PCC RISCOS OCUPACIONAIS DOS FRENTITAS

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UM ESTUDO DO CASO

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NUCLEO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE DA AMAZNIAGISEANNY VALERIA NASCIMENTO DA COSTATHIAGO BENASSULY COIMBRA

SEGURANA OCUPACIONAL DOS PROFISSIONAIS FRENTISTAS EM UMA REDE DEPOSTOS EM BELM DO PAR: Um Estudo de Caso

Belm - PA2015GISEANNY VALERIA NASCIMENTO DA COSTATHIAGO BENASSULY COIMBRA

SEGURANA OCUPACIONAL DOS PROFISSIONAIS FRENTISTAS EM UMA REDE DE POSTOS EM BELM DO PAR: Um Estudo de Caso

Projeto de concluso de curso apresentado ao Ncleo deEnsino Profissionalizante da Amaznia NEPAM comorequisito para obteno do grau de Tcnico em Seguranado Trabalho Orientado pela Prof. Nhandejara Aguiar

Belm-pa2015

GISEANNY VALERIA NASCIMENTO DA COSTATHIAGO BENASSULY COIMBRA

SEGURANA OCUPACIONAL DOS PROFISSIONAIS FRENTISTAS EM UMA REDE DE POSTOS EM BELM DO PAR: Um Estudo de Caso

Projeto de concluso de cursoapresentado ao Ncleo deEnsino Profissionalizante da Amaznia NEPAM comorequisito para obteno do grau de Tcnico em Seguranado Trabalho Orientado pela Prof. Nhandejara Aguiar

Data: ___________Resultado: __________________BANCA EXAMINADORAProf. ESp. (Nome digitado 11)Assinatura: ______________________Prof. MSc ou ESp. (Nome digitado 11)Assinatura: ______________________

Belm-pa2015AGRADECIMENTOS

Em primeiro e nico lugar agradeo aDeus pr tr m dado sade fora pr superar s dificuldades;

A esta instituio, su corpo docente, direo administrao qu oportunizaram janela qu hoje vislumbro um horizonte superior;

Aminha orientadora, pelo suporte n pouco tempo qu lhe coube, pelas suas correes incentivos;

Agradeo minha m, herona qu m du apoio, incentivo ns horas difceis, de desnimo cansaoe todos q direta indiretamente fizeram parte d minha formao, mu muito obrigado!

Thiago BenassulyDEDICATRIA

Primeiramente agradecer a Deus, meu alicerce, por tornarpossvel a caminhada at esta graduao, dando-me capacidade e renovando minhas foras nos momentos de fraqueza;

s minhas filhas, Ana Beatriz e Ana Yasmin, minhas inspiraes e principais razes da minha motivao em busca do melhor;

minha famlia,meu arrimo;

A minha turma TST-14B pela acolhida, cooperao na troca de informaes, amizade e boas risadas que nos uniram durante o curso;

sorientadoras, obrigada pela disponibilidade de sempre;

Ao meu companheiro de PCC, Thiago, pela amizade e parceria nas interminveis horas de pesquisa e estudos;

O mu muito obrigada!

Giseanny Costa

A tarefa no tanto ver aquilo que ningum viu, mas pensar o que ningum ainda pensou sobre aquiloque todo mundo v.(Arthur Schopenhauer)

RESUMO

A presente pesquisa tem como objetivo realizar uma anlise da atividade dos frentistas em postos de combustveis, a fim de identificar riscos ocupacionais no ambiente de trabalho, propor solues para osriscos encontrados na rea de trabalho e melhorar a sade ocupacional dos profissionais frentistas. A pesquisa caracteriza-se em um estudo de caso exploratrio-descritivo, com uso de um questionrio (check list) aplicado dentro das dependncias do ambientede trabalho, escolhidos de forma aleatria e por acessibilidade como forma de coleta de dados no seguinte trabalho. O estudo fundamentou-se em teorias sobre Medicina do Trabalho, legislao vigente, mas especificamente NR 15 sobre conforto trmico no ambiente de trabalho; NR 17 que estabelece parmetros que permitam a adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores e a NR 20 que fala sobre lquidos e combustveis inflamveis, dentre as quais auxiliassem naidentificao de fatores de qualidade e de segurana que proporcionam adequao do ambiente de trabalho. Ressaltamos que o entendimento da questo contribui para melhor direcionar gestores para implementaes de prticas viveis qualidade de vida dos frentistas, o que inclui estratgias de sade viveis e eficazes na organizao do processo ou reas afins.

Palavras-chave: frentistas. riscos ocupacionais. lquidos inflamveis. segurana. sade.

ABSTRACT

This research aims to conductan analysis of the activity of the attendants at gas stations in order to identify occupational hazards in the workplace, propose solutions to the risks found on the desktop and improve the occupational health of professional attendants. The research is characterized in a study of exploratory and descriptive case, using a questionnaire (check list) applied within the premises of the workplace, chosen randomly and accessibility as a means of data collection in the next job. The study was based on theories of Occupational Medicine, leg islation but specifically - NR - 15 - on thermal comfort in the workplace; NR - 17 establishing parameters that allow adapting working conditions to the psycho-physiological characteristics of workers and the NR 20 that talks about flammable liquids and fuels , among which help to identify quality and safety factors that provide adequate work environment.. We emphasize that the understanding of the issue contributes to better target managers for implementations of viable practices to the quality of life of attendants, including viable health strategies and effective in organizing the process or related fields.

Keywords: gas station attendants. occupational hazards. flammable liquids. safety. Cheers.

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ABQ Associao Brasileira de QumicaANP Agencia Nacional do PetroloCBO Classificao Brasileira de OcupaoCCT Conveno ColetivaDETRAN-pa Departamento de Transito do Estado do ParDC Dermatite de ContatoDDS Dialogo Dirio de SeguranaEPI Equipamento de Proteo Individual NR Norma Regulamentadora

Sumario de fotos

SUMRIO

INTRODUO

JUSTIFICATIVA

QUESTES NORTEADORASOBJETIVOSOBJETIVO GERAL

OBJETIVO ESPECFICO

METODOLOGIA

REFERENCIAL TERICO

2.1 POSTOS DE COMBUSTVEL2.2 PERFIL OCUPACIONAL2.3 RISCOS AMBIENTAIS2.4 DOENAS OCUPACIONAIS2.5 ESTATSTICAS DE ACIDENTES3. ESTUDO DE CASO3.1 ANLISE DA ATIVIDADE3.2 RISCOSOCUPACIONAIS CONSTATADS3.3 ELETRICIDADE ESTATICA3.4 MEDIDAS DE CONTROLE3.5 CAPACITAO PROFISSIONAL REQUERIDA4. DIRETRIZES DE SEGURANA OCUPACIONAL PARA A ATIVIDADE DO PROFISSIONAL FRENTISTA5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES6. CONCLUSO7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICA

1. INTRODUO

Conforme a Classificao Brasileira de Ocupaes (CBO), os frentistas realizam vrias atividades, porm a mais conhecida a manipulao de agentes qumicos, que os deixa expostos s substncias nocivas do combustvel. Quandoa exposio ultrapassa o limite, carga horria de 44h semanais e 220h mensais, a integridade fsica do trabalhador pode se comprometer. Por isso, a atividade desses profissionais enquadra-se como insalubre, tendo respaldo do anexo 11 da Norma Regulamentadora (NR) 15 da Portaria 3.214/78, que regulamenta os ndices tolerveis durante exposio com produtos qumicos presentes nos postos de combustveis.Estes profissionais esto expostos a vrios riscos sade devido ao contato direto e/ou indireto com a gasolina, alm de riscos relacionados ao calor, rudos, contato com outras substncias qumicas, incndios, exploses e atropelamentos. A gasolina um produto inflamvel sendo composto por hidrocarbonetos, lcool, impurezas e ingredientes que oferecem perigo. Em meio a esses compostos, encontram-se os hidrocarbonetos olefnicos, hidrocarbonetos saturados, lcool etlico anidrido combustvel e benzeno.Notamos que essa profisso considerada perigosa e insalubre devido falta de materiais, equipamentos e artifcios que possam contribuir com o bem-estar fsico/mental desses indivduos, podendo desta forma causar o adoecimento dos mesmos. A atividade dos frentistas tambm exige a utilizao de dimenses fsicas (que envolve atividades que no se limitam ao manuseio da gasolina), psquicas (necessita que o frentista tenha uma boa relao com todos) e cognitivas (que requer competncia para uma correta manipulao e venda dos combustveis), para obter um bom andamento do trabalho. Portanto, a falta de desenvolvimento profissional e a baixa remunerao podem contribuir para um alto ndice de rotatividade desses profissionais.O nmero de automveis vem crescendo constantemente pelo seu desenvolvimento socioeconmico da populao. Nas ltimas dcadas possvel observar, um aumento relevante de postos de combustveis e consequentemente a quantidade de trabalhadores frentistas, estando estes, expostos a vrios fatores de risco. A partir dessa realidade, fortaleceu o anseio de abordar um tema pouco estudado, porm comgrande importncia cientfica, j que estes profissionais possuem contato diariamente com agentes de riscos, sem utilizar proteo adequada para as atividades que realizam, prejudicando assim a sua sade e tendo sua qualidade de vida afetada.Diante disso,este projeto tem como principal objetivo identificar os riscos ocupacionais que os frentistas esto predispostos no ambiente de trabalho, analisar a utilizao dos Equipamentos de Proteo Individual (EPIs) e dispor de solues para garantir uma qualidade de vida para os trabalhadores da rea havendo uma maior conscientizao quanto promoo da sade e preveno de doenas para com os profissionais frentistas.



1.1. JUSTIFICATIVA

Esse trabalho foi desenvolvido como objetivo de expor os riscos inerentes atividade de frentista em postos de combustveis. Tambm tem como intuito mostrar que possvel conscientizar funcionrios e proprietrios, conseguindo assim minimizar ao mximo acidentes e doenas que tenham como origem o contato com o produto comercializado nesse ambiente de trabalho, sendo os principais a gasolina, etanol e o diesel.Outro fator que mostra a importncia desse trabalho, que no estudo realizado foi feita uma proposta de intervenovisando alertar os frentistas a respeito dos riscos do benzeno, assunto ainda pouco conhecido por grande parte de funcionrios.

1.2. QUESTES NORTEADORAS

Quais os principais riscos existentes na atividade de frentista?

Quais aprincipais medidas a serem tomadas quanto exposio do frentista ao benzeno?

Qual a qualidade de vida dos frentistas em postos de combustveis?

1.3. OBJETIVOS

1.3.1OBJETIVO GERAL

Elaborar diretrizes de segurana ocupacional nasatividades operacionais dos frentistas, minimizando os riscos, no deixando de atender as legislaes pertinentes.

1.3.2 OBJETIVOS ESPECFICOS

Verificar os riscos e possveis ocorrncias dos mesmos, conscientizando funcionrios (frentistas) e proprietrios de postos de combustvel;

Analisar estatsticas de acidentes, classificando-os aqueles de maior ocorrncia;

Analisar perfil dos trabalhadores e ambiente laboral.

1.4.METODOLOGIA

Esse projeto foi realizado atravs de pesquisasbibliogrficas em sites, revistas e livros sobre o assunto abordado, e posteriormente, atravs de entrevistas informais e de observaes na jornada de trabalho sobre os riscos ocupacionais existentes em postos revendedores de combustveis, onde verificamosa presena dos riscos qumicos, fsicos, ergonmicos e de acidentes.De posse das informaes coletadas, analisamos se as exigncias legais focadas em segurana do trabalho esto sendo atendidas e sugerimos solues quando necessrio.

2. REFERENCIAL TERICO

Segundo estudos de projeo levantados e divulgados pelo DETRAN/Pa (Departamento de Trnsito do Estado do Par) no segundo semestre de 2014,h cerca de 25 carros para cada 100 belenenses. A frota registrada pelo DETRAN se aproximava de 500 mil veculos, 384.754 dos quais circulando na capital. Em 2016, a quantidade de carros s em Belm deve chegar a 513.392.Os veculos, enquanto ligados, geram monxido de carbono, dixido de carbono, gs nitrognio, vapor de gua (calor direto), hidrocarbonetos, xido de hidrognio e fuligem (o pior de todos, emitido por veculos antigos e com manuteno precria), explica o analista ambiental Carlos Adriano Ferreira, chefe da Fiscalizao da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). O monxido reduz a oxigenao do sangue, o xido de nitrognio, o gs nitrognio e os hidrocarbonetos formam nuvens espessas no ar. A fuligem aquela fumaa preta, que causa mal-estar, dor de cabea, irritao dos olhos e de cuja longa exposio resultam asma,bronquite e at cncer de pulmo, e no que tange o meio ambiente, contribui para o aquecimento global por provocar o efeito estufa.Diante desta abordagem, voltamos nossa ateno para os profissionaisFrentistas de Postos de Combustveis,pois estodiretamente inseridos neste panorama, seja pela localizao de seus ambientes de trabalho, sempre margem de ruas e avenidas, seja pelo contato direto com a frota de veculos, em constante crescimento, no momento do abastecimento destes.

2.1. POSTOS DE COMBUSTVEIS

Atividade tecnicamente definida pela venda a varejo de combustveis, lubrificantes e gs liquefeito envasado para veculos a motor, com autorizao da Agncia Nacional do Petrleo ANP, regulamentado pela Portaria ANP n 116 de05/07/2000.

Figura 1: Posto de Combustvelposto-ipiranga-5Fonte: mundialnegcios.com.br2.2. PERFIL OCUPACIONALFigura 2: Frentista

Fonte: brasilpost.com.br

Com as informaes e observaes levantadas, pode-se observar a predominncia absoluta do sexomasculino exercendo a profisso, atingindo 100% da totalidade. A idade destes trabalhadores est compreendida entre 21 e 46 anos, e o tempo de servio entre 03 meses e 11 anos na atividade. O grau de escolaridade verificado foi de nvel fundamental incompleto a nvel mdio completo.

2.3. RISCOS AMBIENTAIS

O exerccio da profisso est exposto a diversos riscos ambientais que podem comprometer a sade dos trabalhadores como veremos a seguir. Neste trabalho sero abordados os riscosqumicos, fsicos, ergonmicos e de acidentes, incluindo ainda, os relacionados eletricidade esttica e exposio ao benzeno.Os frentistas de posto de gasolina tm direito ao adicional de periculosidade de 30%, conforme o que determina a ConvenoColetiva de Trabalho (CCT). Alm disso, a Lei n 8213/91, que rege as normas previdencirias, garante o direito aposentadoria especial. Sendo assim, o frentista/lubrificador/lavador, por estar exposto aos agentes qumicos agressivos sade, dever obrigatoriamente aposentar-se aps 25 anos de servios como frentistas, independente da idade, com 100% do salrio benefcio de contribuio especial.

2.4. DOENAS OCUPACIONAIS

2.4.1. DOENAS HEMATOLGICAS

Quando exposto a ao de fatores e substncias danosas presentes no ambiente, o sistema hematopoitico pode sofrer alteraes. Os hidrocarbonetos aromticos como o benzeno, so fatores agressores do sistema hematopoiticos, capaz de danificar a clula primitiva sangunea, reduzindo seu nmero ou provocando alteraes estruturais ou citogenticas, ocorrendo dessa forma a hipoproduo celular ou o aparecimento de procedncias de clulas anormais (AUGUSTO et al., 1986; OLIVEIRA, 1990; RUIZ, VASSALO & SOUZA, 1993; JAMRA & LORENZI, 1997; BRASIL, 2001; GOLDESTEIN, 2005apudCAZARIM, 2005).

2.4.1.1.SNDROMES MIELODISPLSICAS

Nas sndromes mielodisplsicas (SMD) sucede parcial ou total a substituio da medula ssea, pela reteno da capacidade de diferenciao, desorganizao e ineficcia dos granulcitos,plaquetas e eritrcitos. Caracterizada por defeitos de maturao resultando em hematopoese ineficaz, as sndromes mielodisplsicas menciona-se a um grupo de distrbios em clulas primordiais clonais. Em consequncia, a medula ssea geralmente hipercelular ou nomocelular, porm o sangue celular exibe pancitopenia (CONTRAM; KUMAR; COLLINS, 2000, pg. 611). Cerca da metade dos portadores da SMD so assintomticos, esses pacientes apresentam fraqueza, hemorragias, infeces como no caso da leucemia aguda.

2.4.1.2.LEUCEMIA

Leucemiasso neoplasias malignas das clulas primitivas hematopoiticas (stem cells) que surgem na medula ssea e que se distribuem pelo sangue circulante e por outros rgos. So consideradas de acordo com o modelo de predominncia daclula (linfide e mielide) ou (linfociticas e mielociticas) e pela categoria de diferenciao (aguda e crnica)Figura 3: Sintomas da leucemia

Fonte:mdsaude.com

(BRASIL, 2001a, pg. 125). RR Stevens e Lowe (2002) ressalta que os portadores daleucemia aguda podem apresentar petquias hemorrgicas, mal estar, febre e lceras orais, consequncia de infeco.

2.4.1.3. ANEMIA APLSICA

Segundo o Ministrio de Sade, a anemia caracterizada pela reduo da quantidade de hemoglobina funcional circulante total. Anemia aplsica diferenciada por medula desprovida de clulas hematopoiticas e pancitopenia perifrica, mantendo a arquiteturamedular principal, com a mudana das clulas hematopoiticas por tecido adiposo (BRASIL, 2001a, p.115). Anemia aplsica, tambm conhecida como aplasia medular adquirida classificada como: idioptica; secundria a radiao; secundria a drogas e agentes qumicos; dependentes da dose; citotxicos e benzeno entre outros (PASQUINI, 2000, pg. 220).

2.4.1.4. LEUCOPENIAConsiderado como um dos principais encaminhamentos ao hematologista, a leucopenia classificada como a reduo dos leuccitos no sangue. Os leuccitos ou glbulos brancos so responsveis por defender o organismo de infeces. Cada pessoa apresenta um nmero de leuccitos diferente, que permanece ao longo da vida, mas so consideradas normais as cifras de leuccitos entre 4.000 a 11.000/mm (HEMORIO, 2004). De acordo com Cazarim (2005), menos de 4.000 leuccitos por microlitro de sangue considerado leucopenia ocupacional. Correspondente a uma das causas mais frequentes, a leucopenia ocupacional est voltada para os trabalhos que envolvam substncias qumicas, em que esses produtos so inalados, ingeridos e manuseados ou comagentes fsicos. O benzeno o que mais compromete a manifestao hematolgica da leucopenia por vezes, constitui-se em situaes clnicas de difcil esclarecimento diagnsticas (HEMORIO, 2004).

2.4.2. DERMATITE OCUPACIONAL

Figura 4: Dermatite Irritativa de contato

Fonte: lookfordiagnosis.comA dermatite ocupacional ocorre no ambiente de trabalho e nas atividades ocupacionais, em que sucede alteraes da pele ou mucosas e anexos, podendo ser de natureza alrgica ou irritativa, sendo essaultima mais frequente (ALCHORNE; ALCHORNE; SILVA, 2010).A dermatite de contato ocorre pela repetida exposio a substncias que agem como irritantes e alrgicos. A inflamao na pele ocorre pela ao friccional ou irritante, denominando-se dermatite de contato por irritante primrio, j a dermatite de contato alrgico distinguida pela reao de hipersensibilidade tipo IV (DUARTE, 2005). Em virtude da manipulao de vrias substncias, do exagero de umidade e de atrito, as mos so as reas mais atingidas pela dermatite de contato (DC), em que a dermatite de contato responsvel por prurido, ferimentos, desconforto, alteraes funcionais e estticas e traumas, mas a DC no produzem casos avaliados como graves (ALCHORNE; ALCHORNE; SILVA, 2010).

2.4.3. LER / DORT

A LER/DORT classificada como um conjunto de enfermidades que prejudica nervos e vasos dos membros superiores, msculos, tendes, coluna vertebral, pescoo, ombros, braos, antebraos, punhos, mos e dedos, alm de atingir os membros inferiores como principalmente joelhos e tornozelos, que so resultantes das exigncias das atividades do trabalho. LER tem como significado Leses por Esforos Repetitivos, e DORT Distrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (CHIAVEGATO FILHO; PEREIRA, 2003).A adeso de posturas inadequadas, a repetio de movimentos, a inalterabilidade de tarefas, o empenho fsico so um dos vrios fatores conexos ao trabalho e afluem para o evento de LER/DORT, sendo distinguidos como os principais causadores para a difuso da doena (ASSUNO; ROCHA, 1995).A LER/DORT tem como sintomas dor, sensao de peso, parestesia e fadiga. Existem vrios fatores presentes no trabalho que pode ocorrer para o surgimento da LER/DORT, sendo eles manuteno da postura inadequada por tempos longos, repetitividade de movimentos, invariabilidade de atividades, esforo fsico, impactos e choques, trabalho muscular esttico, fatores psicossociais e organizacionais e presso mecnica sobre determinados segmentos do corpo. importante avaliar a durao, a frequncia e a intensidade da LER/DORT, dessa forma ter como saber o risco e a sua ocorrncia (BRASIL, 2000).

Figura 5: Lombalgia

Fonte: paranacentro.com.br

2.5. ESTATSTICAS DE ACIDENTES

Em nossas pesquisastivemos acesso a dados estatsticos levantados pela ABQ Associao Brasileira de Qumica onde realizaram entrevista com 23 frentistas, tendo este estudo, carter investigativo, com pesquisa de campo exploratria quali-quantitativa descrevendo o dia-a-dia do profissional frentista.Dos entrevistados, 87% foram do sexo masculino e 77% possuam idade entre 20 e 30 anos. Os resultados apontaram que 78% dos entrevistados tinham conscincia que o contato dirio com os vapores dos combustveis poderia afetar sua sade. De acordo com a Figura 1, pode-se verificar que 100% dos entrevistados apontaram que o combustvel pode penetrar em seu copo pela pele atravs das mos e 48% assinalaram que a contaminao pode ocorrer tambm pelo nariz. Os entrevistados puderamoptar por mais de uma resposta. O contato dos combustveis atravs da pele ou por inalao pode causar irritao aos olhos, nariz e garganta, tonteiras, ressecamento e dermatite. Sendo assim, os frentistas esto diretamente suscetveis a estes problemas ea outras alteraes descritas na literatura (PETROBRAS, 2012; MACFARLAND et al., 1984). Quando esto em contato com os combustveis durante uma jornada de trabalho, constatamos que cerca de 40% dos frentistas sentem algum tipo de alterao em seu corpo. NaFigura 2 os principais sintomas relatados pelos frentistas que perceberam alguma alterao so: dor de cabea e irritao do nariz. Dos compostos orgnicos volteis presentes na atmosfera de postos de combustveis, o benzeno comprovadamente cancergenosegundo algumas agncias de sade ocupacional e estudo sobre o cncer (LYNGE et al., 1997; IARC, 2012; NIOSH, 2012). Estes sintomas expressados esto, possivelmente, relacionados com o contato direto com os vapores que so inalados ou absorvidos pela pele.A exposio a vapores de gasolina a nveis acima de 100 ppm, por um perodo de um ano, podem causar srias leses pulmonares (PORTES, 2007; LYKKE e STEWART, 1978).Grfico 1: Partes do corpo humano expostas aos combustveis739-b5d7d90901Falta fonte***

Na Figura 1,so mostrados os resultados das respostas dos frentistas em relao s partes do corpo que so expostas ao contato com os combustveis.

Grfico 2: Alteraes percebidas no corpo humano

739-9473d32c25Falta fonte***

No grfico 2 so apresentadas, de forma absoluta,as principais alteraes no corpo relatadas pelos frentistas.

3.0. ESTUDO DE CASO3.1. ANLISE DA ATIVIDADE

C.B.O.5211-35

Vendem mercadorias em estabelecimentos do comrcio varejista ou atacadista, auxiliando os clientes na escolha.Registram entrada esada de mercadorias. Promovem a venda de mercadorias, demonstrando seu funcionamento, oferecendo-as para degustao ou distribuindo amostras das mesmas. Informam sobre suas qualidades e vantagens de aquisio. Expem mercadorias de forma atrativa, em pontos estratgicos de vendas, com etiquetas de preo. Prestam servios aos clientes, tais como: troca de mercadorias; abastecimento de veculos; aplicao de injeo e outros servios correlatos. Fazeminventriode mercadorias para reposio. Elaboram relatrios de vendas, de promoes, de demonstraes e de pesquisa de preos.

3.2. RISCOS OCUPACIONAIS CONSTATADOS3.2.1. RISCOS QUMICOS

Verificado na exposio direta quando do abastecimento do veculo. A contaminao pode ocorrer por contato com os combustveis atravs de respingos, ou pela inalao de solventes tendo como consequnciacontaminao de epiderme, queimaduras nos olhos, irritao nasal.

H tambm ndices de trabalhadorescom perdas visuais principalmente relacionadas capacidade de discriminar cores segundopesquisa da Universidade de So Paulo (USP) levantada por Thiago Leiros Costa.A hiptese que o impacto na viso seja decorrente do dano neurolgico causado pelas substncias txicas do combustvel, absorvidas principalmente pelas mucosas da boca e do nariz."Esses trabalhadores tm contato dirio com solventes da gasolina, como benzeno, tolueno e xileno, e no h um controle normativo forte. H estudos que estabelecem limites de segurana para a exposio a solventes, mas de forma isolada. No h parmetros de segurana para a exposio mistura de substncias presentes na gasolina e praticamente ningum faz uso de equipamentos de proteo individual", disse Costa.

3.2.2.BENZENO

Esse bicho fedorento no tem considerao, esculhamba o seu sangue, d tremor e convulso, provoca dor de cabea e ataca o corao.(Graco Medeiros Poeta, Msico e Tcnico de Segurana/Pe).

O benzeno umlquido,inflamvel, incolor e tem um aroma doce e agradvel. temperatura ambiente, o benzeno um lquido voltile estvel. Tem um cheiro caracterstico e um ponto de ebulio relativamente baixo (80,1 C), evaporando-se rapidamente. altamente inflamvel. Constituinte do petrleo, o benzeno muito utilizado em laboratrios qumicos, como matria-prima nas indstrias qumicas, nas indstrias petroqumicas, de refino de petrleo e nas companhias siderrgicas. tambmencontradona gasolina, na fumaa do cigarro e parafabricao de outros compostos, como os plsticos, lubrificantes, borrachas, tintas, detergentes, medicamentos e agrotxicos.O nvel mximo de exposio do benzeno no ar definido pela OSHA (Occupational Safety and Health Administration) e FDA (US Foodand Drug Administration), ambas norte-americanas, em 1 (uma) parte por milho (ppm) durante um dia de oito horas e 40h/semanas de trabalho, e no deve ser superior a 5 (cinco) ppm em qualquer momento. A exposioaobenzenopode ser detectada no organismo atravs de testes de sangue e respirao, e no ambiente atravs de equipamentos de monitoramento simples.

3.2.2.1. RISCOS DA EXPOSIO AO BENZENO

Os frentistas, profissionais que trabalham nos postos de combustvel, tm grande exposio ao benzeno, j que essa substncia encontrada, principalmente, na gasolina, alm de leos lubrificantes, querosene e diversos tipos de solventes. O benzeno traz risco sade na medida em inalado durante o abastecimento.O contato direto com a pele prejudicial. O paninho que o frentista usa ou o uniforme podem estar molhados com gasolina, o que tambm representa risco. O perigo observado quando a exposio substncia acontece de modo contnuo e ao longo do tempo, isentando a populao em geral de maiores riscos.

Figura 6: Vias de intoxicao

Fonte: revistagalileu.globo.com

Alm de sintomas mais brandos como tonturas, mal-estar, dor de cabea, enjoo e fraqueza, aexposio contnua e direta com o benzeno pode causar doenas mais graves como depresso, cncer e condies que interferem na alterao das clulas do sangue, diminuio do sistema de defesa do organismo, bem como aborto e m-formao de fetos.3.2.2.2. BENZENISMO

Benzenismo um conjunto de sinais, sintomas e complicaes decorrentes da exposio aguda ou crnica ao benzeno. As complicaes podem ser agudas quando ocorre exposio a altas concentraes com presena de sinais e sintomas neurolgicos, ou crnicos, com sinais e sintomas clnicos diversos, podendo ocorrer complicaes a mdio ou a longo prazo, localizado principalmente no sistema hematopoitico (formador de sangue).O diagnstico de benzenismo, de natureza ocupacional, eminentementeclnico e epidemiolgico, fundamentando-se na histria de exposio ocupacional e na observao de sintomas e sinais clnicos e laboratoriais.

3.2.3. RISCOS FSICOS

De acordo com o item 9.1.5.1, os agentes fsicos so as diferentes formas de energia queos trabalhadores ficam expostos em seu local de trabalho, como as presses anormais, vibraes, radiaes ionizantes, temperaturas extremas, infrassom e ultrassom. (LIMA; JUNIOR; NETO, 2008)Rudo, calor.

3.2.4. ERGONMICOS

Destacamos como principais agentes, a postura inadequada no havendo descansos e pausas, e repetitividade, uma vez que o mesmo ciclo de trabalho reiniciado diversas vezes durante a jornada, podendo levar a consequncias comofadiga, sudorese, stress, dores em membros inferiores e lombares e leses leves.

3.2.5. RISCOS DEACIDENTESA maior relevncia ser para os casos atpicos, mas que podem atingir a integridade fsica, psicolgica e/ou emocional dos profissionais.Atropelamento: tendo como consequncias quedas,prensamentos, leses leves, fraturas, tores, perda de material;

Assaltos: que podem levar s perturbaes emocionais.

3.3. ELETRICIDADE ESTTICA

Vrios acidentes graves e fatais ocorrem envolvendo manuseio, transporte, limpeza e armazenamento deprodutos inflamveis sem que haja causas aparentes eo desconhecimento sobre a ocorrncia de campos eltricos magnticos sem dvidas um risco invisvelde grande potencial, exigindo cuidados especficos para que sejam evitados.
A eletricidade esttica constitui um risco de incndio e exploso em vrias atividades envolvendo omanuseio de petrleo e seus derivados. Algumas operaes podem dar lugar acumulao de cargas eltricas, as quais podem ser repentinamente liberadas em descargas eletrostticas, com energia suficiente para inflamar uma mistura inflamvel de gs de hidrocarbonetos com ar; evidente que no haver risco de ignio se no houver no local uma mistura inflamvel. Telefones celularesque acionam, quando esto ligados ou quando eles tocam, liberam energia suficiente para fornecer uma fagulha para ignio.Incndios e Exploses podem ocasionar quedas, queimaduras, leses graves, perda de material e at bito.

3.4. MEDIDAS DE CONTROLE

Treinamento de Segurana: DDS, treinamentos peridicos, treinamentos especficos (simulaes de acidentes);

Obedecer a normas e procedimentos: NR 20, Portaria 3.214/78 do MTE;

Equipamentos de Proteo Individual (EPIs):Frentistas esto expostos a muitos riscos pela manipulao de combustveis e derivados depetrleo, que alm de altamente inflamveis, tambm causam danos pele e problemas respiratrios.

Alguns equipamentos de proteo individual apropriados para os trabalhadores de postos de abastecimento:

Figura 7: Equipamentos de ProteoIndividual

Fonte: revistacaleidoscopio.com.br

Macaco em brim;

Luva nitrlica para abastecimento;

Luva de raspa para troca de leo;

Mscara/respirador semi-facial contravapores;

Botina com bico de ao;

culos de proteo contra impacto;

ProtetorAuricular (poluio sonora);

Avental emborrachado (impermevel);

Bon.

Proteo contra exposio ao Benzeno:

No usar paninho, estopas e flanelas;

Sempre utilizar o abastecimento automtico;

No comer na pista;

Lavar as mos antes de comer e ir aobanheiro;

Retirar o combustvel do tanque do carro somente com bomba adequada para este procedimento;

No cheirar a tampa do tanque ou aproximar a orelha do tanque do carro;

Trocar imediatamente a roupa de trabalho quando molhar com gasolina;

No lavar a roupa de trabalho junto com outras roupas, e;

Usar mscara para vapores orgnicos na coleta de amostra, na medio do tanque e no desabastecimento do caminho.

Medidas de Atendimento Pr-Hospitalar

Devido ao manuseio constante de gasolina, lcool etlicoe leo diesel podem ocorrer ingesto, inalao e/ou contato com os olhos ou com a pele destes produtos. Veremos a seguir como proceder em cada caso:

InalaoAfastar a vtima da fonte causadora levando-a a um local o mais arejado possvel;

Monitorar ossinais vitais;

Iniciar transporte para o hospital.

ContatoAfastar a vtima da fonte causadora;

Proceder de imediato a retirada do hidrocarbureto causado do acidente, irrigando e lavando a rea atingida com gua corrente limpa em grande quantidade;

Em caso de contato nos olhos, preferencialmente fazer uso de soro fisiolgico para a lavagem;

Iniciar o transporte para o hospital

IngestoAfastar a vtima da fonte causadora, mantendo-a deitada, imvel, e recebendo ar frontal;

Transportar de imediato para ohospital;

A equipe poder preceder a inalao de amnia na vtima.

Combate a Incndios

A ao de combate a incndios tem seus principais momentos nos primeiros segundos aps seu incio. No deve haver hesitao por parte dos trabalhadoresem chamar o Corpo de Bombeiros caso o incndio ocorrido no seja de pequenas propores e o material de combate ao fogo existente no local no seja suficiente para apag-lo.Conforme Corpo de Bombeiros, a proteo das bombas deve ser feita atravs de um extintor de Classe ABC 12 Kg, para cada ilha de at trs torres de bombas. Junto s bombas devem existir, em local visvel, placas com os dizeres "Perigo - Inflamvel" - "Proibido Fumar".Quando a quantidade de torres de bombas for superior a 05 (cinco), ser exigida, tambm, a instalao de um extintor adicional de PQS 30 kg (tipo carreta). De acordo com NR-23, os extintores devem ser instalados em locais de fcil acesso, onde haja menor probabilidade de serem bloqueados pelo fogo nocaso de ocorrncia de incndio.Os meios de extino de incndios em gasolina e leo diesel recomendados pelo posto padro so: espuma para hidrocarbonetos, p qumico e dixido de carbono. J no caso de incndios em lcool, a nica exceo com relao utilizao de espuma para hidrocarbonetos, que no recomendada, pois a quantidade de hidrocarbonetos no lcool hidratado bastante reduzida.As seguintes regras bsicas devem ser seguidas no combate a incndios:a) o combate ao fogo deve ser iniciado com o equipamento do Posto de Combustvel, se no houver risco segurana pessoal;b) caso no seja possvel extinguir o fogo imediatamente aps seu incio deve-se chamar o Corpo de Bombeiros;c) toda a rede eltrica do posto deveser desligada;d) deve ser garantida a evacuao imediata do local;e) aparelhos de proteo de respirao independente do ar ambiente e roupas de aproximao/proteo s temperaturas elevadas devem ser utilizados;f) todas as medidas possveis para evitar a proliferao do fogo devem ser tomadas;g) a gua no deve ser utilizada para combater fogo na pista de abastecimento, pois pode espalhar o fogo e atingir as bombas.

RECOMENDAES ERGONMICAS

Estimular atividade fsica e promover realizao deexerccios de alongamento ou at mesmo programas com ginstica laboral para que possam realizar suas atividades com mais disposio e evitar dores musculares e nas articulaes;

Figura 8: Ginstica laboral

Fonte: espacotecnicosegurancadotrabalho.blogspot

Local apropriado para alimentao e descanso, j que as refeies so realizadas na prpria empresa, com intuito de preservar a sade e o bem estar dos frentistas;

Assentos adequados e confortveis para os frentistas, cadeiras com encosto, reclinvel e com ajuste de altura, para realizarem pequenas pausas de descanso durante a jornada de trabalho.

A ergonomia preocupa-se em como as pessoas se confrontam com os aspectos fsicos do local de trabalho. As estratgias acima citadas, se consideradas contriburam para a melhoria geral da Qualidade de Vida no Trabalho e dos aspectos ergonmicos considerados na atividade dos frentistas nos postos de combustveis.

3.5.CAPACITAO PROFISSIONAL REQUERIDACarga horria: 44h/aula;

Segurana no Trabalho;

Educao Ambiental;

Atendimento ao Cliente;

Primeiros Socorros;

Preveno, Proteo e Combate a Princpios de Incndios;

Matemtica Financeira Bsica;

Tecnologia Profissional Frentista;

Prtica Profissional Frentista;

Mecnica Bsica para Frentistas;

Tcnicas de Venda;

NR-20 Bsico e Integrao.

4. DIRETRIZES DE SEGURANA OCUPACIONAL PARA A ATIVIDADE DO PROFISSIONAL FRENTISTA

Regras para o Abastecimento Seguro:

1) Desligue o Motor;

2) No Fume;

3) No use seu telefone celular,deixe-o dentro do veculo ou desligue-o;

4) No retorne ao seu veculo durante o abastecimento;

5)Utilize somente o sistema automtico de abastecimento, no aproxime o rosto no tanque do carro e tambm no o encha at a boca. Evite usar paninho e sealimentar na pista do posto. E por fim, no esquea jamais de usar os equipamentos de proteo individual.

5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

ATIVIDADESJunJulAgo

201520152015

Leitura das refernciasXX

Definio do assuntoX

IntroduoX

Reviso bibliogrficaXX

MetodologiaXX

Entrega PCCX

Defesa PCCX

Correes da bancaX

Coleta de dadosXX

Anlise de dadosXX

Consideraes finaisX

Entrega PCCX

Defesa PCCX

6. CONCLUSOFoipossvel observar que muitos frentistas no atuam nessa rea por muito tempo, geralmente por ser uma profisso insalubre e perigosa, no proporcionando grandes lucros para estes.Em relao ao conhecimento dos frentistas diante dos riscos que esto propensos, estes no so de total conhecimento dos mesmos. Presume-se que isto se d pelo no observncia das normas de segurana por parte dos proprietrios de postos de combustveis ou ate mesmo pela omisso em alguns casos e falta de treinamento adequado paraos trabalhadores. Grande parte dos frentistas utilizam apenas botas e uniformes, portanto perceptvel uma falha pertinente ao gerente do posto de combustvel, pois cabe a ele proporcionar todos os EPIs para seus funcionrios, porm em alguns postos observados, os frentistas recebem todos os equipamentos, entretanto no usam por se sentirem incomodados, prejudicando dessa maneira sua integridade fsica.No que se refere exposio dos frentistas ao benzeno, observamos que o assunto de conhecimento dosfrentistas, porm no h preocupao necessria por parte dos mesmos e muito menos dos proprietrios de postos, com isso, as medidas a serem tomada para minimizar tal risco de imediato seria os treinamentos para conscientiza-los e esclarecer melhor todos os riscos que esto presente em sua atividade laboral, a fim de evitar exposies desnecessrias a um agente to prejudicial sade como o benzeno. Outra medida a ser tomada a implantao de um protocolo de controle mdico da sade e segurana entre estes trabalhadores.As informaes coletadas atravs da entrevista informal verificaram-se que h uma falta de acompanhamento mdico, raros foram os trabalhadores que informaram realizar consultas de rotina ou exames especficos referentes intoxicao por benzeno e a utilizao de equipamentos de proteo individual e coletiva adequados atividadeCom tudo, anlise da qualidade de vida, de acordo com os dados obtidos pode-se afirmar que os profissionais frentistas no esto satisfeitos com sua qualidadede vida e sua sade, pode-se observar que alm dos profissionais permanecerem por muito tempo em p, a grande rotatividade de funcionrios, o estresse em lidar com pessoas e situaes todos os dias, e a falta de um plano de carreira, contribui para o desconforto mental e fsico do profissional, fazendo com que o mesmo no se sinta completamente satisfeito.Esta pesquisa pde proporcionar um esclarecimento melhor sobre os riscos presentes na atividade laboral dos frentistas, alm de instigar o interesse peloassunto por pesquisadores futuros, pois este um tema pouco estudado e que necessita ser aprofundado com o objetivo de tentar minimizar os riscos que estes trabalhadores esto expostos em seu local de trabalho. E que atravs dos resultados alcanados possa desenvolver aos leitores o anseio da efetivao de intervenes e ajudar a melhorar a qualidade de vida desses frentistas.

7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

sindicatodosfrentistas.com.br/dados/jornais, acessado em 12/08/15 22:34

ASSOCIAOBRASILEIRA DE QUMICA (ABQ) abq.org.br/cbq, acessado em 12/08/15 19:39

protesil.com.br/news/19/epis-nos-postos-de-combust%cdvel.htmlhttp://revistacaleidoscopio.com.br/profissao-perigo

protecaorespiratoria.com/os-riscos-do-benzeno/

http://rochaenergia.blogspot.com.br

CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHES(CPqAM)/FUNDAO OSWALDO CRUZ (Fiocruz)www.cpqam.fiocruz.br

AGNCIA NACIONAL DO PETRLEO (ANP)www.anp.gov.br

MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE)http://portal.mte.gov.br/portal-mte