PDF - Cláudia Dos Santos Inácio Andrade

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CLÁUDIA DOS SANTOS INÁCIO ANDRADE PERFIL MOTOR DE CRIANÇAS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE CAPOEIRA NA CIDADE DE AREIAPB CAMPINA GRANDE- PB -2012-

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Perfil motor de crianças

Transcript of PDF - Cláudia Dos Santos Inácio Andrade

  • UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARABA

    CENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE

    DEPARTAMENTO DE EDUCAO FSICA

    CLUDIA DOS SANTOS INCIO ANDRADE

    PERFIL MOTOR DE CRIANAS PRATICANTES E NO

    PRATICANTES DE CAPOEIRA NA CIDADE DE AREIA PB

    CAMPINA GRANDE- PB

    -2012-

  • CLUDIA DOS SANTOS INCIO ANDRADE

    PERFIL MOTOR DE CRIANAS PRATICANTES E NO

    PRATICANTES DE CAPOEIRA NA CIDADE DE AREIA PB

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado

    ao Curso de Graduao de Licenciatura

    Plena em Educao Fsica da Universidade

    Estadual da Paraba, em cumprimento

    exigncia para obteno do grau de

    Licenciatura Plena em Educao Fsica.

    Orientador (a): Prof Dr Josenaldo Lopes

    Dias

    CAMPINA GRANDE - PB

    -2012-

  • FICHA CATALOGRFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL UEPB

    A553p Andrade, Cludia dos Santos Incio.

    Perfil motor de crianas praticantes e no praticantes

    de capoeira na cidade de Areia PB / Cludia dos Santos Incio Andrade. 2012.

    33 f. : il. color.

    Digitado.

    Trabalho de Concluso de Curso (Graduao em

    Educao Fsica) Universidade Estadual da Paraba, Centro de Cincias Biolgicas e da Sade, 2012.

    Orientao: Prof. Dr. Josenaldo Lopes Dias, Departamento de Educao Fsica.

    1. Capoeira. 2. Desenvolvimento motor. 3. Crianas.

    I. Ttulo.

    21. ed. CDD 613.7

  • PERFIL MOTOR DE CRIANAS PRATICANTES E NO PRATICANTES DE

    CAPOEIRA NA CIDADE DE AREIA PB

    ANDRADE, Cludia dos Santos Incio1

    RESUMO

    A prtica da capoeira importante para a nossa sociedade, pois alm de tratar de um tema que o cultural ela tambm engloba a sade. Sua prtica envolve aspectos cognitivos, afetivos e motores alm dos sociais. Para Martins (2004), a capoeira aplicada com respaldo terico atua de forma que o desenvolvimento motor e seus aspectos predominantes nesta faixa etria sejam enriquecidos atravs dos movimentos e expresses. O presente estudo teve por objetivo identificar e analisar as diferenas no desenvolvimento motor entre crianas praticantes e no praticantes de Capoeira da Cidade de Areia PB. Para que fossem mensuradas foi utilizado como instrumento a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM), proposto por Rosa Neto (2002). Tivemos uma amostra de vinte crianas dos gneros feminino e masculino com idades entre 5 a 11 anos sendo que, 10 so praticantes de capoeira do Grupo Angola Palmares da cidade de Areia - PB e os demais no praticantes de Capoeira. Seguimos como critrios de incluso as crianas que praticassem Capoeira na cidade de Areia a mais de seis meses e dentro da faixa etria e as demais crianas fossem residentes desta cidade e que estivessem na mesma faixa etriamas, que no praticassem Capoeira.Como resultado final, observamos que os capoeiristas deste estudo esto classificados com o perfil motor de 100% normal na mdia, e j os no capoeiristas como 70% esto normais na mdia e os outros 30% esto classificados como normal baixo.

    Palavras-chave: Capoeira, Desenvolvimento motor, Criana.

    Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Educao Fsica, da Universidade Estadual da Paraba

    .

  • SUMRIO

    01 INTRODUO__________________________________________ 05 02 FUNDAMENTAO TERICA____________________________ 07 03 METODOLOGIA________________________________________ 10 04 RESULTADOS E DISCUSSES___________________________ 12 05 CONCLUSO__________________________________________ 17 06 ABSTRACT____________________________________________ 18 07 REFERNCIAS_________________________________________ 19

    ANEXOS______________________________________________ 22

  • 5

    1. Introduo

    A capoeira uma manifestao cultural brasileira afrodescendente,

    cultura esta muito praticada em nosso pas. A origem de sua palavra

    indgena, que quer dizer "mato ralo", ou seja, lugar com vegetao cortada

    (com pouco mato).

    Na poca em que os negros africanos foram trazidos ao Brasil como

    escravos, eles, que no podiam usar nenhum tipo de armas ou lutas para

    defenderem-se, observaram durante algum tempo movimentos de animais ou

    mesmo do prprio ambiente e criaram uma luta, mas, como eram proibidos

    eles camuflavam esta luta em forma de danas e utilizavam tambores. Essa

    luta era praticada em locais onde o terreno tinha um mato ralo, o que os

    indgenas chamavam de "Capura", nome que deu origem ao atual da

    Capoeira. Martins (2004) vem dizer que a origem da Capoeira se deve ao fato

    que os negros escravos, procuraram uma forma de defesa.

    No se sabe de exato o ano de sua origem, o que se sabe que desde

    que ela surgiu sempre houve muitas discriminaes por boa parte da

    populao que ainda traz resqucios de uma sociedade cheia preconceitos.

    Dentro do contexto histrico e poltico a prtica da capoeira foi proibida

    no ano de 1890 e foi liberada no governo de Getlio Vargas no ano de 1932.

    Mas felizmente, com o passar dos anos a sua prtica passou a ser bem mais

    valorizada em muitos locais de nosso pas e passou a ser muito praticada por

    indivduos de diversas faixas etrias, sobretudo por crianas.

    Segundo Costa (2010), ela resistiu a condies adversas e hoje ganhou

    notoriedade no cenrio brasileiro e internacional, e hoje conta com mais de 5

    milhes de pessoas fora os adeptos espalhados por mais de 150 pases a fora.

    Seu valor histrico e cultural at hoje mantido vivo atravs de mestres e

    alunos que persistem e reconhecem sua importncia.

    Dentre as regies de nosso pas, o Nordeste a que possui o maior

    nmero de capoeiristas, este nmero vem crescendo gradativamente. Ento,

    a partir desta constatao que vem crescendo o nmero de estudos sobre a

    Capoeira.

    A prtica da capoeira muito importante para a nossa sociedade, pois

    alm de tratar de um tema que o cultural ela tambm engloba a sade. Sua

  • 6

    prtica envolve aspectos cognitivos, afetivos e motores alm dos sociais.

    Dentre os aspectos motores temos habilidades motoras tais como agilidade,

    noo tempo - espao, equilbrio, lateralidade, coordenao motora geral

    sobretudo o ritmo. Para Martins (2004), a capoeira aplicada com respaldo

    terico atua de forma que o desenvolvimento motor e seus aspectos

    predominantes na infncia sejam enriquecidos atravs dos movimentos e

    expresses.

    Para Crippa et al (2003), entende-se que o desenvolvimento motor

    algo que acontece de forma individual onde cada criana possui suas prprias

    percepes atravs de uma relao com imagem do corpo, com objetos ou o

    meio, ou seja; a sua relao com o seu mundo. Assim ocorrendo maturao

    em que o crebro e os msculos influenciam-se e educam-se, fazendo com

    que o indivduo evolua no plano do pensar e no motor.

    Com base nas informaes, o presente estudo tem por finalidade

    analisar e comparar o desenvolvimento motor de crianas praticantes e no

    praticantes de Capoeira da cidade de Areia PB. A escolha do tema se deve

    ao fato da tentativa de mostrar as riquezas culturais do Brasil, de forma que

    venha a mostrar seus benefcios sociais. Para se atingir a meta proposta, este

    estudo tem por objetivo responder o seguinte problema: H diferenas no

    desenvolvimento motor entre crianas praticantes com relao a no

    praticantes de Capoeira?

  • 7

    2. Fundamentao Terica

    A origem da Capoeira fundamentalmente brasileira. Segundo Martins

    (2010) a capoeira teve sua origem atravs dos negros africanos, que foram

    trazidos para o Brasil na forma de escravos, eles utilizaram uma luta camuflada

    em forma de dana para defenderem-se.

    Ela passou por muitos preconceitos, devido a sua origem. Costa (2010)

    vem dizer que apesar de tantas descriminaes, a capoeira hoje em dia passou

    a ser bem mais valorizada, esta valorizao se deve tanto a persistncia de

    alunos e mestres com tambm atravs de estudos que vem enfatizar sua

    importncia tanto nos aspectos da sade como tambm nos aspectos sociais.

    O autor ainda refora queo interesse e a motivao pela prtica da Capoeira se

    d tanto atravs das msicas quanto atravs dos movimentos.

    Nos aspectos da aptido fsica temos a da sade que segundo Niemam,

    (1999), diz respeito habilidade, a capacidade funcional entre outros

    componentes. Ainda dentro da aptido fsica, temos os da aptido msculo

    esqueltica que engloba tambm os aspectos motores, estes que so

    importantes a sade do indivduo.

    Lemos (2010) refora que a criana desenvolve-se conforme o tempo e

    que ocorrem diversas transformaes nos corpos somados a mudanas

    motoras, e que o desenvolvimento motor humano ocorre da interao dos

    sistemas corporais somada com as experincias vividas no seumeio ambiente,

    ou seja, ocorre devido a estmulos.Crippaet al (2003), refora que o

    desenvolvimento motor ocorre de forma individual e que cada criana deve

    viver de forma harmnica, de modo que os grandes grupos musculares

    participem e preparem o desenvolvimento desses msculos que so

    responsveis pelos movimentos mais simples do dia-a-dia.

    Para Amaro et al (2009), o desenvolvimento motor durante a infncia,

    a aquisio de um amplo espectro das habilidades motoras dando

    possibilidade do indivduo manter domnio do seu corpo em diferentes

    posturas.

    Segundo Rosa Neto (2002), a atividade motora de grande importncia

    no desenvolvimento global da criana. Menuchi (2006) vem afirmar que o

    desenvolvimento motor humano no depende exclusivamente da maturao do

  • 8

    organismo e que existem modelos de algumas aquisies de habilidades

    motoras que foram desenvolvidos. Segundo esses modelos o desenvolvimento

    humano apresenta estados consistentes e que dependem de cada estgio ou

    fase que se encontra o indivduo. Estes estados estveis favorecem a

    caracterizao e o refinamento de cada habilidade motora.

    O insuficiente estmulo na prtica de atividades que englobem efeitos

    benficos com relao ao desenvolvimento motor provoca de forma

    significativa na criana (futuro adulto), grandes defeitos no que diz respeito ao

    movimento desse indivduo, o que Lopes (2003), vem enfatizar em sua obra,

    o autor ainda diz que a medida da coordenao dependente da qualidade e

    da quantidade de experincias vivenciadas pela criana. Isto pode ser

    melhorado atravs de atividades que estimulem o desenvolvimento motor.

    Para Faber (2010), muito importante que a criana tenha estmulos

    motores desde sua infncia, ele faz com que a criana compreenda melhor a si

    mesmo e ao seu ambiente, possibilitando um maior nmero de vivncias

    corporais. Com base nos estudos de vrios autores como o mesmo autor ainda

    vem afirmar, que a prtica da Capoeira uma ferramenta mediadora na

    formao da criana para seu desenvolvimento motor e aprimoramento do

    mesmo. Ela a interao de diversas funes motoras e destaca a relao que

    essas funes possuem com o cognitivo e com o afetivo. Este desenvolvimento

    motor so alteraes que evoluem conforme a idade.

    Para Faber (2010), importncia do teste psicomotor comprovada por

    profissionais como psiclogos, psicopedagogos, neurologistas e fsico-

    educadores que o consideram um instrumento valioso para detectar e medir a

    qualidade de alguns processos psquicos que esto na origem de diversos

    comportamentos e tambm colabora para um melhor conhecimento integral da

    criana, sendo necessrio tambm verificar o papel da afetividade, da vivncia

    e das experincias passadas.

    A criana necessita de brincar para o seu desenvolvimento, incluir

    atividades que trabalhem o ldico auxiliam neste processo de formao.

    Brando, (2009) afirma que por meio da brincadeira, que as crianas

    comunicam-se melhor com o mundo. O brincar um dos direitos que a criana

    possui, no podemos priv-la dessa prtica, pois ao excluir este direito

    estamos tirando a vivncia a sua infncia. Este direito de suma importncia

  • 9

    para o processo de desenvolvimento e aprendizagem. Quando a criana

    vivencia o ldico; na verdade, ela est associando a sua brincadeira com a

    realidade, a que ela tem a liberdade de vivenciar novas descobertas. Com a

    prtica da Capoeira a criana no apenas luta, ela dana se diverte e ainda por

    cima brinca.

    Rodrigues (2010), cita que entre os fatores que afetam o

    desenvolvimento motor esto as experincias, que um ponto de fundamental

    importncia e de especial ateno porque as crianas necessitam de uma

    vivncia e serem estimuladas. grande o nmero de crianas, entre os

    praticantes de capoeira. Heine (2009), em sua obra vem salientar que os

    praticantes de Capoeira devem sentir satisfao no desenvolvimento das

    atividades. Para o mesmo autor, a Capoeira uma modalidade extremamente

    rica em recursos pedaggicos, pois seu contexto relaciona elementos

    corporais, musicais, entre outros.

  • 10

    3. Metodologia

    Aps a aprovao do estudo pelo Comit de tica da Universidade

    Estadual da Paraba, entramos em contato coma Associao de Cultura

    Popular Vila Real da cidade de Areia PB, a qual o Grupo de Capoeira Angola

    Palmares faz parte. Como esta Associao j havia concordado em participar

    da pesquisa, em seguida entramos em contato com os pais e/ou responsveis

    legais pelas crianas (com idades entre 5 a 11 anos).

    Realizamos o teste de Rosa Neto com as crianas, cujos pais haviam

    dado permisso, tambm entramos em contato com pais de crianas que no

    praticassem capoeira, e estivessem dentro dos critrios de incluso que era o

    seguinte: os participantes deveriam ter idades entre 5 a 11 anos praticantes e

    no de Capoeira residentes da cidade de Areia PB. Os praticantes deveriam

    ter no mnimo seis meses de aulas de Capoeira no Grupo Angola Palmares da

    cidade de Areia PB.

    Como a pesquisa realizada foi do tipo descritivo, que segundo Rodrigues

    (2007), ocorre quando os dados da pesquisa so coletados, analisados,

    classificados e interpretados pelo pesquisador de acordo com seus objetivos

    tivemos como Campo de atuao a prpria Academia de Capoeira Angola

    Palmares, localizada na cidade de Areia-PB.

    Tivemos uma populao de crianas do gnero feminino e masculino,

    praticantes e no praticantes de capoeira da cidade de Areia-PB e tivemos

    como amostra 20 indivduos do sexo feminino ou masculino, com idades entre

    5 a 11 anos, sendo que dentre estes 20 indivduos, 10 foram praticantes de

    capoeira do Grupo Angola Palmares da cidade de Areia - PB e os outros 10

    participantes, no praticantes.

    Utilizamos como instrumento para a pesquisa a Bateria da Escala de

    Desenvolvimento Motor (EDM) de Francisco Rosa Neto, tendo em vista que

    esta escala, segundo o autor, compreende em um conjunto de provas

    diferentes e com diferentes graus de dificuldade, o que conduz a um grau de

    explorao minuciosa de diferentes setores do desenvolvimento. Rosa Neto

    (2002), diz que sua aplicao em um indivduo permite avaliar seu nvel de

    desenvolvimento motor, considerando xitos e fracassos, levando em conta as

    regras estabelecidas por ele. Aps, os pais ou responsveis pelas crianas

    terem assinado o Termo de Consentimento Livre Esclarecido que os deixava

  • 11

    ciente de todo o procedimento que foi empregado durante o estudo os

    voluntrios seguiram para a segunda etapa da pesquisa que foi o da realizao

    da Bateria da Escala de Desenvolvimento Motor de Francisco Rosa Neto. Os

    testes foram aplicados em dias de aulas de Capoeira aps aprovao do

    Comit de tica da Universidade Estadual da Paraba.

    Para iniciarmos a coleta dos dados, os voluntrios eram chamados um a

    um, antes de iniciar as aulas de capoeira, para o local onde eles realizavam as

    aulas. Em seguida, os dados eram coletados para assim darmos incio aos

    testes motores tendo como sequncia para a realizao dos testes motricidade

    fina, motricidade global, equilbrio, rapidez, organizao espacial, organizao

    temporal e lateralidade, estando esta sequncia, de acordo coma ordem do

    E.D.M. indicada por Rosa Neto (2002).

    Camargos (2011), vem explicar a E.D.M que fala que a pontuao obtida

    pela criana em cada rea foi convertida em idade motora (IM), em meses.

    Cada setor avaliado corresponde a uma IM, ou seja, motricidade fina (IM1),

    motricidade global (IM2), equilbrio (IM3), esquema corporal (IM4), organizao

    espacial (IM5) e organizao temporal (IM6). A idade motora geral (IMG) foi

    calculada a partir de uma mdia aritmtica dos resultados de todas as idades

    motoras especficas (IM1+IM2+IM3+IM4+IM5+IM6) / 6. Aps o clculo da IMG

    e da idade cronolgica da criana, foi obtida a idade positiva ou negativa. Foi

    considerada idade positiva quando a IMG apresentava valores numricos

    superiores idade cronolgica da criana (em meses) e idade negativa quando

    a IMG apresentava valores numricos inferiores idade cronolgica.

  • 12

    4. Resultados e Discusses

    Para se atingir os objetivos do trabalho, que foi o de analisar e comparar o

    desenvolvimento motor de crianas praticantes e no praticantes de Capoeira

    da cidade de Areia PB. Assim, traando o perfil motor dos praticantes com

    relao aos no praticantes, procurou-se identificar e levantar as

    caractersticas das variveis relacionadas ao desenvolvimento motor de cada

    criana. Segundo Rosa Neto (2002), estas variveis eram idade cronolgica

    (IC) que corresponde a idade a partir do nascimento da criana e obtida em

    anos, meses e dias; idade motora geral (IMG), que obtida atravs da soma

    dos pontos nas provas motoras expressos em meses; quociente motor geral

    (QMG)que obtido atravs da diviso entre a idade motora geral e a

    cronolgica, motricidade fina (IM1),motricidade global (IM2), equilbrio (IM3),

    esquema corporal (IM4), organizao espacial (IM5) e organizao temporal

    (IM6). Para isso, utilizamos a Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa Neto

    (2002). A escolha da utilizao desta escala se deu ao fato de ser um mtodo

    eficaz e de fcil manejo para o examinador, alm de ser um teste muito

    estimulante para as crianas.

    Sabendo que motricidade fina (IM1) corresponde ao conjunto de trs

    componentes: olho/objeto/mo, isto a coordenao visuomanual e

    Nascimento et al (2003), refora que os dficits de coordenao motora fina

    levam a dificuldade de escrita, considerada um requisito essencial para um

    bom desempenho escolar. A motricidade global (IM2) corresponde ao

    funcionamento global dos mecanismos reguladores do equilbrio e da atitude

    da criana j o equilbrio (IM3) corresponde base primordial para toda ao

    diferenciada dos segmentos corporais. Esquema corporal (IM4) a imagem do

    corpo que o indivduo tem nas relaes com o meio; organizao espacial

    (IM5) a noo do espao do ambiente com o corpo e organizao temporal

    (IM6) a noo da ordem e a durao que o ritmo rene.

    As respostas deste estudo esto contidas nas tabelas e grfico abaixo

    citados, mostrando as diferenas entre os praticantes com relao aos no

    praticantes de capoeira. Conforme esperado, o grupo de capoeiristas e no

    capoeiristas apresentaram diferenas significativas nos valores das variveis

    IM1 at IM6, IMG e quocientes motores (QM1-QM6 e QMG) nas idades

    positivas e negativas.

  • 13

    GRAFICO1: Mdia aritmtica das idades motoras em meses.

    Com base nos resultados obtidos no grfico acima o presente estudo

    verificou atravs do clculo da mdia aritmtica a mdia das seguintes idades

    motoras:

    Tabela 1. Mdia Aritmtica das idades motoras em meses.

    Motricidade

    fina

    Motricidade

    global

    Equilbrio Esquem

    a

    corporal

    (rapidez

    )

    Organizao

    espacial

    Organizao

    temporal

    Idade

    motora

    geral

    Idade

    cronolgica

    Idade

    + ou -

    Capoeiris

    tas 117,4 105,5 115,3 110,8 112,6 126,9 117,20 119,9 -2,62

    No

    capoeirist

    as

    106,8 107,4 100,8 93,6 105,6 112 104,9 114,1 -9,2

    Diante dos dados pesquisados, podemos constatar uma significativa

    diferena entre os dois grupos no que diz respeito s idades motoras 1,3,4,5 e

    6. O presente estudo apontou um maior desempenho no grupo dos praticantes

    de Capoeira (Grupo 1) com relao aos no praticantes (Grupo 2) Tabela 1.

    Dentre as idades motoras encontradas, o Grupo 1 (capoeiristas) apresentou

    -20

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    MDIA ARITMTICA DAS IDADES

    MOTORAS/ meses

    Capoeiristas

    No capoeiristas

  • 14

    uma maior diferena na mdia da idade motora 4, isto , idade motora do

    esquema corporal (rapidez, imitao de postura), com uma diferena de 17,2

    meses a mais que o Grupo 2, sabendo que esta de grande importncia,

    segundo Rosa Neto (2002), para a organizao do corpo em equilbrio com o

    meio.

    Em segundo lugar, analisando a mesma Tabela ficou a organizao

    temporal com uma diferena de 14, 9 meses a mais; logo depois temos o

    equilbrioque segundo Amaro et al (2009), a base de toda a coordenao

    global, tambm foi melhor no Grupo 1, com 14, 5 meses a mais e a motricidade

    fina apresentou um resultado de 10,6 meses a mais, ficando por ltimo a

    organizao espacial, com 7 meses a mais para o G1.

    Dentre as seis idades motoras, apenas a idade motora global (M2),

    apresentou uma resultado inferior de 1,9 meses para o G1 com relao ao

    G2as demais idades, como podemos ter observado, o G1 apresentou um

    resultado bem superior.

    Atravs dos Clculos podemos verificar de acordo escala de

    desenvolvimento motor (EDM) que classifica os indivduos em: muito superior;

    superior; normal alto; normal mdio, normal baixo, inferior e muito inferior; os

    capoeiristas deste estudo esto classificados com o perfil motor de 100%

    normal na mdia, e j os no capoeiristas como 70% esto normal na mdia e

    os outros 30% esto classificados como normal baixo.

    No que diz respeito a lateralidade das crianas pesquisadas, as

    capoeiristas classificaram como: 50% Lateralidade cruzada; 40% Destro

    completo e 10% como Lateralidade Indefinida. Os no capoeiristas se

    classificaram em 40%Lateralidade cruzada e 60% Destro completo.

    Com relao Tabela 2 que vem mostrar os resultados dos quocientes

    motores; no quociente motor geral a diferena foi relativamente significativa

    entre os dois grupos, pois a diferena entre o Grupo 1 (capoeiristas) e o Grupo

    2, foi de 15,7%, ou seja, o Grupo 1, apresentou um QMG de 107,8 meses e

    sua Escala de Desenvolvimento foi de 100% Normal na Mdia. J o Grupo 2

    apresentou um QMG de 92,1 meses e sua E.D.M. foi de 70% Normal na Mdia

    e 30% Normal baixo.

  • 15

    TABELA 2. QUOCIENTES MOTORES

    QM1 QM2 QM3 QM4 QM5 QM6 QMG

    Capoeiristas 97,72 99,8 97,2 92,38 93,7 108,4 107,8

    No

    capoeiristas 93,5 94,2 88 82,85 92,4 98,6 92,1

    Com base nos resultados encontrados na mesma tabela para os QM1 a

    QM6, foi encontrado uma maior mdia para o Grupo 1 como resultado de 108,4

    meses cerca de 80% Normal na Mdia, 10% Superior na Mdia e 10% Muito

    Superior na Escala de Desenvolvimento Motor. Descrito no Grfico abaixo.

    GRFICO 2: Quocientes motores.

    Para discutir os dados apresentados no quociente motor, podemos

    tomar como base o que j foi confirmado por Rosa Neto (2002), que foi a

    plasticidade das condutas do ser humano que tem como reflexo a adaptao

    ao meio.

    Ao compararmos os dados encontrados na EDM dos dois grupos do

    presente estudo que encontrou o perfil motor dos capoeiristas (G1) normal

    mdio, foi possvel constatar que os ndices dos quocientes motores com

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    QM1 QM2 QM3 QM4 QM5 QM6 QMG

    GRFICO QUOCIENTES

    MOTORES

    Capoeiristas No capoeiristas

  • 16

    relao as idades motoras apresentaram valores satisfatrios com relao a

    idade cronolgica que tambm apresentou um resultado normal mdio o que

    condiz com os achados dos estudos de Rosa Neto (2002).

  • 17

    5. Concluso

    O presente estudo veio consolidar atravs da teoria de Rosa Neto

    (2002), que fala a respeito do desenvolvimento motor que produzido pela

    combinao de influncias da maturao e das influncias do ambiente sobre o

    processo de desenvolvimento motor.

    Com base nisto, como j era esperado, os resultados do presente

    estudo demonstraram que os praticantes de capoeira apresentaram

    desempenho motor superior em relao s crianas no praticantes, onde foi

    evidenciado atravs da idade motora e coeficiente motor.

    Ao fim deste trabalho, no podemos afirmar que este resultado serve

    para todos os casos, no que diz respeito a praticantes de capoeira comparados

    a crianas que realizam outras atividades, se fazendo necessrio um

    aprofundamento maior, tendo em vista que a pesquisa foi realizada com um

    pequeno grupo, sendo necessrios outros estudos com um universo amostral

    maior, tambm utilizando outras variveis.

  • 18

    6. ABASTRACT

    The pratice of capoeira important for our society, because plus addition to

    addressing from a theme what is cultural she is also encompasses her health.

    His practice involve aspect cognitive, affective and engine beyond social. For

    Martins (2004), the capoeira applied theoretical support work from form what

    development motor and his aspects prevalent in this age group are enriched

    trough the movements and expressions. This study aimed to identify and

    analyze the differences in motor development in children practicing and non-

    practicing Capoeira Areia City PB. Were measured for was used as tool the

    Motor Development Scale (EDM), proposed by Rosa Neto (2002). We had a

    sample of twenty children of female and male subjects aged 5 to 11 years of

    which, 10 are practitioners of Capoeira Angola Palmares Group City of Sand -

    PB and other non-practitioners of Capoeira. We follow the following inclusion

    criteria kids who practiced Capoeira in the city of Sand more than six months

    and within the age group and the other children were residents of this city and

    they were in the same range age group, who did not practice Capoeira. What

    and result final, observed capoeiristas that this study are classified what motor

    profile of 100% normal on average, and non-capoeiristas what 70% are normal

    and the other 30% are classified as normal low.

    Keywords: Capoeira, Motor Development, Children.

  • 19

    7. Referncias

    ALANO VR, SILVA CJK, SANTOS APM, PIMENTA RA, WEISS SLI, ROSA

    NETO F. Aptido fsica e motora em escolares com dificuldades na aprendizagem.

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  • ANEXOS

  • ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR

    (Rosa Neto, 1996)

    Nome: Sobrenome: Sexo:

    Nascimento: Exame: Idade:

    Outros dados:

    RESULTADOS TESTESANOS 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

    1. Motricidade fina

    2. Motricidade Global

    3. Equilbrio

    4. Esquema CorporalRapidez

    5. Organizao Espacial

    6. Linguagem Organizao Temporal

    RESUMO DE PONTOS Idade motora geral (IMG): Idade positiva (+):

    Idade cronolgica (IC): Idade negativa (-):

    Quociente motor geral (QMG): Escala de desenvolvimento:

    Idade Motora (IM) Quociente Motor (QM)

    IM1: IM4: QM1: QM4:

    IM2: IM5: QM2: QM5

    IM3: IM6: QM3 QM6:

    Lateralidade: Mos:

    Olhos: Ps:

    PERFIL MOTOR 11 anos

    10 anos

    09 anos

    08 anos

    07 anos

    06 anos

    05 anos

    04 anos

    03 anos

    02 anos

    Idade

    Cronolgica

    Motricidade

    Fina

    Motricidade

    Global

    Equilbrio Esquema

    Corporal

    Organizao

    Espacial

    Organizao

    Temporal

  • DESCRIO DO EXAME

    Teste de Rosa Neto

    Motricidade Fina

    2 anos construo de uma torre

    Material: 12 cubos em desordem; tomam-se quatro e, com eles, montada uma

    torre diante da criana. "Faa voc uma ponte igual" (sem desmontar o modelo). A

    criana deve fazer uma torre de quatro ou mais cubos quando for lhe indicado (ela no

    deve brincar com os cubos antes nem depois).

    3 anos construo de uma ponte

    Material: 12 cubos em desordem;tomam-se trs e, com eles, se constri uma

    ponte diante da criana. "Faa voc uma algo semelhante" (sem desmontar o modelo).

    Pode-se ensinar vrias vezes a forma de faz-lo. suficiente que a ponte continue

    montada, ainda que no esteja muito bem equilibrada.

    4 anos enfiar a linha na agulha

    Material: Linha nmero 60 e agulha de costura (1cm x 1mm). Para comear,

    mos separadas a uma distncia de 10 cm. A linha passa pelos dedos em 2 cm. O

    comprimento total da linha de 15 cm. Durao: 9 segundos. Ensaios: dois.

    5 anos fazer um n

    Material: Um par de cordes de sapatos de 45 cm e um lpis. preste ateno no

    que fao. Fazer um n simples em um lpis. Com este cordo, voc ir fazer um n

    em meu dedo como eu fiz no lpis. Aceitam-se qualquer tipo de n, desde que no se

    desmanche.

    6 anos labirinto

    A criana deve estar sentada em uma mesa escolar diante de um lpis e de uma

    folha contendo os labirintos. Traar com um lpis uma linha contnua da entrada at a

    sada do primeiro labirinto e, imediatamente, iniciar o prximo. Aps 30 segundos de

    repouso, comear o mesmo exerccio com a mo esquerda.

    7 anos - Bolinhas de Papel

    Fazer uma bolinha completa com um pedao de papel de seda (5x5cm) com uma

    s mo, palma para baixo e sem ajuda da outra mo. Aps 15 segundos de repouso, o

    mesmo exerccio com a outra mo. Erros: tempo limite ultrapassado; bolinha pouco

  • compacta. Durao: 15 segundos para cada mo dominante e 20 segundos para a mo

    no dominante. Tentativas: 2 para cada mo. Obs.: Observar se h sincinesias

    (movimentos involuntrios).

    8 anos Ponta do polegar

    Com a ponta do polegar, tocar com a mxima velocidade possvel os dedos da

    mo, um aps o outro, sem repetir a sequncia. Inicia-se do dedo menor para o polegar,

    retornando ara o menor, o mesmo exerccio com a outra mo. Erros: tocar vrias vezes o

    mesmo dedo; tempo ultrapassado. Durao: 5 segundos. Tentativas: 2 para cada mo.

    9 anos Lanamentos com um bola

    Arremessar uma bola (6 cm), num alvo de 25 x 25, situado na altura do peito,

    1,50m de distncia (lanamento a partir do brao flexionado, mo prxima do ombro,

    ps juntos). Erros: deslocamento exagerado do brao; cotovelo no ficou fixo ao corpo

    durante o arremesso; acertar menos de duas vezes sobre trs com a mo dominante e um

    sobre trs com a mo no dominante. Tentativas: 3 para cada mo.

    10 anos Crculo com o polegar

    A ponta do polegar esquerdo sobre a ponta do ndice direito e vice versa. O

    ndice direito deixa a ponta do polegar esquerdo e desenhando uma circunferncia ao

    redor do ndice esquerdo e vai buscar a ponta do polegar esquerdo, entretanto

    permanece o contato do ndice esquerdo com o polegar direito. A continuao do ndice

    esquerdo que se faz a manobra, e assim sucessivamente, com a maior velocidade

    possvel. Em torno de 10 segundo.

    Erros: movimento mal executado; menos de 10 crculos, no execuo com os olhos

    fechados. Tentativas: 3.

    11 anos Agarrar uma bola

    Agarrar com uma mo uma bola (6 cm de dimetro), lanada desde 3 metros de

    distncia. A criana deve manter o brao relaxado ao longo do corpo at que se diga

    agarre. Aps 30 segundos de repouso, o mesmo exerccio com a outra mo. Erros:

    agarrar menos de 3 vezes sobre cinco , com a mo dominante; menos de 2 vezes sobre

    cinco com a mo no dominante. Tentativas: 5 para cada mo.

    Motricidade Global

    2 anos subir e descer sobre um banco

    Subir, com apoio, emum banco de 15 cm de altura e descer. (Banco situado ao

    lado de uma parede.

    3 anos saltar sobre uma corda

  • Com os ps juntos, saltar por cima de uma corda estendida sobre o solo (sem impulso,

    pernas flexionadas). Erro: ps estarem separados; a criana perder o equilbrio e cair.

    Tentativas: trs (duas tentativas devero ser positivas).

    4 anos saltar sobre o mesmo lugar

    Dar sete ou oito saltos sucessivamente sobre o mesmo lugar com as pernas um

    pouco flexionadas. Erros: os movimentos no serem simultneos de ambas as pernas, a

    criana cair sobre os calcanhares. Tentativas: duas.

    5 anos saltar uma altura de 20 cm

    Com os ps juntos, saltar sem impulso uma altura de 20 cm. Material: dois

    suportes com uma fita elstica fixada nas extremidades deles a uma altura de 20 cm.

    Erros: tocar no elstico; cair (apesar de no ter tocado no elstico); tocar no cho com as

    mos. Tentativas: trs, sendo que duas devero ser positivas.

    6 anos caminhar em linha reta

    Com os olhos abertos, percorrer 2 metros em linha reta, posicionando

    alternadamente o calcanhar de um p contra a ponta do outro. Erros: afastar-se da linha;

    balanar; afastar um p do outro; executar o procedimento de modo incorreto.

    Tentativas: trs.

    7 anos P manco

    Com os olhos abertos, saltar ao longo de uma distncia de 5m, com a perna

    esquerda, direita flexionada em ngulo reto com o joelho, os braos relaxados ao

    longo do corpo. Aps um descanso de 30 segundos, o mesmo exerccio com a outra

    perna.Tentativas: 2 vezes para cada perna.Tempo: indeterminado.

    8 anos Saltar uma altura de 40 cm

    Com os ps juntos: saltar sem impulso uma altura de 40 cm. Material: dois

    suportes com uma fita elstica fixada nas extremidades dos mesmos, altura: 40

    cm.Erros: tocar no elstico; cair (apesar de no ter tocado no elstico); tocar no cho

    com as mos.Tentativas: 3 no total, sendo que duas devero ser positivas.

    9 anos Saltar sobre o ar

    Saltar no ar, flexionar os joelhos para tocar os calcanhares com as mos.

    Erros: no tocar nos calcanhares.Tentativas: 3.

    10 anos P manco com uma caixa de fsforos

    Joelho flexionado em ngulo reto, braos relaxados ao longo do corpo. A 25 cm

    do p que repousa no solo se coloca uma caixa de fsforos. A criana deve leva-la.

  • Impulsionando-a com o p at o ponto situado a 5 m.Erros: tocar no cho; a caixa

    ultrapassar em mais de 50 cm do ponto fixado; falhar no deslocamento da caixa.

    Tentativas:

    11 anos Saltar sobre uma cadeira

    Saltar sobre uma cadeira de 40 a 50 cm com uma distancia de 50 cm da mesma.

    O encosto ser sustentado pelo examinador.Erros: perder o equilbrio e cair, agarrar-se

    no encosto da cadeira.Tentativas: 3.

    Equilbrio

    2 anos equilbrio esttico sobre um banco

    Sobre um banco de 15 cm de altura, a criana deve manter-se imvel, com os

    ps juntos, com os braos relaxados ao longo do corpo. Erro: deslocar os ps, mover os

    braos. Durao: 10 segundos.

    3 anos equilbrio sobre um joelho

    Os braos devem estar ao longodo corpo, os ps juntos; deve-se apoiar um

    joelho no cho sem mover os braos ou o outro p. Manter a posio, com o tronco

    ereto (sem sentar-se sobre o calcanhar). Aps 20 segundos de descanso, o mesmo

    exerccio deve ser feito com a outra perna. Erro: o tempo ser inferior a 10 segundos;

    haver deslizamentos dos braos, do p ou joelho; sentar-se sobre o calcanhar.

    Tentativas: duas para cada perna.

    4 anos equilbrio com o tronco flexionado

    Com os olhos abertos, com os ps juntos e com as mos apoiadas nas costas,

    deve-se flexionar o tronco em ngulo reto e manter essa posio. Erros: movimento dos

    ps, flexo das pernas; tempo inferior a 10 segundos. Tentativas: duas.

    5 anos equilbrio nas pontas dos ps

    Manter-se sobre a ponta dos ps, com os olhos abertos e com os braos ao longo

    do corpo, estando ps e pernas juntos. Durao: 10 segundos. Tentativas: trs.

    6 anos p manco esttico

    Com os olhos abertos, manter-se sobre a perna direita, enquanto a outra

    permanecer flexionada em ngulo reto, com a coxa paralela direita e ligeiramente em

    abduo e com os braos ao longo do corpo. Descansar por 30 segundos e fazer o

    mesmo exerccio com a outra perna. Erros: baixar mais de trs vezes a perna levantada;

    tocar com o outro p no cho; saltar; elevar-se sobre a ponta do p; balanar. Durao:

    10 segundos. Tentativas: trs.

  • 7 anos Equilbrio em ccoras

    Em ccoras, braos estendidos lateralmente, olhos fechados, calcanhares e ps

    juntos.Erros: cair; sentar-se sobre os calcanhares; tocar no cho com as mos; deslizar-

    se; abaixar os braos trs vezes. Durao: 10 segundos.

    Tentativas: 3.

    8 anos Equilbrio com o tronco flexionado

    Com os olhos abertos, mos nas costas, elevar-se sobre as palmas dos ps e

    flexionar o tronco em ngulo reto (pernas retas). Erros: flexionar as pernas mais de duas

    vezes; mover-se do lugar; tocar o cho com os calcanhares. Durao: 10 segundos.

    Tentativas: 2.

    9 anos Fazer um quatro

    Manter-se sobre o p esquerdo, a planta do p direito na face interna do joelho

    esquerdo, mos fixadas nas coxas, olhos abertos. Aps um descanso de 30 segundos,

    executar o mesmo movimento com a outra perna. Erros: deixar cair uma perna; perder o

    equilbrio; elevar-se sobre a ponta dos ps. Durao: 15 segundos. Tentativas 2 para

    cada perna.

    10 anos Equilbrio na ponta dos ps olhos fechados

    Manter-se sobre a ponta dos ps, olhos fechados, braos ao longo do corpo, ps e

    pernas juntas. Erros: mover-se do lugar; tocar o cho com os calcanhares; balanar o

    corpo (se permite ligeira oscilao). Durao: 15 segundos. Tentativas: 3.

    11 anos p manco esttico olhos fechados

    Com os olhos fechados, manter-se sobre a perna direita, o joelho esquerdo

    flexionado em um ngulo reto, coxa esquerda paralela direita e em ligeira abduo,

    braos ao longo do corpo. Aps 30 segundos de descanso, repetir o mesmo exerccio

    com a outra perna. Erros: baixar mais de trs vezes a perna; tocar o cho com a perna

    levantada; mover-se do lugar; saltar. Durao: 10 segundos

    -Esquema Corporal

    Controle do prprio corpo (2 a 5 anos)

    Prova de imitao dos gestos simples (movimentos das mos): A criana, de p

    diante do examinador, imitar os movimentos das mos e dos braos que ele

    realiza; o examinador, imitar os movimentos das mos e dos braos que ele

    realiza; o examinador ficar sentado prximo a criana para poder por suas mos

  • em posio neutra entre cada um destes gestos: "Faa como eu; olhe bem e

    repita p movimento!" Material: quadro com itens e smbolos.

  • 31

    ITEM 1 O examinador apresenta suas mos abertas, com as palmas para a face do

    sujeito (40cm de distncia entre as mos a 20 cm do peito).

    ITEM 2 O mesmo procedimento com os punhos fechados.

    ITEM3 Mo esquerda aberta, mo direita fechada.

    ITEM4 Posio inversa anterior.

    ITEM5 Mo esquerda na vertical, mo direita na horizontal, tocando a mo

    esquerda em ngulo reto.

    ITEM6 Posio inversa.

    ITEM7 Mo esquerda em posio plana, com o polegar em nvel do esterno, mo e

    brao direitos inclinados, distncia de 30 cm entre as mos, mo direita por

    cima da mo esquerda.

    ITEM8 Posio inversa.

    ITEM9 As mosesto paralelas, a mo esquerda est a diante da mo direita a uma

    distncia de 20 cm, a mo esquerda est por cima da direita, desviada uns

    10 cm. Previamente, pede-se criana que feche os olhos; a profundidade

    pode deduzir-se do movimento das mos do examinador.

    ITEM10 Posio inversa.

    Imitao de gestos simples: movimentos dos braos. Material: quadro com itens e smbolos. ITEM 11 O examinador estende o brao esquerdo, horizontalmente para a esquerda,

    com a mo aberta.

    ITEM 12 Ela faz o mesmo movimento, mas com o brao direito para a direita.

    ITEM 13 Levantar o brao esquerdo.

    ITEM 14 Levantar o brao direito.

    ITEM 15 Levantar o brao esquerdo e estender o direito para a direita.

    ITEM 16 Posio inversa.

    ITEM 17 Estender o brao esquerdo para diante e levantar o direito.

    ITEM 18 Posio inversa.

    ITEM 19 Com os braos estendidos obliquamente, mo esquerda no alto, mo direita

    para baixo, com o tronco erguido.

    ITEM 20 Posio inversa.

    Pontuao:

  • 32

    Idade Cronolgica Pontos

    3 anos 7-12 acertos

    4anos 13-16 acertos

    5 anos 17-20 acertos

    Prova de rapidez (6 a 11 anos) Material: folha de papel quadriculado com 25

    cm x 18 cm quadrados (quadro de 1cm de lado), lpis preto n2 e cronmetro. A

    folha quadriculada deve estar em sentido longitudinal. "Pegue o lpis. Voc v

    estes quadrados? Faa um risco em cada um, o mais rpido que puder. Faa os

    riscos comodesejar, mas apenas um risco em cada quadrado. Preste ateno e

    no salte nenhum quadrado, porque no poder mais voltar atrs." A criana

    toma o lpis com a mo que preferir (mo dominante).

    Iniciar o teste o mais rpido que puder at completar o tempo determinado.

    Estimular vrias vezes a criana: "Mais rpido!". Tempo: 1 minuto.

    Idade Nmero de traos

    6 anos 57-73

    7 anos 74-90

    8 anos 91-99

    9 anos 100-106

    10 anos 107-114

    11 anos 115 ou mais

    Organizao espacial

    2 anos - tabuleiro posio normal

    Apresenta-se um tabuleiro criana, com a base do tringulo diante dela. Tiram-

    se as peas, posicionando-as na frente de suas respectivas perfuraes. "Agora

    coloque voc as peas nos buracos". Tentativas: duas.

    3 anos tabuleiro posio invertida

    Utilizar o mesmo material, porm, aps retirar as peas, deix-las alinhadas com

    o vrtice do tringulo posicionado para a criana. D-se uma volta no tabuleiro. Sem

    limite de tempo. Tentativa: duas.

    4 anos prova dos palitos

  • Dois palitos de diferentes comprimentos: 5 a 6 cm. Colocar os palitos sobre a

    mesa em sentido paralelo, separados em 2,5 cm.

  • 34

    a) ___________ b)________ c) ___________________ _____________ ______________ ___________

    Qual o palito mais longo? Coloque o dedo em cima do palito mais longo."So trs

    provas, trocando os palitos de posio. Se falhar em uma das trs tentativas, fazer trs

    mais, sempre trocando as posies dos palitos. O resultado positivo quando a criana

    acerta trs de trs tentativas ou cinco de seis tentativas.

    5 anos jogo da pacincia

    Colocar um retngulo de cartolina de 14 cm x 10 cm, em sentido longitudinal,

    diante da criana. Ao seu lado e um pouco mais prximo dela, so colocadas as duas

    metades do outro retngulo, cortada em diagonal, com as hipotenusas para o

    exterior, separadas alguns centmetros. "Peque estes tringulos e junte-os de maneira

    que resulte em algo parecido com este retngulo". Tentativas: Trs em 1 minuto.

    Nmero de tentativas: duas, sendo que cada tentativa no dever ultrapassar um

    minuto.

    6 anos - direita esquerda conhecimento sobre si

    Identificar em si mesmo a noo de direita e esquerda. O examinador no

    executar nenhum movimento, apenas o examinando.Total de trs perguntas todas

    devero ser respondidas corretamente.

    7 anos execuo de movimentos execuo de movimentos na ordem

    O examinador solicitar ao examinando que realize movimentos de acordo com

    a sequncia a seguir.

    1. Mo direita na

    orelha esquerda

    2. Mo esquerda

    no olho direito

    3Mo direita no olho

    esquerdo

    4.Mo

    esquerda na

    orelha

    direita

    5. Mo direita no olho direito 6. Mo esquerda na

    orelhaesquerda

    8 anos - direita esquerda reconhecimento sobre outro

    O examinador se colocar de frente ao examinado e dir: "Agora voc ir

    identificar minha mo direita." O examinador tem uma bola na mo direita. xito: trs

    acertos sobre trs tentativas.

    9 anos reproduo de movimentos representao humana

    Frente a frente, o examinador ir executar alguns movimentos, e o examinando

    ir prestar muita ateno nos movimentos das mos.

  • "Eu vou fazer certos movimentos que consistem em levar uma mo (direita ou

    esquerda) at o olho ou at uma orelha (direita ou esquerda) desta maneira"

    (demonstrao rpida). "Voc se fixar no que estou fazendo e ir fazer o mesmo, mas

    no poder realizar movimentos de espelho." Se a criana entendeu o teste atravs dos

    primeiros movimentos, ela deve prosseguir; caso contrrio, ser necessria uma segunda

    explicao. xito: seis acertos sobre oito tentativas.

    10 anos reproduo de movimentos figura humana

    Frente a frente, o examinador mostrar algumas figuras esquematizadas, e o

    examinando prestar muita ateno nos desenhos, pois dever reproduzi-los. Estes so

    os mesmos movimentos executados anteriormente ( prova de 9 anos).

    11 anos reconhecimento da posio relativa de trs objetos

    Sentados, frente a frente, o examinador far algumas perguntas para o

    examinando, o qual permanecer com braos cruzados.

    Material: trs cubos ligeiramente separados (15 cm) colocados da esquerda para

    a direita sobre a mesa, como segue: azul, amarelo, vermelho.

    "Veja os trs objetos (cubos) que esto aqui na sua frente. Voc ir responder

    rapidamente as perguntas que irei fazer."

    O examinando ter como orientao espacial (ponto de referncia) o

    examinador.

    O cubo azul est a direita ou esquerda do vermelho?

    O cubo azul est a direita ou esquerda do amarelo?

    O cubo amareloest a direita ou esquerda do azul

    O cubo amarelo est a direita ou esquerda do vermelho?

    O cubo vermelho est a direita ou esquerda do amarelo?

    O cubo vermelho est a direita ou esquerda do azul?

    xito: cinco acertos sobre seis tentativas.

    PONTUAO:

    Anotar positivo (+) nas provas com bons resultados.

    Anotar negativo (-) nas provas com objetivos no atingidos.

    Avaliao- Organizao Espacial

    Progredir quando os resultados forempositivos, de acordo com o teste.

    Parar, quando os resultados forem negativos, de acordo com o teste.

    Organizao temporal

  • - Linguagem

    2 anos Formar de duas palavras, observando-se a linguagem espontnea. A prova

    considerada bem resolvida se a criana capaz de expressar-se de outra forma que no

    seja com palavras isoladas, quer dizer, se ela sabe unir ao menos duas palavras; por

    exemplo: "Mame no est", "est fora" esse caso considerado xito. Em

    contrapartida, "nenm bobo" no tem valor. xitos: basta um xito. Ser bem resolvida

    a prova em que a criana consegue repetir ao menos uma das frase sem erro.

    3 anos Repetir uma das frases de 6 a 7 slabas: "Voc sabe dizer mame?" Diga agora

    "Gatinho pequeno". Fazer, ento a criana repetir:

    4 anos Recorrer s frases: "Voc vai repetir":

    a) "Vamos comprar papis para a mame".

    b) "O Joo gosta de jogar bola".

    Se a criana vacilar, anim-la a provar outra vez dizendo-lhe: "Vamos, fale". A frase

    no pode ser repetida.

    5 anos Lembrar as frases: "Bom, vamos continuar, voc vai repetir".

    a) "Joo vai fazer um castelo de areia".

    b) "Lus se diverte jogando futebol com seu irmo".

    Estrutura espao temporal

    O examinador e a criana ficam sentados frente a frente, com um lpis na mo

    cada um. "Voc ir escutar diferentes sons e, com o lpis, ir repeti-los. Escute com

    ateno".

    o Tempo curto: em torno de um quarto de segundo (00), feito com o lpis sobre a

    mesa.

    o Tempo longo: em torno de 1 segundo (000), feito com o lpis sobre a mesa.

    O examinador dar golpes da primeira estrutura da prova, e a criana ir repeti-los.O

    examinador golpeia outras estruturas, e a criana continua repetindo. Enquanto os

    tempos curtos e longos reproduzidos corretamente, deve-se passar, de imediato, prova.

    Os movimentos ( golpes com um lpis) no podero ser vistos pelo

    examinado.Ensaios: Se a criana falhar, fazer nova demonstrao e novo ensaio.

    Esses perodos de tempo so difceis de apreciar, mas o que importa, na realidade

    que a sucesso seja correta.

    As estruturas espaciais podem ser representadas com crculos (dimetro de 3 cm)

    colocadas em um carto. "Agora, voc ir desenhar umas esferas aqui voc tem um

    papel e um lpis de acordo com as figuras que irei mostrar".

  • Apresenta-se, ento a primeira estrutura de ensaio, explicando se for necessrio.

    "Muito bem, vejo que irei mostrar e desenh-las o mais rpido possvel neste papel". A

    criana quase sempre e espontaneamente desenha j um crculo. Tentativas: parar se a

    criana falhar duas estruturas sucessivas.

    a) Leitura- reproduo por meio de golpes: As estruturas simbolizadas sero

    representadas exatamente da mesma maneira que as estruturas espaciais ( crculo

    colados sobre o carto). "Vamos fazer algo melhor." So apresentados, outra

    vez, os crculos no carto, e, em vez de a criana desenh-los, ela dar pequenos

    golpes com o lpis. Parar se houver em duas estruturas sucessivas.

    b) Transcrio de Estruturas temporais Ditado: "Para finalizar as provas, ser eu

    quem dar os golpes com o lpis, e voc ir desenh-los." Parar aps dois erros

    sucessivos.

    RESULTADOS: Entendemos por xito as reprodues e as transcries estruturadas

    com clareza. Concedemos 1 ponto por um golpe ou por um desenho bem resolvido e

    totalizamos pontos obtidos nos diverso aspectos da prova. Em todos os casos convm

    anotar: mo utilizada; sentido das circunferncias e compreenso do simbolismo ( com

    ou sem explicao).

    PONTUAO:

    IDADE NMEROS DE TRAOS

    6 anos 6 13 acertos

    7 anos 14 18 acertos

    8 anos 19 23 acertos

    9 anos 24 26 acertos

    10 anos 27 31 acertos

    11anos 32 40 acertos

    Lateralidade

    Das mos: A criana est de p, sem nenhum objeto ao alcance de sua mo.

    "Voc ir demonstrar como realiza tal movimento".

    1) Lanar uma bola (mo direita)

    2) Utilizar um objeto (tesoura, pente, escova dental, etc)

    3) Escrever, pintar, desenhar, etc.

    Dos olhos:

  • -Carto furado: carto de 15 cm x 25 com um furo no centro de 0,5 cm ( de

    dimetro). "Fixe bem o seu olhar neste carto, h um furo, e eu olho por ele"

    Demonstrao: o carto sustentado pelo brao estendido vai aproximando-se

    lentamente do rosto. "Faa o mesmo".

    - Telescpio (tubo longo de carto): Voc sabe para que serve um telescpio?

    "Serve para visualizar um objeto (demonstrao). Tome, olhe voc mesmo".

    (indicar um objeto a criana

    Dos ps

    - Chutar uma bola: (bola de 6 cm de dimetro) "Voc ir segurar esta bola com

    uma das mos depois ir solt-la e ir lhe dar um chute sem deix-la tocar no

    cho". Tentativas: duas.

    RESULTADOS:

    Lateralidade Mos Olhos Ps

    D (direito) 3 provas com a mo

    direita

    2 provas com o olho

    direito

    2 chutes com o p

    direito

    E (esquerdo) 3 provas com a mo

    esquerda

    2 provas com o olho

    esquerdo

    2 chutes com o p

    esquerdo

    I (indefinido) 1 ou 2 provas com a

    mo direita ou com a

    mo esquerda

    1 prova com o olho

    direito ou com olho

    esquerdo

    1 chute com o p

    direito ou com o p

    esquerdo

    PONTUAO:

    DDD DESTRO COMPLETO

    EEE SINISTRO COMPLETO

    DEDEDEDDE LATERALIDADE CRUZADA

    DDIEEIEID LATERALIDADE INDEFINIDA