Parte Escrita (Prensa de Latas - Quase Final)
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
ENG 445 – ELEMENTOS DE MÁQUINAS IIPROF.: Ailton Júnior
PROJETO DE UMA PRENSA DE LATA UTILIZANDO PARAFUSO DE POTÊNCIA POR COMPRESSÃO
ALUNOS:Bruno Barreto Bittencourt
Fábio Campos MendesLeonardo Batista Azevedo Pimentel
Leonardo Sousa CarvalhoThiago Farias
SALVADOR, JUNHO DE 2008
1 - União Móvel por Parafusos
Uniões móveis são aquelas que se caracterizam pela possibilidade de separar as
peças previamente unidas sem danificar o conjunto. Os parafusos são elementos muito
utilizados para tal.
A união móvel por parafusos consiste num tipo de união mais prática que a união
por rebites, por exemplo, sendo sua montagem e desmontagem extremamente simples.
1.1 - Algumas aplicações
Fig. 1.1
2 - Histórico
Na antiguidade, o matemático grego Archytas de Tarentum (428 - 350 AC.) foi
responsável pela invenção do parafuso. No 1° século AC., os parafusos de madeira foram
usados em todo o mundo Mediterrâneo em dispositivos como prensas de óleo e de vinho.
Os parafusos de metal só apareceram na Europa a partir do ano de 1400.
O britânico Henry Maudslay patenteou o parafuso de fenda em 1797; um
dispositivo similar foi patenteado por David Wilkinson nos Estados Unidos no ano
seguinte. Na atualidade, o parafuso está presente em praticamente todos os aparelhos e
estruturas construídos pelo homem.
3 – Parafusos de Potência
O parafuso de potência, ou de avanço, é um dispositivo utilizado em máquinas para
transformar o movimento angular em movimento linear e, usualmente, para transmitir
potência e mover cargas. Estes parafusos são usualmente utilizados em tornos, prensas,
macacos, entre outras aplicações. Seu funcionamento consiste em se aplicar um torque à
extremidade do parafuso, movimentando-se a outra extremidade, que realiza trabalho.
3.1 – Algumas aplicações
Fig. 3.1
3.2 - Análise de força e torque em parafusos de potência
Uma rosca de parafuso é essencialmente um plano inclinado enrolado ao redor de
um cilindro de forma a criar uma hélice. Se desenrolássemos uma volta da hélice, esta
pareceria um plano inclinado, conforme representado na Fig. 3.2.
Fig. 3.2
A Fig. 3.2.1, abaixo, apresenta uma parafuso de potência com:
Rosca quadrada;
Uma entrada;
Características geométricas: - diâmetro médio dm, passo p e ângulo de
hélice λ;
Carregado por uma força axial de compressão F.
Fig. 3.2.1
Vamos analisar somente para o caso de levantamento da carga, já que é relevante
para o projeto (Fig. 3.2.2). As forças nas direções x e y:
ΣFx=0 e ΣFy=0
Fig. 3.2.2
A força de atrito é aquela que está se opondo ao movimento. Assim, sendo µ o
coeficiente de atrito, temos:
Desta forma, temos também:
Torque em função de λ:
Torque em função de l :
Torque requerido para girar o colar:
Onde: “dc” é o diâmetro médio do colar; “μc” é o coeficiente de atrito no
rolamento.
Para se determinar o torque total necessário para levantar a carga, devemos
recorrer à análise das forças atuantes na porca, estas sendo mostradas como um diagrama
de corpo livre, na Fig. 3.2.3.
Fig. 3.2.3: Forças atuantes na porca
Assim, o torque total necessário para levantar a carga é a soma dos torques em
função de l e aquele requerido para girar o colar, ou seja:
+
3.3 – Eficiência dos parafusos de potência
Pode-se determinar a relação entre o torque necessário para movimentar a carga,
caso não houvesse atrito (To) e o torque necessário quando há atrito (T). Assim sendo, a
eficiência para se levantar a carga pode ser escrita como:
4 - Reciclagem
A palavra reciclagem teve sua popularidade elevada a partir do final dos anos 80,
quando ficou claro que fontes de petróleo e de outras matérias-primas estavam se esgotando
rapidamente, e que não mais havia disponibilidade de espaço físico para o armazenamento
de lixos e outros dejetos da natureza.
Tal palavra designa o reaproveitamento de materiais beneficiados, que tenham
capacidade de retornar ao estado original, como matéria prima para um novo produto igual
em todas as características. Por exemplo, lata de alumínio. Quando as características finais
do material diferem daquelas iniciais tem-se reutilização ou reaproveitamento e não mais
reciclagem. Por exemplo, papel e vidro.
Suas maiores vantagens são a minimização da utilização de fontes naturais, na
maioria das vezes não renováveis, a minimização da quantidade de resíduos que necessita
de tratamento final.
5 - Alumínio
O alumínio é um metal leve, macio, porém resistente, de aspecto cinza prateado,
fosco (devido à fina camada de oxidação que ser forma rapidamente quando exposto ao ar),
não tóxico (quando metal), não-magnético, não cria faíscas quando exposto ao atrito. Sua
densidade é cerca de um terço do aço ou cobre. É muito maleável, dúctil e apto para a
mecanização e para a fundição, além de ter uma excelente resistência à corrosão e
durabilidade devido à sua camada de óxido. É o segundo material mais maleável (o ouro é
o primeiro).
É um metal abundante na crosta terrestre (8,1%), mas geralmente é encontrado em
rochas combinado com outros metais. Quando descoberto constatou-se que a sua remoção
era difícil, o que valorizou muito seu preço, tornando-o até mais valorizado que o ouro,
durante algum tempo. Até que em 1889, devido a descoberta anterior de um método
simples de extração do metal, os preços do alumínio entraram em colapso.
O processo de obtenção do alumínio ocorre em duas etapas:
Obtenção da alumina pelo processo Bayer;
Eletrólise do óxido - com adição do fundente Ciolita (fluoreto artificial de alumínio,
sódio e cálcio).
Todas as características citadas aliadas ao fato da estabilidade do preço do alumínio
(provocada principalmente pela sua reciclagem) explicam a grande utilização deste metal,
só perdendo em quantidade para o aço.
5.1 - Utilização do Alumínio
Transporte: Como material estrutural em aviões, barcos, automóveis, tanques,
blindagens e outros.
Embalagens: Papel de alumínio, latas, tetrabriks e outras.
Construção civil: Janelas, portas, divisórias, grades e outros.
Bens de uso: Utensílios de cozinha, ferramentas e outros.
Transmissão elétrica: Ainda que a condutibilidade elétrica do alumínio seja 60%
menor que a do cobre, o seu uso em redes de transmissão elétricas é compensado
pela sua grande maleabilidade, permitindo maior distância entre as torres de
transmissão e reduzindo, desta maneira, os custos da infra-estrutura.
Como recipientes criogênicos até -200 ºC e, no sentido oposto, para a fabricação de
caldeiras
Observação: As ligas de alumínio assumem diversas formas como a Duralumínio.
Descobriu-se recentemente que ligas de gálio-alumínio em contato com água
produzem uma reação química dando como resultado hidrogênio, por impedir a
formação de camada protetora (passivadora) de óxido de alumínio e fazendo o
alumínio se comportar similarmente a um metal alcalino como o sódio ou o
potássio.Esta propriedade é pesquisada como fonte de hidrogênio para motores, em
substituição aos derivados de petróleo e outros combustíveis de motores de
combustão interna.
5.2 - Reciclagem do Alumínio
O processo consiste basicamente no derretimento do metal proveniente de
esquadrias de janelas, componentes automotivos, eletrodomésticos, latas de bebidas, etc.
Desta forma reduz-se em 95% o consumo de energia na produção do alumínio, se
comparado ao processo de produção a partir da mineração da bauxita.
5.3 - Números da Reciclagem
No ano de 2005, O Brasil foi pentacampeão na reciclagem de latas de alumínio
entre países onde esta não é obrigatória por lei. Foram recicladas 96,2 % das latas
disponíveis. Ou seja, 127,6 mil toneladas de latas.
Fig. 5.1 – Percentual de latas de alumínio recicladas no Brasil, no período de 1994 a
2006.
Sabe-se que 1 kg de alumínio equivale a 74 latas e a reciclagem de apenas uma
lata economiza energia que manteria uma TV ligada durante 3 horas. Ou seja, no ano de
2005 o Brasil economizou energia suficiente para que 150 milhões de pessoas deixassem
suas TVs ligadas durante 8 dias, ou uma lâmpada de 100W por quase 53 dias. Além do
mais, evitou-se a extração de 640 mil toneladas de bauxita.
Pelo seu valor de mercado, a sucata de alumínio permite a geração de renda para
milhares de famílias brasileiras envolvidas da coleta à transformação final da sucata. Mais
especificamente, quase 1 milhão de pessoas envolvidas na coleta de sucatas nas ruas do
Brasil. Entre crianças, idosos, etc. Um número alarmante!
6 - Benefícios
6.1 - Econômicos
Fonte de renda para diversos tipos de mão-de-obra.
Injeção de recursos na economia local.
Grandes investimentos não são necessários.
Economia considerável de energia elétrica.
6.2 - Sociais
Diminuição da quantidade de lixo nos aterros sanitários.
O meio ambiente é menos agredido.
Colaboração com o crescimento da consciência ecológica.
Estímulo da reciclagem de outros materiais.
Áreas carentes são beneficiadas com o aumento de renda.
6.3 - Políticos
Ajuda na composição do lixo urbano.
Colaboração no estabelecimento de políticas de destino de resíduos sólidos.
Adaptável a realidades de diferentes tipos e tamanhos de cidades
Fig. 6.1 – Latas de alumínio
O programa de reciclagem da lata de alumínio é, hoje, uma experiência de sucesso
com grande influência social, econômica e ambiental. Somente a compra de latas de
alumínio usadas injeta anualmente R$ 540 milhões na economia nacional.
Atualmente, em aproximadamente 30 dias, uma latinha de alumínio pode ser
comprada no supermercado, utilizada, coletada, reciclada e voltar às prateleiras para o
consumo.
Fig. 6.2 – Esquema do ciclo da lata de alumínio
Freqüentemente podemos observar em praias, festas, exposições, etc. a coleta
manual das latinhas de alumínio que rende ao trabalhador R$ 0,024 / lata. Para que seja
possível aumentar a renda, coletam-se mais unidades. No entanto, o espaço físico
disponível à armazenagem destas durante a coleta é um fator limitador, muitas vezes são
sacos de “estopa”, sacolas comuns (daquelas distribuídas em supermercados, farmácias,
etc.). A solução empregada é a redução no volume das latas, de forma que se caiba mais
delas nos sacos, sacolas, etc.
Esta redução, geralmente, é feita amassando as latas com os pés. O que traz muitos
riscos à saúde do trabalhador, que pode torcer o pé ou até mesmo cortá-lo.
Pensando em tudo isto, o que se propõe no presente trabalho é projetar uma prensa
manual de latas de alumínio de tamanho reduzido que possibilite ao trabalhador a redução
do volume inicial da lata.
7 – Descrição do Projeto – Prensa de Latas
O projeto trata da concepção de uma “Prensa de Latas”, por compressão, para
“amassar” ou reduzir o volume inicial de latinhas de alumínio com altura de
aproximadamente 6,7 pol e diâmetro de 2,6 pol. A prensa consta de um parafuso de
potência de aço SAE 1020, com 10,24 pol de comprimento, rosca do tipo ACME (maior
facilidade de usinagem e permite o uso de porca especial, com fenda, que pode ser ajustada
para compensar o desgaste).
Além deste parafuso de potência, há a presença de mais 2 pinos de fixação (um na
rosca, outro na base que sustenta a lata), que têm a função de manter elementos unidos,
além de poderem resistir a cargas de tração, cisalhamento ou ambas, sendo estes feitos de
liga de magnésio AM 1004-T61. No presente caso, para um dos pinos, considerou-se
apenas o cisalhamento, oriundo da força imposta sobre a lata para amassá-la.
Vale ressaltar que está prensa é utilizada para prensar uma lata de cada vez e sendo
utilizada manualmente por qualquer tipo de pessoa.
As figuras abaixo mostram o projeto da prensa de lata desenvolvido pela equipe
(desenhos técnicos e medidas estão em anexo):
Fig. 7.1 - Vista isométrica da prensa de lata Fig. 7.2 - Vista explodida da prensa de lata
8 – Manutenção
Este foi um ponto que mereceu atenção especial por parte da equipe. Tendo isto
em vista, surgiu a seguinte questão:
Sabíamos que a rosca por onde passa o parafuso, por ser de material mais mole do
que este estaria mais susceptível à falha. Ou seja, teoricamente, ela quebraria antes do que o
parafuso. Portanto, se ela fosse projetada de modo a estar agregada a prensa, quando
ocorresse uma eventual falha, toda a prensa ficaria inutilizada. Isto demandaria um maior
tempo de manutenção, além de custos bem maiores, já que provavelmente a prensa deveria
ser substituída por outra. Como resolver?
Pensamos, então, na possibilidade de projetar a rosca separada do resto da prensa
por um pino. Com isso, quando a rosca quebrar, poderá ser substituída facilmente, sem
maiores problemas, já que ela não vai estar fixa à prensa. Assim, não é necessário que se
adquira uma nova prensa para sanar o problema: basta substituir a rosca por outra. Isto
proporciona uma manutenção muito mais eficaz e rápida.
9 - Memória de Cálculo – Prensa de Latas
9.1 - Dados Iniciais
- Força imposta sobre a lata para amassá-la: 1000 lbf;
- Força para uma pessoa girar a manivela: 35 lbf;
- Material do parafuso: Aço SAE 1020;
- Material da porca: Bronze;
- Comprimento do parafuso: 260 mm = 10,24 pol;
- Tipo de rosca: ACME;
- Diâmetro da lata: 2,6 pol;
- Altura da lata: 6,7 pol;
- Fator de Segurança de projeto: 1,5.
Foram escolhidos estes materiais para o parafuso (Aço SAE 1020) e porca
(Bronze) em função da boa combinação de resistência ao desgaste e boa resistência à
flambagem que este conjunto proporciona.
9.2 - Cálculo do Diâmetro
Devemos encontrar um diâmetro de raiz preliminar para o parafuso de potência, o
qual servirá de base para determinarmos as dimensões da rosca que melhor se adaptam à
situação. Este diâmetro pode ser estimado baseado na resistência à flambagem, já que o
parafuso está sujeito à compressão. Para o comprimento equivalente, Lc, igual ao
comprimento do parafuso, L (consideramos a coluna como bi-apoiada), temos a seguinte
equação:
Deve-se levar em conta também o fator de segurança de projeto, no caso, 1,5:
Para o parafuso de potência de 10,24 polegadas em questão, voltando para a
equação 1, temos:
O diâmetro de raiz preliminar é, portanto:
Consultando a tabela 12.1 de Collins [2], a rosca ACME padronizada que mais se
aproxima é aquela com o diâmetro maior nominal de 1/2 polegada. Esta rosca possui 10
filetes por polegada. Então o passo (p) da rosca está definido:
de=0,50 polegada
p=0,10 polegada (10 filetes/pol)
A partir deste dado, podemos calcular o diâmetro de raiz:
dr=de – p=0,40 polegada
Devemos, agora, calcular o torque motor necessário para este equipamento:
(5)
(4)
(3)
(2)
(1)
Onde: rm é o raio médio, dado por: ;
α é o ângulo de hélice;
f é o coeficiente de atrito nos filetes (tabelado);
fc é o coeficiente de atrito no pivô (tabelado);
βn é o ângulo de inclinação do filete (14,5°);
rc é o raio médio do pivô, igual a 1,1rm.
Consultando as tabelas de fatores de atrito em Shigley [3], temos f=0,15, fc=0,25.
Substituindo os valores na equação (6), temos: Tr = 110 lbf.pol.
Como a força necessária para girar a manivela foi fixada em 35 lbf, podemos
calcular o comprimento do “braço de alavanca”, b:
Tr = F.b
Logo, o comprimento da haste de acionamento do parafuso é de 3,14 pol, ou
aproximadamente 8 centímetros.
É importante salientar que foram obedecidos os padrões de ergonomia e o valor
fixado da força necessária pra acionar a manivela está de acordo com os limites aceitáveis
para um humano.
9.3 - Cálculo dos pontos críticos
É necessário também estudar os pontos críticos que existem na rosca.
O ponto crítico A é na região de contato entre as roscas da porca e do parafuso.
De acordo com a tabela 10.1 consultada em Collins [2], para o aço (material do parafuso)
(6)
(7)
sobre o bronze (material da porca), a pressão máxima admissível é de aproximadamente
2000 psi. Para este valor de pressão, a equação (8), abaixo, nos fornece um número de
filetes igual a aproximadamente 8. No entanto, sabe-se que um número pequeno de filetes
de rosca causa um desequilíbrio do parafuso. Então, admitiremos o número n de filetes de
rosca igual a 10 e verificamos a pressão exercida.
Onde re é o raio externo e ri é o raio interno (de raiz).
Para a rosca calculada anteriormente, temos:
Logo, para o n adotado, a pressão está de acordo com a norma.
Para o ponto B no eixo neutro de flexão da rosca, os componentes de tensão
nominal, do tipo tensão cisalhante devido à torção no parafuso são:
A tensão máxima cisalhante transversal devido à flexão da rosca é:
A tensão normal no parafuso é dada por:
Vamos aplicar agora a equação cúbica da tensão para determinarmos as tensões
principais para o ponto crítico:
Substituindo os valores anteriores, temos as tensões principais:
(9)
(10)
(11)
(12)
(8)
Para o ponto crítico C na raiz da rosca, utilizando-se os valores encontrados em
(9) e (11), temos, pela equação abaixo:
9.4 - Cálculos para os pinos de fixação da estrutura
Para os pinos de fixação da estrutura foi escolhido como material a liga de
magnésio [AM 1004-T61]. Para o pino B, considera-se a força imposta sobre a lata para
amassá-la como a força cortante produtora de cisalhamento. Calcula-se a tensão de
cisalhamento de acordo com a equação abaixo:
Sabe-se que a tensão última de cisalhamento para esta liga de magnésio é 22 ksi.
Portanto, o valor da tensão de cisalhamento encontrado para o pino é aceitável.
(13)
(14)
10 - Conclusão
O trabalho apresentado contribuiu de forma plena para o aprofundamento da teoria
aprendida em sala, pela disciplina ENG445 – Elementos de Máquinas II. Podemos colocar
em prática, de maneira efetiva, principalmente o conteúdo da primeira unidade,
“Morfologia de Projeto”, seguindo os passos de um projeto real, e os conhecimentos acerca
de “Parafuso de Potência”, bem como todos os cálculos de dimensionamento vistos. Além
de termos tido a oportunidade de exercitar outros requisitos já estudados anteriormente no
curso.
É importante salientar que este é um estudo meramente acadêmico e
provavelmente não se aplicaria à realidade, uma vez que se pretendia amassar apenas uma
lata, o que demanda uma pequena força. Parafusos de potência são utilizados para
aplicações mais robustas, onde se quer elevar ou abaixar grandes cargas, o que não é o
caso. Por isso é perfeitamente plausível entender o resultado encontrado nos cálculos, onde
se verificou que o diâmetro externo do parafuso seria de apenas meia polegada. Seria muito
mais prático e rápido realizar esta atividade (prensar a latinha) com um sistema de
alavanca, já que uma pessoa consegue facilmente amassar a lata. No entanto, como o
objetivo era exercitar a criatividade dos alunos para aplicação do conteúdo de “Parafusos de
Potência”, o projeto é válido.
ANEXOS
Vistas lateral e frontal da prensa de lata
Vistas inferior e superior da prensa de lata
11 – Referências Bibliográficas
UFPR – Engenharia Industrial Madeireira. Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal [online] Disponível na Internet via WWW. URL: http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasalan/. Arquivo capturado em 11 de junho de 2008.
COLLINS, Jack A., Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas, 1ª edição, LTC, Rio de Janeiro, 2006.
SHIGLEY, Joseph Edward, Elementos de Máquinas 1, 3ª edição, LTC, Rio de Janeiro, 1984.