PAVDREN) Relatório Compactação @2014!04!23
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UNIVERSIDADE DE FORTALEZACURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM
ENSAIOS DE LABORATÓRIO APLICADOS A PAVIMENTAÇÃO
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
IZAKIEL BRUNO FELICIO PAZ
PROFESSOR: FRANCISCO HEBER LACERDA DE OLIVEIRA
FORTALEZA / CEABRIL / 2014
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SUMÁRIO
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.............................................................................................42 OBJETIVOS.......................................................................................................................53 APARELHAGEM................................................................................................................54 PROCEDIMENTOS............................................................................................................65 CALCULOS........................................................................................................................ 7
5.1 UMIDADE..................................................................................................75.2 MASSA ESPECIFICA APARENTE DO SOLO SECO COMPACTADO.................7
6 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS..................................................87 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................10REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................11ANEXO 1................................................................................................................................. 12ANEXO 2................................................................................................................................. 13ANEXO 3................................................................................................................................. 14
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Curva de Compactação Tipica...............................................................................................4
Figura 2 - Curvas de Compactação e Granulometrias...........................................................................5
Figura 3 - Quadro de Cálculos................................................................................................................9
Figura 4 - Curva de Compactação..........................................................................................................9
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1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A compactação é um processo no qual se visa melhorar as propriedades do
solo garantindo certa homogeneidade, procedendo-se a eliminação do ar (redução
do índice de vazios). Seu efeito confere ao solo aumento de peso especifico e
consequente resistência ao cisalhamento, além da diminuição da permeabilidade e
compressibilidade.
A ideia fundamental da compactação é reduzir o índice de vazios do solo
através da aplicação de uma energia, com auxilio de um teor especifico de água que
seja o suficiente para lubrificar a acomodação das partículas, porém sem promover a
fluidez do solo.
Essa relação é obtida através de tentativas seguidas que são expressas em
um gráfico, uma curva que representa a tendência de compactação desta amostra
de solo, correlacionando massa especifica seca versus teor de umidade.
Figura 1 - Curva de Compactação Tipica
A curva possui um ramo seco, que representa o acréscimo da acomodação
das partículas em função do acréscimo da umidade da amostra, até chegar a um
pico onde obtemos a umidade ótima da amostra, isto é o volume de vazios da
amostra está completamente preenchido por água. A partir deste ponto inicia-se o
ramo úmido, onde o acréscimo de água prejudica a compactação, tornando a
amostra fluida, quando a água começa a “expulsar” os grão de sua acomodação
ideal.
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Através do formato da curva de compactação também é possível identificar a
granulometria predominante na amostra em estudo, conforme podemos ver na figura
2.
Figura 2 - Curvas de Compactação e Granulometrias
2 OBJETIVOS
Fixar o método de determinação de correlação entre o teor de umidade de
solo e sua massa específica aparente seca, quando a fração de solo que passa na
peneira de 19mm é compactada utilizando amostras trabalhadas.
Determinar a Umidade Ótima de compactação de uma amostra de solo
através do conhecimento da Massa Especifica Aparente Seca do mesmo.
3 APARELHAGEM
a) Molde cilíndrico metálico de 15,24 ± 0,05 cm de diâmetro interno e 17,78 ± 0,02
cm de altura, com entalhe superior esterno em meia espessura; cilindro
complementar com 6,08 em de altura e com o mesmo diâmetro do molde, com
entalhe inferior interno em meia espessura e na altura de 1 cm; base metálica
com dispositivo de fixação ao molde cilíndrico e ao cilindro complementar, tudo
conforme figura 2 (anexo 1). O molde cilindrico e o complementar devem ser
constituídos do mesmo material;
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b) Disco espaçador metálico de 15,00 ± 0,05cm de diâmetro e de altura igual a
6,35 ± 0,02 cm, conforme figura 2 (anexo 2);
c) Soquete metálico cilíndrico, de face inferior plana, de diâmetro igual a 5,08 ±
0,01 cm, pesando 4,536 ± 0,01 kg, e com a altura de queda igual a 45,72 ±
0,15 cm, conforme figura 3 (anexo 2). A camisa cilíndrica do soquete deve
possuir pelo menos 4 (quatro) orifícios de 1 cm de diâmetro, em cada
extremidade, separados entre si de 90° e aproximadamente a 20 cm das
extremidades. Instrumental mecanizado para desempenho das mesmas
funções pode ser usado, devendo para esse fim ser sempre ajustada a altura
de queda do soquete, por meio de dispositivo regulador próprio, para aplicação
dos golpes;
d) Extrator de amostra do molde cilíndrico, para funcionamento por meio de
macaco hidráulico, com movimento alternativo de uma alavanca;
e) Balança com capacidade de 20 kg, sensível a 1 g;
f) Balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,1 g;
g) Estufa capaz de manter a temperatura 110 °C ± 5 °C;
h) Almofariz e mão de gral recoberta de borracha, com a capacidade de 5 kg de
solo;
i) Régua de aço abiselada, rija, de cerca de 30 cm. de comprimento;
j) Repartidor de amostras de 5,0 cm de abertura;
k) Capsula de alumínio com tampa, ou de outro material adequado, capaz de
impedir a perda de umidade durante a pesagem;
l) Peneiras de 50 mm, 19 mm e 4,8mm, conforme ABNT EB· 22, de 1988,
registrada no SINMETRO como NBR-5734,. designada Peneiras para ensaio;
m) Proveta graduada, com capacidade de 1 000 ml;
n) Papel de filtro circular com 15 cm de diâmetro;
o) Acessórios, tais como bandeja, espátula, colher de pedreiro, etc. Dispositivo
mecânico capaz de realizar a mistura do solo para cada acréscimo de unidade,
pode ser usado,
4 PROCEDIMENTOS
- Adiciona-se água à amostra até se verificar uma certa consistência. Deve-se
atentar para uma perfeita homogeneização da amostra;
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- Compacta-se a amostra no molde cilíndrico em 3 camadas iguais (cada uma
cobrindo aproximadamente um terço do molde), aplicando-se em cada uma delas 25
golpes distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada, com o soquete
caindo de 0,305m;
- Remove-se o colarinho e a base, aplaina-se a superfície do material à altura
do molde e pesa-se o conjunto cilindro + solo úmido compactado;
- Retira-se a amostra do molde com auxílio do extrator, e partindo-a ao meio,
coleta-se uma pequena quantidade para a determinação da umidade;
- Desmancha-se o material compactado até que possa ser passado pela
peneira no.4 (4,8mm), misturando-o em seguida ao restante da amostra inicial (para
o caso de reuso do material);
- Adiciona-se água à amostra homogeneizando-a (normalmente acrescenta-
se água numa quantidade da ordem de 2% da massa original de solo, em peso).
Repete-se o processo pelo menos por mais quatro vezes.
5 CALCULOS
5.1 Umidade
A partir da extração do corpo de prova do cilindro, calcular os teores de
umidade (h) referente a cada compactação, pela formula:
, onde:
h – Teor de umidade em percentagem;
Ph – Peso da amostra úmida, como obtida após extração;
Ps – Peso da amostra seca em estufa na temperatura de 110°C, até
Constancia de peso.
5.2 Massa Especifica Aparente do Solo Seco Compactado
a) Massa especifica aparente do solo úmido (após cada compactação)
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, onde:
γh – Massa especifica aparente do solo úmido, em g/cm³;
P’h – Peso do solo úmido compactado, obtido pela diferença entre o peso do
conjunto cilindro+amostra-peso do cilindro;
V – Volume de solo compactado, em cm³ (capacidade do molde)
b) Massa especifica aparente do solo úmido (após cada compactação)
, onde:
γs – Massa especifica aparente do solo seco, em g/cm³;
γh – Massa especifica aparente do soo úmido, em g/cm³;
h – Teor de umidade em percentagem, obtido em 5.1.
6 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Cada corpo de prova moldado, resulta em pares de valores Umidade(%) e
Massa Especifica Seca(g/cm³) conforme mostra o quadro abaixo:
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Figura 3 - Quadro de Cálculos
Estes pares de valores serão plotados em um plano cartesiano (x,y), onde a
Umidade corresponde ao eixo das abscissas e a massa especifica seca ao eixo das
ordenadas, gerando uma curva de compactação para o solo estudado.
Para definir Massa Especifica Aparente Seca Máxima da amostra de solo,
basta marcar na curva de compactação o ponto com maior valor de ordenada. O
valor de Umidade Máxima da amostra corresponderá ao valor de abscissa
correspondente ao ponto de Massa Especifica Aparente Seca Máxima, conforme
demonstra o gráfico abaixo:
Figura 4 - Curva de Compactação
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12553: Geossintético – Terminologia. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 3p.
BATHURST, R. J. Classificação e Funções dos Geossintéticos. Disponível em: <http://igsbrasil.org.br/os-geossinteticos> Acesso em: 20 de abril de 2014NAKAMURA, J. Infraestrutura Urbana: Geotêxteis. 2012. Disponível em: <http://infraestruturaurbana.kubbix.com/solucoes-tecnicas/23/artigo276267-2.aspx> Acesso em: 21 de abril de 2014.
OLIVEIRA, L. A. de (2013). Uso de Geossintéticos como Reforço de Estradas Não Pavimentadas. Dissertação de Mestrado, Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Estadual de Goiás,GO, 63p.
PALMEIRA, E. M. Geossintéticos em Rodovias e em Aterros sobre Solos Moles. Disponível em: <http://igsbrasil.org.br/os-geossinteticos> Acesso em: 21 de abril de 2014
PALMEIRA, E. M. (1999). Solo Reforçado. Huesker. CD-ROM.
SILVA, A. E. F. (2006). Aplicação de Geogrelhas em Obras Viárias. Simpósio Sul-Americano de Geossintéticos.
TEIXEIRA, S. H. C. (2003). Estudo da Integração Solo-Geogrelha em Testes de Arrancamento e a Sua Aplicação na Análise e Dimensionamento de Maciços Reforçados. São Carlos, 2003. 214p. Tese de Doutorado submetida à Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo.
UNITED STATES ARMY CORPS OF ENGINEERS (USACE) (2012) Aggregate Base Enhancement with Biaxial Geogrids for Flexible Pavements - Guidelines for Project Selection and Design Washington, D.C, 14p.
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ANEXO 1
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ANEXO 2
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ANEXO 3