOLTRIAS DE PRESSES TRANSITRIAS DE DIMENSIONAMENTO

    730

    740

    750

    760

    770

    780

    790

    800

    0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000

    EXTENSO (m)

    CO

    TA

    (m

    )

    COTA LP HMAX HMIN

    EMBOQUE DO TNEL ADUTOR DA

    REPRESA BIRITIBACHAMIN DE EQUILBRIO

    BI-PARTIDA

  • 31/08/2005

    7 VLVULA QUEBRA VCUO

    HMAX

    V

  • 31/08/2005

    QUEBRA-VCUO P/

    ESGOTO - RGx

    QUEBRA-VCUO P/

    GUA - RBx

  • 31/08/2005

    8 VLVULA DE RETENO EM LINHA

    Tipo recomendado: Fechamento Rpido

    Adutoras e Lquidos Limpos

    Vlvula CLASAR - SAPAG

  • 31/08/2005

    VLVULA POLANCO MLTIPLE

  • 31/08/2005

    Adutoras e Lquidos Limpos

    Vlvula Tipo Nozzle -MOKVELD

  • 31/08/2005

    Vlvula SwingFlex

    Surgebuster da

    VALMATIC

    Emissrios de Esgoto:

  • 31/08/2005

    HIDROSISTEMA Assessoria e Planejamento LTDA

    4.2 Parmetros para Seleo

    Deve-se prever a insero de dispositivos de proteo

    visando-se atingir 3 objetivos:

    1 - Limitar as sobrepresses mximas transitrias a

    valores inferiores s classes de presses das tubulaes,

    equipamentos hidromecnicos e rgos acessrios do

    sistema;

    2 - Evitar a ocorrncia de vaporizao do lquido

    veiculado no sistema e a conseqente separao da veia

    lquida com cavitao transitria

  • 31/08/2005

    HIDROSISTEMA Assessoria e Planejamento LTDA

    3 - Limitar ao mximo em cada seo da

    tubulao a amplitude das oscilaes das

    presses transitrias extremas durante o

    escoamento transitrio entre os valores

    mximos e mnimos

  • 31/08/2005

    HIDROSISTEMA Assessoria e Planejamento LTDA

    A seleo do tipo especfico de dispositivo a ser

    empregado depende de uma srie de fatores:

    Configurao topogrfica do Sistema ao longo do traado;

    Extenso da linha;

    Limitaes tcnicas e/ou fsicas;

    Custos envolvidos;

    Aspectos operacionais (confiabilidade dos equipamentos e

    facilidades para manuteno);

    Impactos ambientais.