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  • Profa. Elizabete Marinho Serra NegraENGENHARIASEvoluo do pensamento econmico

  • Evoluo do Pensamento EconmicoEscola Neoclssica Marginalismo (1870) Sntese Neoclssica 2001 - Economia da informao: Informaes Assimtrica

  • Costurou o interesse do estado colonialista afirmando que o Estado deve incrementar o bem-estar nacional.

    A riqueza da economia nacional depende do aumento da populao e do incremento do volume de metais preciosos no pas.

    O comrcio exterior deve ser estimulado, pois por meio de uma balana comercial favorvel que se aumenta o estoque de metais preciosos. A ERA MERCANTILISTA

  • A ERA MERCANTILISTAEstado AbsolutistaMercantilismoApoio efetivo aos negcios da burguesia e esta sustenta o Estado Absolutista MEIOS Barreiras alfandegrias;Estmulo expanso martima e colonial; Incentivo natalidade aumento de consumidoresIncentivos s manufaturas nacionais.O Estado sustenta a nobreza em troca do seu apoio, pagando-lhes rendas resultantes do apoio dado burguesia. OBJETIVOS Aumento do poder do Estado nacional;Metalismo: cofre com ouro e prata;Busca de balana comercial favorvel;Fortalecimento do exrcito real.

  • O comrcio e a indstria so mais importantes para a economia nacional que a agricultura. Defendiam o intervencionismo na indstria e o protecionismo alfandegrio (proibiam a sada de metais e a entrada de mercadorias estrangeiras). Defendiam uma ampla interveno do Estado na economia. Os salrios e os juros passaram a ser controlados pelo estado para conter os custos de produo e aumentar as vantagens competitivas no mercado externo. A ERA MERCANTILISTA

  • Consolidao do capitalismo industrial iniciado no mercantilismo. O capitalismo um sistema econmico que se baseia na propriedade privada dos meios de produo e nas trocas. Se caracteriza pela livre iniciativa e pela concorrncia entre indivduos e empresa. Capitalista aquele que possui capital, que pode ser emprestado ou empregado diretamente na produo de bens e servios. OS FISIOCRTAS

  • Capital constitudo pelo conjunto de bens, dinheiro e ttulos, que se destina a gerar uma renda, atravs de aplicaes financeiras ou por seu emprego na produo, com o fim de produzir outros bens. Transferem o centro da anlise do mbito comercial para o da produo, criando a noo de produto lquido. Somente a terra, ou a natureza, capaz de realmente produzir algo novo. A moeda passa a ter funo de troca. Propunham o combate aos oligoplios* e o fim das restries s importaes. OS FISIOCRTAS

  • OS FISIOCRTAS Introduziram a mxima do liberalismo: laissez-faire, laissez passer (deixar fazer, deixar passar) o estado deve assumir o papel de guardio de propriedade e garantidor da liberdade econmica.

    Dividiram a sociedade em trs classes:Classe Proprietrios os proprietrios de terrenos agrcolas, soberanos e feudais. Classes Estreis - indstria comrcio e profissionais liberais.Classe Produtiva formada por agricultores.

  • Principal representante dos fisiocrtas. Sua principal obra foi: Tableau Economique (Quadro Economico). FRANOIS QUESNAY Evidenciou a interdependncia entre as atividades econmicas: a terra era a nica fonte de riqueza, que consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza. Os bens e servios precisam circular livremente no territrio.

  • FRANOIS QUESNAY 1: Pagamento do aluguel da terra (R$ 20.000,00)2: Aquisio de produtos e servios (R$ 10.000,00)3: Aquisio de alimentos (R$ 10.000,00)4: Aquisio de produtos e servios (R$ 10.000,00)5: Aquisio de alimentos (R$ 20.000,00).

  • ESCOLA CLSSICA Principais representantes: Adam Smith, Mill, Ricardo, Malthus, Marx e Say.

    Baseou-se nos princpios filosficos do liberalismo e do individualismo, firmou os princpios da livre concorrncia. Enfatizou a produo deixando em segundo plano o consumo e a demanda. Afirmaram que o desemprego temporrio sempre ocorrer o equilbrio entre oferta e demanda.

  • ESCOLA CLSSICA Limitaram a estudar o problema dos preos em uma economia de troca, acreditavam que o valor dos bens depende da quantidade de trabalho incorporado nele. Pensamento bsico: maior escala de produo permite menores custos e maior produtividade dos fatores o que resulta em maiores lucros e implica novos investimentos, maior crescimento econmico e mais empregos. A acumulao de capital aumenta a produtividade do trabalho.

  • Escreveu a Riqueza das Naes: investigao sobre a natureza e causas da riqueza da nao. Obra fundadora da Cincia Econmica que ocupava em compreender os fatores produtivos que ADAM SMITHaumentavam as riquezas da comunidade. Precursor das modernas teorias evolucionrias do desenvolvimento. Terico da transio (ordem mercantil-industrial). Definiu a diviso do trabalho: alocao e especializao da fora de trabalho.

  • ADAM SMITH (1723 1790)Exalta o individualismo: os interesse individuais, livremente desenvolvidos, so harmonizados por uma mo invisvel que resulta no bem estar coletivo. Rejeitava a interveno do estado na economia defendendo o liberalismo. Refutou as idias dos fisiocratas e do mercantilismo sobre a forma de gerao de riqueza.

  • Defendia a teoria do valor: todas as atividade que produzem mercadoria do valor. Distingue valor de uso das mercadorias: (capacidade de satisfazer as necessidades humanas); do valor de troca das mercadorias (proporo em que elas so trocadas umas pelas outras).

    Em sua teoria a causa da riqueza das naes o trabalho humano. Valorizava o papel das indstrias. E afirmava que a diviso do trabalho aumenta a produtividade defendendo a teoria do valor. ADAM SMITH (1723 1790)

  • Desenvolveu o modelo terico da distribuio de renda que leva em conta trs fatores: salrios, lucros e renda da terra (aluguel) na produo dos gros.DAVID RICARDO O valor dos cereais regulado pela quantia de trabalho empregada em sua produo, pela qualidade da terra, ou pela poro de capital que no paga aluguel. Mostrou as interligaes entre expanso econmica e distribuio de renda. Tratou dos problemas do comrcio internacional e defendeu o livre-cambismo.

  • ROBERT THOMAS MALTHUSPublicou: Ensaio sobre o princpio da populao. Concluiu que a produo de alimentos cresce em progresso aritmtica, enquanto a populao tende a aumentar em progresso geomtrica, acarretando fome e pobreza. Afirmou que no longo prazo estaramos todos mortos, a soluo seria negar assistncia a classe pobre e aconselhar a abstinncia sexual.

  • Introduziu na economia preocupaes de justia social. Identifica o objetivo da moralidade como a grande alegria e diz que uma ao s correta na medida em que tende a promove-la. JOHN STUART MILLDefendia o liberalismo, a sociedade deve intervir no desenvolvimento e comportamento dos indivduos afim de evitar danos terceiros.

  • JEAN BAPTISTE SAYCriou a Lei de Say, ou a lei dos mercados. Estabelece que a oferta cria a sua prpria demanda, impossibilitando uma crise geral de superproduo. a produo que determina a demanda. A soma dos valores de todas as mercadorias produzidas seria equivalente soma dos valores de todas as mercadorias compradas. A economia perfeitamente auto-regulvel, no exigindo interveno estatal.

  • Equilbrio entre oferta e demanda de empregoSalrio Nominal

  • Dentre suas publicaes se encontra o Manifesto Comunista que apresenta uma anlise da sociedade capitalista. O MARXISMO - KARL MARX Acreditava no trabalhado como determinante do valor, tal como Smith e Ricardo, mas era hostil ao capitalismo competitivo e livre concorrncia, pois afirmava que a classe trabalhadora era explorada pelos capitalistas. Apontou para a existncia do exercito de reserva industrial que mantm o salrio no nvel de subsistncia.

  • Introduziu o conceito da mais valia que consiste no valor do trabalho no pago ao trabalhador.O valor de toda mercadoria determinado pela quantidade de trabalho necessria para produzi-la. Sendo a fora de trabalho uma mercadoria cujo valor determinado pelo valor necessrio a subsistncia do trabalhador, se este trabalhar a mais do que o necessrio estar produzindo o valor correspondente ao de sua fora de trabalho, mas tambm um valor a mais, um excedente sem contrapartida, denominado; mais valia. dessa fonte que gerado o lucro dos capitalistas.

    KARL MARX

  • Tambm conhecida como escola marginalista. Negaram o socialismo. Afirmaram que o equilbrio geral da economia decorrente de fator subjetivo: a utilidade de cada bem e a sua capacidade de satisfazer as necessidades humanas. O mecanismo da concorrncia era explicado a partir de um critrio psicolgico (maximizao do lucro pelos produtores e da utilidade pelos consumidores) que regula a economia. A ESCOLA NEOCLSSICA

  • Tem como postulados a concorrncia perfeita e a inexistncia de crises econmicas admitidas apenas como acidentes ou conseqncias de erros. Deu nfase ao papel da moeda e do crdito na atividade econmica. Introduziu o conceito de estrutura de capital demonstrando o efeito da acumulao de capital e da inovao sobre a renda nacional. Aps a Grande depresso de 1929-1933, os princpios da teoria neoclssica foram contestados por Keynes. A ESCOLA NEOCLSSICA

  • ESCOLA MARGINALISTAPrincipais autores: William Jevons, Carl Menger e Leon Walras. Formulou uma teoria do valor-utilidade (combatendo a teoria clssica: valor-trabalho) baseada no princpio da utilidade decrescente e na anlise subjetiva do valor do bem (noo de margem). Deslocou a preocupao com a riqueza (acumulao e produo) para anlise econmica das necessidades dos homens, sua satisfao e valorao subjetiva dos bens.

  • ESCOLA MARGINALISTA Constatou uma escala de preferncia dos consumidores. Mostraram que a contribuio de cada fator produtivo decrescente medida que vo sendo empregados em quantidades crescentes, mantendo-se constante os demais fatores. Afirmam que o equilbrio de mercado resulta da interao entre oferta e demanda. Quanto maior a utilidade do bem, maior a procura e maior seu preo. Quanto maior o preo maior a oferta.

  • Elaborou a teoria geral abstrata do equilbrio econmico em que analisa a teoria da troca e a teoria da produo.

    Determinou o preo do bem ou fator considerado individualmente.LON WALRAS Fundamenta o valor da troca na utilidade e nas limitaes de quantidade. O equilbrio, em um mercado competitivo obtido a partir de um preo no qual a oferta e a procura se igualam.

  • SNTESE NEOCLSSICAPrincipal representante: Alfred Marshall. O estudo dos preos de bens de fatores passou a constituir a principal rea de investigao com o objetivo de descobrir as irregularidades da atividade econmica. Utilizaram a metodologia dedutiva ou abstrata para investigar a interao das foras da oferta e da procura e para explicar o aparecimento do preo de equilbrio.

  • Estudou a satisfao do consumidor (utilidade do produto) e do produtor (lucro). Relacionou os problemas da oferta, da procura e do preo das mercadorias ALFRED MARSHALL aos dos fatores de produo. Afirmou que as foras do mercado tendem a estabelecer o equilbrio quando: no curto prazo, a oferta pode aumentar mediante estoques de trabalho, a longo prazo, quando h modificaes no processo produtivo e quando a oferta fixa e cria-se um valor de mercado.

  • Principais autores: Thorstein, John R. Commons , Wesley C. Mitchell e Myrdal (Nobel de economia em 1974). Institucionalismo/ Corrente estruturalista Rejeitaram o racionalismo econmico afirmando que o padro de consumo resultado do hbito de exibio emulativa e do desejo de imitar. Criao da CEPAL (Comisso econmica para a Amrica Latina e Caribe) que combinou a anlise marxista com a anlise estrutural e especificou as caractersticas dos pases perifricos e das relaes centro-periferia.

  • Institucionalismo/ Corrente estruturalista Defendem a reforma agrria. Consideram que as decises econmicas das pessoas refletem as influncias das instituies econmicas e do desenvolvimento tecnolgico.

  • Principais representantes: Amartya Sem, Arthur Pigou, John Clark. Economia do bem estar Introduziu a economia social que tem como fonte de renda e de trabalho ( formal e informal) a valorizao das pessoas pela auto gesto de seus prprios empreendimentos e a tica nas atividades econmicas. Surgiu como alternativa ao capitalismo, globalizao e a lgica do capital. Demonstraram que a presena de influncias externas na produo justificam a atuao do estado.

  • A apresentou um programa de ao governamental para a promoo do pleno emprego.

    Criou o plano keynes para a estabilizao da moeda.JOHN MAYNARD KEYNES Contestou a condenao marxista do capitalismo. Defendeu a interveno do Estado atravs de uma poltica de gastos pblicos. Criticou a lei de Say criando o princpio da demanda efetiva: a demanda, ou melhor, as expectativas da demanda que determinam a oferta.

  • A demanda efetiva depende da soma de dois fatores (das expectativas do que vai ser consumido) e (daquilo que vai ser investido). O nvel de investimento depende da eficincia marginal do capital (retorno do capital) e das taxas de juros que, quando se igualam determinam o nvel de produo escolhidos pelos empresrios.O Princpio da Demanda Efetiva O equilbrio entre emprego e renda sofre influncia: propenso marginal a consumir preferncia pela liquidez poltica bancria sobre as taxas de juros

  • Sustentam que o equilbrio econmico alcanado por meio de medidas monetrias, baseadas nas foras espontneas do mercado e destinadas a controlar o volume de moedas e de outros meios de pagamentos no mercado financeiro, portanto o estado no deve intervir na expanso do desenvolvimento econmico. A inflao tem razes monetrias. Seu principal representante foi Milton Friedman.

    OS MONETARISTA

  • OS PS KEYNESIANOS Enfatizam o papel da especulao financeira. A nfase da abordagem a dinmica dos mercados (que utiliza do dinheiro como intermdio de troca), sujeita a grande incertezas. O comportamento dos agentes econmicos nem sempre respondem adequadamente estmulos que busquem o equilbrio do mercado. Defendem o papel ativo do estado na conduo da atividade econmica.

  • SCHUMPETERAdmitia a existncia de ciclos econmicos longos (de vrios decnios), mdios (de dez em dez anos) e curtos (de quarenta meses) com diferentes causas. As depresses econmicas resultariam da superposio desses trs tipos de ciclo num ponto baixo, como ocorreu na Grande depresso (1929-1933). O incio de um novo ciclo econmico viria das inovaes tecnolgicas introduzidas por empreendedores.

  • PIERRO SRAFFAPublicou, em 1926, um ensaio de apenas quinze pginas As Leis de Rendimentos em condies Competitivas. Demonstrou que: os preceitos da concorrncia perfeita quase no se aplicam a nenhum mercado real. Era preciso reconstruir a teoria dos preos a partir da constatao de que a maioria das empresas industriais usufri de ganhos de escala, podendo crescer at o ponto em que esses ganhos sejam compensadores.

  • PIERRO SRAFFA Demonstrou que a maioria dos mercados so regidos pela concorrncia imperfeita ou monopolsta . Reabilitou a teoria do valor-trabalho; como cada mercadoria incorpora uma longa srie de outras mercadorias que ajudaram a produzi-la, no processo de reduo das mercadorias do valor atual, elas se dissolvem at restar somente o trabalho-datado. Os preos, salrios e lucros so determinados pelo trabalho gasto na produo.

  • O NEOLIBERALISMO Foi implantada no mundo inteiro no ltimo decnio do sculo XX. Sua base principal a desregulamentao da economia, privatizao do setor estatal, liberao dos mercados, reduo do dficit pblico, controle da inflao e corte nas despesas sociais. Intensificou o processo de globalizao e da excluso social.

  • ECONOMIA DA INFORMAO Introduziram a economia econmica matematizada, axiomtica e simblica (econometria). Analisam o mercado com informaes assimtricas. Contestao do neoliberalismo econmico. Persistncia do intervencionismo keynesiano. Multiplicao de economia social e do cooperativismo. Principais representantes: Akerlof, Spence e Stiglitz, premio Nobel de economia em 2001.

  • Referncias

    NOGAMI, C. R. M; PASSOS. O. Princpios de Economia. 5. ed. So Paulo: Pioneira, 2005.

    ROSSETTI, J. P. Introduo economia. 17.ed. So Paulo: Atlas, 1997.

    SOUZA, N. J. Economia bsica. So Paulo: Atlas, 2007.

    VASCONCELLOS, M. S. Manual de introduo economia. So Paulo: Saraiva, 2006.

  • GlossrioOligoplios: significa o controle de determinado mercado por um pequeno grupo de agentes econmicos.*