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1 PEQUENOS GRUPOS I. O PLANO DIVINO PARA A IGREJA Os Pequenos Grupos sempre fizeram parte do plano de Deus para o Seu povo em todas as épocas. À medida que o plano da salvação se revela ao longo da história, três acontecimentos se sobressaem dos demais: O estabelecimento da nação de Israel, o estabelecimento da igreja cristã primitiva e o estabelecimento do reino eterno de Deus. Em cada uma dessas ocasiões, Deus ordenou a formação dos Pequenos Grupos, pois eles cumprem um papel importante no cumprimento da missão de Cristo. A Nação de Israel - Jetro aconselhou Moisés a organizar o povo em grupos: “... Chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez.” Êxodo 18:21. Sobre cada dez pessoas havia um líder, e essa estrutura perdurou, pelo menos, até a época de Salomão (II Crôn. 1:1-2). A Igreja Cristã Primitiva - Cristo formou um Pequeno Grupo: “Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade...”. Mateus 10:1. Cristo não estava preocupado com as multidões, mas com os homens a quem as multidões seguiriam após sua ascensão. Por isso, escolheu associar-se intimamente com os doze discípulos. A igreja apostólica era a igreja dos lares: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo”. Atos 5:42 As casas eram a espinha dorsal da estrutura da igreja. Foi assim que ela funcionou por pelo menos três séculos, mesmo depois da morte dos apóstolos. Eles entendiam que necessitavam das reuniões maiores para celebração e das reuniões menores nos lares para o cuidado espiritual e emocional dos membros que também se envolviam na obra missionária. O Estabelecimento do Reino Eterno de Deus - Deus, de forma clara, mostra que os Pequenos Grupos fazem parte do Seu plano para usar a Igreja na conclusão da pregação do evangelho para a volta de Cristo. “Viam-se centenas e milhares visitando famílias e abrindo perante elas a Palavra de Deus. O mundo parecia iluminado pela influência celeste”. SC, pág. 42. À medida que o dia do Senhor se aproxima, o Espírito Santo dirigirá a igreja para o crescimento numérico e espiritual desejado. David Cox afirma: “Os Pequenos Grupos, usados por Deus, farão provavelmente mais do que qualquer outra coisa para nos preparar para essa experiência e nos manter unidos até que chegue o Dia do Senhor”. Pense Grande, pág. 17. Além disso, podemos afirmar que Deus deu à Igreja Adventista do Sétimo Dia a incumbência de usar os Pequenos Grupos como a base do seu esforço evangelístico de mobilização dos membros para a proclamação da última mensagem a este mundo. “A formação de Pequenos Grupos como base do esforço cristão foi-me apresentada por Um que não pode errar”. SC, pág. 72.

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    PEQUENOS GRUPOS

    I. O PLANO DIVINO PARA A IGREJA

    Os Pequenos Grupos sempre fizeram parte do plano de Deus para o Seu povo em todas as pocas. medida que o plano da salvao se revela ao longo da histria, trs acontecimentos se sobressaem dos demais: O estabelecimento da nao de Israel, o estabelecimento da igreja crist primitiva e o estabelecimento do reino eterno de Deus. Em cada uma dessas ocasies, Deus ordenou a formao dos Pequenos Grupos, pois eles cumprem um papel importante no cumprimento da misso de Cristo.

    A Nao de Israel - Jetro aconselhou Moiss a organizar o povo em grupos: ... Chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqenta e chefes de dez. xodo 18:21. Sobre cada dez pessoas havia um lder, e essa estrutura perdurou, pelo menos, at a poca de Salomo (II Crn. 1:1-2).

    A Igreja Crist Primitiva - Cristo formou um Pequeno Grupo: Tendo chamado os seus doze discpulos, deu-lhes Jesus autoridade.... Mateus 10:1. Cristo no estava preocupado com as multides, mas com os homens a quem as multides seguiriam aps sua ascenso. Por isso, escolheu associar-se intimamente com os doze discpulos. A igreja apostlica era a igreja dos lares: E todos os dias, no templo e de casa em casa, no cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo. Atos 5:42

    As casas eram a espinha dorsal da estrutura da igreja. Foi assim que ela funcionou por pelo menos trs sculos, mesmo depois da morte dos apstolos. Eles entendiam que necessitavam das reunies maiores para celebrao e das reunies menores nos lares para o cuidado espiritual e emocional dos membros que tambm se envolviam na obra missionria.

    O Estabelecimento do Reino Eterno de Deus - Deus, de forma clara, mostra que os Pequenos Grupos fazem parte do Seu plano para usar a Igreja na concluso da pregao do evangelho para a volta de Cristo. Viam-se centenas e milhares visitando famlias e abrindo perante elas a Palavra de Deus. O mundo parecia iluminado pela influncia celeste. SC, pg. 42.

    medida que o dia do Senhor se aproxima, o Esprito Santo dirigir a igreja para o crescimento numrico e espiritual desejado. David Cox afirma: Os Pequenos Grupos, usados por Deus, faro provavelmente mais do que qualquer outra coisa para nos preparar para essa experincia e nos manter unidos at que chegue o Dia do Senhor. Pense Grande, pg. 17.

    Alm disso, podemos afirmar que Deus deu Igreja Adventista do Stimo Dia a incumbncia de usar os Pequenos Grupos como a base do seu esforo evangelstico de mobilizao dos membros para a proclamao da ltima mensagem a este mundo.

    A formao de Pequenos Grupos como base do esforo cristo foi-me apresentada por Um que no pode errar. SC, pg. 72.

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    II. AMPLIANDO A VISO SOBRE PEQUENOS GRUPOS

    De acordo com o Velho e o Novo Testamento, a base bblica para toda a organizao da igreja o pequeno grupo. Para ser bblica, a igreja precisa estar centrada em Pequenos Grupos.

    O Pequeno Grupo um princpio de liderana, onde o pastor delega responsabilidade e autoridade para lderes que ajudaro a pastorear os membros e a envolv-los no ministrio. Para Ellen White, os Pequenos Grupos no eram simplesmente um programa da igreja, eles eram o princpio organizador central sobre o qual o ministrio deve ser conduzido. E ela afirma tambm em seu livro Primeiros Escritos, pg. 282, que o povo remanescente de Deus antes da sua libertao, esperar a volta de Cristo em Pequenos Grupos. III. PROPSITOS DOS PEQUENOS GRUPOS

    1. Crescimento espiritual - Creio que as pessoas crescem oito vezes mais rpido quando esto em um Pequeno Grupo e freqentando o culto de celebrao (sbado), do que se elas estivessem vindo apenas para o culto. Dale Galloway

    2. Fortalecimento dos relacionamentos - Toda indicao dos escritos de Ellen

    G. White que o propsito das reunies de Pequeno Grupo era lidar com o aspecto relacional da vida das pessoas, incluindo seus sentimentos. Como reavivar a Igreja do sculo 21, pg. 142.

    atravs do Pequeno Grupo que a igreja consegue realmente viver em comunidade.

    O propsito dominante de um Pequeno Grupo deve ser prover amizade, encorajamento e apoio para as pessoas.

    3. Compartilhamento de experincias espirituais - Nas reunies sociais, que

    eram os Pequenos Grupos do adventismo primitivo, os irmos se preocupavam em partilhar experincias espirituais. Eles aplicavam as verdades bblicas vida e usavam as promessas da Palavra de Deus para conforto mtuo. Durante uma reunio social, 117 testemunhos foram dados em 53 minutos. Como Reavivar a Igreja do sculo 21, pg. 119.

    4. Discipulado - Devido ao nmero reduzido de pessoas e pela natureza profunda

    dos relacionamentos, o Pequeno Grupo torna-se um ambiente mais propcio para se descobrir os dons espirituais de cada membro e para envolv-lo em alguma atividade missionria de acordo com seu dom. O objetivo primrio do ministrio de um Pequeno Grupo fazer discpulos. David Cox, Pense Grande, pg. 97.

    5. Evangelizao - Ao mesmo tempo em que fortalece espiritualmente os membros, o Pequeno Grupo deve tambm ter um plano bem organizado de evangelismo. Deve dividir-se em duplas missionrias para dar estudos bblicos nos lares, praticar a orao intercessria, formar mensalmente uma cesta bsica de alimento para doar a famlias carentes de interessados, realizar o evangelismo

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    da semana santa e usar os cursos bblicos em DVDs como guias de estudo no perodo separado para evangelismo nos grupos. O grupo deve tambm ter como meta crescer e formar novos Pequenos Grupos. ... A fim de trabalharem no somente pelos outros membros, mas tambm pelos descrentes. Ev, pg. 115.

    IV. COMO ESTABELECER PEQUENOS GRUPOS Converse com o seu pastor e planeje com ele o estabelecimento do Pequeno Grupo; Estabelea Pequenos Grupos de crianas, adolescentes, jovens e adultos; Escolha um nome, um hino, um verso bblico e uma bandeira; Realize a semana de compromisso no Pequeno Grupo para solidificar a viso sobre a vontade de Deus para esse assunto e para organizar o Pequeno Grupo;

    Leve cada membro a assinar um compromisso de participao; Estabelea um projeto de orao atravs do carto de Orao Intercessria; Tenha um alvo de interessados, de estudos bblicos e de batismo; Organize duplas missionrias entre os irmos que se sentirem chamados para este trabalho a fim de ministrarem estudos bblicos aos interessados em seus lares;

    Realize pelo menos uma reunio semanal com o grupo no dia e horrio que forem estabelecidos.

    V. COMO MANTER OS PEQUENOS GRUPOS

    O lder dever participar da reunio semanal com o pastor no Pequeno Grupo prottipo.* Deve tambm ter como meta formar um novo lder at o final do ano, para dividir o grupo aps esse perodo. O pastor dever realizar trimestralmente, ou quando achar melhor, um festival de Pequenos Grupos, que uma reunio geral com todos os grupos para testemunhos, celebrao e batismo. VI. ATIVIDADES DOS PEQUENOS GRUPOS

    Os Pequenos Grupos tero um perodo de preparo espiritual para os membros e outro de evangelismo em cada semestre. Depois de cada perodo de evangelismo teremos uma semana de colheita na Igreja ou auditrios maiores. No segundo semestre a colheita ser feita atravs da Caravana da Esperana.

    Programa dos Pequenos Grupos (box)

    O tempo total da reunio ter uma durao de uma hora e meia. 1. Recepo: 10 a 15 min - Recepo e louvor. 2. Confraternizao ou quebra gelo: 10 a 15 min - Apresentar os visitantes e usar a sugesto de quebra-gelos que o estudo sugere.

    3. Testemunho: 10 a 15 min - Plano de evangelismo do Pequeno Grupo e testemunhos espirituais.

    4. Orao: 10 min - Orao Intercessria, agradecimentos e pedidos. 5. Estudo da Bblia: 35 min - Estudo com a participao de todos.

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    VII. DIRIGENTES DOS PEQUENOS GRUPOS Coordenador Geral da Igreja. Ancio supervisor: Cada ancio deve supervisionar de trs a cinco Pequenos Grupos. Para isso necessrio que o ancio tambm seja lder de um grupo.

    Lder do Pequeno Grupo. Lder-associado. Anfitrio.

    VIII. MATERIAL DISPONVEL PARA OS PEQUENOS GRUPOS Livros para estudos relacionais para adultos e jovens. Cursos bblicos Deus revela Seu amor e Grande conflito impressos, em DVDs ou fitas VHS.

    Carto de Orao Intercessria. O livro Como Reavivar a Igreja do Sculo 21 para estudo e pesquisa. Livro de histria e caderno de atividades para Pequenos Grupos de crianas. Estudo bblico para Pequenos Grupos de juvenis.

    (em Box) O Pequeno Grupo no um programa, o estilo de vida da igreja de Deus vivendo em comunidade. * o Pequeno Grupo liderado pelo pastor. Os membros so os lderes dos Pequenos Grupos. uma espcie de Pequeno Grupo modelo. Os lderes seguiro o exemplo do Pastor ao liderarem os seus prprios Pequenos Grupos.

    ORAO INTERCESSRIA Orai uns pelos outros. Tiago 5:16.

    O propsito da Orao Intercessria orar pelos outros e fazer pedidos especficos a

    Deus, baseados em Suas promessas. Jesus deixou o exemplo da orao intercessria (Joo 17:9-21), para que sua igreja

    se envolva na prtica desse ministrio. Interceder a parte mais importante da vida espiritual do cristo e da dinmica da igreja, porque a mo de Deus se move quando seus filhos oram e torna possvel o impossvel. I. EXEMPLOS BBLICOS DE ORAO INTERCESSRIA

    1. J: Chamava J a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o nmero de todos eles.... J 1:5.

    2. Paulo: No cesso de dar graas por vs, fazendo meno de vs nas minhas oraes. Efsios 1:6.

    3. Igreja crist: Pedro, pois, estava guardado no crcere; mas havia orao incessante a Deus por parte da igreja a favor dele. Atos 12:5.

    4. Jesus: Eu, porm, roguei por ti, para que a tua f no desfalea.... Lucas 22:34.

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    II. ORAO INTERCESSRIA E O EVANGELISMO

    A orao intercessria to essencial ao trabalho evangelstico como a respirao, para a vida. Segundo Dennis Smith, Todos os que aceitam a Cristo como seu salvador, o fazem em resposta a orao de algum, O Batismo do Esprito Santo, pg. 140. A Orao Intercessria quebra o poder de Satans na vida daqueles por quem se ora (Lucas 2:31-32) e remove o vu da cegueira espiritual que repousa sobre os pecadores (II Cor.4:4). III. COMO ESTABELECER O MINISTRIO DA ORAO INTERCESSRIA NA IGREJA:

    1. A comisso da igreja indica um lder para coordenar o Ministrio da Orao Intercessria.

    2. O lder apresenta o tema igreja e desafia os membros a participarem das seguintes atividades:

    a) Carto de Orao Intercessria - Cada membro receber um carto para

    anotar o nome de cinco pessoas que deseja ganhar para Jesus. b) Dez dias de orao como no Pentecostes - Cada famlia ora uma hora por dia

    durante os dez dias. c) Dois sbados de jejum e orao. d) Jornada Espiritual - Sero quarenta madrugadas de meditao, estudo e

    orao. e) Viglias de Orao, Testemunhos e Louvor. f) Grupos de Orao - Esses grupos se reuniro na igreja antes, durante ou

    depois das reunies de culto e devero orar pelo pregador, pelos interessados e pelas necessidades gerais da igreja.

    DUPLAS MISSIONRIAS

    A dupla a menor comunidade que existe. Por intermdio da Bblia e do Esprito de

    Profecia Deus mostra claramente a Seu povo que haver muito xito na evangelizao com o trabalho em duplas. Jesus veio para restaurar a comunidade atravs do Evangelho, no enviou os discpulos individualmente, mas em duplas, pois, somente uma comunidade pode restaurar outra.

    A formao das duplas deve ocorrer nas Igrejas, nos grupos e nos Pequenos Grupos, envolvendo homens, mulheres, jovens, adolescentes e crianas: Amigo com amigo, marido e mulher, irmo com irmo e mais experiente com menos experiente. Ningum foi mandado sozinho, mas irmo em companhia de irmo, amigo ao lado de amigo. DTN, pg. 350.

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    I. RAZES PARA ORGANIZAR DUPLAS MISSIONRIAS

    1. Esse foi um dos mtodos de Cristo para disseminar o evangelho. Quando Cristo nomeou Seus 12 discpulos, deu-lhes poder e autoridade dividiu-os em duplas e enviou-os s aldeias e cidades (Lucas 9). E depois disso, designou o Senhor outros setenta e mandou-os adiante de Sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde Ele haveria de ir. Lucas 10:1.

    2. o plano de Deus para o sucesso na evangelizao hoje - Era o desgnio do Salvador que os mensageiros do evangelho assim se associassem... Teria muito mais xito a obra evanglica em nossos dias, fosse esse exemplo mais estritamente seguido. DTN, pg. 350.

    II. VANTAGENS DO TRABALHO EM DUPLA

    a) Fortalecimento mtuo - H a necessidade de dois trabalharem juntos, pois um pode animar o outro, e podem aconselhar-se, orar e examinar a Bblia juntos. Evangelismo, pg. 74. Assim se poderiam auxiliar e animar mutuamente, aconselhando-se entre si e orando um com o outro, a fora de um suprindo a fraqueza do outro. DTN, pg. 350.

    b) Preparo do caminho para um evento espiritual futuro As duplas preparavam

    as cidades e vilas para a chegada de Jesus. Para que o precedessem em cada cidade e lugar onde Ele estava para ir. Lucas 10:1. Hoje, as duplas devem ser usadas para fazer amizade e ministrar cursos bblicos nos lares preparando as pessoas para uma deciso nos eventos de colheita tais como a caravana da esperana, batismo da primavera e semanas de colheitas.

    III. ADVERTNCIAS DE CRISTO PARA AS DUPLAS (LUCAS 10:1-12 E 17-20): Devem orar para que o Senhor da seara mande mais trabalhadores. Devem ser prudentes, pois sero enviados como cordeiros para o meio de lobos. No devem dar demasiada ateno s coisas materiais. Nada os deve distrair da misso.

    Devem alimentar-se com as pessoas que os recebem, pois isso proporcionar um bom relacionamento e amizade.

    Devem buscar suprir as necessidades das pessoas, seja na sade, na famlia ou em mbito material. Isso abrir a oportunidade para o anncio do evangelho.

    Devem esperar xito no trabalho. Senhor, os prprios demnios se nos submetem pelo Teu nome! v 17. A maior recompensa esta certeza: os vossos nomes esto arrolados no Cu, v 20.

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    IV. ATIVIDADES DAS DUPLAS MISSIONRIAS Visitar amigos, vizinhos, parentes e interessados e conquistar-lhes a confiana. Visitar enfermos nos hospitais. Visitar ex-adventistas. Realizar orao intercessria. Ajudar as pessoas visitadas em suas necessidades. Dar testemunho pessoal. Ministrar estudos bblicos. Convid-los para freqentar um Pequeno Grupo e uma classe bblica. Lev-los para assistir a semana de colheita e a caravana da esperana. Integr-los Igreja.

    As duplas missionrias buscaro os interessados com o Coordenador de Interessados, pela pesquisa religiosa de casa em casa e a Orao Intercessria. Recebero um kit com materiais evangelsticos para a realizao do seu trabalho.

    EVANGELISMO PBLICO

    Cristo e os apstolos enfatizaram Igreja nascente a importncia do evangelismo

    com as seguintes palavras: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura. Marcos 16:15. Prega a tempo e fora de tempo. II Tim. 4:2.

    Ellen G. White declarou: meu dever afirmar que Deus est apelando insistentemente para que se faa grande trabalho nas cidades. Novos campos devem ser abertos. Evangelismo, pg. 37.

    ... Precisam fazer uso de todos os meios que sejam possveis, para que a Verdade seja proclamada de um modo especial e com clareza. Evangelismo, pg. 40.

    A Diviso Sul Americana da Igreja Adventista do Stimo Dia, em seu relatrio apresentado na 58 assemblia da Associao Geral em St. Louis, EUA, deu nfase no programa intitulado Evangelismo Integrado, e atribuiu grande parte do sucesso nos batismos a esse projeto. Um esforo concentrado de todos, usando todos os mtodos produtivos, dons e talentos na pregao do evangelho... tanto o evangelismo pblico como o evangelismo pessoal so parte de nosso estilo. Ambos se estribam no trio pastor ancio membro, numa ao coordenada de obreiros e leigos. RA, julho 2005, pg. 11.

    A nossa responsabilidade global de evangelizao nos advm de Atos 1:8, em que Jesus afirma que o evangelho deve alcanar Jerusalm, Judia, Samaria e at os confins da Terra. Hoje Cristo conclama a todos para se unirem no santo propsito de alcanar todas as pessoas, nas grandes, mdias e pequenas cidades, vilas, bairros e locais isolados. O Pastor, o Ancio e o Pregador Voluntrio, ... no devem esquecer-se jamais de que sua principal responsabilidade e sua mais alta honra no servio pregar a Palavra e ganhar almas. Regulamentos Eclesisticos Administrativos, Diviso Sul Americana da IASD, 2004, pg. 262.

    Deus tambm nos orienta quanto importncia de no sermos apressados no encerramento das sries de evangelismo. ... Paulo se demorou evangelizando seus territrios, continuando o trabalho durante um ano em um deles, e um ano e meio no

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    outro. A pressa em encerrar logo uma srie de conferncias tem produzido muitas vezes grandes perdas. Evangelismo, pg. 42. I. EVANGELISMO PBLICO uma srie de reunies evangelsticas onde as pessoas estudam todas as doutrinas

    bblicas antes de serem batizadas.

    1. O Que Fazer antes do Evangelismo Pblico

    a) Preparo Interno da Igreja Preparar a igreja espiritualmente atravs da orao, estudo da Bblia, leitura do Esprito de Profecia, Semana de Orao, Viglia, Jejum e Santa Ceia.

    Definir o tipo de evangelismo: longo, mdio, curto ou de Colheita. Determinar o local. Formar as equipes de trabalho: recepo, msica, som, imagem, ordem, instrutores bblicos e orao.

    Mapear o territrio dividindo-o em reas menores. Definir e delegar responsabilidades. Estabelecer as datas. Definir os materiais a serem usados e onde adquiri-los. b) Preparo Externo (Pblico Alvo) Pesquisa de opinio religiosa. Distribuio de folhetos e jornal apropriado. Fixar cartazes, distribuir convites, colocar faixas, som de rua, anncios no rdio,

    jornal, TV, palestras em escolas, sociedades de bairros e clubes de servios.

    2. O QUE FAZER DURANTE O EVANGELISMO PBLICO

    a) Dividir a campanha do Evangelismo Pblico em semanas.

    Semana da Sade e Temas sugestivos

    O fumo e o aparelho respiratrio; O fumo e o aparelho circulatrio; O fumo e o aparelho digestivo; O fumo e o sistema nervoso; O fumo e a mulher; Concluir a semana com outros temas sobre sade.

    Semana da Famlia - Seminrio de Psicologia Familiar e outros temas como Casamento, Educao de Filhos e Auto Estima.

    Semana da Esperana - Bblia, Sinais da Volta de Cristo, Volta de Cristo, Milnio, Cu, Nova Terra e Anjos.

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    Semana do Amor - Temas sobre Leis de Sade e Higiene (povo de Israel), Lei Cerimonial, Lei Moral, Sbado, Mudana do Sbado para o Domingo, O Sbado atravs da Bblia, O Sbado no Novo Testamento e Como Guardar o Sbado.

    Apresentar na seqncia as demais doutrinas sem levar em considerao as semanas e ir anunciando individualmente, at conclu-las.

    Concluir com uma Semana de Deciso com temas apropriados. Para o pblico essa semana pode ser chamada de Semana de Orao, com pedidos e agradecimentos. Ela tem como objetivo principal levar os participantes deciso pelo batismo.

    Simultaneamente srie de evangelismo pblico, desenvolver uma hora e meia antes do incio da programao diversas oficinas em ambientes separados, levando em considerao os interesses do pblico e aproveitando as habilidades dos voluntrios previamente selecionados.

    As oficinas podem ser: Alfabetizao de adultos, arte culinria, artesanatos, arranjos de flores, tric, croch, pinturas em tecido e telas, corte e costura, escola para pais, aulas de ingls, espanhol, msica, flauta doce, violo, coral para adultos, coral infantil, regncia, cerimoniais, etiqueta social, terceira idade, ch entre amigas, Clube de Desbravadores, Aventureiros e outros.

    Os instrutores devero enfatizar a importncia da programao que est sendo, realizada no auditrio principal. Logo que os participantes das oficinas tenham aprendido o bsico dos cursos em andamento, podero se apresentar cada noite junto ao grande pblico.

    b) Distribuio de Brindes Dever ser atravs de uma inscrio em um carto para controle de presena. No final de cada semana o interessado que freqentar 100% receber um brinde de acordo com o assunto da semana estabelecida.

    3. O que fazer depois da parte intensiva do Evangelismo Pblico

    Treinar cada converso. Dividir a congregao em duplas de orao intercessria. Transformar as Duplas de Orao Intercessria em duplas missionrias: cada

    cinco duplas missionrias podem formar um pequeno grupo, ponto de pregao ou uma classe bblica.

    Motivar os interessados a assistir a uma srie de palestras sobre as profecias de Daniel e Apocalipse.

    Desenvolver uma nova srie de reunies evangelsticas envolvendo todos os conversos na ao missionria da nova igreja.

    Oferecer cursos de capacitao em todas as reas dos ministrios da igreja. Convidar a administrao e os departamentais da Associao/Misso para

    pregarem, explicando como funcionam os departamentos da Igreja Adventista com mais detalhes.

    Desenvolver atividades sociais para todos: idosos, casais, jovens e crianas. Providenciar literatura Lio da Escola Sabatina, Revista Adventista, Jornais

    Denominacionais, Folhetos, etc.

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    Manter as programaes animadas e bem organizadas.

    II. EVANGELISMO DE DECISO E COLHEITA - uma srie curta de reunies evangelsticas com temas de apelo e deciso. O pblico alvo desse programa so pessoas que j esto recebendo estudos bblicos ou participando de alguma atividade evangelstica da igreja.

    A campanha deve ser feita de preferncia na igreja. Mas pode acontecer nos Pequenos Grupos, em ginsios para todas as igrejas do distrito ou em outro local que oferea condies para o bem estar das pessoas.

    1. Como Organizar um Evangelismo de Deciso e Colheita a) Estabelecer objetivos. b) Definir Estratgias. c) Escolher o pregador. d) Definir os materiais disponveis. e) Organizar a equipe de apoio.

    2. Como Desenvolver um Evangelismo de Deciso e Colheita a) Antes de iniciar o Evangelismo iniciar uma srie de jejuns e orao em favor do projeto. b) Delegar responsabilidades. c) Preparar bem o material. d) Apresentar o Projeto Igreja com duas a trs semanas de antecedncia.

    3. Dicas Importantes: a) Ter o material pronto com antecedncia. b) Distribuir brindes todas as noites. c) Animar o auditrio com muito louvor. d)Organizar Duplas Missionrias para visitar os interessados durante a Semana de Deciso. e) Conseguir nibus para transportar os interessados. f) Doutrinar os interessados antes do Evangelismo. g) Disponibilizar ao orador a lista de interessados para visitao. h) Organizar as seguintes equipes de apoio.

    Recepcionistas. Equipe para Crianas. Equipe de som. Equipe para cuidar da ordem. Equipe de msica. Equipe de brindes. Equipe de ADRA. Equipe de Desbravadores. Equipe de orao.

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    As equipes de ao e os membros dos Pequenos Grupos devem conhecer todo o programa do incio ao fim da campanha de deciso.

    Realizar uma bonita e inspiradora festa batismal. A campanha de deciso tem a durao mdia de uma semana e o preparo dos interessados deve iniciar pelo menos trs meses antes.

    III) CARAVANA DA ESPERANA So reunies mltiplas e regionais em grandes auditrios ou ao ar livre, visando

    inicialmente batizar grande quantidade de pessoas, j preparadas atravs do ensino bblico e que estejam aptas a decidirem-se ao batismo. O orador principal um pregador de renome, conhecido do pblico alvo atravs da mdia, principalmente rdio ou televiso. Os preparativos para essa mega campanha evangelstica devero comear pelo menos seis meses antes, com a participao macia dos membros das igrejas envolvidas, inundando a regio com literatura e cursos bblicos.

    Todas as frentes missionrias devem ser usadas no perodo de semeadura, visando preparar pessoas para a caravana da esperana (Pequenos Grupos, duplas missionrias, classes bblicas, rdio, curso bblico interativo, orao intercessria, etc).

    REUNIO DE CLASSES BBLICAS

    Estratgias e benefcios

    E disse o Esprito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro. E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaas, e disse: Entendes tu o que ls? E ele disse: Como poderei entender, se algum no me ensinar? Atos 8: 29-31.

    Esse clamor ainda est no corao de milhares de pessoas que buscam diariamente encontrar o verdadeiro sentido para a vida. Muitos lem a Bblia, fazem suas oraes, freqentam suas igrejas, fazem suas obras de caridade, porm, ainda esto na busca de uma compreenso maior da vontade de Deus, revelada na Bblia.

    A classe bblica tem se revelado como um dos meios eficazes para levar o conhecimento de Jesus s pessoas. Uma Igreja que demonstra amor pelas pessoas por quem Cristo morreu, no excluir do seu programa semanal a realizao das classes bblicas.

    Leia atentamente as citaes abaixo: Na comisso dada aos discpulos, Cristo no somente lhes delineou a obra, mas deu-

    lhes a mensagem: Ensinai o povo, disse, a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado. Os discpulos deviam ensinar o que Cristo ensinara. O que Ele falara, no s em pessoa, mas atravs de todos os profetas e mestres do Antigo Testamento. DTN, pg. 826.

    No somente a pregao que deve ser feita. Precisa-se de incomparavelmente menos pregao. Importa devotar mais tempo a educar pacientemente outros, dando aos ouvintes oportunidade para se exprimirem. de instruo que muitos necessitam, regra sobre regra, mandamento sobre mandamento, um pouco aqui, um pouco ali. Evangelismo, pg. 338.

    A primeira epstola do apstolo Paulo igreja de Corinto foi escrita durante a ltima parte de sua permanncia em feso. No sentia ele por quaisquer outros crentes mais

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    profundo interesse nem dedicava mais incansvel esforo que pelos crentes de Corinto. Durante um ano e meio trabalhara entre eles, apontando-lhes o Salvador crucificado e ressurgido como o nico meio de salvao, e instando com eles para que se rendessem implicitamente ao poder transformador de Sua graa. Antes de aceitar como membros da igreja aos que professavam o cristianismo, tinha ele o cuidado de dar-lhes especial instruo quanto aos deveres e privilgios do crente cristo; e fervorosamente havia procurado ajud-los a serem fiis aos votos do batismo. Atos dos Apstolos, pg. 298.

    I. TIPOS DE CLASSES BBLICAS QUE PODEMOS ORGANIZAR Para os interessados da Igreja aos domingos noite ou sbado tarde. Para os Jovens e Juvenis. No clube de Desbravadores. No clube de Aventureiros. Na Escola Sabatina para os visitantes. Na ADRA, para aqueles que recebem alimentos e roupas. Na Escola Adventista, para pais e alunos no Adventistas. II. PRIMEIROS PASSOS PARA ORGANIZAR UMA CLASSE BBLICA Escolher um instrutor que seja capacitado no ensino e no conhecimento. Definir o dia e hora para as reunies. Escolher um bom local na Igreja para as reunies. Fazer uma boa propaganda junto a todos os meios de comunicao da Igreja,

    boletins, mural, anncios, etc. Descobrir os interessados com o Pastor e o coordenador de interessados. Trabalhar integrado com todos os departamentos da Igreja. III. RESPONSABILIDADES DO INSTRUTOR DA CLASSE BBLICA Apresentar a lio de maneira lgica, com entusiasmo, dando aos alunos a oportunidade de fazerem perguntas.

    Desenvolver com seus alunos um relacionamento de cordialidade, visitando-os regularmente e orando com eles.

    Envolver o mximo que puder os alunos da classe bblica com os membros da igreja, convidando-os para as programaes normais da Igreja.

    Incentivar a participao de todos os alunos durante o estudo. Escolher uma equipe de apoio para ajudar na recepo e visitao dos alunos. Procurar atender separadamente aqueles que faltarem aos estudos. Terminar cada estudo com um apelo.

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    IV. DICAS IMPORTANTES Se for uma classe bblica juvenil, rena os pais antes e leve-os a assumir o compromisso de enviar seus filhos todas as semanas. Pregue, no sbado anterior ao seu incio, um sermo motivacional, desafiando os juvenis no batizados e dedicando-os ao Senhor no final do sermo.

    Mantenha sempre o local das reunies limpo, bem iluminado e ventilado. Estude com os alunos um curso bblico prprio para a idade e conhecimento deles. Comece e termine com orao e no se prolongue por mais de 1 hora de durao. As lies devem ser preenchidas na classe. Tenha sempre materiais de apoio para o curso, tais como: Bblias, lies do curso, lpis, DVD com temas bblicos para ilustrar as lies, TV, Vdeo Cassete, etc.

    Tenha um controle sempre atualizado de presena e dos assuntos abordados. V. COMO PREPARAR OS ALUNOS PARA O BATISMO Anunciar a data do batismo e criar nos alunos a expectativa e o desejo de serem batizados.

    Visitar os lares de todos os que manifestarem o desejo de serem batizados a fim de confirmar a deciso e ajudar a resolver algum problema relacionado ao batismo.

    Preencher a ficha batismal e encaminh-la ao pastor e comisso da Igreja para ser recomendada.

    Orientar com antecedncia os detalhes do batismo ao candidato, inclusive a respeito da troca extra de roupa que devero trazer, e confirmar-lhe o dia, hora e local onde devero comparecer.

    Incentivar o candidato a convidar seus amigos e familiares para assistirem ao seu batismo.

    RECEPO

    O objetivo principal do ministrio da recepo atender com excelncia as

    pessoas que chegam nossa igreja. Recepcionistas so organizados para todos os programas da igreja, demonstrando simpatia, calor humano e oferecendo a melhor impresso do amor de Cristo s visitas e aos membros batizados. Devemos nos aproximar dos homens individualmente com simpatia semelhante de Cristo e procurar despertar-lhes interesse nas coisas da vida eterna. (SC.P. 117) I. COMO ORGANIZAR O MINISTRIO DA RECEPO

    A comisso da Igreja escolhe o coordenador e as pessoas que faro parte da equipe da recepo.

    Escolher pessoas de diferentes faixas etrias de ambos os sexos e fornecer treinamento permanente para a equipe.

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    II. RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR

    Ter uma vida Crist exemplar. Conhecer bem os membros da igreja. Trabalhar em harmonia com o pastor e demais membros. Treinar a equipe. Manter a lista de endereos e telefones de todos os membros da equipe. Distribuir as tarefas. Escalar as equipes para o trabalho e lembrar o dia e horrio que estaro na

    recepo. Manter todos informados de todas as programaes da Igreja. Entregar os nomes e endereos de pessoas interessadas ao coordenador de

    interessados, que providenciar atendimento imediato a cada um deles.

    III. RESPONSABILIDADES DOS RECEPCIONISTAS

    Ser um verdadeiro cristo. Ser alegre e comunicativo. Ser pontual e responsvel. Ter esprito missionrio. Ter tato, iniciativa e ser amvel e corts. Ter boa apresentao. Conhecer os membros regulares da igreja a fim de poder reconhecer os visitantes.

    IV. COMO SE RELACIONAR COM AS VISITAS

    Cuidado com os olhares curiosos: sorria Receba-os com alegria evitando emitir opinio sobre sua religio, considerando

    que as impresses duradouras so feitas nos primeiros trinta segundos e que o visitante muitas vezes decide em cinco minutos se voltar igreja ou no. Nosso trabalho na recepo fazer a diferena, para que ele volte.

    Anote o nome e endereo completo de cada visitante. Envie uma carta de agradecimento aos visitantes logo aps a sua visita igreja.

    V. COMO APRESENTAR PUBLICAMENTE AS VISITAS a) Maneira Correta:

    o Estamos felizes com a presena dos nossos amigos. (Isso integrao). o com alegria que anunciamos a presena de amigos que nos visitam. (Isso

    incluso).

    b) Maneira Incorreta:

    o Fique em p quem visita. o Quantos aqui no so adventistas? o Quem aqui no da igreja?

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    o Levante a mo quem no adventista.

    VI. MATERIAIS PARA O MINISTRIO DA RECEPO

    Boletim, literaturas, Bblias, hinrios, livro para pedidos de orao, cursos bblicos, canetas, papel, folhetos e cartes de boas vindas para as visitas. Lembre-se o amor cristo e a bondade so caractersticas de uma igreja receptiva.