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Secretaria de Saúde Diretoria Geral de Vigilância à Saúde Gerência de Epidemiologia Perfil Epidemiológico da População do Recife - 2001 a 2011 - Recife -2012-

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Secretaria de Saúde

Diretoria Geral de Vigilância à Saúde

Gerência de Epidemiologia

Perfil

Epidemiológico da

População do Recife

- 2001 a 2011 -

Recife

-2012-

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Prefeito do Recife João da Costa

Vice- Prefeito do Recife

Milton Coelho

Secretário de Saúde: Humberto Antunes

Assessoria Executiva

Aexalgina Aguiar

Diretoria Geral de Planejamento e Gestão

Alberto Luiz Alves de Lima

Diretoria Geral de Atenção à Saúde

Rodrigo Cariri

Diretoria Geral de Regulação em Saúde

Márcia Ribeiro

Diretoria de Administração Setorial

Monica Andrade

Diretoria de Gestão do Trabalho e

Educação em Saúde

Suely Oliveira

Distrito Sanitários I

Débora Bento e Silva

Distrito Sanitários II

Manuela Martins

Distrito Sanitários III

Georgia Albuquerque

Distrito Sanitários IV

Roseli Nascimento

Distrito Sanitários V Márcia Thedidlau

Distrito Sanitários VI Daniele Rodrigues

Diretoria de Vigilância à Saúde

Adeilza Gomes Ferraz

Gerência de Epidemiologia

Antonio Flaudiano Bem Leite

Gerência Operacional de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis

Adriana Luna

Gerência Operacional de Vigilância Epidemiológica de Doenças Não Transmissíveis

Terezinha Aquino

Gerência de Controle de Grandes Endemias e Doença em Eliminação Dayse Maria

Gerência Operacional de Informação sobre Mortalidade e Natalidade

Luiz Claudio de Souza Oliveira

Coordenação do Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde

Natália Gonçalves

Supervisão Operacional de Doenças de Notificação Compulsória Natália Gonçalves

Supervisão Operacional de Natalidade

Danúsia Oliveira

Supervisão Operacional de Mortalidade

Conceição Oliveira

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ELABORAÇÃO TÉCNICA

Adriana Luna

Ana Paula Regazzi

Andréa Maria Ferreira Barbosa

Alberto Enildo de Oliveira Marques da Silva

Antonio FlaudianoBemLeite

Claudia Castro

Conceição Maria de Oliveira

Daisy Maria da Silva

Luiz Claudio

Maria de Fatima Gallindo

Maria Elvânia Ferreira

Petrônio Gusmão Vasconcelos

Sérgio Parente

Terezinha de Almeida Aquino

Verônica Spósito

Revisores

Antonio FlaudianoBemLeite

Terezinha de Almeida Aquino

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A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área

técnica.

Série A. Normas e Manuais Técnicos

Publicação eletrônica

Elaboração, distribuição e informações:

Secretaria de Saúde de Recife

Rua Major Codeceira, 194 - Edf. Julião Paulo da Silva

Santo Amaro – Recife/fone/fax (81) 3355 2055

Fone/fax: 3355-2055 - CEP: 50.100-070

E-mail: [email protected]

Home page: www.recife.pe.gov.br

Impresso no Brasil/Printed in Brazil

Ficha Catalográfica

Recife. Secretaria Municipal de Saúde. Diretoria Geral de Vigilância em

Saúde.

Perfil Epidemiológico da população do Recife/ Secretaria Municipal de

Saúde, Diretoria Geral de Vigilância em Saúde. Recife: Secretaria de Saúde,

2012.

108p. : il. – (Serie A. Normas e Manuais Técnicos)

ISBN (não registrado)

1.Perfil Epidemiológico. 2.Tendência. 3. Recife. I. Titulo. II. Serie.

NLM WR (não registrado)

Catalogação na fonte – Biblioteca

Biblioteca Municipal de Recife

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APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta o Perfil Epidemiológico da População do

Recife: 2001-2011,publicação que marca o compromisso da gerência de epidemiologia

em produzir e disseminar,anualmente, análises da situação de saúde.

A análise apresentada neste documento é realizada a partir das

informações produzidas pelos níveis locais e distritais que alimentam os Sistemas de

Informações oficiais do país.

A referida análise descreve a situação de saúde da população recifense,

sobre o nascer, sobre a magnitude e tendências dos riscos de adoecer e morrer e sobre as

desigualdades em saúde, contribuindo para subsidiar os gestores nas tomadas de

decisões, propiciando, desse modo, ações para a melhoria dos indicadores de saúde do

Recife.

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LISTA DE QUADRO E TABELA

Quadro 1: Indicadores de Natalidade. Recife, 2001 – 2011 ........................................ 28

Tabela 1: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo variáveis

demográficas e sociais. Recife, 2001– 2011 18

Tabela 2: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas

características da gestação e do parto. Recife, 2001– 2011 .......................................... 23

Tabela 3: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas

características do recém-nascido. Recife, 2001– 2011 ................................................. 27

Tabela 4: Casos de tétano segundo faixa etária. Recife, 2001-2011 ............................ 31

Tabela 5:Casos confirmados de rubéola segundo ano de início dos sintomas e faixa

etária. Recife, 2001-2011* .......................................................................................... 33

Tabela 6: Distribuição do número de casos de doença meningocócica, coeficiente de

detecção (por 100.000 hab), óbito e letalidade (%). Recife, 2001 a 2011 ..................... 34

Tabela 7: Número de casos notificados e confirmados de dengue segundo forma

clínica, coeficiente de detecção (por 100.000 hab) e óbitos. Recife, 2001 a 2011 ......... 37

Tabela 8: Número de casos e óbitos, coeficiente de detecção (CD) por 100.000 hab. e

letalidade (%) de leptospirose segundo ano de ocorrência. Recife, 2001 – 2011 .......... 38

Tabela 9: Número de casos de Aids segundo ano de diagnóstico, sexo, razão por sexo e

coeficiente de detecção (CD) por 100.000 hab. segundo sexo e total. Recife, 2001 –

2011 ............................................................................................................................ 40

Tabela 10: Número de casos de Aids segundo ano de diagnóstico e faixa etária. ........ 41

Tabela 11: Número de casos de Aids segundo DS, microrregião, bairro de residência e

ano de diagnóstico. DS I e II – 2001 – 2011 ................................................................ 44

Tabela 12: Número de óbitos por Aids, razão por sexo e CM (100.000 hab.) segundo

ano do óbito e sexo. Recife, 2001 – 2011 .................................................................... 47

Tabela 13: Número de casos de sífilis congênita ocorridos nos DS I e II segundo

microrregião, bairro e ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011 ................................... 50

Tabela 14: Número de casos de sífilis congênita e percentual segundo faixa etária

materna e ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011 ..................................................... 54

Tabela 15: Número de casos de sífilis congênita e percentual segundo ano de

diagnóstico e realização do pré-natal pela gestante. Recife, 2001 – 2011 ..................... 55

Tabela 16: Número e percentual de casos de sífilis congênita nascidos de mães que

realizaram pré-natal, segundo período do diagnóstico da sífilis materna e ano de

diagnóstico. Recife, 2007 – 2011 ................................................................................ 55

Tabela 17: Número e percentual de casos de sífilis congênita nascidas de mães que

foram diagnosticadas durante o pré-natal segundo o tratamento dos parceiros e ano de

diagnóstico. Recife, 2007 – 2011 ................................................................................ 56

Tabela 18: Número de casos de gestante HIV+ segundo ano de notificação, distrito

sanitário, microrregião e bairro. DS I e II – 2000 – 2011 ............................................. 57

Tabela 19: Número de casos de gestante com sífilis segundo ano de notificação, distrito

sanitário, microrregião e bairro. DS I e II –2005 – 2011 .............................................. 63

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Tabela 20: Número e percentual de casos de gestantes com sífilis segundo ano de

diagnóstico e faixa etária. Recife, 2005 – 2011 ............................................................ 67

Tabela 21: Proporção de contatos examinados dos casos novos de tuberculose, segundo

o ano de diagnóstico. Recife, 2007– 2011 ................................................................... 70

Tabela 22: Proporção de contatos examinados dos casos novos de hanseníase segundo

o ano de diagnóstico. Recife, 2007– 2011 ................................................................... 74

Tabela 23: Número e percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo faixa

etária. Recife, 2007 e 2011 .......................................................................................... 85

Tabela 24: Número e percentual das intoxicações exógenas segundo circunstância da

exposição e faixa etária. Recife, 2007 e 2011 ............................................................. 89

Tabela 25: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas segundo sexo.

Recife, 2001 e 2011 .................................................................................................. 104

Tabela 26: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas segundo

raça/cor. Recife, 2001 e 2011 .................................................................................... 106

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LISTA DE GRÁFICO

Gráfico 1: Número de nascidos vivos ocorridos e residentes no Recife, no períodode

2001 a 2011 ................................................................................................................ 15

Gráfico 2: Média anual e número de nascidos vivos de mães residentes. .................... 16

Gráfico 3: Nascidos vivos segundo faixa etária de 10 a 19 anos (adolescentes). ......... 17

Gráfico 4: Nascidos vivos segundo prematuridade. Recife, 2001 – 2011 .................... 20

Gráfico 5: Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto. .............................. 21

Gráfico 6: Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto e estabelecimento. . 22

Gráfico 7: Distribuição dos nascidos vivos segundo parto vaginal e estabelecimento.

Recife, 2010 e 2011 .................................................................................................... 22

Gráfico 8: Distribuição dos nascidos vivos segundo parto cesariano e estabelecimento.

Recife, 2010 e 2011 .................................................................................................... 22

Gráfico 9: Distribuição dos nascidos vivos segundo Baixo Peso ao Nascer . .............. 26

Gráfico 10: Casos de coqueluche por faixa etária. Recife, 2001 a 2011 ...................... 29

Gráfico 11: Casos de coqueluche segundo distrito sanitário. Recife, 2001-2011 ......... 30

Gráfico 12: Casos de varicela segundo faixa etária e ano. Recife, 2004 a 2011 ........... 32

Gráfico 13: Coeficiente de detecção da doença meningocócica segundo distrito

sanitário. Recife, 2001 a 2011 ..................................................................................... 34

Gráfico 14: Percentual de doença meningocócica segundo sorogrupo. ....................... 35

Gráfico 15: Coeficiente de detecção de meningite por Haemophilus e Pneumococos por

100.000 habitantes. Recife 2001 a 2011 ...................................................................... 36

Gráfico 16: Coeficiente de detecção (por 100.000 hab) de dengue segundo faixa etária.

Recife, 2001 a 2011 .................................................................................................... 37

Gráfico 17: Número de casos confirmados e óbitos de leptospirose segundo distrito

sanitário de residência. Recife, 2001 – 2011 ................................................................ 39

Gráfico 18: Coeficiente de detecção de casos de Aids em pacientes com menos de

5anos de idade e tendência linear segundo ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011 .... 41

Gráfico 19: Percentual de casos de Aids em pacientes com 13 anos ou mais de idade de

ambos os sexos segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição sexual ao HIV.

Recife, 2001 – 2011 .................................................................................................... 42

Gráfico 20: Percentual de casos de Aids em pacientes com 13 anos ou mais de idade do

sexo masculino segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição sexual ao HIV.

Recife, 2001 – 2011 .................................................................................................... 43

Gráfico 21: Razão de casos de Aids entre negros e não negros. Recife, 2001 – 2011 .. 43

Gráfico 22: Coeficiente de Detecção médio de casos de Aids segundo DS de residência.

Recife, 2001 – 2011 .................................................................................................... 47

Gráfico 23: Coeficiente de Mortalidade (100.000 hab.) por Aids e tendência linear

segundo ano do óbito e sexo. Recife, 2001 – 2011....................................................... 48

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Gráfico 24: Número de casos de sífilis congênita e tendência linear segundo ano de

diagnóstico. Recife, 2001 – 2011 ................................................................................ 49

Gráfico 25: Coeficiente de detecção (CD) por 1.000 nascidos vivos segundo ano de

diagnóstico. Recife, 2001 – 2011 ................................................................................ 49

Gráfico 26: Coeficiente de Detecção de casos de sífilis congênita (por 1.000 NV)

segundo DS de residência e ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011 .......................... 53

Gráfico 27: Coeficiente de Detecção médio de casos de sífilis congênita (por 1.000

NV) segundo DS de residência e total do Município. Recife, 2001 – 2011 .................. 53

Gráfico 28: Coeficiente de Detecção (por 1.000 NV) de casos de gestante HIV+

segundo ano de notificação e distrito sanitário de residência. Recife, 2000 – 2011 ...... 60

Gráfico 29: Coeficiente de Detecção médio (por 1.000 NV) de casos de gestante HIV+

segundo distrito sanitário de residência. Recife, 2000 – 2011 ...................................... 60

Gráfico 30: Razão de casos de gestantes HIV+ entre negras e não negras. .................. 61

Gráfico 31: Coeficiente de Detecção (por 1.000 NV) de casos de gestante com sífilis

segundo ano de diagnóstico e distrito sanitário de residência. Recife, 2005 – 2011 ...... 66

Gráfico 32: Coeficiente de Detecção médio (por 1.000 NV) de casos de gestante com

sífilis distrito sanitário de residência. Recife, 2005 – 2011 .......................................... 66

Gráfico 33: Razão entre casos de gestantes com sífilis negras e não negras. ............... 67

Gráfico 34: Taxa de incidência de tuberculose (por 100.000 hab.) todas as formas e

pulmonar positiva (P+) segundo o ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011 ................ 69

Gráfico 35: Número de óbito e coeficiente de mortalidade por tuberculose (100.000

hab.) segundo o ano de diagnóstico. Recife, 2001-2010............................................... 70

Gráfico 36: Percentual de cura e abandono de tuberculose todas as formas segundo o

ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011 ..................................................................... 71

Gráfico 37: Proporção de casos de tuberculose que realizaram teste para HIV segundo

o ano de diagnóstico. Recife, 2001-2011 ..................................................................... 72

Gráfico 38: Taxa de detecção de hanseníase (por 100.000 hab.) na população geral e

em menores de 15 anos de idade segundo o ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011 .. 73

Gráfico 39: Proporção de cura e abandono dos casos novos de hanseníase segundo

coortes de tratamento. Recife, 2003- 2011 ................................................................... 74

Gráfico 40: Proporção de casos novos de hanseníase avaliados quanto à incapacidade

física no diagnóstico e na cura segundo o ano de diagnóstico. Recife, 2001– 201 ........ 75

Gráfico 41: Proporção de casos novos de hanseníase com grau 2 de incapacidade física

no diagnóstico segundo o ano de diagnóstico. Recife, 2001– 2011* ............................ 75

Gráfico 42: Número de pessoas tratadas com DEC* e taxa de positividade** por ano

de atuação. Recife, 2003-2011 .................................................................................... 77

Gráfico 43: Proporção de internações hospitalares por Capítulos da CID-10. ............. 79

Gráfico 44: Proporção de internações hospitalares pelas principais doenças do aparelho

circulatório. Recife, 2001 a 2011 ................................................................................. 80

Gráfico 45: Proporção de internações hospitalares pelas as doenças do aparelho

circulatório, segundo faixa etária. Recife, 2001 a 2011 ................................................ 80

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Gráfico 46: Proporção de internações hospitalares por principais tipos de neoplasias. 81

Gráfico 47: Proporção de internações hospitalares por neoplasias, segundo faixa etária.

................................................................................................................................... 81

Gráfico 48: Proporção de internações hospitalares por causas externas, segundo faixa

etária. Recife, 2001 a 2011 .......................................................................................... 82

Gráfico 49: Proporção de internações hospitalares por doenças endócrinas, nutricionais

e metabólicas. Recife, 2001 e 2011 ............................................................................. 83

Gráfico 50: Proporção de internações hospitalares por doenças endócrinas, nutricionais

e metabólicas, segundo faixa etária. Recife, 2001 a 2011............................................. 83

Gráfico 51: Proporção de internações hospitalares por doenças do aparelho respiratório.

Recife, 2001 e 2011 .................................................................................................... 84

Gráfico 52: Proporção de internações hospitalares por doenças aparelho respiratório,

segundo faixa etária. Recife, 2001 a 2011 ................................................................... 84

Gráfico 53: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo sexo. ................. 86

Gráfico 54: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo raça/cor. ............ 86

Gráfico 55: Percentual dos casos das intoxicações exógenas segundo via da exposição.

................................................................................................................................... 87

Gráfico 56: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo local da exposição.

................................................................................................................................... 87

Gráfico 57: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo agente tóxico. ... 88

Gráfico 58: Percentual dos casos das intoxicações exógenas segundo a circunstância da

exposição.Recife, 2007a 2011 ..................................................................................... 89

Gráfico 59: Percentual das intoxicações exógenas segundo evolução dos casos. ......... 90

Gráfico 60: Percentual das intoxicações exógenas segundo Distrito Sanitário de

residência. Recife, 2007 e 2011 ................................................................................... 90

Gráfico 61: Número de notificações de acidentes por escorpião por faixa etária. Recife,

2001 a 2011 ................................................................................................................ 91

Gráfico 62: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo sexo. ........... 93

Gráfico 63: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo faixa etária.

Recife, 2009 a 2011 .................................................................................................... 93

Gráfico 64: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo raça/cor.

Recife, Recife, 2009 a 2011 ........................................................................................ 94

Gráfico 65: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo tipo de

violência. Recife, 2009 a 2011 .................................................................................... 95

Gráfico 66: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo relação

vítima/agressor. Recife, 2009 a 2011 ........................................................................... 95

Gráfico 67: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo ocorrência da

violência. Recife, 2009 a 2011 .................................................................................... 96

Gráfico 68: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo evolução do

caso. Recife, 2009 a 2011 ............................................................................................ 97

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Gráfico 69: Coeficiente de Mortalidade segundo capítulos da CID. Recife, 2001 a 2011

................................................................................................................................... 98

Gráfico 70: Coeficiente de Mortalidade segundo as principais doenças do aparelho

circulatório. Recife, 2001-2011 ................................................................................... 99

Gráfico 71: Coeficiente de Mortalidade (100.000 habitantes) por doenças do aparelho

circulatório segundo sexo. Recife, 2001-2011 ........................................................... 100

Gráfico 72: Coeficiente de Mortalidade (10.000 habitantes) por doenças do aparelho

circulatório, segundo faixa etária. Recife, 2001-2011 ................................................ 100

Gráfico 73: Coeficiente de Mortalidade (100.000 habitantes) segundo as principais

neoplasias malignas. Recife, 2001-2011 .................................................................... 101

Gráfico 74: Coeficiente de Mortalidade (1000.000 habitantes) por neoplasia maligna

segundo sexo. Recife, 2001-2011 .............................................................................. 102

Gráfico 75: Coeficiente de Mortalidade (10.000 habitantes) por neoplasias segundo

faixa etária. Recife, 2001-2011 .................................................................................. 102

Gráfico 76: Coeficiente de mortalidade (100.000 habitantes) por causas externas

segundo os principais tipos. Recife, 2001 a 2011 ....................................................... 103

Gráfico 77: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas segundo faixa

etária. Recife, 2001 ................................................................................................... 105

Gráfico 78: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas segundo faixa

etária. Recife, 2011 ................................................................................................... 105

Gráfico 79: Coeficiente de mortalidade infantil por faixa etária e ano de ocorrência.

Recife, 1980 a 2011 .................................................................................................. 107

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LISTA DE ILUSTAÇÕES

Figura 1: Média de casos novos de tuberculose segundo bairro de residência. Recife,

2007 a 2011 ................................................................................................................ 68

Figura 2: Média de casos novos de hanseníase segundo bairro de residência. Recife,

2007 a 2011 ................................................................................................................ 73

Figura 3: Evolução da interrupção da transmissão de filariose linfática. Recife, 2003 e

2011 ............................................................................................................................ 76

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SUMÁRIO

1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NATALIDADE 2001 –2011 ........................ 15

1.1. Perfil dos nascidos vivos ............................................................................. 15

1.2. Características demográficas e sociais ....................................................... 16

1.3. Características da gestação e do parto ....................................................... 20

1.4. Características do recém-nascido ............................................................... 25

2. PERFIL DE MORBIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS DE

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA, 2001 – 2011 ................................................ 29

2.1. Doenças Imunopreveníveis ......................................................................... 29

2.1.1. Coqueluche, Difteria, Tétano, Varicela, Rubéola .................................... 29

2.1.2. Meningite .............................................................................................. 33

2.2. Doenças Transmissíveis por Vetores .......................................................... 36

2.2.1. Dengue .................................................................................................. 36

2.2.2. Leptospirose .......................................................................................... 38

2.3. Principais Doenças Sexualmente Transmissíveis ....................................... 39

2.3.1. Aids ....................................................................................................... 39

2.3.2. Sífilis Congênita .................................................................................... 48

2.3.3. Gestante HIV + ...................................................................................... 56

2.3.4. Gestantes com Sífilis ............................................................................. 61

2.4. Doenças Crônicas Transmissíveis............................................................... 68

2.4.1. Tuberculose ........................................................................................... 68

2.4.2. Hanseníase ............................................................................................. 72

2.4.3. Desafio da Eliminação da Filariose ........................................................ 76

3. PERFIL DE MORBIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO

TRANSMISSÍVEIS 2001 – 2011 .......................................................................... 78

3.1. Morbidade hospitalar ................................................................................. 78

3.1.1. Doenças do Aparelho Circulatório (DAC) .............................................. 79

3.1.2. Neoplasias Malignas .............................................................................. 80

3.1.3. Causas Externas ..................................................................................... 82

3.1.4. Doenças Endócrinas, Metabólicas e Nutricionais ................................... 82

3.1.5. Doenças do Aparelho Respiratório (DAR) ............................................. 83

3.2. Intoxicação Exógena ................................................................................... 85

3.3. Acidentes por escorpião .............................................................................. 91

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3.4. Violência Interpessoal ................................................................................. 92

4. PERFIL DE MORTALIDADE ............................................................................ 98

4.1. Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório ................................. 99

4.2. Mortalidade por Neoplasias Malignas ..................................................... 101

4.3. Mortalidade por causas externas.............................................................. 103

4.4. Mortalidade Infantil ................................................................................. 106

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15

1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE NATALIDADE 2001 –2011

1.1. Perfil dos nascidos vivos

No período de 2001 a 2011 ocorreram 467.721 nascimentos no município

do Recife, com média de 42.520 nascidos vivos por ano. Do total, 54,1% foram de

residentes no Recife e 45,9% de outros municípios (Gráfico 1).

Gráfico 1: Número de nascidos vivos ocorridos e residentes no Recife, no períodode

2001 a 2011

Entre os residentes do Recife, a média anual do número de nascidos

vivos foi de 23.018 nascimentos (Gráfico 2).

43.6

39

42

.50

5

41.0

88

41.3

48

42.6

70

42.7

13

41.5

47

41.1

78

41

.48

3

41.7

53 47.7

97

25.1

56

24.1

97

24.5

59

22.8

51

23.1

09

22.8

46

22.0

38

22.0

24

22.4

97

21.7

02

22.2

190

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Ocorrência Residência

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Gráfico 2:Média anual e número de nascidos vivos de mães residentes.

Recife, 2001 a 2011

1.2. Características demográficas e sociais

Na Tabela 1, observam-se os nascidos vivos segundo as características

demográficas e sociais. No período de 2001 a 2011, cerca de 54,0% das mães tinham

entre 20 a 29 anos e 20,1% eram adolescentes, sendo 0,9% na faixa de 10 a 14 anos e

19,2% na de 15 a 19 anos. Entre 2001 e 2011 houve redução de 26,3% na proporção de

mães adolescentes (10 a 19 anos) (Gráfico 3).

25.1

56

24.1

97

24.5

59

22

.85

1

23.1

09

22.8

46

22.0

38

22.0

24

22.4

97

21.7

02

22.2

19

23.018

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Nº. de NV

Média (DP: 1.112)

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Gráfico 3:Nascidos vivos segundo faixa etária de 10 a 19 anos (adolescentes).

Recife, 2001 – 2011

Nasceram mais crianças nos Distritos Sanitários (DS) VI (área Sul) e III

(área Noroeste), representando 25,6% e 19,8%, respectivamente, do total de Nascidos

Vivos (NV) no Recife. O DS I, que corresponde à região Centro do município,

apresentou o menor número de NV (5,8%).

Em relação ao grau de instrução materna, o percentual de mães com

nenhum grau de instrução ou com apenas 1 a 3 anos de estudo, apresentou média, no

período, de 6,2%. Em 2011, houve uma diminuição de 73,6% na proporção de mães

sem nenhum grau de instrução, em relação a 2001. Ressalta-se, também, que em 2001, o

percentual de mães com 12 e mais anos de estudo era de 15,6%, e, em 2011, passou

para 21,8%, representando um incremento de 39,8%.

A raça tem sido muito utilizada nos estudos de desigualdade e nos

cuidados com a saúde. Vasta literatura relaciona a raça com as disparidades de

resultados em saúde, indicando-a como importante preditor na condição de vida.

Entre 2001 e 2010, observou-se que em todos os anos, a cor declarada

dos nascidos vivos que apresentou maiores proporções foi cor branca e a parda. Em

todo o período a cor parda representou 62,3% e a branca 35,7%. Em 2011 a raça/cor

declarada passou a ser a da mãe e não mais a do recém-nascido.

23,2

22,421,4 21,9

20,420,0 19,9

19,0

18,0

17,3 17,1

16

19

22

25

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

%

Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/RecifeNota: foi considerado adolescente a faixa etária de 10 a 19 anos de idade

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Tabela 1: Proporçãode nascidos vivos de mães residentes segundo variáveis demográficas e sociais. Recife, 2001– 2011 Variáveis

Demográficas 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Faixa etária n % n % n % n % n % n % n % n % N % n % n %

10-14 251 1,0 230 1,0 262 1,1 220 1,0 215 0,9 204 0,9 210 1,0 202 0,9 162 0,7 163 0,8 222 1,0

15-19 5.584 22,2 5.192 21,5 5.002 20,4 4.795 21,0 4.501 19,5 4.370 19,1 4.183 19,0 3.982 18,1 3.895 17,3 3.583 16,5 3.569 16,1

20-29 14.107 56,1 13.486 55,7 13.590 55,3 12.305 53,9 12.703 55,0 12.238 53,6 11.645 52,8 11.507 52,3 11.805 52,5 11.243 51,8 11.224 50,5

30-39 4.872 19,4 4.952 20,5 5.327 21,7 5.201 22,8 5.278 22,8 5.603 24,5 5.588 25,4 5.892 26,8 6.186 27,5 6.221 28,7 6.719 30,2

40e+ 340 1,4 335 1,4 374 1,5 328 1,4 409 1,8 429 1,9 412 1,9 441 2,0 449 2,0 492 2,3 484 2,2

Ignorado 2 - 2 - 4 - 2 - 3 - 2 - - - - - - - - - 1 -

Distrito

Sanitário n % n % n % n % n % n % n % n % N % n % n %

DS I 1.595 6,3 1.536 6,4 1.504 6,1 1.363 6,0 1.368 5,9 1.321 5,8 1.171 5,3 1.182 5,4 1.217 5,4 1.155 5,3 1.163 5,2

DS II 3.804 15,1 3.546 14,7 3.746 15,3 3.351 14,7 3.350 14,5 3.382 14,8 3.381 15,3 3.215 14,6 3.311 14,7 3.201 14,8 3.166 14,3

DS III 4.887 19,4 4.768 19,7 4.877 19,9 4.475 19,6 4.733 20,5 4.544 19,9 4.403 20,0 4.325 19,6 4.597 20,4 4.332 20,0 4.377 19,7

DS IV 4.277 17,0 4.030 16,7 4.083 16,6 3.812 16,7 3.897 16,9 3.857 16,9 3.739 17,0 3.945 17,9 3.909 17,4 3.826 17,6 3.998 18,0

DS V 4.144 16,5 4.031 16,7 4.126 16,8 3.904 17,1 3.695 16,0 3.769 16,5 3.726 16,9 3.820 17,3 3.774 16,8 3.680 17,0 3.879 17,5

DS VI 6.440 25,6 6.282 26,0 6.210 25,3 5.921 25,9 6.051 26,2 5.960 26,1 5.614 25,5 5.523 25,1 5.679 25,2 5.492 25,3 5.607 25,2

Ignorado 9 - 4 - 13 0,1 25 0,1 15 0,1 13 0,1 4 0,0 14 0,1 10 0,0 16 0,1 29 0,1

Grau de

Instrução n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %

Nenhuma 506 2,0 517 2,1 390 1,6 302 1,3 251 1,1 211 0,9 209 1,0 151 0,7 132 0,6 130 0,6 117 0,5

1-3 anos 1.937 7,7 1.640 6,8 1.634 6,7 1.368 6,0 1.277 5,5 1.117 4,9 958 4,4 844 3,8 729 3,2 651 3,0 718 3,2

4-7 anos 9.819 39,0 9.007 37,2 8.646 35,2 7.957 34,8 7.863 34,0 7.153 31,3 6.619 30,0 6.056 27,5 5.704 25,4 5.246 24,2 4.563 20,5

8-11 anos 8.469 33,7 8.315 34,4 8.724 35,5 8.623 37,7 9.317 40,3 9.534 41,7 9.553 43,4 9.641 43,8 10.636 47,3 10.379 47,8 11.883 53,5

12e+ 3.927 15,6 4.092 16,9 4.417 18,0 4.018 17,6 4.010 17,4 4.528 19,8 4.608 20,9 5.197 23,6 5.091 22,6 5.223 24,1 4.848 21,8

Ignorado 498 2,0 626 2,6 748 3,1 583 2,6 391 1,7 303 1,3 91 0,4 135 0,6 205 0,9 73 0,3 90 0,4

Raça/Cor n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %

Branca 8.776 34,9 9.261 38,3 9.658 39,3 8.553 37,4 7.825 33,9 8.133 35,6 7.413 33,6 8.011 36,4 7.501 33,3 7.139 32,9 106 0,5

Preta 370 1,5 410 1,7 252 1,0 216 1,0 200 0,9 209 0,9 142 0,6 101 0,5 118 0,5 135 0,6 6 0,0

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Variáveis

Demográficas 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Amarela 56 0,2 35 0,1 62 0,3 27 0,1 20 0,1 19 0,1 11 0,1 7 0,0 17 0,1 11 0,1 2 0,0

Parda 15.623 62,1 14.209 58,7 14.170 57,7 13.612 59,6 14.695 63,6 14.391 63,0 14.450 65,6 13.879 63,0 14.805 65,8 13.781 63,5 266 1,2

Indígena 91 0,4 49 0,2 42 0,2 56 0,3 8 0,0 5 0,0 2 0,0 1 0,0 0 0,0 2 0,0 1 0,0

Ignorado 240 1,0 233 1,0 375 1,5 387 1,7 361 1,6 89 0,4 20 0,1 25 0,1 56 0,3 634 2,9 21.838 98,3

Total 25.156 100,0 24.197 100,0 24.559 100,0 22.851 100,0 23.109 100,0 22.846 100,0 22.038 100,0 22.024 100,0 22.497 100,0 21.702 100,0 22.219 100,0

Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

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20

1.3. Características da gestação e do parto

Na tabela 2, encontram-se características dos nascidos vivos referentes à

gestação e ao parto. No Recife, entre 2001 e 2011, a proporção de gestantes

consideradas assistida no pré-natal com 4 ou mais consultas, ficou em torno de 87,3%.

O percentual de gestantes que não compareceu ao pré-natal caiu de 3,9%, em 2001 para

1,0%, em 2011, correspondendo a uma diminuição de 74,9%.

A prematuridade ainda representa um problema médico e social

relevante, responsável por taxas elevadas de mortalidade no primeiro ano de vida. No

período entre 2001 e 2010, a proporção de prematuros oscilou de 7,2% em 2001 para

8,0%, em 2010. O ano de 2011 apresentou elevação acentuada, o que pode ser explicado

pela mudança no campo de preenchimento da idade gestacional na Declaração de

Nascido Vivo, que a partir de 2011 passou a ser preenchido pela data da última

menstruação (Gráfico 4).

Gráfico 4:Nascidos vivos segundo prematuridade. Recife, 2001 – 2011

No Recife, em todos os anos, mais de 99,0% dos partos ocorreram nas

maternidades, sendo os partos domiciliares responsáveis por apenas 0,2%.

Com relação ao tipo de parto, a Organização Mundial de Saúde (OMS)

preconiza como proporção aceitável de partos cesarianos aquela em torno de 10 a 15%.

De 2001 a 2006, predominou o parto vaginal e a partir de 2007 houve ascensão dos

7,2

8,17,5 7,7

8,0 7,9 8,08,4

8,1 8,2

12,5

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

11,0

12,0

13,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

%

Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

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21

partos cesarianos, com média no período de 49,1% para os normais e de 50,1% para os

operatórios. Em 2010, a cesárea respondeu por 58,4% dos partos, correspondendo a uma

elevação de 35,7% das ocorridas em 2001. Em 2012, observou-se uma queda para os

partos cesáreas e elevação dos vaginais (Gráfico 5).

Gráfico 5:Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto.

Recife, 2001 –2011

Em relação ao tipo de parto por estabelecimento, no ano de 2011

observou-se que o parto cesariano predominou nos hospitais privados, militares e

universitários, destacando-se os maiores percentuais para os privados. A menor

proporção foi encontrada nos hospitais da rede municipal (Gráfico 6). No entanto,

quando se comparou o ano de 2010 com 2011, observou-se uma redução dos partos

cesarianos, com exceção apenas dos hospitais universitários, e consequentemente

aumento dos partos vaginais. (Gráfico 6, 7 e 8).

56,9 56,4

54,5 54,1

52,4

49,1 49,1 45,7

44,1

41,5

42,843,1 43,5

45,4 45,8

47,6

50,9 50,9

54,355,9

58,557,2

40

43

46

49

52

55

58

61

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

%

Vaginal

Cesário

Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

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22

Gráfico 6:Distribuição dos nascidos vivos segundo tipo de parto e estabelecimento.

Recife, 2011

Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

72,4

53,4

48,9

25,4

18,5

27,6

46,6

51,1

74,6

81,5

0 20 40 60 80 100

Público municipal

Público estadual

Universitário

Militares

Privados

%Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Cesário

Vaginal

68,8

46,6

58,4

19,9

7,9

72,4

53,4

48,9

25,4

18,5

0 20 40 60 80

Público municipal

Público estadual

Universitário

Militares

Privados

Vaginal 2011 Vaginal 2010

31,2

53,4

41,6

80,1

92,2

27,6

46,6

51,1

74,6

81,5

0 20 40 60 80 100

Público municipal

Público estadual

Universitário

Militares

Privados

Cesário 2011 Cesário 2010

Gráfico 7:Distribuição dos nascidos vivos

segundoparto vaginal e estabelecimento. Recife, 2010

e 2011

Gráfico 8:Distribuição dos nascidos vivos

segundoparto cesariano e estabelecimento. Recife,

2010 e 2011

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23

Tabela 2:Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas características da gestação e do parto. Recife, 2001– 2011

Var. referentes a

Gestação e Parto

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %

Consulta Pré-Natal

Nenhuma 985 3,9 850 3,5 781 3,2 584 2,6 540 2,3 527 2,3 467 2,1 426 1,9 441 2,0 373 1,7 218 1,0

1-3 consultas 2.446 9,7 2.101 8,7 2.039 8,3 2.164 9,5 2.233 9,7 2.135 9,3 2.021 9,2 1.949 8,8 1.898 8,4 1.708 7,9 2.081 9,4

4-6 consultas 8.728 34,7 8.662 35,8 8.723 35,5 8.308 36,4 8.397 36,3 8.066 35,3 7.607 34,5 7.575 34,4 7.241 32,2 6.811 31,4 6.965 31,3

7e+ consultas 12.752 50,7 12.339 51,0 12.671 51,6 11.505 50,3 11.656 50,4 11.913 52,1 11.785 53,5 11.855 53,8 12.742 56,6 12.647 58,3 12.198 54,9

Ignorado 245 1,0 245 1,0 345 1,4 290 1,3 283 1,2 205 0,9 158 0,7 219 1,0 175 0,8 163 0,8 757 3,4

Duração Gestação n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %

Menos de 22 16 0,1 15 0,1 26 0,1 16 0,1 20 0,1 17 0,1 19 0,1 27 0,1 27 0,1 19 0,1 21 0,1

22-27 semanas 81 0,3 97 0,4 86 0,4 97 0,4 121 0,5 101 0,4 88 0,4 98 0,4 115 0,5 125 0,6 131 0,6

28-31 semanas 191 0,8 199 0,8 176 0,7 153 0,7 186 0,8 186 0,8 149 0,7 162 0,7 180 0,8 168 0,8 251 1,1

32-36 semanas 1.521 6,0 1.660 6,9 1.564 6,4 1.497 6,6 1.515 6,6 1.510 6,6 1.507 6,8 1.564 7,1 1.495 6,6 1.474 6,8 2.376 10,7

37-41 semanas 23.227 92,3 22.118 91,4 22.594 92,0 20.986 91,8 21.143 91,5 20.877 91,4 20.117 91,3 20.048 91,0 20.589 91,5 19.836 91,4 18.145 81,7

42e+ 105 0,4 94 0,4 95 0,4 91 0,4 112 0,5 131 0,6 144 0,7 96 0,4 52 0,2 66 0,3 772 3,5

Ignorado 15 0,1 14 0,1 18 0,1 11 0,1 12 0,1 24 0,1 14 0,1 29 0,1 39 0,2 14 0,1 523 2,1

Tipo de Gravidez n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %

Única 24.702 98,2 23.700 97,9 24.101 98,1 22.440 98,2 22.624 97,9 22.327 97,7 21.661 98,3 21.516 97,7 22.026 97,9 21.278 98,0 21.702 97,7

Dupla 437 1,7 458 1,9 427 1,7 397 1,7 464 2,0 502 2,2 360 1,6 482 2,2 434 1,9 403 1,9 486 2,2

Tripla e+ 11 - 28 0,1 23 0,1 7 - 18 0,1 13 0,1 13 0,1 24 0,1 30 0,1 20 0,1 18 0,1

Não informado 1 - 3 - - - 3 - 1 - 4 - 4 - 2 - 7 - 1 - 13 0,1

Ignorado 5 - 8 - 8 - 4 - 2 - - - - - - - - - - - - -

Tipo de Parto

Vaginal 14.318 56,9 13.654 56,4 13.393 54,5 12.370 54,1 12.110 52,4 11.220 49,1 10.822 49,1 10.060 45,7 9.930 44,1 9.001 41,5 9.513 42,8

Cesário 10.830 43,1 10.531 43,5 11.152 45,4 10.468 45,8 10.998 47,6 11.623 50,9 11.214 50,9 11.961 54,3 12.565 55,9 12.700 58,5 12.702 57,2

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Var. referentes a

Gestação e Parto

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %

Ignorado 8 - 12 0,1 14 0,1 13 0,1 1 - 3 - 2 - 3 - 2 - 1 - 4 -

Local Ocorrência n % n % N % n % n % n % n % n % n % n % n %

Hospital 25.052 99,6 24.144 99,8 24.494 99,7 22.809 99,8 23.062 99,8 22.791 99,8 21.985 99,8 21.981 99,8 22.453 99,8 21.679 99,9 22.186 99,9

Outro Estab de

Saúde 4 - 3 - 1 - 1 - 2 - 4 - 3 - 13 0,1 7 - 4 - 15 0,1

Domicílio 84 0,3 42 0,2 53 0,2 37 0,2 41 0,2 42 0,2 44 0,2 27 0,1 32 0,1 18 0,1 13 0,1

Outros 16 0,1 8 - 9 - 4 - 4 - 9 0,0 6 - 3 - 5 - 1 - 4 -

Ignorado - - - - 2 - - - - - - - - - - - - - - - 1 -

Total 25.156 100,0 24.197 100,0 24.559 100,0 22.851 100,0 23.109 100,0 22.846 100,0 22.038 100,0 22.024 100,0 22.497 100,0 21.702 100,0 22.219 100,0

Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

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25

1.4. Características do recém-nascido

Na tabela 3, encontram-se as características referentes aos recém-

nascidos. Em todo o período, nasceram mais crianças do sexo masculino, perfazendo

um total de 51,2%.

O índice de Apgar é um instrumento clínico utilizado para avaliar a

vitalidade dos recém-nascidos logo após o nascimento, no 1º e 5º minutos de vida. Entre

2001 e 2011, o percentual de Apgar igual ou superior a 7 no 5º minuto de vida ficou

acima de 97,0% refletindo, provavelmente, uma assistência adequada na sala de parto.

Em relação a hipóxia (Apgar menor que 7), houve pequenas variações em toda série

estudada, apresentando média de 1,2%. Entre 2001 e 2011, ocorreu diminuição de

10,7% na proporção de hipóxia leve e moderada (Tabela 3).

O baixo peso pode ser subdividido em peso muito baixo ao nascer,

aquele com menos de 1500 gramas e peso extremamente baixo ao nascer, aquele com

menos de 1000 gramas (OMS, 1994). No Recife, 91,1% dos nascidos vivos

apresentaram peso igual ou superior a 2500 gramas, no período de 2001 a 2011. O baixo

peso variou de 8,5%, em 2001, a 9,1%, em 2011, com média no período de 9,0%. Entre

2001 e 2011 houve elevação de 7,2% na proporção de baixo peso na cidade (Gráfico 9).

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Gráfico 9: Distribuição dos nascidos vivos segundo Baixo Peso ao Nascer .

Recife, 2001 –2011

8,5

9,2

8,99,1

9,29,0

8,7

9,1

8,8

9,09,1

9,0

8

9

10

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

%

Fonte: Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/RecifeNota: foi cosiderado com baixo peso as crianças que nasceram com menos de 2.500g

Baixo peso

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Tabela 3: Proporção de nascidos vivos de mães residentes segundo algumas características do recém-nascido. Recife, 2001– 2011

Variáveis

referentes ao

RN

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Sexo n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %

Masculino 12.922 51,4 12.566 51,9 12.490 50,9 11.685 51,1 11.795 51,0 11.605 50,8 11.404 51,7 11.191 50,8 11.413 50,7 11.161 51,4 11.456 51,6

Feminino 12.231 48,6 11.616 48,0 12.061 49,1 11.161 48,8 11.312 49,0 11.235 49,2 10.631 48,2 10.830 49,2 11.078 49,2 10.536 48,5 10.757 48,4

Ignorado 3 - 15 0,1 8 - 5 - 2 - 6 - 3 - 3 - 6 - 5 - 6 -

Apgar 5º

Minuto n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %

0 a 3 99 0,4 83 0,3 90 0,4 93 0,4 96 0,4 96 0,4 73 0,3 88 0,4 101 0,5 77 0,4 98 0,4

4 a 6 264 1,1 235 1,0 246 1,0 215 0,9 246 1,1 165 0,7 136 0,6 163 0,7 155 0,7 174 0,8 179 0,8

7 a 10 24.653 98,0 23.772 98,2 24.054 97,9 22.409 98,1 22.645 98,0 22.471 98,4 21.737 98,7 21.667 98,4 22.134 98,4 21.382 98,5 21.843 98,3

Ignorado 140 0,6 107 0,4 169 0,7 134 0,6 122 0,5 114 0,5 89 0,4 106 0,5 107 0,5 69 0,3 99 0,5

Peso ao

Nascer (g) n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %

< 2.500 2.143 8,5 2.238 9,2 2.198 8,9 2.073 9,1 2.117 9,2 2.052 9,0 1.912 8,7 1.995 9,1 1.979 8,8 1.947 9,0 2.030 9,1

2.500 a 2.999 5.591 22,2 5.441 22,5 5.562 22,6 5.471 23,9 5.348 23,1 5.317 23,3 5.122 23,2 5.064 23,0 5.122 22,8 5.031 23,2 5.044 22,7

3.000 a 3.999 16.065 63,9 15.226 62,9 15.535 63,3 14.223 62,2 14.545 62,9 14.374 62,9 13.892 63,0 13.825 62,8 14.305 63,6 13.680 63,0 14.050 63,2

4.000e + 1.340 5,3 1.283 5,3 1.249 5,1 1.078 4,7 1.090 4,7 1.090 4,8 1.105 5,0 1.137 5,2 1.090 4,8 1.042 4,8 1.095 4,9

Ignorado 17 0,1 9 0,0 15 0,1 6 0,0 9 0,0 13 0,1 7 0,0 3 0,0 1 0,0 2 0,0 0 0,0

Total 25.156 100,0 24.197 100,0 24.559 100,0 22.851 100,0 23.109 100,0 22.846 100,0 22.038 100,0 22.024 100,0 22.497 100,0 21.702 100,0 22.219 100,0

Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

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No Quadro 1, encontram-se alguns indicadores de natalidade

comparando-se os anos de 2001 e 2011. Observou-se que houve aumento, em 2011, nos

percentuais de baixo peso ao nascer e prematuridade, com elevação de 7,1% e 71,2%,

respectivamente. Chama atenção a redução de 26,3% das mães adolescentes e 74,4%

das mães sem nenhuma consulta de pré-natal.

Quadro 1: Indicadores de Natalidade. Recife, 2001 – 2011

Indicador 2001 2011 Diferença

%

Nº de Nascidos Vivos (NV) 25.156 22.219 -11,7

Proporção de NV com Baixo Peso ao Nascer (< 2500g) 8,5 9,1 7,1

% de NV Prematuros (idade gestacional < 37 semanas) 7,3 12,5 71,2

% de Mães Adolescentes (10 a 19 anos) 23,2 17,1 -26,3

% de Mães sem Pré-Natal 3,9 1,0 -74,4

% de Mães com Baixa Escolaridade (nenhuma ou < 4

anos de estudo) 9,7 3,8 -60,8

% de NV de Parto Cesariano 43,1 57,2 32,7

% de NV com Hipóxia no 5º minuto de vida (Apgar< 7) 1,4 1,3 -7,1

Fonte:Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

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2. PERFIL DE MORBIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS DE

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA, 2001 – 2011

2.1. Doenças Imunopreveníveis

2.1.1. Coqueluche, Difteria, Tétano, Varicela, Rubéola

A coqueluche apresentou um comportamento oscilante no período do estudo,

com um marcado aumento no ano de 2003 e posterior declínio.Entre os anos de 2003 e

2009 observou-se uma redução de 82,8% no número de casos, entretanto nos anos entre

2005 e 2008, houve elevação de 3 vezes mais no registro da ocorrência desta doença.

A faixa etária mais acometida foi a de menores de um ano, com percentual

acumulado de 80,4% nos anos analisados e predomínio do sexo feminino com 56,5% do

total de casos (Gráfico 10).

Gráfico 10:Casos de coqueluche por faixa etária. Recife, 2001 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Quando observado o percentual acumulado no período, por distrito sanitário

(DS), vê-se que os distritos IV, VI, III e II predominaram com 27,1%, 18,8%, 17,6% e

16,9%, respectivamente (Gráfico 11).

0

10

20

30

40

50

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

< 1 ano 1-4 anos 5-9 anos 10+ anos

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Gráfico 11:Casos de coqueluche segundo distrito sanitário. Recife, 2001-2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Quanto ao encerramento dos casos, observou-se que o critério clínico (clínica +

laboratório inespecífico) predominou com 69,8%, seguido do laboratorial específico

(cultura) com 22,4%.

No período de 2001 a 2008 ocorreram 5 óbitos por coqueluche (3 em 2003, 1 em

2006 e 1 em 2011) distribuídos entre os DS I, II, III, IV e VI todos na faixa etária de

menores de um ano.

Em relação à difteria, não havia registro de casos da doença desde 1998, porém

no período estudado ocorreram 3 casos (2002, 2003* e 2007), um incidindo na faixa

etária de menor de 1 ano, um na faixa de 1-4 anos e o terceiro, com evolução para o

óbito*, na faixa de 5-9 anos. Ocorrências nos distritos II, III e IV*, respectivamente.

Foram registrados, no período, 60 casos de tétano, sendo 1 neonatal. Este caso

de tétano neonatal (TNN) ocorreu no ano de 2004, em residente do DS VI em área não

coberta pelos Programas Saúde da Família e/ou Programa de Agentes Comunitários de

Saúde. A genitora relatou história vacinal há 15 anos sem comprovação e nenhuma

consulta pré-natal. O parto foi realizado na Maternidade Municipal Bandeira Filho (DS

V).

O tétano acidental teve seu comportamento oscilante no período estudado,

entretanto entre os anos de 2006 e 2008 observou-se uma redução de 66,7%. A faixa

etária de 20-49 anos apresentou um percentual acumulado de 50,0% e quanto ao sexo o

predomínio foi do masculino com 88,3% (Tabela 2).

0

5

10

15

20

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

I II III IV V VI

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Tabela 4:Casos de tétano segundo faixa etária. Recife, 2001-2011

2001 2002 2003 2004* 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total %

< 1 - - - 1 - - - - - - - 1 1,7

1-4 - - - - - - - - - - - - -

5-9 - 1 - 1 - - - - - - - 2 3,3

10-14 - 1 - 1 - - 1 - - - - 3 5,0

15-19 - - - - 1 -

- - - - 1 1,7

20-49 2 4 5 4 4 4 2 2 2 1 - 30 50,0

50-59 1 2 - - - 2 2 - - 1 - 8 13,3

60 e + 1 4 1 - - 3 2 1 2 1 - 15 25,0

Total 4 12 6 7 5 9 7 3 4 3 - 60 100,0 Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

*Caso de TNN do DS VI

Os distritos sanitários III, IV, VI e II apresentaram percentual acumulado de

25,0%, 21,7%, 18,3% e 16,7% respectivamente.

Alguns casos de tétano acidental evoluíram para o óbito. Dois no ano de 2003 na

faixa de 20- 49 anos e outro no grupo de 50 e + anos pertencentes aos DS I e IV. Nos

anos de 2007 e 2008 ocorreram também dois óbitos na faixa de 35-49 anos sendo um no

DS I e o outro no DS IV. Em 2010 foi registrado um óbito na faixa de 50-59 anos na

área do DS II.

A varicela desde 2004 passou a ser notificada como doença de interesse

municipal com o objetivo de conhecer seu comportamento e analisar a proposição de

medidas de controle, como a adoção da vacina no calendário básico de

vacinação.Observou-se que entre 2004 e 2005 houve um incremento de 622,3% nos

casos notificados e entre 2009 e 2010 uma queda de 34,5%.

As faixas etárias de maior risco de adoecer por varicela foram: 1- 4 anos e 5-9

anos com 31,9% e 28,1%, respectivamente no período estudado (Gráfico 12).

Quanto aos distritos sanitários (DS), o DS IV e DS V foram os que apresentaram

as maiores frequências acumuladas 20,3% e 24,1% no período.

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Gráfico 12: Casos de varicela segundo faixa etária e ano. Recife, 2004 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

No período de 2001 a 2011, não houve casos detectados de sarampo e

poliomielite na cidade do Recife.

Em 2001 foram confirmados 108 casos de rubéola em crianças e adolescentes,

sendo a faixa etária de 1 a 9 anos a mais atingida (67,6%) (Tabela 5).

A implantação da vacina contra a rubéola no calendário vacinal foi realizada de

maneira gradativa entre os anos de 1992 e 2000. No período analisado, a rubéola

apresentou decréscimo até o ano de 2004 (2 casos). Entretanto, em 2007 houve a

ocorrência de um surto no Recife. Neste ano, a Secretaria de Saúde municipal

identificou um aumento nas notificações de crianças atendidas com exantema nos

hospitais pediátricos do município. A partir dessa situação observada, procedeu-se a

realização de busca ativa em escolas, laboratórios e hospitais particulares, sendo então

confirmados 36 casos (CD 2,35/100.000 hab.). Nos outros anos não houve casos da

doença.

A intensificação da vacinação contra rubéola, além de imunizar a população

especificamente contra esta doença, ainda tem consequências diretas na prevenção e

eliminação da ocorrência de casos de síndrome da rubéola congênita. O último caso

com óbito confirmado ocorreu no ano de 2003.

Ações de prevenção de grande importância como a campanha de vacinação em

mulheres em idade fértil e a inclusão no calendário vacinal de adolescentes,

0

100

200

300

400

500

<1 Ano 1 - 4 a 5 - 9 a 10 - 14 a 15 - 19 a 20 - 29 a 30 - 39 a 40 - 49 a 50 - 59 a 60 e +

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

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33

contribuíram de maneira concreta para a redução da incidência destas doenças nos anos

seguintes como outras campanhas de segmento (vacinação de todos envolvidos com

turismo em PE).

Tabela 5:Casos confirmados de rubéola segundo ano de início dos sintomas e faixa

etária. Recife, 2001-2011

Faixa Etária

(em anos) 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

<1 Ano 23 6 - - - - - - - - -

1 a 4 50 12 2 1 - - - - - - -

5 a 9 23 1 - - - - - - - - -

10 a 14 6 - - - - - 1 - - - -

15 a 19 6 1 - 1 - - 16 - - - -

20 a 29 7 2 - - - - 10 1 - - -

30 a 39 10 1 - - - - 2 - - - -

40 a 49 1 - - - - - 4 - - - -

50 a 59 1 - - - - - 3 - - - -

60 a 69 - - - - - - - - - - -

70 a 79 - - - - - - - - - - -

80 ano e + - - - - - - - - - - -

Total 127 23 2 2 - - 36 1 - - -

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2.1.2. Meningite

A doença meningocócica (DM) é uma doença de notificação que apresenta

elevada transcendência na população e pode causar epidemias. Em todo o período

estudado foram confirmados 376 casos, com 62 óbitos, representando uma letalidade de

16,49% e uma redução de 48,64% do coeficiente de detecção entre os anos de 2001 e

2011. Destaque para o ano de 2011, que apresentou uma letalidade de 41,94%, o que

mostra ser uma doença de elevada letalidade e que a atuação da Vigilância

Epidemiológica em conjunto com a rede assistencial e o laboratório é imprescindível

para se evitar óbitos (Tabela 6).

Analisando a situação epidemiológica da doença meningocócica por distrito

sanitário (DS), observou-se diminuição do risco de adoecer em todos eles. Apesar de

queda do coeficiente de detecção entre 2001 e 2011, ocorreram flutuações com

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aumentos e diminuições entre os anos, evidenciando o DSI que apresentou em 2002 o

maior coeficiente de detecção em todo o período analisado (Gráfico 13).

Tabela 6: Distribuição do número de casos de doença meningocócica, coeficiente de

detecção (por 100.000 hab), óbito e letalidade (%). Recife, 2001 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Gráfico 13:Coeficiente de detecção da doença meningocócica segundo distrito

sanitário. Recife, 2001 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

No período de 2001 a 2007 observou-se um predomínio do sorogrupo B em

relação ao sorogrupo C, apresentando em 2004 a razão de 8. Mais recentemente tem se

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DS I 0,00 11,53 5,13 5,13 5,13 1,28 1,28 2,56 2,56 1,28 1,28

DS II 6,75 6,23 3,33 2,83 3,28 2,79 2,77 1,38 4,10 2,71 1,35

DS III 4,00 7,16 2,37 2,36 0,39 1,55 1,16 0,77 3,43 1,52 3,39

DS IV 3,52 3,10 3,84 2,28 4,14 2,24 2,58 2,93 1,09 0,72 1,06

DS V 3,15 2,08 2,40 2,38 2,02 1,33 2,31 1,63 0,97 1,60 2,21

DS VI 3,65 3,62 1,38 2,74 1,09 1,08 1,87 1,59 2,37 1,57 2,07

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

Ano Caso Coef. de detecção Óbito Letalidade (%)

2001 55 3,87 8 14,55

2002 67 4,66 13 19,40

2003 39 2,69 5 12,82

2004 39 2,67 3 7,69

2005 34 2,31 9 26,47

2006 25 1,67 2 8,00

2008 26 1,72 3 11,54

2009 36 2,35 3 8,33

2010 24 1,55 3 12,50

2011 31 1,99 13 41,94

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observado um aumento da doença causada pelo sorogrupo C, com predomínio do

mesmo desde 2008.

Entre os anos de 2001 e 2011, verificou-se uma redução do sorogrupo B de

96,3% e um aumento de 66,6% do sorogrupo C. Este sorogrupo provoca epidemias

explosivas e com casos mais graves. Diante disto, em outubro de 2010 foi introduzida

no calendário básico de vacinação a vacina conjugada anti-meningocócica C, para

menores de dois anos. A partir de outubro de 2011 o grupo etário a ser vacinado passou

a ser os menores de um ano. É importante que a Vigilância Epidemiológica fique alerta

na detecção precoce por surtos ocasionados por esse sorotipo.

O elevado percentual de sorogrupo não identificado prejudica o

acompanhamento da doença e consequentemente a adoção das medidas de controle

adequadas (Gráfico 14).

Gráfico 14:Percentual de doença meningocócica segundo sorogrupo.

Recife, 2001 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Os coeficientes de detecção da meningite por Haemophilus apresentaram

redução no período analisado, isso se deve a introdução no ano de 1999 da vacina Hib.

A meningite por Pneumococos apresentou-se no mesmo período um coeficiente de

detecção maior que a meningite por Haemophilus. A partir de março de 2010 foi

introduzida no calendário básico de vacinação das crianças menores de dois anos a

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

B 49,0 32,8 25,6 41,0 29,4 36,0 20,4 10,8 3,70 3,03 2,38

C 10,9 8,96 10,2 5,13 17,6 32,0 9,09 18,9 29,6 24,2 23,8

Ignorado 40,0 58,2 64,1 53,8 52,9 32,0 70,4 70,2 66,6 72,7 73,8

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

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vacina por pneumocócica 10-valente (conjugada). O grupo etário alvo para vacinação a

partir de abril de 2011 passou a ser os menores de um ano (Gráfico 15).

Gráfico 15: Coeficiente de detecção de meningite por Haemophilus e Pneumococos por

100.000 habitantes. Recife 2001 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2.2. Doenças Transmissíveis por Vetores

2.2.1. Dengue

A dengue é hoje uma das doenças com maior incidência no Brasil, atingindo a

população de todos os estados, independente de classe social. No Recife os primeiros

casos foram notificados no ano de 1995 e no período entre 1995 e 2011 os casos

ocorridos foram atribuídos aos três sorotipos (DEN 1, DEN 2 e DEN 3).

Em 2002 foram confirmados 34.135 casos de dengue clássica (DC) (CD de

2.341,26/100.000 hab.), 207 de dengue grave e 15 óbitos, caracterizando a reemergência

da doença com a introdução do sorotipo do vírus, DEN 3, sendo este considerando ano

epidêmico no município. Nos anos de 2008, 2010 e 2011, novamente foram

caracterizadas epidemias no Recife, sendo verificada grande redução em 2009 (Tabela

7).

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

MH 0,49 0,14 0,21 0,14 0,00 0,20 0,13 0,26 0,06 0,00 0,06

MP 0,90 0,97 1,16 1,29 0,93 0,40 0,72 0,45 0,19 0,20 0,19

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

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37

Tabela 7: Número de casos notificados e confirmados de dengue segundo forma

clínica, coeficiente de detecção (por 100.000 hab.) e óbitos. Recife, 2001 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

O Gráfico 16, mostra a evolução dos coeficientes de detecção de dengue por

faixa etária. Observa-se que o grupo de 0 a 9 anos teve o maior crescimento no risco de

infecção por dengue. Essa situação revela a ausência de contato com os vírus circulantes

em anos anteriores.

Gráfico 16: Coeficiente de detecção (por 100.000 hab) de dengue segundo faixa etária.

Recife, 2001 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

<1 Ano 100,7 603,5 16,51 12,28 32,15 55,73 113,7 262,0 24,08 700,0 420,7

1 a 9 anos 116,9 1382, 4,06 8,50 31,62 80,49 116,3 283,7 15,64 1182, 335,2

10 a 19 anos 169,3 2005, 8,05 7,63 41,21 75,25 62,60 251,4 19,99 1011, 349,2

20 a 39 anos 245,7 3082, 12,90 11,02 32,27 70,25 34,85 227,1 24,41 560,0 291,5

40 a 59 anos 255,4 2637, 15,59 9,62 40,48 81,89 33,53 180,9 16,27 490,6 276,0

60 e + 162,3 1669, 5,83 5,79 27,69 47,83 23,98 103,3 14,00 295,5 152,1

0,00500,00

1000,001500,002000,002500,003000,003500,00

Ano Nº de Notificações Dengue

Clássico

Dengue

Grave Total

Coef. de

Detecção Òbitos

2001 3366 2907 27 2934 204,15 7

2002 38636 33928 207 34135 2355,54 15

2003 1212 148 6 154 10,54 -

2004 856 128 8 136 9,23 -

2005 1807 506 21 527 35,11 1

2006 3220 1071 31 1102 72,74 2

2007 4.086 716 55 771 50,43 4

2008 8.648 3245 122 3367 217,23 5

2009 1.565 298 7 305 19,53 1

2010 10.176 9587 589 10176 661,77 10

2011 4.463 4316 148 4464 287,48 15

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38

2.2.2. Leptospirose

No período entre 2001 e 2011 foram confirmados 1.114 casos de leptospirose,

destacando-se o ano de 2011 com maior número de casos confirmados (151). O

coeficiente de detecção (CD) médio no período foi de 6,5/100.000 habitantes, variando

ao longo dos anos entre 4,0 (2003) e 9,8 (2011) (Tabela 8).

Tabela 8: Número de casos e óbitos, coeficiente de detecção (CD) por 100.000 hab. e

letalidade (%) de leptospirose segundo ano de ocorrência. Recife, 2001 – 2011

Ano Nº Casos CD Nº Óbitos Letalidade

2001 94 6,5 16 17,0

2002 122 8,3 16 13,1

2003 59 4,0 9 15,3

2004 131 8,7 20 15,3

2005 112 7,3 13 11,6

2006 88 5,7 13 14,8

2007 66 4,3 12 18,2

2008 86 5,5 6 7,0

2009 76 4,9 8 10,5

2010 129 8,4 10 7,8

2011 151 9,8 16 10,6

Total 1114 - 139 -

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

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Analisando a ocorrência geográfica da doença, o DS VI apresentou o maior

número de casos e o maior número de óbitos (Gráfico 17).

Gráfico 17: Número de casos confirmados e óbitos de leptospirose segundo distrito

sanitário de residência. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2.3. Principais Doenças Sexualmente Transmissíveis

2.3.1. Aids

Entre os anos de 2001 a 2011, foram diagnosticados e notificados 4.576 casos de

Aids em residentes no município do Recife em todas as faixas etárias. Desses, 2.926 são

do sexo masculino (63,94%) e 1.650 do sexo feminino (36,06%). A razão entre os sexos

(M/F), no total do período ficou em 1,8 casos entre homens para cada caso em mulheres

(1,8/1) (Tabela 9).

72

238 235

164

194205

19 23 3116

36

11

0

50

100

150

200

250

I II III IV V VI

casos óbito

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40

Tabela 9: Número de casos de Aids segundo ano de diagnóstico, sexo, razão por sexo e

coeficiente de detecção (CD) por 100.000 hab. segundo sexo e total. Recife, 2001 –

2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

OBS:População 2001 – 2009 – GEPI – DGVS – Secretaria de Saúde do Recife – Estimadas através do método

geométrico, a partir da contagem populacional de 1996 e Censo 2000 IBGE. População 2010 e 2011 - GEPI – DGVS – Secretaria de Saúde do Recife – Estimada através do método geométrico, a partir dos Censos 2000 e 2010 IBGE.

Segundo parâmetros traçados pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

do Ministério da Saúde, os coeficientes de detecção (CD) calculados são considerados

muito altos, com resultados acima de 19/100.000 hab. para o sexo masculino e total de

casos. Para o sexo feminino os coeficientes variam de médios (9,5 a 18,9/100.000 hab.)

a altos.

A faixa etária que concentra o maior número de casos é a de 30 a 39 anos, com

1.661 notificações (36,30%). Os adolescentes respondem por 58 casos (1,28%) e idosos

com mais de 60 anos 141 notificações (3,52%) (tabela 10).

Masculino Feminino Masculino Feminino Recife

2001 219 109 328 2,0 32,64 14,12 22,73

2002 273 148 421 1,8 40,12 18,91 28,78

2003 250 130 380 1,9 36,24 16,38 25,62

2004 274 152 426 1,8 39,17 18,89 28,32

2005 287 160 447 1,8 40,46 19,61 29,31

2006 256 163 419 1,6 35,59 19,70 27,09

2007 243 160 403 1,5 33,32 19,07 25,70

2008 272 145 417 1,9 36,79 17,05 26,23

2009 281 159 440 1,8 37,48 18,43 27,29

2010 306 198 504 1,5 43,11 23,92 32,78

2011 265 126 391 2,1 37,00 15,06 25,18

Total 2.926 1.650 4.576 1,8 - - -

Sexo Coeficiente de DetcçãoAno

DiagnósticoRecife

Razão

M/F

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41

Tabela 10: Número de casos de Aids segundo ano de diagnóstico e faixa etária.

Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

O CD entre aqueles com menos de 5 anos de idade é utilizado como indicador da

transmissão vertical do HIV. Na série analisada verifica-se uma queda a partir do ano

2004, podendo significar uma maior eficácia das terapias antirretrovirais durante a

gestação e pós-parto (gráfico 18).

Gráfico 18:Coeficiente de detecção de casos de Aids em pacientes com menos de 5anos

de idade e tendência linear segundo ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

<5 anos 5-9 10-12 13-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60 e +

2001 9 1 - - 3 86 140 52 26 11 328

2002 14 3 - - 8 113 147 100 22 14 421

2003 16 5 - - 5 111 121 83 30 9 380

2004 8 - - - 4 116 157 101 27 13 426

2005 8 2 - - 10 92 184 108 30 13 447

2006 9 1 - - 6 100 130 112 44 17 419

2007 5 1 1 1 2 100 134 108 36 15 403

2008 8 2 - - 3 94 150 106 43 11 417

2009 6 1 1 - 2 95 177 100 48 10 440

2010 3 3 1 - 7 92 172 139 71 16 504

2011 2 1 1 - 3 84 149 88 51 12 391

Total 88 20 4 1 53 1.083 1.661 1.097 428 141 4.576

Ano DiagnósticoFaixa Etária

Total

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

CD 7,78 12,34 14,38 7,34 7,48 8,59 4,87 7,94 6,07 3,10 2,11

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

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Quanto à categoria de exposição ao HIV entre os pacientes com mais de 13 anos

de idade, ainda há um alto percentual de informações ignoradas (27,18% do total).

Mesmo assim, verificamos que para 71,01% dos casos (3.169) a infecção se deu por

práticas sexuais desprotegidas. A partir do ano 2008 passamos a registrar casos por

transmissão vertical entre pacientes deste grupo etário – crianças expostas ao HIV que

desenvolveram Aids na adolescência (7/4.446).

Entre os pacientes de ambos os sexos que se infectaram com o HIV por via

sexual, 68,51% se declararam heterossexuais. Esse grupo predomina em todos os anos

da série analisada (gráfico 19). Porém, quando observamos apenas os pacientes do sexo

masculino, esse predomínio deixa de ser tão evidente. Se for levado em conta a soma

percentual dos homens que fazem sexo com outros homens (homo e bissexuais),

veremos que suplanta o percentual daqueles que se declaram heterossexuais (Gráfico

20). Sendo assim, a heterossexualização da aids no Recife se deve principalmente ao

diagnóstico de casos em mulheres.

Gráfico 19: Percentual de casos de Aids em pacientes com 13 anos ou mais de idade de

ambos os sexos segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição sexual ao HIV.

Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Homossexual 23,72 17,80 18,35 21,48 20,14 17,88 19,52 19,50 20,07 22,75 24,14

Bissexual 11,07 18,12 13,11 13,76 13,31 12,77 7,88 10,28 8,36 4,78 8,81

Heterossexual 65,22 64,08 68,54 64,77 66,55 69,34 72,60 70,21 71,57 72,47 67,05

-

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

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43

Gráfico 20: Percentual de casos de Aids em pacientes com 13 anos ou mais de idade do

sexo masculino segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição sexual ao HIV.

Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Entre os pacientes com menos de 13 anos de idade, 100% dos 112 casos

registrados ocorreram por transmissão vertical.

No quesito raça/cor, 2.721 casos se declararam negros (pretos + pardos)

representando 59,46% do total de registros. A razão entre negros e não negros foi

calculada em 2,71/1 (gráfico 21).

Gráfico 21: Razão de casos de Aids entre negros e não negros. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Homossexual 37,27 28,65 30,43 35,96 33,94 33,33 35,40 34,59 36,36 44,26 43,15

Bissexual 17,39 29,17 21,74 23,03 22,42 23,81 14,29 18,24 15,15 9,29 15,75

Heterossexual 45,34 42,19 47,83 41,01 43,64 42,86 50,31 47,17 48,48 46,45 41,10

-

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

-1,50 -1,00 -0,50 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00

Negro

Não Negro

Negro Não Negro

Razão 2,71 -1

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Quanto a distribuição espacial, verificamos a notificação de casos em 91 dos 94

bairros da cidade (96,81%). Aqueles que concentraram o maior número de casos são

COHAB (280), Boa Viagem (212) e Água Fria (199). Os Distritos Sanitários (DS) com

maior número de notificações são DS VI (1.140), III (817) e II (796) (tabelas 11 A, B e

C).

Tabela 11A: Número de casos de Aids segundo DS, microrregião, bairro de residência

e ano de diagnóstico. DS I e II – 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO I 36 43 45 52 43 37 33 32 40 54 43 458

Microrregião 1.1 13 14 15 19 13 13 8 10 13 18 14 150

Recife - 1 - 1 1 1 - 3 1 2 1 11

Santo Amaro 13 13 15 18 12 12 8 7 12 16 13 139

Microrregião 1.2 18 18 23 22 19 14 13 18 17 18 17 197

Boa Vista 11 8 11 13 11 9 6 10 10 10 11 110

Cabanga - - 1 2 2 - - - 1 1 - 7

Ilha do Leite 1 - - 1 - - - - - - - 2

Paissandu - - - - - - - - - - - -

Santo Antônio - 1 2 - 3 - 2 1 - 1 1 11

São José 5 9 9 6 3 5 5 7 6 3 4 62

Soledade 1 - - - - - - - - 3 1 5

Microrregião 1.3 5 11 7 11 11 10 12 4 10 18 12 111

Coelhos 3 6 4 5 4 4 4 - 5 4 3 42

Ilha Joana Bezerra 2 5 3 6 7 6 8 4 5 14 9 69

DISTRITO SANITARIO II 55 71 70 69 81 58 68 73 92 92 67 796

Microrregião 2.1 20 21 25 21 26 21 25 19 31 22 21 252

Arruda 5 4 2 3 4 4 3 6 4 2 9 46

Campina do Barreto 1 3 2 3 4 2 6 4 8 2 1 36

Campo Grande 10 8 13 9 11 10 9 8 13 10 7 108

Encruzilhada 3 2 4 3 3 1 3 1 1 4 4 29

Hipódromo - 2 2 1 1 - 1 - 1 - - 8

Peixinhos 1 1 1 1 - 2 - - 1 1 - 8

Ponto de Parada - - - - - - - - - - - -

Rosarinho - 1 - 1 3 1 3 - 2 1 - 12

Torreão - - 1 - - 1 - - 1 2 - 5

Microrregião 2.2 18 26 26 33 32 30 31 34 37 39 29 335

Água Fria 8 12 15 18 21 17 18 21 22 25 22 199

Alto Santa Teresinha - 1 4 2 - 4 2 6 5 3 - 27

Bomba do Hemetério 1 6 4 7 7 2 4 2 6 5 4 48

Cajueiro 4 1 1 2 3 2 4 2 1 1 - 21

Fundão 2 4 1 4 1 3 2 1 1 2 2 23

Porto da Madeira 3 2 1 - - 2 1 2 2 3 1 17

Microrregião 2.3 17 24 19 15 23 7 12 20 24 31 17 209

Beberibe 5 8 10 4 1 1 2 9 5 10 4 59

Dois Unidos 7 11 5 5 12 4 5 6 12 14 10 91

Linha do Tiro 5 5 4 6 10 2 5 5 7 7 3 59

TotalBairro-DS-Micro

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Tabela 11B: Número de casos de Aids segundo DS, microrregião, bairro de residência

e ano de diagnóstico. DS III e IV – 2001 – 2011 Continuação

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO III 68 84 55 72 80 74 66 74 67 97 80 817

Microrregião 3.1 29 30 21 24 24 25 29 21 15 33 31 282

Aflitos - 2 - - 1 1 2 - - 1 1 8

Alto do Mandu 3 4 2 - 2 1 4 1 - 3 3 23

Apipucos - - - 1 2 - - - 2 1 1 7

Casa Amarela 5 6 9 12 8 8 6 7 2 14 10 87

Casa Forte 1 1 2 2 1 - 4 3 - 1 - 15

Derby 1 - 1 1 - 1 - 1 1 - 2 8

Dois Irmãos 7 5 1 1 1 1 3 1 - - - 20

Espinheiro 2 1 1 2 2 1 1 - 2 2 2 16

Graças 1 - 1 2 - 1 1 1 1 6 1 15

Jaqueira - 2 - - 1 1 - - 1 - - 5

Monteiro - - 1 - - 2 1 - - 1 2 7

Parnamirim - 1 - - - 1 - - - - 2 4

Poço 3 1 - - 1 - 1 1 1 - 2 10

Santana 1 2 1 - - - 1 - - - - 5

Sítio dos Pintos 3 1 - 1 2 2 - 1 1 1 1 13

Tamarineira 2 4 2 2 3 5 5 5 4 3 4 39

Microrregião 3.2 24 23 12 15 27 21 14 21 24 25 24 230

Alto José Bonifácio 4 4 2 7 1 2 1 4 3 6 3 37

Alto José do Pinho 2 4 2 1 6 2 3 - 7 5 5 37

Mangabeira 2 1 - 3 3 2 1 1 2 3 3 21

Morro da Conceição 4 4 4 - 5 7 4 5 4 5 1 43

Vasco da Gama 12 10 4 4 12 8 5 11 8 6 12 92

Microrregião 3.3 15 31 22 33 29 28 23 32 28 39 25 305

Brejo da Guabiraba 2 4 5 1 1 3 4 4 4 4 2 34

Brejo de Beberibe 2 2 1 5 2 2 2 - 1 2 1 20

Córrego do Jenipapo 1 2 1 - - 1 - 3 3 - 2 13

Guabiraba 1 2 - 3 1 - 1 2 2 2 1 15

Macaxeira 1 6 3 2 4 6 6 3 4 5 3 43

Nova Descoberta 7 15 11 18 18 14 5 14 13 21 10 146

Passarinho 1 - 1 4 3 2 5 6 1 5 6 34

Pau-Ferro - - - - - - - - - - - -

DISTRITO SANITARIO IV 43 58 45 58 60 73 55 71 59 63 52 637

Microrregião 4.1 21 31 26 35 34 40 35 35 26 34 29 346

Cordeiro 5 8 7 8 8 11 12 10 10 6 4 89

Ilha do Retiro - - 1 - - 1 2 1 2 1 - 8

Iputinga 7 5 8 20 13 17 9 16 5 15 10 125

Madalena 6 10 7 4 1 7 4 7 4 2 3 55

Prado 1 1 2 1 5 1 2 - 1 4 2 20

Torre 2 6 1 1 4 3 5 1 2 4 9 38

Zumbi - 1 - 1 3 - 1 - 2 2 1 11

Microrregião 4.2 5 7 8 9 2 8 13 14 16 10 6 98

Engenho do Meio 5 2 1 6 - 6 4 7 6 4 1 42

Torrões - 5 7 3 2 2 9 7 10 6 5 56

Microrregião 4.3 17 20 11 14 24 25 7 22 17 19 17 193

Caxangá 2 3 3 - 2 3 - 2 1 1 4 21

Cidade Universitária - - - - - - - 2 - - - 2

Várzea 15 17 8 14 22 22 7 18 16 18 13 170

Bairro-DS-Micro Total

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46

Tabela 11C: Número de casos de Aids segundo DS, microrregião, bairro de residência

e ano de diagnóstico. DS V, VI e Recife – 2001 – 2011

Continuação

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Considerando todo o período analisado, o DS que apresentou o maior CD foi o

DS I, com 53,33/100.000 hab. (gráfico 22).

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO V 43 57 66 56 65 67 69 72 70 82 61 708

Microrregião 5.1 15 21 34 30 26 28 31 35 33 37 27 317

Afogados 6 9 18 15 8 14 16 16 17 20 15 154

Bongi 2 2 1 1 5 6 6 3 4 - - 30

Mangueira - 1 6 2 1 1 - 4 6 6 3 30

Mustardinha 5 2 4 8 8 - 6 7 3 4 2 49

San Martin 2 7 5 4 4 7 3 5 3 7 7 54

Microrregião 5.2 7 8 15 8 18 20 13 14 11 15 13 142

Areias 5 4 5 4 8 8 3 4 3 9 9 62

Caçote 1 1 1 - 2 - 2 4 2 2 2 17

Estância 1 1 7 3 7 7 5 4 3 4 2 44

Jiquiá - 2 2 1 1 5 3 2 3 - - 19

Microrregião 5.3 21 28 17 18 21 19 25 23 26 30 21 249

Barro 3 8 5 5 7 5 7 6 3 6 4 59

Coqueiral 2 2 1 3 4 5 7 1 2 6 1 34

Curado 4 3 - 1 4 - 1 3 4 3 1 24

Jardim São Paulo 4 5 3 5 5 5 6 4 11 9 8 65

Sancho - 4 - 1 - - 1 1 1 1 1 10

Tejipió 6 6 6 2 1 4 3 5 4 5 5 47

Totó 2 - 2 1 - - - 3 1 - 1 10

DISTRITO SANITARIO VI 82 108 99 115 114 110 109 93 111 114 85 1.140

Microrregião 6.1 46 59 61 63 54 52 71 47 63 64 34 614

Boa Viagem 24 16 19 20 20 15 32 11 18 21 16 212

Brasília Teimosa 1 6 9 7 7 7 5 9 12 10 1 74

Imbiribeira 11 14 10 11 13 10 18 13 19 11 11 141

Ipsep 9 10 11 12 7 7 9 9 5 11 - 90

Pina 1 13 12 13 7 13 7 5 9 11 6 97

Microrregião 6.2 24 20 21 21 25 31 16 25 18 24 21 246

Ibura 15 16 17 17 22 26 12 20 14 14 17 190

Jordão 9 4 4 4 3 5 4 5 4 10 4 56

Microrregião 6.3 12 29 17 31 35 27 22 21 30 26 30 280

Cohab 12 29 17 31 35 27 22 21 30 26 30 280

Bairro Ign 1 - - 4 4 - 3 2 1 2 3 20

Total 328 421 380 426 447 419 403 417 440 504 391 4.576

Bairro-DS-Micro Total

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Gráfico 22: Coeficiente de Detecção médio de casos de Aids segundo DS de residência.

Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), registrou 1.601 óbitos por

Aids nesse período. Destes, 1.087 são do sexo masculino e 513 do sexo feminino. Os

Coeficientes de Mortalidade (CM) para 100.000 hab. mostram um alto risco para essa

doença, porém, para o sexo masculino apontam para uma estabilidade nesse indicador e

par ao sexo feminino uma leve tendência a alta, elevando também a tendência do

coeficiente para o Município (tabela 12 e gráfico 23).

Tabela 12: Número de óbitos por Aids, razão por sexo e CM (100.000 hab.) segundo

ano do óbito e sexo. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

OBS:População 2001 – 2009 – GEPI – DGVS – Secretaria de Saúde do Recife – Estimadas através do método geométrico, a partir da contagem populacional de 1996 e Censo 2000 IBGE.

População 2001 - GEPI – DGVS – Secretaria de Saúde do Recife – Estimada através do método geométrico, a partir dos Censos 2000 e 2010 IBGE.

DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI

CD Médio 53,33 33,42 24,71 21,58 25,00 27,96

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total

2001 89 36 125 2,47 13,26 4,66 8,66

2002 102 33 135 3,09 14,99 4,22 9,23

2003 93 34 127 2,74 13,48 4,28 8,56

2004 99 47 146 2,11 14,15 5,84 9,71

2005 90 64 154 1,41 12,69 7,84 10,10

2006 90 44 134 2,05 12,51 5,32 8,66

2007 96 47 143 2,04 13,16 5,60 9,12

2008 99 53 152 1,87 13,39 6,23 9,56

2009 113 46 160 2,46 15,07 5,33 9,92

2010 121 66 187 1,83 17,05 7,97 12,16

2011 95 43 138 2,21 13,26 5,14 8,89

Ano do ÓbitoÓbitos

M/FCoeficiente de Mortalidade

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Gráfico 23: Coeficiente de Mortalidade (100.000 hab.) por Aids e tendência linear

segundo ano do óbito e sexo. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

OBS:População 2001 – 2009 – GEPI – DGVS – Secretaria de Saúde do Recife – Estimadas através do método geométrico, a partir da contagem populacional de 1996 e Censo 2000 IBGE. População 2001 - GEPI – DGVS – Secretaria de Saúde do Recife – Estimada através do método geométrico, a partir

dos Censos 2000 e 2010 IBGE.

2.3.2. Sífilis Congênita

No período entre os anos de 2001 e 2011, foram notificados 2.520 casos de sífilis

congênita em crianças cujas mães residem no município do Recife. O número de casos

variou de 182 no ano de 2002 a 293 no ano de 2011, com tendência crescente (gráfico

24).

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Masculino 13,26 14,99 13,48 14,15 12,69 12,51 13,16 13,39 15,07 17,05 13,26

Feminino 4,66 4,22 4,28 5,84 7,84 5,32 5,60 6,23 5,33 7,97 5,14

Total 8,66 9,23 8,56 9,71 10,10 8,66 9,12 9,56 9,92 12,16 8,89

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

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49

Gráfico 24: Número de casos de sífilis congênita e tendência linear segundo ano de

diagnóstico. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Os coeficientes de detecção (CD) calculados por 1.000 nascidos vivos (NV)

apresentam níveis elevados em todo o período, denotando um alto risco para este agravo

no Município, com CD ≥ 5,0/1.000 NV (gráfico 25), longe, portanto da meta de

eliminação deste agravo como problema de saúde pública (<1 caso/1.000 NV).

Gráfico 25: Coeficiente de detecção (CD) por 1.000 nascidos vivos segundo ano de

diagnóstico. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Casos 211 182 190 216 252 266 257 204 213 236 293

-

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

CD 8,39 7,52 7,74 9,45 10,90 11,64 11,24 9,26 9,46 10,87 13,19

-

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

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50

A distribuição espacial do número absoluto de casos no Município não foi

uniforme, verificando-se uma maior concentração dos mesmos nos Distritos Sanitários

(DS) II, III e VI, notadamente nos bairros de Água Fria (156), Nova Descoberta (127) e

Ibura (122) (tabelas 13 A, B e C).

Tabela 13A: Número de casos de sífilis congênita ocorridos nos DS I e II segundo

microrregião, bairro e ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO I 32 13 26 21 26 27 26 22 24 30 29 276

Microrregião 1.1 16 7 11 8 15 11 12 8 8 13 9 118

Recife - - 2 - 1 1 - 1 1 2 - 8

Santo Amaro 16 7 9 8 14 10 12 7 7 11 9 110

Microrregião 1.2 10 5 9 8 4 7 8 6 8 8 5 78

Boa Vista 3 1 2 1 1 1 3 - 1 2 1 16

Cabanga - - 1 1 - - - - - - - 2

Ilha do Leite - 1 - - - - - - - - - 1

Paissandu - - - - - - - - - - - -

Santo Antônio - - - - 1 - - - 1 - - 2

São José 7 3 5 6 2 6 5 6 6 6 4 56

Soledade - - 1 - - - - - - - - 1

Microrregião 1.3 6 1 6 5 7 9 6 8 8 9 15 80

Coelhos 1 - 1 3 2 2 3 3 2 1 5 23

Ilha Joana Bezerra 5 1 5 2 5 7 3 5 6 8 10 57

DISTRITO SANITARIO II 63 53 44 44 49 49 58 55 47 52 71 585

Microrregião 2.1 35 18 15 13 17 12 20 19 20 19 29 217

Arruda 8 6 5 1 5 5 1 1 6 3 2 43

Campina do Barreto 6 7 3 2 2 2 3 8 4 3 6 46

Campo Grande 16 5 5 10 6 5 15 9 8 12 17 108

Encruzilhada 4 - - - 1 - - - - - - 5

Hipódromo - - 1 - 2 - 1 - - 1 - 5

Peixinhos - - - - 1 - - - - - 3 4

Ponto de Parada - - - - - - - - - - 1 1

Rosarinho - - 1 - - - - - 2 - - 3

Torreão 1 - - - - - - 1 - - - 2

Microrregião 2.2 19 23 22 21 20 18 22 20 16 21 27 229

Água Fria 14 16 15 18 13 11 14 14 12 10 19 156

Alto Santa Teresinha 1 - - - 1 1 - 3 1 4 2 13

Bomba do Hemetério 1 4 3 1 5 3 3 1 2 3 6 32

Cajueiro - - 2 - 1 - - 1 1 1 - 6

Fundão - 2 1 1 - 2 1 1 - - - 8

Porto da Madeira 3 1 1 1 - 1 4 - - 3 - 14

Microrregião 2.3 9 12 7 10 12 19 16 16 11 12 15 139

Beberibe 8 7 1 3 5 6 3 2 1 3 3 42

Dois Unidos - 4 4 5 6 11 8 11 6 6 7 68

Linha do Tiro 1 1 2 2 1 2 5 3 4 3 5 29

Ano de DiagnósticoTotalBairro-DS-Micro

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Tabela 13B: Número de casos de sífilis congênita ocorridos nos DS III e IV segundo

microrregião, bairro e ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011 Continuação

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO III 37 31 31 56 54 64 47 41 44 61 58 524

Microrregião 3.1 11 3 9 9 10 17 10 7 11 12 9 108

Aflitos - - - - - 1 - - - - - 1

Alto do Mandu 1 1 - 2 1 - - 1 - - - 6

Apipucos - - - 1 - - - - - 1 - 2

Casa Amarela 6 - 4 4 4 12 9 2 8 9 5 63

Casa Forte 2 - - - 1 - - 1 2 - - 6

Derby - - - - - - - - - - - -

Dois Irmãos - - 1 - - 1 - - - 2 2 6

Espinheiro 1 - 3 - 1 1 - 2 - - - 8

Graças - - - 1 1 1 - - - - 1 4

Jaqueira - - - - - - - - - - - -

Monteiro - - - - - - 1 - - - 1 2

Parnamirim - - - - - - - - 1 - - 1

Poço - - - - - - - - - - - -

Santana - - - - 1 - - - - - - 1

Sítio dos Pintos - 1 1 - - - - 1 - - - 3

Tamarineira 1 1 - 1 1 1 - - - - - 5

Microrregião 3.2 12 13 9 21 16 8 9 9 15 16 25 153

Alto José Bonifácio 1 2 1 3 2 - 3 - 2 3 6 23

Alto José do Pinho 5 5 2 1 5 4 1 3 2 4 7 39

Mangabeira - 1 1 2 1 - 1 3 2 1 2 14

Morro da Conceição - 1 - 3 1 1 - - 2 1 3 12

Vasco da Gama 6 4 5 12 7 3 4 3 7 7 7 65

Microrregião 3.3 14 15 13 26 28 39 28 25 18 33 24 263

Brejo da Guabiraba 2 4 - 3 5 2 2 4 - 1 4 27

Brejo de Beberibe - 1 - - - - - 2 - 2 2 7

Córrego do Jenipapo - - 2 - - - - 1 2 - - 5

Guabiraba - 2 3 4 3 1 4 3 4 3 4 31

Macaxeira 3 2 2 4 3 8 2 5 2 6 2 39

Nova Descoberta 7 5 3 11 12 24 18 10 9 19 9 127

Passarinho 2 1 3 4 5 4 2 - 1 2 3 27

Pau-Ferro - - - - - - - - - - - -

DISTRITO SANITARIO IV 24 21 25 16 27 27 39 15 31 24 26 275

Microrregião 4.1 15 13 14 10 14 18 24 8 21 13 14 164

Cordeiro 1 1 4 3 2 4 5 1 5 3 3 32

Ilha do Retiro 1 2 - - - 1 - - 1 - - 5

Iputinga 8 4 4 3 6 8 9 1 10 2 2 57

Madalena 2 3 1 1 2 2 3 - 2 1 2 19

Prado 1 2 - 3 - 1 3 2 - 2 2 16

Torre 1 - 5 - 3 1 4 4 3 4 5 30

Zumbi 1 1 - - 1 1 - - - 1 - 5

Microrregião 4.2 4 2 7 3 3 4 5 4 2 4 6 44

Engenho do Meio 1 - 1 - 1 1 - 1 2 3 1 11

Torrões 3 2 6 3 2 3 5 3 - 1 5 33

Microrregião 4.3 5 6 4 3 10 5 10 3 8 7 6 67

Caxangá - 1 - 1 1 1 1 - 1 - 1 7

Cidade Universitária 2 2 - - - - - - - - - 4

Várzea 3 3 4 2 9 4 9 3 7 7 5 56

Bairro-DS-MicroAno de Diagnóstico

Total

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Tabela 13C: Número de casos de sífilis congênita ocorridos nos DS V, VIe total do

Município segundo microrregião, bairro e ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011

Continuação

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Apesar disto, quando calculado o risco deste agravo por Distrito Sanitário,

verificamos que o DS I em todos os anos da série – exceto 2002, teve o maior risco

calculado, seguido dos DS II e DS III (gráfico 26).

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO V 22 19 29 33 25 35 27 23 32 25 39 309

Microrregião 5.1 8 11 15 16 14 19 13 16 18 12 26 168

Afogados 5 8 5 7 7 8 6 7 3 1 14 71

Bongi - - - 2 1 - 2 - 1 1 1 8

Mangueira 1 - 2 1 4 3 2 3 4 2 4 26

Mustardinha 1 1 3 1 - 2 3 3 3 3 2 22

San Martin 1 2 5 5 2 6 - 3 7 5 5 41

Microrregião 5.2 6 3 10 9 3 8 9 3 6 3 5 65

Areias 4 2 7 6 2 3 5 1 4 2 3 39

Caçote - - - - 1 - - - 1 - - 2

Estância 2 1 3 2 - 4 4 2 1 1 2 22

Jiquiá - - - 1 - 1 - - - - - 2

Microrregião 5.3 8 5 4 8 8 8 5 4 8 10 8 76

Barro - 1 - 3 1 1 - - 2 1 3 12

Coqueiral 1 - 3 - 1 1 1 2 1 1 1 12

Curado 1 - - 1 - 1 - - 1 2 - 6

Jardim São Paulo 3 3 1 3 - 4 3 - 2 2 2 23

Sancho - - - - 1 - - - - 1 1 3

Tejipió 1 1 - 1 2 1 - 1 1 1 - 9

Totó 2 - - - 3 - 1 1 1 2 1 11

DISTRITO SANITARIO VI 33 43 35 46 71 64 42 44 32 43 63 516

Microrregião 6.1 20 26 22 25 29 24 19 25 16 19 23 248

Boa Viagem 8 7 6 5 3 5 5 3 - 3 3 48

Brasília Teimosa 4 5 6 7 5 3 4 1 1 2 5 43

Imbiribeira 3 6 4 4 9 6 6 9 6 3 6 62

Ipsep - 2 2 1 1 1 - - - 1 - 8

Pina 5 6 4 8 11 9 4 12 9 10 9 87

Microrregião 6.2 7 10 6 10 26 25 16 13 12 17 24 166

Ibura 5 8 4 8 20 17 11 10 7 14 18 122

Jordão 2 2 2 2 6 8 5 3 5 3 6 44

Microrregião 6.3 6 7 7 11 16 15 7 6 4 7 16 102

Cohab 6 7 7 11 16 15 7 6 4 7 16 102

Bairro Ign - 2 - - - - 18 4 3 1 7 35

Total 211 182 190 216 252 266 257 204 213 236 293 2.520

Bairro-DS-MicroAno de Diagnóstico

Total

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Gráfico 26: Coeficiente de Detecção de casos de sífilis congênita (por 1.000 NV)

segundo DS de residência e ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Analisando-se os coeficientes médios de detecção por DS, observa-se que os DS I,

II e III apresentaram os maiores coeficientes, inclusive acima do apresentado pelo

Município que foi de 9,95/1.000 NV (gráfico 27).

Gráfico 27: Coeficiente de Detecção médio de casos de sífilis congênita (por 1.000

NV) segundo DS de residência e total do Município. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DS I 20,06 8,46 17,29 15,41 19,01 20,44 19,68 18,61 19,82 25,97 24,94

DS II 16,56 14,95 11,75 13,13 14,63 14,48 17,13 17,11 14,26 16,24 22,43

DS III 7,57 6,50 6,36 12,51 11,41 14,09 10,35 9,48 9,59 14,08 13,25

DS IV 5,61 5,21 6,12 4,20 6,93 7,00 10,12 3,80 7,95 6,27 6,50

DS V 5,31 4,71 7,03 8,45 6,77 9,27 7,15 6,02 8,52 6,79 10,05

DS VI 5,12 6,84 5,64 7,77 11,73 10,74 7,05 7,97 5,66 7,83 11,24

-

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife

CD Médio 18,94 15,63 10,42 6,34 7,26 7,97 9,95

-

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

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54

Observando os casos notificados segundo a faixa etária materna, observa-se que

em aproximadamente 70% deles as mães tinham entre 20 e 34 anos. Chama a atenção os

elevados percentuais de mães adolescentes, variando entre 12 e 23% (tabela 14),

apontando a necessidade de melhor qualificação das equipes de saúde na captação

precoce, acolhimento e acompanhamento destas gestantes, garantindo o diagnóstico

precoce e tratamento adequado e efetivo.

Tabela 14: Número de casos de sífilis congênita e percentual segundo faixa etária

materna e ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Devido à elevada cobertura no acompanhamento da gestação, em 72,9% dos casos

de sífilis congênita as mães tiveram acesso ao pré-natal (tabela 15).

10-14 % 15-19 % 20-34 % 35-49 % Ign %

2001 - - 37 17,54 149 70,62 12 5,69 13 6,16 211 100

2002 2 1,10 29 15,93 113 62,09 12 6,59 26 14,29 182 100

2003 - - 22 11,58 147 77,37 13 6,84 8 4,21 190 100

2004 2 0,93 31 14,35 155 71,76 22 10,19 6 2,78 216 100

2005 1 0,40 41 16,27 178 70,63 26 10,32 6 2,38 252 100

2006 - - 43 16,17 189 71,05 28 10,53 6 2,26 266 100

2007 1 0,39 36 14,01 191 74,32 25 9,73 4 1,56 257 100

2008 1 0,49 45 22,06 135 66,18 22 10,78 1 0,49 204 100

2009 - - 45 21,13 148 69,48 16 7,51 4 1,88 213 100

2010 4 1,69 51 21,61 143 60,59 34 14,41 4 1,69 236 100

2011 - - 55 18,77 205 69,97 31 10,58 2 0,68 293 100

Total 11 0,44 435 17,26 1.753 69,56 241 9,56 80 3,17 2.520 100

Faixa etária MaternaTotal %

Ano

Diagnóstico

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55

Tabela 15: Número de casos de sífilis congênita e percentual segundo ano de

diagnóstico e realização do pré-natal pela gestante. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Devido a problemas no sistema de informação, os dados sobre o período do

diagnóstico da sífilis materna estão disponíveis apenas a partir do ano de 2007,

demonstrando que apenas metade delas teve a sífilis diagnosticada durante o pré-natal

(tabela 4), e 16,3% tiveram seu(s) parceiro(s) tratado de forma concomitante (tabela 16

e 17). É válido destacar que o conceito de efetividade do tratamento da gestante inclui o

tratamento penicilínico em um prazo máximo de 30 dias antes do parto e concomitante

ao do parceiro.

Tabela 16: Número e percentual de casos de sífilis congênita nascidos de mães que

realizaram pré-natal, segundo período do diagnóstico da sífilis materna e ano de

diagnóstico. Recife, 2007 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

OBS: Excluídos os casos que não realizaram pré-natal

Sim % Não % Ign %

2001 158 74,88 25 11,85 28 13,27 211 100

2002 105 57,69 16 8,79 61 33,52 182 100

2003 149 78,42 22 11,58 19 10,00 190 100

2004 177 81,94 15 6,94 24 11,11 216 100

2005 188 74,60 48 19,05 16 6,35 252 100

2006 208 78,20 38 14,29 20 7,52 266 100

2007 184 71,60 49 19,07 24 9,34 257 100

2008 148 72,55 38 18,63 18 8,82 204 100

2009 157 73,71 39 18,31 17 7,98 213 100

2010 169 71,61 52 22,03 15 6,36 236 100

2011 194 66,21 50 17,06 49 16,72 293 100

Total 1837 72,90 392 15,56 291 11,55 2520 100

Realização de Pré-natalTotal %

Ano

Diagnóstico

2007 % 2008 % 2009 % 2010 % 2011 %

Durante o pré-natal 94 51,09 67 45,27 77 49,04 86 50,89 99 51,03 423 49,65

No momento do parto/curetagem 79 42,93 72 48,65 69 43,95 71 42,01 69 35,57 360 42,25

Após o parto 6 3,26 7 4,73 6 3,82 8 4,73 12 6,19 39 4,58

Não realizado 1 0,54 - - - - - - - - 1 0,12

Ign 4 2,17 2 1,35 5 3,18 4 2,37 14 7,22 29 3,40

Total 184 100 148 100 157 100 169 100 194 100 852 100

Ano de DiagnósticoTotal %Sífilis materna

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Secretaria de Saúde

Diretoria Geral de Vigilância à Saúde

Gerência de Epidemiologia

56

Tabela 17: Número e percentual de casos de sífilis congênita nascidas de mães que

foram diagnosticadas durante o pré-natal segundo o tratamento dos parceiros e ano de

diagnóstico. Recife, 2007 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

OBS:Excluídos os casos que não realizaram pré-natal

A ocorrência de sífilis congênita é reconhecida como um indicador sensível de

avaliação da qualidade da assistência pré-natal, posto que evidencia deficiências de

ordem tanto estrutural como técnica dos serviços de saúde. Embora o pré-natal tenha

sido tradicionalmente avaliado pelo número de consultas e pela precocidade do início do

acompanhamento, torna-se fundamental garantir uma boa qualidade do conteúdo do

atendimento, aspecto que tem sido negligenciado na rede do Sistema único de Saúde –

SUS¹.

Os dados apresentados evidenciam a magnitude do problema no município do

Recife e a extensão do desafio que o poder público tem nas mãos para eleger estratégias

capazes de impactar nos determinantes deste agravo.

2.3.3. Gestante HIV +

Entre os anos de 2000 e 2011 foram notificadas 932 gestantes HIV+ residentes no

Recife.

Geograficamente estes casos se distribuem por 75 dos 94 bairros da cidade (80%).

Os bairros com maior concentração de casos são Água Fria (68), COHAB (50) e Nova

Descoberta (32). Os Distritos Sanitários com maior número de notificações são o DS II

(área norte), VI (área sul) e III (área noroeste) (tabelas 18 A, B e C).

2007 % 2008 % 2009 % 2010 % 2011 %

Sim 20 21,28 9 13,43 9 11,69 17 19,77 14 14,14 69 16,31

Não 48 51,06 39 58,21 46 59,74 61 70,93 49 49,49 243 57,45

Ign 26 27,66 19 28,36 22 28,57 8 9,30 36 36,36 111 26,24

Total 94 100 67 100 77 100 86 100 99 100 423 100

Ano de diagnósticoTratamento

parceiroTotal %

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57

Tabela 18A:Número de casos de gestante HIV+ segundo ano de notificação, distrito

sanitário, microrregião e bairro. DS I e II – 2000 – 2011 Continuação

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO I 3 4 15 13 8 15 6 11 10 7 11 8 111

Microrregião 1.1 2 2 7 6 3 7 2 4 3 2 3 4 45

Recife 1 - 1 - 1 - - - - - 1 - 4

Santo Amaro 1 2 6 6 2 7 2 4 3 2 2 4 41

Microrregião 1.2 1 1 3 3 4 3 - 5 3 3 3 2 31

Boa Vista - - - 2 1 1 - 1 - 2 1 2 10

Cabanga - - - - 1 - - - - - - - 1

Ilha do Leite - - - - - - - - - - - - -

Paissandu - - - - - - - - - - - - -

Santo Antônio - - - - - - - - - - - - -

São José 1 1 3 1 2 2 - 4 3 1 2 - 20

Soledade - - - - - - - - - - - - -

Microrregião 1.3 - 1 5 4 1 5 4 2 4 2 5 2 35

Coelhos - - - - 1 2 - - 1 - - - 4

Ilha Joana Bezerra - 1 5 4 - 3 4 2 3 2 5 2 31

DISTRITO SANITARIO II 5 5 17 17 13 15 29 31 22 12 17 21 204

Microrregião 2.1 3 4 7 3 2 5 7 8 4 4 3 7 57

Arruda 1 1 2 1 2 1 3 2 - 3 1 1 18

Campina do Barreto - - 1 - - 2 3 1 - - - 1 8

Campo Grande 2 2 3 - - 1 1 4 4 1 2 4 24

Encruzilhada - 1 - 1 - - - - - - - 1 3

Hipódromo - - - - - - - - - - - - -

Peixinhos - - 1 1 - 1 - 1 - - - - 4

Ponto de Parada - - - - - - - - - - - - -

Rosarinho - - - - - - - - - - - - -

Torreão - - - - - - - - - - - - -

Microrregião 2.2 2 - 5 8 7 7 18 16 12 5 7 11 98

Água Fria 1 - 2 5 5 4 15 8 9 4 5 10 68

Alto Santa Teresinha 1 - 1 - - - 1 1 1 - - - 5

Bomba do Hemetério - - 2 2 2 3 2 3 1 1 1 1 18

Cajueiro - - - - - - - 1 - - 1 - 2

Fundão - - - 1 - - - 3 1 - - - 5

Porto da Madeira - - - - - - - - - - - - -

Microrregião 2.3 - 1 5 6 4 3 4 7 6 3 7 3 49

Beberibe - - 1 5 2 - 2 1 1 1 4 2 19

Dois Unidos - 1 3 - 2 1 1 3 3 1 2 1 18

Linha do Tiro - - 1 1 - 2 1 3 2 1 1 - 12

Ano de NotificaçãoBairro-DS-Micro Total

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58

Tabela 18B: Número de casos de gestante HIV+ segundo ano de notificação, distrito

sanitário, microrregião e bairro. DS III e IV – 2000 – 2011 Continuação

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO III 4 3 10 15 13 29 20 13 20 15 20 4 166

Microrregião 3.1 2 1 4 5 1 6 1 1 1 5 4 3 34

Aflitos - - - - - - - - - - - - -

Alto do Mandu - - - - - - - - - - - - -

Apipucos - - - - - - - 1 - - - - 1

Casa Amarela - - 2 1 1 5 1 - 1 3 2 1 17

Casa Forte - - - - - - - - - - - - -

Derby - - - - - - - - - - - - -

Dois Irmãos 1 - 1 4 - 1 - - - - - 2 9

Espinheiro - - 1 - - - - - - - - - 1

Graças 1 - - - - - - - - - - - 1

Jaqueira - - - - - - - - - - - - -

Monteiro - 1 - - - - - - - 1 - - 2

Parnamirim - - - - - - - - - - 1 - 1

Poço - - - - - - - - - 1 - - 1

Santana - - - - - - - - - - - - -

Sítio dos Pintos - - - - - - - - - - 1 - 1

Tamarineira - - - - - - - - - - - - -

Microrregião 3.2 1 - 3 4 4 7 3 9 4 7 7 - 49

Alto José Bonifácio 1 - - 1 1 3 2 1 - 1 1 - 11

Alto José do Pinho - - - - - 1 1 - 1 2 3 - 8

Mangabeira - - - - 2 - - 2 - - - - 4

Morro da Conceição - - 2 - - - - - - 1 - - 3

Vasco da Gama - - 1 3 1 3 - 6 3 3 3 - 23

Microrregião 3.3 1 2 3 6 8 16 16 3 15 3 9 1 83

Brejo da Guabiraba - 1 1 - - 2 1 1 3 - 1 - 10

Brejo de Beberibe - - - 1 - 1 1 - 1 - 1 - 5

Córrego do Jenipapo - - - - - 2 - - 1 - 1 - 4

Guabiraba - - 1 - 2 2 3 - 4 - 2 - 14

Macaxeira - - - 1 2 2 3 - 2 - 1 - 11

Nova Descoberta 1 1 1 3 4 6 7 2 2 2 2 1 32

Passarinho - - - 1 - 1 1 - 2 1 1 - 7

Pau-Ferro - - - - - - - - - - - - -

DISTRITO SANITARIO IV 2 1 8 15 10 8 15 11 14 15 17 9 125

Microrregião 4.1 - 1 5 7 2 5 8 8 8 7 10 3 64

Cordeiro - - - - - 4 3 2 1 2 3 1 16

Ilha do Retiro - 1 2 - - - - 1 1 - - - 5

Iputinga - - 1 2 2 - 5 4 3 4 4 2 27

Madalena - - - 2 - - - - 1 1 1 - 5

Prado - - - 2 - - - - - - - - 2

Torre - - 2 1 - 1 - 1 1 - 2 - 8

Zumbi - - - - - - - - 1 - - - 1

Microrregião 4.2 - - 1 4 1 2 5 2 4 4 2 3 28

Engenho do Meio - - - - 1 - 3 - - 1 2 - 7

Torrões - - 1 4 - 2 2 2 4 3 - 3 21

Microrregião 4.3 2 - 2 4 7 1 2 1 2 4 5 3 33

Caxangá - - - - - 1 - - 1 1 - - 3

Cidade Universitária - - - - - - - - - - - - -

Várzea 2 - 2 4 7 - 2 1 1 3 5 3 30

Bairro-DS-MicroAno de Notificação

Total

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Tabela 18C: Número de casos de gestante HIV+ segundo ano de notificação, distrito

sanitário, microrregião e bairro. DS III e IV – 2000 – 2011 Continuação

Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO V 3 6 7 13 11 17 8 18 17 11 10 15 136

Microrregião 5.1 2 5 3 4 2 10 2 7 8 2 7 4 56

Afogados - 4 2 3 2 2 - 3 7 - 4 1 28

Bongi - - - - - - - 1 1 - 2 1 5

Mangueira - - 1 - - 2 - 1 - - - - 4

Mustardinha 2 1 - 1 - 5 1 - - 2 - 1 13

San Martin - - - - - 1 1 2 - - 1 1 6

Microrregião 5.2 - - 2 7 6 2 2 6 3 2 2 6 38

Areias - - 1 2 1 2 2 1 3 1 2 2 17

Caçote - - 1 1 - - - 1 - - - - 3

Estância - - - 4 3 - - 3 - 1 - 3 14

Jiquiá - - - - 2 - - 1 - - - 1 4

Microrregião 5.3 1 1 2 2 3 5 4 5 6 7 1 5 42

Barro - - 1 - 1 4 2 1 2 - - 2 13

Coqueiral - 1 - - - - - 2 1 1 - 1 6

Curado - - 1 - - 1 - - 1 3 - - 6

Jardim São Paulo - - - 2 2 - 2 2 2 2 1 2 15

Sancho - - - - - - - - - 1 - - 1

Tejipió 1 - - - - - - - - - - - 1

Totó - - - - - - - - - - - - -

DISTRITO SANITARIO VI 1 4 12 25 20 15 29 10 20 14 16 21 187

Microrregião 6.1 1 2 5 15 9 6 17 8 10 10 5 10 98

Boa Viagem - 1 2 4 2 2 5 3 3 2 2 1 27

Brasília Teimosa 1 1 - 1 3 1 3 - 3 2 - 4 19

Imbiribeira - - - 6 2 1 7 2 2 2 2 5 29

Ipsep - - 1 1 1 - 1 2 1 - - - 7

Pina - - 2 3 1 2 1 1 1 4 1 - 16

Microrregião 6.2 - 1 1 2 5 3 4 1 6 2 6 8 39

Ibura - 1 - 2 5 3 3 1 3 2 4 6 30

Jordão - - 1 - - - 1 - 3 - 2 2 9

Microrregião 6.3 - 1 6 8 6 6 8 1 4 2 5 3 50

Cohab - 1 6 8 6 6 8 1 4 2 5 3 50

Bairro Ign - - - - - 1 - 1 - - 1 - 3

Recife 18 23 69 98 75 100 107 95 103 74 92 78 932

Bairro-DS-MicroAno de Notificação

Total

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60

O coeficiente de detecção calculado por 1.000 nascidos vivos (NV) foi maior para

os DS I (área central) e II (área norte) (Gráfico 28).

Gráfico 28: Coeficiente de Detecção (por 1.000 NV) de casos de gestante HIV+

segundo ano de notificação e distrito sanitário de residência. Recife, 2000 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

*Dados provisórios, sujeitos à revisão

O coeficiente de detecção médio para o período foi maior nos DS I (área central),

II (área norte) e III (área noroeste) (Gráfico 29).

Gráfico 29: Coeficiente de Detecção médio (por 1.000 NV) de casos de gestante HIV+

segundo distrito sanitário de residência. Recife, 2000 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DS I 1,87 2,51 9,77 8,64 5,87 10,96 4,54 9,39 8,46 5,78 9,52 6,88

DS II 1,29 1,31 4,79 4,54 3,88 4,48 8,57 9,17 6,84 3,64 5,31 6,63

DS III 0,81 0,61 2,10 3,08 2,91 6,13 4,40 2,95 4,62 3,27 4,62 0,91

DS IV 0,46 0,23 1,99 3,67 2,62 2,05 3,89 2,94 3,55 3,85 4,44 2,25

DS V 0,71 1,45 1,74 3,15 2,82 4,60 2,12 4,83 4,45 2,93 2,72 3,87

DS VI 0,16 0,62 1,91 4,03 3,38 2,48 4,86 1,78 3,62 2,48 2,91 3,75

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI

CD Médio 7,62 5,45 3,30 2,88 3,20 2,89

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

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61

No quesito raça/cor, a exemplo das notificações de casos de aids, também foi

observada uma redução na informação ignorada. Mesmo assim, em 14,81% dos casos

essa informação permaneceu ignorada no período. Para os casos com essa informação,

72,53% se declararam negras (pardas + pretas). A razão de casos entre negras e não

negras ficou em 5,7/1 (Gráfico 30).

Gráfico 30: Razão de casos de gestantes HIV+ entre negras e não negras.

Recife, 2000 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2.3.4. Gestantes com Sífilis

Controlar a transmissão do Treponema pallidum e realizar o acompanhamento

dessa infecção entre gestantes é uma maneira eficaz de controlar a transmissão da sífilis

congênita. Desde o segundo semestre do ano 2005, a notificação de casos de gestantes

com sífilis passa a ser compulsória no Brasil, subsidiando dessa forma, o planejamento

e a avaliação de medidas de prevenção e controle desse agravo.

A partir do ano 2006, ocorreu a modificação na definição de caso e a notificação

envolve toda: “Gestante que durante pré-natal apresente evidência clínica de sífilis e/ou

sorologia não treponêmica reagente, com teste treponêmico positivo ou não realizado.

-2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0

Negro

Não Negro

Negro Não Negro

Razão 5,7 -1

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62

Foi assim excluindo o momento do parto para a notificação da gestante com sífilis,

considerando que essa análise seria realizada pela notificação da sífilis congênita.

Assim, no período de 2005 a 2011 foram notificadas 740 gestantes com sífilis

residentes no Recife, com maior concentração de casos nos DS VI (242), II (149) e III

(112). Os bairros com maior número de notificações foram Ibura (67), COHAB (60) e

Pina (39), todos no DS VI (tabelas 19 A, B e C).

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63

Tabela 19A: Número de casos de gestante com sífilis segundo ano de notificação,

distrito sanitário, microrregião e bairro. DS I e II –2005 – 2011

Fonte: SINAN/Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO I 4 6 15 9 9 11 5 59

Microrregião 1.1 1 - 8 3 4 7 1 24

Recife - - - - - - - -

Santo Amaro 1 - 8 3 4 7 1 24

Microrregião 1.2 1 5 3 4 2 1 3 19

Boa Vista 1 - 1 - 1 - - 3

Cabanga - - - - - - - -

Ilha do Leite - - - - - - - -

Paissandu - - - - - - - -

Santo Antônio - - - 1 - - - 1

São José - 5 2 3 1 1 3 15

Soledade - - - - - - - -

Microrregião 1.3 2 1 4 2 3 3 1 16

Coelhos 1 - 2 1 2 2 1 9

Ilha Joana Bezerra 1 1 2 1 1 1 - 7

DISTRITO SANITARIO II 4 18 7 36 28 26 30 149

Microrregião 2.1 1 6 3 15 10 7 16 58

Arruda 1 1 - 1 2 - - 5

Campina do Barreto - - - 7 2 2 7 18

Campo Grande - 5 3 7 6 5 6 32

Encruzilhada - - - - - - 1 1

Hipódromo - - - - - - - -

Peixinhos - - - - - - 1 1

Ponto de Parada - - - - - - 1 1

Rosarinho - - - - - - - -

Torreão - - - - - - - -

Microrregião 2.2 1 6 - 6 9 13 8 43

Água Fria 1 4 - 4 2 10 5 26

Alto Santa Teresinha - 1 - - - - - 1

Bomba do Hemetério - 1 - - 5 - 1 7

Cajueiro - - - - - 1 - 1

Fundão - - - 1 2 - - 3

Porto da Madeira - - - 1 - 2 2 5

Microrregião 2.3 2 6 4 15 9 6 6 48

Beberibe 1 - 1 - 2 - - 4

Dois Unidos - 4 3 12 5 5 4 33

Linha do Tiro 1 2 - 3 2 1 2 11

Ano de DiagnósticoTotalBairro-DS-Micro

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64

Tabela 19B: Número de casos de gestante com sífilis segundo ano de notificação,

distrito sanitário, microrregião e bairro. DS III e IV – 2005 – 2011 Continuação

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO III 3 48 8 14 15 12 12 112

Microrregião 3.1 - 14 4 4 2 3 1 28

Aflitos - - - - - - - -

Alto do Mandu - - - - - - - -

Apipucos - - - - - - - -

Casa Amarela - 10 - 2 1 2 - 15

Casa Forte - - 1 - - 1 - 2

Derby - - - - - - - -

Dois Irmãos - 1 - - - - 1 2

Espinheiro - 1 1 - - - - 2

Graças - 1 - - - - - 1

Jaqueira - - - - - - - -

Monteiro - - - - - - - -

Parnamirim - - - 1 1 - - 2

Poço - - 1 - - - - 1

Santana - - - - - - - -

Sítio dos Pintos - - - - - - - -

Tamarineira - 1 1 1 - - - 3

Microrregião 3.2 1 5 2 4 4 3 7 26

Alto José Bonifácio - 1 - 1 - - 2 4

Alto José do Pinho - 1 - - 1 1 1 4

Mangabeira 1 1 1 2 - 2 2 9

Morro da Conceição - - 1 1 - - - 2

Vasco da Gama - 2 - - 3 - 2 7

Microrregião 3.3 2 29 2 6 9 6 4 58

Brejo da Guabiraba - 1 - - 1 - - 2

Brejo de Beberibe - - - - 2 - - 2

Córrego do Jenipapo - - - - - - - -

Guabiraba 1 2 - - 3 1 2 9

Macaxeira - 5 - 1 1 2 - 9

Nova Descoberta 1 17 2 5 1 3 2 31

Passarinho - 4 - - 1 - - 5

Pau-Ferro - - - - - - - -

DISTRITO SANITARIO IV 9 7 17 8 10 8 16 75

Microrregião 4.1 6 4 9 4 7 5 8 43

Cordeiro - 1 2 2 - 1 4 10

Ilha do Retiro - - - - - - 1 1

Iputinga 2 - 3 2 2 - - 9

Madalena 2 - 1 - - 2 1 6

Prado - 2 1 - 2 1 - 6

Torre 1 1 2 - 3 1 2 10

Zumbi 1 - - - - - - 1

Microrregião 4.2 2 3 1 1 - 1 3 11

Engenho do Meio 1 2 1 - - - - 4

Torrões 1 1 - 1 - 1 3 7

Microrregião 4.3 1 - 7 3 3 2 5 21

Caxangá - - 2 - - - - 2

Cidade Universitária - - - - - - - -

Várzea 1 - 5 3 3 2 5 19

Bairro-DS-Micro

Ano de Diagnóstico

Total

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Gerência de Epidemiologia

65

Tabela 19C: Número de casos de gestante com sífilis segundo ano de notificação,

distrito sanitário, microrregião e bairro. DS III e IV – 2005 – 2011 Continuação

Fonte: SINAN/Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Analisando-se o risco da aids, verifica-se que o coeficiente de detecção (CD)

calculado por 1.000 NV mostra que nos anos de 2005 e 2006 o maior risco foi

encontrado no DS VI. Nos demais anos os maiores riscos foram nos DS I e II (gráfico

31).

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DISTRITO SANITARIO V 1 12 12 10 16 18 30 99

Microrregião 5.1 1 4 6 5 6 9 18 49

Afogados - 2 4 3 2 3 9 23

Bongi - - - - - - 2 2

Mangueira - - - - 2 1 5 8

Mustardinha - - 1 1 - 2 1 5

San Martin 1 2 1 1 2 3 1 11

Microrregião 5.2 - 3 2 2 5 6 4 22

Areias - 1 1 - 3 1 1 7

Caçote - - - - 1 3 1 5

Estância - 2 1 2 1 2 2 10

Jiquiá - - - - - - - -

Microrregião 5.3 - 5 4 3 5 3 8 28

Barro - 1 - 1 1 2 1 6

Coqueiral - 1 1 1 2 - 1 6

Curado - 1 - - - - 1 2

Jardim São Paulo - 1 2 1 1 - 4 9

Sancho - - - - - - - -

Tejipió - - - - - - 1 1

Totó - 1 1 - 1 1 - 4

DISTRITO SANITARIO VI 65 80 18 14 19 25 21 242

Microrregião 6.1 28 28 9 6 8 7 12 98

Boa Viagem 5 5 3 - - - - 13

Brasília Teimosa 5 4 1 - 3 2 2 17

Imbiribeira 8 5 2 1 2 4 5 27

Ipsep - 1 - - - - 1 2

Pina 10 13 3 5 3 1 4 39

Microrregião 6.2 20 34 5 7 3 9 6 84

Ibura 16 23 4 7 3 8 6 67

Jordão 4 11 1 - - 1 - 17

Microrregião 6.3 17 18 4 1 8 9 3 60

Cohab 17 18 4 1 8 9 3 60

Bairro Ign - - 3 - 1 - - 4

Total 86 171 80 91 98 100 114 740

Bairro-DS-Micro

Ano de Diagnóstico

Total

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66

Gráfico 31: Coeficiente de Detecção (por 1.000 NV) de casos de gestante com sífilis

segundo ano de diagnóstico e distrito sanitário de residência. Recife, 2005 – 2011

Fonte: SINAN/Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

No período analisado, os maiores riscos médios foram encontrados nos DS I, II e

VI (gráfico 32).

Gráfico 32: Coeficiente de Detecção médio (por 1.000 NV) de casos de gestante com

sífilis distrito sanitário de residência. Recife, 2005 – 2011

Fonte: SINAN/Sinasc/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Segundo a faixa etária dessas gestantes, 70,27% tem entre 20 a 34 anos de idade,

destacando-se o percentual de aproximadamente 19% de gestantes adolescentes,

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DS I 2,92 4,54 12,81 7,61 7,43 9,52 4,30

DS II 1,19 5,32 2,07 11,20 8,50 8,12 9,48

DS III 0,63 10,57 1,82 3,24 3,27 2,77 2,74

DS IV 2,31 1,82 4,55 2,03 2,56 2,09 4,00

DS V 0,27 3,18 3,22 2,62 4,26 4,89 7,73

DS VI 10,74 13,42 3,21 2,54 3,36 4,55 3,75

-

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife

CD Médio 6,88 6,48 3,58 2,76 3,76 6,07 4,73

-

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

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67

demonstrando a necessidade de uma maior atenção a este grupo etário nas ações de

prevenção por parte das unidades básicas de saúde (tabela 20).

Tabela 20: Número e percentual de casos de gestantes com sífilis segundo ano de

diagnóstico e faixa etária. Recife, 2005 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

O quesito raça/cor apresenta também problemas na completitude, com altos

percentuais de informação ignorada. Mesmo assim, verificamos uma razão entre

gestantes negras de não negras da ordem de 4,55/1 (gráfico 33).

Gráfico 33: Razão entre casos de gestantes com sífilis negras e não negras.

Recife, 2005 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2005 % 2006 % 2007 % 2008 % 2009 % 2010 % 2011 %

10-14 1 1,16 1 0,58 2 2,50 - - 2 2,04 - - 1 0,88 7 0,95

15-19 14 16,28 31 18,13 16 20,00 15 16,48 22 22,45 18 18,00 20 17,54 136 18,38

20-34 63 73,26 121 70,76 52 65,00 69 75,82 68 69,39 71 71,00 76 66,67 520 70,27

35-49 8 9,30 18 10,53 10 12,50 7 7,69 6 6,12 11 11,00 17 14,91 77 10,41

Total 86 100 171 100 80 100 91 100 98 100 100 100 114 100 740 100

Faixa

Etaria

Ano de DiagnósticoTotal %

-2,00 -1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00

Negro

Não Negro

Negro Não Negro

Razão 4,55 -1

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68

2.4. Doenças Crônicas Transmissíveis

2.4.1. Tuberculose

No município do Recife, a tuberculose apresenta-se como um agravo à saúde de

elevada magnitude, atingindo grupos de pessoas com condições econômicas e sociais

desfavoráveis, predominantemente do sexo masculino e faixa etária jovem, estando

presente em todos os bairros da cidade, com a incidência da doença apresentando uma

grande variação entre as diversas microrregiões de cada Distrito Sanitário.

O Recife consegue detectar mais de 80% dos casos de tuberculose ao ano,

ficando acima da meta nacional que preconiza manter a detecção anual de pelo menos

70% dos casos estimados.

Entre 2007 e 2011 foram detectados 7.272 casos de tuberculose. No período, foram

identificados 24 bairros com a média de casos maior que 21 (Figura 1). Esses bairros

concentraram 64% do total de casos notificados e 61% da população do município,

constituindo-se bairros prioritários para intensificação das ações de intervenção e controle.

Figura 1: Média de casos novos de tuberculose segundo bairro de residência. Recife,

2007 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

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Ao contrário do Brasil, ainda não se observou queda na incidência da

tuberculose no Recife. No período entre 2001 e 2011 verificou-se aumento de 11,8% na

incidência. Esse resultado também está associado ao acesso e maior detecção de casos

pelos serviços de saúde do município. (Gráfico 34)

Gráfico 34: Taxa de incidência de tuberculose (por 100.000 hab.)todas as formas e

pulmonar positiva (P+) segundo o ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

É importante destacar que anualmente ainda morrem no Recife em média 120

pessoas por tuberculose. No período analisado, a taxa de mortalidade por TB tem

apresentado tendência de redução, a taxa média anual de mortalidade na primeira

metade da presente década esteve em 9,7/100.000 e na segunda metade da década em

torno de 7,0/100.000 habitantes (Gráfico 35).

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

CI todas as formas 83,8 91,4 103,3 113,1 113,7 96,2 99,3 101,4 95,2 96,4 93,7

CI P+ 36,9 40,9 50,6 54,0 57,3 52,1 53,0 49,4 43,6 50,3 48,9

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Taxa

de

Inci

dên

cia

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Gráfico 35: Número de óbito e coeficiente de mortalidade por tuberculose (100.000

hab.) segundo o ano de diagnóstico. Recife, 2001-2010

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

A atividade de controle de contatos é uma ferramenta importante para prevenir o

adoecimento e diagnosticar precocemente casos de doença ativa nesta população,

portanto, todos os contatos devem ser avaliados.

Embora os dados relativos ao exame de contatos sejam reconhecidamente

passíveis de sub-registro, observou-se que o desempenho dessa atividade necessita de

grande esforço para maior efetividade (Tabela 21).

Tabela 21: Proporção de contatos examinados dos casos novos de tuberculose, segundo

o ano de diagnóstico. Recife, 2007– 2011

Ano diagnóstico Contato registrado Contato examinado %Contato examinado

2007 3585 1657 46,2

2008 3924 1820 46,4

2009 4491 1613 35,9

2010 4631 2084 45,0

2011 4825 1771 36,7 Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

A maior dificuldade do município ainda tem sido a ampliação da taxa de cura e a

diminuição da taxa de abandono. No período analisado, o percentual médio de cura foi

de 60,0%. A meta do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) é atingir

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Óbitos 169 131 151 143 127 136 106 118 125 99

C. M. 11,7 9,0 10,2 9,5 8,3 8,8 6,8 7,4 7,8 6,1

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180N

º ó

bito

0,0200,0T

Taxa

de

mor

talid

ade

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71

85%. A taxa média de abandono no período foi de 13,0%, o parâmetro é reduzir para

menos de 5% (Gráfico 36).

Gráfico 36: Percentual de cura e abandono de tuberculose todas as formas segundo o

ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Como a tuberculose é a principal causa de morte de pessoas com HIV, quanto

mais precoce o diagnóstico, melhores as chances de sobrevida do paciente. Entre 2001 e

2011, houve aumento do percentual de pacientes com tuberculose que fizeram a

testagem de anticorpos para HIV (Gráfico 37). Em 2011, o percentual de coinfecção

TB/ HIV foi de 12,9%.

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

%Cura 61,2 59,9 59,3 64,3 64,1 66,2 66,6 64,0 60,5 59,5 43,5

%Abandono 15,6 14,5 13,6 12,4 12,8 10,4 12,4 14,6 13,8 15,0 11,2

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

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Gráfico 37: Proporção de casos de tuberculose que realizaram teste para HIV segundo

o ano de diagnóstico. Recife, 2001-2011

Fonte:Sinan/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2.4.2. Hanseníase

Segundo os parâmetros do Ministério da Saúde, a situação de hanseníase do

município do Recife é de hiperendemicidade na população geral (≥ 40/100.000 hab.) e

na população de 0 a 14 anos (≥ 10/100.000 hab.). Esse resultado reflete não apenas as

condições sócio-econômicas, mas, também, a qualidade das ações de controle prestadas.

Considerando-se que a detecção em menores de 15 anos indica transmissão

recente por fontes ativas, esse indicador foi priorizado no monitoramento da doença

para que se obtenham resultados efetivos na eliminação de fontes de contágio ainda não

detectados (Gráfico 38).

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

%HIV realizado 13,0 14,9 16,8 22,8 27,7 35,6 32,9 33,4 36,1 44,7 43,8

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

%

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73

Gráfico 38: Taxa de detecção de hanseníase (por 100.000 hab.) na população geral e

em menores de 15 anos de idade segundo o ano de diagnóstico. Recife, 2001 – 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

No período entre 2007 e 2011 foram detectados 3.999 casos de hanseníase e

identificados 26 bairros prioritários (Figura 2). Esses bairros concentraram 73% do total

de casos notificados e 58% do total da população do município.

Figura 2: Média de casos novos de hanseníase segundo bairro de residência. Recife,

2007 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

CD todas as formas 61,1 57,8 64,3 72,6 64,4 60,1 58,9 53,9 51,6 55,5 48,5

CD <15a_01-11 30,3 22,4 32,7 29,3 33,6 32,5 35,7 32,1 27,8 28,8 38,4

0,010,020,030,040,050,060,070,080,0

Taxa

de

det

ecçã

o

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74

Para identificar precocemente os casos de hanseníase é necessário intensificar as

ações de vigilância, especialmente em relação ao exame de contatos intradomiciliares,

Observou-se no período analisado, um desempenho insatisfatório dessa atividade na

rede municipal (Tabela 22).

Tabela 22:Proporção de contatos examinados dos casos novos de hanseníase segundo o

ano de diagnóstico. Recife, 2007– 2011

Ano diagnóstico Contato registrado Contato examinado %Contato examinado

2007 3470 1699 49,0

2008 3033 1350 44,5

2009 2781 1433 51,5

2010 2767 1462 52,8

2011 2712 1389 51,2

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

O indicador proporção de cura mede a efetividade dos serviços em assegurar a

adesão ao tratamento até a alta. Espera-se atingir 90% de cura dos casos em tratamento

(Gráfico 39).

Gráfico 39: Proporção de cura e abandono dos casos novos de hanseníase segundo

coortes de tratamento. Recife, 2003- 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

%Cura 81,1 80,1 81,1 80,9 84,1 85,1 85,7 84,7 81,0

%Abandono 7,1 9,8 7,8 5,7 6,3 8,0 8,6 7,4 6,8

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

%

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75

No período analisado, observou-se um bom desempenho na avaliação do grau de

incapacidade física dos casos novos, que está acima de 85%. Contudo o mesmo não se

aplica ao exame no momento da alta por cura, ainda abaixo de 50%, invalidando

qualquer referência sobre os resultados observados (Gráfico 40). O gráfico 41

demonstra a redução do percentual de incapacidade física severa (grau 2) no

diagnóstico.

Gráfico 40: Proporção de casos novos de hanseníase avaliados quanto à incapacidade

física no diagnóstico e na cura segundo o ano de diagnóstico. Recife, 2001– 201

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Gráfico 41: Proporção de casos novos de hanseníase com grau 2 de incapacidade física

no diagnóstico segundo o ano de diagnóstico. Recife, 2001– 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

% Avaliação Notif 96,6 96,2 85,1 88,7 90,0 93,6 93,2 89,8 91,8 86,5 86,3

% Avaliação Cura 45,8 26,4 18,5 26,7 36,7 43,0 45,3 45,1 40,4 38,3 36,1

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

%

2,4

4,3

2,9

4,9 5,2

4,0

5,5

5,5

5,4

4,2

2,8

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

%Grau 2

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76

2.4.3. Desafio da Eliminação da Filariose

A partir de 2003, foram intensificadas as ações de controle da filariose no

Recife, por meio de tratamento coletivo em algumas micro-áreas prioritárias da cidade,

simultaneamente com ações integradas para o controle vetorial e ações educativas.

Altas coberturas foram alcançadas com a realização do tratamento coletivo, com

redução de 99% no número de casos da doença no período entre 2003 e 2011,

demonstrando que esta é uma estratégia efetiva, plenamente factível e de grande

impacto (Figura 3 e Gráficos 42).

Nas demais áreas da cidade, as ações de controle permaneceram com a expansão

da busca ativa em bairros que não foram incluídos para o tratamento coletivo.

A estimativa da Organização Pan-Americana de Saúde é de eliminar a filariose

até 2020. No entanto, a expectativa é que a eliminação da doença no Recife seja em

2015.

Figura 3: Evolução da interrupção da transmissão de filariose linfática. Recife, 2003 e

2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

n caso : 04

n caso : 907

2003 2011

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Gráfico 42: Número de pessoas tratadas com DEC* e taxa de positividade** porano de

atuação. Recife, 2003-2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Nota:* Dietilcarbamazina

** Percentual de infectados com microfilária de W. bancroftipelo exame de gota espessa

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Nº Pop. Tratada 18.087 39.154 41.163 49.156 65.094 152.026 141.528 97.778 80.359

Taxa de positividade 1,10 0,60 0,50 0,30 0,20 0,08 0,04 0,03 0,01

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

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3. PERFIL DE MORBIDADE POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO

TRANSMISSÍVEIS 2001 – 2011

3.1. Morbidade hospitalar

As informações referentes à morbidade hospitalar são provenientes do Sistema

de Internações Hospitalares (SIH), no período de 2001 a 2011.

No período estudado ocorreram 1085.399 internações entre os residentes de

Recife. As principais causas de hospitalização foram às ligadas à gravidez, parto e

puerpério, doenças do aparelho respiratório e doenças do aparelho digestivo. Dentre as

Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT), as doenças do aparelho respiratório

representaram à principal causa de internamento até o ano de 2009 quando são

ultrapassadas pelas doenças do aparelho circulatório. As causas externas apresentaram

tendência crescente até 2005, após sofreu redução até 2008 quando volta novamente a

elevar-se. As neoplasias aparecem em quarto lugar, ultrapassando as causas externas em

2008 e destacaram-se por apresentar um grande incremento, sendo em 2001

responsáveis por 2,7% do total das internações e em 2011 por 7,9%, representando um

incremento de 192,6%. As doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais ficaram em

quinto lugar e permaneceram praticamente com os mesmos índices de internações,

sendo responsáveis por proporções em torno de 2,8%, tanto no inicio como no final do

período (Gráfico 43).

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Gráfico 43: Proporção de internações hospitalares por Capítulos da CID-10.

Recife, 2001 a 2011

Fonte: SIH/DATASUS/MS

3.1.1. Doenças do Aparelho Circulatório (DAC)

Entre as DAC, as doenças cerebrovasculares se apresentaram como principal

causa de internação até o ano de 2005 apresentando redução importante nos anos

subsequentes. As doenças isquêmicas do coração assumem a segunda causa no período

de 2001 a 2007, passando para a primeira entre 2008 e 2010 e as doenças cardíacas

hipertensivas apareceram em terceiro lugar (Gráfico 44).

As mulheres foram mais acometidas, no período de 2001 a 2011 e em relação a

faixa etária observou-se um crescimento das internações com o aumento da idade,

apresentando maiores percentuais entre 50 e 69 anos e 70 e mais (Gráfico 45).

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

D. aparelho circulatório 8,0 7,7 7,8 7,9 8,9 9,6 9,2 9,2 9,1 9,4 10,5

D. aparelho respiratório 12,0 12,2 11,1 10,7 9,7 9,7 10,7 9,7 9,7 8,1 7,9

Neoplasias 2,7 4,7 5,6 5,5 4,8 5,1 6,1 6,4 6,7 7,0 7,9

D. end nutric metab 2,9 3,5 3,4 3,1 2,9 3,0 2,5 2,8 2,8 2,6 2,6

Causas externas 5,8 6,7 7,2 7 9,1 9,1 8 6,3 6,4 6,7 7,3

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

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Gráfico 44: Proporção de internações hospitalares pelas principais doenças do

aparelho circulatório. Recife, 2001 a 2011

Fonte: SIH/DATASUS/MS

Gráfico 45: Proporção de internações hospitalares pelas as doenças do aparelho

circulatório, segundo faixa etária. Recife, 2001 a 2011

Fonte: SIH/DATASUS/MS

3.1.2. Neoplasias Malignas

As internações por neoplasias apresentaram grandes flutuações no período

estudado. As leucemias em 2001 representaram a primeira causa de internação,

passando para a quinta posição em 2011. As internações por câncer do lábio, cavidade

oral e faringe passaram da quarta posição em 2001 para a primeira em 2011. O câncer

de mama flutuou entre a segunda e terceira posição em todo o período de 2001 e 2011.

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

D. cardiaca hipertensiva 8,8 8,1 7,4 7,1 6,3 5,7 6,9 7,3 7,5 6,8 4,3

D. isquemica do coraçao 17,7 18,8 19,4 22,5 17,3 17,3 17,8 20,3 16,7 18,3 17,9

D. cerebrovasculares 23,1 21,4 20,4 23,5 34,6 29,4 20,4 14,0 15,1 16,8 21,9

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

0,2 0,4 0,7 0,8 1,2 2,03,3

9,7

15,2

20,2 19,9

26,2

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 e +

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O câncer de pele provocou maiores internações no período de 2005 a 2007 e as do colo

do útero passou de 0,5% em 2001 para 5,8 em % (Gráfico 46).

As internações, no período de 2001 a 2011, foram mais frequentes no sexo

feminino e entre as faixas etárias, houve incremento a partir dos 35 anos. A população

de 40 a 59 anos foi a que apresentou maiores proporções pelas diversas formas de

neoplasias analisadas, seguida da população de idosos (Gráfico 47).

Gráfico 46: Proporção de internações hospitalares por principais tipos de neoplasias.

Recife, 2001 a 2011

Fonte: SIH/DATASUS/MS

Gráfico 47: Proporção de internações hospitalares por neoplasias, segundo faixa etária.

Recife, 2001 a 2011

Fonte: SIH/DATASUS/MS

1,1 2,85,9 5,1

1,7 2,0 3,4

12,8 15,1 14,611,8

1,7

6,3

6,94,0

7,9 7,6 7,2

3,03,3 4,8

5,6

5,0

4,5

5,06,3 4,9 4,8 5,1

8,69,0 8,2

8,5

0,5

1,8

4,65,3

1,2 4,03,8

7,16,0 5,6

5,8

10,3

8,0

7,4 10,0

8,87,3 6,2

6,5 5,3 4,13,3

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Neoplasia maligna do lábio cavid oral e faringe Neoplasia maligna da pele

Neoplasia maligna da mama Neoplasia maligna do colo do útero

Leucemia

0,5

3,0 3,72,3

3,62,9

4,1

12,2

18,3

17,1

15,616,7

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 e +

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82

3.1.3. Causas Externas

As causas externas representam importante causa de morbidade hospitalar, entretanto

o registro das informações deste agravo, ainda possui deficiência quanto à especificação da

causa. Por razão dessa dificuldade não será apresentado os principais tipos de internações

pelas causas externas.

As internações por causas externas apresentaram maiores proporções (em torno de

70%) no sexo masculino. A população mais acometida foi a faixa de 20 a 29 anos, com 19,4%

das internações e a 30 a 39 anos com 17,5%. A partir dos 40 anos ocorreu redução, voltando a

subir nogrupo a partir de 60 anos, onde são mais freqüentes as quedas (Gráfico 48).

Gráfico 48: Proporção de internações hospitalares por causas externas, segundo faixa

etária. Recife, 2001 a 2011

Fonte: SIH/DATASUS/MS

3.1.4. Doenças Endócrinas, Metabólicas e Nutricionais

Entre o grupo das doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais o diabetes

mellitus representou a principal causa de internação. Em 2001 foi responsável por

43,7% das internações, apresentando redução gradativa até 2010, voltando a subir em

2011 com 46,5% das internações (Gráfico 49).

Houve predomínio das doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais nos grupos

populacionais de idosos e crianças entre 1 e 4 anos (Gráfico 50). O sexo feminino foi o

que apresentou maiores proporções.

1,0

4,25,6 6,2 6,9

19,417,5

14,6

9,7

6,78,3

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 e +

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Gráfico 49: Proporção de internações hospitalares por doenças endócrinas,

nutricionais e metabólicas. Recife, 2001 e 2011

Fonte: SIH/DATASUS/MS

Gráfico 50: Proporção de internações hospitalares por doenças endócrinas, nutricionais e

metabólicas, segundo faixa etária. Recife, 2001 a 2011

Fonte: SIH/DATASUS/MS

3.1.5. Doenças do Aparelho Respiratório (DAR)

Entre as doenças do aparelho respiratório, aparece em primeiro lugar as pneumonias

com cerca de 46,0% dos internamentos e em segundo a asma com 24,7% (Gráfico 51). As

crianças foram as mais atingidas sendo responsáveis por 57% das internações por DAR

(Gráfico 52).

0,3 1,83,8 5,2 4,5 5,7 4,8 4,8 4,8 6,5

12,1 12,116,5 17,7

15,4 13,710,9 8,9 10,3 8,7

43,7

35,6 33,737,6

34,2 35,7 35,638,2 38,8

46,5

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

2001 2002 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Obesidade Desnutrição Diabetes mellitus

5,3

17,0

8,4

4,1

1,1 1,8 2,4

6,4

9,4

12,3 12,0

20,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 e +

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Gráfico 51: Proporção de internações hospitalares por doenças do aparelho

respiratório. Recife, 2001 e 2011

Fonte: SIH/DATASUS/MS

Gráfico 52: Proporção de internações hospitalares por doenças aparelho respiratório,

segundo faixa etária. Recife, 2001 a 2011

Fonte: SIH/DATASUS/MS

5,7 5,3 4,8 4,6 4,9 4,64,5

8,8 9,6 10,4

8,9

8,2 8,8 8,89,6

13,6 13,511,9

8,5 8,0 8,6

10,8

31,4 32,930,4

25,8 24,3 24,9 24,621,2

17,0 16,9

14,7

45,9 41,2

45,4 50,5 47,4 45,8 45,847,1 49,7 47,0

46,9

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Bronquite enfisema e outr doenç pulm obstr crôn Outras doenças do aparelho respiratório

Asma Pneumonia

22,0

26,8

8,4

3,31,4 1,7 1,7

3,3 4,05,3

6,7

15,3

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 e +

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85

3.2. Intoxicação Exógena

O termo Intoxicação Exógena significa o uso de quaisquer drogas em

quantidade ou combinações intoleráveis para o organismo. No período de 2007 a 2011,

foram notificados 5.314 cacos de residentes no Recife. Segundo Unidade de Saúde

Notificadora, o Hospital da Restauração (HR) foi responsável 40,4% dos registros,

sendo unidade referência para esses casos e sede do Centro de Assistência Toxicológica

de Pernambuco – CEATOX até 2010. No ano de 2011 o tratamento para as intoxicação

exógena foi descentralizado e a sede do CEATOX saiu do HR sendo instalado em outro

local.

A faixa etária com maior número de casos, em todos os anos, foi a de 20 a29

anos,correspondendo a 23,8% das notificações, seguidos da faixa de 30 a 39 anos com

17,7% dos casos. As crianças e adolescentes representaram 39,2% das notificações,

destacando-se as crianças entre 1 a 4 anos (13,3%) e adolescentes entre 15 a 19 anos

(12,5%) (Tabela 23).

Tabela 23: Número e percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo faixa

etária. Recife, 2007 e 2011

FxEtaria 2007 2008 2009 2010 2011 Total

(em anos) Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

< 1 20 2,7 25 2,3 41 3,2 24 2,1 21 2,0 131 2,5

1 a 4 99 13,4 116 10,5 177 13,8 157 13,5 160 15,6 709 13,3

5 a 9 31 4,2 32 2,9 65 5,1 67 5,8 57 5,6 252 4,7

10 a 14 55 7,4 57 5,2 70 5,5 70 6,0 73 7,1 325 6,1

15 a 19 83 11,2 157 14,3 159 12,4 133 11,4 133 13,0 665 12,5

20 a 29 166 22,4 254 23,1 342 26,7 285 24,5 216 21,1 1263 23,8

30 a 39 141 19,1 207 18,8 214 16,7 212 18,2 165 16,1 939 17,7

40 a 49 79 10,7 152 13,8 117 9,1 115 9,9 115 11,2 578 10,9

50 a 59 38 5,1 56 5,1 52 4,1 62 5,3 56 5,5 264 5,0

60 e + 28 3,8 45 4,1 46 3,6 37 3,2 30 2,9 186 3,5

Ignorado 0 0,0 0 0,0 1 0,1 0 0,0 0 0,0 2 0,0

Total 740 100,0 1101 100,0 1283 100,0 1162 100,0 1026 100,0 5314 100,0

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

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86

O sexo feminino foi o que apresentou maior percentual com 58,2% dos casos

(Gráfico 53).

Gráfico 53: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo sexo.

Recife, 2007 e 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Dos que tiveram sua raça declarada, observou-se que 39,6% das intoxicações

exógenas ocorreram nos pardos, destacando-se um percentual elevado de ignorados,

chegando a mais de 50% dos casos (Gráfico 54).

Gráfico 54: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo raça/cor.

Recife, 2007 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

41,8

58,2

Masculino Feminino

2,1 0,6 0,2

39,6

0,1

57,4

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Branca Preta Amarela Parda Indigena Ignorado

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87

A via digestiva foi a principal via de exposição das intoxicações exógenas com

83,4% dos casos (Gráfico 55). A residência foi o local da exposição onde a maioria das

intoxicações exógenas ocorreram com 42,8% dos casos (Gráfico 56).

Gráfico 55: Percentual dos casos das intoxicações exógenas segundo via da exposição.

Recife, 2007 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Gráfico 56: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo local da exposição.

Recife, 2007a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Segundo tipo do agente tóxico, os medicamentos foram responsáveis por 40,6% dos

casos de intoxicação exógena entre 2007 e 2011, seguidos dos raticidas (10,4%)

(Gráfico 57). O agrotóxico de uso agrícola referido nas intoxicações foi o Carbamato –

83,4

1,8 5,3

0,78,8

Digestiva

Cutânea

Respiratória

Outra

Ignorado

42,8

1,4 1,3 0,9

53,7

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Residência Ambiente de trabalho

Ambiente externo

Outro Ignorado

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Temik, utilizado indevidamente como raticida. Sendo assim, somando-se as

notificações do Carbamato – Temik com os raticidas, cerca de 15,6% das intoxicações

foram devido ao Carbamato - Temik conhecido popularmente como Chumbinho.

Gráfico 57: Percentual dos casos de intoxicações exógenas segundo agente tóxico.

Recife, 2007 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Segundo a circunstância da exposição, o maior número das notificações por

intoxicação exógena foi devido à tentativa de suicídio com 30,0% dos casos sendo 1,5

vezes maior em relação as que ocorreram de forma acidental (Gráfico 58). Quanto a

faixa etária, nas crianças com até 9 anos de idade, mais de 50% da exposição ocorreu de

forma acidental e a partir da faixa de adolescentes predominou a tentativa de suicídio,

com 33,1% entre 10 e 19 anos, 39,4% na de 20 a 39 anos e 41,3% entre 49 e 59 anos.

Na faixa de 60 anos e mais houve redução para 19,9% (Tabela 24).

40,6

10,4

9,8

8,5

6,9

6,4

5,5

5,3

4,0

2,1

0,9

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0

Medicamento

Raticida

Alimento e bebida

Ignorado

Drogas de abuso

Prod. uso domiciliar

Outro

Agrotóxico agrícola

Prod. químico

Agrotóxico doméstico

Prod. veterinário

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Gráfico 58: Percentual dos casos das intoxicações exógenas segundo a circunstância da

exposição. Recife, 2007a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Tabela 24: Número e percentual das intoxicações exógenas segundo circunstância da

exposição e faixa etária. Recife, 2007 e 2011

Circunstância de

Contaminação <1 Ano 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20-39 40-59 60 e +

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Uso Habitual 11 8,4 8 1,1 9 3,6 56 5,7 108 4,9 36 4,3 13 7,0

Acidental 63 48,1 547 77,2 132 52,4 78 7,9 129 5,9 59 7,0 22 11,8

Ambiental - - 2 0,3 2 0,8 4 0,4 5 0,2 3 0,4 3 1,6

Uso terapêutico 3 2,3 7 1,0 11 4,4 17 1,7 28 1,3 13 1,5 7 3,8

Prescrição médica - - - - 1 0,4 2 0,2 3 0,1 2 0,2 1 0,5

Erro de administração 4 3,1 3 0,4 5 2,0 14 1,4 13 0,6 6 0,7 - -

Automedicação 3 2,3 5 0,7 6 2,4 14 1,4 41 1,9 16 1,9 5 2,7

Abuso 7 5,3 3 0,4 1 0,4 72 7,3 164 7,4 41 4,9 9 4,8

Ingestão de alimento 6 4,6 16 2,3 23 9,1 61 6,2 119 5,4 54 6,4 14 7,5

Tentativa de suicídio 1 0,8 1 0,1 4 1,6 328 33,1 868 39,4 348 41,3 37 19,9

Tentativa de aborto - - - - - - - - 9 0,4 - - - -

Violência/homicídio 1 0,8 19 2,7 7 2,8 4 0,4 5 0,2 8 1,0 2 1,1

Outra 2 1,5 18 2,5 6 2,4 32 3,2 53 2,4 7 0,8 1 0,5

Ign/Branco 30 22,9 80 11,3 45 17,9 308 31,1 657 29,8 249 29,6 72 38,7

Total 131 100,0 709 100,0 252 100,0 990 100,0 2202 100,0 842 100,0 186 100,0

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

30,0

27,3

19,5

5,6

5,6

4,6

2,9

1,7

1,6

0,9

0,9

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

Tentativa de suicídio

Ignorado

Acidental

Abuso

Ingestão de alimento

Uso Habitual

Outra

Automedicação

Uso terapêutico

Violência/homicídio

Erro de administração

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Do total dos casos notificados 46,5% dos casos evoluíram para cura sem

seqüelas e 1,5% (9 casos) foram a óbitos (Gráfico 59).

Gráfico 59: Percentual das intoxicações exógenas segundo evolução dos casos.

Recife, 2007 e 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Os residentes nos Distritos Sanitários III, II e VI foram os mais atingidos,

respectivamente, com 28,4%, 19,6% e 19,5% dos casos. O DS I foi o que teve menor

número de casos (5,4%) (Gráfico 60).

Gráfico 60: Percentual das intoxicações exógenas segundo Distrito Sanitário de

residência. Recife, 2007 e 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

46,5

0,71,50,2

2,9

48,3

Cura sem sequela

Cura com sequela

Óbito por int. Exógena

Óbito por outra causa

Perda de seguimento

Ignorado

5,4

19,6

28,4

10,6

14,4

19,5

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI

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3.3. Acidentes por escorpião

Os acidentes por escorpião constituem um importante desafio para a saúde

pública. Além das características ambientais favoráveis, o crescimento destas

ocorrências é intensificado pelo acelerado e desordenado processo de urbanização. As

principais espécies de importância médica são: Tityusserrulatus, responsável por

acidentes de maior gravidade, Tityusbahiensis e Tityusstgmurus. No Recife ocorre

maior freqüência de acidentes por Tityusstgmurus.

Observamos um crescente aumento no número de notificações de acidentes por

escorpião em toda cidade do Recife, totalizando 16.701 acidentes no período de 2001 a

2011. A faixa etária entre 1 a 9 anos, com 2.585 casos e a de 20 ou mais anos com

11.161, apresentam maior numero de casos notificados. A faixa etária de 10 a 19 anos

participou com 2.955 casos notificados. Observa-se, porém, que nos últimos três anos

ocorreu uma estabilização dos casos em todas as faixas etárias (Gráfico 61).

Gráfico 61: Número de notificações de acidentes por escorpião por faixa etária.

Recife, 2001 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

< 1 ano 0 1 10 11 13 20 32 21 10 14 19

1 - 4 anos 3 3 59 83 94 163 145 99 97 113 94

05 - 9 anos 4 6 70 139 177 268 212 178 166 123 138

10 - 14 anos 8 15 64 138 156 292 230 165 128 169 169

15 - 19 anos 11 24 39 90 164 242 246 148 139 191 127

20-29 anos 19 45 87 213 301 535 511 320 289 353 226

30+ anos 53 106 235 572 891 1.512 1.465 954 826 935 713

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

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A ocorrência de óbitos poderá ocorrer em qualquer idade pela sensibilidade do

individuo e quantidade de veneno injetado, o que não foi observado neste estudo, uma

vez que os óbitos ocorreram na faixa etária de 1 a 9 anos.

3.4. Violência Interpessoal

Denomina-se violência interpessoal o uso intencional de força física ou do

poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outras pessoas, ou contra uma

comunidade que resulte ou tenha possibilidade de resultar em lesão, morte, dano

psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação (OMS, 2002). Estas são

caracterizadas por variadas formas: agressão física, abuso sexual, abuso psicológico,

negligência, abandono e tortura e pode ser praticada por um ou mais autores com laços

familiares, conjugais, de parentesco ou com vínculo afetivo em condições de relação de

poder, seja real ou de ameaça. Este tipo de violência atinge pessoas de ambos os sexos e

de todas as idades, especialmente, as crianças, os adolescentes, as mulheres e as pessoas

idosas, sendo na maioria das vezes “camuflada” no âmbito privado.

O Ministério da Saúde em 2006 implantou a notificação compulsória da

violência interpessoal, sendo Recife um dos municípios brasileiros a implantar essa

vigilância. Até o ano de 2008, o processamento dos dados da vigilância de violência

interpessoal (VIVA-contínua) era realizado no software Epi Info, em máscara

específica. Por determinação do MS, em 2009 passou-se a ser processada no Sistema de

Informação de Agravos de Notificação (Sinan-Net).

A análise a seguir mostra os resultados sobre as notificações de violência

ocorridas nos residentes de Recife, atendidos nas Unidades de Saúde durante o período

de 2009 a 2011.

No período de 2009 a 2011 foram notificados 3.750 casos de violência

interpessoal entre os residentes do Recife. Em 2009 registrou-se 677 casos e 1.896 em

2011, apresentando um incremento de 180%. É valido ressaltar que este aumento

representa principalmente a implementação da notificação deste agravo, refletindo um

aumento na cobertura das fontes notificadoras.

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93

Analisando a distribuição da violência entre os sexos, observou-se que as

mulheres são as principais vítimas, responsáveis por mais de 67% das notificações

(Gráfico 62).

Gráfico 62: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo sexo.

Recife, 2009 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

A análise por faixa etária mostrou, que houve uma predominância de

notificações no grupo dos adultos jovens (20 a 39 anos) seguidos das crianças e

adolescentes que juntas representam 51,2% (Gráfico 63).

Gráfico 63: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo faixa etária.

Recife, 2009 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

32,7

67,3

Mas

Fem

28,5

22,7

35,8

10,4

2,6

0 a 9

10 a 19

20 a 39

40 a 59

60 e +

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Na análise por raça/cor, os pardos representaram o maior percentual seguidos

pelos brancos e negros. Ressalta-se, entretanto, que o percentual de ignorado é bastante

expressivo (Gráfico 64).

Gráfico 64: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo raça/cor.

Recife, Recife, 2009 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

O gráfico 65 mostrou a ocorrência da violência segundo tipo. Observou-se

predominância da violência física e uma ocorrência expressiva da violência psicológica

e sexual. É importante ressaltar que uma vítima pode sofrer mais de um tipo de

violência, sendo consideradas as respostas afirmativas para cada tipo relacionados na

ficha de notificação/investigação.

12,9

9,4

39,41,5

36,7Branca

Preta

Parda

Outras

Ign/Branco

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95

Gráfico 65: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo tipo de

violência. Recife, 2009 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

De acordo com a relação vítima/agressor, observou-se que os principais

agressores foram os cônjuges seguidos de mães e pais (Gráfico 66).

Gráfico 66: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo relação

vítima/agressor. Recife, 2009 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

63,2

27,3

22,217,7

2,1 2,1

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Física Psicológica Sexual Negligência Tortura Financeira

6,0

11,8

1,9

14,8

5,4

3,1

8,4 8,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

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O local de ocorrência da violência demonstrou que a residência é o lugar onde

está acontece com mais freqüência, seguida da via pública. Ressalta-se, entretanto, a

existência de um alto percentual de notificação em que esta variável não foi preenchida

(Gráfico 67).

Gráfico 67: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo ocorrência da

violência. Recife, 2009 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Em relação à evolução do caso, um alto percentual de notificações não

apresentou encerramento (41%). Observou-se que a maior parte das vítimas receberam

alta (54,2%) e uma pequena parcela foi a óbito (Gráfico 68).

40,5

13,9

1,51,3

11,1

31,7 Residencia

Via pública

Escola

Bar ou Similar

Outros

Não classificados

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97

Gráfico 68: Percentual de notificação de violência interpessoal segundo evolução do

caso. Recife, 2009 a 2011

Fonte: SINAN/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

54,2

2,91,6

0,2

41,0

Alta

Evasão/fuga

Óbito por violência

Obito por outras causas

Ign/Branco

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98

4. PERFIL DE MORTALIDADE

No período de 2001 a 2011, foram registrados 112.444 óbitos de residentes do

Recife, sendo mais de 70% causados por doenças e agravos não transmissíveis.

As doenças do aparelho circulatório (DAC) apresentaram-se como a primeira

causa de óbito, com coeficientes de mortalidade superiores a 200 óbitos por 100.000

habitantes. As neoplasias e as causas externas disputaram o segundo e terceiro lugar,

sendo que em 2010 e 2011 as neoplasias ultrapassaram as causas externas. Outras

importantes causas de óbito são as Doenças do Aparelho Respiratório (DAR), que

apresentou tendência crescente a partir de 2005 e as Doenças Endócrinas Nutricionais e

Metabólicas, que se manteve com discretas variações ao longo do período (Gráfico 69).

Gráfico 69: Coeficiente de Mortalidade segundo capítulos da CID. Recife, 2001 a 2011

Fonte: SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

D. Ap. Circulatório 221,2 213,9 213,5 235,2 216,4 202,2 196,5 199,4 191,7 192,3 198,0

Neoplasias 97 101,4 102,1 101,8 99,5 107,0 100,2 103,6 101,7 105,9 114,6

C. Externas 103,7 100,8 99,8 96,4 99,1 107,3 113,3 105,0 102,2 93,5 97,4

D. Ap. Respiratório 78,7 83,8 78,3 47,1 49,9 59,4 71,6 70,2 79,2 84,5 101,6

D. End. Nut. Metab. 44 45,1 49,5 52,1 44,3 42,7 35,4 37,9 38,3 39,6 43,0

D. Ap. Digestivo 42,8 39,5 40,2 41,2 37 35,7 37,1 38,2 37,6 37,1 40,4

DIP 41,1 39,4 34,9 38,8 37,2 34,0 34,8 35,7 35,8 36,5 40,7

0

50

100

150

200

250

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99

4.1. Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório

Entre os óbitos do aparelho circulatório dos residentes do Recife, as doenças

isquêmicas do coração foram responsáveis pelo maior número de óbitos e também as

que representaram maior risco de morte com coeficientes de mortalidade que variaram

de 74,43 óbitos por 100.000 habitantes em 2007 a 86,45 em 2010. As doenças

cerebrovasculares, que incluem as hemorragias intracranianas, acidente vascular

cerebral hemorrágico ou isquêmico e outras doenças cerebrovasculares, ocuparam o

segundo lugar, mostrando pequenas variações no período e a doença cardíaca

hipertensiva aparece em terceiro lugar (Gráfico 70).

Gráfico 70: Coeficiente de Mortalidade segundo as principais doenças do aparelho

circulatório. Recife, 2001-2011

Fonte: SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

O risco de morte por DAC, no período de 2001 a 2011, apresentou pequenas

diferenças entre o sexo feminino e o masculino, sendo maior para o masculino nos anos

de 2002, 2006, 2007, 2009 e 2011 (Gráfico 71). As faixas etárias com maior risco, no

período de 2001 a 2011, foram as de 60 anos e mais, com coeficiente de mortalidade de

1413 por 10.000 habitantes e a de 40 a 59 anos (CM de 186,4/10.000 hab.) (Gráfico 72).

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Doença cardiaca hipertensiva 17,53 14,84 18,41 27,42 18,39 18,09 15,57 15,68 14,34 14,89 13,52

Doença isquemica do coracao 83,50 84,81 83,69 84,56 82,81 79,27 74,43 83,94 82,22 86,95 80,95

Doenças cerebrovasculares 68,84 66,59 68,50 69,97 68,55 65,74 64,03 60,39 58,78 62,63 60,99

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

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100

Gráfico 71: Coeficiente de Mortalidade (100.000 habitantes) por doenças do aparelho

circulatório segundo sexo. Recife, 2001-2011

Fonte: SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Gráfico 72: Coeficiente de Mortalidade (10.000 habitantes) por doenças do aparelho

circulatório, segundo faixa etária. Recife, 2001-2011

Fonte: SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Masc. 230,4 224,6 209,9 232,3 212,2 208,8 204,7 198,5 196,1 200,7 206,9

Fem. 213,2 204,6 216,6 237,8 221,0 196,4 189,3 200,1 187,8 184,8 190,3

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

3,2 2,2 4,0 20,7

186,4

1413,0

0,0

200,0

400,0

600,0

800,0

1000,0

1200,0

1400,0

1600,0

<1 ano 1-9 anos 10-19 anos 20-39 anos 40-59 anos 60 e +anos

DAC

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101

4.2. Mortalidade por Neoplasias Malignas

As neoplasias malignas disputaram o segundo e terceiro lugar com as causas

externas no período entre 2001 e 2011, com a ocorrência de 17.460 óbitos por câncer.

As neoplasias malignas da traquéia, brônquios e pulmões ficaram em primeiro lugar

com 12,4% dos óbitos e em segundo e terceiro lugar, o câncer de mama (9,7%) e o de

fígado e vias biliares (8,6%).

Em relação ao risco de morte, o câncer de mama foi o que apresentou maior

coeficiente de mortalidade que passou de 16,00 óbitos por 100.000 habitantes em 2001

para 22,95 em 2011, correspondendo à elevação de 43,5%. O câncer da próstata ficou

em segundo, apresentando variações no período e em terceiro lugar apareceu as

neoplasias malignas da traquéia, brônquios e pulmões, apresentando elevação de 25,7%

em 2011 quando comparado a 2001 (Gráfico 73).

Gráfico 73: Coeficiente de Mortalidade (100.000 habitantes) segundo as principais

neoplasias malignas. Recife, 2001-2011

Fonte: SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

* O coeficiente de Mortalidade por neoplasia de mama levou em consideração os óbitos na população feminina e

os óbitos por neoplasia de próstata a população masculina.

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Neo malig da prostata 13,77 17,36 15,89 18,39 17,05 14,34 16,05 14,45 18,21 16,48 14,52

Neo malig da mama 16,00 16,77 18,93 18,65 18,31 20,60 19,17 17,94 19,00 20,17 22,95

Neo malig dos bronquios e pulmoes

11,83 12,01 11,98 11,10 12,39 14,26 13,28 13,74 11,72 16,00 14,81

Neo malig do colon 8,56 8,97 10,13 9,79 9,79 7,00 6,28 6,90 6,21 6,83 8,44

Neo malig figado vias biliares 8,14 10,70 8,90 9,11 8,46 9,57 8,44 10,45 9,28 8,71 7,99

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

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O sexo feminino foi o mais atingido com 53,1% dos óbitos, porém o risco de

morte por neoplasias apresentou discretas variações entre os dois sexos ao longo do

período (Gráfico 74). O risco de morrer por neoplasias se elevou a medida que

aumentou a faixa etária, sendo maior naqueles com 60 anos e mais (CM de 610,1/

100.000 hab.) (Gráfico 75).

Gráfico 74: Coeficiente de Mortalidade (1000.000 habitantes) por neoplasia maligna

segundo sexo. Recife, 2001-2011

Fonte: SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Gráfico 75: Coeficiente de Mortalidade (10.000 habitantes) por neoplasias segundo

faixa etária. Recife, 2001-2011

Fonte: SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Masc. 96,9 103,3 102,3 104,1 98,0 106,2 105,9 103,9 98,7 108,9 115,3

Fem. 97,1 99,7 101,8 99,8 101,3 107,6 95,2 103,3 104,2 103,2 114,0

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

10,1 5,8 5,6 17,5

124,0

610,1

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

<1 ano 1-9 anos 10-19 anos 20-39 anos 40-59 anos 60 e +anos

Neoplasias

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4.3. Mortalidade por causas externas

Entre as causas externas, os homicídios apresentaram o maior risco de morte,

porém apresentando redução no período, passando de 70,2 óbitos por 100.000

habitantes em 2001 para 43,1 em 2011, representando redução de 38,6%. No período,

também ocorreu redução para os atropelamentos, outros acidentes de transportes e o

suicídio (Gráfico 76).

Gráfico 76: Coeficiente de mortalidade (100.000 habitantes) por causas externas

segundo os principais tipos. Recife, 2001 a 2011

Fonte: SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Os óbitos pelos diversos tipos de causas externas apresentaram pequenas

variações quando se compara os anos de 2001 e 2011. A população masculina foi a

mais atingida, destacando-se os homicídios, sendo 14 vezes mais freqüente do que no

sexo feminino, e os acidentes de transporte, cerca de 5 vezes maior no sexo masculino

(Tabela 25).

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Atropelamento 6,3 7,2 6,8 8,2 6,6 6,4 6,0 6,5 5,5 6,2 3,4

Outros Acid de Transportes 8,0 8,1 7,3 5,9 7,1 7,3 9,2 7,9 9,1 10,1 9,9

Suicídio 4,1 3,1 2,8 3,3 3,1 3,2 3,8 3,5 2,9 2,7 2,4

Homicídio 70,2 62,8 65,8 62,9 64,5 67,9 66,1 61,3 52,7 41,4 43,1

Outros Acidentes 10,2 12,1 9,0 7,3 7,5 11,3 13,6 11,5 15,3 18,6 20,1

Outras Violências 4,9 7,5 8,1 8,9 10,4 11,2 14,6 14,2 16,7 14,4 18,6

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

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Tabela 25: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas segundo sexo.

Recife, 2001 e 2011

Sexo

Acidentes de

Transportes Suicídio Homicídio

Outros

Acidentes

Outras

Violências

2001 2011 2001 2011 2001 2011 2001 2011 2001 2011

Masculino 82,6 81,5 67,8 70,3 93,4 91,8 71,4 61,7 68,6 66,3

Feminino 17,4 18,0 32,2 29,7 6,5 7,6 28,6 38,3 31,4 33,7

Ignorado - 0,5 - - 0,1 0,6 - - - -

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Quanto a faixa etária, observou-se que os acidentes de transportes, tanto em

2001 como em 2011, foi mais freqüente nas faixas de 20 a 39 e 40 a 59 anos. Nos

suicídio, em 2001, ocorreu mais entre 20 a 39 anos e em 2011 apareceu em primeiro

lugar a faixa de 40 a 59 anos. Em relação aos homicídio, em ambos os anos, os

adolescentes aparecem em segundo lugar. A faixa de 60 anos e mais é a mais vitimizada

pelos outros acidentes (queda, afogamento, choque, queimadura, etc). No ano de 2011,

a proporção dos óbitos na faixa de 20 a 39 anos por acidentes de transporte e homicídio

aumentou em relação ao ano de 2001 (Gráficos 77 e 78).

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Gráfico 77: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas segundo faixa

etária. Recife, 2001

Fonte: SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Gráfico 78: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas segundo faixa

etária. Recife, 2011

Fonte: SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

Acid. Transporte Suicídio Homicídio Outros Acidentes Outras Violências

<1 ano 0,0 0,0 0,0 2,0 4,3

1-9 anos 4,8 0,0 0,1 11,6 1,4

10-19 anos 12,1 11,9 22,9 13,6 14,3

20-39 anos 38,2 40,7 63,8 25,2 34,3

40-59 anos 27,5 25,4 10,7 19,0 24,3

60 e +anos 17,4 22,0 1,8 28,6 21,4

Ign 0,0 0,0 0,7 0,0 0,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Acid. Transporte Suicídio Homicídio Outros Acidentes Outras Violências

<1 ano 0,0 0,0 0,0 3,9 0,7

1-9 anos 0,5 0,0 0,0 1,6 2,4

10-19 anos 4,9 5,4 20,1 6,8 8,0

20-39 anos 46,3 37,8 64,8 15,4 26,4

40-59 anos 31,2 40,5 12,9 18,6 24,7

60 e +anos 16,6 16,2 1,6 53,7 36,8

Ign 0,5 0,0 0,6 0,0 1,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

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A população negra (pardos e pretos) foi responsável pela maioria dos óbitos

pelos principais tipos de causas externas. No ano de 2001, as proporções variaram de

73,5 (outros acidentes) e 94,1% (homicídios). Em 2011, ficaram entre 59,2% (outros

acidentes) e 94,1% (homicídios). Percebe-se uma predominância bastante elevada dos

óbitos por homicídio na população negra, nos dois períodos comparados (Tabela 26).

Tabela 26: Proporção de óbitos pelos principais tipos de causas externas

segundo raça/cor. Recife, 2001 e 2011

Raça/Cor

Ac.

Transporte Suicídio Homicídio Outros Acidentes

Outras

Violências

2001 2011 2001 2011 2001 2011 2001 2011 2001 2011

Não Negra 14,5 8,8 15,2 13,5 4,0 5,2 19,7 33,1 10 21,18

Negra 83,1 85,4 79,7 73,0 94,1 87,1 73,5 59,2 84,3 71,88

Ignorado 2,4 5,9 5,1 13,5 1,9 7,6 6,8 7,7 5,7 6,94 Fonte:SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

4.4. Mortalidade Infantil

No município do Recife, o Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), nas

décadas de 80 e 90 apresentou redução significativa em seus coeficientes. A partir de

2000 continuou apresentando declínio, porém de forma mais lenta. Entre 2001 e 2011

houve declínio nos CMI, Coeficiente de Mortalidade Neonatal (CMN) e Coeficiente de

Mortalidade Pós-Neonatal (CMPN) na ordem de 30,8%, 33,6% e 23,6%,

respectivamente (Gráfico 79).

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107

Gráfico 79: Coeficiente de mortalidade infantil por faixa etária e ano deocorrência.

Recife, 1980 a 2011

Fonte:SIM/Gepi/Dgvs/SMS/Recife

77,6

70,4

63,3

56,8

27,7

38,8

12,9 12,713,812,412,7

14,3

16,4

27,4

47,1

65,265,4

56,8

44,0

38,1

43,5

35,5

25,324,9

21,222,4

20,418,2 18,6

15,4

52,7

67,5

65,7

16,2

9,18,8

9,68,7

8,710,2

11,6

30,330,8

35,1

31,632,3

33,3

38,631,1 31,1

25,926,6 27,2

21,2

19,518,8

17,4 18,5

15,5 1615

13,3 13,110,6 11,1

3,8 3,84,23,7

4,1

4,14,9

35,0

30,1

24,9 24,7 24,7

21,5

17,4

16,3 16,915,9

8,6 7,96,4

5,76,4

5,4 5 5,4 4,7

32,533,433,9

39,1

5,1

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010