Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP...

37
. a L E T I i D E D I V U LOA AO PESCA DE PEOUENA ESC' EM MOÇAM3QUE POSSLBLWADES 0E DESENVOLVIMENTO POR FERNANDO SIMÖES N5 Instituto de investigaçao Pesqueira MAPUTO

Transcript of Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP...

Page 1: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

.

a

L E T I i D E D I V U LOA AO

PESCA DE PEOUENA ESC'

EM MOÇAM3QUE

POSSLBLWADES 0E DESENVOLVIMENTO

POR

FERNANDO SIMÖES

N5

Instituto de investigaçao PesqueiraMAPUTO

Page 2: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

SIMOES, ?ernandoPesca de pequena escal : Loçambique:

possibilid.ades de desenvolviento, 1984e

(Bolet

O Boletim de diviilgaço é urna publicaço do

Instituto de Investigaç.o Pesqueira. que tern por

objectivo levar ao sector pesqueiro inforinaço

que lhe pode ser util. Assim, neste boletirn n&

se publicain apenas resultados dos trabalhos fei-

tos no Instituto; publicamse também trabaihos

feitos nas empresas ou noutros organismo do sec-

tor esqueiro. O boletim também divu.lga artigos

baseados em informaço contida na literatura téc

nica especializada recebida pelo Departamento de

Documentaço e Informaço.

Cépias adicionais desta e outras publicaçes do

Instituto de Investigaç.o Pesqueira devero ser

pedidos a:

Departamento de Documentaço e Informaç(o

Instituto de Investigaço Pesqueira

Caixa Postal 4603

Avda. Nao Tse Tung 387

Naputo - Noçambique

Telefone: 74 21 12

Telex: 6497 Peixe mo

Page 3: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

Boletim d.c Div iço N°

PESCA DE PEQUENA ESC.JLA EM JIO()A?LBIQIJ]

possibi.iidade de deseuvoiviinento

pox

Fernando SiinecDeDto de TeeroioçLa cia Peoa

Page 4: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo
Page 5: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

II1U'RODUOO

A. OPffltLZ1AÇÍO DO BEND O DAS PESCARIAS ESI1A.BELECIBAS .

A.i. Combinados Pesqueiros de pequena escala 2

A2., A pesca orgizada em moldes cooperativos

familiares e pequenas empresas privadas ................f10

B1 Selecço e introduço de novas artes mais adequa-

dspararecirsosjáemexplorço...e.....o....w.. 10

Camargo Naguxnba. Peixe de fundo

B,2. Selecço e introduo d.c novas artes adequadas

para recursos ainda no ecplorad.os ......... 13

Peixe Anchoveta. Tunídeos. Peixe rie rocha 13

Crnstceos: Lagosta de rocha. Caranguejo de mangal ..... 15

Moluscos: Polvos. Lulas e chocos. eijoa e mexilho ... 18

Outros liolotirias. Algas. Conchas. Peixes omnamentas 23

B.3. Teste e introduço de tcnica.s de concentraço de

recsos 25

Engudo. Atracço luminosa. :aeciíes artificiai s.

Jangadas.

Page 6: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo
Page 7: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo
Page 8: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

.,.ti: G ÅÅ

k

Page 9: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

o ie;po frio

ie no fir

noit

m cqi o au tempo e' rribe .. « ha000 que eo a ìesciO-ì: Uas percîdo

or aic:. ioti'onpanirn e 4 ou 5

Aiu2 -LL1 V.

ou corn rede de

e con.dera,-ee ¡raupescar2

clroun.;n;:.iLoe poL -oe nolte e a der go e

u OS

j :eion-iLe poc taLr per lirtha dnnto a

:r 11SA. coI1 1.

Em pnuda) rei.nlr

:.e tip.i:)orcio

:::, nodendu o rnesmc .nc SEr: rTlha

qn

eonjvntobusto o especialmente eon.. de porte e queoorì'. deoisivrmoite r.::;c. o aur c:.o, produ i . Noei.mente, en *

Page 10: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

t'

H,t. k-:'t'" t' "k

fA J

¡'t/

k k t- t? At ;'i'I / k i -

'

t' _.t' -. i''»:'' -.HH-'J ..

H

'k' 'k'' -

it t

/ I,- t-

kF t t' '' -

t' :A\ JIt I'

HFt"

t. ' Ii t

k

t''

t'" .. k

k

'

k t

t' t

-H

- 4 -

;'occ DO w° T:..jS pOi. io F Ftt' 1'. Oi'î AJMTTO DL PRODUCAO E

P:;:;oDUt'PIVIDADE

Peojieno halador hidrinlìco de ::J»: de e.malhar corn ±bor o ':tco e madeira pró-pino para instalar em barcos doe 12 ao 20 Inelroe de comp. totaL

Page 11: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

INTPO1YJZINDO EQUIPAMENTO DF UOF.FF:. ..::FìicAyEL DF JFDO PODE

¿ , R :R

V

' s..'ii . ' R

.

'5 'r, j

\cy ti

rs,

b' -'

ii fi

'R/

J j. : i

s:' ;

- i

'-j'j j.'.î;;

J' r r ,-' 'k '' ':-

r'.IfI/ T.

:i)'j' j.? R.Jj

Rj,

j.'j 'j'

., 7f7,1' ' ,,

R': , ,,

li

¿

'': :;IÌ '//1y

Mini-halador hidriu1ico oca arnor de borracha pa:ca redes de emaihar px6prio

paz ins'aiar em barcos dos 8 aos 8 metros5

'j 'f

Page 12: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

A ret

1531:L:

de :P.L

Ai 3

3

o do n.eo de

pro duti

FLae:

caracterÍstjor.r

altura do ano

arte pod.eru j ser

fl1 :C5 renL:'u:

di.

a i.: t:

ém de se .ei ..ccion

ai par. tirar o pro

uidas ccr'

e as ar

o ca

dLmento:.

a

torias

s) -

ciue diversificar ar artar de pesca tento em tipo couic er

iL

zona

:I urq

te ci:.

deve or

cac............. em conjnnio de

o oirbxo a ar-be seriamen*.:

)U O

mais do cue ina

3 dc pesca de cada3.ioo do -.bador)

ji que . . ':ento da produtivi-

.:.;enio rearo .r±endo o crìtrio de

0 por pesca torna-se eTn

sca conjuntamente ccï a sua

3 anos cante: re de ìlides

:eai s scm qua

scar corn ala:

e e outco re cerro

biìedores

:senUdo da poliva1ncìa

:tii a

orn .::Te T produço e de

tm certo recurso, flume dr

pois, os renctrnentos de....ea

¿Los recursos t.e de ser estu-

a unidad.e de pu:irto tern de se.

Jar eocas de elr..::iiìûia tarn de ser or,

rn que e. f:: .. iparento de coherta

li:rrio conhecer

optimizar os r:,.

ecs OPs como directivas obri

'.:rbC equipadas coni

per.'e-nas e rápidas na am

es de pesca em que cada embae-

permita ubabituir dum dia para

ficada porn ouïra pronta a pee.c:se

Page 13: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

o conjunto de artes cori-espondente a cada embarcaço c1ever permitirue a respectiva brigada de trabalho ith. pescar coni a arte mais renta-

vel em csa poca do ano adaptando-se . sazonaiid.:i clos recursos

A 1 .4- OUTROS FACTORES CONCORRENThS A OPTINJZAÇO DOS 5flJJrTrpS

Ao destacarmos os 5 aspectos anteriormente referidos como os que poderocontribuir decisivamente post optimizar os rendimento s da pesca nos CPs rìo

pretendamos crue cejar os inicos, Parece-nos contudo que co determinantes pelo

que propomos que seja . volta deles que se rernui os esforeos. Ud, bviamente,

outros aspectos concorrentes ao processo produti-so (captura) que so passivais

de medidas a curto m$dio e longo prazo optimizar a manutenco e reparaço dafrota, optimizar os serviços . frota tais como abastecimento e oficina de redes,

so exemplos.

Para reducir algons dos problemas relativos àn oficinas de redes, a produ-

oo da fábrica CIMA. deveria ter em conta as características das principais artes

usadas (coniprumentos dos paros e no, de inaihas na altura) de modo a dìnüsiui.r o

trabaiho de m.intageni por outro lado doverla garantir-se um fornecimento constar

te de todos os:materiais e ustrunentos riecessrios à sua montagem e reparaçioNalgoi-casos poderd mesmo chegar-se ao ponto de formecer as redes já montadas

de fábrica,

A. 2. A PESCA ORGANTZDA EM MOLDES COOPUPATIVOS F LLEES E FPQ1ThAS EIRESAS

PRrTkDAs

Ura das principals finnçes clos CP. s é promover o desenvolvimento da pescaactualmente assmm oriz:da, no sentido de a integrar nora forma mais evoluida

dr cooperativismo. Con do os CP. s por si s6 no conseg-uezn garantir que sa aim

ja esse objectivo. Na realidade a iLr.o:..c das estruturas locals é cieterminante

enquanto a estas cabe mobilizar e organizar os pescadores, ans CP. s cabe goxai-

tir o suporte material, tecnologico e de serviços que permita aicançar a evolu-

çgo pretendida

A inargem da sua actividade protht»ï:?. o 0.2. dentro da sua área de lai lun-

cia deve:

a) garantir a auisiç0i de toda a pro':an;.o a preços luxas;

h) abastecer os pescadores em antes e aprstos de pesca a preços tabelaclos

c) abastecer *s pescadores em generos alimenticios de primeira necessidade

sempre eue tal caja ncessáiio

a) abastecer os pescadores em hens de incentivo (sapatos, paros, radios,

piluis cigornos, fésioros, lanteruas, bicicletas, carideeiros e fogoes

a petroleo petroieo utensilios vários, etc) sempre que necessário.

Page 14: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

e) antìr a pestaço ¿e serriços tis eojic tzanspore de pesoa e

ei'cadoria reiacionacaE co: actividade psqueîra re1oque (le pe-

quenas emarcaçe3 p-t e :. z epaaco C

d.c meio ¿i.e produço Lais cco iiis uìotaes redes e outras artes

de oesca

L) araat o a:Lico ìLos de prcuco simpie tais coxio caias ile

niacleira e pate1a" para o irocesaeno cIas hoiot&rlas reuos cal-

as de peixe em rntelra cavalees para Lotores fora de bocLc ,

las para tcaasportc de cargas

apolar tc,das as inicialvas ¿ :onstnçc de acos araiaens de pau

a pique, te1helios casas para cooperativas e coope:iativistas, seca-

dores de pei)te etc finecedo rasporte enipres'tando ferrarnenta e

mesmo colocando aLgas taba1iadores a. ajudac a executar as ta-refas

e/ou a orieni-1t.s tecn±canierite.Por seu lado, as esTuturas IOCal3 ile vexo e do partido deveoa) mobilizar e orniar os Deseailoe em cooperativas esciarecendo-os

e lnfcxT12.nLo-os quanto ao slgiifioath e mecanismos desee mol. de deorflhzaç() d traia1ho colectivo (oro eonstltuiriie, princIpiosde aiso, alila, ii ribuiço de resultados, fundos a criar, etc);ioDiiiza2' e organizar os caspneses e ariesos em cooperativas cua

actividnile se co uleraente e se oriente no sentido de criar laçocde irterajud (comercio) entre si cooperativas de proiluço a-'coladc o inteiros/meeneiro s, sarateiro s alfaiatee, cesteiros, alo!-:co s, iaioeiro e/canali zadoree eto

e) incluir na dhversi:Cicaeo da actividarte cooperativ.ìsta 000Derativaspara servicoc tais como transporte eara e descaxga embalagern ile

rrodutos consumo etc.il) proaover iniciativas cue dignifiquem as cooperativas e os sauz ;aem-

broc apoitando-os couic modelos, dando destaque ao apolo que as estiitui'ae do governo dto a essa forma de or izaçïo do trabalho

e) corabater o estabeleeiruento d.c circuibos comercials especulaivos o

acarabaroejiiento o desv:.o de prodiztos que se destinais a ser comeic:a-uizados na zona para outras zonas ;c

No ecu conjunto estas acçes p nitiio a recolha e concentrço de ex-cedones para a sua incorporaço nos circuitos comercials doe Ninizt&ioe deComercio Iiterno e Externo, Aim disco permitirla a expioraco ¿Le recurso s que,como veremos mais adiante, rio esto a ser explorados apenas por imobiiisao,apatia, falta de iniciativa e de ornizaço.

Page 15: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

5

-9--A ETjflDARTIZACAO DA FROIA/ARES DE kTPAST0 DE CAMJAO DDE LNrEI.RAIvTE DO LNT

010 DA PBODUOAO EM SERIE DE NP«3,

TIPO DE .1TJO DO CO1íJ3. EOO DADO NAS VERSOES

SIÌiLES -

2 PLUMÉS

try x-warp

//i'

_rc __---f

r ch or' '/ n.rch

bintioflwin ch

'N-

3

61)QitiOU

Eflçtcr- wjch1i

i - guiicho da &ri-coraguincho do paude cargaguincho de ar-rast oguincho para arede de pÌ'ovatanbor para a

redeplumas na ver-t Ic aladaptador deestabilizadores

a-

Page 16: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

3 ESBELECIMEdTO DE NCTAS PESCMIIAS

Neste do xato optarnos pox dernLìa.r corno testabelecimento de novas pee-

o ccr lo de aoçes u: .c.o a

scleoOc e introd.uAo ¿r novas tes mais r..V;.:cOAc,S para recursos

.cr:r:Lte e:xo:.:c::ados

55] i:ot.c)c:oS: de novas ertes e activi.l tes de colecta ads

das a a cario:........ das rocoursos amia il :r )lorados;

teste e AntuoD..:.......s is tcuicas de concenbru.to de recursos;

De facto é provável ou.a poesivel pecosa' o ::sc.pij corn redes de cerco

e o tubards coma redes de ornoil:.uo: bienio assiso :so:oAi .cc.itos rauf to superiores aos

aotoaiac N provável que s. pesco, c..s luzes. ria Ldiacs, permita altos rendirsentos

em coni:..::s fases c::o .u::o-r-;o se possa pescar polvo corn aiea

:.: sixe e i:

do a,ac::o

ors a.. jacreiha. hi.representam na ro

ContuSo,

teirarnentedo

unidades

devem sac o

a arto cois::

10 -

.ue se obtenham rendiinentos

O do pet. o barcos do tipo hEP-2 simples

.acc S exp .J ao. o ao podaremos avahar o que

-sa destas hips .ao :s

a Prolo:..........b'.:;ss de arrasto de caatuo depende in

ai série iO barcos da categuria NP-3, As novas

.uitrodusib.o na flota :roo'one-ira de pesca dc pequena escala

nivel de pro té tipo ien5o0cb j activo principal encontrar

nass 0:0:,,...: oondiçes.

Ib i SELNOÇt. O DE NOVAS ÌOE.iEl. 5J .ï.»SOS JA EM

EXPLCDis s. 5

311

Esta p000asci,a oaocactnriza-se por ser f cita corn urna frofa e corn artes to-

talmente hecr6eeneas e cada rede tm as areas características; cias

surgirern fnr.i.;.::.cuotaimenti. c lìa. os seas anteriores armadores aos esta-

leiros e co os medres said::. o s outras f azer

N ob . - o cmme o co..,,junto fuota-artes funciona tal conio L.oyitudo é ccx-

ta'.i:s::ro pods: ::'selhoramenio. N hein pos sivel que aiguns ds barcos pos-

ses ser meDaccaclos sua bai parasse vahen' a renia. A sua graduai substitu:Lço

clave ter CiS corota uro modelo dc aro'::';. dc:........sr..tuo puma a pesca de pequena esca

la já estisbio e t'io so .su:. a s:.::: 1. tino. C ace valer a perra e rodeiahalves t::;..c.n.zir-es.s s.'5"OL ........il'.'. il .......o:::.::.h.dotllnde é estudar as actuais redes de

arrasto e sa:. 'Dijo.:::: Diesis no sentido de ìuie caedarzir a

resistuncíaa..:.:::c:, aumenta: :.. -.':O:, a. sO: u e a velocidade do arrasto, Por

outra lacio pair experirnenta:s-ss o arrasto :oaceiha tanto coni pequenos barcos

rio tipo hEP-2 conio corn barcos do tipo que cn±n.:.i.:'a.'.ìte fazem o arrasto do cama-tuo,,

Page 17: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

. ilO REiDIMTO DOS BARCOS QJJE SE DEDICAM A PESC.A 00M LINEA (TTJBABAO E PELLXE DE FUNDO)

PODEELA MLH0RAR OS SBUS BENDIMIINTOS USIND0 EALAMOENS APROPRIABOS

Mini-halador de iong_lineu, elcbrico p6prio para 'oarcos de pesca de peQue1a es-

cala a aos 18 metros

Page 18: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

y ri g ' wI ncp/s

___

Ancho\ret a

-'-r" /: /-

CÖrio10t toi Setfle/trnwj which/ Snh1qdt eporn 6'-j r-,---___

4»J iii

L-::;r jsu1puI?ipji

Ic power'] occ

2-TIPO DE ARRANJO DE CONV Ç1JP PkRECE LDEQUT A INTRODUzIR EM MOCAM-

BIQUE PAM A PESCA DE PD1SENOS PEIXES PELGICO,

i- Guincho da ancoraGuincho do chupadorGu:Ln oho do pan de cargaGuincho para cerco e arrasoPainel de conro10Separador de gua eChupador

o 3

Page 19: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

no Japo -----rCe I

aartdo -Wi.

dEE cercou'Lia NP

i3 i

men L

de :-euena prs'iïmentor d'uraxutc, .. noi.ie

de cerco e cor out:-; adc :e:r'-- ExperimentadaÌ i:os iocais d,em-xx. LOÍ 'idade as xedeo x.n-isìiJh liras do tipo das que se usar em Cuba e

cern redes 'i,].-ias fixas se pos-sam Caser con-i H:û z::x.1 e t1- 2, juldamos ciue as

dto em Çrie de barcos da. e'x-..-

r.: Ji::-

-'--n ice

BL4 Pei:-c.

U sua Lrnen'L e i. i. C. e

umnta e ouzel erede. ciein5nieras -i.. e-e:['exeìn-'se x'

arrasto cm parelha iou,-l.Quanto e-o peixe de pri.

)

o partas

hect 'r:

ra:;:,

nao é cae- :-o-lo eoporadica.c'ute na;;-. ehe es ele

h adieTo E; CILE-

E

é coriveeuient-..ixperhe2 001100 (peri::: e........

,.:;:Ide x.i.i. leian'e os O'T-E;S maie peqi: enes se e-he-. ir-ii

.;i'..is Infehi7er;ente

dispersas indi-

red.e de eïcalhar éo se

pe;: :1010 tipas principato de arteoas aracs a :perimentar so

.eij2riar e de t: . iho ele fundo1

IL gaioias,0:1-aO., :ie.txe encanudo etc) ape

'-:02 outres recuasoc pelo

que se a: no 'conto das novas- pescanias0

P.2 - SELECÇO . ILPJRODUçAC DE dOUAS ARTES xDEQUPJJAS PARA A JiXPLOEJtÇO DE RECUR

SOS AINhl-. d'i-I: JCXPLORAJOS,

ueste i:;ee se- ac'cmieia o ix,'..........i.-.r.-'co de acçtìeo que no: podrirá c'cjndu

sir a iu rci. tecnoi6:co de............,::;.-.: Je pequ,era escala0 Po:.:' i-x-as razes

urn grand -- -: .do recursos :potenc..i:: nunca forarn expIar ,-Tos utrore casos

forain expiox.heos nor entidades :otrarldctrno quo no dei-.'. - a tecnoloelia

nein uknuwuiow7; i:':eutìS casos ai.'ede -'fl- expioraO.o de CriDtL x.'-'. ':sos apenas dava

os 'prixiciros P03000 cp,i-Ei.'TOO EiS CLI. ----------.-: ::. ..,:5S.oa e dea, -', - souse e in'tea

ronipeu-se aquando dr.:- i. :.L 1.: :0 do .-:.-,-. 5- 0E-,:, i'.:'. des seuo promo - - res,

Para melhor i.ci -----:.cJe de erst -.;-----C Li referir a -- -'cti'vas d'e

the seguixielo os inndes gira'xr's J-s -no-a'-:: - r:;

PeixeEm tornos e-'. .:.;:-x; Ci-- e :'elos.:'e-'--o dios recursos rie nuire h -, t ' -' conoide

ITC,C -i-

em iloçembique os rec:ursos el - - -. -- - dio mais a': - .t ';es do que

rea,Lix.;n......expe:d'T ciao e - :e e este assunto.

BL2 - I 'eha

Urn 1aço L5 hias acç3es - xc poderiam serrauh. -ad.;. fOD iDI' .L ser pesca cta I coni peque

Page 20: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

- 14 -

cecusos cI ais corido a aptuia dos :ccui'sos demersais e'ti muí-1;o niais cioeìvo1vida do que dos reeu:os psdtooscuEt parte Ls portacte do recu2Bo s dee:sai s caiurado s iio 6 aproveíada

porque oscada ooao byeath do easid .ias cond.içs acluais é

se to'aiiaent devo1id.a oo nrL: rp: ntsado dc' bo de vta do apro-ve:L;amnbo racío x J dos pouecs :ec:u;cn ue tomcs ï.m despercudo uo ;e-Bc cíe ei. ímíisi no DO peC cl(: .. -oo:da (pc:L:e de 1 a classe)

clue se eoi;&:e- i &cerc uo Ler'Lio colouial ;:bioameic deixou de se fazera pesca dos ;c ursos pcldzi.co estd. orle bada para a a::.ba na drea dapesca do peqaona esca.ba e osna amu e sardin.br. na ;i:csa da pesca :Ln

dustrieL ooto a da:_.:.:;:os :prLnìslsos paseos na posca doe rsxides peiÑccc corn o iSlcio da pesca. do uilo corn YLong-lmn& c.c OP d.c Ibo e da

dulpesca (por enquanbo as capìurae so lns.Liifìeanbes tondo em conta opotencial provi soriarnenie eetebeleoido)do ponto de vista da gosto doe recursos de peixe deve observar-se uniannoiato isvito major dea capturas doe recursos pelaLcos d.o que doti re-careos ceseais ouarn:o a ses aL1nmoc., a acco mai.s iaporsnte cri-L' condicd.ss para njo orì;Lnuar a desperdloar a uuria acompasbaEìt do

car cio loto alceaease po: dPus vi: u. crí co1LdiçO5

5q0 s. dev1ve acm : rare sie guard la e comereializla a culua 6 noa pescar o quo envolTeria a rnodl±ioeço proí'unda das artes usadas pelosarraslZce indastriais de coemaulo..

Lesta cituaço gern da exploraçc doe. recursos de peixe depreciado-se queos :Lnvestincntoc,m tanto eu eatodocm e projecvhoe (pesca experimental) como es

aelo de produpo (.sota) do;a:..-ee cestinar prioricaniaciente ro desenvolvíaentodas nosoarias oe daioae

Ifá trme tipos de recursos de poire one hoje, pratioaaontc est.ío por cpba aschcnreta os rdecme e o odre de nooha t. capturas destes reciusos

eo .issigril2:Lcantemm e t:cdbeeìcae ou d pesca aetesanal e de suboistncia ou acapturas leite's pox acaso contras acl;ea los binadas a outroe recureos

B, 2 . i !w.choveia

trts recursos dc poire que rofo:airnoe xesbe ponLo o recurso da anoio-neta 4 o que sellior estd setod.o.do otd telba unei avalicdo io Lìlaeanciai a

sua disteibuiçolo hcnieontal i cosiiocida o coaeontarnonto doe card.,-mes node ta hie. dedwcir-se di.nacej...doe :J,rss iecmToirc mhto coshecid.as ii

nece6xìo por-tanto. CorcepaI a pescar a chovtra para se coneça.r a cuihecora tecnologia de cetura adeowede a ce tas ocodioges,. Usueloeste este tipo derecurso i carburado ou core rede de auras-bc pelágico on corn redas cie oerco..

O tamanho doe barcos oxtrerram ste vac-ivel e vai desde ce grandes bar-cus fdbnioa std de peauciare tc.:tne bras dc 16 - 20 sì. Peto depende 1uad.amental-mento das con.dicdes em que ce pesca e ce t:caaelcasea, cUstdnci.a mcc pooqueiro

Page 21: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

15

eonUçie do Tna eo Qua.Loue: das thas ate e1'eLdas s&o au2oeptíveis deuadaE flOu si'bio pa cì peÇUen escalo. ou da esea indust-iaI. Paa

a saütude do C oto o fui ser pEcado tEcto pondes uii)Wzdc ìxãutrjaj con;o por niddes do pea esca1a 1t ìcis co:i

diçs p:ceviiog as elaborar projecLo de soa e Lnoni;al dese re. :ara U. 5Wt. CXCCL&ÇO -ori.a '3e!çe rocorrer , apolo ostrax ero de

da en ldade OOi raode oer.Lrcla e docíriLc da tc-onoj.ocLa de extraste lc d.c .recar

2

J. ciocr ae aa:Loro ç*. orn ri.ìao oceeí'oial mui. ;ocju Lcyo.er osLz, do maclai. Or;moo que a pesca ao oor:r. O

a peses cor. oa e o. o e deri.a dar boa s touriuen;o polo meio th:antedo X1O ;5 Oi deie CU 0005 0OW5O slì :L'queir;emeute ca:pLu-

nu -o per ;c da o s-ta orce areì em t rd.umes ruina 1oia atuxa da aaic provcolJneu2 ra s ieurouen ou procr1arem. Os udiuonios d.ete ripo do pesca podeai.ao rei.orwios se ussosm enias de concent:oaço.de cardurco',, qaeatdo us r irrcos ;eai; a1iante O IrLo de em LCCäÇOS em quese p líae' real er coal!ios dO -ti .. 2 e WTi? - Para2D112.,5 male crocs tao e con titaas do haia s'-rja iiecosor1a ILTh ein arcaço catreoc 16 e 20 ì ;jP .paa cro eqaprsonlo do Irlo o aucaiornta atC 'i 5-20 d.ias

b 2., 1 3 Poire de roccaO :peco (le cli USDalIOCO. ttn bOrn d. .Lnedo . por peire de priucira enLo

ba tus c'.ende ndr.ero da dida::enteo Ulpos e esp4oies de e±xe garouDas parg,sardo ron.cado.c dourad.a :rreei, p: ,ro pth'a en tre cuiros,, Nb periedo colonialiL pescado oGO dc mOo a partir dr ratuciras dos i 6 aos 'jQ metros qu'ti.nham per portos base Maculo .nbornbane. Acthalmeuto este tiPo de pesea pra-'ticamente detrou dose laMer.

t cLata existe acanos ara avaiiaqda do sic ek d.c banco de SNorte âe Mocarcique oir roi'ere cerca d.c .O0O T/ano, Nu entarto osto recursopogiaficaniente di Loi.buise o:c malice ouLo locals !uPiond.o pesqusiros que an

teriorciento sren Usi tados oca î:.equdceia e que 50 dis ribuem desde a Ponta doduro etC

ScorIe daterososute erntadar es :eendirenios cue C possivel chier cor redes decuialbar de fund.o (randes gaola:cO. oui tao" rerLioal operado così alederesda aw.da Mecas artes lo usoras eu rìoWcs do idenOlcas e eteristicas ocahorn :curjdicruUo ; Caralbas odlia.. Nova UaLidCrria por excsip.Lo Tainbêni ne s-

te tipo dc potaria os Lljaotcs podesr au sor ;r'el'oread.os se se utilloassem dp_nions de ooijcrtre Oc dc cn:'1iri..s

iL2,2 -.L cesca:rir saJo. derncol,trtdu ru l'o iaoib cue i, ,senì d.Úcríds , a do uaraxo

.2 rsitn ìi:c,iL dwsi;rir±s o colocado jd 'luLLIo acdaiino de ciare indrima

Page 22: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

16 -

sustentável pe problemas de gesto multo particulares e no tern grandes pos-

sibilidades de desenvolvimento quanto a aumento das quantidades capturadas.O desenvolvimento cias pesoarias de crustáceos tern que se virar pará outros re-

cursos. Há dois recursos que pelas características do seu habitat devein ser ec-

plorados no ambito da pesca de pequena escala a lagosta de rocha e o carsxigue-

io de mangal. Pelo preço que tèrn no mercado internacional a lagesta e o carazi -

guejo, estas pescarias seriar viradas à exportaço

B2.2.1- Lagosta de rocha

Este recursos constituido por 2 ou 3 espcies de lagosta que che a atin-

gir grandes rUmenses, distribui.-se na zona Sul e Norte do país aonde existem

pralas rochosas ou coralígenas corn recifes pr6ximos da praia e a pequenas pro-

fundidades. uni recurso totalmente inexplorado e do quai no se conhece o po-

tencial. Contudo previsivel que seia grande tenda em conta a. extenats da ces

ta corn o seu habitat característico.

As artes Corn que este recurso capturado noutros países (Austrália, Cara

Ibas etc.) so sobietudc as galolas, redes de emalhar de fundo, redes arinad.ilhas

de fundo corn galolas,. A utiliL de tecnicas de concentraço de recursos cas-

tuina ser f eita corn bons resulicLos, urna pescaria particularmente sazonal que

na estaço de abund.ncia usualmente dá rendirnentos multo altos ponde prob1erna

de conservaço Se as zonas de pesca forem abrigadas (ex: balas) os barcos ubi-

lizados podem ser dos tipos ÏJNP-2 e DTNTP-3; para a pesca em zonas expostas (za-

vora Xai-Xai, Chongoene, Pomene, etc.) so recomendaveis barcos dos 16 ans 20

metros.

B.2.2.22 - Caranguejo de mangal

O caranguejo cte mangal já boje 4 pescado pelos pescadores artesanais e pe-

las flias que vivem perto de zonas de marigal como actividade de subsistnia.

O recurso no está avahado mas é previsível que o potencial scia. grande tendo

em conta a enorme extenso. da costa que 4 coberta por mangais. Por outra lado,

a exploraço actualmente f cita pode considerar-se insignificante. Em 1980, atra

vés do Projecto MONAP/FAO, urn consultor realizou um importante estado sobre as

possibilidMes de processai' e exportar este recursos As cbncluses desse traba,-

iho so encorajadoras, Contudo, o abastecimento duma unidade de processamento a

funcionar em moldes rentáveís tern de ser garantido corn regularidade.. Urna dasformas de o fazer é organizar a recolha, compra e transporte do carangaejo pes-

cado pelas populaçes ribeiz'inhas, nas zonas de mangal. Esta soluço impiic. par

urn lado urn tipo de barco apropriado a esta firnço; por outra lado, implica a ori

aço d.c condiçes para armazenar certas cantidades de caranguejo vivo a fin de

manter urn abastecirnen-bo regular à fábrica. Senda possivel a exportaço de caran-

guejos vivos, a unidade de processarnento 4 dispensável na primeira fase da explo

raço do recurso se esta se localizar pr6ximo durn aeroporto internacional, Nes-

te caso há apenas a lavagein e embalagem dos animais vivos. A recomendaço do

Page 23: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

(IGtf RIO RO

;q

SS ,

S -* 55

-

»i »» ì»»

r»'»» S»»»»»»»»»»

8 Ractro1O Carcho e corrente para elevar

a gaio].ai 2- Haid.or ou cabrestantc

/I :I »'

i' "»'

17 -

Barco apareihado para a» pesca do caxan-guejo coni gaiolas

Gaioia

Rolo

Roidena

- TurcoBraco d.c turcoRrandaiPeu d.c oara

9- Bren Ial

ii- Porao para caranguejo vivo

Page 24: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

- 18

consultor que a exploraço do recurso deveria na 1-. fase arrancar corn essamodaiLidade. Para meihor garantir urna captura regular, a pesca do caranguejo po-deria tainbém ser feita por brigadas especiais para isso destinadas dentro decooperativas OJ mesmo dentro dos CIPs roprinente ditos. As artes de pesca iriaisvulgaxmen1i::3 so a gubia e o 1J:::7ar ele pode capturar-se també,a nanzonas de mang I que ficar a descoberto nas gaandes marés vastas de cada rnsusando apenas urn pau.

Presentemente a modalidade proposta para recoiha, compra e transporte decaranguejo es-L-s. a funcionar de modo irregular por iniciativa duin pequeno privadoque fz a compra na i e transporta por terra coin carnio. O caranguejo é ex.-portado vivo para s pses vizinhos

Os preços no mercado internacional dependem da apresen::ç o produto,contudo, so sempre muito elevados.

B.2.3 - Tioluscos

Os recursos de inQIUSCOS .O5 mais desconhecidos entre todos os que temosDe facto, apenas tras trabaihos realizados sobre o assunto doc quais apenasdois podero ser utilizados.

No tempo colonial fizeram-se alguno reccohecimentos, sobretudo na baia deNaputo. Contudo sé trs trabaihos de interesse se fizerarn urn foi feito por urnmédico sobre a condiço sanitária do mexiih.o das copuiaçes naturals da zona

odo Xai-Xai este trabaiho no se encontrou até data e o autor também n"tenicorn ele pelo que se pode considerar perdido; o outro trahaiho foi realizado einMaputo sobre a taxa de cresimento da areijoa uia.nde na baia de Maputo.Po:c último, recentemente, fez-se um trabaiho de pesca expiorat6ria de cefal6e-des em cocperaço corn Espanha cujos resultados so desanimadores.Poden tarnbérn encontrar-se algurnas referucias dispersas noutros irabalhos. Nes-tas condices, a infornaço mais valiosa de que se disrZe para pers:pectivar aexpioraço dos recursos de moluscos so observaçes pessoais realizadas, infor-rnaçes subjectivas colhidas em entrevistas corn pescadores e comerciantes de pcixc. No há qualquer estimativa de potenclais e apenas se sabe que há urna grandevar±edad.e de tipos e espéoles d.c moluscos cornestiveis oue podériani corn relativafacilirlade :reforçar a quantidade e diversidade de prod.utos pesqueiros disporilveispara o mercado interno c/cu externo.Os recursos de moluscos so constituidos por Polvo, Lulas e Cocos, arneijoas, mexilhes, ostras, anibar e búzios, Referir--nos-cmos a alguns deles em separado eans outras em conjunto porque de facto o nivel do conhecirnento destes recursosé to baixo que pouco alérn se pode ir,

B231 - Polvo'E provável que o potencial deste recurso seja considerável; o seu habitat

natural é constituido geralmente por costas rochosa.s e coralígenas corno a que

Page 25: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

Rc0

EL.

NT

3 C

) P

CC

)VO

.CA

C:C

NT

E N

A 3

05T

A.f)

ICA

NA

; O S

EU

}T

AB

ITA

TN

ÂT

UR

AL

SA

O A

S C

OS

TA

S R

OO

HIO

SA

S E

OO

)3Ji

IGE

NA

S T

Old

o A

S Q

NE

SE

ES

TJI

TLi

DA

PO

1A D

O O

GR

O

A \L

LAN

OD

LOS

E D

E N

3O0I

AO

RO

VU

MA

.

200

rn

120

octo

pus

pots

fixe

d to

line

120

pots

pie

uvrie

rsun

e lig

ne/

She

ll us

ed fo

r ca

tchi

ncoc

topu

sC

oqui

llage

pou

r am

orce

rla

pou

lpe

Cct

cou

poP

ot p

ieuv

rier

Polv

o

Pote

s tie

bar

mo

ou g

rand

es c

onch

as s

orve

rn d

o es

oond

erìjo

ao

OiV

O

0 po

lvo

esco

ndes

e pa

ra s

e pr

oteg

er e

Par

aca

car

Cor

no o

alar

um

tlon

gLLn

eu c

orn

Dot

es p

ara

polv

os

25 c

m

Page 26: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

20

ce entend 'Thnta du Curo a Vdls2culos e de to:che at6 ao Rovwna. E wïi recae'

so prattcr.r-t i:.:o ase peiiïiito OT.I'eceflnax 'produtos de alta cotaçtLo nc eerca

dc erri:.Ctioìt?d A --'ra pca podE E--r:..' coao e. -oaiaente) nus ui6s yardas9

perccrrenclo os reciPes que CLEe: em oem ¿choc .doc procurerido ea todos os

hirraeoc Ocia dessus áreas9 a tchoea maic di r.: E eficlontt t a utilì

do ìc:o.-' ,ï:e" COUt aica'Lruzes (potes de 5,ri3 CU u'bico) flOO rE; aLe o polvo

da áuu

t? e.r:.E-:.:iedo tï-:r E staples e :E;E.0. esta -Esca qu.e ne: codiçte que

îiDcam::. noclerda sen rr--.::..l...t:. : mde f ?ili-*o:d: e oca t-r..:.::

t, ,, ---',,--, -.-' -S . .-... I i t :.u' C U --'- . 5ff9

C.:I quo--:. OtO-,-

E C it? Ce

sceLto arc,ída adèm uïho so eorìhec-rnrI cc ti e-et:-

Us Peno- e ¿o tipo itP2 e UNU5 pudexiere faciLeente ±O/ns esta pesca em

zonas cOr... p :-.-.:.r-u: e c-ci: ri-t as zocas maie cxc irre s eras, i ocomencÁveis Par

nos cos id i- :a.

P232 - Lít::cz.;: ' ¿liec,00

hoPe :: :---:..::-x-':.- t c-c-- -o: E. r-i - dc: -r .-::-r E.,:- sazonad Us s;ultados rio cruzeiro feito

CIS occur:-.:-: cïo - :0 tOt::.: :.::- -.-r r-i. ' :.-o-::.-«-.:-: :-:ioxes Cnr. d.: e::': serto s locai s e ers

certa:: te:----------:1' n - :::-c.: tar-ar' ::.-:-ì..t..----..E..-r:,j e de iuje: r: ChOCOS edo intereseentcs

Pa P' C: r ;e:eO) tanto nc o-,cnac'i --..-.-. ' e: ra fe Ito " a inliaca come ar:::-.:t -Lo

-:-O-'-, durante a dpoea seca9 é e -l' ir cor atch" un- ç -

apro i. rie lutas e chocos. P prosaict ae o pntencLl uho seja ¿a,,nde mas que

peri L - - -- pescas:ia no âin'bito da pesca de pc

oc uc: o acconto necessitava de ser -en r: pnofuxda:nente essur1ado

Pot-----------------, cor c]uO, idi, ss-nilo srsoeoLixeÏ de sac----d-::-.-----le modo ne::tável itra pes

industrial. o recurso potencial jus-tifiqu: irs-c, pesca cazonal em algunc

Uds,

A, lutas e oc. choco: sho pencados ftc'.raca;e o arrastro ca so pescados coin

recle .iE aurai': prápnio s . noii-: luminosa. I:-r..;:-.:..::.:-ì.i--::.i..:.r.r.: rodafldas-

dr.:- rrd.o r:::,:.::.uilncìa ori t:ttit:tGUE i. :i-::d-.- Atil -r:-:::. .rL.r.icr-.-:'.'tar, O equiparnento

necees-Cric j'-b 3- dìserrdioso e oodom no e:---...-.I ..:: -.:.rt::-.n.:: rr-ti do tico U]iF2 ou

motorcar

E2 3. 5 Ameijoas e

dxis'ce. a nasca echos -tUnics ei: ostros mo.L'u seo s bivalves

one upon: colleidos deccauite as ---t.:..:.O 1:0:. rai rr..r: Jo rai, Pobre e1es ais ¿os

unis apneci -' is e :rccuradcs pelas pcudr.:r..c:::d:.: -r-t justamente neu caréete de mexho

IntL que sO se deseuvol:re err: fundcs neenoec. Estas. eepOc:Les ue e4rricamende se

eu.00::to-s-r.:. Cm zonas dc sibsiracto móurl (creta, lodo ou misdura de aeLbos constì

taeii 1:1: recurso que O -bctaimercbe tesconheci'lo em terrenos ile dimenson P rrev:LsI-

eras doe )hooC

e :zcna,Lidade

mer:cìc ados na litera

vet qse o potenciad coja eonsit porq'cc as la costa cue codeo cons-ti

donde quer cuir mesmo t.000Ls Jo alctrLIZ ter sido

Page 27: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

ri

)

'JvUIJOÀS iîEXILHOES E C%JTROS MOLUSCOS Q1JE

VIVELI SOBRE o FOUDO PESO4M-SE 00M ])RAG!B

1JE ECEEM SEL MUlTO SIIOFLES OU LE MODELOS

COMPLICADOS

- ¡/

30 4020 30 cn

Baroo e 6 a 7 rnhro a atrido urna s6ie pquena draas mu.ito Ixnp1es,

I

p

J

77

Tipc 1e dra iue t,ì,aRalha co factos 1e ágLÌa oa:a xvolver o L'uudo

Page 28: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

- 22 -

tuir habitat destas espcies so muito andes Haveri.a que estudar meihor este

recurso no sentído de saber o que pode si ificar cci termos de exp1oraço Em

imiìtos países em que estes recursos so erulorados h mitos anos eles capturwn-

se corn d.ragas arrastadas a partir de barcos ue nuns casos sc multo pequenos

(6.-7metros) e noutros casos so imndades industrials As dragar usadas so nuncasos multo simples e noutros uito sofisticadas incluindo sistemas de jactos deágua para revolver o fundo imediatamente adiante do ponto da i:

No t.emro colon!al a apanba da ameijoa cherou a justif loar :xporiaço regu-la-r para a Africa do Sul e SwaaiThndía Nesa perspectiva haveria qie analisaccuidadosarnéilte a questo da qualidade san:itária do produto Nessa altura a actL-vidade chegou a justificar vrias proposias de privados para a construço de tanques de dpuraço. O músculo era tirado da concha e congelado eni blocos para ser

exportado. Contud.o por falta de depuraço havia rejeiçes frecuentes por partedas estruturas fiscalizadoras de Moçarnbique

Partindo dos dados de au-boeoologia de algunas espcies de 1amelibrnquios,de prever que nos estuários de Quase todos os nos de Mocambique baja popula-

çs de dversos tipos de ameijoas e de rnexilho de areia No seria tambm deadmirar que extensas zonas do banco de Sofala fossem ricas nesie recurso já questá sob influncia de algons dos principals ríos de Moçamhique Urna vez mais

sublirtharnos que esto recurso potencial merece um trabaiho de prospecço e avali-aço tendente a esclarecer meihor o que realmente pode sigolficar a sua explora-ço. A curto prazo apenas se pode encorajar a colheita atravs do apolo em tramsporte,, da garantia de compra de excedentes em quaiquer gommtidade e em qualquer

altura Pelo que pudemos observar, existe grande aceitaço dante tipo de pnoïutocujo consumo adioionai em T4oçambique, sobretudo na f aixa arenosa costeiraque acompanha o literai -

Na Inhaca já se iniciou a expioraço comercial de meLo de anela e enfrentararn-se problemas t4onicas de rnanipulaço e transporto.

B.2.,4 - Outres moluscos

Alm dos jd refenidos existen ainda outres moluScos que pcssivelmente sâ

urn recurso potencial: ostras, abalone", mexilho de rocha, diversos tipos debúzios comestfveis etc Tasibm sobre estes seria interessante ter nina idela maisconcreta do que pode significar a sua expioraço A ooleta desbes recursos poderia ser iicrementada a curto prazo corn um peaueno apolo em transporte, organia-ço e garantía de compra, A expenincias do Ibo 5g0 imporccr.ntes e deveniarn serobjecte de estado e ref lexo para se maitiplicarem rnelhoradas A coleota destesmoluscos, bem corno clos que esto referidos no ponto anterior é nina activìdacleque cniou raises ao longo de toda a costa de NoçanThiue Na baia de Maputo e naregio de Inhassro e Vilancuios se fosse estisralada. podenia eventualmente darresultados a curto prazo.. Provavelmente o sisima de reoolha das capturas podiaestar asecciado an sistema de recolba dc caranguejo de ciangal.

Page 29: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

B24 - Outi'os

Nete capítulo vamos refed: a exlc.. aJpm rec-uxos cuja piinciìal

:Lmpotâucia consißte cui apenas se necssita de esoro de organizaço pa a

xoduço e iniciativa para a expo: No u: :::::'eu:.sita de investimento signi.

ficativo nem de introduzir tecnoioç::

RefeTir-nos-emos holoiurias 7: :conchas, ocrais e peixes ornamentais. No caso específico hoiot'ias in .ain-se piopositadamente rio

capItulo das novas pescarías rorque de facto esta i una actividade que já exis

te mas se desemola u margem do sector pescueirn

B241 - Holotiirias

A apanha e comercîalízaço das hoiot$xias É inre, activídade desenvolvida pela

Pescorn e Pesooni internacional, quase totalmeule margein do sector cias pescas.

Esta actividade quase no existe nos CPs

Urn cotudo superficial revelov que alun da espcie que ests. a ser apathada

existem niais ; espcies comestiveis e così procura no uercado internacionaL Nulloenthora cata una delas, por si, no seja to a1undante corno a que está a ser exp10rada, as 3 juntas constituem uir. acrscimo iuteressante do potencial disponluel à

expioraço. Por outro lcdo, actualciente, a captui:a cociente iella rias mars ma4c

laixas do rns em rruitos outras países, a can;uca fez-se ec zonas permanentemente

submersas usando difexerftes tipos de arles que provn:.oulmente se podem introduzir

aqud cam facilidade Em CP como os da Inhaca Inhassoro Beira etc esta actividade poderla seo inciuÍda Sobretudo em cocfbixuados em que haja armado de caroo aproveitrwrento da hoictiiria apanbada como "by-catch" devia ser estudado. Nest

momento as holot-xias so lançadas ao cao aoncle contincas vivas porque pouco so

frem por terem sido pescadas pela rede . e armado.A major diversidade de esp6cies pc:-.iiìte inulto provavelmenie aumentar as ca

luxas cern grande risco de sobrepesca A lnrodxo de artes para pesca em reacpermanentemente submersas mequer que se inician estudos hioi6gicos e de pescacpie perstitam a gesto racional do recurso

Corn a siluaço actual de sxnloraçc, este recurso fez entrar cci Mcçarnhi.qae,

cerca ¿le i5 :nilhes de US dolares ao longo do alt:Lnio trienio.

Algas

Beste recurso trabaihon urna equina de tcnîcos coreanos que deixaram urn es-r

ludo que praticamente nAo se couthece. Do relorido estrido e do contactos que

houve corn o pessoal que se relacionou Ocd1 055e lrainalho podemos deduzi que foi

iella urna prospsc. ¿' e avauiaço parcial do cotenolal ¿luisa zona restrila era Mo -

cimboa ¿ra Pmaia Tr::ta...se duma alga da qual se poule eztrair o "agar-agar" e rieque se estima urna captura dc 100 T/emo scm prejudícar o recurco

No tempo colonial já se expor:: algas ¿le ç hì.;ue Urna empresa france-

sa instalou-se na zona, organiscu as pooulaçôec para garantlu a comprae contratan urna peque.na equipa para cecar enfardar e aaunzerrar as aigas

Page 30: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

- 24 -

A activi :- ::.::u certa enr:r. e a extinta IIBPM enviou técnicos que propur de pro c: que foi putlicacla

Ao qu: :r.,cc:c seria p sfveL reconstituir gcande parte da eqiiipa que traba-lhou para a empresa francesa uante o período ern uc ecorreram os estudos f ei

toe pela equipa coreana esses elementos foram localizados pelo Sr. Heitor contrapa.rte rnoçaiithicano da ref eTici? equipa. Tendo termiaado as suas funçes no Ins-tituto o Sr licitar toi cont:.,: ulo Combinado Pescjueiro cia Ibo Corn urn esfo

ça relauivaxrLente pequeno de cr TT.r e corn urn pouco de irilciutiva para a ex -portaço, a fase cleste recur ser iniciada a curto roo As fases pos

tenores poden ir at . inst..l mc unidade de extracço :e aar-aar e

seus sub produtos caso o notencial o jastifiqjue.

B.243 - Conchas

Por esta desinaço abarcar-se no s6 as conchas de moluscos bivalves etropodes corno tnibcni os corals rnortos as gorgnias carapagas clou conchas de

orustceos, Exister dois tipos de cercados para estes produtos por urn lado,

exemplares perfeitos so comprados pelos colecci:ua:lores a preços elevados; por

outra, certo s tipos de conchas sff.o vendidos ou pca motivos decorativos ou paraconstituirern rnatnia prima da indistnia de joalharia ( .e. s por

Durante a apanha cia polvo, holoti5rias, mexilhes etr. podern apanhar-se es-

animais, O seu tratarnento elementar e moita si.mples. Nos arrastos d.c cana-

roapambarn-se frequentemente exemplares pouco abundantes ne, prai ... Se há. pescado

res artesencts quo menqulharn para pescar, por certo que o f crin apanhai' cori

chas.:Po........e-ia esc:;cs.::' a orguriízaço duna rede de recolha que concentraría to

dos os lotes nuis ponto só donde seria feita a ecportaç.o depots duma selecçoOs produtos :odeniarn ser desde embalagem de luxo corn exerplares perfeitos

para coleccionadores coca elevado poder de compra at conchas em sacos de juexportadas tonelada e a grariei, passando por arranjos decorativos que incorpo-nassem artesanato do tipo da nossa cerSin...:.c e oestaxia

tirna vez mais se trata fundanentalmer:ha dun esforço de r: alço porque

no so necessá.rios tcnïcos nom para. a captura rem preparaoc. Sornente a selec-

ço tern de ser fetta pon urn técnico quo îd.en..bifique as espcies de colecço, atri

buindo-ihes una categoria em termos de qualidade ein funço do seu grau de perteiço. Para a embalagem, proparaçc de acranjos decorativos, solecço etc. apenas

neceseário urn pequeno cc :cctn corn una pecjuena oficina multo simples..No tempo colonial rec.iizavarn.se exportaçes reg'uiares e abundantes dantes

produtos seudo Ithlia o :prntncipa.l importador,

Pesenternente o com&ccio de conchas nina actividade regu,lainentada por leique constitul urn modo de vida de goande número rie pequenos privados, que indu-sivarnente tm oficinas aond.e fazem objectos decorativos e utilitinios a partir

Page 31: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

de conchas9 (einzeio5. c.eiros etc).A capacidade e o iectso exisern,

B24.L. - Peixes Ornarnentais

Nos primeiros anos de actividade do projecto MCAP FAO FI-1 rea1i. se

estudos tendentes a avahar a ossihilidade de Tecomeçar a expc:o deste ti-pO scursos que antes da independincia fo:ram e:q)lorados. Os etudos ab:range-rani no s6 os cic:.eos di L.. Niassa, corno tarnbm os peixes coralígenos de Ca

ho Delgadb e

As conCiu..:s Torarn enoorajadoras quanto ao..; :ecursos existe urn potencialconsìdervel em quantidade e qualidade que facil:ocmie sustentarcia uni investirnen--to srio os ciclideos e outros do Lago Niassa, juntamente corn as esp&cies ex6ticas dos ocrais de Cabo Deldado9 Nanipula e In'rniThane sS por si gemantiriam a Moçainb!que um potencial de exporiaQo conaie:ou..vel, A estes b.m juntar urn certomrnero de espcies de rio e de mangai taanbu multo procurads . mercado intexclonai e cujo potencial desconhecido mas tudo indica que iand Contudo, asmás condiçes logísticas e de transporte aéreo (para o estrangoiro) foram consì-deradas corno impeditivas. De facto, o ousto do peixe ao coleccionador na Europa

ou onrica incorpora o transporte aéreo que chega a ser ß5 O principal necioestá pois no transporte e no no peie propriamente dito.

O facto do mercado deste tipo de produto ser multo difícil e flutuazite ou

tra das razes que pesaram na deciso de no iniciar a sua exploraço.

Julgamos nc ser de grande prioridade a expioraçc ceste recurso mas convern

regist,-io porque pode vir a ser de futuro urna fonte de divisas a j:ontar a tantasoutras

B. - TESTE E INTRoDUÇiO :i: TMCNIOAS DE colTCETRço DE RECUESOS

llá um némero relati: te elevado de técnicas multo simples e multo comune

que no so usados em Moçaunique. Mesto caso encontrarn-se as técnicas de cono-en-traço de recu::co u.. Alguinas delas so usadas exporadicarnente aqui e acolé.. Vano-

nos referir s quatro ciue so mais 0cc.; no o cine meihores resultados tm dado on

godo, atracço luminosa9 recifes amiific.iais e jangadas.

B.3.1 - EngodoO engodo pode fazer-se de multas fo:nnaa e pode contribuir para aumentar inni

to os renclimentos de pesca. Usa-se quando se pesca à iinha no ,fundo quando se

faz axrasto para a praia, ou recle de ceuno Também pode dar bons resultados corn

redes de ernalliar de fundo. Pode engc1.o........com restos de conida, peixe frescoou podre, restos de abate de animais, ectrume de animais douësiicos etc. O en

do pode lançar-se à água a granel au metido em recipientes de rede ou ligeira -mente fumados. Para cada local e para cada iipo ¿Le recurso é neceesário experimentar para descobrir o que é mais eficiente como estimulo à concentraço.

Page 32: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

c:n como que encadeadas no afastando

Alguxeas das espcìes em que este compo'tpelágicos as lulas e os chocos Nioies atrai outras majores, muas pr

Em Mocainbique, c6 n :Tìassa se

26 -.

Está provado cue o peixe t.ta a frecji m±aí: os L. aoiLcie enoontrou

comida :Detecta-oc e fr :ienia-oc : :ceu1. .0 fca . meo no local.Se engodar co laridac :::a cerio 1 Dal na mesen. a1tra da mar

multo f.:C cue se o.onuiam C' cone !tcaçes de rn:..n noqueie ponto. Con-

forme ce aí'ig'are mcta deqaado a.c c . usar a ed.e de cerco, de eirhar oude arrasto DaTa a p .. 2or este pr c-j poce também oOflcent7are .ifOScomo o c.-'u:.a:c:ejo :.

Es": ptìca qu multo simples rarmmentc e está lar

e te difundida noutros :. : . ums reL5ec i.....:.i :ee do L..d E o1fico os pase.....dores ilhéus us frequen rnie dieos eOL1u.Otï1e5 e mo1useos crustáceos

c.c. (ouriço ameijoas. mex:il1ies cojos da praia etc..) noutros cacoscdc eioo.Dm Lu:dn um momEo que tritur : tonca pela borda peixe miádo, vlsceras

de pei:co :..

jt evisce:: . etc..A uti1izac:nc generaii ,da e siFt. I tica d ongrdo pc c. niribuir ele

var os rendíiunatos de pesca em CEs e o ofer .

,

Verificor se que nm cf o nimero de espcie luz.. Se es-

nies ambiente escuro e sn.:;co ema luz int .a, el.: io!.tcn . ..eroximar-se e fi-cas proximidades da luz.

teístico n'rc os pequenos

te a canee: " .. retas esp-

semeihantes à oiitlìaiiio o conbmo: iexiloruea out...:.: SIl, CU.f? se use

luz para concentrar o pci:. o. ea':c'I.';tm esta 'Ldcnìca so pode mt. oduzïr facilmente

porque multo simples. (omo fcf es luminosas podanse user ou pequenos gerado

res portáteis corn lr ' ' .rc: :. gaz ou a pe'tr6leo Consoante as ci..cuns'tnc:ias em que so f'cn?F. a t: ' ::c :r- »Drcmj: ce pode 1, oar a ì'ede de arras'toterra a rede de cerco em rede de ............................. .. :. rticalmente). Nos cac . em

que se usa a energie. eic'Lrica po. . . . - rsae au;a eficincic.multo malor. Pela simulicidade r3 j,.,............... mL. n:.:::c-.or±mcn'tado tanto :co:.:f.:m

aumentar o re.ndimen.'L" do errorto paru a praia como para omar outras artes conio o

cerco a rede de os amz6i j... a luta, ete.

:B.3..3 Os recifes a tìficiarLsChamamos recifes CT"tificiais à oriaço de cocas 'en rp.e se afundam objectos

s6lidos em zonas aren' "- 1ou lodosas. fc L:.: cljecios cnn po.i'aLitir o desenvolvi-

mento dos ecossist.ernas m.c na natureza S:O Lïiro clos subotatos rochooc e cora-ligenos.

Por motivos econ6micos, tern-se exper.tmeL ' 'ii'lizar objectas já regeitad.os

choreo nolte corn moco-

Page 33: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

A

B

CORC!tU:RtOAO DE RECURSOS

fy

r'

1C:

*r*rrrr

r

1.

Cc-creee bk

r' '

:

rl

r rr

N.-* - 0 - ç

¿

r

½r r

13 L5m1.3-15m /

A-. Utilizaeao, do engodo e do abr g para

reproducao em eiinu1bneo

E Recife de cubos em cimento oece parape±mitiro abrigo ¿Los peixes.

Page 34: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

paseado pouco tenïpo estos obje tos ccmeearn a ser ooiertos 1s alíae cuetáceos, anniOnac3, coraas e outros o:a.:Är. L.rios marnhos ::;.r.do :Lìs ortos o rtseifeestS. ¿le tal rocio coberto sue nao ossíve], dis.Lri.: os objcho qac lhe deraxn

crìgem

:' : » i-

-- t L.r - \íq'- -- L - / P/1/ 1 ì / ìf

- -- - 0' 'J¿'1 t L "/ r'(o ---

- - i I\' it/I / , - t -

- ¿r_,- ':t-_ :'__'-J'- _'î_t ' ,'t '' .' .- 1I'li - L lEJ, ., .-- / 1L. 1J- - t ii /

/1 J. VL r

c s' IL - -

L'JJ E J //

EI»I a. ¿_7 //' I/ ,:!'':; LL'L 1/ E / j'L/! Il/f,,; '; /*S / t f// J /'

28 -RECIiES FICLI$

por moivøs cci6ciicos, ternse exrerierìHcio u;i1izar oheccc's j reeita-

dios taie corno

Page 35: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

tais coino pneus usados carcaoas de

ser abatidos, manilhas em cimento quebc;:.rnolidas nao zonas em que iA garoatia de se atcirem espcies dn .1to valor comer

cial chegaiu a construir-se m6dulos em cimento que so cuidad .ur;inte aîricc.:os earrumados no fundo do mar, No entando, em Cuba por e: :cPC usarns pneus e contesde troncos amarrados uns aos outros de certo modo conse.guindo assim concent:rai' la

gostas os resultados forum espetacuiareoEm Idogumbique, fizeram-se algunas observaçes acidentais que permitem prever

corn optimismo resultados esps+aciaares da introduço desta técnica Defacto ob-

ectos addentai ou proposih cente afun.dados mesmo no sendo os mais indidados(of crecían pouca possibilido1e de abrigo) rtairam em roucos meses grandes quran-tidades de peixe de primeira e lagosta. J;.I: ::e que corn objeotos devid.auente

preparados e dispostos os resultados poderi er alada ::is espetaculares. As es

pcies que usualmente se atraem corn recifes desie tipo c:o peixe de rocha (garou

pa, pargo, sargo, xareu, peixe pedra, etc) lagosta e caanguejo, polvo. Em certas

alturas do arìo, localizarn-se cardumes de pequenos pelagicos como o carapau e a

sardinba sobre os recifes. Estes por sua vez atraem os seuo predadores: tunideos

e tubares.

frequente acelerar-se e aumentar-se a coioni: t,e novos recifes engoda

do regularmente sobre eles. A carte Sul e Centro da co ia de Nogambique que têm

grandes extenses de areìa podem ser zonas em que a introduço desta técnica vanNaa ter no futuro grandes perspectivas. Para o aoonseibavel nesta altura em queos recursos naturals esto alada su.bexpioi :s, Laser usia expeisiêricia piloto da

quai se possum recolher ensinamentos par: fase posterior de divoilgaçto da tcnica. Essa exoeriência deveria ser integcaO:. fl1: OP que t estivesse a dar apoioa cooperativas. A iocaiizaço desPes recÏes ove ser estudado para ficar pertodos portos de desembarque reduzindo assim as viageno e deve ser f cita em localsde profundidades relativamente pequenas e abrigados para l se poder :pescar corn

melos simples e baratos pequenos barcos do tipo UN'P.2 apetrechados de uriNas eanz6is, redes de emalbar, gadolas e aicainizes. Se o redile for grande e oonvenieri

teniente desenJ.iado possivel fazer pesca de arrasto de fundo corn pequenas redes

desde que a sinaiizaço seja bern feita.

B.3.4 -Por jarcdas desigrainos todos os dispositivos flutuanies, ancorados. Elas po

dem ser feitas de diversos tipos de materials, 1er diversos desenhos e, para o

11m em vista, mais importante a parte submersa do one a parte emersa.

A parte emersa apenas ter de ser facilmente vista ou detectada no radar A

parte aubmersa deve permitir :r:- gandes quantidades de cabos, pequenas bolas,

redes veThas eto Estas bolas tnto se poderi ancorar em zonas pouco profundas còmo

cascos de veihos barcos que voLoo de consi: .cdiid que forain de-

Page 36: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

em nonas maito profundas, pr6imas oc .:.fcstad.as d.a costa0 Ein pou.cas semanas, osmateriais submemsos amarrados . boia cobrem-se de aLT..s e estaS doutros orcimon que constit-aeni o .Cctor que atraE concentre e ::.c;:e cavalas, sardWs edoutros tipos de pi. ries peixes :.'.COS, Estes pH: rca vez ncc o atrativo dosceus predadores J- e turzídec-c, . proliahilidad.e de ene ;:- :;:.i cardumes clpequenos e -::iies pegioos nec .:..:!Jlaçes desias jangadas :ciiito grande. Estaicnica tern i:c :cesujtado nas zonas em que uem sido experluiennacla e está a tom-riar-se cada vez mais coïrunn Ela elimina em grande meJidn o tempo e coinbustivelgastos à procura dos cardumes e na sua pemseg'iiço. Jento a estas bolas pode pencar-se coin redes de emalinar, à iliJi corn iseo vivo, à cana corn iseo vivo e ac currfco. Os rendimento s nommalment muito elevados

Observaçes feitas na baia cl? aputo perrnìtem prever corn optimismo resuitd.osespetaculares da uti1izaoo desta icnicn, De facto, junto àc bolas de sinrido carl encontrain-se frequentemente c.:-*clncs d.c pequenos pe:Lgicos, de tunld ie tub; :Jec

0

t

t

t

:

Page 37: Pesca de pequena escala em Moçambique: possibilidades de …aquaticcommons.org/15650/1/IPP 5c.pdf · 2015. 6. 3. · :eai s scm qua scar corn ala: e e outco re cerro biìedores:senUdo

MaputoO/nhacaUmbeluzi

Beira

SEDE DO INSTITUTO DE INVESTIG, PESQUEIRA (i. i.

DEL EGA Ç20 DO I. IP

BARCOS DE IN VEST/GA ÇAO

COMBINADOS PESQUE/ROS QUE APO/AMOS TECNICÀMENfl

A NÚCLEOS DE CONTROLO DE QUAL/DA DE NAS ÇMPRESAS

LABORATÓRIOS DE CONTROLO DE QUA LIDADE

O LAAORATÓÑIOS DE AMOSTRA GEM BIOLÓGICA

P<) POSTOS DE PISCICULTURA

Que/imane

I Moma

UIbo

Angoche