Artes&Lazer C3 Campo Grande - MS | Quarta-feira, 25 de ... na esquina... na nossa ... São joias de...

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Campo Grande - MS | Quarta-feira, 25 de maio de 2016 o Estado Mato Grosso do Sul C3 Artes&Lazer Poesia, Prosa e Verso à janela n Para participar deste espaço envie sua poesia (até 30 versos), ou um texto com até 2.200 caracteres, sobre assuntos que estiverem ligados à literatura, à poesia, à cultura, a políticas culturais, à educação - sem envolvimento ou conotação político-partidária ou religiosa. Enviem pelo e-mail [email protected] Revisão e opção. Questionei-me sobre estes assuntos. Permiti-me uma salutar reflexão a respeito de atitudes. De comportamento. E...acho que também preciso de revisão... Tantas! Mas não tem nenhum técnico ou concessionária para chamar. Eu sou a técnica e a minha concessionária. Não posso deixar os fatos acontecerem e permanecer indiferente. Sou eu quem decide por mim, pelos meus sonhos, pelas minhas esperanças, pelos meus compromissos, pela realidade que é minha. Não posso permitir-me calar frente as coisas que assistimos. Pelas pequenas maldades do cotidiano que se transformam em crueldade no decorrer do tempo. Não posso fechar os olhos. Não mais. Permanecer distante, não mais. Tenho de agir. Mostrar o talento para com os outros, para comigo, para com minha família, meus semelhantes. É tanta gente que não tem um mísero aperto de mãos... Parece normal pois essas coisas fazem parte do cotidiano... Gente na esquina... na nossa campainha ou em nossa companhia - na mais completa solidão! A chave de nossa cadeia é quase inviolável - é a prisão do egoísmo... não somos carinhosos nem conosco... É outono, de novo, as folhas caem, época de reflorir! Campo Grande-MS - março/2004 ...Das linhas retorcidas de rumos traçados em pergaminhos e papiros, numa lenta caminhada coroada de suspiros... Vi em minha frente a profundidade do nada, sombras esfarrapadas e mutiladas, abismos sem fim... Fechei e livrei-me das imagens distorcidas, máscaras aberrantes, bocas gigantescas escancaradas, gargalhando, gargalhando, escarnecendo de uma sombra perdida e desamparada, à procura de abrigo... São Paulo-SP Mãos, as tuas tão lindas leves , brancas como a neve. Dedos finos, delicados parecem terem sido entalhados por um renomado artista. Mãos macias como a seda. Quando entre as minhas guardo, a impressão que tenho, é a de segurar, uma joia quente e macia, feita do mais leve material. Mantenho entre as minhas guardadas, bem perto ao meu peito, de tão lindas que são. São joias de rara beleza, diferentes, únicas. Mãos de um amor, que guardo em meu coração. São Paulo-SP Sem palavreado corriqueiro Clichê costumeiro Mãe está com tudo Sempre no topo do mundo Ela é o começo da sua E da minha história Viva na memória Passe o tempo que passar. Alguém dirá: Mas há inúmeras situações Sem mães no dia a dia Sem mães nos corações. Ame do mesmo jeito Da mesma maneira que... Mime, cuide, respeite, seja paciente Pelo muito ou pouco Agradeça. À lei do Universo O que se dá se recebe Em único verso. Botucatu-SP Pelas portas da vida, espio sorrateira, labirintos. Enigmáticos caminhos, tento desvendar. Fraquejo, mas, sozinha tenho que me bastar. Retidão pela incerteza... Nada posso impedir, desconheço o que está por vir. Sombras à frente, difíceis saídas... Sinuosos caminhos tortura o discernimento. Necessito de força para superar obstáculos. Pensamento em desalinho... O que virá? Sem respostas precisas, na imprecisão do viver. Trajeto longo, perco de vista o ponto final. Tento me encontrar, superar temores... Qual melhor opção? Força, ponderação devo ter? Limites dentro do ilimitado ou correr desenfreada? Como encontrar luz? Sozinha poderei estar em qualquer caminho a percorrer. O pote de ouro terei de quebrar. Só aí conhecerei o tesouro que estava a me esperar. Meu coração farei forte, pois, a vida é arte. Artesã, teço-a aprendendo, reaprendendo a lutar. Tenho que me bastar. Botucatu-SP Palavras esperam enfileiradas... Dá prazer embaralhá-las. A desordem da sintaxe, Ordena poemas. Campo Grande-MS Receba minhas trêmulas mãos Com a ternura dantes tão sonhada Vamos reviver a glória Do sentimento que resiste ao passado Não é saudade Pois estamos vivos Na luz e no calor dos nossos corpos Na candura cintilante em nossas almas Quando eu quero e você quer O mistério se faz encanto Na alegria do sentir Dançamos valsas e boleros Nosso amor não é quimera É fogo ardente em meu peito Paixão que se resolve em nosso leito Campo Grande-MS Revisão - Época de reflorir! Fechei a página! Tuas mãos Mãe Tenho que me bastar Ordens desordenadas Nosso amor Por: Delasnieve Daspet Por: ZzCouto® Por: Roldão Aires Por: Marinez Stringheta/Mara Poeta Por: Vanderli Granatto Por: Nena Sarti Por: Guimarães Rocha Somos tão imperfeitos.. O vazio se aproxima E nos lembra tudo o que não somos, E tudo o que deixamos de ser Delasnieve Daspet in Imperfeição

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Campo Grande - MS | Quarta-feira, 25 de maio de 2016

o EstadoMato Grosso do Sul

C3Artes&Lazer

Poesia, Prosa e Versoà janela

n Para participar deste espaço envie sua poesia (até 30 versos), ou um texto com até 2.200 caracteres, sobre assuntos que estiverem ligados à literatura, à poesia, à cultura, a políticas culturais, à educação - sem envolvimento ou conotação político-partidária ou religiosa. Enviem pelo e-mail [email protected]

Revisão e opção. Questionei-me sobre estes assuntos. Permiti-me uma salutar reflexão a respeito de atitudes. De comportamento.

E...acho que também preciso de revisão... Tantas!

Mas não tem nenhum técnico ou concessionária para chamar. Eu sou a técnica e a minha concessionária.

Não posso deixar os fatos acontecerem e permanecer indiferente.

Sou eu quem decide por mim, pelos meus sonhos, pelas minhas esperanças, pelos meus compromissos, pela realidade que é minha.

Não posso permitir-me calar frente as coisas que assistimos. Pelas pequenas maldades do cotidiano que se transformam em crueldade no decorrer do tempo.

Não posso fechar os olhos. Não mais. Permanecer distante, não mais. Tenho de agir. Mostrar o talento para com os outros, para comigo, para com minha família, meus semelhantes.

É tanta gente que não tem um mísero aperto de mãos... Parece normal pois essas coisas fazem parte do cotidiano...

Gente na esquina... na nossa campainha ou em nossa companhia - na mais completa solidão!

A chave de nossa cadeia é quase inviolável - é a prisão do egoísmo... não somos carinhosos nem conosco...

É outono, de novo, as folhas caem, época de reflorir!

Campo Grande-MS - março/2004

...Das linhas retorcidasde rumos traçadosem pergaminhos e papiros,numa lenta caminhadacoroada de suspiros...Vi em minha frentea profundidade do nada,sombras esfarrapadase mutiladas,abismos sem fim...Fechei e livrei-me das imagens distorcidas,máscaras aberrantes,bocas gigantescas escancaradas,gargalhando, gargalhando,escarnecendo de uma sombraperdida e desamparada,à procura de abrigo...

São Paulo-SP

Mãos,as tuas tão lindasleves , brancas como a neve.Dedos finos, delicadosparecem terem sido entalhadospor um renomado artista.Mãos macias como a seda.Quando entre as minhas guardo,a impressão que tenho, é a desegurar, uma joia quente e macia,feita do mais leve material.Mantenho entre as minhasguardadas, bem perto ao meu peito,de tão lindas que são.São joias de rara beleza, diferentes, únicas. Mãos de um amor, que guardo emmeu coração.

São Paulo-SP

Sem palavreado corriqueiroClichê costumeiroMãe está com tudoSempre no topo do mundoEla é o começo da suaE da minha históriaViva na memóriaPasse o tempo que passar.Alguém dirá:Mas há inúmeras situaçõesSem mães no dia a diaSem mães nos corações.Ame do mesmo jeitoDa mesma maneira que...Mime, cuide, respeite, seja pacientePelo muito ou poucoAgradeça.À lei do UniversoO que se dá se recebeEm único verso.

Botucatu-SP

Pelas portas da vida, espio sorrateira, labirintos.Enigmáticos caminhos, tento desvendar.Fraquejo, mas, sozinha tenho que me bastar.Retidão pela incerteza...Nada posso impedir, desconheço o que está por vir.Sombras à frente, difíceis saídas...Sinuosos caminhos tortura o discernimento.Necessito de força para superar obstáculos.Pensamento em desalinho...O que virá?Sem respostas precisas, na imprecisão do viver.Trajeto longo, perco de vista o ponto final.Tento me encontrar, superar temores...Qual melhor opção?Força, ponderação devo ter?Limites dentro do ilimitado ou correr desenfreada?Como encontrar luz?Sozinha poderei estar em qualquer caminho a

percorrer.O pote de ouro terei de quebrar.Só aí conhecerei o tesouro que estava a me esperar.Meu coração farei forte, pois, a vida é arte.Artesã, teço-a aprendendo, reaprendendo a lutar.Tenho que me bastar.

Botucatu-SP

Palavras esperam enfileiradas...Dá prazer embaralhá-las.A desordem da sintaxe,Ordena poemas.

Campo Grande-MS

Receba minhas trêmulas mãosCom a ternura dantes tão sonhadaVamos reviver a glóriaDo sentimento que resiste ao passado Não é saudadePois estamos vivosNa luz e no calor dos nossos corposNa candura cintilante em nossas almas Quando eu quero e você querO mistério se faz encantoNa alegria do sentir Dançamos valsas e bolerosNosso amor não é quimeraÉ fogo ardente em meu peitoPaixão que se resolve em nosso leito

Campo Grande-MS

Revisão - Época de reflorir!

Fechei a página!

Tuas mãos

MãeTenho que me bastar

Ordens desordenadas

Nosso amor

Por: Delasnieve Daspet

Por: ZzCouto®

Por: Roldão Aires

Por: Marinez Stringheta/Mara PoetaPor: Vanderli Granatto

Por: Nena Sarti

Por: Guimarães Rocha

Somos tão imperfeitos..O vazio se aproximaE nos lembra tudo o que não somos,E tudo o que deixamos de serDelasnieve Daspet in Imperfeição