PENSANDO COM A LINGUAGEM DO CÉREBRO · PDF file€€€ Assim como os...

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  • CVDEE - Centro Virtual de Divulgao e Estudo do Espiritismo http://www.c vdee.org.br

    PENSANDO COM A LINGUAGEM DO CREBRO

    Assim c omo os educadores formados para esse espec fic o mister, ns evangelizadores, e tambm pais, muitasvezes nec essitamos de uma abordagem melhor de c omo podemos melhor ajudar nossas c rian as e jovens.

    Aqui segue um texto para ac resc entarmos em nosso c onhec imento.

    T exto de apoio:

    PNL na Educao

    ENSINANDO COM A LINGUAGEM DO CREBRO

    por RICHARD BOLSTAD

    PROFESSORES PRECISAM MAIS DO QUE O CONHECIMENTO DE SUAS MATRIAS

    Entre os anos 50 e 80, a psic loga Virgnia Satir era uma das pessoas mais influentes no desenvolvimento donovo c ampo de Relaes Humanas. Freqentemente c hamada a av da Terapia Familiar, Satir auxiliou milhares decasais e famlias a resolver velhos c onflitos, e c riar uma vida em comum mais prazeirosa. No seu c ampo ela era umaespec ialista, mas Satir tinha um

    problema - ela no c onseguia ensinar o que ela fazia para os outros. Centenas de pessoas eram treinadas por ela,mas quando eles deixavam seus seminrios, normalmente no tinham habilidade de c opiar o que ela tinha feito.

    Um dia Satir estava demonstrando frente a um grupo de estudantes de psic oterapia. Ela parou de falar c om oc asal c om o qual estava trabalhando, e perguntou se algum dos estudantes poderia c ontinuar, usando seusmtodos. Um por um, os estudantes tentaram auxiliar o c asal, mas nenhum deles parec ia saber c omo Virginiaesc olhia o que dizer. No fundo da sala, um jovem estava

    gravando a sesso de treinamento. Ele era Ric hard Bandler, um programador de c omputador e estudante delingstic a na Universidade da Califrnia e no tinha treino algum em psic ologia. Finalmente, aps os estudantes deSatir terem falhado, Bandler veio frente da sala e oferec eu- se para falar c om o c asal. Surpreendentemente eleparec ia saber exatamente c omo Virginia estava

    c onstruindo suas questes e sugestes para o c asal. Ouvindo- o era c omo ouvi- la. Os psic oterapeutas estavamperplexos. Quem era este jovem e c omo tinha ele apreendido to prec isamente o mtodo de Virgnia Satir ?

    Em 1976 Richard Bandler e o professor de lingistic a John Grinder esc reveram o primeiro de vrios livrosexplic ando suas desc obertas sobre c omunic a o, mudan as em pessoas e ensino.

    O primeiro livro deles, c hamado A Estrutura da Magia (Bandler e Grinder, 1977) explic ava que, pelo entendimentodas "linguagens" internas do c rebro (neurolingstic a) qualquer um poderia aprender a atingir os exc elentesresultados dos melhores c omunic adores, professores e terapeutas. Antes da public a o Bandler e Grinder mostraramcpias de seus livros aos espec ialistas, c ujas habilidades eles modelaram, pessoas c omo o mdic o hipnoterapeutaMilton Eric kson, o antroplogo Gregory Baterson e c ertamente Virginia Satir. Os c omentrios de Satir, que c itareiadiante, transmitem o arrebatamento que professores em todo mundo tem relatado desde ento, de

    c omo eles apreenderam, a "estrutura da magia" da Programao Neurolingstic a.

    O QUE A PNL OFERECE AOS PROFESSORES

    Para os professores a PNL oferec e trs importantes benefc ios:

    1- Fornec e um novo modelo de c omo as pessoas aprendem. O exato entendimento

    da forma c omo o c rebro trabalha pode ser c omparada a um "Manual do Usurio"

    de um computador.

    http://www.cvdee.org.br

  • Sem o manual voc sabe que o c omputador tem uma vasta memria e pode fazer c oisas admirveis. Se voc fic a"tentando c egamente", voc eventualmente ac aba "trope ando" nestas c oisas admirveis. Mas c om o manual voc pode esc olher exatamente o que voc pode fazer, e ter o c omputador operando perfeitamente todas as vezes.

    Em PNL, ns sabemos os programas (ou estratgias, para usar um termo da PNL) nos quais exc elentesestudantes trope aram ac identalmente: a estratgia que soletradores exmios usam para memorizar palavras; aestratgia que leitores entusiastas usam para ler rapidamente seus livros em uma fra o do tempo e assim pordiante.

    2- Todavia, o ser humano mais do que um computador.

    Aprender e c riar func ionam melhor quando a mente do estudante est livre da distra o, quando est em estadode c alma e alerta quase meditativos. Pesquisas mostram que c onseguindo que os estudantes relaxem no inic io dec ada sesso de estudo, o seu rendimento aumentar 25%. A PNL nos fornec e algumas maneiras notveis de c oloc aros estudantes rapidamente naquele

    estado.

    3- Se a PNL apenas nos desse estas novas poderosas formas de aprendizado para os estudantes, ela j teriamerec ido seu lugar no c entro da revolu o da aprendizagem. Mas a PNL fornece tambm um modelo inteiramentenovo do que o ensino, de c omo os professores mais efic azes so hbeis em c riar o senso de "rapport" c om seusestudantes, de motiv- los e inspir- los a alc anar o seu melhor. Num mundo onde o professor c ompete c om a TV, ovdeo-game e a c ultura popular pela ateno do estudante, isto no pouco. A PNL mostra c omo utilizar c ada umde seus movimentos e c ada uma de suas palavras de maneira que ajudem voc a c onseguir que seus estudantesac reditem e se tornem famintos de aprender.

    A PNL no uma tcnic a; uma c entena de tcnic as no c ontexto adequado, que faz c om que elas tenhamsentido. Este artigo d apenas uma amostra das idias das quais voc pode tirar vantagem.

    O SENTIDO DA APRENDIZAGEM

    Aqui vai uma simples experinc ia que explic a o modelo da PNL, de c omo func iona a sua neurologia (ou para usarum termo menos formal, seu "c rebro").

    Pense em um limo fresco. Imagine um agora em sua frente, e sinta c omo peg- lo em sua mo. Pegue umafac a e c orte uma fatia e oua o leve som do suco esc orrendo. Cheire o limo, enquanto voc leva a fatia at suaboca e d uma mordida. Sinta o gosto c ido da fruta. Se voc na realidade se imaginou fazendo isso, sua boc a estagora salivando. Por que ? Porque seu c rebro seguiu suas instru es e pensou, viu, ouviu, sentiu, c heirou e provouo limo. Seu c rebro "tratou" o limo imaginrio c omo se ele fosse real, e preparou a saliva para digeri- lo. Ouvindo,olhando, sentindo,

    c heirando e provando so as "linguagens" naturais da sua neurologia. Quando voc usa estas linguagens, suaneurologia c onsidera o que voc est pensando c omo "real".

    No passado alguns professores pensavam que aprender era apenas uma questo de "pensar" sobre o assunto, deusar palavras. Mas quando estudantes aprendem, eles esto usando os 5 sentidos bsic os, assim c omo a 6a.linguagem do c rebro - as palavras. Na PNL as seis linguagens do c rebro so c hamadas de :

    VISUAL (vendo as imagens)

    CINESTSICA (K) (sentindo as emoes do corpo)

    AUDIT IVA (ouvindo os sons)

    OLFAT IVA (cheirando fragrnc ias)

    GUSTAT IVA (provando os gostos)

    AUDIT IVA-DIGITAL (pensando em palavras ou conceitos)

    Alguns estudantes usam muito pensar em palavras (auditivo- digitais). Eles querem saber a "informao" que vocest lhes dando. Mas para outros estudantes, poderem "ver a imagem" do que voc est lhes mostrando (visual) mais importante. Outros querero "sintonizar c om os temas princ ipais" c ontidos nas suas palavras (auditivos) ou"agarrar- se c om a li o" e "trabalhar vivenc iando os exemplos" (c inestsic o). Se voc ouvir as palavras que osestudantes usam, na realidade elas lhe diro quais so os seus sistemas sensoriais favoritos para representar suaaprendizagem (c hamado em PNL de Sistema Representac ional Preferido). Professores efic azes aprendem "a falar emcada um dos sistemas representac ionais" (Bolstad et alia, 1992

    p.72).

    A PNL d a voc inmeras formas para alc anar os estudantes que voc tem em sala de aula. Se h alguns deseus alunos que parec em no aprender, voc pode no estar ensinando no sentido em que eles pensam. Por

  • exemplo, para atingir os visuais voc poder esc rever as palavras na parte superior do quadro e desenhar maisdiagramas. Para atingir os auditivos, voc pode esc olher mais disc usses e usar msic a. Cinestsic os gostam de semovimentar (voc provavelmente j os notou) e eles gostaro de serem aproveitados em atividades c omodramatiza es.

    Voc pode ajustar sua linguagem para c ombinar c om cada um dos sentidos princ ipais (se voc no perc ebe isso,voc pode estar perdendo uma c hanc e importante de sintonizar c om alguns de seus alunos mais "desafiantes").Quando voc usa todos os trs sentidos mais importantes em sua sala de aula, os c rebros de seus alunos seromais profundamente ativados. Eles f ic aro sedentos de seus ensinamentos, tal qual sua boc a salivou por aquelelimo.

    O SENTIDO ADEQUADO PARA O TRABALHO

    Como os poliglotas (pessoas que falam freqentemente vrias lnguas) lembram entre uma dzia de idiomas deque lngua provm c ada palavra? mgic a? No passado muitas pessoas tinham c omo c erto de que havia algodiferente na neurologia do poliglota, algo que os fazia naturalmente mais hbeis para guardar c ada lngua emseparado. Hoje, estudos de PNL (Dilts e Epstein, 1995

    p.222) mostram que os poliglotas prestam espec ial aten o aos seus sistemas sensoriais auditivos e c inestsic os.Eles usam um tom de voz e um c onjunto de posturas c orporais diferentes para c ada idioma. Algum que usa apenaso sistema visual (e tenta ver c ada palavra que dizem como se ela estivesse esc rita) no vai achar to fc il tornar-se fluente em vrios idiomas.

    Assim c omo o software Windows pode ser instalado em qualquer c omputador c ompatvel, assim a "estratgia"que os poliglotas usam pode na realidade ser instalada em qualquer outra pessoa. Se possvel na neurologia deuma pessoa, possvel na de qualquer uma. T udo que prec isamos saber

    exatamente que distin es sensoriais a primeira pessoa usa, e em que seqnc ia. Para "instalar" uma nova