Parte 2-3- Transitorios Hidraulicos
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31/08/2005
HIDROSISTEMA ASSESSORIA E PLANEJAMENTO LTDA
TRANSITRIOS HIDRULICOS EM
CONDUTOS FORADOS
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31/08/2005
HIDROSISTEMA Assessoria e Planejamento LTDA
1 CONCEITUAO
1.1 Caracterizao do Escoamento
Escoamento em conduto forado onde as
grandezas envolvidas variam ao longo do tempo
nas diversas sees do conduto entre duas
configuraes distintas de regime permanente.
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Analogia Fsica com Fluxo Veicular
T = 0: Todos os Veculos tm Velocidade Igual a V0
T = T0: O primeiro veculo freia bruscamente e passa
da Velocidade V0 para V = 0.
V0 V0
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T = T1: O segundo veculo choca-se na
traseira do primeiro veculo mantendo a
velocidade Igual a V0, passando p/ V=0
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T = T2: O terceiro veculo choca-se na traseira do segundo veculo mantendo a velocidade Igual a V0, passando p/ V=0, e assim sucessivamente vo se engavetando todos os veculos:
Forma-se ento uma frente de onda de energia cintica transformada em energia de deformao pelo choque entre os veculos.
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Esquematicamente...
FRENTE DE ONDA DE CHOQUE
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1.2 A Celeridade
A onda de choque gerada pelo escoamento
transitrio na tubulao provoca a variao
sbita da presso interna e a deformao das
paredes do tubo decorrente da variao da
energia na seo de escoamento.
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Esquematicamente......
D0 V0
VLVULA ABERTA
T= 0
D0 V0 VLVULA FECHADA BRUSCAMENTE
T= T0
D0 V0 T= T0 + T V=0
TUBULAO
EXPANDIDA C/
DIMETRO D0 + D
a = Celeridade
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E a celeridade a dada por:
a = (K/) /(1+(Dm/e)*(K/E)*(1-)) Onde :
a = celeridade (m/s)
K = Modulo Volumtrico da gua Doce = 2,19 Gpa
= Massa Especfica da gua = 998,2 Kg/m
Dm = Dimetro Mdio da Tubulao (m) = (Di + De)/2
Di = Dimetro Interno da Tubulao (m)
De = Dimetro Externo da Tubulao (m)
e = Espessura do Tubo (m)
E = Mdulo de Elasticidade do Tubo:
= Mdulo de Poisson:
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1.3 Manobras Geradoras do escoamento Transitrio
As ondas de choque tpicas do escoamento transitrio do tipo Golpe de Arete so geradas por manobras externas que alteram um dado estado de regime permanente e compreendem as seguintes condies operacionais:
Paralisao de Bombeamentos por queda de energia eltrica em sistemas de recalque;
Partida de bombas;
Fechamento ou abertura de vlvulas inseridas nos sistemas (Geralmente em Linhas adutoras por gravidade);
Rejeio de Carga em Usinas Hidroeltricas;
Ruptura de Linha;
Drenagem e Enchimento para manuteno e limpeza;
Passagens de PIGs para raspagem e limpeza;
Deslocamentos subitos de bolses de ar dissolvido na gua aprisionados em pontos altos pela inadequacidade de ventosas.
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1.4 Fases do Escoamento
As ondas de choque do golpe de arete iro se
propagar ao longo do conduto at atingir seus
extremos ou pontos notveis do perfil
topogrfico da linha, onde existem condies de
contorno externas que iro impor um comportamento energtico pr fixado.
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Basicamente as condies de contorno se dividem nas seguintes categorias:
Reservatrio com Nvel Dgua Constante ou Descarga de Tubulao livre para a atmosfera: Reflete a onda incidente com a mesma intensidade, mas com orientao oposta, mantendo a carga constante na seo de entrada ou sada do reservatrio;
Vlvula inserida na tubulao fechada (n cego):
Reflete a onda incidente com a mesma intensidade e orientao, mantendo a velocidade nula na seo do conduto contgua vlvula
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Ramificao de Tubulaes: A carga transitria
instantnea se mantm igual na interligao e as
ondas incidentes se redistribuem para os diversos
ramais interligados;
Pontos da linha onde as subpresses atingem a
presso de vapor temperatura ambiente: Impe-
se a condio de vcuo absoluto, que corresponde
a uma presso efetiva de -10,00 mca, surgindo
bolses de vapor dgua devidos mudana de
fase do fluido transportado no interior do conduto;
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Mquinas Hidrulicas (Bombas e Turbinas): As
cargas transitrias ficam definidas pelas sua
curvas caractersticas nas diferentes rotaes
possveis, alm da massa inercial girante do
conjunto motor ou gerador / mquina hidrulica
Ilustrao da seqncia tpica do Golpe de
Arete provocado por fechamento instantneo
de vlvula num conduto sem atrito
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T= 0
D0 V0
VLVULA ABERTA
D0 V0
VLVULA FECHADA INSTANTNEAMENTE
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H
L
V=0
H
T = L/a
D0 V0
T L/a
V=0 D0 + D
L
a
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H
L/a T 2 L/a
V=0 D0 + D D0 - V0
L
T = 2L/a
L
D0 - V0
a
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H 2L/a T 3 L/a
V=0 D0 - D D0 - V0
L
H T = 3 L/a
V=0 D0 - D
L
a
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H 3L/a T 4 L/a
V=0 D0 - D D0 V0
L
T = 4L/a
L
V0 D0
a
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H
2L/a 2L/a 2L/a 2L/a
TEMPO
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H
2L/a 2L/a 2L/a 2L/a
TEMPO
CONFIGURAO REAL
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Classificao das Manobras
Manobras Rpidas: durao T 2L/a
Manobras Lentas: durao T 2L/a
(Atenuam as presses transitrias pela
superposio de frentes de ondas)
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1.6 Riscos Envolvidos
Ruptura de Linhas;
Acidentes e Danos a Terceiros;
Gastos Elevados para recomposio do sistema;
Perda de Receita;
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1.7 A Separao da Veia Lquida
Ao ser atingida a presso de vapor dgua numa seo do conduto, a gua se tornar vapor, conforme define a Equao de Estado, e esta presso depende da temperatura reinante. A gua ferve quando atingida a temperatura de 100 C presso atmosfrica e tambm ferve quando atingida a presso de -10,00 mca temperatura ambiente.
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Esquematicamente:
Volume
Presso
ISOTERMAS
GS
LQUIDO
REGIO
BIFSICA
T= 100 C
P = PATM
P = -10,0 mca
PATAMAR LQUIDO E VAPOR
T= 25 C
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REGIO SUJEITA
PRESSO DE VCUO
C/ CAVIDADE DE
VAPOR
FASE DE SEPARAO
DA VEIA LQUIDA
FASE DE REJUNTAMENTO
DAS COLUNAS LQUIDAS C/
CHOQUE E CAVITAO
TRANSITRIA
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2 PARMETROS DETERMINANTES
2.1 Parmetros Gerais
a) Configurao Fsica do Sistema
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AMT
V0 Hg
DADOS DOS GRUPOS MOTOR-
BOMBAS, TIPO DE BOMBA, CURVA
CARACTERSTICA e LAY-OUT
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c) Caractersticas do Escoamento de Regime Permanente
Mtodo de Clculo Adotado (A Equao de Hazen Williams no se aplica ao escoamento transitrio);
Linha piezomtrica em relao ao perfil do conduto;
Rugosidades das Tubulaes (Fator atenuante da intensidade do transitrio);
Dimetro Hidrulico ( As anlises no devem ser feitas com o dimetro nominal do tubo, DN, e sim com o Dimetro efetivo Interno, DI);
Velocidade Inicial do Escoamento V0
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b) Desnvel geomtrico
Maiores desnveis implicam em maiores presses
transitrias, enquanto que baixos desnveis
podem possibilitar a ocorrncia de vcuo com
separao da veia lquida, o que por sua vez
poder agravar as sobrepresses mximas
transitrias
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d) Caractersticas das Tubulaes
Material do Tubo (As caractersticas mecnicas
das tubulaes afetam sobremaneira a evoluo
do escoamento transitrio);
Revestimento empregado;
Dimetros DN, DE e DI
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Tubo de Dimetro Nominal DN:
DE DI
eTUBO
eREVESTIMENTO DI = DE 2*(etubo + eREVESTIMENTO)
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Celeridades de propagao das ondas do
transitrio a
Exemplo para Anlise:
Linha a ser executada com tubo de Dimetro
Nominal DN 400 mm e presso Mxima de
trabalho de 100 mca
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CELERIDADE CAPACIDADE SOBREPRESSO
MATERIAL ESPECIFICAO EFETIVA (a) REFERENCIAL MX TRANSITRIA TERICA
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (m/s) (l/s) ( * ) (mca) ( * * )
AO CARBONO ASTM A283 Gr D 406 4,76 0,6 395,7 1.100 246 56
JUNTA SOLDADA
AO CARBONO ASTM A-36 429 4,76 0,6 418,3 1.086 275 55
JUNTA PONTA E BOLSA
FERRO DCTIL NBR 7661 429 6,3 5 406,4 940 259 48
FIBROCIMENTO ANTIGA NBR 8057 462 31 0 400,0 1.008 251 51
PEAD PE 100 / ISO 4427 400 23,8 0 352,4 324 195 17
PRFV AWWA C950 429 8,4 0 412,2 865 267 44
PVC NBR 7665 429 17,2 0 394,6 400 245 20
( * ) - Vazo correspondente a uma velocidade mdia do escoamento de 2,0 m/s
( * * ) - Sobrepresso Terica provocada por uma variao sbita de velociade de V=0,50 m/s, admitindo-se a tubulao indeformvel, dada por:
400
DADOS HIDRULICOS COMPARATIVOS DE TUBOS COM DN 400 mm E CLASSE DE PRESSO PN-10 (1 MPa)
DN DE eTUBO eREVESTIMENTO DI
H = (a/g)*Vg = 9 , 8 1 m / s
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e) Etapas de Anlise
A anlise dos transitrios hidrulicos de uma
instalao hidromecnica ser to mais
consistente quanto mais confiveis forem os
parmetros e dados assumidos no clculo.
Assim, os elementos adotados no projeto
devero ser verificados na instalao aps a sua
construo.
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SISTEMAS HIDRULICOS ESPIRAL DE PROJETO
INCIO
PROJETO HIDRULICO (ESTUDO DOS
TRANSITRIOS).
PROJETO ELTRICO E DE INSTRUMENTAO
PROJETO ESTRUTURAL E DE OBRAS CIVIS
(TOPOGRAFIA E SONDAGENS) PROJETO DE ARQUITETURA
E URBANISMO
ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL
QUANTIFICAO E ESPECIFICAES DE
MATERIAIS E SERVIOS
ORAMENTO E DEFINIO DO CRONOGRAMA FSICO
FINANCEIRO DO EMPREENDIMENTO
FIM
DEFINIO DA CONCEPO DO
SISTEMA
- ESTUDOS DE CONCEPO / VIABILIDADE / - PROJETO BSICO
- PROJETO EXECUTIVO / - ACOMPANHAMENTO TCNICO DA OBRA (ATO)
ESTUDOS E ANLISES DE NVEL PRELIMINAR DIMENSIONAMENTO BSICO DO SISTEMA
DETALHAMENTO TCNICO DAS UNIDADES
ACOMPNHAMENTO DA IMPLANTAO
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2.2 Sistemas de Recalque
a) Dados dos conjuntos Motor Bomba
Tipo e Modelo da Bomba
Rotao Nominal do Conjunto
Potncia dos Motores
Curvas Caractersticas das Bombas (AMTxQ; PxQ e xQ);
Momento Polar de Inrcia dos Conjuntos Girantes (Bomba e Motor)
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b) Condies de Contorno Geradoras do
Transitrio
Interrupo sbita do bombeamento por falha
no fornecimento de energia eltrica aos
motores;
Partida das bombas;
Manobras de abertura e fechamento de vlvulas
na Elevatria ou ao longo da linha de recalque
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2.3 Sistemas por Gravidade
a) Esquema Bsico
ESTRUTURA DE CONTROLE
Q
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b) Dados da Estrutura de Controle
Nmero de Ramais dotados de Vlvulas de Controle
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Tipos de Vlvulas de Controle (Esfera, Cnica,
Multijato, Segmento,etc)
Dimetros
Curvas caractersticas
Cd
Grau de Abertura 0
100 %
Co
efi
cie
nte
de v
azo
1,00
re
a R
ela
tiva d
e a
bert
ura
AR =S/S0
0
100 %
Cd
AR
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c) Lei de Manobra (Linear ou no linear)
INSTANTE
AB
ER
TU
RA
0
100 %
50 %
1 2 3 4 5
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SERRA NEGRA - TRECHOS 4 E 5: ENVOLTRIAS DE PRESSES TRANSITRIAS
FECHAMENTO LINEAR DA VLVULA DE CONTROLE EM 3 MINUTOS
920
940
960
980
1000
1020
1040
1060
1080
1100
1120
1140
1160
1180
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500
EXTENSO (m)
CO
TA
(m
)
COTA ESTTICA LP HMAX HMIN
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2.3 Sistemas Complexos
a) Caracterizao
Sistemas com diversas interligaes e estruturas
hidrulicas intermedirias como Booosters,
Vlvulas de Controle e diferentes pontos de
descarga do fluido transportado. Exemplo: SAM
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b) Caracterizao de Cenrios
Em sistemas complexos, diferentes hipteses operacionais podem ocorrer e a priori a combinao de eventos mais desfavorvel na gerao de presses transitrias no conhecida, o que obriga ao projetista estabelecer cenrios de ocorrncias geradoras de golpe de arete sequenciais e/ou simultneas.
Exemplo:
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EE-1
EE-2 (Booster Intermedirio)
CENRIOS P/ INTERRUPO DA ADUO:
1 - PARALIZAO DE EE-2 SEGUIDA DA PARALIZAO DE EE-1
2 - PARALIZAO DE EE-1 SEGUIDA DA PARALIZAO DE EE-2
3 - PARALIZAO SIMULTNEA DE EE-1 E EE-2 (BLACK-OUT)
- Bombeamentos em srie:
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12
1
15
32
16
5
16
7
3
17
4
5
789
14
12
15
8
19
13
18
9
10
20
8
9
19
1121
20
12
7
67
10
11
14
SISTEMA ADUTOR METROPOLITANO
ALA OESTE DO SAM NORTE
MODELO PARA CLCULO DO TRANSITRIO
DATA : EXECUTADO POR : REV
20/04/2004 ANTONIO SRGIO DA SILVA 0
SCALA S/E DES. MUT-002CARAPICUIBA
TAMBOR
COHAB
VILA
IRACEMA
QUITANA
VILA
JAGUARA
PIRITUBABOOSTER
VILA JAGUARA
CONEXO COM O
DISTRIBUIDOR
PRINCIPAL DO GUARA
NA DERIVAO PARA
VILA BRASILNDIA
4
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3 METODOLOGIA DE ANLISE
3.1 Mtodo das Caractersticas
Para o clculo do escoamento transitrio deve-
se empregar um modelo matemtico do sistema
em que as tubulaes so subdivididas em
pequenos sub-trechos de modo a permitir a
resoluo das equaes diferenciais
representativas do fenmeno:
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INSTANTE
0
T
X EXTENSO DO CONDUTO
X
1 2 3 4 5 N N+1
L
T1
T2
T3
D
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Conhecidas as Cargas e Vazes nas sees 2 a N num dado instante Ti, possvel calcular as Cargas e Vazes Transitrias nas mesmas sees num instante incremental seguinte Ti+1 = Ti +T, atravs da integrao linear das 2 funes de onda que representam o escoamento nas direes +X e X.
A relao incremental de tempos T e as extenses discretas X em que a tubulao dividida ficam relacionadas pela celeridade do escoamento atravs da expresso:
a = X/ T
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3.2 Condies de Contorno
Nas sees 1 e N+1 (Inicial e final) de cada
trecho de conduto de extenso L, impe-se as
condies de contorno externas:
Reservatrios com NA fixo;
Vlvulas Manobrando
Mquinas Hidrulicas
Entroncamentos
Dispositivos de Proteo e Controle
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3.3 Ferramentas para o Clculo e Avaliao dos
Resultados
O clculo dos transitrios hidrulicos de uma
instalao hidromecnica atravs do mtodo das
caractersticas requer o emprego de um programa
de computador adequado que possibilite a
realizao de operaes com matrizes e capaz de
trabalhar com variveis de dupla preciso e esteja
baseado em alguma linguagem de programao de
uso cientfico (FORTRAN, C++, etc).
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31/08/2005
No mercado existem alguns softwares disponveis:
HYTRAN V 3.0
WANDA (Laboratrio de Delft)
AFT Impulse 3.0
Flow Master
HAMMER V 6.5 (Haestad Methods)
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O emprego destes softwares pressupe que o
profissional esteja apto a:
Introduzir as condies de contorno que efetivamente representem o sistema que ser modelado nas diversas
configuraes operacionais de projeto;
Definir as manobras determinantes para a gerao das presses
extremas transitrias mais crticas;
Avaliar os resultados das simulaes de diagnstico,
confrontando-as com espectros de envoltrias de presses
mximas e mnimas registrados em instalaes similares;
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31/08/2005
Dimensionar os Dispositivos de Proteo e Controle
do Golpe de Arete, mediante a parametrizao das
caractersticas tpicas de cada tipo de dispositivo;
Avaliar o grau de confiabilidade obtido com os
dispositivos de proteo dimensionados mediante
anlises complementares do modelo matemtico;
Efetuar anlises de sensibilidade do sistema frente
aos diversos cenrios hidrulicos e operacionais
possveis.
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31/08/2005
3.4 A Norma ABNT NBR-12215 Projeto de Adutora para Abastecimento Pblico de gua Aspectos Relevantes
Texto do Item 5.5.1 Anlise do golpe de Arete
A anlise do golpe de arete deve ser feita para:
a) projeto de novas adutoras;
b) instalaes existentes onde ocorram ampliaes com alterao das presses ou vazes de regime em qualquer seo da adutora;
c) instalaes existentes quando se alteram as condies de operao.
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31/08/2005
Texto do Item 5.5.6 :
O estudo do golpe de arete deve ser feito pelo
mtodo das caractersticas. Para o clculo da
celeridade de propagao das ondas de presso
em condutos de parede fina pode-se empregar o
formulrio do Anexo B.
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31/08/2005
3.5 As Limitaes dos Mtodos Simplificados
Existem na literatura tcnica especfica diversas
referncias onde so fornecidos bacos e curvas
que permitiriam calcular as presses mximas e
mnimas ao longo de sistemas simples de
condutos forados, tanto para sistemas de
recalque quanto para linhas de recalque.
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31/08/2005
MXIMA SUBPRESSO NA DESCARGA DA BOMBA (DONSKY)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,01 1,00
K*(2L/a)
SU
BPR
ESS
O M
X E
M R
ELA
O
AM
T (%
)
H/AMT1 H/AMT2 H/AMT3 H/AMT4 H/AMT5
K = 447300*(H0*Q)/(*J*N)
2* = 0,5
2* = 1,0
2* = 2,0
2* = 4,0
2* = 8,0
2* = a*V0/(g*H0)
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31/08/2005
Condies de Aplicao:
.Despreza-se a perda de carga na linha;
.Elevatria com vlvula de reteno na descarga;
.No ocorre a separao da veia lquida na tubulao de recalque
rros implcitos:
.No leva em conta a curva caracterstica da bomba;
.Aplicabilidade comprometida em linhas longas,
onde as perdas de carga distribudas so importantes;
.Desconsidera as peculiaridades do lay-out da EE;
.Caso ocorra na instalao, a separao da veia lquida no
detectada
.H comprovada discrepncia com a anlise pelo Mtodo das
caractersticas.
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31/08/2005
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31/08/2005
4 DISPOSITIVOS DE PROTEO E
CONTROLE
4.1 Tipos Disponveis
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31/08/2005
3
2 1
4
5 6
7
8
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31/08/2005
MOTOR MANCAIS
VOLANTE
BOMBA
1 Volantes de Inrcia
-
31/08/2005
ENVOLTRIAS DE PRESSES EXTREMAS TRANSITRIAS
740
750
760
770
780
790
800
810
820
830
0 50 100 150 200 250 300
EXTENSO (m)
CO
TA
(m
)
COTA LP HMAXd HMNId HMAXp HIMNp
Q = 25,1 l/s
VLVULA
QUEBRA
VCUO
-
31/08/2005
A Vlvula abre p/ a
atmosfera se
atingida uma dada
presso pr-
estabelecida
Adutora Vlvula de
alvio
PLANTA
PERFIL
2 VLVULA DE ALVIO
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31/08/2005
NA poo de
suco
A
A Reteno do By-pass abre se a
presso noi ponto A for menor que o NA no Poo de Suco
3 BY-PASS NA BOMBA
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31/08/2005
RESERVATRIO
HIDROPNEUMTICO
4 RESERVATRIO HIDROPNEUMTICO
DESCARGA DAS
BOMBAS
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31/08/2005
AR
COMPRIMIDO
LQUIDO ADUTORA
COMPRESSOR DE AR
FILTRO E TROCADOR
DE CALOR
BOILER DE AR
PURGADOR
INDICADOR DE
NVEL
-
31/08/2005
ACUMULADOR
HIDRULICO DE
MEMBRANA P/
ESGOTO
Dispensa a
Reposio do Ar
Comprimido
-
31/08/2005
ACUMULADOR HIDRULICO
DE MEMBRANA P/ GUA
REFERNCIA: OLAER, ES
-
31/08/2005
VOLUME = 50.000 LITROS
-
31/08/2005
VOLUME = 35.000 LITROS
-
31/08/2005
LOCAL:
EEAB DE MONTE ALTO SABESP VOLUME = 2.500 LITROS
-
31/08/2005
ADUTORA DE GUA BRUTA DE MONTE ALTO: ENVOLTRIAS DE PRESSES EXTREMAS TRANSITRIAS
550
600
650
700
750
800
850
900
0 1000 2000 3000 4000 5000
EXTENSO (m)
CO
TA
S (
m)
COTAS LP HMAXd HMINd HMAXp HMINp
ACUMULADOR HIDRULICO DE
MEMBRANA - VOLUME=2500 L
VLVULA QUEBRA - VCUO TIPO
"SLOW-CLOSING"
-
31/08/2005
JACARE - ADUTORA DO MIRANTE / ENVOLTRIAS DE PRESSES EXTREMAS TRANSITRIAS
570
590
610
630
650
670
690
710
730
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800 3000 3200
EXTENSO (m)
CO
TA
(m
)
COTA LP HMAXd HMINd HMAXp HMINp
VLVULA QUEBRA -
VCUO
ACUMULADOR
HIDRULICO
DE 2.000 LITROS
RESERVATRIO
MIRANTE
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31/08/2005
SERRA NEGRA - TRECHO 1 - ENVOLTRIAS DE PRESSES EXTREMAS TRANSITRIAS
740
790
840
890
940
990
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800 3000 3200 3400
EXTENSO (m)
CO
TA
S (
m)
COTAS LP HMAXd HMINd HMAXp HMINp
ACUMULADOR HIDRULICO DE
MEMBRANA DE 5.000 LITROS
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5 TANQUE DE DESCARGA UNIDIRECIONAL
RAMAL DE ALIMENTAO
RAMAL DE DESCARGA
ADUTORA HT PR
Em Operao Normal PR > HT
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ARAATUBA - ADUTORA DE GUA BRUTA - ENVOLTRIAS DE PRESSES EXTREMAS TRANSITRIAS
320
340
360
380
400
420
440
460
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
EXTENSO (Km)
CO
TA
S (
m)
COTA LP HMAXd HMINd
TQD-1
TQD-2
TQD-3 VLVULA
QUEBRA-
VCUO
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6 CHAMIN DE EQUILBRIO
RAMAL BIDIRECIONAL
HT PR
Em Operao Normal e Durante
o Transitrio PR = HT
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BIRITIBA - ENVOLTRIAS DE PRESSES TRANSITRIAS DE DIMENSIONAMENTO
730
740
750
760
770
780
790
800
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
EXTENSO (m)
CO
TA
(m
)
COTA LP HMAX HMIN
EMBOQUE DO TNEL ADUTOR DA
REPRESA BIRITIBACHAMIN DE EQUILBRIO
BI-PARTIDA
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7 VLVULA QUEBRA VCUO
HMAX
V
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QUEBRA-VCUO P/
ESGOTO - RGx
QUEBRA-VCUO P/
GUA - RBx
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8 VLVULA DE RETENO EM LINHA
Tipo recomendado: Fechamento Rpido
Adutoras e Lquidos Limpos
Vlvula CLASAR - SAPAG
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VLVULA POLANCO MLTIPLE
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Adutoras e Lquidos Limpos
Vlvula Tipo Nozzle -MOKVELD
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Vlvula SwingFlex
Surgebuster da
VALMATIC
Emissrios de Esgoto:
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31/08/2005
HIDROSISTEMA Assessoria e Planejamento LTDA
4.2 Parmetros para Seleo
Deve-se prever a insero de dispositivos de proteo
visando-se atingir 3 objetivos:
1 - Limitar as sobrepresses mximas transitrias a
valores inferiores s classes de presses das tubulaes,
equipamentos hidromecnicos e rgos acessrios do
sistema;
2 - Evitar a ocorrncia de vaporizao do lquido
veiculado no sistema e a conseqente separao da veia
lquida com cavitao transitria
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HIDROSISTEMA Assessoria e Planejamento LTDA
3 - Limitar ao mximo em cada seo da
tubulao a amplitude das oscilaes das
presses transitrias extremas durante o
escoamento transitrio entre os valores
mximos e mnimos
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HIDROSISTEMA Assessoria e Planejamento LTDA
A seleo do tipo especfico de dispositivo a ser
empregado depende de uma srie de fatores:
Configurao topogrfica do Sistema ao longo do traado;
Extenso da linha;
Limitaes tcnicas e/ou fsicas;
Custos envolvidos;
Aspectos operacionais (confiabilidade dos equipamentos e
facilidades para manuteno);
Impactos ambientais.