Pedras Preciosas e Joalheria.pdf

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    PEDRAS PRECIOSAS E JOALHERIA

    Nelson Geromel

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    Sumrio:Gemas ..................................................................................................................................... 18 Origem - Formao Caractersticas ............................................................................................ 19 A gema composta chamada falsa quando nenhuma das partes composta pela gema designada. verdadeira quando as duas partes so da gema intitulada. Tambm poder ser semi-genuna quando apenas uma das partes da gema especificada, a outra parte de outra gema. ............................... 21 Pedras Preciosas e semipreciosas ................................................................................................ 21 Sugestes para Manuteno da Prata ........................................................................................... 58

    HISTORIA DAS JIAS

    A HISTRIA DA JIA TO ANTIGA QUANTO A VAIDADE HUMANA

    As jias, desde o princpio da civilizao, foram para o homem objetos com quais o mesmo procurou compensar as suas inseguranas fundamentais: a vaidade, a superstio e o desejo de riqueza material. Muitas vezes, o estudo das jias, consegue reconstituir melhor a histria do homem atravs de suas crenas e supersties, costumes, estrutura econmica e conhecimentos tecnolgicos do que outros materiais menos duradouros. Alguns objetos pessoais foram encontrados em poca precedente ao perodo Paleoltico, na maioria dentes e unhas de animais, esqueletos de peixes, conchas, etc. Nos ditos "povos primitivos" a raridade do objeto utilizado dava distino quele que o possusse, caracterizando a funo social do mesmo: lder, guerreiro, caador, etc. So exemplos: * (fig. 1 - colar de conchas do perodo neoltico - 1.500 a.C.) as conchas, amplamente utilizadas no neoltico, continuaram a ser utilizadas pelas egpcias como proteo contra a esterilidade.

    * (fig. 2 - colar de dentes de javali - Brasil) fila de dentes de animais simbolizando a fora fsica e a classe dos caadores.

    * (fig. 3 - colar amuleto em mbar - Equador) materiais utilizados como amuleto para proteo

    .

    ESMERALDAS

    Quando os jazigos do Egito comearam a esgotar-se, as esmeraldas eram difceis de conseguir e os mercadores fencios e armnios

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    procuravam-nas entre as tribos selvagens que povoavam o norte de Pont-Euxin (mar negro). Julgava-se que essas tribos possuam um grande poder mgico por estar em comunicao com os espritos e que s elas poderiam, por isso, obter as esmeraldas que se formavam nas grutas de ouro habitadas pelos Grifos, guardas zelosos desta gema.As viagens at aquelas paragens eram difceis e perigosas, e por isso a esmeralda era uma pedra rarssima e quase inacessvel antiguidade. Era considerada a terceira gema pelo seu valor: diamantes, prolas e esmeraldas. Nenhuma outra pedra possua cor to admirvel. A cor da esmeralda descansa a vista e o gravador que a trabalha executava a tarefa com prazer e sem fadiga.Durante o perodo da civilizao mediterrnea, Nero possua uma esmeralda do tamanho de um ovo de pomba. Que usava como monculo. Outro imperador romano, Adriano (Sculo II), teve tambm uma grande predileo pelas esmeraldas e possua delas uma coleo muito completa; em duas delas fez gravar a sua imagem e a sua esposa Sabina.No menos celebre foi o brido que Honrio, imperador do Ocidente, mandou fazer para o seu cavalo favorito, e que estava completamente ornado de esmeraldas. Os romanos adornavam-se tambm, por essa poca, com colares de esmeraldas e prolas, ou com pedras verdes, e consideravam isso como um talism, visto admitirem que a cor verde conjurava a tristeza e transformava as dores em felicidade e alegria.

    Quando se realizaram os grandes descobrimentos da Amrica Central e do Sul, as esmeraldas que os descobridores trouxeram para a Europa encontraram um ambiente mais que propcio porque era uma pedra mais que preciosa que se destacava enormemente entre os tesouros e as gemas subtradas aos povos daquelas regies.No Peru uma grande montanha de esmeraldas assombrou os espanhis que no podiam acreditar que "aqueles verdes cristais", em to grande quantidade, pudessem ter qualquer valor, nem que se tratava, na realidade, de esmeraldas belssimas. Para convencer-se disso, comearam a bater-lhes com um martelo para verificar a sua dureza, e desta forma despedaaram um grande nmero de peas nicas, que os soldados venderam depois por preos irrisrios. Muitas lendas se formaram ao redor das pedras preciosas "conquistadas" no Novo Mundo, e de crer que nem todas sejam frutos de fico, visto que o roubo, o assassnio e a tortura, eram os meios que ento se empregavam para se conseguir dos indgenas os ouros, as perolas e as gemas.Os antigos habitantes do vale no Peru adoravam uma deusa "Esmeralda" sob a forma de uma grande gema do tamanho de um ovo de avestruz. Em dias determinados, esta esmeralda era exibida ao povo que, para ser

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    agradvel deusa, lhes trazia as suas "filhas pequenas", isto , outras esmeraldas que procuravam ou compravam. Foi deste modo que os sacerdotes pagos puderam reunir uma quantidade considervel daquelas pedras preciosas.Muitos lagos das terras povoadas pelos maias e pelos astecas eram objeto de venerao, pois, se acreditava que no fundo destes lagos habitavam as divindades. Todos os anos se celebravam sacrifcios nas suas margens durante os quais se lanavam gua muitas pedras preciosas, principalmente esmeraldas e ouro. Os relatos dizem que so inmeros os tesouros que dormem no fundo dos lagos Titicaca e Guatavita.As esmeraldas Sul Americanas vm da regio de Muso, na Colmbia, e com exceo de alguns jazigos no Brasil, no se conhece na Amrica do Sul outra fonte destas belas pedras.No Museu de Paris pode se admirar uma magnfica coleo de esmeraldas Colombianas, prismas de um verde suave do tamanho de um polegar, dentro de sua ganga calcria branca. Se Tivermos em considerao a importncia das esmeraldas encontradas nas pocas que se seguiram imediatamente o ano de 1942 de crer que os indgenas conhecessem outros jazigos destas pedras verdes.

    Foi uma outra esmeralda extraordinria que se gravou, segundo uma lenda da Idade Mdia, o Santo Graal, o clice sagrado que Jesus empregou na Santa Ceia e no qual Jos de Arimatia recolheu o sangue revertido pelo Redentor.Essa lenda diz que esta gema havia brilhado na coroa do Arcanjo Rebelde de onde caiu na luta contra o Arcanjo So Miguel. Passando de mo em mo essa esmeralda chegou Rainha de Sab que a ofereceu a Salomo. Nicodemo herdou-a mais tarde e Jos de Arimatia recebeu-a depois. Em 1100 chegou a Genebra um clice com a forma que se atribu ao Santo Graal; esse clice passou em Paris, em 1806, mas no estava esculpido em uma esmeralda e era apenas um cristal de cor verde.Outra esmeralda preciosa de cor perfeita, era a que adornava a tiara do Papa Jlio II; depois de ter permanecido uns 300 anos em Paris, foi restituda por Napoleo ao Papa Pio VII.Atribuem esmeralda qualidades extraordinrias e virtudes misteriosas e julga-se que apura o gnio e a inteligncia e que favorece a riqueza; quando colocada por baixo da lngua concede o dom da profecia.

    OS POVOS DO NORTE - OS CELTAS

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    No sculo VI a.C. contemporaneamente afirmao da Cultura Grega Clssica e a Civilizao Etrusca, comeam a surgir os primeiros sinais de uma nova cultura, a dos Celtas. A primeira fase do desenvolvimento do mundo cltico conhecida com o nome de cultura Hallstatt. Nos objetos de joalheria recuperados deste perodo em tumbas na ustria observado um grande senso do desenho e um nvel artesanal altamente desenvolvido. Por volta do sculo V a cultura do Hallstatt foi superada pela cultura La Tne na Sua. Com La Tne iniciou um perodo de expanso dos Celtas. Os Celtas ocuparam um vasto territrio compreendendo, entre outros pases, os territrios das atuais Espanha, Frana, Blgica e Itlia. Onde quer que eles se estabelecessem, recebiam influncias do desenho local, conservando, apesar da distncias entre as suas colnias, uma substancial unidade formal. Os colares neste perodo eram um tipo de jia muito comum e complexa. Alguns eram feitos de um nico pedao, outros construdos de duas sees dobradas com terminaes esfricas lisas ou decoradas com desenhos. Muitas vezes os modelos imitavam cordas. Os braceletes eram muito anlogos aos colares, mas em dimenses menores. Os anis tinham um estilo completamente novo eliminando os tradicionais castes e utilizando uma simples faixa decorada em relvo ou prola. Os temas que geralmente decoravam as jias eram no figurativos e altamente estilizados, uma caracterstica que lhes foi peculiar por muitos sculos. Com a consolidao do Imprio Romano iniciou o declnio da Civilizao dos Celtas.A influncia cltica na Esccia e na Irlanda permaneceu intacta por todo o perodo romano e durante os sculos sucessivos deram contributos significativos ao mundo da joalheria.

    OS BRBAROS E SUAS JIAS

    No perodo que vai da queda do Imprio Romano consolidao do Imprio Bizantino, uma populao semi-nmade ocupava grande parte do sul da Europa Ocidental, eram os Brbaros. Do sculo IV ao inicio do sculo VII, as tribos brbaras se dividiram e se misturaram, formando colnias que delinearam a Europa Medieval. A expresso "brbaro" para designar este povo, tem origem muito mais da viso greco-romana do que

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    da "falta de civilizao" dos mesmos, pois os brbaros produziu uma cultura bastante elaborada. Igualmente na Joalheria, a populao brbara alcanou resultados extremamente refinados, produzindo algumas das peas mais sugestivas e tecnicamente elaboradas que se tenha notcia na histria da arte. Felizmente, o hbito de sepultar os seus mortos com suas jias permitiu documentar a sua atividade neste campo. A jia mais usada pelos brbaros eram os broches, fivelas e fechos em geral. Outro destaque eram as coroas feitas especialmente para as sepulturas reais. Os artesos brbaros possuam o conhecimento de todas as tcnicas de joalheria desenvolvidas pelas civilizaes precedentes. Todas as tribos brbaras tinham uma grande paixo pelas cores. Toda a superfcie do objeto era coberta por minsculas formas geomtricas obtidas com pedras preciosas e esmalte. Os desenhos decorativos eram uma mistura de motivos geomtricos, de pssaros e desenhos da natureza; a figura humana aparecia raramente. Foi grande a contribuio do povo brbaro no campo da joalheria e muitos dos seus trabalhos podem ser admirados em diversos museus do mundo de forma praticamente intacta.

    Fivela para cinto Coroa para sepulturas reais Broche em ouro e esmalte

    A Joalheria dos Vikings

    Entre todas as civilizaes antigas, os Vikings possuem uma fama das mais inexatas e romanceadas. Foram descritos erroneamente como um povo de instinto assassino, que viviam amontoados nos navios, usando chapus com cornos e prontos para saquear e matar qualquer um que cruzasse o seu caminho. Os Vikings fizeram vrios saques por toda a Europa, mas durante um perodo relativamente curto da sua histria. Na verdade, eram na sua maioria uma populao mais civilizada daquelas que depredavam. Eram um povo de grandes mercadores que, entre outros feitos, descobriu e colonizou a Islndia e a Groenlndia.A Joalheria Viking desenvolveu uma arte de estilo altamente pessoal com

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    raiz clssica. Os motivos prevalecentes eram de tipo naturalista e zoomrfico, muito embora alguns dos seu primeirssimos trabalhos tenham sido figurativos. Os sucessivos trabalhos passaram a ser de tal forma abstratos que as figuras dos animais eram quase indecifrveis. Por volta do sculo IX, tornaram-se altamente estilizados, refletindo somente o movimento dos animais.Tecnicamente, os joalheiros Vikings eram de uma habilidade surpreendente. Eles desenvolveram uma nova tcnica com o buril sobre superfcie plana, em que criavam pequenas facetas com o objetivo de refletir mais a luz, dando um brilho todo especial ao metal. Outras tcnicas usadas por eles eram a filigrana e o trabalho em relevo. Diferentemente de outras culturas, eles faziam pouco uso das pedras preciosas. Os vikings desenvolveram um arte de estilo clssico, motivos figurativos, abstratos.

    JOALHERIA BIZANTINA

    Com o declnio do Imprio Romano do Ocidente, o Imperador Constantino, em 330 d.C., transfere a capital do Imprio para a cidade de Bizncio, que passa a chamar-se Constantinopla. A nova condio poltica veio a refletir-se nas artes que serviram para fortalecer o poder poltico oriental e a nova estrutura religiosa crist.

    A joalheria desenvolveu-se no sentido de satisfazer as exigncias de carter cerimonial e ritual em detrimento da ornamentao pessoal. Com o crescimento do Imprio do Oriente, Constantinopla transforma-se em ponto lgico de peregrinao dos ourives, dada a crescente demanda de trabalhos para a Corte, com finalidade religiosa e ornamental. Constantinopla era enormemente rica em ouro: se tem notcia que a Imperatriz Anastcia tenha transferido por sucesso um tesouro pessoal de mais de 145.000 quilogramas de ouro, enquanto que toda a reserva de ouro de Roma era menos de 450 quilogramas.

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    A joalheria Bizantina era extremamente elaborada, tanto na tcnica empregada quanto nas formas, era o oposto da simplicidade das peas do fim do Imprio Romano. Os bizantinos contudo conservaram muitas formas e tcnicas romanas, especialmente aquela do "opus interassile"a qual foi melhorada chegando a um nvel altamente precioso. Um outro campo em que os bizantinos foram especialistas, foi no uso do esmalte. Observa-se uma delicadeza e uma preciso nunca vista antes. A granulao e a filigrana eram usadas comumente, mais como toque final de um desenho e no como tcnica em si. Os materiais utilizados eram os mesmos usados em Roma: ouro, pedras preciosas e vidro.Exemplares da joalheria Bizantina encontram-se em vrios museus: de Istambul, de Atenas, no British Museum e no museu dell'Alto Medio Evo de Roma.

    opus interessile:tcnica inventada pelos Romanos e aperfeioada pelos Bizantinos.

    JOALHERIA DO SECULO XIII

    Durante o perodo Medieval o poder real e religioso torna-se cada vez mais centralizado, esta situao acentua-se no final do sculo XIII quando na Frana aprovada uma lei que probe os cidados comuns de usarem pedras preciosas, prolas e jias em ouro e prata. Pela primeira vez na Europa Ocidental, a joalheria torna-se oficialmente de uso exclusivo das classes privilegiadas. O sculo XIII e incio do sculo XIV foram os anos das grandes jias reais destacando-se as coroas e os diademas. A moda havia mudado pouco com exceo de broches (alfinetes) que eram costurados nas roupas e crucifixos usados sobre o colo. Todos os tipos de jias eram reservadas para as cerimnias, no se produziam mais jias para o uso dirio.Os inventrios das cortes constituram uma das melhores fontes de informaes sobre os tipos de jias usadas no perodo medieval.

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    Broche francs em ouro, rubi e safiras Broche ingls com pedras preciosas

    JOALHERIA IRLANDESA

    Colar em relevo Botes para vestido

    Provavelmente os Irlandeses eram uma tribo nmade do Perodo Neoltico que vindos da Europa Central chegaram Irlanda atravs da Inglaterra. O trabalho em ouro dos Irlandeses nico seja pela forma que pelo desenho. Ao contrrio de todos trabalhos artesanais de outras civilizaes, os objetos do artesanato irlands possuem caractersticas fascinantes: as dimenses (geralmente grandes), o desenho (de complexos motivos ornamentais, geomtricos e zoomrficos) que no eram jamais fteis e as obras extraordinrias. Entre as peas mais belas encontradas temos um exemplar feito em folha de metal em forma de meia-lua com decorao geomtrica e nervuras concntricas em relevo com dois discos soldados nas extremidades (FIGURA 1). Os arteses irlandeses desenvolveram tcnicas que utilizavam soldas, fuses e relevo. As formas usadas permaneceram praticamente inalteradas: braceletes, colares, brincos, discos de ouro, com exceo de formas inusitadas, tais como: anis para apertar os vestidos em torno cintura elaborados com tubos de ouro com terminais cnicos (FIGURA 2). Sem dvida, apesar de pouco sabermos sobre esta civilizao, podemos afirmar que a mesma contribuiu muito s civilizaes que a sucederam.

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    METAIS

    Elemento de Fora e Brilho

    Elemento qumico, em geral slido, que possui um brilho particular.

    Esto distribudos de forma irregular pela crosta do planeta. No comum encontr-los em estado natural, puros. Em geral so encontrados juntos a outros elementos, nos minerais, e com grande quantidade de impurezas.

    So encontrados em 4 estados: Slido - Lquido - Pastoso - Gasoso

    Os cristais do metal esto distribudos de forma arrumada em sua massa quando o mesmo est recozido e mole (de acordo com seu estado natural).

    Quando o metal trabalhado por meio de forja, laminao, repuxo, prensa, ou qualquer forma de presso fsica, ele adquire rigidez excessiva. Por esse motivo quem trabalha com metal precisa estar sempre "recozendo" o mesmo. Alm de tornar-se difcil o manuseio pode apresentar rachaduras e trincas quando se ultrapassa seu limite de tolerncia, ou "ponto de fadiga".

    Metal em seu estado natural

    Metal trabalhado

    Metal recozido

    A tmpera do metal ocorre quando ele aquecido a uma temperatura ideal e resfriado rapidamente. Esse processo possibilita a obteno da maior dureza possvel.

    Portanto, quando o metal aquecido (recozido) e deixado a resfriar lenta e naturalmente o resultado maleabilidade e moleza. Quando esse resfriamento feito abruptamente o metal pode tornar-se extremamente rgido.

    Caractersticas dos metais:

    Condutibilidade: de eletricidade, calor, vibraes. Ductibilidade: a capacidade de se transformar em fios.

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    Maleabilidade: possibilidade de deformar-se, sem que se quebre ou trinque, at o ponto de uma fina lmina.

    Elasticidade: caracterstica apresentada por alguns metais que faz com que, depois de serem pressionados por uma fora, voltem sua forma de origem.

    Tenacidade: resistncia trao.

    A natureza pode nos oferecer cerca de 70 metais puros.

    Unidos a outros elementos formam os compostos. Os mais comuns so os xidos.

    Quando dois ou mais metais so fundidos juntos temos uma liga.

    O ao uma liga de ferro + carbono. O lato uma liga de cobre + zinco. O bronze uma liga de estanho + cobre.

    O objetivo ao se preparar uma liga obter um composto com caractersticas mais eficientes do que os elementos que lhe deram origem.

    Platina 1750 C

    Ferro 1520 C

    Nquel 1450 C

    Cobre 1083 C

    Ouro 1070 C

    Prata 960 C

    Alumnio 658 C

    Zinco 419 C

    Chumbo 327 C

    Estanho 232 C

    So chamados metais nobres aqueles que no so atacados por cidos ou sais, no se oxidam, so raros na natureza e permanecem sempre puros.

    O Ouro, Prata e Platina so classificados como metais nobres.

    Tanto a prata quanto o ouro so moles para o uso em peas de adorno, pois podem ser facilmente danificados por riscos e deformaes.

    Para se utilizar esses metais, preparada uma liga que os torna mais duro.

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    No caso do ouro, a liga mais utilizada a 750 (a mesma de 18 quilates).

    Isso significa que nessa liga:

    750 partes so de ouro puro (999) 250 partes so de outros metais - prata e cobre

    Sua cor varia conforme a proporo da liga prata/cobre, e de acordo com o metal utilizado para endurecer a liga. Veja:

    Ouro + 2/3 de prata + 1/3 de cobre Ouro Amarelo

    Ouro + 1/3 de prata + 2/3 de cobre Ouro Rosa

    Ouro + prata + zinco Ouro Azul

    Ouro + prata + ferro (ou ao) Ouro Negro

    Ouro + cobre Ouro Vermelho

    Ouro + paldio Ouro Branco

    Ouro + prata Ouro Verde

    O mercrio prejudicial e pode danificar peas de ouro irremediavelmente.

    Calcula-se que o ouro conhecido h mais de 6.000 anos.

    Esteve associado maioria dos sistemas monetrios do passado.

    Metal preferido e bsico dos ourives, o ouro agrada por seu brilho, beleza, raridade, possibilidades de aplicao e texturas.

    Por tudo isso , merecidamente, intitulado o "Rei dos Metais".

    OURO

    O seu nome veio do latim aurum, de provvel origem indo-europeia. Talvez tenha sido o primeiro mineral a ser conhecido pelo Homem. Devido s suas extraordinrias caractersticas, o ouro usado desde h muitos sculos como meio de permuta comercial. Ao princpio, os mercadores recebiam-no, devidamente pesado, em troca das suas mercadorias. As primeiras moedas, com incises indicativas do seu peso exacto, surgiram pela necessidade de se evitar as sucessivas pesagens.Entre os princpios do sculo XVIII e a Primeira Guerra Mundial, a escassez do metal e a sua contnua subida de preo acabaram com essa funo do ouro. No entanto, as reservas dos bancos centrais dos estados mais poderosos ainda hoje so constitudas por grandes quantidades do rei dos metais.

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    Caractersticas: O ouro macio, muito pesado (pesa o dobro da prata) e o mais dctil e malevel dos metais. De uma grama de ouro possvel obter 2000 metros quadrados de lminas finssimas, as denominadas folhas de ouro, ou 2500 metros de um fio muito fino. Bom condutor do calor e da electrcidade, insolvel em todos os cidos, s se disolvendo em gua-rgia (mistura dos cidos ntricos e clorfidrico, concentrados). Os cristais de ouro, muito raros e pequenos, podem ser cbicos, octadricos ou dodecadricos. mais frequente apresentar-se sob a forma de lminas, em massas irregulares, ou em dendrites, filamentos e pepitas.

    "Considerado desde a Antiguidade como o smbolo da riqueza, o material mais dctil e malevel. muito macio, mas resistente aos cidos.

    muito denso, e pode ser reduzido a lminas finssimas."

    um metal precioso em virtude de ser encontrado em proporo muito pequena na crosta e por ser inaltervel no ataque dos agentes de intemperismo. Aplicao: As propriedades supra-citadas conduziram a humanidade a escolher o ouro como padro de riqueza e de lastro do sistema monetrio internacional, alm de ser usado para confeco de objetos de arte, de adorno e de joalheria. Em virtude de sua pequena dureza, para que o ouro possa ser manuseado necessrio lig-lo prata, cobre, nquel ou paldio para torn-lo resistente. Alm desses usos, empregado na odontologia, fabricao de vidro e na indstria qumica. Minerais Minrios: A mais importante forma de ocorrncia no estado nativo. O ouro nas jazidas primrias encontra-se no estado nativo ou ligado a outros minrios sulfurados, arsenicados, antimoniatos como pirita, arsenopirita, pirrotita, blenda, galena, calcopirita, associando-lhe ainda quantidades econmicas de prata. Nas jazidas secundrias, o metal amarelo encontra-se sob a forma de pepitas, lamnulas, plaquetas ou p, produtos esses resultantes da desagregao das rochas que o continha, e que vo constituir os placeres nos vales dos rios e grupiares das encostas dos morros e terraos fluviais. Especificaes do Minrio: Em virtude de seu elevado valor, o ouro explorado nos menores teores. Nos placeres tratam-se teores da ordem de 0,12 1,5 gramas de Au por metro cbico. Nos files primrios exploram-se minrios de 10 12 g/t; existindo minas avantajadas onde o teor 6 ou 7 g/t. Tipo de Lavra e Beneficiamento: Os placeres so explorados por desmonte atravs de canho hidrulico; os leitos fluviais aurferos so explorados atravs de drenagem. As areias e cascalhos so tratados por

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    processos gravimtricos ou aparelhos lavadores simples para concentrao do metal. Por meio do mercrio extrai-se o metal sob forma de amlgama, que aps o aquecimento libera o Hg deixando o ouro livre.

    Quilate (Karat - K) a forma de dizermos a proporo de ouro que entra numa liga. O ouro puro denominado ouro 1000 ou 24 quilates (24K) . Na realidade, o ouro nunca tem uma pureza total, e a classificao mais alta cai para 999 pontos. O ouro 24K que chamamos de 100% puro equivale a 999 pontos na escala europia. O ouro 18K, que tem uma pureza de 75%, equivale a 750 pontos.

    Quilatagem Contedo de Ouro Pureza24K 100% 99918K 75% 75014K 58,3% 58310K 41,6% 416

    Peso do Ouro A cotao internacional do preo do ouro tem por base o ouro de 24K e a ona troy. O

    preo do ouro que vo l no jornal reflete o preo de uma ona troy.

    Pesos Troy24 grains (gr) = 1 pennyweight (dwt) = 1,5552 gramas20 pennyweights = 1 ounce (oz.t) = 31,1035 gramas12 ounces (troy)(t.) = 1 pound (lb t.) = 373,2417 gramas1 ounce (troy)(t.) = 1,09714 ounces avoirdupois 1pound (troy)(t.) = 0,82266 ounces avoirdupois

    Para fazer a converso:pennyweights para gramas pennyweights x 1,5552 = gramasonas (t.) para gramas ounces (t.) x 31,1035 = gramasgramas para pennyweights gramas x 0,6430 = pennyweightsgramas para onas (t.) gramas x 0,0322 = ounces (t.)

    PRATA

    Conhecida desde a mais remota Antiguidade e sempre considerada um metal precioso, a prata aparece citada na Bblia. No Gnesis, relata-se como Abrao comprou Hebron, por 400 moedas de prata, o terreno para a sepultura de sua mulher Sara. O smbolo qumico desta metal, Ag, vem do latim argentum que por sua vez vem do grego orgs, que significa "luminoso", "brilhante". Os alquimistas da Idade Mdia denominavam-na luna, enquanto que com o nome de electrum, j utilizado por Plnio na sua Histria Natural, era designada uma liga, natural ou artificial, de prata com ouro. O nome genrico de amlgama usado para designar os compostos naturais de prata com mercrio. A prata usada em ourivesaria, farmcia, medicina, cunhagem de moedas, electrnica e fotografia. A prata tem um altssimo poder de reflexo: uma superfcie de prata bem polida reflecte mais de 90 porcento da luz que recebe. Por isso

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    que antigamente se usavam lminas de prata como espelhos. raro que este metal surja bem cristalizado, as formas mais frequentes so os cristais cbicos e octadricos, em geral pequenos e fragmentados.

    Caractersticas: De aspecto tipicamente metlico, branca e brilhante, a prata escurece quando em contacto com o ar devido presena neste de pequenas quantidade de ozono e de sulfureto de hidrognio. Por reaco com estes gases, forma-se sobre a prata uma fina camada negro-acastanhada de xido e sulfureto de prata. Macia, muito densa (um centmetro pesa cerca de dez gramas e meio), dctil (pode ser estirada em fios muito finos) e malevel (pode-se fazer com ela lminas muito finas), o metal melhor conduz o calor e a electricidade.

    " O seu nome deriva da palavra latina platus, lmina. Da palavra latina argentum, que significa luminoso e brilhante, deriva o seu

    smbolo qumico, Ag. De todos os metais, a prata o melhor condutor de calor e electricidade."

    Alquimia

    Nenhum cido sozinho pode dissolver o ouro, somente a gua-rgia (cido ntrico + cido clordrico) consegue faz-lo. A prata dissolvida pelo cido ntrico formando o nitrato de prata.

    O ouro puro livre de oxidao; j a prata pura pode se alterar na presena do gs sulfdrico, formando sulfeto de prata. A liga de prata, por sua vez, se oxida facilmente, visto que est "misturada" a outro metal, o cobre.

    Talvez esses sejam alguns dos motivos pelos quais tenha surgido o famoso e antigo ditado: "A palavra de prata e o silncio de ouro", alm da diferena no valor monetrio entre esses dois metais. Mas houve uma poca em que a prata chegou a valer o dobro do valor do ouro. Com as grandes descobertas viu-se que o metal existia em abundncia e seu valor foi caindo em relao ao ouro.

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    PLATINA

    Do espanhol platina (pequena prata). O metal era usado pelos ndios, em pocas anteriores a Cristvo Colombo.

    Dados bsicos Elementos adjacentes

    Nmero atmico 78 Rdio Paldio Prata

    Peso atmico 195,078 Irdio Platina Ouro

    Eltrons [Xe]6s14f145d9 Meitnrio Darmstadtio Ununnio

    Ocorre de forma nativa, acompanhado de pequenas quantidades de metais da mesma famlia (irdio, smio, paldio, rutnio e rdio). Tambm, em pequenas propores, em minerais de nquel e cobre. Tambm no mineral esperrilita (arsenieto de platina, PtAs2) e em forma de sulfeto (PtS). um metal de aparncia nobre, branco prateado. No estado puro, malevel e dctil.

    No oxidado pelo ar em qualquer temperatura mas corrodo por halognios, cianetos, enxofre e lcalis. No sofre ao dos cidos clordrico e ntrico mas atacado se eles so misturados (gua rgia), formando o cido cloroplatnico.

    Uma mistura de hidrognio e oxignio explode na presena de platina.

    Um fio fino de platina aquecido at o rubro se exposto a vapores de lcool metlico, devido ao catalisadora, convertendo o lcool em formaldedo.

    De forma similar ao paldio, absorve grande volume de hidrognio em temperatura ambiente e o libera se aquecido.O metal amplamente usado em joalheria. Tambm em fios para resistncias de fornos, vasos de laboratrio, instrumentos como termopares, contatos eltricos, odontologia.

    A expanso trmica quase idntica de alguns tipos de vidro e, por isso, usado em unies seladas vidro-metal.

    Ligas de platina e cobalto tm propriedades magnticas e so usadas em ms de alta capacidade.

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    Na forma granulada, excelente catalisador, empregado em processos de produo de cido sulfrico e no craqueamento de derivados de petrleo.

    Tambm como catalisador em clulas de combustvel.

    Anodos de platina so usados em proteo catdica.

    TITNIO

    Titnio Essa novidade que chega para colorir

    O titnio um metal bastante leve e muito duro.

    Peso especfico: 4,5. Smbolo: Ti. Nmero atmico: 22 Massa atmica: 47,9.

    Foi descoberto em 1791 por W. Gregor em pesquisas com a areia magntica. Mais tarde M. H. Klaproth o encontrou no rutilo e em 1825 foi isolado por J. J. Berzelius.

    No encontrado em forma elementar mas sim ligado a outros metais e substncias e nessa forma est amplamente distribudo na natureza. Seus minerais importantes so o rutilo e o anatase.

    No facilmente atacado pelos cidos e com o cido ntrico forma-se o cido titnico.

    muito empregado na indstria de pigmentos para tintas; construo de aeronaves; prteses dentrias e parte integrante do processamento da celulose.

    H alguns anos, devido ao grande espectro de cores que possibilita, comeou a ser empregado em objetos da joalheria. um metal que no pode ser facilmente soldado pois seu ponto de solda est entre 1.600 e 1.800C. A indstria utiliza-se de gs argnio e maarico de tungstnio para sold-lo. Logo, em peas de joalheria sua solda invivel. Sua fixao costuma ser feita atravs de cravao, garras, rebites, parafusos, etc.

    um material de difcil modelagem, mas pode-se conseguir uma certa deformao.

    A colorao do titnio pode ser feita de duas formas:

    Por aquecimento (mais difcil de controlar)

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    Por processo eletroqumico

    O "surgimento" de cores na superfcie do titnio ocorre devido formao de uma certa espessura de xidos sobre o mesmo. Na verdade as cores no esto presentes nos xidos, elas resultam do fenmeno "Interferncia tica".

    Existem duas superfcies paralelas, a de xido e a do metal. A camada de xido tem transparncia varivel conforme sua espessura. A luz incide sobre a superfcie atravessando a camada de xido e atingindo a face refletiva do metal. A luz desviada de volta superfcie passando pela camada de xido novamente. As diferenas na espessura nessa camada causam cores diferentes aos olhos do espectador.

    Esse mesmo efeito tico pode ser facilmente observado (com menor intensidade) numa bolha de sabo, em manchas de leo sobre a gua, conchas de madreprola, asas de borboletas, escaravelhos, etc.

    Veja a gama de cores que pode ser obtida no titnio (aproximaes):

    Amarelo Plido Verde forteOuro palha Verde plido

    Ouro amarronzado Verde douradoRoxo Verde amarronzado

    Azul arroxeado Rosa douradoAzul profundo Rosa plido

    Azul mdio Marron acinzentadoAzul plido Cinza opaco

    Azul esverdeado

    Gemas

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    Origem - Formao Caractersticas

    Rocha constituda por minerais.

    Mineral um constituinte natural, geralmente pesado, compacto e duro. A maioria dos minerais possui formas definidas denominadas cristais.

    Os minerais so utilizados pelo homem nas mais diferentes formas e atividades.

    A mica utilizada na produo de papel de parede, lubrificantes e tintas.

    A turmalina usada em manmetros.

    Experincias ultra-snicas utilizam o quartzo.

    Na goma de mascar empregada a calcita.

    Isso sem falar na utilizao dos metais, que tambm so minerais.

    Um grande atrativo dos minerais sua variada gama de cores. Esse colorido bastante resistente, no se altera, mesmo com a prolongada exposio ao sol. determinado pela composio qumica do mineral.

    As rochas podem ser:

    Rochas magmticas: pelo magma e gases gneos da terra ou em correntes de lava vulcnica.

    Rochas metamrficas: formados pela nova cristalizao de alguns minerais existentes,em grande presso e temperatura.

    Rochas sedimentares: se cristalizam de solues aquosas.

    Cristal um agregado de milhes de tomos formando um retculo especfico. Esse padro se repete em vrias direes e quantidades formando o "mapa" geomtrico do cristal.

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    Se o cristal for quebrado, cada pequena partcula apresentar essa mesma "arrumao", mesmo se reduzido a p. Essa a forma de se identificar um cristal.

    Gema uma rocha bonita, atraente, ornamental.

    As gemas conquistaram o homem desde o incio dos tempos. E poderia ser diferente?

    Uma das primeiras a ser utilizada foi o mbar, talvez por ser muito mole.

    Foi aplicada, assim como outras, mais adiante, em objetos de adorno, talisms, objetos de poder, etc.

    A seguir ressaltam-se o lpis lazuli, turquesa, ametista, jade, coral, prola, cristal e vrias outras.

    Com o passar do tempo surgiram as imitaes. Devido ao alto valor que adquiriram aguaram a ganncia do homem.

    Mas o homem foi mais longe e criou tecnologia para sintetizar materiais e produzir, em laboratrios, gemas idnticas s naturais.

    As gemas se dividem em vrias categorias:

    Gemas inorgnicas: aquelas que no so produzidas por seres vivos. Ex: quartzo, rubi, diamante, ametista, turmalina, etc

    Gemas orgnicas: ao contrrio da categoria anterior, essas gemas so produzidas por seres vivos, plantas ou animais. Ex: prola, azeviche, coral, mbar, marfim.

    Gemas sintticas: a atrao do homem pelas gemas tanta que era inevitvel o desejo de produzi-las artificialmente, imitando a natureza. As primeiras gemas sintticas comearam a surgir no sculo passado, e da em diante as tcnicas foram se aperfeioando. A gema sinttica possui as mesmas caractersticas da sua correspondente natural.

    Gemas reconstitudas: so obtidas atravs da juno de minsculos fragmentos de uma gema. Obtm-se assim um "bloco de gema" possvel de ser lapidado. Essa tcnica muito utilizada com a turquesa.

    Gemas compostas: Formadas por mais de uma gema. Podem ser:

    Doublet: 2 peas presas entre si por cimento ou fuso;

    Triplet: 2 partes de uma gema incolor cimentadas com substncia colorida.

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    A inteno desse procedimento fortalecer uma gema frgil ou alterar a aparncia da mesma.

    A gema composta chamada falsa quando nenhuma das partes composta pela gema designada. verdadeira quando as duas

    partes so da gema intitulada. Tambm poder ser semi-genuna quando apenas uma das partes da gema

    especificada, a outra parte de outra gema. As gemas vm sendo do interesse dos homens h 7.000 anos. Ametista, cristal de rocha, mbar, granada, jade, jaspe, coral, lpis-lazli, prola, serpentina, esmeralda e turquesa foram as primeiras a serem conhecidas. Estas pedras eram reservadas para os ricos e serviam como smbolos de posio social. Os soberanos selavam documentos com selos incrustados de jias, os quais eram a expresso de suas riquezas e poder.

    Embora hoje, s vezes, uma gema montada em ouro ou platina seja usada para demonstrar riqueza, as jias so compradas de maneira crescente por prazer, em apreciao de sua beleza. s vezes, a superstio tambm exerce

    influncia na compra de uma gema. Antigamente, quando o povo tinha menos conhecimento cientfico, as gemas sempre tiveram uma aura de mistrio, algo quase espiritual. Essa a razo porque elas eram usadas como amuletos e talisms. Pensava-se que elas ofereciam proteo contra fantasmas e agradavam anjos e santos. Elas podiam repelir o mal, preservar a sade, proteger de venenos e da misria. Elas tambm tornavam princesas graciosas e conduziam marinheiros de volta para casa.

    Hoje, contudo, a gema est despojada de todo simbolismo e vista freqentemente apenas como um investimento de capital. fato que a riqueza, mantida nesta pequena forma, tem sobrevivido s presses da inflao melhor que a maioria dos investimentos nas ltimas dcadas.

    Pedras Preciosas e semipreciosas

    Todas pedras preciosas e semipreciosas tm algo especial, algo bonito em torno delas. No passado, somente poucas pedras eram classificadas como gemas, mas hoje h muitas. A maioria delas so minerais, algumas so rochas e algumas so de origem orgnica (como mbar, coral e prola). Mesmo fsseis so usados como materiais ornamentais.

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    As pedras mais duras so prprias para joalharia, enquanto as pedras mais moles so freqentemente procuradas por colecionadores amadores e lapidrios. As pedras semipreciosas referem-se s pedras mais moles, de menor valor, opondo-se s pedras preciosas.

    Gemas

    Nome coletivo para todas as pedras ornamentais. No h uma linha divisria real entre as pedras mais ou menos valiosas e , portanto, um sinnimo para pedras preciosas e semipreciosas.

    Minerais

    Mineral um constituinte natural, inorgnico e slido da crosta da Terra. A maioria dos minerais tambm tem formas definidas de cristais.

    Cristais

    Um cristal um corpo uniforme com um retculo geomtrico. As estruturas variadas dos retculos so as causas das propriedades fsicas variadas dos cristais e, portanto, tambm dos minerais e gemas.

    Rochas

    So agregados de minerais naturais e geralmente constituem unidades grandes. Areia e cascalho tambm so considerados rochas.

    Pedras

    Popularmente, pedra o nome coletivo para todos os constituintes slidos da crosta da Terra. Para o joalheiro uma pedra uma gema, para o arquiteto, o material usado para construo de ruas e casas e na Geologia, no se fala em pedras, mas em rochas e minerais.

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    Jias

    Toda pea ornamental pessoal uma jia. Geralmente uma jia refere-se a uma pea de joalharia, contendo gemas montadas em metal

    precioso. Refere-se tambm a gemas lapidadas, desmontadas.

    Significado das Pedras

    GATA

    Esta pedra fortalece o corao, da coragem e um antdoto contra venenos: Diz-se que a gata abaixa as febres e tem at mesmo a propriedade das guas refrescantes. Agua a

    viso, ilumina a mente, concede eloqncia, auxilia na descoberta de tesouros e atrai heranas.

    GATA MUSGOSA

    Aumenta a vitalidade. Amuletos de gata so teis contra picadas de cobra, paralisia e enfermidades mentais. Esta pedra tambm fortalece o poder do sol em seu usurio, aperfeioa seu ego e sua auto - estima, assim como o desejo sexual.

    GUA MARINHA

    a pedra dos videntes e dos msticos de alma pura que sentem tudo, da clareza de viso mental e da oniscincia. boa para os olhos. Recomenda-se seu uso perto do corao para assim influenciar o plexo solar. Quem a possui torna-se

    jovem e corajoso, com um corao verdadeiro e quente, ama famlia e amigos participa de um casamento feliz.

    Auxilia contra dores nervosas, perturbaes glandulares, problemas com os pescoos, o queixo e a garganta, contra dores de

    dente, tosse e estmago. Protege os marinheiros.

    ALEXANDRITA

    Variedade verde-escuro crisoberilo luz natural, e vermelha na luz artificial. Seu nome vem do Czar Alexandre II. Permite

    descobrir a mentira e o engano em pessoas prximas. Protege o sistema nervoso e alivia vrios tipos de cncer.

    AMAZONITA

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    Exerce poderosa influncia no jogo facilitando a obteno de sucesso. Ajuda a aperfeioar a expresso corporal. Alivia

    e acalma o crebro e o sistema nervoso. Fortalece o corao e o corpo fsico. Auxilia no parto. Acentua qualidade

    masculina. Bom para quem est envolvido na atividade artstico.

    MBAR

    a seiva fssil de um pinheiro que existiu h milhes de anos. Capturados dentro desta resina encontram-se com

    freqncia pequenos insetos, flores e sementes de oriente pr-histrico. O mbar detm o poder de afastar doenas do corpo. benfico colocar a pedra numa parte do corpo

    com desequilbrio ou com dor. Ela absorver a energia negativa e ajudar o corpo a receber-se. Tambm indicado para pessoas

    com tendncia suicidas ou auto destrutivas.

    AMETISTA

    Sua cor varia entre o lils e o violeta. transparente. usada em meditaes. Ajuda a atrair equilbrio, felicidade, harmonia e realizaes pessoais. indicada para pessoas

    que tem pesadelos.

    CITRINO

    Amarelo-escuro transparente. utilizada para atrair riquezas e resolver questes de negcios e familiares. Ajuda a resolver problemas renais, de m digesto e priso de

    ventre.

    CRISTAL

    incolor, transparente e brilhante. Os cristais podem conter todas as cores. So fontes de foras csmicas e portanto so

    excelentes para a cura. Possui foras regeneradoras e energizantes. a pedra da sabedoria, do misticismo, da espiritualidade e da clarividncia. indicada para trazer

    harmonia aos ambientes.

    GRANADA

    Pode ser encontrada em varias cores, mas predominantemente no vermelho. Podem ser opacas e transparentes. Incute a

    sinceridade e atrai para quem usa a pedra a franqueza e a lealdade.

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    HEMATITA

    Cor vermelha e opaca. Quando polida pode ficar prateada e brilhante. Traz boa sorte ao trabalho e os negcios. usada

    para desintoxicar.

    OLHO-DE-TIGRE

    Rajada e opaca com tons de amarelo e marrom. Estimula a fora de vontade e ajuda as pessoas a perceber suas falhas. Ajuda a clarear os pensamentos e a propicia a integrao do

    esprito com as energias terrenas.

    NIX

    Preta e opaca, podendo as vezes ser encontrada com manchas brancas. Ela atrai para si as energias negativas, a inveja, olho-gordo, e mau-olhado. Portanto usado como

    talism para evitar e proteger contra maus fluidos.

    PEDRA DA LUA

    Absorve energia da lua, acalma a mente e est relacionada com as emoes humanas. Utilizada contra stress e

    depresses. Serve para nos proteger contra tendncias auto destrutivas. Ajuda aos homens a atrair o elemento feminino,

    assim como outorga um imenso poder de seduo.

    PIRITA

    til no tratamento de problema respiratrio, aplicada na garganta. Ajuda na bronquite e alergias. Pela sua semelhana ao ouro, considerada a pedra que atrai dinheiro e riqueza, assim como facilita realizar bons negcios.

    OPALA

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    NOMES UTILIZADOS PELO MERCADO: opala branca, opala negra, opala de fogo, opala d"gua, opala-musgo, xilopala, entre outros.

    COR: Branca, cinzenta, azul, verde, alaranjada, negra, incolor, vermelha - virtualmente qualquer cor encorpada.

    VARIEDADES: opala nobre, opala comum, hialita

    QUARTZO AZUL

    Auxilia o desenvolvimento da pacincia, tolerncia e compaixo. calmante, anti-inflamatrio e regula os

    hormnios. til contra o desconforto no perodo menstrual. Favorece as relaes e a expresso, estimulando o

    comportamento casual e espontneo.

    QUARTZO ROSA

    O rosa suave e calmante desta pedra, serve para curar mgoas acumuladas pelo corao. Ela dissolve a carga

    acumulada que reprimem a capacidade de dar e receber amor. Emana uma energia que substitui as tristezas, temores

    e ressentimentos, e revolve os problemas emocionais.

    QUARTZO VERDE

    Fortalece a sade em geral, tonifica e estimula a circulao sangnea e restabelece a energia do corpo. Da sorte no amor e no jogo.

    RODOCROSITA

    Alivia e acalma o corao. Tem forte influncia no processo criativo e da mente intuitiva e ajuda na depresso. Cria sentimento de paz, e calor humano.

    RUB

    Auxilio na concentrao e d fora mental. Fortalece o corao. Deveria ser usado com prata na mo esquerda. Trabalha com o sangue e a circulao.

    SAFIRA

    Contra as influncias negativas. Alivia contra reumatismo, citica, dores nevrlgicas, epilepsia e histeria. Estimula a orao e a meditao profunda.

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    SODALITA

    Fortalece a comunicao e expresso criativa. Ajuda a ser mais objetiva e menos crticos sobre os modos de lidar com a existncia. Ensina a examinar as metas depois que elas forem atingidas. Estimula a coragem e a persistncia.

    TOPZIO

    Promove a paixo e alivia o medo. D fora e inteligncia. Magnetiza nosso ser. Estimula a clareza mental. Seu brilho difano nos favorece alegria de viver e de enfrentar a vida com otimismo f no futuro. Carrega-la no bolso e toca-la em perodo de dvida e incerteza pra ajudar na tomada de decises corretas.

    TURMALINA AZUL

    Estimula o bom funcionamento do pulmo, laringe e garganta. Ajuda na insnia e permite ter um sono tranqilo e reparador.

    TURMALINA PRETA

    Repele a energia negativa. Desfaz medo e condies negativas. Aumenta a sensibilidade, inspirao e compaixo,

    compreendendo-as melhor. Grande poder de cura, foras eltricas bem fortes. Nivela os relacionamentos.

    Ampliador dos pensamentos.

    TURMALINA ROSA

    Ela a doadora do amor na esfera material. Sua mera presena gera alegria e entusiasmo pela vida. Utilizar, carregar, usar a turmalina rosa ou com ela meditar, inspirar o corao a livrar-se de mgoas passada e voltar a confiar na fora do amor.

    TURMALINA VERDE

    Trata-se de uma pedra curativa em todos os sentidos. Ela capaz de purificar e fortalecer o sistema nervoso, capacitando-o

    a conduzir quantidades maiores de fora espiritual

    TURQUESA

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    Tem a capacidade de absorver sentimentos negativos que poderiam vir a seu portador. Sua cor muda quando o portador esta doente ou quando algo desagradvel esta para acontecer. Protege contra a poluio do ambiente. Melhora a meditao,

    circulao e paz de esprito. Grande poder de cura. Pedra sagrada para budistas tibetanos. Um smbolo do mar e cu. O

    mar fala da profundeza da alma e o cu fala da ascenso ilimitada.

    Principais Pedras Dos Signos

    ries: (21/03 a 20/04) Jaspe,TopzioTouro: (21/04 a 20/05) Quartzo Rosa, Lpis LazliGmeos: (21/05 a 20/06) Citrino, Olho de Tigre, gataCncer: (21/06 a 21/07) Quartzo cristal, Quartzo fumLeo: (22/07 a 21/08) Quartzo cristal, gataVirgem: (22/08 a 22/09) gata, JaspeLibra: (23/09 a 22/10) Quartzo cristal, Quartzo fumEscorpio: (23/10 a 22/11) Jaspe, CitrinoSagitrio: (23/11 a 22/12) Topzio, Quartzo cristalCapricrnio: (23/12 a 19/01) Quartzo fum, nixAqurio: (20/01 a 19/02) gua marinha, Quartzo cristalPeixes: (20/02 a 20/03) Ametista, Quartzo cristal .

    Jias com Pedras: Amuletos da Sorte

    A palavra Amuleto deriva do latim Amuletum, sinnimo de cliclmen, planta que era usada antigamente para proteger contra venenos. Desde tempos primrdios, o homem vem usando cores e formas na tentativa de controlar seu destino e influenciar sua sorte. Diz a cultura popular que os amuletos devem ser usados junto ao corpo, como proteo e atrativo de sorte.No decorrer dos anos esse esforo foi se consolidando e tornando-se sofisticado sem perder a importncia. Nessa poca ciberntica muito pouco desse conhecimento foi preservado, porm o hbito persiste sem termos conscincia disso.Das pedras e ossos usados por homens das cavernas, passando pelos cocares e contas das naes indgenas do mundo, e chegando at nossos colares, brincos, pulseiras, enfim, nossos acessrios em geral, existe um significado profundo ao qual, ainda que inconscientemente, ainda nos apegamos. impressionante a necessidade que temos de nos enfeitar nas ocasies importantes. Mas o significado desses sentimentos est perdido no tempo e , muitas vezes, desconhecido. Portanto, vale a pena conhecer alguns deles, pois cada objeto pode ter influncia em nosso dia-a-dia e ajudar a alcanar objetivos:

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    Um astrolbio de safira: para aumentar a intuio.Um asno em crisolita: ajuda a prever o futuro.Um abutre de crisolita: d poderes para controlar o vento.Um carneiro de safira: cura todos os tipos de doenas.Um cervo ou veado de jaspe: ajuda a curar loucura.Um drago de pedra vermelha: atrai alegria e sade.Um falco de topzio: garante a boa vontade de lderes e juizesUma pedra de jaspe com a figura de um co ou cervo: d poderes para

    curar insanosUm leo de granada: smbolo de honra e proteo.Um morcego de heliotrpio, jaspe sangrento ou hematite: refora

    encantamentos e todos os tipos de esforos mgicos.Uma pedra triangular parecendo-se com um olho: protege contra o mal

    olhado.Um sapo de berilo: traz reconciliao.Um touro de prsio (um raro metal esverdeado): traz favores no

    tribunal.Um urso de ametista: previne embriaguez.

    Independente dos significados atribudos a cada pedra ou a cada forma, a jia, assim como uma obra de arte, concentra flexibilidade e equilbrio dos materiais, valor e emoo. Nas jias artesanais possvel ver as suas formas misturando abstrato e figurativo, demonstrando detalhes, brilho, cores, vistas, composies e efeitos. Um amuleto, na joalheria, deve ser mais que um adorno, mais que um objeto precioso. Deve estar fortemente ligado aos desejos, ideais e materializao de uma crena simbolizando na pea os sentimentos mais profundos de quem a usa.

    LAPIDAO

    Desde a antiguidade, as pedras eram polidas para aumentar seu brilho e ressaltar a sua transparncia. As lapidaes s comearam a aparecer por volta de 1400, na ndia. Existem, basicamente, dois tipos de lapidaes: a facetada e a lisa. A lapidao facetada dada s pedras transparentes pois alm de aumentar o seu brilho pode, em alguns casos, proporcionar um jogo de cores na pedra. A lapidao lisa consiste na chamada lapidao cabocho ou ainda na lapidao plana utilizada nas pedras opacas ou de pouco brilho. Tipos de lapidao:

    Lapidao Brilhante

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    Lapidao Esmeralda

    Lapidao Navete

    Diamantes

    Lgrimas da terra

    Carbono puro, isso mesmo, essa a composio dessa pedra to fascinante e desejada.

    Cristalizado sob altas presses e temperaturas, nas mais profundas entranhas da terra h bilhes de anos.

    Para se ter uma idia, a mais jovem rocha vulcnica da qual se extrai diamantes possui a idade de 70 milhes de anos.A origem do nome, "Adamas", grega. Significa invencvel, indomvel.

    Foram trazidos superfcie por erupes vulcnicas, ficaram depositados nos locais de onde atualmente podem ser extrados por mtodos economicamente viveis.

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    As jazidas so encontradas, portanto, em terras vulcnicas, no entanto a maioria delas est localizada em depsitos aluvionais, formados pelas correntezas de rios. Em mdia 250 toneladas de minrio so extradas para que se obtenha 1 quilate de diamante lapidado.

    Seu sistema de cristalizao pode ser monoclnico ou cbico, de simetria normal. Os cristais exibem faces curvas ou estriadas e com depresses triangulares sobre as faces. A clivagem octadrica perfeita e fratura concide. Sua dureza na escala de Mohs 10. a substncia mais dura que se conhece. A outra nica substncia conhecida de igual dureza o nitreto de boro (borazon) obtido artificialmente. O peso especfico do diamante varia de 3,516 a 3,525. Pode apresentar uma variedade de cores partindo do incolor, amarelo, vermelho, alaranjado, verde, azul, castanho e preto. Seu ndice de refrao 2,4195.

    Se for submetido a altas temperaturas em presena de oxignio, ser convertido em CO2. Sem o contato com oxignio transforma-se em grafita, a 1900C.

    Dizem os especialistas que no existem dois diamantes iguais. Cada um nico e exclusivo, com suas caractersticas prprias.

    Tm-se notcia do surgimento dos primeiros diamantes por volta de 800 a C., na ndia.

    Um diamante passa por diversos processos at chegar forma na qual costumamos v-los em jias. preciso lapid-lo para que adquira o brilho intenso to caracterstico.

    Foram os hindus quem descobriram que somente um diamante poderia cortar o outro. No entanto, esse povo apenas acentuava algumas "falhas" naturais da gema bruta, por receio na reduo de peso.

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    Mas um diamante s estar devidamente aproveitado em seu brilho quando totalmente lapidado.

    Com a lapidao a gema perde uma boa parte de seu peso, isso inevitvel para que se melhore seu efeito tico, seu brilho e sua capacidade de decompor a luz branca nas cores do arco-ris.

    O mais belo corte (lapidao) para o diamante o chamado brilhante, criado pelo joalheiro veneziano Peruzz, no final do sculo XVII. Essa lapidao tem a forma redonda e comp-se de 58 facetas. Cada faceta simtrica e disposta num ngulo que no pode variar mais de meio grau.

    As pessoas costumam errar ao dizer que querem comprar uma pea com brilhantes. A gema diamante, brilhante apenas o nome da lapidao. O diamante pode ser lapidado em diversas outras formas e lapidaes e ento no ser mais "brilhante".

    Para ser lapidado um diamante deve ser primeiramente entregue a um especialista que examinar cuidadosamente a pedra buscando o melhor aproveitamento possvel conjugado valorizao da pedra sob todos os aspect De incio a gema deve ser clivada ou serrada.

    A clivagem feita por meio de uma batida sobre uma lmina. A gema ser dividida.

    A pedra tambm pode ser serrada em partes, se assim indicar o especialista.

    Os abrilhantadores que definem as facetas da pedra. Em geral esse servio especializado, h aqueles que fazem as facetas da parte de cima e a mesa; h os que fazem a parte de baixo (pavilho) e h os profissionais que fazem a cintura da pedra.

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    Quando a lapidao comeou a ser desenvolvida, alguns lapidrios acreditavam que o maior nmero de facetas daria maior brilho gema, esse pensamento no correto. A lapidao brilhante a que explora ao mximo a capacidade de brilho e disperso de luz (arco-ris) nessa gema.

    Podem ser lapidados em outras formas como gota, navete, baguete, corao, etc.

    Hoje em dia encontramos diferentes lapidaes, graas ao surgimento do laser, so cabeas de cavalo, estrelas, luas, entre outros.

    Avaliao

    Seria uma falha grave deixar de mencionar o clssico padro para classificao e avaliao de um diamante.

    So os 4 Cs.

    C Color (cor) C Clarity (pureza) C Cut (lapidao) C C Carat (peso) (quilates)

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    Lapidao dos Diamantes

    " a lapidao que liberta as caractersticas estticas mpares do diamante, tendo as suas tcnicas sofrido uma enorme evoluo ao longo dos sculos. As ltimas dcadas do sculo XX assistiram a mutaes dramticas na tecnologia e processos de lapidao, que permitem a criao de peas de joalharia inditas.."

    O senso comum associa o diamante a mais completa ausncia de cor, o que compreensvel, uma vez que os incolores a amarelados, conhecidos como diamantes da Srie Cape, so os mais comuns na natureza, ao lado dos marrons. No entanto, sabemos que este mineral pode ocorrer naturalmente em praticamente todos os matizes e tons, incluindo os azuis, verdes, rosas, prpuras, vermelhos, violetas, alaranjados e amarelos que, ao possurem uma nuana suficientemente forte, so conhecidos como diamantes com cores de fantasia (fancy).

    Devemos ter em mente que qualquer diamante com cor de fantasia uma gema rara pois, embora no hajam estatsticas consistentes, os especialistas estimam que existam aproximadamente 10.000 diamantes de cores regulares para cada diamante deste tipo.

    As causas de cor em diamantes so ainda objeto de intensa investigao cientfica, sendo vrias delas ainda no inteiramente compreendidas. Ao contrrio das gemas coradas, cuja principal causa de cor a presena de metais de transio, que podem fazer parte da prpria composio do mineral ou estarem presentes como impurezas, nenhuma das causas de cor em diamantes pode ser diretamente transposta a outras gemas. Ademais, comum que a origem da cor se deva a mais de um mecanismo, de modo que exista um matiz predominante e um ou mais componentes modificadores.

    A cor amarela, a mais comum juntamente com a marrom, est associada principalmente presena de traos de nitrognio, dispersos como impurezas na rede cristalina do diamante. Geralmente, este elemento ocorre em teores baixssimos, da ordem de ppms (partes por milho), o que significa que basta haver uma diminuta proporo de tomos de nitrognio compartilhando eltrons com tomos de carbono para que ocorra a absoro da luz nas regies do verde, azul e violeta do espectro visvel e se d lugar cor amarela. No entanto, ao contrrio do que se poderia supor, a saturao do amarelo no est diretamente relacionada concentrao de tomos de nitrognio no exemplar, o que se constata pelo menor contedo de nitrognio existente em pedras de cor amarela intensa ou canrio(cor de fantasia), se comparado ao teor deste elemento encontrado em diamantes apenas levemente amarelados, pertencentes Srie Cape.

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    Embora menos cobiados, os diamantes de cor marrom esto entre os primeiros a terem sido utilizados em jias, havendo relatos de anis com diamantes desta cor usados pelos romanos desde o Sculo I da Era Crist. Atualmente, a cor marrom costuma ser designada como champagne, se presente em tons claros a mdios ou cognac, em tons mais escuros. Esta cor no uniformemente distribuda, mas concentra-se em finas lminas paralelas sobre uma matria cristalina quase incolor e deve-se a um centro de cor ainda desconhecido, originado pela deformao da estrutura cristalina, embora possam haver outras causas menos freqentes. Nos ltimos anos, os diamantes marrons esverdeados, cuja cor comercialmente conhecida pelo termo oliva tambm tm se tornado mais populares em joalheria.

    Por serem menos valorizados, parte dos diamantes marrons pode ser submetida a tratamento para remoo da cor, de modo a torn-los incolores ou quase incolores, mediante a reconfigurao de sua estrutura atmica. Para tanto, utiliza-se um processo a altas presses e temperaturas, denominado GE-POL, cujo nome faz referncia s empresas General Eletric Co. e Pegasus Overseas Ltd., que tiveram a primazia de, respectivamente, realizar o tratamento e distribuir as gemas tratadas. Este tipo de tratamento tem se disseminado rapidamente, tendo em vista a alta proporo de diamantes desta cor que chegou ao mercado proveniente de Argyle (Austrlia) desde finais dos anos 80 e sua deteco se faz somente por meio de tcnicas que no pertencem ao escopo das disponveis em laboratrios gemolgicos standard.

    Rosa, Vermelha e Prpura

    O final dos anos 80 marcou o incio de uma nova era no que se refere aos diamantes coloridos, tendo em vista a grande produo de pedras rseas e amarelas amarronzadas, muito adequadas a pavs, provenientes da Jazida de Argyle, na Austrlia, o que despertou a ateno no apenas dos colecionadores e connoisseurs, como tambm do pblico em geral.

    Acredita-se que esses belos e raros tons rseos, encontrados tambm no Brasil (Tringulo Mineiro), ndia, Tanznia, Indonsia (Bornu) e frica do Sul no se devam presena de quaisquer impurezas, seno a centros de cor algo similares aos que produzem a cor marrom, isto , defeitos na rede cristalina do diamante que afetam a absoro seletiva da luz na regio do espectro visvel e lhe conferem tais cores. Raramente, os diamantes ocorrem na cor rsea pura, mas com componentes modificadores, sobretudo marrons, purpreos e alaranjados.

    Nos ltimos vinte anos, o fornecimento regular de diamantes rseos, amparado por um vigoroso marketing, propiciou o desenvolvimento de um mercado bem estruturado e de tal forma importante que, em meados da dcada de 90, o Instituto Norte-Americano de Gemologia (GIA) viu-se

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    compelido a propor um sistema especfico para a classificao de cor de diamantes rseos lapidados, com metodologia e termos prprios.

    Sob o ponto de vista cientfico, os diamantes vermelhos, extremamente raros, nada mais so que rseos muito intensos, portanto, sua causa de cor , evidentemente, a mesma destes. Usualmente, eles apresentam um componente modificador da cor e os poucos exemplares que realmente merecem tal denominao so provenientes da Austrlia, Brasil e Bornu. Os purpreos puros tambm so rarssimos e a maioria dos que so descritos como detentores desta cor so, na verdade, rseos purpreos.

    Os diamantes rseos, vermelhos e purpreos tm em comum o fato de suas cores no serem uniformemente distribudas, mas concentrarem-se em planos paralelos sobre uma matria cristalina quase incolor, tal como acontece com os marrons. Alm disso, eles apresentam semelhanas em seus espectros de absoro, com uma ampla banda centrada a 550 nanmetros (unidade de medida dos comprimentos das ondas luminosas, de abreviatura nm), cuja intensidade aumenta nos exemplares mais corados. Adicionalmente, os purpreos e vermelhos apresentam uma banda de absoro em 390 nm, dificilmente visvel nos rseos.

    Azul

    Os diamantes azuis, muito raros e valorizados, fazem parte do imaginrio dos colecionadores e um deles, denominado Hope, , provavelmente, a mais conhecida gema jamais encontrada. Ele foi descoberto na ndia e acredita-se que seja parte do famoso Tavernier Azul, roubado durante a Revoluo Francesa. Este diamante teria sido relapidado para o peso atual de 45,52 quilates e est exposto no Instituto Smithsonian, em Washington (EUA), desde 1958. Historicamente, a mais importante fonte de diamantes azuis a frica do Sul, onde ocorria principalmente na mina Premier, havendo ainda ocorrncias espordicas na ndia, Brasil e Indonsia.

    A imensa maioria dos diamantes azuis apresenta tons claros e do tipo IIB, cuja colorao est associada presena de impurezas de boro, que os torna semi-condutores de eletricidade. Quanto maior a concentrao deste elemento, mais intenso o azul; como o boro muito mais escasso em diamantes que um elemento como o nitrognio, por exemplo, as pedras azuis so muito mais raras que as amarelas. Normalmente, os diamantes de matiz azul possuem um componente modificador cinza, que deprecia seu valor.

    A distino entre os diamantes azuis de cor natural do tipo IIB e os azuis esverdeados intensos obtidos por irradiao baseia-se na referida propriedade de semi-condutividade eltrica, uma vez que os irradiados normalmente no apresentam qualquer trao de boro. Outro mtodo til

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    para distino requer o apoio de uma tcnica analtica avanada e consiste em submet-lo a um ensaio de espectrocopia de infra-vermelho.

    Recentemente, surgiram no mercado pequenas quantidades de diamantes azuis e rseos, cujas cores foram induzidas por tratamento pelo mtodo GE-POL, a altas presses e temperaturas, a partir de pedras originalmente marrons de um determinado tipo. Atualmente, obtm-se diamantes de cor azul por sntese, usualmente com pesos de at 1 ct e fosforescncia mais intensa e de mais longa durao que a apresentada pelos naturais de cor equivalente.

    A pureza de um diamante indica a extenso da presena ou ausncia de incluses, isto , de caractersticas internas perceptveis, tais como cristais, fraturas, fissuras, defeitos resultantes de tenses internas, fenmenos estruturais (linhas de crescimento, planos de clivagem, planos de geminao, etc).

    O grau de pureza de um diamante lapidado determinado pela anlise sistemtica e conjunta do nmero, tamanho, localizao, natureza e cor/relevo das incluses visveis com dez aumentos, por um classificador treinado, mediante o auxlio de uma lupa aplantica (sem distoro da imagem) e acromtica (sem cores adicionais) ou por meio de um microscpio gemolgico com igual magnificao.

    A inspeo de um diamante utilizando maior magnitude til quando se pretende observar com mais detalhes as incluses, principalmente para determinar sua natureza, ou bem quando se supe tratar-se de um exemplar de grau de pureza elevado, no intuito de localizar suas eventuais diminutas caractersticas internas. No entanto, o julgamento final da pureza deve ser realizado invariavelmente sob dez aumentos, de modo que as incluses observadas unicamente com mais magnificao que a convencionada devem ser consideradas inexistentes para fins de classificao comercial.

    A graduao deve ser realizada com a pedra absolutamente limpa, utilizando-se iluminao de campo escuro, que possibilita a incidncia lateral da luz e uma melhor observao das incluses ou empregando-se iluminao refletida, no caso do exame das caractersticas externas. O classificador deve inspecionar um brilhante, inicialmente pela coroa, dando ateno primeiramente mesa e, em seguida, s facetas mais prximas do centro, em sentido horrio, finalizando pelas que se acercam ao rondzio. Posteriormente, examina-se as facetas do pavilho, o rondzio e a culaa.

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    A seguir, encontram-se as escalas de graduao de pureza de diamantes lapidados, com seus 11 graus, de acordo com as terminologias adotadas pelo GIA, CIBJO-HRD (Confdration Internationale de la Bijouterie, Joaillerie, Orfvrerie, des Diamants, Perles et Pierres / Hoge Raad Voor Diamant) e ABNT-IBGM (Associao Brasileira de Normas Tcnicas / Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos).

    ABNT IBGM CIBJO - HRD GIA

    Interna e externamente puro ao exame com equipamento ptico a 10 aumentos Absolutamente transparente e livre de qualquer incluso ao exame com equipamento ptico a 10 aumentos

    LC(Loupe Clean ou

    Puro Lupa)

    FL (Flawless) IF (Internally

    Flawless)

    Incluso ou incluses diminutas e muito difceis de serem visualizadas ao exame com equipamento ptico a 10 aumentos

    VVS1 / VVS2[Very Very Small

    Inclusion (s)]

    VVS1 / VVS2 [Very Very

    Small Inclusion (s)]

    Incluses muito pequenas e difceis de serem visualizadas ao exame com equipamento ptico a 10 aumentos

    VS1 / VS2

    [Very Small Inclusion(s)]

    VS1 / VS2

    [Very Small Inclusion(s)]

    Incluses pequenas, fceis de serem visualizadas ao exame com equipamento ptico a 10 aumentos e no visveis a olho n, atravs da coroa

    SI1 / SI2

    [Small Inclusion(s)]

    SI1 / SI2

    [Small Inclusion(s)]

    Incluses evidentes ao exame com equipamento ptico a 10 aumentos e dificilmente visveis a olho nu, atravs da coroa, no diminuindo a transparncia do diamante

    P1

    Piqu 1

    I1

    Inclusin 1

    Incluses muito evidentes, fceis de serem visualizadas a olho nu atravs da coroa, afetando ligeiramente a transparncia do diamante

    P2

    Piqu 2

    I2

    Inclusin 2

    Incluses extremamente evidentes, muito fceis de serem

    P3 I3

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    visualizadas a olho nu atravs da coroa, diminuindo sensivelmente a transparncia do diamante

    Piqu 3 Inclusin 3

    Para diamantes lapidados com pesos iguais ou superiores a 0,20 ct, as categorias VVS, VS e SI so subdivididas, cada qual, em dois subgrupos. Essas subdivises so definidas em funo dos cinco fatores anteriormente mencionados, isto , nmero, tamanho, posio, cor/relevo e natureza das incluses.

    A graduao de pureza realizada preferencialmente com o exemplar solto (descravado). Laudos de graduao de diamantes cravados so aceitos apenas dentro de certos parmetros especficos e, nestes casos, cabe ao emitente do documento mencionar claramente que o exame realizou-se sob condies restritas, para as quais se recomenda no proceder subdiviso dos graus de pureza VVS, VS e SI.

    Existem smbolos especficos para cada tipo de incluso, que so devidamente plotados nos diagramas da coroa e do pavilho existentes nos certificados de graduao de diamantes, sendo as caractersticas internas, por conveno, anotadas na cor vermelha e as externas, em verde.

    Caractersticas externas visveis atravs da coroa, mas que no afetem a pureza do diamante, tais como naturas, facetas extras, piques, cavidades, riscos, ranhuras, franjas, linhas de crescimento (graining), linhas de polimento, marcas de percusso e inscries a laser devem ser levadas em considerao apenas nos casos de pedras que possuam o grau de pureza mais elevado, FL (Flawless), sendo nos demais casos descritas separadamente no tem Comentrios.

    Esforos para padronizar a graduao de pureza, de modo a torn-la mais consistente e reproduzvel tm sido realizados, principalmente pela mensurao das incluses. No entanto, caractersticas de igual tamanho podem ter diferente localizao ou aspecto (por serem mais claras ou mais escuras), afetando a pureza de forma distinta.

    Diamantes sintticos no so classificados quanto pureza, portanto, para eles no se emitem Certificados de Graduao, embora possam ser expedidos Certificados de Identificao, que atestam a natureza do material gemolgico (diamante) e sua origem (sinttica).

    Diamantes tratados podem ser objetos de certificados de graduao, desde que o tipo de tratamento ao qual foram submetidos seja permanente e claramente revelado no documento. As normas recomendam que os certificados emitidos para tais diamantes possuam uma apresentao nitidamente diferente daqueles elaborados para

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    espcimes no tratados, de modo que o cliente esteja inteiramente ciente de todas as informaes relacionadas pedra que est adquirindo.

    Para efetuar-se a classificao de pureza de diamantes lapidados no se utilizam padres de comparao, ao contrrio do que ocorre com a classificao da cor. No entanto, h obras de referncia teis aos joalheiros, diamantrios, gemlogos e classificadores, tais como Photo Masters for Diamond Grading (Gary A. Roskin), Diamond and Diamond Grading (G. Lenzen), Diamond Grading ABC (Verena Pagel-Theisen) e, em portugus, o Manual de Classificao e Avaliao do Diamante Lapidado (Walter M. Leite e ngela C. Andrade) e Como Comprar e Vender Diamantes (Mario Del Rey), entre outras.

    Ainda que de forma lenta e gradual, o consumidor final de jias tem se tornado mais informado a respeito da existncia no apenas dos certificados de garantia, emitidos pelos estabelecimentos comerciais, mas tambm dos certificados de graduao de diamantes, expedidos por laboratrios gemolgicos independentes, que atestam sua autenticidade e o qualificam. Os joalheiros, por sua vez, vm solicitando estes documentos com uma freqncia ligeiramente maior que h alguns anos, em parte por requisio de seus prprios clientes e em parte, acreditamos, por estarem convencidos da necessidade de t-los mais bem informados a respeito do produto que esto adquirindo e da possibilidade de tornar mais negocivel e rentvel sua mercadoria.

    A Lapidao Moderna

    O talhe em brilhante moderno a - que correspondem mais de 90 por cento dos diamantes hoje lapidados - surgiu no incio deste sculo, pela mo do matemtico russo Tolkowski. Designado talhe americano ou de Tolkowski, a evoluo introduzida deveu-se ao cculo das propores "ideais" do brilhante tendo como objectivo obter um equilbrio entre brilho e disperso da luz no diamante. Quando o diamante talhado com boas propores, a luz reflectida internamente entre as suas facetas e dispersa atravs do seu topo. Se o corte do diamante no for ideal, alguma da luz escapar-se- atravs das facetas laterais, perdendo parte do seu brilho potencial; o brilho e fogo de um diamante lapidado depende do rigor dos seus ngulos e facetas. O talhe Tolkowski, considerado como obedecendo s propores ideais de um brilhante, foi a base do sistema de classificao de diamantes do GIA (Gemological Institute of America), comparando o peso do diamante com o que teria se dosse talhado nas propores calculadas.

    Minerais: Pedras Preciosas

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    Os Talhes Portugueses

    Portugal e os portugueses foram frequentemente pioneiros nas indstrias do diamante nos ltimos quinhentos anos. Esse protagonismo observou-se ao longo da histria na porspeco de jazigos e na sua explorao e no comrcio mas, tambm, na lapidao de diamantes. H, mesmo, alguns talhes com nomes que reflectem a nossa importncia passada e revelam uma capacidade com potencial para o futuro. O talhe de Lisboa uma modificao do talhe Mina Velha (Old Mine) ou talhe triplo ("triple cut"), em que as facetas principais da coroa e pavilho so separadas de forma paralela cintura. O talhe portugus uma modificao do talhe em brilhante, com cinco filas de facetas quer na coroa quer no pavilho. algumas vezes aplicado a diamantes grand

    MTODOS DE DISTINO ENTRE DIAMANTES NATURAIS E SINTTICOS

    Sabemos que as gemas naturais e sintticas tm, por definio, iguais propriedades fsicas, composio qumica e estrutura cristalina. Por este motivo, a maior parte dos ensaios de identificao usuais, que consistem na mensurao ou averiguao destas propriedades, so inteis hora de distingu-las.

    Resumimos, a seguir, os principais procedimentos ou mtodos de distino entre diamantes naturais e sintticos atualmente utilizados:

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    A. Exames Visuais

    Os diamantes sintticos apresentam uma ou mais das seguintes caractersticas diagnsticas:

    1 - Zonao de Cor Em exemplares amarelos, os mais comuns, a cor pode no ser uniformemente distribuda, ocorrendo estreitas zonas incolores cristalograficamente orientadas e mais facilmente observveis atravs do pavilho do diamante facetado, com auxlio de lupa de 10 aumentos ou por microscopia.

    2 - Incluses e Estruturas de CrescimentoPresena de pequenas incluses metlicas opacas (restos do material de fluxo utilizado na sntese), s vezes com forma triangular, ou grupamentos de incluses pontuais com aspecto de nuvens, o que pode conferir magnetismo ao diamante. So freqentes tambm as linhas de crescimento retilneas ou angulares.

    3 - Luminiscncia3.1. Fluorescncia de cor amarela, verde-amarela ou alaranjada, de intensidade varivel e normalmente mais forte sob radiao ultravioleta de comprimento de onda curto (UVC), correspondendo justamente aos padres de zonao de cor. Os diamantes naturais, por outro lado, apresentam fluorescncia de cor azul, mais intensa ou exclusivamente sob ondas longas. Esta caracterstica deve ser observada com ressalva pois, eventualmente, tanto os diamantes sintticos quanto os naturais podem ser inertes luz ultravioleta.

    3.2. Fosforescncia: Os sintticos incolores podem apresentar fosforescncia persistente, o que no ocorre com os naturais.

    4 - MorfologiaOs cristais de diamante sinttico em estado bruto, que raramente teremos a oportunidade de observar, apresentam forma cubo-octadrica e faces com marcas superficiais estriadas ou dendrticas.

    B. Tcnicas Analticas Avanadas

    Na ausncia das caractersticas visuais acima descritas, algumas propriedades dos diamantes sintticos podem ser averiguadas por meio das seguintes tcnicas analticas avanadas, a maior parte das quais no se encontra disponvel em laboratrios gemolgicos standard:

    1 - Espectroscopia (Visvel, de Infravermelho e de Fotoluminiscncia).

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    2 - Tcnicas de Imagens de Fluorescncia 2.a. Catodoluminiscncia.2.b. Imagens de luminiscncia atravs do DiamondView, instrumento desenvolvido pela De Beers.

    3 - Anlise Qumica no destrutiva pelo mtodo EDXRF (Fluorescncia de Raios X de Energia Dispersiva), para fins de deteco dos metais ferro, nquel ou cobalto, sendo que a presena dos dois ltimos elementos comprova a origem sinttica do diamante, pois derivam do fluxo no qual se cristaliza. A ausncia destes elementos, no entanto, no indica necessariamente que a origem da gema em questo seja natural.

    Fabricao de Jias

    Kit de materiais necessrios

    Materiais para incio imediato: 200g de prata pura (Ag 999) Chapa de cobre de aproximadamente 0,15 mm de espessura Chapa de zinco de aproximadamente 0,70 mm de espessura 1 pina de metal de aproximadamente 16 cm 1 isqueiro comum 1 caneta de retroprojetor com tinta preta 1 dzia de serra para metal, marca "Antlope" n 3/0 1 lima meia-cana mursa de 15 cm nacional - (opo: lima meia-cana Habilis - Swiss 1) Cabo de madeira para a lima nacional (se optou por essa ferramenta) 1 lima meia-cana agulha n 2 ou 3 (de preferncia sua) 1 ponteira de lixa para chicote (cilndrica) 4 folhas de cada lixa d'gua: n 280 - 320 - 400 - 600 1 disco de silicone cinza (lentilha) 2 hastes para disco (parafuso) 1 disco de feltro duro para chicote 1 ponteira disco de algodo para chicote 1 rolo de fita crepe 2 brocas de ao de 0,90 mm 2 brocas de ao de 1,0 mm 1 fresa bola (aproximadamente 2 mm) 1 fresa bola (aproximadamente 1 mm) 1 fresa espiga (aproximadamente 2 mm) 1 fresa espiga (aproximadamente 1 mm) 100g de goma laca indiana em farelo 1 avental

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    5 potinhos para solda 1 maleta plstica bancada com maarico e motor (chicote)Obs. Estes materiais so de uso contnuo na joalheria, durante os cursos e na produo de peas posteriormente. Alguns deles, como as ferramentas, tem grande durabilidade (vrios anos). Apenas a matria prima, como metais e insumos devero ser repostos com mais freqncia, conforme o uso.

    Tcnicas 1: Preparao de ligas; execuo de soldas; laminao e trefilao de metal, recorte, deformao, texturizao, impresso; vrias cravaes; acabamentos. Sero feitas peas de metal nicas e exclusivas. A mesma pessoa as cria e produz. o que chamamos de "Jia de Autor".

    Tcnicas 2: Tubo; rebite; dobradia; granulao; pea oca; repuxo e cinzelado; embutido; cravao lente, sob presso, garras; fechos; correntes.

    Tcnicas 3: Meia-Aliana; Chuveiro; Anel Marquesa; Garrinhas; Trilho (galeria); Forros Vazados etc. Tcnicas 4: - o Casamento de Metais (Mokum Gane Inlay de Metais Fios) o Samorodoque (texturizao em chapas) o Nielo (aplicao de substncia negra em superfcies) o Oxidao e Ptina o Titnio (utilizao e colorao desse metal de forma artesanal) o Acrlico (aplicao desse material na Joalheria) o Gravura em metal o Inlay de Pedras

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    Pingente em chapa dobrada

    Material:

    Chapa de prata 950 com 0,80mm de espessura Fio redondo de prata 950 no dimetro da abertura da esfera (aprox.1mm) 1 esfera furo (pode ser pedra, prola, ou outro material) Solda de prata Serra para metal Limas para metal Alicates redondo e chato Broca na espessura do fio de prata Lixas dgua: 280 320 400 600 Massas para polimento (trpoli e rouge) Escovas para polimento (brim e algodo) Cola "Araldite"

    Numa etiqueta adesiva desenhe o corpo do pingente j com o detalhe da abertura.

    Cole-a sobre a chapa de metal.Serre a chapa e perfure-a com broca no local da abertura para passar a serra.

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    Serre a abertura, lime, lixe e recoza o metal.

    Vire com auxlio do alicate redondo.

    Solde na juno

    Com a broca faa uma abertura para encaixar o pino da pedra

    Solde o pino para a pedra e limpe a pea em cido sulfrico. Passe as duas ltimas lixas e d o polimento com trpole e rougeFixe a pedra com cola "Araldite".

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    Obs.: Pode-se alterar o acabamento, a forma do pingente e a pedra, para uma variao da pea.

    Processos de FabricaoMicrofundidosO processo de microfuso (apesar do nome, no tem nenhuma relao com o tamanho das peas) tambm conhecido como cera perdida ou fundio de preciso. No meu conceito o que retrata melhor o processo, fundio de preciso.Este o um dos processos mais antigos na produo de jias. Podemos dizer que a maior parte das peas com alto valor agregado produzida por este processo.Na bijuteria sua aplicao est voltada principalmente, na produo de aros de anis e bases para brincos, quando no toda a pea (caso mais comum entre os folheados).O processo de produo por microfuso, consiste em trs processos dentro de um: 1.1 Produo de cera1.2 Produo do molde

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