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Gnesis, primeiro livro do pentateuco e de tdaa S. Escritura. Abrev. Gn.( I ) Nome. No TM, onde o livroc!amado bcrs"t (no princ"pio), por ser essaa sua prinvsirapalavra, encontra#se de$ v$es o plural t%l&d%t (!ist'ria de uma ori(em ou deuma)am"lia*nos +,, - ev o s i . *, /((enerationes* c).0ri(inesde 1atomaior), apalavraprincipal da)'rmulaestereotipica, com2uecome.amcertas partes doGn(3,4* 5,6* 47,4* 44,47.89* 83,48.46* :5,4* :9,8). Avers;o dos +,,, portanto, (enesis??()orma.;o* ori(em). 0 motivo imediato do nome, porm, )oia narrativa dacria.;ocom2ueolivrocome.a@ a)'rmulat%lAd%t(8,B), 2ueresumeessanarrativa, )oi tradu$ida por )) p"p,o. C-Evaeio., sob inDuEo de 3,4 (c). Mt4,4). Fela /( o nome tornou#se comum tambm no 0cidente.( I I ) 1onteGdoeestrutura. Gnrealmenteumasriede!ist'riasdeori(ens,emdiversos planos. Em plano maisvasto@(4)uma!ist'ria 2ueabran(etdaa!umanidade@ a)orma.;oeasperipciasdomundoedo(nero !umano H a !ist'ria primeva (Gn 4#44) H de Ad;o at Abra;o, isto@ do ancestral da !umanidadeato ancestral deIsrael* (8) no planonacional@ a !ist'ria primeva de Israel H a !ist'ria dos patriarcas (Gn 48#37)H de Abra;o at os 48 Il!os de Jac', inclusive, nos 2uais Israel como povo(48 tribos) pode recon!ecer claramente a sua pr'pria provenincia. Kentrodste 2uadro maior s;o colocadas ent;o, em plano menor, as !ist'rias dasori(ens de numerosos )enmenos de ordemnatural e cultural, detdaespciedecostumesreli(iososesociais, edecertassitua.%esdeordempol"tica, etnol'(ica e (eo(r=Ica. HA !ist'ria primeva abran(e seisnarrativas ou 2uadros@ !eEaemeron 4,4#8,Ba), para"so e pecado (8,Bb#:,8B), oprimeiro )ratric"dio (B,4#45), dilGvio e alian.a de No (5,4#6,49), maldi.;o ebn.;o de No (6,L#86), trre de Mabel (44,4#6)* stes 2uadros )ormam umcontabela etnol'(icaN (47),semitas(44,47#85). A!ist'riadospatriarcasdivide#seemtrs(ruposdenarrativasemtmodastrspessoasprincipais@ Abra;o(48#83* Isaac85),Jac' (89#:3* EsaG :5), Jos (:9#37* Jud= :L).( I I I ) Oorma.;o. A reda.;o Inal do Gn e)etivouseP depois do cativeiro, emambiente sacerdotal elo"staN (E ), mas pensa#se tambm num processo decrescimento dentro da tradi.;o J (M oRincSel).Emtodocaso, omaterial das narrativas )oi manipuladopor umalon(atradi.;o (>doublettesN, contradi.%es, amplia.%es). A narra.;o de J parte dadescri.;odopara"so, mostrandocomoopecadotrouEemaldi.;osbreo!omem e a sua terra, maldi.;o 2ue se e)etua no dilGvio e na con)us;o dasl"n(uas, mascontrabalan.ada pelas bn.;os sbre No, Sem, Abra;o e suaposteridade. A narra.;o de F, com a sua )'rmula t%lAd%t, )a$ do livro atual umtodosistem=tico, en2uadrandoas"nteseJE, a2ual aindaampliadaempontos de maior intersse sacerdotal (cria.;o, s=bado, alian.a, circuncis;o)(4*3*6*49*8:). Isso d= Q narrativa anti(a uma perspectiva !umana universal emundial@ o caos toma#se cosmo, mas sse, pelo pecado, trans)orma#senovamente em caos (dilGvio), aInal sur(e uma nova !umanidade, em No,com2uemKeusconclui umaalian.a, conIrmadaemaisdesenvolvidaemAbra;o. A s"ntese TdeuteronomistaN (K ) )alta no Gn, embora se perceba Qsv$es claramente uma inspira.;o pro)tica (8#:* 44,4#6).(I/ ) Gnero liter=rio e teor !ist'rico. Kessa !ist'ria da ori(em do livro se(ue#se 2ue asnarrativas t;o concretas do Gn n;o podem ser interpretadas como relat'rioseEatos dos)atos* nem tampouco na base da inspira.;o, pois essa n;o)onte de novasin)orma.%es,masdeumacompreens;o, pela), dosdadosen2uantoeEistiam. 0valordsses dados n;oconsta a priori, pois redu$em#se Q observa.;o !umana espontUnea, Q>cinciaN da2uele tempo ou a lembran.as coletivUs ou locais, muitas v$esencobertas por tda espcie de anedotas etiol'(icas e )olcl'ricas. Isso n;osi(niIca, absolutamente, 2ueoGnsedevasimplesmenteQ)antasia. Emprimeiro lu(ar, uma tradi.;o cada ve$ mais ampla, como a observamos noGn, eEi(eumpontodepartidaob