Performance de gosto nos sites de redes sociais

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Adriana Amaral e Camila Monteiro UNISINOS Performance de gosto e fãs de música no Unidos Contra o Rock do Facebook

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Adriana Amaral e Camila Monteiro

UNISINOS

Performance de gosto e fãs de música no

Unidos Contra o Rock do Facebook

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Introdução • Compartilhamento de conteúdos

relativos ao gosto pessoal cada

vez mais disseminados em redes

sociais.

• Noção de performance de gosto

(HENNION, 2007, 2010) como

relação entre sujeito, música e

materialidades tecnológicas.

• Manifestação de gosto e a

mobilização entre fãs, antifãs,

trolls e haters. (GRAY, 2010) Imagem retirada do Facebook do UCR

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Discussão de gosto

• A noção de distinção e disputa simbólica (BOURDIEU,

2008).

• Críticas a Bordieu (SHUSTERMANN, 1998; LIU, 2007;

THRONTON, 1996).

• Performance de gosto (HENNION, 2007, 2010): cultura

material e a corporificação do objeto.

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• “Determinismo do fã”: combinando a

discussão socioeconômica

(BOURDIEU, 2008) com a subcultural.

(THRONTON, 1996)

• Gostos musicais performatizados

através das tecnologias. (HENNION,

2007; AMARAL, 2007; AMARAL E

AQUINO, 2009, SÁ, 2009)

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Disputas entre fãs e antifãs/não fãs

• O estudo dos fãs ao longo dos

anos. (TULLOCH & JENKINS,

1995; BACON-SMITH, 1992;

BAYM, 2010)

• O papel dos antifãs. (GRAY,

2003; THEODOROPOLOU,

2007; MONTEIRO, 2011)

• Possíveis categorizações dentro

de fandoms/antifandoms.

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Performance e gêneros musicais

• Onde essa música se encaixa?

O som dela lembra o que? Quem

vai comprar? (FRITH, 1996;

NEGUS, 1999)

• Gêneros ordenam o mercado

musical e direcionam o público.

(JANOTTI JR. E PIRES, 2011)

• Os gêneros são construídos e

precisam ser compreendidos

dentro do processo cultural e

comercial. (FRITH, 1996)

• Performance do fã. Imagem retirada do Facebook do UCR

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Unidos Contra o Rock (UCR)

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Página inicial do UCR no Facebook

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UCR

• “Essa página é

exclusivamente voltada para

conteúdo de humor ácido”.

• Rock vs Funk

• Escolha por intensidade.

(FRAGOSO, RECUERO,

AMARAL, 2011)

• “Auto-trollagem”: a

disseminação da página por

fãs de rock.

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• Apropriação criativa que reconfigura uma performance de gosto musical

a partir da materialidade própria de um meio de compartilhamento de

conteúdos musicais feito pelos fãs de determinado gênero (HENNION,

2007)

• O nome das páginas do Facebook para grupos, empresas, instituições

ser denominado Fan Page.

• A ironia nos debates de gêneros musicais (especificamente rock e funk),

mostrando características facilmente reconhecidas e as subvertendo

através de macros.

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Mr. Catra (funk) vs. Axl Rose (rock)

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• O grande número de comentários nas

postagens, preconceitos e legitimações

de gosto a partir do embate entre

classes sociais diferentes. Ex: “maldita

inclusão digital”, “funkeiro é tudo

ignorante, alienado e sem futuro”.

• Disputas entre fãs, antifãs e trolls (“Esse

é o canal mais troll do Facebook”.

• Aspectos da lógica subcultural,

especificamente nas postagens relativas

ao subgênero Black Metal (figura ao

lado).

Varg Vikernes, vocalista da Burzum

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