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Julho, 2006

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Marvila – Lisboa

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II -- IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO

O decreto-lei nº 115-A/98 de 04 de Maio, aponta o Projecto Educativo como um dos instrumentos essenciais à plena concretização do regime de autonomia, administração e gestão das escolas. O mesmo diploma alarga esse regime, estabelecido pelo decreto-lei nº 43/89, de 03 de Fevereiro, às escolas do 1º ciclo do ensino básico e Jardins de Infância, integrando-os de pleno direito numa organização coerente de autonomia. Se tomarmos como pressuposto que a escola é uma construção social consideramos o Projecto Educativo como um processo de desenvolvimento da organização escolar, num tempo e espaço determinados, no âmbito do qual se desencadeiam, coerente e sistematicamente, um conjunto de iniciativas, por parte dos agentes educativos, tendo como suporte um dado contexto social. O Projecto Educativo do agrupamento é um documento de planificação educativa, de 2006 a 2008, estabelecendo as linhas orientadoras da estratégia a adoptar pelas escolas, adoptadas com base num diagnóstico da sua situação real, envolvendo a reflexão, diálogo e diferentes ideias dos diversos membros da comunidade (v. Art. 3º DL 115-A/89). Não deve o Projecto Educativo do agrupamento ser confundido com o Plano Anual de Actividades o qual, em função das políticas adoptadas naquele, traduz o possível compromisso de todos os intervenientes no processo: professores, alunos, Encarregados de Educação, funcionários e instituições que com as escolas colaboram, tentando levar à prática, ao longo do ano lectivo, as políticas definidas no Projecto Educativo.

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IIII –– CCAARRAACCTTEERRIIZZAAÇÇÃÃOO DDOO AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO EE DDOO MMEEIIOO EENNVVOOLLVVEENNTTEE

RESENHA HISTÓRICA DE MARVILA

Marvila tem uma história antiga de que permanecem testemunhos, desde a zona ribeirinha do Poço do Bispo ao planalto de Chelas. São conhecidos vestígios desde os tempos pré-históricos. Assim, no território que hoje compõe a freguesia de Marvila foram encontrados ou existem vestígios de diversas épocas históricas:

Placa de xisto decorada da pré-história (com cerca de 5000 anos);

Lápides funerárias romanas e um friso de um sarcófago, datado do século III;

Aras votivas lusitano-romanas;

Pedras ornamentadas de pilares e frisos hispano-godos;

Convento de Chelas (Igreja e Convento de São Félix e Santo Adrião), cuja fundação remonta ao século VII e actualmente serve de instalações do Arquivo do Ministério do Exército (objecto de intervenções de remodelação e restauro em séculos posteriores);

Igreja e Convento de Nossa Senhora da Conceição, fundado em 1660, recuperado após o terramoto de 1755 (hoje em dia a parte conventual alberga a Mansão de Santa Maria de Marvila);

Quintas e solares dos séculos XVII e XVIII: quintas do Poço do Bispo, de Braço de Prata, da Matinha, do Marquês de Marialva, das Teresinhas, da Flamenga, das Conchas, das Salgadas, dos Alfinetes, entre outras.

Palácios, como o do Marquês de Abrantes, na Rua de Marvila, o da Mitra, na Rua do Açúcar, o do Armador, na Azinhaga do Armador, o dos Marialvas, na Rua de Marvilados séculos XVII e XVIII.

Tanoarias e armazéns de vinho, bem como, fábricas dos séculos XIX e XX (Sabões, Açúcar, Curtumes, Borracha, Fósforos, Tecidos de Algodão, Material de Guerra, Cortiça, Pólvora, entre outras).

Este local era, assim, até há pouco tempo, uma freguesia essencialmente rural, onde existiam muitas hortas e quintas, que ainda hoje dão nome a determinados locais, tais como a Quinta da Rosa, a das Flores, a das Amendoeiras… No entanto, Marvila transformou-se, com o passar dos anos, em zona urbana de fisionomia bairrista e fabril. A actual Marvila, freguesia criada em 1959, é bem significativa da zona periférica de uma grande cidade europeia em franco crescimento, onde existem grandes contrastes, desde os solares abandonados às grandes construções habitacionais, de estreitas azinhagas e largas avenidas de pequenas hortas e muito terreno para construção. Beneficiou, consideravelmente, com a realização do grande evento que foi a Expo 98.

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O MEIO

O agrupamento localiza-se na freguesia de Marvila, criada pela Reforma administrativa da cidade de Lisboa de 1959. Geograficamente a freguesia fica situada na zona oriental de Lisboa, limitada a norte pelas freguesias de Alvalade e S. João de Brito, a sul pelo rio Tejo (Mar da Palha), a oriente pela freguesia de Sta. Maria dos Olivais e a ocidente pelas freguesias do Beato e Alto Pina.

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Relativamente à população é a freguesia de Marvila, em número de habitantes, a 4ª maior das 53 freguesias de Lisboa: possui 38.767 habitantes, espalhados pelos 6,29 km2 de área. A população mais antiga é oriunda, em grande percentagem, da Beira Alta e Alto Douro. A indústria local absorveu essa emigração, levando ao crescimento de bairros de barracas, como o Bairro Chinês, Bairro do Camboja, Páteo Israel, etc. Estes bairros desapareceram em 2001 tendo sido, em seu lugar, construídos bairros sociais, considerados guetos durante anos, imagem esta que, segundo a Junta de Freguesia, se está a alterar. Verificou-se a construção de novos blocos de habitação social entre 1999 e 2002. Da importância da realização da Expo 98 o movimento cooperativo levou à construção de habitação já com alguma qualidade. O final da guerra colonial e a necessidade de mão de obra barata para a construção civil, determinou, na área desta freguesia, a coexistência de população de todos os continentes do mundo, com predominância para os continentes europeu e africano. Hoje mais de 50% dos habitantes é já natural de Lisboa. Dos residentes, 54,1% têm entre 25 e 64 anos e, em termos de Qualificação académica, o seguinte quadro permite-nos ficar com uma ideia geral:

A área profissional dominante, com respeito aos Encarregados de Educação de todas as escolas do agrupamento, situa-se na área de “empregados de limpeza”, profissões socialmente desvalorizadas. Grande número de desempregados (sendo alta a taxa de desemprego) é formado por mulheres jovens, que estarão possivelmente à procura do primeiro emprego, possuindo níveis de escolaridade baixos e talvez com expectativas de profissões melhores do que as que têm as pessoas mais velhas que habitam na mesma freguesia. (É curioso notar que a elevada percentagem de desemprego nem sempre coincide com os níveis de escolaridade mais básicos). No entanto, os Encarregados de Educação de todas as escolas do agrupamento têm expectativas de estudos universitários para os seus educandos preferindo, maioritariamente, que estes possuam o curso de medicina. A população residente, quando questionada sobre os principais problemas que afectam a sua área de residência mencionam, sobretudo, a toxicodependência, o desemprego e o vandalismo. Como causas do insucesso escolar (elevada no escalão etário dos 15 aos 19 anos) refere-se, em especial, a falta de apoio familiar/ambiente familiar degradado e em falta de hábitos de estudo.

Em termos socioculturais é esta freguesia bastante rica em casas regionais, colectividades e associações de moradores, não possuindo outro tipo de ofertas culturais, feita a devida excepção à organização anual da marcha de Marvila pela Sociedade Musical três de Agosto de 1885, assim como a actividades desportivas promovidas pela Junta de Freguesia, pelas 26 colectividades de cultura, desporto e recreio, sendo a mais conhecida o C.O.L., (Clube Oriental de

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Lisboa). Existem ainda mais de duas dezenas de instituições particulares de solidariedade social. Mais recentemente começou a prestar-se alguma atenção ao vasto património histórico da freguesia, incluindo solares, conventos e mosteiros, quintas, palácios e fábricas.

O AGRUPAMENTO

No total, a freguesia de Marvila possui:

- 5 Jardins de Infância da rede pública - 5 Jardins de Infância particulares - 7 escolas do 1º ciclo - 2 escolas do 2º e 3º ciclos + 1 particular - 3 escolas secundárias - 1 Universidade Independente - 1 Instituto Superior de Engenharia , para além do Instituto Superior de Actividades Imobiliárias.

Do Agrupamento Marvila fazem parte a EB 2-3 de Marvila (escola sede, situada no bairro das Marquês de Abrantes), a EB 1 Dr. João dos Santos, em cujas instalações funciona o Jardim de Infância nº 5 (bairro da Prodac), e a EB 1 Prof. Agostinho dos Santos (Vale Fundão).

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IIIIII –– OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO DDAASS EESSCCOOLLAASS EE RREESSPPEECCTTIIVVAASS CCOOMMUUNNIIDDAADDEESS

EB 2,3 de Marvila

Instalações A escola é constituída por dois pisos e três Blocos. No rés-do-chão o Bloco Tejo é o edifício principal. Aqui encontram-se, os serviços administrativos, a reprografia, a sala dos directores de turma e a sala dos professores. O Bloco Lisboa está reservado sobretudo para as áreas de música, EVT e ET. Neste piso temos um 3º bloco denominado Marvila onde podemos encontrar o refeitório, a cozinha, uma sala de PAAE e um bar. No exterior podemos encontrar o campo de jogos, que é constituído por um campo de futebol, uma caixa de saltos, um corredor de pista de atletismo e de um campo polivalente para a prática de várias modalidades desportivas. No 1º piso o Bloco Lisboa, as salas estão vocacionados para as salas de aulas normais, destacam-se, todavia 14 salas, nas quais se incluem três laboratórios. Temos ainda, o bloco Tejo que é constituído por: duas salas de informática, uma sala de reuniões, um auditório, uma sala de apoio educativo e pelo gabinete do C.E.. Corpo Docente A Escola 2,3 de Marvila tem um corpo docente estável (69 de entre os professores pertencem ao quadro de nomeação definitiva – Q.E. sendo 40 do 2º ciclo e 29 de 3º ciclo). No entanto, a escola recebe anualmente, novos professores. Corpo não docente O corpo não docente é constituído por 30 elementos, sendo 23 do sexo feminino e 7 do sexo masculino. A sua distribuição por sectores é a seguinte: 9 pertencem à carreira administrativa, 21 são auxiliares de Acção Educativa e 1 é Guarda-Nocturno. BE-CRE A Biblioteca oferece várias obras abrangendo diversas áreas de conhecimento. Entre outros meios dispõe de 2 computadores ligados à Internet, um leitor de DVD, um leitor de VHS, rádio e auscultadores. Dispõe ainda, de: cassetes e CDs de musica; disquetes e DVDs. Sala de informática Apetrechada com 15 computadores, ligados à Internet por uma rede interna, dispõe também de um scaner e um retroprojector. Auditório Apetrechado com uma televisão, dois leitores de cassetes, um leitor de DVD e um leitor de VHS.

Bar O bar funciona das 9h00 às 16h15 e conta com duas funcionárias em permanência.

Refeitório

O fornecimento de refeições está adjudicado a uma empresa com actividade de restauração por concurso público, sendo a entidade adjudicante a Direcção Regional de Educação de Lisboa.

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Papelaria e Reprografia

A papelaria e reprografia destinam-se a satisfazer as necessidades da comunidade educativa em material escolar e reprodução de documentos. O horário de funcionamento destes serviços está exposto em local visível, junto às suas instalações.

PBX

O PBX destina-se a receber e encaminhar as chamadas telefónicas para os devidos sectores e receber os pedidos, proceder à marcação e fazer o registo das chamadas oficiais para o exterior.

Sala de Professores

A sala de professores destina-se a uso exclusivo dos docentes e destina-se ao trabalho e convívio dos docentes.

Número total de alunos

A escola tem 520 alunos distribuídos por 24 turmas. Destes, 36 usufruem de apoio educativo.

ESCOLA EB1 PROFESSOR AGOSTINHO DA SILVA

A Escola EB1 Professor Agostinho da Silva, situada na Rua Lino Ferreira, na Azinhaga do Vale Fundão, num dos lados de um acesso à Avenida Infante D. Henrique. A Escola é constituída por dois edifícios idênticos com rés-do-chão e 1º andar e é composta por:

um recreio; um campo de jogos; um gabinete de Apoio Educativo; um refeitório uma sala de apoio ao refeitório; uma sala de professores; uma biblioteca; um gabinete da Coordenadora de estabelecimento; um gabinete das Auxiliares de Acção Educativa; sete salas de aula; uma sala de Educação Física; dois telheiros. três casas de banho (meninos, meninas e professores)

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duas arrecadações 7 salas de ATL

Horário de Funcionamento Funciona em regime normal, das 9h às 15h com prolongamento até às 17h30. O almoço é de uma hora.

Número total de alunos

A escola tem 103 alunos distribuídos por 6 turmas. Destes, 11 usufruem de apoio educativo.

Corpo Docente No presente ano lectivo, o corpo docente é formado por 9 elementos, 6 professores titulares de turma, 1 professor de apoio educativo e 1 professor de sócio-educativo.

Outros Professores Um professor de educação física.

Pessoal Auxiliar de Acção Educativa. A Escola dispõe de 3 Auxiliares de Acção Educativa sendo 2 do quadro e uma contratada. ESCOLA EB1 DR. JOÃO DOS SANTOS

A EB1 Dr João dos Santos fica localizada na Rua Pedro de Azevedo, no Bairro da PRODAC. Tem como área de intervenção o Bairro Marquês de Abrantes, Bairro da PRODAC e parte do Bairro dos Alfinetes. A escola é constituída por rés do chão e primeiro andar e é constituída por:

o Onze salas de aula o Um centro de recursos – Biblioteca/Sala de Informática/Sala de Música o Um laboratório de ciências o Um ginásio o Um atelier – Expressões o Três gabinetes – Direcção, Médico, Apoios Educativos o Uma arrecadação o Onze casas de banho (3 para adultos, 4 meninas, 3 meninos e 1 nos balneários)

Horário de Funcionamento Funciona em regime normal, das 9h às 15h30 com prolongamento até às 17h30. O Almoço é de 1 hora e 30 minutos.

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Número total de alunos A escola tem 217 alunos distribuídos por 11 turmas. Destes, 11 usufruem de apoio educativo.

Corpo Docente No presente ano lectivo, o corpo docente é formado por 16 elementos, 11 professores titulares de turma, 1 professor de apoio educativo e 1 professor de sócio-educativo.

Outros Professores Um professor de educação física e 2 professores de música.

Pessoal Auxiliar de Acção Educativa. A Escola dispõe de 3 Auxiliares de Acção Educativa sendo uma do quadro e duas contratadas. JARDIM DE INFÂNCIA MARVILA Nº5

O Jardim de Infância é constituído por uma sala e faz parte integrante da EB1 Dr. João dos Santos, situa-se no rés do chão da mesma sendo que, a entrada e saída das crianças é feita pelo exterior. As crianças do Jardim de Infância utilizam os espaços e recursos da EB1.

Horário de Funcionamento Funciona em regime normal em horário das 9h15 às 15h15 com prolongamento até às 17h30. O Almoço é de 1 hora.

Número total de alunos O Jardim tem 25 alunos distribuídos por 1 sala.

Corpo Docente No presente ano lectivo, o corpo docente é formado por 2 elementos, 1 educadora titular e 1 educadora de apoio educativo.

Pessoal Auxiliar de Acção Educativa. O Jardim de Infância dispõe de 1 Auxiliar de Acção Educativa.

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IIVV –– PPRRIINNCCÍÍPPIIOOSS OORRIIEENNTTAADDOORREESS:: OObbjjeeccttiivvooss GGeerraaiiss

Com o enquadramento legal de suporte, constituído pelos normativos vigentes, relativos ao sistema educativo, os objectivos a atingir com o Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas Marvila (PEAM), desenvolvem-se de acordo com os princípios que seguidamente se enumeram. São princípios orientadores deste Projecto Educativo, os seguintes:

Princípio da inclusão o Criar oportunidades diferenciadas e percursos diversificados que conduzam ao sucesso educativo dos nossos alunos, independentemente das

suas capacidades e dificuldades de aprendizagem;

Princípio da integração o Promover a igualdade de direitos e de oportunidades, no respeito pela diferença, independentemente da origem social, grupo cultural, religião

e demais pertenças e opções;

Princípio da cidadania e participação democrática o Desenvolver o sentido da responsabilidade e o respeito pelo rigor, encarando cada indivíduo da comunidade educativa como um elemento

activo e capaz de intervir de forma responsável, solidária e crítica, nas escolas e no meio;

Princípio do saber o Promover o desenvolvimento da curiosidade nas aprendizagens, o gosto pelo trabalho, pelo estudo, pela pesquisa, não os restringindo aos

limites dos currículos nacionais;

Princípio da promoção do desporto e educação para a saúde (*) o Promover acções que abranjam prioritariamente as temáticas: alimentação e actividade física, consumo de substâncias psicoactivas,

sexualidade, infecções sexualmente transmissíveis – VIH/Sida, violência em meio escolar e desporto escolar;

Princípio da qualidade educativa o Optimizar, de forma tão científica quanto possível, os recursos disponíveis, criando e diversificando outros, procurando maximizar a atenção

dos alunos e o impacto do resultado das aprendizagens com actividades educativas criativas, inovadoras e adequadas.

(*) Aditado pelo Conselho Pedagógico, em reunião de 13.12.2006.

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VV –– IIDDEENNTTIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDEE PPRROOBBLLEEMMAASS EE SSUUAA SSUUSSTTEENNTTAAÇÇÃÃOO P

roble

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INSUCESSO (*)

ARTICULAÇÃO ENTRE ESCOLAS E CICLOS

(*)

DEGRADAÇÃO/INADEQUAÇÃO DE ALGUNS ESPAÇOS E MATERIAIS

RELAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A FAMÍLIA

(*)

DEFICIENTE OU INEXISTENTE FORMAÇÃO DE DOCENTES AO NÍVEL DA TLEBS, DISCIPLINA,

ESTRATÉGIAS LEITORAS E DAS TIC

Causas Identificadas

• Elevado absentismo por parte de alguns alunos • Indisciplina por parte de alguns alunos • Dificuldades na gestão dos tempos livres dos alunos • Problemas socio-económicos, destruturação das relações socio-familiares • Défice na educação para os valores • Falta de autonomia • Défice na auto-correcção dos erros cometidos • Deficiente interiorização de um modelo de Escola com finalidades de Educação e de Ensino • Organização pedagógica das escolas • Não domínio das estratégias leitoras • Falta de domínio das técnicas de estudo

• Deficiente comunicação na partilha pedagógica entre docentes do mesmo nível de ensino, do mesmo ciclo e de ciclos diferentes • Deficiente articulação programática entre os diferentes ciclos • Falta de aferição de critérios na educação para a cidadania • Dificuldade em encontrar tempo e espaço para realizar encontros de reflexão profissional • Deficiente consciencialização do papel de cada ciclo de escolaridade visto que a recente criação do agrupamento ainda não permitiu um trabalho harmonioso e articulado entre ciclos

• Inexistência, insuficiência, degradação, desactualização de materiais • Défice numa prática mais generalizada de humanização dos espaços e em actividades que vão promovendo a intervenção/apropriação dos alunos nos espaços fundamentais das escolas

• Deficiente escolarização de alguns agregados familiares • Não comparência de alguns Encarregados de Educação na Escola, mesmo que convocados para o efeito • Existência de erradas concepções de Escola e das suas finalidades • Condição de vida e precariedade de emprego existentes

• Implementação da TLEBS no ano lectivo 2006/2007 • Indisciplina • Dificuldades no domínio das TIC por parte de alguns docentes

Cic

los / E

scola

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Afe

cta

dos

1º - 2º - 3º JI - 1º - 2º - 3º

• Escola do 1º ciclo “Prof. Agostinho da Silva” • Escola do 1º ciclo e Jardim de Infância “Dr. João dos Santos” • EB2,3

1º - 2º - 3º 1º - 2º - 3º

Fu

ndam

ento

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Suste

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ção)

• Alguns alunos revelam: o Não “saber estar” o Desinteresse o Falta de sentido de rigor e ausência de hábitos de auto-correcção o Falta de concentração o Agressividade o Falta de civismo e pouco sentido de solidariedade o Défice de auto-estima o Incompreensão do que lêem o Não utilização de técnicas de estudo

• Deficiente conhecimento da realidade de cada escola e dos diferentes ciclos e níveis de ensino • Défice da prática de reflexões conjuntas organizadas sobre questões didácticas e pedagógicas a nível disciplinar e a nível global curricular.

• Falta de segurança devido ao adiantado estado de degradação do edifício (E1C AS) • Ausência de espaço exterior adequado ao Jardim-de-Infância (E1CJI JS) • Ausência de refeitório e cozinha (E1CJI JS) • Ausência de pavilhão gimnodesportivo (EB23) • Ausência de espaços cobertos para convívio dos alunos (EB23) • Ausência de espaços vedados para a leccionação da Educação Física e prática de desportos colectivos (EB23)

• Pouco envolvimento dos pais na vida escolar • Deficiente acompanhamento do percurso escolar dos alunos, por parte dos pais e/ou encarregados de educação • Dificuldade de comunicação entre os membros da comunidade educativa

• Pouca utilização das TIC como recursos educativos • Pouca informação relativa às TLEBS

(*) Problemas considerados prioritários pelo Conselho Pedagógico, em reunião de 11.10.2006; de acordo com o parecer da Assembleia do Agrupamento.

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VVII –– OOBBJJEECCTTIIVVOOSS EESSPPEECCÍÍFFIICCOOSS:: SSoolluuççõõeess

Pro

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INSUCESSO ARTICULAÇÃO ENTRE ESCOLAS

E CICLOS DEGRADAÇÃO/INADEQUAÇÃO DE ALGUNS ESPAÇOS E MATERIAIS

RELAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A FAMÍLIA

DEFICIENTE OU INEXISTENTE FORMAÇÃO DE DOCENTES AO NÍVEL DA TLEBS, DISCIPLINA,

ESTRATÉGIAS LEITORAS E DAS TIC

Opera

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• Promover a Pedagogia Diferenciada • Valorizar os interesses culturais e pessoais dos alunos assumindo a multiculturalidade dos grupos em presença • Gerir os conflitos da turma • Promover a diversificação de ofertas escolares, nomeadamente ao nível da criação de Percursos Curriculares Alternativos e da Gestão Flexível dos Currículos • Promover a articulação entre ciclos e anos de escolaridade • Promover a inter e a multidisciplinaridade • Criar um Gabinete de Psicologia e Orientação Escolar e Vocacional que vise o acompanhamento e orientação dos alunos • Reforçar as relações Escola/Família e promover a melhoria das relações interpessoais • Efectivar as parcerias com outras entidades e instituições da comunidade • Analisar a problemática da indisciplina através da criação de um Observatório para a Indisciplina (grupo de trabalho) • Reorganização dos horários lectivos dos alunos dos 2º e 3º ciclos • Adequação na organização das turmas • Criar um Observatório Permanente para a Avaliação dos alunos • Implementação de um GAAF

• Realizar, no 1º ciclo, reuniões de coordenação de ano • Programar, implementar e avaliar conjuntamente actividades entre a educação pré-escolar e o 1º ciclo • Programar, implementar e avaliar conjuntamente actividades ao nível do 1º ciclo, envolvendo os professores titulares das turmas e os professores das actividades de enriquecimento curricular • Potenciar a dinâmica dos departamentos curriculares, através de: o Análise e gestão de programas , quer a nível horizontal, quer a nível vertical o Programação, implementação e avaliação de actividades conjuntas entre escolas e entre os diferentes ciclos de ensino • Potenciar a dinâmica do funcionamento do Conselho Pedagógico do agrupamento • Potenciar uma política geral de gestão das escolas que coloque a prioridade no trabalho colectivo, organizado, em detrimento de orientações centralizadas • Promover de forma empenhada e sistemática a circulação da informação no interior do agrupamento, criando espaços e momentos em que ela é claramente apresentada • Promover a articulação entre o docente do Apoio Educativo (Ensino Especial) e o docente do Ensino Regular

• Implicar a Autarquia e a Junta de Freguesia na realização das obras • Reordenar alguns espaços na EB2,3, por forma a que a escola possa cumprir melhor o seu objectivo de melhorar as condições da vida da comunidade escolar • Gerir adequadamente os materiais/espaços entre as escolas do agrupamento • Envolver as colectividades, clubes e associações, neste processo • Promover intervenções que tenham como finalidade a humanização dos espaços internos e externos das escolas • Apoiar as actividades tendentes a trabalhar os espaços verdes das escolas, com a participação de docentes, discentes ou Família • Criação de gabinetes de trabalho, devidamente apetrechados, para os professores • Desenvolvimento de contactos para a construção do pavilhão gimnodesportivo na EB2,3 • Angariar patrocinadores, através da Lei do Mecenato, para apoio financeiro à criação das infraestruturas e aquisição de materiais/equipamentos em falta

• Promover a criação de uma Associação de Pais e Encarregados de Educação do agrupamento • Envolver os Pais e Encarregados de Educação na vida escolar: o Nos órgãos onde a sua participação é exigida por Lei: Assembleia e Conselho Pedagógico do agrupamento o Na criação de um grupo de trabalho de professores e elementos da Associação de Pais e Encarregados de Educação, para organizar actividades de carácter lúdico e cultural, durante o ano lectivo • Promover o associativismo entre os alunos com a criação de uma Associação de Estudantes do agrupamento • Criação de um Conselho de Chefes de Turma para o 1º ciclo • Criação de um Conselho de Delegados de Turma para o 2º e 3º ciclos • Criação de espaços onde possam ser realizados debates centrados nas principais finalidades da Escola

Realização/frequência dos docentes em acções de formação nas seguintes áreas: TLEBS, (in)disciplina, estratégias leitoras, TIC

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VVIIII –– AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDOO PP..EE..AA..MM..

De acordo com a legislação vigente, compete à Assembleia do Agrupamento, aprovar o Projecto Educativo, acompanhar e avaliar a sua execução, com base no Plano Anual de Actividades. Esta avaliação articula-se com a que a seguir se enuncia.

A execução das orientações do Projecto Educativo será objecto de avaliação anual, coordenada por uma equipa formada por: o Presidente do Conselho Executivo o Elemento da Comissão de Elaboração do Projecto Educativo (Conselho Pedagógico) o Um Director de Turma do 2º ciclo o Um Director de Turma do 3º ciclo o Um docente de cada um dos Conselhos de Docentes do 1º ciclo

Esta equipa tem como competências: o Elaborar e fazer aplicar os instrumentos para a avaliação o Tratar os dados recolhidos e fazer o balanço dos resultados o Elaborar e apresentar um relatório no final do ano lectivo

AVALIAÇÃO INICIAL a realizar no final do 1º semestre (Carnaval) Instrumentos:

o Preenchimento de: inquéritos, questionários, grelhas de avaliação o Emissão por escrito, de pareceres e opiniões

Intervenientes: o Corpo docente o Encarregados de Educação o Alunos: representante de cada turma, no 1º ciclo; Delegados de Turma no 2º e 3º ciclos (recolhem as opiniões da turma) o Pessoal não docente o Outros intervenientes no processo educativo

AVALIAÇÃO FINAL – A realizar no final do ano lectivo (Maio) Instrumentos:

o Elaboração de: inquéritos, questionários, grelhas de avaliação o Emissão por escrito, de pareceres e opiniões

Intervenientes: o Corpo docente o Encarregados de Educação o Alunos: representante de cada turma, no 1º ciclo; Delegados de Turma no 2º e 3º ciclos (recolhem as opiniões da turma) o Pessoal não docente o Outros intervenientes no processo educativo

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Marvila – Lisboa

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VVIIIIII –– IINNSSTTRRUUMMEENNTTOOSS DDEE SSUUPPOORRTTEE

RIA – REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO

Documento que define o regime de funcionamento da escola, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços de apoio educativo, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar.

PAAA – PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES DO AGRUPAMENTO

Instrumento privilegiado para a operacionalização do Projecto Educativo. Documento de planeamento, elaborado e aprovado pelos órgãos de administração e gestão da escola, incluindo as actividades a realizar, os investimentos e as acções a levar a cabo de acordo com os quatro grandes “problemas” definidos no PEAM.

PCA – PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

Documento central na gestão do currículo, integrando as decisões sobre a organização das diversas áreas e disciplinas do currículo, as cargas horárias, os tempos lectivos, as actividades de enriquecimento curricular. Define, à luz dos princípios enunciados no PEAM, a criação de outras ofertas curriculares.

AVALIAÇÃO – CRITÉRIOS GERAIS

Emanados dos diversos Departamentos Curriculares e Conselhos de Docentes, revistos e implementados no início de cada ano lectivo, em função das orientações e recomendações fornecidas pelo Observatório Permanente da Avaliação.

AVALIAÇÃO – CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO E RETENÇÃO DOS ALUNOS

Nos anos não terminais do 2º e 3º ciclos, devendo ser objecto de análise e revisão no início de cada ano escolar, tendo em vista a sua reformulação e adequação, atendendo às orientações e recomendações fornecidas pelo Observatório Permanente da Avaliação. Sugere-se que seja respeitado o percurso escolar dos alunos, não promovendo alterações a estes critérios nos dois, ou três anos de duração de cada ciclo.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Marvila – Lisboa

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IIXX –– BBIIBBLLIIOOGGRRAAFFIIAA

TRABALHOS:

- Estudo de caracterização do Bairro Marquês de Abrantes e última fase do Bairro dos Alfinetes; Socióloga da Santa Casa (PRODAC);.

- Trabalho executado no âmbito de profissionalização em exercício, 1999-2000; Fernanda LARIÃO, PFAF;

- Trabalho no âmbito de licenciatura; Sandra FALEIRO;

- Proposta para uma caracterização da comunidade educativa do agrupamento, 2004-2005; Ana Sofia Costa, Fátima Nave, Maria Clara Salvado, Rui Salvado; PROJECTOS:

- Projecto de Escola EB 2,3 de Marvila – 2002/2005;

- Proposta de Projecto Educativo 2006, Conselho Pedagógico, Conselho Executivo, Assembleia de Escola; INTERNET:

- site DA CML-URBANISMO: (http://ulisses.cm-lisboa.pt/data /002 /0001 ; Census 2001)

- site DA EB 2-3 DE MARVILA (www.eb23-marvila.rcts.pt)

- site DA JUNTA DE FREGUESIA DE MARVILA (www.jf-marvila.pt/cidadania.html) LIVROS:

- “O formoso sítio de Marvila”, ed. JF Marvila, 2004; Carlos G. CONSIGLIERI; Marília ABEL.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Marvila – Lisboa

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XX –– RREEVVIISSÕÕEESS EE AACCTTUUAALLIIZZAAÇÇÕÕEESS

11ªª AAccttuuaalliizzaaççããoo 1133 ddee DDeezzeemmbbrroo ddee 22000066,, eemm rreeuunniiããoo ddee CCoonnsseellhhoo PPeeddaaggóóggiiccoo..