Perda auditiva induzida_por_ruido_-_pair
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Agente físico Caracterizado por uma variação sonora sob
a forma de ondas mecânicas que se propaga em um meio elástico compreensivel
Ruído
Som◦Intensidade para o ouvido humano◦Frequência – 16-2000 Hz (agudo e grave)◦Amplitude – 0 – 140 dB ◦Faixa mais sensível – 1000 Hz
Ruído
Orelha: Órgão vestibulococlear ◦ Equilíbrio◦ Audição
Anatomia
Orelha Externa◦ Conduz o som em direção aos componentes da
orelha média e interna ◦ Protege essas porções de lesão externa◦ Captar e canalizar as ondas sonoras do ambiente
Anatomia
Orelha Média◦ Membrana timpânica◦ Transforma as vibrações sonoras em vibrações
mecânicas intensificadas nos ossículos do ouvido ( martelo, bigorna e estribo)
◦ Papel de transformador de energia
Anatomia
Orelha Interna◦ Cóclea – responsável pela audição
Órgão de Corti Células ciliadas – sinapse com as terminações do nervo
coclear VIII par craniano Tronco encefálico inferior
◦ Vestíbulo – responsável pelo equilíbrio
Anatomia
Perda provocada pela exposição por tempo prolongado ao ruído
Configura-se como uma perda auditiva do tipo neurossensorial
geralmente bilateral irreversível progressiva com o tempo de exposição ao
ruído ( 6 a 10 anos)
Definição - PAIR
25% da população trabalhadora exposta seja portadora de PAIR em algum grau.
Nos trabalhadores de industria brasileira prevalência 15,9-49%
28,3% industria têxtil 15,9-21% metalúrgica
Dados
BERGSTRÖM;NYSTRÖM, 1986; CARNICELLI, 1988; MORATA, 1990; PRÓSPERO,1999
Degeneração das células ciliadas do órgão de Corti
Desencadeamento de lesões e de apoptose celular em decorrência da oxidação provocada pelo excesso de estimulação sonora ou pela exposição a determinados agentes químicos (agentes ototóxicos)
Ruído e seus efeitos
O risco de Pair aumenta muito quando a média da exposição está acima de 85dB(A) por oito horas diárias. As exposições contínuas são piores do que as intermitentes, porém, curtas exposições a ruído intenso também podem desencadear perdas auditivas.
Ruído e seus efeitos
O American College of Occupational and Environmental Medicine(Acoem),2003
Ser sempre neurossensorial. Ser geralmente bilateral, com padrões
similares. Geralmente, não produzir perda maior que
40dB(NA) nas freqüências baixas e que 75dB(NA) nas altas.
A sua progressão cessa com o fim da exposição ao ruído intenso.
A perda tem seu início e predomínio nas freqüências de 3, 4 ou 6 kHz, progredindo, posteriormente, para 8, 2, 1, 0,5 e 0,25 kHz.
Características da PAIR
Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, 1998
Em condições estáveis de exposição, as perdas em 3, 4 ou 6 kHz, geralmente atingirão um nível máximo, em cerca de 10 a 15 anos.
intolerância a sons intensos, Zumbido diminuição de inteligibilidade da fala, com
prejuízo da comunicação oral.
Características da PAIR
Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, 1998
Auditivos Perda auditiva
Zumbido é o sintoma mais comum*◦ Prevalência de 49,8%◦ Principal sintoma em 29,2% dos casos
As dificuldades de compreensão de fala◦ cujo padrão de fala poderá sofrer alterações,de acordo
com o grau de perda auditiva.
Vertigem
Sintomas
* Mc Shane, Hyde Alberti (1988)
Não Auditivos
nervosismo irritabilidade cefaléia insônia alterações circulatórias,
alteração de visão alterações
gastrointestinais
Sintomas
Não Auditivos
Fadiga Dificuldade nas relações familiares Isolamento Social Auto imagem negativa – passa a se ver
como surdo
Sintomas
Conhecimento do ambiente de trabalho Queixas Avaliação audiológica
◦ Audiometria tonal por via aérea◦ Audiometria tonal por via óssea◦ Logoaudiometria◦ Imitanciometria
Avaliação da PAIR
Norma regulamentadora 7◦ Utilização de cabina acústica.◦ Utilização de equipamento calibrado.◦ Repouso acústico de 14 horas.◦ Profissional qualificado para a realização do
exame (médico ou fonoaudiólogo).
Avaliação da PAIR
Audiometria
Audiometria
No caso do uso de cores:a) a cor vermelha deve ser usada para os símbolos referentes à orelha direita;b) a cor azul deve ser usada para os símbolos referentes à orelha esquerda
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Orelha direita Orelha esquerda
examinador
IPRF: mono100% intensidade: 45 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 05 dBNA
IPRF: mono 100%intensidade: 45 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 05 dBNA
Observações:
PAIR – evolução (0)
Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
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Orelha direita Orelha esquerda
examinador
IPRF: mono100% intensidade: 50 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 10 dBNA
IPRF: mono 100%intensidade: 50 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 10 dBNA
Observações:
PAIR – evolução (1)
Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
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Orelha direita Orelha esquerda
examinador
IPRF: mono100% intensidade: 50 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 10 dBNA
IPRF: mono 100%intensidade: 50 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 10 dBNA
Observações:
PAIR – evolução (2)
Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
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Orelha direita Orelha esquerda
examinador
IPRF: mono 96% intensidade: 50 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 10 dBNA
IPRF: mono 96%intensidade: 50 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 10 dBNA
Observações:
PAIR – evolução (3)
Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
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Orelha direita Orelha esquerda
examinador
IPRF: mono 92% intensidade: 50 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 15 dBNA
IPRF: mono 92%intensidade: 50 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 15 dBNA
Observações:
PAIR – evolução (4)
Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
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Orelha direita Orelha esquerda
examinador
IPRF: mono 92% intensidade: 55 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 15 dBNA
IPRF: mono 92%intensidade: 55 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 15 dBNA
Observações:
PAIR – evolução (5)
Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
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Orelha direita Orelha esquerda
examinador
IPRF: mono 92% intensidade: 60 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 25 dBNA
IPRF: mono 92%intensidade: 60 dBNA
diss --- mascaramento: ---triss ---
LRF: 25 dBNA
Observações:
PAIR – evolução (6)
Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
São as medidas de controle da exposição na fonte na trajetória no indivíduo
Medidas de Controle
NR 15
Prevenir o desencadeamento e o agravamento da perda auditiva
Mapeamento ruido Indicação das áreas de risco Controle de ruído Proteçao da audiometria Educação Treinamento Programa de testes audiométricos
Programa de Conservação Auditiva
Todo caso de Perda Auditiva Induzida por Ruído é passível de notificação compulsória pelo SUS, segundo parâmetro da Portaria GM/MS/ N.º 777, de 28 de abril de 2004.
Notificação
Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR). Ministerio da Saúde. Normas e Manuais Tecnicos 5. Brasilia, 2006
Referência