PDI_2015_2019

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI 2015 - 2019 João Pessoa, 10 de dezembro de 2014.

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    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI

    2015 - 2019

    Joo Pessoa, 10 de dezembro de 2014.

  • MINISTRIO DA EDUCAO

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DA PARABA IFPB

    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI

    (Artigo 16 do Decreto n 5.773 de 09/05/2006)

    2015 - 2019

    JOO PESSOA - PB

  • ii

    PRESIDENTE DA REPBLICA Dilma Vana Rousseff MINISTRO DA EDUCAO Cid Gomes SECRETRIO DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA Alssio Trindade de Barros INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DA PARABA - IFPB

    Reitor Ccero Niccio do Nascimento Lopes

    Pr-Reitora de Ensino Mary Roberta Meira Marinho Pr-Reitora de Pesquisa, Inovao e Ps-Graduao Francilda Arajo Incio Pr-Reitora de Extenso Vnia Maria de Medeiros Pr-Reitor de Desenvolvimento Institucional e Interiorizao Ricardo Lima e Silva Pr-Reitor de Administrao e Planejamento Antnio Carlos Gomes Varela Diretor Geral do Cmpus Cabedelo Lcio Romero Costa Diretora Geral do Cmpus Cajazeiras Lucrcia Teresa da Silva Gonalves

    Diretor Geral do Cmpus Campina Grande Jos Albino Nunes Diretor Geral do Cmpus Guarabira Cristiano Loureno Elias Diretor Geral do Cmpus Joo Pessoa Neilor Csar dos Santos Diretor Geral do Cmpus Monteiro Fbio Sampaio dos Santos Cmara Diretor Geral do Cmpus Patos Hlio Rodrigues de Brito Direo Geral do Cmpus Picu Luciano Pacelli Medeiros de Mcedo

    Diretor Geral do Cmpus Princesa Isabel Joselito Eulampio da Nbrega

  • iii

    Diretor Geral do Cmpus Sousa Eliezer da Cunha Siqueira Diretora Geral do Cmpus Avanado Cabedelo-Centro Keitiana de Souza Silva Assessor Especial de Implantao do Cmpus Avanado Areia Adriano Ferreira de Melo Assessor Especial de Implantao do Cmpus Avanado Catol do Rocha Caetano Jos de Lima Assessor Especial de Implantao do Cmpus Avanado Esperana Valnyr Vasconcelos Lira Assessor Especial de Implantao do Cmpus Avanado Itabaiana Francisco Emanoel Ferreira de Almeida Assessor Especial de Implantao do Cmpus Avanado Itaporanga Ridelson Farias de Sousa Assessora Especial de Implantao do Cmpus Avanado Mangabeira Zoraida Almeida de Andrade Arruda Assessor Especial de Implantao do Cmpus Avanado Pedras de Fogo Alexandre Urquiza de S Assessor Especial de Implantao do Cmpus Avanado Santa Luzia Jernimo Andrade da Nbrega Assessor Especial de Implantao do Cmpus Avanado Santa Rita Sabiniano Arajo Rodrigues Assessor Especial de Implantao do Cmpus Avanado Soledade Geraldo da Mota Dantas

  • iv

    RGO RESPONSVEL PELA CONSOLIDAO DO PDI 2015-2019

    DIRETORIA DE PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

    Diretor: Josenildo Ferreira Gomes

    Equipe Tcnica:

    Ananelly Ramalho Meireles Tiburtino

    Tarciana Mirella Barros Silveira

    Procurador Institucional:

    Antnio Feliciano Xavier Filho

    Membros da Comisso de Reviso e Finalizao do PDI

    Jos Avenzoar Arruda das Neves (presidente)

    Ananelly Ramalho Meireles Tiburtino

    Josenildo Ferreira Gomes

    Luciana Cabral Farias

    Maria Jos Aires Freire de Andrade

    Paulo Ditarso Maciel Jnior

    Thaciana Maria Farias Cunha Almeida

    Diagramador

    Zaqueu Alves Ramiro de Souza

  • v

    APRESENTAO

    O IFPB, cumprindo o que estabelece a Lei n 11.892, de 29 de dezembro de 2008,

    apresenta seu Plano de Desenvolvimento Institucional PDI - 2015-2019, elaborado com

    base nos dispositivos legais vigentes.

    O Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB est fundamentado no exerccio de

    uma gesto democrtica e descentralizada, na autonomia administrativa, financeira e didtico-

    cientfica, na defesa do ensino de qualidade, pblico e gratuito, na indissociabilidade entre

    ensino, pesquisa e extenso interligados com seu compromisso social, no desenvolvimento

    sustentvel, na igualdade de condies de acesso e permanncia do discente na Instituio e

    no fortalecimento dos convnios, acordos de mtua cooperao, contratos e dilogos com a

    sociedade urbana e rural. Adota como princpios a valorizao do ser humano, do respeito

    liberdade intelectual e de opinio na ambincia do trabalho acadmico, na

    interdisciplinaridade de aes e na busca dos avanos cientficos e tecnolgicos,

    comprometidos institucionalmente com a sociedade e sua qualidade de vida.

    O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Paraba tem uma misso que

    envolve uma complexa e ampla gama de atividades, cujo fluxo cresce exponencialmente.

    Inmeras so as questes colocadas no objetivo de ofertar cursos tcnicos, de graduao e de

    ps-graduao que atendam as realidades regionais nas quais os cmpus esto inseridos.

    Exige-se, diante destas questes, que os gestores do instituto, juntamente com os

    formuladores de polticas pblicas da educao, dediquem ateno constante em busca de um

    equilbrio entre formao profissional e acadmica, entre formao bsica e multidisciplinar e

    o desenvolvimento de atividades extracurriculares. O corpo discente deve ser preparado para

    possuir a viso de uma carreira e de constate pensamento em empregabilidade e no apenas a

    de um emprego. A complexidade da discusso sobre os princpios filosficos que devem

    balizar as atividades do Instituto diretamente proporcional complexidade de suas

    finalidades.

    Foi nesta perspectiva que se elaborou o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

    do IFPB, para o perodo 2015-2019, tendo como elemento norteador para sua estrutura o Art.

    16 do Decreto n 5.773 de 09 de maio de 2006, que nomeia as instrues para elaborao do

    PDI. Deste modo o Plano apresenta a seguinte organizao:

    o perfil institucional com a descrio da sntese histrica da Educao Tecnolgica

    e do IFPB;

    a misso, os objetivos e metas planejadas e as reas de atuao acadmica;

  • vi

    os tpicos extrados do Projeto Poltico-Pedaggico Institucional (PPI) do IFPB

    contextualizados aos princpios filosficos que norteiam a Instituio, a organizao didtico-

    pedaggica, as polticas de ensino, a pesquisa, extenso e gesto, e a sua responsabilidade

    social;

    o cronograma de implantao e desenvolvimento de todos os cursos ofertados pelo

    IFPB, presenciais e em Ensino a Distncia (EaD);

    os perfis dos corpos docente e tcnico-administrativo;

    as polticas de atendimento discente envolvendo as formas de acesso, os programas

    de assistncia estudantil e o acompanhamento de egressos;

    a organizao administrativa com a caracterizao das instncias colegiadas e as

    interaes com entidades parceiras;

    a autoavaliao institucional com a descrio da Comisso Prpria de Avaliao

    (CPA);

    a infraestrutura acadmica e administrativa, atualmente disponvel e/ou em

    planejamento de ampliao e/ou atualizao;

    o demonstrativo da capacidade e sustentabilidade financeira, incluindo a previso

    oramentria e o cronograma de execuo; e

    os anexos complementares a este Plano.

    Este Plano aps aprovado no Conselho Superior e protocolizado no Sistema de

    Acompanhamento de Processos das Instituies de Ensino Superior do MEC (Sapiens/MEC)

    ser integrado ao cotidiano deste Instituto, passando a orientar aes, dimensionar recursos,

    articular pessoas e monitorar indicadores, com vistas ao cumprimento das nossas metas e, por

    conseguinte, dos princpios, finalidades e objetivos definidos pela Lei n 11.892/08.

  • vii

    SUMRIO

    1. PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................................................................. 17

    1.1. MISSO, VISO, VALORES ......................................................................................................... 17

    1.1.1. Misso ......................................................................................................................................... 17

    1.1.2. Viso ............................................................................................................................................ 17

    1.1.3. Valores ........................................................................................................................................ 17

    1.2. SNTESE HISTRICA ................................................................................................................... 18

    1.2.1. Histria da Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica .......................... 18

    1.2.2. Histrico de implantao e desenvolvimento do IFPB ................................................................ 24

    1.3. NATUREZA INSTITUCIONAL........................................................................................................ 26

    1.4. INSERO REGIONAL ................................................................................................................. 27

    1.5. FINALIDADES ................................................................................................................................ 33

    1.6. OBJETIVOS ................................................................................................................................... 34

    1.7. REA(S) DE ATUAO ACADMICA .......................................................................................... 35

    2. PROJETO PEDAGGICO INSTITUCIONAL .................................................................................. 43

    2.1. CARACTERIZAO SOCIOECONMICA DA REA DE ABRANGNCIA ................................. 44

    2.1.1. Areia ............................................................................................................................................ 44

    2.1.2. Cabedelo ..................................................................................................................................... 44

    2.1.3. Cabedelo Centro/Mata Norte ...................................................................................................... 45

    2.1.4. Cajazeiras.................................................................................................................................... 46

    2.1.5. Campina Grande ......................................................................................................................... 47

    2.1.6. Catol do Rocha .......................................................................................................................... 49

    2.1.7. Esperana ................................................................................................................................... 50

    2.1.8. Guarabira..................................................................................................................................... 52

    2.1.9. Itabaiana ...................................................................................................................................... 54

    2.1.10. Itaporanga ................................................................................................................................. 55

    2.1.11. Joo Pessoa .............................................................................................................................. 57

    2.1.12. Mangabeira ............................................................................................................................... 58

    2.1.13. Monteiro..................................................................................................................................... 59

    2.1.14. Patos ......................................................................................................................................... 59

    2.1.15. Pedras de Fogo ......................................................................................................................... 60

    2.1.16. Picu ........................................................................................................................................... 61

    2.1.17. Princesa Isabel .......................................................................................................................... 62

    2.1.18. Soledade ................................................................................................................................... 63

    2.1.19. Santa Luzia ............................................................................................................................... 64

    2.1.20. Santa Rita .................................................................................................................................. 64

    2.1.21. Sousa ........................................................................................................................................ 66

    2.2. PRINCPIOS FILOSFICOS E TERICO-METODOLGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS

    PRTICAS ACADMICAS DA INSTITUIO ...................................................................................... 67

  • viii

    2.2.1. Princpios filosficos e tericos da Educao Profissional e Tecnolgica: uma perspectiva de

    Educao Tecnolgica para o IFPB. ..................................................................................................... 68

    2.2.2. princpios Filosficos e Tericos do Desenvolvimento da Cincia ............................................. 68

    2.2.3. Princpios Filosficos e Tericos da Formao de Professores ................................................. 69

    2.2.4. Princpios Filosficos e Tericos Metodolgicos Gerais da Prtica Acadmica da Instituio .. 70

    2.3. POLTICAS DE ENSINO ................................................................................................................ 71

    2.4. DIRETRIZES GERAIS DO ENSINO .............................................................................................. 73

    2.5. QUANTIFICAO DAS METAS .................................................................................................... 75

    2.6. POLTICAS DE EDUCAO A DISTNCIA ................................................................................. 80

    2.6.1. Poltica de Educao a Distncia para o IFPB ........................................................................... 80

    2.7. POLTICA DE PESQUISA, INOVAO E PS-GRADUAO DO IFPB .................................... 82

    2.8. BASES PARA A FORMULAO DAS DIRETRIZES .................................................................... 85

    2.9. DIRETRIZES ESTRATGICAS ..................................................................................................... 86

    2.10. POLTICAS DE EXTENSO ........................................................................................................ 88

    2.10.1. Princpios ................................................................................................................................... 88

    2.10.2. Diretrizes ................................................................................................................................... 89

    2.11. PRINCPIOS DE GESTO........................................................................................................... 90

    2.11.1. Responsabilidade social da Instituio, enfatizando a contribuio incluso social e ao

    desenvolvimento econmico e social da regio .................................................................................... 91

    3. IMPLEMENTAO DA INSTITUIO E ORGANIZAO ACADMICA ..................................... 95

    3.1. CRONOGRAMA DE IMPLANTAO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIO PARA O

    PERODO DE VIGNCIA DO PDI ........................................................................................................ 95

    3.1.1. Situao atual da oferta de cursos: ............................................................................................. 95

    3.1.2. Programao de abertura de cursos de graduao (Bacharelado, Licenciatura e Tecnolgico)

    ............................................................................................................................................................. 101

    3.1.3. Programao de abertura de cursos de Ps-graduao (Lato e Stricto Sensu) ...................... 108

    3.1.4. Programao de abertura de cursos tcnicos integrados e subsequentes .............................. 112

    3.1.5. Programao de abertura de cursos a distncia ...................................................................... 120

    3.1.6. Programao de aumento de vagas para cursos reconhecidos .............................................. 122

    3.2. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA DE PESQUISA, INOVAO E PS-GRADUAO . 123

    3.2.1. Ps-graduao .......................................................................................................................... 123

    3.2.2. Pesquisa .................................................................................................................................... 126

    3.2.3. Inovao .................................................................................................................................... 129

    3.3. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EXTENSO ................................................................... 131

    3.3.1. Aes de Extenso ................................................................................................................... 131

    3.3.2. Atribuies da Extenso Atividades rotineiras e continuadas que devem ter garantida a sua

    realizao pela instituio. .................................................................................................................. 132

    3.3.2.1. Estgio e Emprego - Compreende as atividades de prospeco de oportunidades de

    estgio/emprego e a operacionalizao dos mesmos. ....................................................................... 132

  • ix

    3.3.2.2. Visitas Tcnicas - atividade educacional supervisionada cujo objetivo principal promover

    uma maior interao dos estudantes das diversas reas educacionais da instituio com a sociedade.

    ............................................................................................................................................................. 132

    3.3.2.3. Acompanhamento de Egressos - Constitui-se no conjunto de aes implementadas que

    visam acompanhar o egresso, buscando elementos que permitam a retroalimentao do processo

    educativo. ............................................................................................................................................ 132

    3.3.3. reas Temticas ....................................................................................................................... 133

    3.3.3.1. Comunicao ......................................................................................................................... 133

    3.3.3.2. Cultura .................................................................................................................................... 133

    3.3.3.3. Direitos Humanos e Justia ................................................................................................... 133

    3.3.3.4. Educao ............................................................................................................................... 133

    3.3.3.5. Meio Ambiente ....................................................................................................................... 133

    3.3.3.6. Sade ..................................................................................................................................... 133

    3.3.3.7. Tecnologia e Produo .......................................................................................................... 133

    3.3.3.8. Trabalho ................................................................................................................................. 133

    3.3.4. Linhas Temticas ...................................................................................................................... 133

    3.3.4.1. Alfabetizao, Leitura e Escrita: Alfabetizao e letramento de crianas, jovens e adultos;

    formao do leitor e do produtor de textos; incentivo leitura; literatura; desenvolvimento de

    metodologias de ensino da leitura e da escrita e sua incluso nos projetos poltico pedaggicos das

    escolas. ............................................................................................................................................... 133

    3.3.4.2. Artes Cnicas: Dana, teatro, tcnicas circenses, performance; formao, memria, produo

    e difuso cultural e artstica. ................................................................................................................ 133

    3.3.4.3. Artes Integradas: Aes multiculturais, envolvendo as diversas reas da produo e da

    prtica artstica em um nico programa integrado; memria, produo e difuso cultural e artstica.

    ............................................................................................................................................................. 133

    3.3.4.4. Artes Plsticas: Escultura, pintura, desenho, gravura, instalao, apropriao; formao,

    memria, produo e difuso cultural e artstica. ............................................................................... 133

    3.3.4.5. Artes Visuais: Artes grficas, fotografia, cinema, vdeo; formao, memria, produo e

    difuso cultural e artstica. ................................................................................................................... 133

    3.3.4.6. Comunicao Estratgica: Elaborao, implementao e avaliao de planos estratgicos de

    comunicao; realizao de assessorias e consultorias para organizaes de natureza diversa em

    atividades de publicidade, propaganda e de relaes pblicas; suporte de comunicao a programas

    e projetos de mobilizao social, a organizaes governamentais e da sociedade civil. .................. 133

    3.3.4.7. Desenvolvimento de Produtos: Produo de origem animal, vegetal, mineral e laboratorial;

    manejo, transformao, manipulao, dispensao, conservao e comercializao de produtos e

    subprodutos. ........................................................................................................................................ 133

    3.3.4.8. Desenvolvimento Regional: Elaborao de diagnstico e de propostas de planejamento

    regional (urbano e rural) envolvendo prticas destinadas a elaborao de planos diretores, a

    solues, tratamento de problemas e melhoria a qualidade de vida da populao local, tendo em vista

    sua capacidade produtiva e potencial de incorporao na implementao das aes; participao em

    fruns, Desenvolvimento Local Integrado e Sustentvel DLIS; participao e assessoria a conselhos

    regionais, estaduais e locais de desenvolvimento e a fruns de municpios e associaes afins;

  • x

    elaborao de matrizes e estudos sobre desenvolvimento regional integrado, tendo como base

    recursos locais renovveis e prticas sustentveis; discusso sobre permacultura; definio de

    indicadores e mtodos de avaliao de desenvolvimento, crescimento e sustentabilidade. ............. 133

    3.3.4.9. Desenvolvimento Rural e Questo Agrria: Constituio e/ou manuteno de iniciativas de

    reforma agrria, matrizes produtivas locais ou regionais e de polticas de desenvolvimento rural;

    assistncia tcnica; planejamento do desenvolvimento rural sustentvel; organizao rural;

    comercializao; agroindstria; gesto de propriedades e/ou organizaes; arbitragem de conflitos de

    reforma agrria; educao para o desenvolvimento rural; definio de critrios e de polticas de

    fomento para o meio rural; avaliao de impactos de polticas de desenvolvimento rural................. 134

    3.3.4.10. Desenvolvimento Tecnolgico: Processos de investigao e produo de novas tecnologias,

    tcnicas, processos produtivos, padres de consumo e produo (inclusive tecnologias sociais,

    prticas e protocolos de produo de bens e servios); servios tecnolgicos; estudos de viabilidade

    tcnica, financeira e econmica; adaptao de tecnologias. .............................................................. 134

    3.3.4.11. Desenvolvimento Urbano: Planejamento, implementao e avaliao de processos e

    metodologias visando proporcionar solues e o tratamento de problemas das comunidades urbanas;

    urbanismo. ........................................................................................................................................... 134

    3.3.4.12. Direitos Individuais e Coletivos: Apoio a organizaes e aes de memria social, defesa,

    proteo e promoo de direitos humanos; direito agrrio e fundirio; assistncia jurdica e judiciria

    individual e coletiva, a instituies e organizaes; biotica mdica e jurdica; aes educativas e

    preventivas para garantia de direitos humanos. ................................................................................. 134

    3.3.4.13. Educao Profissional: Processos de formao tcnica profissional, visando a valorizao,

    aperfeioamento, promoo do acesso aos direitos trabalhistas e insero no mercado de trabalho.

    ............................................................................................................................................................. 134

    3.3.4.14. Empreendedorismo: Constituio e gesto de empresas juniores, pr incubadoras,

    incubadoras de empresas, parques e plos tecnolgicos, cooperativas e empreendimentos solidrios

    e outras aes voltadas para a identificao, aproveitamento de novas oportunidades e recursos de

    maneira inovadora, com foco na criao de empregos e negcios estimulando a proatividade. ...... 134

    3.3.4.15. Emprego e Renda: Defesa, proteo, promoo e apoio a oportunidades de trabalho,

    emprego e renda para empreendedores, setor informal, proprietrios rurais, formas

    cooperadas/associadas de produo, empreendimentos produtivos solidrios, economia solidria,

    agricultura familiar, dentre outros. ....................................................................................................... 135

    3.3.4.16. Endemias e Epidemias: Planejamento, implementao e avaliao de metodologias de

    interveno e de investigao tendo como tema o perfil epidemiolgico de endemias e epidemias e a

    transmisso de doenas no meio rural.e urbano; previso e preveno. .......................................... 135

    3.3.4.17. Divulgao Cientfica e Tecnolgica: Difuso e divulgao de conhecimentos cientficos e

    tecnolgicos em espaos de cincia, como museus, observatrios, planetrios, estaes marinhas,

    entre outros; organizao de espaos de cincia e tecnologia. ......................................................... 135

    3.3.4.18. Esporte e Lazer: Prticas esportivas, experincias culturais, atividades fsicas e vivncias de

    lazer para crianas, jovens e adultos, como princpios de cidadania, incluso, participao social e

    promoo da sade; esportes e lazer nos projetos polticopedaggico das escolas; desenvolvimento

    de metodologias e inovaes pedaggicas no ensino da Educao Fsica, Esportes e Lazer; iniciao

    e prtica esportiva; deteco e fomento de talentos esportivos. ........................................................ 135

  • xi

    3.3.4.19. Estilismo: Design e modelagem criativa de vesturio, calados, ornamentos e utenslios

    pessoais relacionados moda. ........................................................................................................... 135

    3.3.4.20. Frmacos e Medicamentos: Uso correto de medicamentos para a assistncia sade, em

    seus processos que envolvem a farmacoterapia; farmcia nuclear; diagnstico laboratorial; anlises

    qumicas, fsicoqumicas, biolgicas, microbiolgicas e toxicolgicas de frmacos, insumos

    farmacuticos, medicamentos e fitoterpicos. .................................................................................... 135

    3.3.4.21. Formao de Professores: Formao e valorizao de professores, envolvendo a discusso

    de fundamentos e estratgias para a organizao do trabalho pedaggico, tendo em vista o

    aprimoramento profissional, a valorizao, a garantia de direitos trabalhistas e a incluso no mercado

    de trabalho formal. .............................................................................................................................. 135

    3.3.4.22. Gesto do Trabalho: Estratgias de administrao; ambiente empresarial; relaes de

    trabalho urbano, rural e industrial (formas associadas de produo, trabalho informal, incubadora de

    cooperativas populares, agronegcios, agroindstria, prticas e produes caseiras, dentre outros).

    ............................................................................................................................................................. 135

    3.3.4.23. Gesto Informacional: Sistemas de fornecimento e divulgao de informaes econmicas,

    financeiras, fsicas e sociais das instituies pblicas, privadas e do terceiro setor. ......................... 135

    3.3.4.24. Gesto Institucional: Estratgias administrativas e organizacionais em rgos e instituies

    pblicas, privadas e do terceiro setor, governamentais e no governamentais. ................................ 135

    3.3.4.25. Gesto Pblica: Sistemas regionais e locais de polticas pblicas; anlise do impacto dos

    fatores sociais, econmicos e demogrficos nas polticas pblicas (movimentos populacionais,

    geogrficos e econmicos, setores produtivos); formao, capacitao e qualificao de pessoas que

    atuam nos sistemas pblicos (atuais ou potenciais). .......................................................................... 136

    3.3.4.26. Grupos Sociais Vulnerveis: Questes de gnero, de etnia, de orientao sexual, de

    diversidade cultural, de credos religiosos, dentre outro, processos de ateno (educao, sade,

    assistncia social, etc), de emancipao, de respeito identidade e incluso; promoo, defesa e

    garantia de direitos; desenvolvimento de metodologias de interveno. ........................................... 136

    3.3.4.27. Infncia e Adolescncia: Processos de ateno (educao, sade, assistncia social, etc);

    promoo, defesa e garantia de direitos; aes especiais de preveno e erradicao do trabalho

    infantil; desenvolvimento de metodologias de interveno, tendo como objeto enfocado na ao

    crianas, adolescentes e suas famlias. .............................................................................................. 136

    3.3.4.28. Inovao Tecnolgica: Introduo de produtos ou processos tecnologicamente novos e

    melhorias significativas a serem implementadas em produtos ou processos existentes nas diversas

    reas do conhecimento. Considera-se uma inovao tecnolgica de produto ou processo aquela que

    tenha sido implementada e introduzida no mercado (inovao de produto) ou utilizada no processo de

    produo (inovao de processo). ...................................................................................................... 136

    3.3.4.29. Jornalismo: Processos de produo e edio de notcias para mdias impressas e

    eletrnicas; assessorias e consultorias para rgos de imprensa em geral; crtica de mdia. ........... 136

    3.3.4.30. Jovens e Adultos: Processos de ateno (sade, assistncia social, etc), de emancipao e

    incluso; educao formal e no formal; promoo, defesa e garantia de direitos; desenvolvimento de

    metodologias de interveno, tendo como objeto a juventude e/ou a idade adulta. .......................... 136

  • xii

    3.3.4.31. Lnguas Estrangeiras: Processos de ensino/aprendizagem de lnguas estrangeiras e sua

    incluso nos projetos polticopedaggicos das escolas; desenvolvimento de processos de formao

    em lnguas estrangeiras; literatura; traduo. ..................................................................................... 136

    3.3.4.32. Metodologias e Estratgias de Ensino/Aprendizagem: Metodologias e estratgias

    especficas de ensino/aprendizagem, como a educao a distncia, o ensino presencial e de

    pedagogia de formao inicial, educao continuada, educao permanente e formao profissional.

    ............................................................................................................................................................. 136

    3.3.4.33. Mdiaartes: Mdias contemporneas, multimdia, webarte, arte digital; formao, memria,

    produo e difuso cultural e artstica. ............................................................................................... 136

    3.3.4.34. Mdias: Produo e difuso de informaes e conhecimentos atravs de veculos

    comunitrios e universitrios, impressos e eletrnicos (boletins, rdio, televiso, jornal, revistas,

    internet, etc); promoo do uso didtico dos meios de comunicao e de aes educativas sobre as

    mdias. ................................................................................................................................................. 136

    3.3.4.35. Msica: Apreciao, criao e performance; formao, capacitao e qualificao de

    pessoas que atuam na rea musical; produo e divulgao de informaes, conhecimentos e

    material didtico na rea; memria, produo e difuso cultural e artstica. ...................................... 137

    3.3.4.36. Organizaes da Sociedade e Movimentos Sociais e Populares: Apoio formao,

    organizao e desenvolvimento de comits, comisses, fruns, associaes, ONGs, OSCIPs, redes,

    cooperativas populares, sindicatos, dentre outros. ............................................................................. 137

    3.3.4.37. Patrimnio Cultural, Histrico e Natural: Preservao, recuperao, promoo e difuso de

    patrimnio artstico, cultural e histrico (bens culturais mveis e imveis, obras de arte, arquitetura,

    espao urbano, paisagismo, msica, literatura, teatro, dana, artesanato, folclore, manifestaes

    religiosas populares), natural (natureza, meio ambiente) material e imaterial (culinria, costumes do

    povo), mediante formao, organizao, manuteno, ampliao e equipamento de museus,

    bibliotecas, centros culturais, arquivos e outras organizaes culturais, colees e acervos;

    restaurao de bens mveis e imveis de reconhecido valor cultural; proteo e promoo do folclore,

    do artesanato, das tradies culturais e dos movimentos religiosos populares; valorizao do

    patrimnio; memria, produo e difuso cultural e artstica. ............................................................ 137

    3.3.4.38. Pessoas com Deficincias, Incapacidades e Necessidades Especiais: Processos de ateno

    (educao, sade, assistncia social, etc) de emancipao e incluso de pessoas com deficincias,

    incapacidades fsicas, sensoriais e mentais, sndromes, doenas crnicas, altas habilidades, dentre

    outras; promoo, defesa e garantia de direitos; desenvolvimento de metodologias de interveno

    individual e coletiva, tendo como objeto enfocado na ao essas pessoas e suas famlias. ............ 137

    3.3.4.39. Propriedade Intelectual e Patente: Processos de identificao, regulamentao e registro de

    direitos autorais e outros sobre propriedade intelectual e patente. .................................................... 137

    3.3.4.40. Questes Ambientais: Implementao e avaliao de processos de educao ambiental de

    reduo da poluio do ar, guas e solo; discusso da Agenda 21; discusso de impactos ambientais

    de empreendimentos e de planos bsicos ambientais; preservao de recursos naturais e

    planejamento ambiental; questes florestais; meio ambiente e qualidade de vida; cidadania e meio

    ambiente. ............................................................................................................................................. 137

    3.3.4.41. Recursos Hdricos: Planejamento de microbacias, preservao de mata ciliar e dos recursos

    hdricos, gerenciamento de recursos hdricos e Bacias Hidrogrficas preveno e controle da

  • xiii

    poluio; arbitragem de conflitos; participao em agncias e comits estaduais e nacionais;

    assessoria tcnica a conselhos estaduais, comits e consrcios municipais de recursos hdricos. . 137

    3.3.4.42. Resduos Slidos: Aes normativas, operacionais, financeiras e de planejamento com base

    em critrios sanitrios, ambientais e econmicos, para coletar, segregar, tratar e dispor resduos ou

    dejetos; orientao para elaborao e desenvolvimento de projetos de planos de gesto integrada de

    resduos slidos urbanos, coleta seletiva, instalao de manejo de resduos slidos urbanos (RSU)

    reaproveitveis (compostagem e reciclagem), destinao final de RSU (aterros sanitrios e

    controlados), remediao de resduos ou dejetos a cu aberto; orientao organizao de

    catadores de lixo. ................................................................................................................................ 138

    3.3.4.43. Sade Animal: Processos e metodologias visando a assistncia sade animal: preveno,

    diagnstico e tratamento; prestao de servios institucionais em laboratrios, clnicas e hospitais

    veterinrios universitrios. ................................................................................................................... 138

    3.3.4.44. Sade da Famlia: Processos assistenciais e metodologias de interveno para a sade da

    famlia. ................................................................................................................................................. 138

    3.3.4.45. Sade e Proteo no Trabalho: Processos assistenciais, metodologias de interveno,

    ergonomia, educao para a sade e vigilncia epidemiolgica ambiental, tendo como alvo o

    ambiente de trabalho e como pblico os trabalhadores urbanos e rurais; sade ocupacional. ......... 138

    3.3.4.46. Sade Humana: Promoo da sade das pessoas, famlias e comunidades; humanizao

    dos servios; prestao de servios institucionais em ambulatrios, laboratrios, clnicas e hospitais

    universitrios; assistncia sade de pessoas em servios especializados de diagnstico, anlises

    clnicas e tratamento; clnicas odontolgicas, de psicologia, dentre outras. ...................................... 138

    3.3.4.47. Segurana Alimentar e Nutricional: Incentivo produo de alimentos bsicos,

    autoabastecimento, agricultura urbana, hortas escolares e comunitrias, nutrio, educao para o

    consumo, regulao do mercado de alimentos, promoo e defesa do consumo alimentar. ............ 138

    3.3.4.48. Segurana Pblica e Defesa Social: Planejamento, implementao e avaliao de

    processos e metodologias, dentro de uma compreenso global do conceito de segurana pblica,

    visando proporcionar solues e o tratamento de problemas relacionados; orientao e assistncia

    jurdica, judiciria, psicolgica e social populao carcerria e familiares; assessoria a projetos de

    educao, sade e trabalho aos apenados e familiares; questo penitenciria; violncia; mediao de

    conflitos; ateno a vtimas de crimes violentos; proteo a testemunhas; ....................................... 138

    3.3.4.49. policiamento comunitrio...................................................................................................... 138

    3.3.4.50. Tecnologia da Informao: Desenvolvimento de competncia informacional para identificar,

    localizar, interpretar, relacionar, analisar, sintetizar, avaliar e comunicar informao em fontes

    impressas ou eletrnicas; incluso digital. .......................................................................................... 139

    3.3.4.51. Terceira Idade: Planejamento, implementao e avaliao de processos de ateno

    (educao, sade, assistncia social, etc), de emancipao e incluso; promoo, defesa e garantia

    de direitos; desenvolvimento de metodologias de interveno, tendo como objeto enfocado na ao

    pessoas idosas e suas famlias. .......................................................................................................... 139

    3.3.4.52. Turismo: Planejamento e implementao do turismo (ecolgico, cultural, de lazer, de

    negcios, religioso, etc) como setor gerador de emprego e renda para os municpios;

    desenvolvimento de novas tecnologias para avaliaes de potencial turstico; produo e divulgao

    de imagens em acordo com as especificidades culturais das populaes locais. ............................. 139

  • xiv

    3.3.4.53. Uso de Drogas e Dependncia Qumica: Preveno e limitao da incidncia e do consumo

    de drogas; tratamento de dependentes; assistncia e orientao a usurios de drogas; recuperao e

    reintegrao social. ............................................................................................................................. 139

    3.3.4.54. Desenvolvimento Humano: Temas das diversas reas do conhecimento, especialmente de

    cincias humanas, biolgicas, sociais aplicadas, exatas e da terra, da sade, cincias agrrias,

    engenharias, lingustica, (letras e artes), visando a reflexo discusso, atualizao e aperfeioamento

    humano, espiritualidade e religiosidade. ............................................................................................. 139

    3.3.5. Metas para o Plano de Extenso .............................................................................................. 139

    3.3.6. Estratgia para Alcance de Metas para o Plano de Extenso .................................................. 144

    3.4. PLANO PARA ATENDIMENTO S DIRETRIZES PEDAGGICAS, ESTABELECENDO OS

    CRITRIOS GERAIS PARA A DEFINIO DE: ................................................................................ 145

    3.4.1. Perfil de egresso ....................................................................................................................... 145

    3.4.2. Seleo de contedos ............................................................................................................... 146

    3.4.3. Princpios metodolgicos .......................................................................................................... 148

    3.4.4. Processo de avaliao .............................................................................................................. 149

    3.4.5. Atividade prtica profissional, complementares e de estgios ................................................. 150

    3.4.6. Atividades Complementares ..................................................................................................... 151

    3.4.7. Trabalho de Concluso de Curso (TCC) ................................................................................... 152

    3.4.8. Inovaes consideradas significativas, especialmente quanto flexibilidade dos componentes

    curriculares .......................................................................................................................................... 153

    3.4.9. Oportunidades diferenciadas de integralizao dos cursos ..................................................... 154

    4. CORPO DOCENTE ......................................................................................................................... 155

    4.1. REQUISITOS DA TITULAO .................................................................................................... 155

    4.2. EXPERINCIA NO MAGISTRIO SUPERIOR E EXPERINCIA PROFISSIONAL NO

    ACADMICA ....................................................................................................................................... 155

    4.3. CRITRIOS DE SELEO E CONTRATAO .......................................................................... 155

    4.4. POLTICAS DE QUALIFICAO, PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO ........... 155

    4.5. PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIO EVENTUAL DOS PROFESSORES DO QUADRO

    ............................................................................................................................................................. 157

    4.6. CRONOGRAMA DE EXPANSO DO CORPO DOCENTE, CONSIDERANDO O PERODO DE

    VIGNCIA DO PDI .............................................................................................................................. 157

    5. CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO .......................................................................................... 161

    5.1. CRITRIOS DE SELEO E CONTRATAO .......................................................................... 161

    5.2. POLTICAS DE QUALIFICAO, PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO ........... 161

    5.3. CRONOGRAMA DE EXPANSO DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO, CONSIDERANDO

    O PERODO DE VIGNCIA DO PDI .................................................................................................. 161

    6. CORPO DISCENTE ........................................................................................................................ 165

    6.1. FORMAS DE ACESSO ................................................................................................................ 165

  • xv

    6.2. PROGRAMAS DE APOIO PEDAGGICO E FINANCEIRO ....................................................... 166

    6.3. ESTMULO PERMANNCIA (PROGRAMA DE NIVELAMENTO, ATENDIMENTO

    PSICOPEDAGGICO) ....................................................................................................................... 166

    6.4. ORGANIZAO ESTUDANTIL (ESPAO PARA PARTICIPAO E CONVIVNCIA

    ESTUDANTIL) ..................................................................................................................................... 167

    6.5. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ................................................................................... 167

    7. ORGANIZAO ADMINISTRATIVA ............................................................................................. 169

    7.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .............................................................................................. 169

    7.1.1. Da Reitoria ................................................................................................................................ 169

    7.1.2. Da Secretaria ............................................................................................................................ 171

    7.1.3. Do Gabinete .............................................................................................................................. 171

    7.1.4. Das Diretorias Sistmicas ......................................................................................................... 171

    7.1.5. Da Auditoria Interna .................................................................................................................. 171

    7.1.6. Da Procuradoria Federal ........................................................................................................... 172

    7.1.7. Da Ouvidoria ............................................................................................................................. 172

    7.1.8. Do Departamento de Pesquisa Institucional ............................................................................. 172

    7.1.9. Da Comisso Permanente do Pessoal Docente ....................................................................... 172

    7.1.10. Da Comisso Interna de Superviso do PCCTAE .................................................................. 172

    7.1.11. Da Comisso Permanente de Concursos Pblicos ................................................................ 173

    7.1.12. Das Pr-Reitorias .................................................................................................................... 173

    7.1.12.1. Da Pr-Reitoria de Ensino.................................................................................................... 173

    7.1.12.2. Da Pr-Reitoria de Administrao e Planejamento ............................................................. 174

    7.1.12.3. Da Pr-Reitoria de Pesquisa, Inovao e Ps-Graduao .................................................. 175

    7.1.12.4. Da Pr-Reitoria de Extenso ............................................................................................... 175

    7.1.12.5. Da Pr-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Interiorizao ..................................... 175

    7.1.13. Dos Cmpus ............................................................................................................................ 176

    7.2. ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADMICO ................................................................. 178

    7.3. RGOS COLEGIADOS: ATRIBUIES, COMPETNCIAS E COMPOSIO ...................... 179

    7.3.1. Do Conselho Superior ............................................................................................................... 179

    7.3.2. Do Colgio de Dirigentes .......................................................................................................... 181

    7.3.3. Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso ........................................................................ 181

    7.4. RGOS DE APOIO S ATIVIDADES ACADMICAS .............................................................. 184

    7.5. AUTONOMIA DA IES EM RELAO MANTENEDORA ......................................................... 184

    7.6. RELAES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIES E EMPRESAS .............. 184

    8. AUTOAVALIAO INSTITUCIONAL ............................................................................................ 186

    8.1. METODOLOGIA, DIMENSES E INSTRUMENTOS A SEREM UTILIZADOS NO PROCESSO

    DE AVALIAO ................................................................................................................................. 186

    8.1.1. Avaliao Externa ..................................................................................................................... 187

    8.1.2. Avaliao Interna - Procedimento Metodolgico....................................................................... 188

  • xvi

    8.2. FORMAS DE PARTICIPAO DA COMUNIDADE ACADMICA, TCNICA E

    ADMINISTRATIVA, INCLUINDO A ATUAO DA COMISSO PRPRIA DE AVALIAO CPA,

    EM CONFORMIDADE COM O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAO DA EDUCAO SUPERIOR

    SINAES ............................................................................................................................................... 189

    8.3. FORMAS DE UTILIZAO DOS RESULTADOS DAS AVALIAES ....................................... 190

    9. INFRAESTRUTURA FSICA E INSTALAES ACADMICAS .................................................. 192

    9.1. INFRAESTRUTURA FSICA ........................................................................................................ 192

    9.2. INFRAESTRUTURA ACADMICA .............................................................................................. 203

    9.2.1. Laboratrios de Informtica....................................................................................................... 203

    9.2.2. Laboratrios especficos ........................................................................................................... 208

    9.2.3. Relao equipamento aluno/curso ............................................................................................ 366

    9.2.4. Inovaes tecnolgicas significativas ....................................................................................... 366

    9.2.5. Biblioteca ................................................................................................................................... 366

    9.2.5.1. Biblioteca do Cmpus Joo Pessoa ...................................................................................... 366

    9.2.5.2. Biblioteca do Cmpus Cabedelo ............................................................................................ 371

    9.2.5.3. Biblioteca do Cmpus Cajazeiras .......................................................................................... 377

    9.2.5.4. Biblioteca do Cmpus Campina Grande ................................................................................ 378

    9.2.5.5. Biblioteca do Cmpus Guarabira ........................................................................................... 381

    9.2.5.6. Biblioteca do Cmpus Monteiro ............................................................................................. 384

    9.2.5.7. Biblioteca do Cmpus Picu ................................................................................................... 388

    9.2.5.8. Biblioteca do Cmpus Princesa Isabel ................................................................................... 392

    9.2.5.9. Biblioteca do Cmpus Areia ................................................................................................... 394

    9.2.5.10. Biblioteca do Cmpus Catol do Rocha .............................................................................. 396

    9.2.5.11. Biblioteca do Cmpus Esperana ........................................................................................ 397

    9.2.5.12. Biblioteca do Cmpus Cabedelo Centro/Mata Norte ........................................................ 398

    9.2.5.13. Biblioteca do Cmpus Itabaiana .......................................................................................... 399

    9.2.5.14. Biblioteca do Cmpus Itaporanga ........................................................................................ 401

    9.2.5.15. Biblioteca do Cmpus Mangabeira ...................................................................................... 402

    9.2.5.16. Cmpus Pedras de Fogo ..................................................................................................... 404

    9.2.5.17. Biblioteca do Cmpus Santa Rita ........................................................................................ 405

    9.2.5.18. Biblioteca do Cmpus Soledade .......................................................................................... 407

    9.2.6. Poltica de atualizao e expanso do acervo .......................................................................... 408

    9.2.7. Prioridades de aquisio ........................................................................................................... 410

    10. ATENDIMENTO S PESSOAS COM DEFICINCIA .................................................................. 411

    10.1. PLANO DE PROMOO DE ACESSIBILIDADE E ATENDIMENTO PRIORITRIO............... 411

    11. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ....................... 412

    11.1. PLANEJAMENTO ECONMICO-FINANCEIRO ....................................................................... 412

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

    17

    1. PERFIL INSTITUCIONAL

    1.1. MISSO, VISO, VALORES

    1.1.1. Misso

    Ofertar a educao profissional, tecnolgica e humanstica em todos os seus nveis e

    modalidades por meio do Ensino, da Pesquisa e da Extenso, na perspectiva de contribuir na

    formao de cidados para atuarem no mundo do trabalho e na construo de uma sociedade

    inclusiva, justa, sustentvel e democrtica.

    1.1.2. Viso

    Ser uma instituio de excelncia na promoo do desenvolvimento profissional,

    tecnolgico e humanstico de forma tica e sustentvel beneficiando a sociedade, alinhado s

    regionalidades em que est inserido.

    1.1.3. Valores

    tica Requisito bsico orientador das aes institucionais;

    Desenvolvimento Humano Fomentar o desenvolvimento humano, buscando sua

    integrao sociedade por meio do exerccio da cidadania, promovendo o seu bem-estar

    social;

    Inovao Buscar solues para as demandas apresentadas;

    Qualidade e Excelncia Promover a melhoria contnua dos servios prestados;

    Transparncia Disponibilizar mecanismos de acompanhamento e de publicizao

    das aes da gesto, aproximando a administrao da comunidade;

    Respeito Ter ateno com alunos, servidores e pblico em geral;

    Compromisso Social e Ambiental Participa efetivamente das aes sociais e

    ambientais, cumprindo seu papel social de agente transformador da sociedade e promotor da

    sustentabilidade.

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

    18

    1.2. SNTESE HISTRICA

    1.2.1. Histria da Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica

    De um modo geral, a formao para o trabalho nas primeiras dcadas do Brasil

    Republicano foi um expediente largamente usado pela classe dirigente do pas como meio de

    conteno do que ela considerava desordem social. Na verdade, sinais presentes em um

    cenrio social dinmico e em transio, moldado fortemente pelo processo de urbanizao,

    com notvel mobilizao popular e classista em busca de melhores condies de vida e de

    trabalho.

    A justificativa do Estado Brasileiro, em 23 de setembro de 1909, para a criao de,

    inicialmente 19 Escolas de Aprendizes Artfices era a necessidade de prover as classes

    proletrias de meios que garantissem a sua sobrevivncia, isto , prover os desfavorecidos da

    fortuna, expresso contida no Decreto n 7.566, assinado pelo ento Presidente Nilo Peanha

    no ato de criao dessas escolas, uma em cada capital federativa.

    Nesse sentido, no h dvida de que aos objetivos das Escolas de Aprendizes Artfices

    se associavam a qualificao de mo-de-obra e o controle social de um segmento em especial:

    os filhos das classes proletrias, jovens e em situao de risco social.

    Na origem da Rede Federal de Ensino, fica claramente identificado o atributo dessas

    escolas de importante instrumento de governo no exerccio de poltica de carter moral

    assistencialista. No que pesem o enfoque e os limites impostos diante da hegemonia dos

    aspectos econmicos, a educao profissional e tecnolgica, por meio dessas escolas,

    desempenha papel relevante no enfrentamento dos desafios surgidos ao longo do processo de

    desenvolvimento econmico do pas. Assim, o surgimento das escolas federais de educao

    profissional ocorre em um contexto ainda sob o domnio do capital agrrio-exportador,

    porm, em um tempo venturoso para industrializao.

    no perodo de 1930 a 1945 que a economia brasileira altera definitivamente o seu

    eixo, deslocando-se da atividade agroexportadora para a industrial. assim plantada a

    semente do capitalismo industrial nacional, com pesado apoio estatal.

    A existncia das escolas pblicas profissionalizantes vai, de forma explcita, ao

    encontro dos interesses do capital industrial, segundo o novo modelo de desenvolvimento. Em

    decorrncia do processo de mudana da sociedade, essas escolas vo se posicionando, de

    forma mais direta, vinculadas s polticas de desenvolvimento econmico, aspecto esse que

    consagrou sua mais visvel referncia: qualificar mo de obra tendo em vista o seu papel

    estratgico para o pas, caracterstica tpica de governos no Estado capitalista moderno no que

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

    19

    concerne a sua relao com o mercado, objetivo que se complementa com a manuteno dos

    excludos dos processos de produo sob o controle social.

    A partir de 1942, as Escolas de Aprendizes Artfices so transformadas em Escolas

    Industriais e Tcnicas e, com isso, passam a oferecer a formao profissional em nvel

    equivalente ao do secundrio. Desse ano em diante, inicia-se, formalmente, o processo de

    vinculao do ensino industrial estrutura de ensino do pas como um todo, uma vez que os

    alunos formados nos cursos tcnicos ficam autorizados a ingressar no ensino superior em rea

    equivalente da sua formao (MACHADO, 1982), direito at ento no reconhecido.

    Os anos de 1956 a 1961 imprimem a marca do aprofundamento da relao entre

    Estado e Economia. Nesse perodo, a indstria automobilstica surge como o grande cone da

    indstria nacional e h investimentos nas reas de infraestrutura, especialmente na de

    produo de energia e na de transporte. Na educao, os investimentos priorizam a formao

    de profissionais orientados para as metas de desenvolvimento do pas. No ano de 1959

    iniciou-se o processo de transformao das Escolas Industriais e Tcnicas em autarquias. As

    instituies ganham autonomia didtica e de gesto e passam a serem denominadas Escolas

    Tcnicas Federais. Com isso, intensificam, gradativamente, a formao de tcnicos, mo-de-

    obra indispensvel diante da acelerao do processo de industrializao.

    O perodo de 1964 a 1985 caracterizado pela modernizao da estrutura produtiva

    custa do endividamento externo. Em 1971, surge o I Plano Nacional de Desenvolvimento

    Econmico (PNDE), que traz entre as suas prioridades a manuteno do alto nvel do Produto

    Interno Bruto (PIB), o combate inflao, o equilbrio da balana comercial e uma melhor

    distribuio de renda. O I PNDE contm programas especficos, dentre eles, podemos citar a

    implantao de corredores de transportes, o Programa Petroqumico e o Programa de

    Comunicaes, propiciando a implantao de cursos tcnicos em reas afins.

    Apesar da elevao dos preos internacionais do petrleo e da recesso econmica

    mundial nos anos 70, o Brasil faz opo pela acelerao do crescimento econmico,

    fundamentada no II PNDE, elaborado para o perodo de 1975-1979. Esse perodo

    inegavelmente marcado por profundas mudanas na poltica de educao profissional. Em

    1971, a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Brasileira (LDB) torna, de maneira

    compulsria, todo currculo do segundo grau em tcnico-profissional, reflexo desse momento

    histrico. Um novo paradigma se estabelece: formar tcnicos sob o regime da urgncia. Nesse

    tempo, as Escolas Tcnicas Federais aumentam expressivamente o nmero de matrculas e

    implantam novos cursos tcnicos.

    Em 1978, trs escolas tcnicas federais (do Paran, de Minas Gerais e do Rio de

    Janeiro) so transformadas em Centros Federais de Educao Tecnolgica. Essa mudana

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

    20

    confere quelas instituies a atribuio de atuar em nvel mais elevado da formao,

    exigncia j presente em funo do padro de produo; a essas instituies cabe formar

    engenheiros de operao e tecnlogos. O vnculo com o mundo da produo se reafirma. Essa

    prerrogativa s se estender s outras instituies anos mais tarde.

    Os anos 1980 caracterizam-se por uma nova configurao da economia mundial,

    reconhecida como globalizao processo que vem acoplado intensificao da aplicao

    das telecomunicaes, da microeletrnica e da informtica. O cenrio de profundas e

    polmicas mudanas: a intensificao da aplicao da tecnologia associa-se a uma nova

    configurao dos processos de produo. A linha de montagem, com a robotizao e a

    automao, cede lugar produo integrada. H mudanas tambm nos processos produtivos

    no que se refere aos mtodos de gesto e de manuteno. Nas relaes comerciais, h abertura

    e desregulamentao dos mercados de praticamente todo o mundo atingido por esse

    fenmeno. No Brasil, os anos oitenta e incio dos anos noventa so tambm marcados pela

    disparada inflacionria, retrao do crescimento e grande descontrole da economia, cenrio

    que vem contrariar as expectativas que se projetaram quando da divulgao da meta

    formao de tcnicos em grande escala. A promulgao da Lei n 7.044/82, que alterou

    dispositivos da Lei n 5.692/82 referentes obrigatoriedade da profissionalizao, refletiu, de

    certa maneira, esse quadro de retrao.

    As polticas de desenvolvimento nesse perodo so inteiramente condicionadas s

    exigncias dos organismos financeiros internacionais e as medidas intervencionistas estatais

    se direcionam quase que exclusivamente para o controle da inflao.

    Na tentativa de atender s demandas dos vrios setores do mercado, as instituies de

    educao profissional buscam diversificar cursos e programas, qualificando profissionais e

    realizando pesquisas, e cobrir todo o territrio nacional.

    Na segunda metade da dcada de 1990, o movimento das instituies federais de

    educao profissional e tecnolgica tambm sinaliza mudanas. Esse processo desencadeia, a

    princpio, em algumas instituies. Seu objetivo promover uma reforma curricular que no

    se limite elaborao de novos currculos tcnicos, mas que construa uma nova pedagogia

    institucional, de modo a alinhar as polticas e aes das instituies ao cenrio, com destaque

    para aquele que demarca as demandas sociais locais e regionais. As instituies federais de

    formao profissional e tecnolgica revelam um movimento at ento indito: incluir em seus

    debates as necessidades e aspiraes do territrio em que esto inseridas e o delineamento de

    princpios que possam nortear iniciativas comuns, potencializando o surgimento de uma rede,

    qual seja, a rede federal de educao profissional e tecnolgica.

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

    21

    No ano de 1994, a Lei Federal n 8.984 institui no pas o Sistema Nacional de

    Educao Tecnolgica. Essa medida anuncia a transformao das Escolas Tcnicas Federais

    em Centros Federais de Educao Tecnolgica (CEFET), e abre caminho para que as escolas

    agrotcnicas federais sejam integradas a esse processo. A implantao de novos CEFET s

    ocorre efetivamente a partir de 1999.

    Em 1996, anova LDB, Lei n 9.394, aprovada e, no ano seguinte, o Decreto n 2.208

    regulamenta os artigos dessa Lei tratam especificamente da educao profissional. A chamada

    Reforma da Educao Profissional implantada dentro do iderio de Estado Mnimo, com

    fortes reflexos nas escolas federais de educao profissional do pas. As mudanas

    estabelecidas pela nova legislao so profundas e cortam pela raiz o movimento de

    redirecionamento desenhado pelas instituies federais.

    Em 1999, o processo de transformao das Escolas Tcnicas e Agrotcnicas Federais

    em Centros Federais de Educao Tecnolgica, iniciado em 1978, retomado. Na esteira

    desse mesmo projeto educacional, o governo brasileiro poca assina convnio com o Banco

    Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a implantao do Programa de Expanso da

    Educao Profissional (Proep).

    No ano de 2003, novas medidas para a educao profissional e tecnolgica so

    editadas pelo governo federal. H a substituio do Decreto n 2.208/97 pelo Decreto n

    5.154/2004, que elimina as amarras estabelecidas pelo decreto anterior que se traduziam numa

    srie de restries na organizao curricular e pedaggica e na oferta de cursos tcnicos.

    Em 2004, a Rede Federal de Educao Tecnolgica (que engloba Centros Federais de

    Educao Tecnolgica, Escolas Agrotcnicas Federais, Escola Tcnica Federal de Palmas/TO

    e escolas tcnicas vinculadas s universidades federais) ganha autonomia para a criao e

    implantao de cursos em todos os nveis da educao profissional e tecnolgica. Por sua vez,

    as Escolas Agrotcnicas Federais recebem autorizao excepcional para ofertar cursos

    superiores de tecnologia, em nvel de graduao, fortalecendo a caracterstica dessas

    instituies: a oferta verticalizada de ensino em todos os nveis de educao.

    Cumpre destacar que, desde o ano de 2003, a poltica do governo federal j aponta em

    outra direo. Essas instituies federais, situadas por todo o territrio nacional,

    historicamente voltadas para a educao profissional e para o desenvolvimento econmico,

    criadas e mantidas com verbas pblicas federais, defrontam-se com uma poltica de governo

    que traz em essncia uma responsabilidade social como fio condutor de suas aes. A

    dimenso ideolgica desse governo, na verdade, faz aflorar um descompasso entre a trajetria

    das instituies federais de educao profissional e tecnolgica e da prpria educao

    profissional como um todo e o novo projeto de nao: se o fator econmico at ento era o

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

    22

    espectro primordial que movia seu fazer pedaggico, o foco, a partir de agora, desloca-se para

    a qualidade social.

    As instituies federais de educao profissional e tecnolgica, em sua forma

    estruturante, no traziam esse arcabouo como prioritrio. Entretanto, o governo federal,

    reconhecendo a potencialidade estratgica das instituies federais de ensino tcnico e

    tecnolgico e sua capacidade e qualidade de trabalho, comea a dialogar intensivamente com

    essa rede de formao, na perspectiva de inverso da lgica at ento presente.

    Essas instituies passariam a se ocupar, de forma substantiva, de um trabalho mais

    contributivo, intrinsecamente voltado para o desenvolvimento local e regional, que, por sua

    vez, se preocupa com a melhoria do padro de vida da populao de regies geograficamente

    delimitadas.

    A expanso da educao profissional e tecnolgica integra-se agenda pblica que

    prev a presena do Estado na consolidao de polticas educacionais no campo da

    escolarizao e da profissionalizao. Ela assume, portanto, o iderio da educao como

    direito e da afirmao de um projeto de sociedade que corrobore uma incluso social

    emancipatria. evidente a atuao do governo federal no sentido da expanso da oferta

    pblica e da melhoria do padro de qualidade da educao brasileira, em especial da educao

    profissional e tecnolgica, em todo o territrio nacional, articulando-a com aes de

    desenvolvimento territorial sustentvel e orientando-a para a formao integral de cidados-

    trabalhadores emancipados.

    Nesse contexto, toma-se a deciso de ampliar o nmero de escolas federais de

    educao profissional e tecnolgica, dando incio a um processo de crescimento capaz de

    gerar reflexos mais amplos para a educao brasileira. A primeira fase dessa expanso,

    iniciada em 2006, tem como objetivo implantar escolas federais de formao profissional e

    tecnolgica em estados ainda desprovidos dessas instituies, alm de outras,

    preferencialmente, em periferias de metrpoles e em municpios interioranos distantes de

    centros urbanos, promovendo uma articulao entre seus cursos e as potencialidades locais de

    gerao de trabalho.

    Na segunda fase da expanso, iniciada em 2007, que veio sob o tema Uma escola

    tcnica em cada cidade-polo do pas, est prevista a implantao de 150 novas unidades de

    ensino, totalizando a criao de 180 mil vagas ofertadas na educao profissional e

    tecnolgica.

    A sano da Lei n 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educao Profissional,

    Cientfica e Tecnolgica, possibilitou a presena dos institutos multicampi em todos os entes

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

    23

    federados, viabilizando a proliferao regional e a interiorizao sem elevao significativa

    dos custos administrativos.

    Ao estabelecer como um dos critrios na definio das cidades-polo a distribuio

    territorial equilibrada das novas unidades, a cobertura do maior nmero possvel de

    mesorregies e a sintonia com os arranjos produtivos, sociais e culturais locais, reafirma-se o

    propsito de consolidar o comprometimento da educao profissional e tecnolgica com o

    desenvolvimento local e regional.

    O desenvolvimento econmico como consequncia do estreitamento entre o territrio

    e a presena dos institutos federais constitui um dos objetivos elencados pelo Ministrio da

    Educao (MEC) para justificar a importncia da Rede Federal de Educao Profissional,

    Cientfica e Tecnolgica.

    A expanso dos institutos federais busca atender a trs dimenses: a dimenso social,

    ao abranger municpios populosos com baixa receita per capita; a dimenso geogrfica,

    interiorizando a oferta pblica de educao profissional e ensino superior; e a dimenso de

    desenvolvimento, ao identificar e estimular arranjos produtivos locais.

    Pela imagem seguinte tm-se o panorama nacional da expanso dos institutos federais

    no territrio brasileiro.

    Figura 1: Expanso dos Institutos Federais no territrio brasileiro.

    Fonte: MEC

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    24

    Considerando, portanto, o crescimento expressivo do nmero de instituies federais

    de educao profissional e tecnolgica advindo com a expanso, as novas possibilidades de

    atuao e as propostas poltico-pedaggicas que surgem desse processo em que o carter

    social preponderante, emerge a necessidade de uma nova institucionalidade. Em

    decorrncia, a criao dos institutos federais de educao, cincia e tecnologia representa a

    materializao desse novo projeto, e pode ser reconhecida como uma medida do governo no

    sentido de colocar em maior destaque a educao profissional e tecnolgica no seio da

    sociedade. Enfim, os institutos federais fundamentam-se em uma ao integrada e

    referenciada na ocupao e desenvolvimento do territrio, entendido como lugar de vida.

    1.2.2. Histrico de implantao e desenvolvimento do IFPB

    O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Paraba tem quase cem anos

    de existncia. Ao longo de todo esse perodo, recebeu diferentes denominaes: Escola de

    Aprendizes Artfices da Paraba, de 1909 a 1937; Liceu Industrial de Joo Pessoa, de 1937 a

    1961; Escola Industrial Coriolano de Medeiros ou Escola Industrial Federal da Paraba, de

    1961 a 1967; Escola Tcnica Federal da Paraba, de 1967 a 1999; Centro Federal de Educao

    Tecnolgica da Paraba, de 1999 a 2008; e, finalmente, Instituto Federal de Educao, Cincia

    e Tecnologia da Paraba com a edio da Lei n 11.892 de 29 de dezembro de 2008.

    O Instituto Federal da Paraba, no incio de sua histria, assemelhava-se a um centro

    correcional, pelo rigor de sua ordem e disciplina. O decreto do Presidente Nilo Peanha criou

    uma escola de e aprendizes artfices em cada capital dos estados da federao, mais como

    uma soluo reparadora da conjuntura socioeconmica que marcava o perodo, para conter

    conflitos sociais e qualificar mo-de-obra barata, suprindo o processo de industrializao

    incipiente que, experimentando uma fase de implantao, viria a se intensificar a partir de

    1930.

    A Escola de Aprendizes Artfices, que oferecia os cursos de Alfaiataria, Marcenaria,

    Serralheria, Encadernao e Sapataria, funcionou inicialmente no Quartel do Batalho da

    Polcia Militar do Estado, e depois se transferiu para o edifcio construdo na Avenida Joo da

    Mata, onde funcionou at os primeiros anos da dcada de 1960. Finalmente, j como Escola

    Industrial, se instalou no prdio localizado na Avenida Primeiro de Maio, bairro de Jaguaribe.

    Nessa fase, a Instituio tinha como nico endereo a capital do estado da Paraba. Ao final

    da dcada de 1960, ocorreu a transformao em Escola Tcnica Federal da Paraba e no ano

    de 1995, a Instituio interiorizou suas atividades, atravs da instalao da Unidade de Ensino

    Descentralizada de Cajazeiras - UNED-CJ.

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

    25

    Transformada em 1999 no Centro Federal de Educao Tecnolgica da Paraba

    CEFET-PB, a Instituio experimentou um frtil processo de crescimento e expanso de suas

    atividades, passando a contar, alm de sua Unidade Sede, com o Ncleo de Extenso e

    Educao Profissional - NEEP, que funciona na Rua das Trincheiras, e com o Ncleo de Arte,

    Cultura e Eventos - NACE, localizado no antigo prdio da Escola de Aprendizes Artfices

    ambos no mesmo municpio. Foi nessa fase, a partir do ano de 1999, que o atual Instituto

    Federal da Paraba, comeou o processo de diversificao de suas atividades, oferecendo

    sociedade paraibana e brasileira, todos os nveis de educao, desde a educao bsica, ensino

    mdio, ensino tcnico integrado e ps-mdio educao superior (cursos de graduao na

    rea tecnolgica), intensificando tambm as atividades de pesquisa e extenso. A partir desse

    perodo, foram implantados cursos de graduao nas reas de Telemtica, Design de

    Interiores, Telecomunicaes, Construo de Edifcios, Desenvolvimento de Softwares,

    Redes de Computadores, Automao Industrial, Geoprocessamento, Gesto Ambiental,

    Negcios Imobilirios, bem como a Licenciatura em Qumica.

    Esse processo experimentou grande desenvolvimento com a criao dos cursos de

    bacharelado nas reas de Administrao e em Engenharia Eltrica e com a realizao de

    cursos de ps-graduao em parceria com faculdades e universidades locais e regionais, a

    partir de modelos pedaggicos construdos para atender s disposies da Constituio

    Federal, da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB e das normas delas

    decorrentes.

    Ainda como Centro Federal de Educao Tecnolgica da Paraba, ocorreu, em 2007, a

    implantao da Unidade de Ensino Descentralizada de Cmpus Campina Grande (UNED-CG)

    e a criao do Ncleo de Ensino de Pesca, no municpio de Cabedelo.

    Com o advento da Lei n 11.892/2008, o Instituto se consolida como uma instituio

    de referncia em educao profissional na Paraba. Alm dos cursos, usualmente chamados de

    regulares, o Instituto desenvolve tambm um amplo trabalho de oferta de cursos de

    formao inicial e continuada e cursos de extenso, de curta e mdia durao, atendendo a

    uma expressiva parcela da populao, a quem so destinados tambm cursos tcnicos bsicos,

    programas e treinamentos de qualificao, profissionalizao e reprofissionalizao, para

    melhoria das habilidades de competncia tcnica no exerccio da profisso.

    Em consonncia com os objetivos e finalidades previstos na nova Lei, o Instituto

    desenvolve estudos com vistas a oferecer programas de treinamento para formao,

    habilitao e aperfeioamento de docentes da rede pblica. Tambm atua fortemente na

    educao de jovens e adultos, por meio do Proeja, Projovem, Programa Mulheres Mil e

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

    26

    Pronatec, reconhecidos nacionalmente, ampliando o cumprimento da sua responsabilidade

    social.

    Visando expanso de sua Misso Institucional no Estado, o Instituto desenvolve

    aes para atuar com competncia na modalidade de Educao a Distncia (EAD) e tem

    investido fortemente na capacitao dos seus professores e tcnico-administrativos e no

    desenvolvimento de atividades de ps-graduao lato sensu, stricto sensu e de pesquisa

    aplicada, horizonte aberto pela a nova Lei.

    At o ano de 2010, contemplado com o Plano de Expanso da Educao Profissional,

    Fase II, do governo federal, o Instituto implantou mais cinco cmpus no estado da Paraba,

    contemplando cidades consideradas polos de desenvolvimento regionais, como Cabedelo,

    Monteiro, Patos, Picu e Princesa Isabel que somados aos cmpus j existentes de Cajazeiras,

    Cmpus Campina Grande, Joo Pessoa e Sousa (Escola Agrotcnica, que foi incorporada ao

    antigo CEFET para a criao do Instituto), tornaram o IFPB uma instituio com 9 (nove)

    cmpus e a Reitoria.

    Com o Plano de Expanso da Educao Profissional -Fase III, do governo federal, que

    foi at o final de 2014, o Instituto implantou mais um cmpus, na cidade de Guarabira, o

    cmpus avanado Cabedelo-Centro e viabilizou o funcionamento de mais dez unidades, a

    saber: Areia, Catol do Rocha, Esperana, Itabaiana, Itaporanga, Mangabeira, Pedras de Fogo,

    Santa Luzia, Santa Rita e Soledade. Essas novas unidades levaro educao em todos os

    nveis a essas localidades oportunizando o desenvolvimento econmico e social e melhorando

    a qualidade de vida nestas regies.

    1.3. NATUREZA INSTITUCIONAL

    O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Paraba uma instituio

    vinculada ao Ministrio da Educao, criada nos termos da Lei n 11.892, de 29 de dezembro

    de 2008. Possuindo natureza jurdica de autarquia e detentora de autonomia administrativa,

    patrimonial, financeira, didtico-pedaggica e disciplinar. Para efeito da incidncia das

    disposies que regem a regulao, avaliao e superviso da Instituio e dos cursos de

    educao superior, o Instituto Federal da Paraba equiparado s universidades federais.

    O Instituto Federal da Paraba uma instituio de educao superior, bsica e

    profissional, pluricurricular e multicmpus, especializada na oferta de educao profissional e

    tecnolgica, contemplando os aspectos humansticos, nas diferentes modalidades de ensino,

    com base na conjugao de conhecimentos tcnicos e tecnolgicos com sua prtica

    pedaggica.

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

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    O Instituto Federal da Paraba tem administrao descentralizada, por meio de gesto

    delegada, em consonncia com os termos do artigo 9 da Lei n 11.892/2008, conforme

    disposto em seu Regimento Geral.

    1.4. INSERO REGIONAL

    A Paraba est situada no Nordeste brasileiro e faz fronteira com os estados de

    Pernambuco, Rio Grande do Norte e Cear, alm de ter sua costa banhada pelo Oceano

    Atlntico. Em 2014 contava com uma populao estimada em 3.943.885 segundo o Instituto

    Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), sendo o 13 estado mais populoso do Brasil,

    apresentando uma densidade demogrfica de 66,70 habitantes por quilmetro quadrado, com

    cerca de 2.838.678 habitantes vivendo na zona urbana (75,37%) e 927.850 na zona rural

    (24,63%).

    Apesar de possuir uma economia pequena, se comparada quelas dos estados mais

    desenvolvidos do pas, a Paraba tem experimentado ndices de crescimento bastante

    expressivos. As variaes do Produto Interno Bruto do estado, bem como os ndices

    apresentados para o Brasil, podem ser vistos na Tabela 1.

    Tabela 1: Produto Interno Bruto per capita do Brasil e da Paraba.

    Ano/Moeda

    PIB per capita 2009 2010 2011 2012

    Brasil R$ 16.918,00 R$ 19.766,33 R$ 21.254,00 R$ 22.402,00

    Paraba R$ 7.617,76 R$ 8.481,83 R$ 9.348,69 R$ 10.152,00

    Fonte: IBGE

    Quanto aos aspectos econmico, social e poltico, a Paraba est dividida em quatro

    mesorregies, de acordo com a classificao estabelecidas pelo IBGE: Mata Paraibana,

    Agreste Paraibano, Borborema e Serto Paraibano (Figura 2).

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

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    Figura 2 Mesorregies econmicas da Paraba

    Fonte: Governo do Estado da Paraba Secretaria de Cincia e Tecnologia e do Meio Ambiente

    Essas mesorregies esto, por sua vez, divididas em 23 microrregies geogrficas.

    Essa diviso levou em considerao as caractersticas e as formas de organizao

    socioeconmica e poltica.

    Mesorregio da Mata Paraibana: integrada pelas microrregies geogrficas Litoral

    Norte, Sap, Joo Pessoa e Litoral Sul, que englobam 30 dos 223 municpios do estado, ou

    seja, 13,45% do total. Com uma superfcie de 5.262,405 km2 (9,3 % do territrio do estado),

    abrigava uma populao de 1.336.034 habitantes, em 2012, o que significa uma densidade de

    253,7 hab./km. O grande aglomerado urbano da capital do estado um dos principais

    responsveis por essa concentrao populacional. Nesse aglomerado destacam-se as indstrias

    alimentcia, txtil, a de construo civil e a do cimento. O destaque tambm se d no comrcio

    e na rede de servios. Essa mesorregio apresentava PIB per capita de R$ 12.880,20 (BGE,

    2010).

    Mesorregio do Agreste Paraibano: constitui a mesorregio de transio entre a

    Zona da Mata e a Mesorregio da Borborema, com 12.914 km2 de extenso, 66 municpios e

    populao de 1.213.279 habitantes em 2010 (IBGE) e densidade de 87,89 hab./km sendo o

    peso populacional, em grande parte, devido cidade de Cmpus Campina Grande, onde

    concentram-se cerca de 400 mil habitantes. As cidades de Cmpus Campina Grande,

    Guarabira e Itabaiana, de acordo com o IBGE e o Instituto de Desenvolvimento Municipal e

    Estadual da Paraba IDEME-PB, somaram juntas, em 2010 uma receita de R$ 9,2 bilhes, o

    que representa quase 28,7% da economia paraibana. Na Zona do Agreste destacam-se a

    produo cana-de-acar, algodo e sisal, a pecuria e tambm o desenvolvimento do

    comrcio, que geram um PIB per capita de R$ 7.623,92 (IBGE, 2010).

  • Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB 2014-2019

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    Mesorregio da Borborema: tem rea de 15.572 km2 e formada por 44 municpios,

    localizados no Planalto da Borborema, entre o serto e o agreste, e agrupados em quatro

    microrregies: Cariri Ocidental, Cariri Oriental, Serid Ocidental Paraibano e Serid Oriental

    Paraibano, que abrigam cerca de 310.745 habitantes. Tem como principais centros urbanos as

    cidades de Monteiro, Picu, Juazeirinho e Santa Luzia, e sua economia concentra-se na

    extrao mineral, na produo de sisal e algodo e na pecuria de caprinos. Sua densidade

    demogrfica de 19,9 hab./km2 espelha as dificuldades enfrentadas pela populao que vive

    naquela mesorregio, pois, dada a escassez relativa de recursos naturais que a caracteriza, ela

    apresenta a menor densidade demogrfica entre as zonas geoeconmicas consideradas, com

    PIB per capita de R$ 5.047,88 (IBGE, 2010).

    Mesorregio do Serto Paraibano: a mais extensa em rea, com 22.720 km

    formada pela unio de 83 municpios agrupados em sete microrregies, com populao

    estimada para 2014 em 893.108 habitantes e densidade demogrfica de 39,3 hab./km. Seus

    principais centros urbanos so Patos, Sousa e Cajazeiras, mas tambm merecem destaque

    cidades como Pombal, Catol do Rocha, Itaporanga, So Bento e Conceio. Comparado aos

    demais espaos do serto do Nordeste, o serto da Paraba um dos mais afetados pela

    degradao ambiental. Sua populao est sujeita a condies de insustentabilidade tanto

    econmica quanto social, bem mais difceis de controlar do que as encontradas nas

    mesorregies da Mata e do Agreste Paraibano. A Mesorregio do Serto Paraibano apresenta

    PIB per capita de R$ 5.533,95(IBGE, 2010).

    Para efeito de anlise de mercado, podemos dividir a Paraba em trs mesorregies

    distintas: a zona da mata, regio polarizada pela capital Joo Pessoa; o agreste, regio central

    do estado, polarizada pela cidade de Campina Grande; e o serto, regio com suas

    caractersticas prprias, polarizada pela cidade de Patos.

    O serto se caracteriza pelo baixo ndice de industrializao, em relao a sua extenso

    e sua densidade populacional. Basicamente, observa-se a presena de indstrias de

    beneficiamento mineral (rea que apresenta um considervel potencial de explorao no

    estado), alm das indstrias de alimentos e bebidas e de confeces, todas com leves ndices

    de automao. A mesorregio conta com trs distritos industriais: o de Patos, com

    aproximadamente 35 hectares, o de Sousa, com 32,5 hectares e o de Cajazeiras, com 21,39

    hectares.

    Na rea educacional, o serto paraibano atendido pela rede estadual de escolas

    pblicas, responsvel pelo ensino mdio, presente na maioria das cidades da regio. A rede

    municipal, responsvel pela educao infantil e pelo ensino fundamental, est presente nas

    zonas urbana e rural na maioria dos municpios. A regio conta ainda com alguns cmpus do

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