Pastoral Uma igreja para adorar e servir V · IGREJA METODISTA EM ITABERABA CONGREGAÇÃO EM...

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IGREJA METODISTA EM ITABERABA CONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA Pastoral Uma igreja para adorar e servir “Convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:30). V ivemos em tempos de uma espiritualidade marcada pelo antro- pocentrismo e pelo egocentrismo, conceitos segundo os quais o homem é o ser em evidência. O primeiro se refere ao sistema pe- lo qual a criação foi feita expressamente para o homem; o segundo qua- lifica quem demonstra preocupação apenas com os seus próprios assun- tos ou age somente em função se si mesmo. Dizemos que há uma espiri- tualidade sendo difundida com base no antropocentrismo e no egocen- trismo em razão do que vemos e assistimos nas práticas religiosas do nos- so tempo: as mensagens dos pastores são voltadas para o homem; as mú- sicas enaltecem ou visam o beneficio do ser humano; Deus está a serviço e à disposição dos caprichos humanos; a igreja tornou-se um espaço aon- de as pessoas vão para terem suas necessidades satisfeitas; e o culto é pa- ra que seus frequentadores se sintam bem e felizes. A ideia de que as pessoas são o centro da igreja e que seus problemas são maiores ou os únicos existentes é produto dessa espiritualidade distorcida e mundana. Ouvimos frases do tipo: “Hoje não gostei do culto”, como se o culto fosse para nos agradar; “Não vou mais à igreja porque as pessoas não se lembram de mim”, mas será que quem não se sente lembrado se lembra dos outros?; “Estou bravo com Deus porque ele não faz o que eu quero”, mas quem é o servo e quem é o senhor afinal? Tudo isso nos pa- rece chocante e estranho, mas essa realidade está muito mais próxima de nós do que possamos imaginar. Todo esse cenário des- virtuado é um grande contrassenso diante da proposta do Evangelho, na qual Cristo é a cabe- ça, o centro, a motiva- ção e a essência de to- das as coisas, mas prin- cipalmente da igreja. A igreja não foi feita para atender as necessidades das pessoas, mas para BOLETIM INFORMATIVO • ANO X • Nº 442 • 18 DE NOVEMBRO DE 2012

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IGREJA METODISTA EM ITABERABACONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA

Pastoral

Uma igreja para adorar e servir

“Convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3:30).

V ivemos em tempos de uma espiritualidade marcada pelo antro-pocentrismo e pelo egocentrismo, conceitos segundo os quais o homem é o ser em evidência. O primeiro se refere ao sistema pe-

lo qual a criação foi feita expressamente para o homem; o segundo qua-lifica quem demonstra preocupação apenas com os seus próprios assun-tos ou age somente em função se si mesmo. Dizemos que há uma espiri-tualidade sendo difundida com base no antropocentrismo e no egocen-trismo em razão do que vemos e assistimos nas práticas religiosas do nos-so tempo: as mensagens dos pastores são voltadas para o homem; as mú-sicas enaltecem ou visam o beneficio do ser humano; Deus está a serviço e à disposição dos caprichos humanos; a igreja tornou-se um espaço aon-de as pessoas vão para terem suas necessidades satisfeitas; e o culto é pa-ra que seus frequentadores se sintam bem e felizes.

A ideia de que as pessoas são o centro da igreja e que seus problemas são maiores ou os únicos existentes é produto dessa espiritualidade distorcida e mundana. Ouvimos frases do tipo: “Hoje não gostei do culto”, como se o culto fosse para nos agradar; “Não vou mais à igreja porque as pessoas não se lembram de mim”, mas será que quem não se sente lembrado se lembra dos outros?; “Estou bravo com Deus porque ele não faz o que eu quero”, mas quem é o servo e quem é o senhor afinal? Tudo isso nos pa-rece chocante e estranho, mas essa realidade está muito mais próxima de nós do que possamos imaginar.

Todo esse cenário des-virtuado é um grande contrassenso diante da proposta do Evangelho, na qual Cristo é a cabe-ça, o centro, a motiva-ção e a essência de to-das as coisas, mas prin-cipalmente da igreja. A igreja não foi feita para atender as necessidades das pessoas, mas para

BOLETIM INFORMATIVO • ANO X • Nº 442 • 18 DE NOVEMBRO DE 2012

servir como um espaço de adoração e serviço a Deus. Essa adoração e es-se serviço se dão de diversas maneiras, inclusive por meio da comunhão, da ajuda ao próximo, do caminhar juntos. Mas tudo isso se dá porque queremos fazer o melhor para Deus e por Ele. Cristo sempre é e sempre será a motiva-ção de todas as coisas que fazemos para Deus ou para alguém.

Precisamos urgentemente quebrar em nossos pensamentos e práticas a lógica de que Deus está a nosso serviço e consequentemente a serviço da igreja. Além de completamente equivocada, essa visão gera nas pes-soas o falso sentimento de que elas são injustiçadas, desprestigiadas e ex-cluídas. Todos e todas que pensam e agem dessa forma nada mais são do que vítimas da ação de Satanás, cujo intento é fazer com que queiramos assumir o lugar de honra, que é de Deus. Se quisermos reconhecimento, atenção e veneração maiores do que os que devem ser prestados ao Se-nhor, deixaremos de adorá-Lo como o centro de nossas vidas.

Que possamos ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus: “Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo,

tornando-se em semelhança de homens; e, reconheci-do em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornan-do-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2:6-8).

Com carinho estima pastoral

Rev. Tiago Valentin

“Se soubéssemos adorar, nada poderia verdadeiramente perturbar-nos; atravessaríamos o mundo com a tranquilidade dos grandes rios.” Francisco de Assis, frade italiano canonizado pela Igreja Católica (1182-1226)

Mocidade em Ação

Transbordando no albergue metodistaNo sábado, 3 de novembro, o Gera-ção Transbordante fez uma visita à Comunidade Metodista do Povo de Rua, um albergue que fica no Viaduto Pedroso, no centro de São Paulo. Sob a responsabilidade da Catedral Meto-dista de São Paulo, é o maior proje-to metodista em todo o Brasil voltado para essa população.

Éramos em torno de 20 pessoas, acompanhadas pelo nosso pastor, Tia-go Valentin. Chegamos ao local por volta das 9 da manhã e ali nos reuni-mos para louvar, ministrar, orar e principalmente levar o amor de Deus para aqueles queridos, mostrando que estávamos ali pela graça e miseri-córdia de Deus e que não éramos nem um pouco diferentes deles.

No começo, houve uma resistência natural, mas, durante o louvor, aque-les moradores de rua foram se soltando, cantarolando, levantando a ca-beça e prestando cada vez mais atenção em nós.

Cânticos sobre o amor de Deus e o quanto ele se importa com cada filho Seu foram ministrados, além de uma bela palavra sobre o amor d’Ele, que nos aceita como somos e só quer o melhor para nós. E principalmente so-bre como todos nós, independentemente de classe social e posses mate-riais, precisamos de Deus da mesma forma.

No final o Pr. Tiago fez um apelo, chamando-os para se achegarem a nós e receberem uma oração. Muitos deles aceitaram, se levantaram e vie-ram até nós. Naquele momento, nosso quebrantamento aconteceu. A ca-da oração e abraço, era nítido perceber quanto sofrimento eles carrega-vam e quão frágeis eles são. E ali, desarmados, estavam prontos para re-ceber uma palavra de amor, um abraço, algo que lhes aquecesse a alma.

Assim, o amor de Deus transbordou naquele lugar, de forma pura, sin-gela, sem critérios ou formatos humanos. Puro amor de Deus, que nos deixa calados, apenas em estado de contemplação de tanta graça.

Agradecemos a Deus por essa oportunidade maravilhosa, que com cer-teza não impactou somente a eles, mas a todos nós. Agradecemos tam-bém aos irmãos responsáveis pelo trabalho no albergue, que estão ali dia e noite, cuidando daquelas vidas.

Esperamos estar lá novamente e, se Deus quiser, com mais queridos da Ge-ração Transbordante, para amar sem ressalvas a vida daquelas pessoas!

Por Carla Stracke Pimentel

“A rua, concreta, discreta, nos mostra a frieza da sociedade (...), o pouco caso dos governantes, as drogas da vida e a tristeza de um povo esquecido.” Trecho do poema “A Rua”, de Mariana Zayat Chammas

Pelo Mundo

Sobre oliveiras e violênciaO jovem metodista Alexandre Pupo Quintino, de 19 anos, está desde se-tembro na pequena vila de Yanoun, na Palestina, para onde foi enviado pelo Programa de Acompanhamento Ecumênico à Palestina e Israel (EA-PPI, na sigla em inglês), do Conselho Mundial de Igrejas, que procura garantir o respeito aos direitos humanos e às leis humanitárias internacionais nos territórios palestinos ocupados por for-ças israelenses. Foi de lá que Alexandre enviou este relato.

A temporada de colheita das oliveiras é uma das experiências mais mar-cantes que eu tive aqui na Palestina até agora. As famílias se juntam, pa-rentes vêm de longe para ajudar a colher as azeitonas que levaram um

ano para chegar ao ponto certo. Em Yanoun, algumas oliveiras podem ter mais de 2.000 anos e antigas lendas contam sobre como a Sagrada Famí-lia passou por aqui no caminho de volta de Belém a Nazaré. Essas árvo-res trazem histórias, lembranças, e são importante parte do sustento das famílias palestinas. O azeite produzido vai durar um ano, servirá para to-da a família, e o excesso será vendido nos mercados da região.

Hoje cedo parti para acompanhar Yasser, Jalal, Talal e Aymed na colhei-ta de suas oliveiras. A família parte com uma escada, para alcançar os ga-lhos mais altos, e panos que estendem no solo para recolher as azeitonas. O trabalho começa cedo, antes que o sol fique insuportável, e logo duas, três, quatro oliveiras vão sendo limpas de seus frutos. A família aproveita o momento para conversar e rir. Talal, o mais velho dos irmãos, me con-tou que a universidade e as escolas dão três dias de folga para que os es-tudantes possam se juntar a suas famílias nessa atividade.

Mas a boa conversa e o trabalho foram interrompidos por uma péssima no-tícia. No primeiro dia da colheita, 10 de outubro, ao chegarem ao campo os moradores encontraram 120 oliveiras cortadas na madrugada por co-lonos israelenses. Árvores de pelo menos 1.000 anos, que nunca mais da-riam frutos. O movimento havia sido grande naquele dia. Fomos cobrir o incidente e duas redes de televisão palestinas estavam lá, além de uma re-de de Israel. Os soldados israelenses nada fizeram. Duas câmeras de vídeo da colônia registraram o ataque dos colonos, mas essas imagens nunca se-rão usadas para incriminá-los. Hoje, outra notícia triste: 12 oliveiras de pe-lo menos quatro famílias haviam sido queimadas. Ao chegarem para a co-lheita os moradores encontraram suas árvores cobertas de combustível e ardendo em chamas. A violência é sem fim e consome a vida aos poucos.

Ao chegarmos ao local do incidente, foi difícil conter as lágrimas. Uma se-nhora de pelo menos 70 anos chorava e erguia as mãos para cima, per-guntando: “Por quê?”. As oliveiras das quais essas famílias tiravam seu sus-tento há anos nunca mais dariam frutos!

Enquanto as lágrimas corriam pelos rostos de Anne e Eva, minhas com-panheiras do EAPPI, muitas perguntas rolavam pela minha mente. O que leva alguém a cometer tamanha crueldade? Até que ponto essas pessoas estão dispostas a ir para conseguir o que querem?

As oliveiras, que uma vez foram palco de reunião da família, da alegria da colheita e da partilha do alimento, estavam mortas. E com elas essas famílias vão morrendo também. Amanhã eles terão medo de ir para su-as terras e, aos poucos, a ocupação vai tirando suas vidas, sua esperança.

Fica a lição de Deuteronômio 20:19: “Pode acontecer que vocês fiquem cercando uma cidade muito tempo e que demorem a conquistá-la. Nesse caso, não derrubem as árvores frutíferas que houver ali. Comam dos fru-

tos, mas não cortem as árvores; será que elas são seus ini-migos, para que vocês as destruam?”

Por acaso a árvore é um inimigo?

Publicado no blog “Sacrário Pessoal”

AvisosCesta do Amor de fim de ano.Para incrementar e deixar mais doce a cesta básica que oferecemos to-dos os meses a algumas famílias necessitadas, pedimos a todos(as) contri-buam doando guloseimas (doces, bolachas etc.) para acrescentarmos nas cestas que serão entregues no próximo mês. Contamos mais uma vez com a sensibilidade e boa vontade de nossa solidária comunidade.

Ministério de Ação Social

Festa de Natal em SantanaTradicionalmente, todo Natal presenteamos nossas crianças de Santana de Parnaíba. A campanha de apadrinhamento deste ano já está em anda-mento. Nossa irmã Juliana está encarregada de distribuir os cartões com os dados das crianças. Caso você ainda não tenha escolhido o seu, faça isso o mais rápido possível e participe dessa bonita festa.

Aniversariantes20/11 Murilo Viana Benelli Centemo,

Rosiley Flausino Dias de Oliveira e Wilson Mandatti;

21/11 Daniela Freitas de Oliveira Belloni e Lucélia Paes Dias;

23/11 Domitila Ladeia Gomes.

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e ir-mãs que passam por enfermidades e problemas diversos. Oremos:

• Pela saúde da Adriana Feitosa, do Antônio (irmão da Rosa), do Antônio Carlos (esposo da Dulce), do Sr. Davi, do Carlos (cunhado da Rute), da D. Iberci (mãe da Silvana San-guin), da D. Judith, de Maria José Cassu (de Santana de Parnaíba), da Sílvia, do Sr. Vi-cente (pai do Fabinho) e da Rosimeire (irmã da Roseli de Brito);

• Pela nossa Congregação em Santana de Parnaíba;

• Pelos seminaristas Edmilson e Michelly Silva;

• Pelos ministérios e lideranças da nossa igreja;

• Pelos pastores da nossa igreja;

• Pelo crescimento quantitativo, espiritual e orgânico da nossa igreja;

• Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região.

Para incluir pedidos de oração no Boin, procure o Pr. Tiago.

NOSSA MISSÃOEsforçarmo-nos para espalhar a Santidade bíblica sobre a Terra.NOSSA VISÃOSomos uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, tem amor à Palavra, acolhe aos que se achegam e busca a cura e restauração do corpo, da alma e do espírito.

R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010Tel: 3977-0571Pastor: Tiago ValentinPastora: Laura ValentinTel. Res: 2339-5057 VISITE NOSSO SITE:

metodistaitaberaba.com.br

I g r e j a M e t o d i s t a e m

I G R E J A M E T O D I S TA E M I TA B E R A B A

pROGRAMAçãO SEMAnAl3ª feiRa 4ª feiRa 6ª feiRa domingo

Tarde de Oração16h30

Mentoria Espiritual20h

Culto de Libertação20h

Esc. Dominical - 9hCulto Solene - 19h

Assista as transmissões ao vivo dos cultos em nosso site.Reveja também as transmissões dos domingos anteriores no site

www. metodistaitaberaba. com. br ouhttp://pt-br. justin. tv/metodistaitaberaba/videos

HORÁRIOS DE EXPEDIENTE DOS PASTORES NA IGREJA

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h30 – 11hTiago Dia Folga

Pr. Tiago

8h30 – 11hTiago - - 9h

Laura e Tiago

Tarde 14h – 18hTiago

14h – 18hTiago

14h – 18hTiago

14h – 18hTiago

14h (visitas)Laura e Tiago -

Noite 20hTiago

20h (visitas)Laura e Tiago

20hLaura

20h (visitas)Laura e Tiago

20hLaura e Tiago

20hTiago

19hLaura e Tiago

Escala de serviçoSERVIÇO HOJE (18/11) PRÓX. DOMINGO (25/11)

FECHAMENTO DA IGREJA Pastores Emerson

INTERCESSÃO Edward/Roberto Manoel/Maria José

GUARDADOR DOS CARROS Dinho Murilo

MINISTÉRIO INFANTIL Silvana/Patrícia Não haverá atividades

LOUVOR Nova Aliança Vida

OPERADOR DE SOM Marco Márcio

OPERADORA DO DATASHOW Bel Eula

DIREÇÃO DO CULTO Marilene Pra. Laura/Carol Abib

PREGADOR(A) Pra. Laura Pr. Tiago

Tirinha