Pesquisa avalia implantação da TUSS nos laboratórios · tabelas comparativas de: Uma pesquisa...

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inclui o jornal Editorial Esta edição do jornal apresenta os resultados de uma pesquisa muito importante para o nosso setor. Por sugestão e iniciativa da SBPC/ML, com o aval da ANS, entidades que participam do Copiss apuraram em seus respectivos setores como está o processo de implan- tação da Terminologia Unificada da Saúde suplementar (TUSS). Os resulta- dos refletem uma verdade incômoda, como vocês podem conferir na reporta- gem principal, que começa na página 2. Destaco, também, as matérias sobre os temas das palestras de convidados estrangeiros para o 44º Congresso da SBPC/ML. São degustações das conferên- cias que serão apresentadas por Gian Luca Salvagno, da Itália, e Donald Young e David Pearman, ambos dos Estados Unidos. Além disso, você encontra muitas outras informações, atuais e diversificadas, que caracterizam o Notícias - Medicina Laboratorial. E aguarde grandes novidades para o próximo mês. Forte abraço a todos e boa leitura, Armando Fonseca Editor-chefe Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial agosto 2010 - edição 15 - ano 2 Resultados mostram que antigos problemas com operadoras de planos de saúde ainda não foram resolvidos. Página 2 Publicação com recomendações da SBPC/ML será lançada no 44º Congresso, em setembro, no RJ. Página 12 Convidados são Gian Luca Salvagno, da Itália, e Donald Young, dos Estados Unidos. Página 6 Estudo compara medições de proteinúria Pesquisa feita na Holanda com pacientes diabéticos recomenda teste com primeira urina da manhã. Página 12 Pesquisa avalia implantação da TUSS nos laboratórios Pesquisa avalia implantação da TUSS nos laboratórios Conferências magnas no 44º Congresso da SBPC/ML Livro sobre Gestão da Fase Pré-analítica

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Page 1: Pesquisa avalia implantação da TUSS nos laboratórios · tabelas comparativas de: Uma pesquisa realizada no site da SBPC/ML A TUSS apresenta uma nova codificação para os () em

inclui o jornal

Editorial

Esta edição do jornal apresenta os

resultados de uma pesquisa muito

importante para o nosso setor. Por

sugestão e iniciativa da SBPC/ML, com o

aval da ANS, entidades que participam

do Copiss apuraram em seus respectivos

setores como está o processo de implan-

tação da Terminologia Unificada da

Saúde suplementar (TUSS). Os resulta-

dos refletem uma verdade incômoda,

como vocês podem conferir na reporta-

gem principal, que começa na página 2.

Destaco, também, as matérias sobre os

temas das palestras de convidados

estrangeiros para o 44º Congresso da

SBPC/ML. São degustações das conferên-

cias que serão apresentadas por Gian

Luca Salvagno, da Itália, e Donald Young

e David Pearman, ambos dos Estados

Unidos.

Além disso, você encontra muitas outras

informações, atuais e diversificadas,

que caracterizam o Notícias - Medicina

Laboratorial.

E aguarde grandes novidades para o

próximo mês.

Forte abraço a todos e boa leitura,

Armando Fonseca Editor-chefe

Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorialagosto 2010 - edição 15 - ano 2

Resultados mostram que antigos problemas com operadoras de planos de saúde ainda não foram resolvidos. Página 2

Publicação com recomendações da SBPC/ML será lançada no 44º Congresso, em setembro, no RJ. Página 12

Convidados são Gian Luca Salvagno, da Itália, e Donald Young, dos Estados Unidos.Página 6

Estudo compara medições de proteinúria

Pesquisa feita na Holanda com pacientes diabéticos recomenda teste com primeira urina da manhã. Página 12

Pesquisa avalia implantação da TUSS nos laboratóriosPesquisa avalia implantação da TUSS nos laboratórios

Conferências magnas no 44º Congresso da SBPC/ML

Livro sobre Gestão da Fase Pré-analítica

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A proposta de realizar a pesquisa foi iniciativa da

SBPC/ML, aceita por unanimidade pelos demais

membros do Comitê (ANS, Abramge, Fenasaude,

Unimed, Santas Casas de Misericórdia, Unidas, AMB,

Fenam, Anahp e FBH).

“Segundo a ANS, para garantir a perfeita correlação

entre os procedimentos utilizados atualmente e os

adotados no novo padrão, foi planejado que cada

operadora deveria enviar à sua rede de prestadores de

serviços a correlação existente entre as tabelas atuais e

a nova (TUSS), incluindo a precificação de cada proce-

dimento”, explica o diretor de Acreditação da

SBPC/ML, Wilson Shcolnik, que coordenou a pesquisa.

Ele e o diretor de Defesa de Classe, Paulo Azevedo,

representam a Sociedade no Comitê de Padronização A SBPC/ML entende que, neste momento, a implan-da Saúde Suplementar (Copiss). tação da TUSS assumirá seu nível mais crítico porque,

se não houver um completo conhecimento das

codificações a serem utilizadas e os respectivos

relacionamentos com os antigos códigos e honorários

recebidos, haverá risco para o atendimento a usuári-

os do sistema suplementar e para o pagamento aos

prestadores de serviços , diz Shcolnik.

Questionário no site

Os laboratórios que participaram da pesquisa respon-

deram um questionário diretamente no site da

SBPC/ML. Os resultados, sem a identificação das

empresas, foram apresentados em reunião do Copiss.

Participaram 74 laboratórios de diferentes esta-

dos. Para realizar a pesquisa, a SBPC/ML recebeu

o apoio da ControlLab, Sindlab MG, Sinlab PR,

Sindilapac RJ e Sindhosp.

3reportagem

Implantação do Padrão TUSS

Coperativas (16)Medicina de grupo (7)Seguradoras (25)Auto-gestão (22)Filantrópicas (4)

As maiores dificuldades de implantação da TUSS são mais frequentes em qual segmento?

Implantação do Padrão TUSS

Sim (23)Não (51)

Você considera que os prazos propostos para a implantação da TUSS são suficientes para adequação/modificações das ferramentas utilizadas em seu laboratório, assim como treinamento de colaboradores envolvidos?

Implantação do Padrão TUSS

Mais de 80% das operadoras (convênios) (3)Entre 50% e 79% das operadoras (convênios) (8)Menos de 50% das operadoras (convênios) (20)Não recebeu de nenhuma (43)

Pelo cronograma instituído pela ANS, as operadoras (convênios) devem enviar aos prestadores de serviços conveniados/contratados a tabela de relacionamento entre os códigos de procedimentos e preços utilizados atualmente, e os respectivos códigos TUSS a serem utilizados. Você já recebeu as tabelas comparativas de:

Uma pesquisa realizada no site da SBPC/ML A TUSS apresenta uma nova codificação para os

(www.sbpc.org.br) em junho e julho avaliou os procedimentos médicos, inclusive exames laboratori-

resultados da implantação da Terminologia Unificada ais, e tem como base a Classificação Brasileira

da Saúde Suplementar (TUSS) e da Troca de informa- Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM),

ções em Saúde Suplementar (TISS) nos laboratórios. A criada pela Associação Médica Brasileira.

pesquisa é importante para a Agência Nacional de

Saúde Suplementar (ANS) analisar a situação do

mercado.

Muitos procedimentos já em uso e outros incluídos no

Rol da ANS não constavam da última versão da

CBHPM. Por isso, foi preciso identificá-los e codificá-

los para evitar problemas no funcionamento do setor

de saúde suplementar.

Pesquisa avalia implantação da TUSSResultados mostram que antigos problemas com operadoras

de planos de saúde ainda não foram solucionados

Mais de 80% dos laboratórios que

responderamconhecem a

TUSS e sabemcomo ela vai afetar

seu negócio

2 reportagem

Você sabe o que é TUSS ou como sua implantação afetará o seu laboratório?

Sim (62)Não (10)Nunca ouviu falar (2)

Implantação do Padrão TUSS

Sim (39)Não (35)

Implantação do Padrão TUSS

Você se considera bem informado sobre o cronograma de implantação da TUSS?

A quem costuma recorrer para buscar informações atualizadas sobre a TUSS?

Site ANS (42)SBPC/ML (5)Operadora (convênios) (18)Outros (9)

Implantação do Padrão TUSS

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A proposta de realizar a pesquisa foi iniciativa da

SBPC/ML, aceita por unanimidade pelos demais

membros do Comitê (ANS, Abramge, Fenasaude,

Unimed, Santas Casas de Misericórdia, Unidas, AMB,

Fenam, Anahp e FBH).

“Segundo a ANS, para garantir a perfeita correlação

entre os procedimentos utilizados atualmente e os

adotados no novo padrão, foi planejado que cada

operadora deveria enviar à sua rede de prestadores de

serviços a correlação existente entre as tabelas atuais e

a nova (TUSS), incluindo a precificação de cada proce-

dimento”, explica o diretor de Acreditação da

SBPC/ML, Wilson Shcolnik, que coordenou a pesquisa.

Ele e o diretor de Defesa de Classe, Paulo Azevedo,

representam a Sociedade no Comitê de Padronização A SBPC/ML entende que, neste momento, a implan-da Saúde Suplementar (Copiss). tação da TUSS assumirá seu nível mais crítico porque,

se não houver um completo conhecimento das

codificações a serem utilizadas e os respectivos

relacionamentos com os antigos códigos e honorários

recebidos, haverá risco para o atendimento a usuári-

os do sistema suplementar e para o pagamento aos

prestadores de serviços , diz Shcolnik.

Questionário no site

Os laboratórios que participaram da pesquisa respon-

deram um questionário diretamente no site da

SBPC/ML. Os resultados, sem a identificação das

empresas, foram apresentados em reunião do Copiss.

Participaram 74 laboratórios de diferentes esta-

dos. Para realizar a pesquisa, a SBPC/ML recebeu

o apoio da ControlLab, Sindlab MG, Sinlab PR,

Sindilapac RJ e Sindhosp.

3reportagem

Implantação do Padrão TUSS

Coperativas (16)Medicina de grupo (7)Seguradoras (25)Auto-gestão (22)Filantrópicas (4)

As maiores dificuldades de implantação da TUSS são mais frequentes em qual segmento?

Implantação do Padrão TUSS

Sim (23)Não (51)

Você considera que os prazos propostos para a implantação da TUSS são suficientes para adequação/modificações das ferramentas utilizadas em seu laboratório, assim como treinamento de colaboradores envolvidos?

Implantação do Padrão TUSS

Mais de 80% das operadoras (convênios) (3)Entre 50% e 79% das operadoras (convênios) (8)Menos de 50% das operadoras (convênios) (20)Não recebeu de nenhuma (43)

Pelo cronograma instituído pela ANS, as operadoras (convênios) devem enviar aos prestadores de serviços conveniados/contratados a tabela de relacionamento entre os códigos de procedimentos e preços utilizados atualmente, e os respectivos códigos TUSS a serem utilizados. Você já recebeu as tabelas comparativas de:

Uma pesquisa realizada no site da SBPC/ML A TUSS apresenta uma nova codificação para os

(www.sbpc.org.br) em junho e julho avaliou os procedimentos médicos, inclusive exames laboratori-

resultados da implantação da Terminologia Unificada ais, e tem como base a Classificação Brasileira

da Saúde Suplementar (TUSS) e da Troca de informa- Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM),

ções em Saúde Suplementar (TISS) nos laboratórios. A criada pela Associação Médica Brasileira.

pesquisa é importante para a Agência Nacional de

Saúde Suplementar (ANS) analisar a situação do

mercado.

Muitos procedimentos já em uso e outros incluídos no

Rol da ANS não constavam da última versão da

CBHPM. Por isso, foi preciso identificá-los e codificá-

los para evitar problemas no funcionamento do setor

de saúde suplementar.

Pesquisa avalia implantação da TUSSResultados mostram que antigos problemas com operadoras

de planos de saúde ainda não foram solucionados

Mais de 80% dos laboratórios que

responderamconhecem a

TUSS e sabemcomo ela vai afetar

seu negócio

2 reportagem

Você sabe o que é TUSS ou como sua implantação afetará o seu laboratório?

Sim (62)Não (10)Nunca ouviu falar (2)

Implantação do Padrão TUSS

Sim (39)Não (35)

Implantação do Padrão TUSS

Você se considera bem informado sobre o cronograma de implantação da TUSS?

A quem costuma recorrer para buscar informações atualizadas sobre a TUSS?

Site ANS (42)SBPC/ML (5)Operadora (convênios) (18)Outros (9)

Implantação do Padrão TUSS

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5reportagem

manual nas guias de exames laboratoriais, a impossibi-TISS também foi avaliadalidade de enviar faturas por meio eletrônico e o

A pesquisa também procurou obter informações numero elevado de glosas”, conclui Shcolnik.sobre os resultados da implantação da TISS. Entre os

que responderam, o impacto no setor de atendimen-

to foi positivo para apenas 43%, enquanto 55% disse-

ram que melhorou na área de faturamento.

Também chama a atenção o percentual de glosas, que

aumentou para 46%, enquanto 22% disseram que não

houve alterações.

“Continuam a existir antigos problemas relacionados à

implantação da TISS, como a exigência de codificação

Melhorou (41)Piorou (20)Não houve alteração (13)

Implantação do Padrão TISS

Como avalia o impacto da TISS no setor de faturamento de seu laboratório?

Mais de 80% (25)Entre 50% e 79% (21)Menos de 50% (28)

Mais de 80% (41)Entre 50% e 79% (17)Menos de 50% (16)

Aumentou (34)Diminuiu (24)Não houve alterações (16)

Implantação do Padrão TISS

Após a TISS, o envio de faturas eletrônicas ocorre em:

Após a TISS, a dispensa de preenchimento de códigos de exames nas guias de papel ocorre em:

Com a implantação do TISS, o percentual de glosas:

Aumentou (38)Diminuiu (4)Não houve alterações (32)

Implantação do Padrão TISS

Após a TISS, o número de colaboradores no setor de faturamento do seu laboratório:

4 reportagem

“Os resultados mostram que os procedimentos indica-

dos na Instrução Normativa 42, da ANS, ainda não

foram respeitados pelas operadoras. Em agosto,

termina o prazo para elas enviarem à sua rede creden-

ciada a correlação entre as tabelas, mas até 20 de

julho, quando foi encerrada a pesquisa, 58% dos

laboratórios não haviam recebido”, lamenta Shcolnik.

Ele acrescenta que os resultados coincidem com os

encontrados pela Associação Nacional de Hospitais

Privados (Anahp) e pela Federação Brasileira de

Hospitais (FBH), que também pesquisaram o setor

que representam.

“Os prestadores devem analisar com atenção as

faturas enviadas para identificar possíveis glosas

devido ao uso de codificação e preços incorretos ,

alerta o diretor da SBPC/ML.

Mais de 80% (3)Entre 50% e 79% (4)Menos de 50% (18)Não recebeu de nenhuma (49)

Mais de 80% (3)Entre 50% e 79% (6)Menos de 50% (14)Não recebeu de nenhuma (51)

Implantação do Padrão TUSS

Você recebeu as regras de utilização junto com a codificação da tabela TUSS?

Caso tenha recebido a Tabela TUSS das operadoras (convênios) com as regras de utilização, houve necessidade de renegociação de valores?

Sim (41)Não (33)

O sistema de faturamento do seu laboratório já está operando com a codificação e as regras da tabela TUSS?

Melhorou (32)Piorou (30)Não houve alteração (12)

Como avalia o impacto da TISS no setor de atendimento de seu laboratório?

Implantação do Padrão TISS

O percentualde glosas

aumentou,segundo 46% dos laboratórios que

participaram da pesquisa

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5reportagem

manual nas guias de exames laboratoriais, a impossibi-TISS também foi avaliadalidade de enviar faturas por meio eletrônico e o

A pesquisa também procurou obter informações numero elevado de glosas”, conclui Shcolnik.sobre os resultados da implantação da TISS. Entre os

que responderam, o impacto no setor de atendimen-

to foi positivo para apenas 43%, enquanto 55% disse-

ram que melhorou na área de faturamento.

Também chama a atenção o percentual de glosas, que

aumentou para 46%, enquanto 22% disseram que não

houve alterações.

“Continuam a existir antigos problemas relacionados à

implantação da TISS, como a exigência de codificação

Melhorou (41)Piorou (20)Não houve alteração (13)

Implantação do Padrão TISS

Como avalia o impacto da TISS no setor de faturamento de seu laboratório?

Mais de 80% (25)Entre 50% e 79% (21)Menos de 50% (28)

Mais de 80% (41)Entre 50% e 79% (17)Menos de 50% (16)

Aumentou (34)Diminuiu (24)Não houve alterações (16)

Implantação do Padrão TISS

Após a TISS, o envio de faturas eletrônicas ocorre em:

Após a TISS, a dispensa de preenchimento de códigos de exames nas guias de papel ocorre em:

Com a implantação do TISS, o percentual de glosas:

Aumentou (38)Diminuiu (4)Não houve alterações (32)

Implantação do Padrão TISS

Após a TISS, o número de colaboradores no setor de faturamento do seu laboratório:

4 reportagem

“Os resultados mostram que os procedimentos indica-

dos na Instrução Normativa 42, da ANS, ainda não

foram respeitados pelas operadoras. Em agosto,

termina o prazo para elas enviarem à sua rede creden-

ciada a correlação entre as tabelas, mas até 20 de

julho, quando foi encerrada a pesquisa, 58% dos

laboratórios não haviam recebido”, lamenta Shcolnik.

Ele acrescenta que os resultados coincidem com os

encontrados pela Associação Nacional de Hospitais

Privados (Anahp) e pela Federação Brasileira de

Hospitais (FBH), que também pesquisaram o setor

que representam.

“Os prestadores devem analisar com atenção as

faturas enviadas para identificar possíveis glosas

devido ao uso de codificação e preços incorretos ,

alerta o diretor da SBPC/ML.

Mais de 80% (3)Entre 50% e 79% (4)Menos de 50% (18)Não recebeu de nenhuma (49)

Mais de 80% (3)Entre 50% e 79% (6)Menos de 50% (14)Não recebeu de nenhuma (51)

Implantação do Padrão TUSS

Você recebeu as regras de utilização junto com a codificação da tabela TUSS?

Caso tenha recebido a Tabela TUSS das operadoras (convênios) com as regras de utilização, houve necessidade de renegociação de valores?

Sim (41)Não (33)

O sistema de faturamento do seu laboratório já está operando com a codificação e as regras da tabela TUSS?

Melhorou (32)Piorou (30)Não houve alteração (12)

Como avalia o impacto da TISS no setor de atendimento de seu laboratório?

Implantação do Padrão TISS

O percentualde glosas

aumentou,segundo 46% dos laboratórios que

participaram da pesquisa

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notícias6

O médico italiano Gian Luca Salvagno é um dos convidados do 44º Congresso da SBPC/ML, que

será de 14 a 17 de setembro, no Rio de Janeiro. Ele vai falar sobre o impacto dos erros pré-analíticos na avaliação laboratorial de crianças, adultos e idosos. Salvagno tem pós-graduação em Química Clínica e Medicina Laboratorial, área em que é pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de Verona (Itália).

Segundo o palestrante, a falta de procedimentos padronizados para a coleta é responsável pela maioria dos erros que ocorrem nas análises clínicas, que incluem o uso impróprio dos instrumentos de coleta, estase sanguínea na punção venosa, centrifugação e tempo incorretos e armazenamento inadequado.

“Muitos erros são provocados por falhas do sistema e falta de treinamento adequado dos técnicos envolvidos com a coleta e manuseio de amostras”, acrescenta Salvagno.

A padronização e o monitoramento das variáveis pré-analíticas estão associados a um melhor desempenho dos processos.

Para Gian Luca Salvagno, a gestão das variáveis pré-analíticas reduz os custos do laboratório, melhora a relação com o médico e, especialmente, diminui o impacto dos erros pré-analíticos nos testes laboratoriais.

Palestrante convidado para o 44º Indiana e pós-graduado em Atualmente, é gerente de produto Congresso da SBPC/ML, o norte- biogenética pela Universidade de para a linha de inovação diagnóstica americano David Pearman vai Notre Dame, ambas nos EUA, de POCT da empresa Helena apresentar, no dia 14 de setembro, Pearman dedica-se há mais de 18 Laboratories, dos EUA, onde às 9h, a conferência “POCT - Custo- anos à pesquisa e desenvolvimento também participou da criação de e f e t i v i d a d e . U m a v i s ã o de novas tecnologias diagnósticas. plataformas POCT baseadas em americana . POCT, ou Point-of- partículas superparamagnéticas Ao longo de sua carreira, Care-Testing, é o correspondente, para coagulação sanguínea. Também trabalhou na produção de em inglês, a Testes Laboratoriais é membro do conselho editorial da anticorpos monoclonais para Remotos (TLR). revista IVD Technologies, dos EUA, elaboração de plataformas de

especializada em pesquisa e Graduado em biologia e em ensa ios d iagnós t i cos para desenvolvimento.química pela Universidade de diversas doenças.

“Otimizando a eficiência do laboratório” é o tema de uma das conferências magnas do 44º Congresso da SBPC/ML, apresentada pelo médico Donald Young, dos EUA, PhD e professor do Departamento de Patologia e Medicina Laboratorial da Universidade da Pensilvânia.

Ele explica que todo laboratório depende do envolvimento e liderança de sua direção, que precisa entender quais são as expectativas dos clientes e atendê-las.

“É responsabilidade da direção estabelecer com a equipe quais são os testes mais críticos, o tempo de atendimento total (TAT) aceitável e os resultados que exigem entrar em contato urgente com o médico assistente”, diz.

Young também vai falar sobre a importância dos programas de gestão da qualidade acompanharem não apenas os testes, mas também as fases pré e pós-analítica. Os erros devem ser usados como referência para aperfeiçoar os processos. Uma vez identificados os problemas, eles devem ser vistos como oportunidades de melhoria.

Para o médico, uma boa forma de diminuir o desperdício de tempo e de esforço e reduzir erros é adotar os princípios de Lean, o que pode ser feito por qualquer laboratório. Com isso, a equipe fica livre para atividades que só podem ser realizadas por seres humanos. Em sua conferência ele vai mostrar exemplos de como a aplicação do Lean melhora o trabalho do flebotomista.

Otimização dos processos aumenta a eficiência e melhora a qualidade dos testes, sem aumentar os custos operacionais do laboratório , afirma Donald Young.

Conferência aborda erros na fase pré-analítica

Especialista fala sobre POCT no Congresso da SBPC/ML

Otimização do laboratório é tema de conferência nocongresso

O 44º Congresso da SBPC/ML será de 14 a 17 de setembro, no Rio de Janeiro. Mais informações: www.cbpcml.org.br

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notícias6

O médico italiano Gian Luca Salvagno é um dos convidados do 44º Congresso da SBPC/ML, que

será de 14 a 17 de setembro, no Rio de Janeiro. Ele vai falar sobre o impacto dos erros pré-analíticos na avaliação laboratorial de crianças, adultos e idosos. Salvagno tem pós-graduação em Química Clínica e Medicina Laboratorial, área em que é pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de Verona (Itália).

Segundo o palestrante, a falta de procedimentos padronizados para a coleta é responsável pela maioria dos erros que ocorrem nas análises clínicas, que incluem o uso impróprio dos instrumentos de coleta, estase sanguínea na punção venosa, centrifugação e tempo incorretos e armazenamento inadequado.

“Muitos erros são provocados por falhas do sistema e falta de treinamento adequado dos técnicos envolvidos com a coleta e manuseio de amostras”, acrescenta Salvagno.

A padronização e o monitoramento das variáveis pré-analíticas estão associados a um melhor desempenho dos processos.

Para Gian Luca Salvagno, a gestão das variáveis pré-analíticas reduz os custos do laboratório, melhora a relação com o médico e, especialmente, diminui o impacto dos erros pré-analíticos nos testes laboratoriais.

Palestrante convidado para o 44º Indiana e pós-graduado em Atualmente, é gerente de produto Congresso da SBPC/ML, o norte- biogenética pela Universidade de para a linha de inovação diagnóstica americano David Pearman vai Notre Dame, ambas nos EUA, de POCT da empresa Helena apresentar, no dia 14 de setembro, Pearman dedica-se há mais de 18 Laboratories, dos EUA, onde às 9h, a conferência “POCT - Custo- anos à pesquisa e desenvolvimento também participou da criação de e f e t i v i d a d e . U m a v i s ã o de novas tecnologias diagnósticas. plataformas POCT baseadas em americana . POCT, ou Point-of- partículas superparamagnéticas Ao longo de sua carreira, Care-Testing, é o correspondente, para coagulação sanguínea. Também trabalhou na produção de em inglês, a Testes Laboratoriais é membro do conselho editorial da anticorpos monoclonais para Remotos (TLR). revista IVD Technologies, dos EUA, elaboração de plataformas de

especializada em pesquisa e Graduado em biologia e em ensa ios d iagnós t i cos para desenvolvimento.química pela Universidade de diversas doenças.

“Otimizando a eficiência do laboratório” é o tema de uma das conferências magnas do 44º Congresso da SBPC/ML, apresentada pelo médico Donald Young, dos EUA, PhD e professor do Departamento de Patologia e Medicina Laboratorial da Universidade da Pensilvânia.

Ele explica que todo laboratório depende do envolvimento e liderança de sua direção, que precisa entender quais são as expectativas dos clientes e atendê-las.

“É responsabilidade da direção estabelecer com a equipe quais são os testes mais críticos, o tempo de atendimento total (TAT) aceitável e os resultados que exigem entrar em contato urgente com o médico assistente”, diz.

Young também vai falar sobre a importância dos programas de gestão da qualidade acompanharem não apenas os testes, mas também as fases pré e pós-analítica. Os erros devem ser usados como referência para aperfeiçoar os processos. Uma vez identificados os problemas, eles devem ser vistos como oportunidades de melhoria.

Para o médico, uma boa forma de diminuir o desperdício de tempo e de esforço e reduzir erros é adotar os princípios de Lean, o que pode ser feito por qualquer laboratório. Com isso, a equipe fica livre para atividades que só podem ser realizadas por seres humanos. Em sua conferência ele vai mostrar exemplos de como a aplicação do Lean melhora o trabalho do flebotomista.

Otimização dos processos aumenta a eficiência e melhora a qualidade dos testes, sem aumentar os custos operacionais do laboratório , afirma Donald Young.

Conferência aborda erros na fase pré-analítica

Especialista fala sobre POCT no Congresso da SBPC/ML

Otimização do laboratório é tema de conferência nocongresso

O 44º Congresso da SBPC/ML será de 14 a 17 de setembro, no Rio de Janeiro. Mais informações: www.cbpcml.org.br

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Novas bases para detectar câncer de próstataNovas bases para detectar câncer de próstata

Um teste para a detecção da proteína O estudo oferece uma visão de como e ERG, associada à formação de tumores e onde a ERG está presente nos tecidos presente em 2/3 de todos os tipos de da próstata ao mapear várias seções do câncer de próstata, apresentou especifi- órgão em 130 pacientes.cidade de 99,99% para identificar células A equipe da pesquisa determinou a tumorais em amostras de tecidos. presença de ERG em células malignas e “A ERG é uma marcador biológico sua virtual ausência em células

importante continuar os estudos com conhecido para câncer de próstata. normais. Os pesquisadores estudaram

esses gene para aperfeiçoar o diagnós-Nosso teste representa um avanço para a utilidade terapêutica e marcadora

tico e o tratamento da doença.resolver algumas questões-chave no das alterações da ERG em câncer de

O artigo ERG oncoprotein expression in diagnóstico e tratamento da doença”, próstata em pacientes com a doença

prostate cancer: clonal progression of comemora Shiv Srivastava, diretor até cinco anos atrás.

ERG-positive tumor cells and potential científico do Centro de Pesquisas de Estabeleceram que a ativação do gene

for ERG-based stratification foi Doenças de Próstata (CPDR, na sigla em relacionado à ERG e de outros repre-

publicado na edição on line de 29 de inglês) da Uniformed Services University senta um defeito genético comuns no

junho de 2010 da revista Nature.(www.usuhs.mil), nos EUA. genoma desse câncer. Para eles, é

Fonte: Medica.de

O uso de creatina em suplementos exercícios, pois sozinha a creatina Em diabéticos tipo 2 essa função não é alimentares, aliado a exercícios físicos pode não ser eficaz. No entanto, ela se realizada em níveis adequados. “A regulares, ajuda a melhorar o controle mostrou tão eficiente quanto a creatina atuou nesse aspecto, elevando da glicemia em indivíduos com metformina, medicamento emprega- a translocação de GLUT-4 a níveis diabetes tipo 2. Esta é a conclusão de do no tratamento de diabetes tipo 2. similares aos observados em pessoas uma pesquisa do Laboratório de sem a doença”, diz Gualano.A creatina atua no deslocamento da Nutrição e Metabolismo da Escola de proteína GLUT-4. “Ela fica dentro das A venda de suplementos alimentares Educação Física e Esporte (EEFE) da células. Sua função é se deslocar do de creatina é proibida pela Agência USP. Não foram observadas alterações interior até a superfície, ‘pegar’ o Nacional de Vigilância Sanitária nem sobrecarga das funções renal e açúcar que está fora, no sangue, e (Anvisa), sob a alegação de que ainda hepática nos voluntários que partici- transferi-lo para dentro da célula”, não se conhecem seus efeitos sobre o param do estudo. explica o autor da pesquisa Bruno organismo.Os pesquisadores alertam que os bons Gualano, professor do Departamento Fonte: Agência USPresultados são obtidos ao combinar o de Biodinâmica do Movimento uso da substância com a prática de Humano da EEFE.

Creatina atua no controle da glicemia

9notícias

Pesquisa na UFRJ ajuda no combate à toxoplasmose

Uma nova organela presente no grande contendo algumas vesículas que as drogas sejam seletivas e causem protozoário Toxoplasma gondii, internas, que pode interagir com poucos efeitos colaterais.transmissor da toxoplasmose, foi outras organelas do parasito. Após O artigo Characterization of a novel identificada por pesquisadores do invadir outra célula hospedeira, o PLV organelle in Toxoplasma gondii with Instituto de Biofísica Carlos Chagas gradualmente se fragmenta, e por isso similar composition and function to Filho (IBCCF) da Universidade não é reconhecido como uma estrutura t h e p l a n t Federal do Rio de Janeiro - UFRJ característica em parasitos intracelu- vacuole foi capa (www.biof.ufrj.br). lares”, explica Kildare Miranda, da edição de

professor do IBCCF, um dos responsá-“No trabalho, descrevemos uma nova junho de 2010 veis pela pesquisa. organela com características similares d a r e v i s t a

a vacúolos de plantas (Plant-like Ele avalia que essa descoberta vai M o l e c u l a r vacuole ou PLV, na sigla em inglês) no ajudar a desenvolver técnicas específi- Microbiology.Toxoplasma gondii. A organela possui cas para desativar a organela e Fonte: uma estrutura peculiar, definida combater a doença sem agredir o Boletim através de técnicas de tomografia corpo do hospedeiro. Segundo Olhar associadas à microscopia eletrônica, Miranda, um aspecto importante no Vital/UFRJapresentando-se como um vacúolo tratamento de doenças parasitárias é

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Resultado de uma parceria entre a SBPC/ML e a empresa Ele acrescenta que entre as ControlLab, o Trio da Qualidade compreende três progra- vantagens está a possibilidade de mas: PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios medir o desempenho do laborató-Clinicos), Controle da Qualidade Clínico e Indicadores rio e, ao mesmo tempo, compará-Laboratoriais. lo com o de outros, além da

melhoria nos processos.Os laboratórios que aderem ao Trio passam a fazer parte dos três programas simultaneamente e recebem desconto no Analista clínico e gerente da PALC e Indicadores e benefícios no Controle da Qualidade, de qualidade do Santa Luzia, de acordo com a inscrição. Também podem aderir os laboratórios Florianópolis, Daniane Canali diz que já participam de um ou dois dos programas. que a participação no Trio da

Qualidade reflete-se na promoção Estão inscritos no Trio laboratórios de vários estados e de melhorias porque os benefícios e diferente portes.vantagens podem ser percebidos

“Decidimos participar do Trio da Qualidade porque temos prontamente.como política aprimorar cada vez mais a qualidade dos

“A cada rodada de indicadores, serviços prestados e gerenciar com informações que possam programas de proficiência e traduzir melhorias técnicas e administrativas”, diz o médico auditoria do PALC obtém-se Ricardo Villela Bastos, diretor técnico do laboratório Côrtes necessariamente acesso a informa-Villela, de Juiz de Fora (MG).ções valiosas que, obrigatoriamen-

Ele explica que aderir ao Trio representa conhecimento e te, são analisadas criticamente e envolvimento da equipe, além da busca da melhoria, benéfico tratadas, quando necessário”, à marca e aos clientes internos e externos. explica Canali. “Os resultados são

alterações e melhorias de proces-“O importante em participar do Trio da Qualidade é que existe a sos, aprimoramento do desempe-acreditação PALC como catalisadora, com auditorias altamente nho analítico, promoção de ações educativas e voltadas para a melhoria dos processos, e a busca corretivas e preventivas, e pela eficácia na gestão do programa da qualidade e dos educação continuada, por exem-indicadores”, explica Giovanni Melozi Sgavioli, diretor técnico e plo”, conclui.administrativo do Valeclin, de São José dos Campos (SP).

Laboratórios contam como é participar do Trio da Qualidade

Mais informações sobre o Trio da Qualidade com a gerência do PALC, na SBPC/ML tel. (21) 3077-1400, [email protected] ou com a ControlLab tel. (21) 3891-9900, [email protected]

Hospitais universitários recebem R$ 100 milhões

O Ministério da Saúde (MS) vai liberar hospitais são de extrema importância sistema de pactuação global que ainda R$ 100 milhões para reestruturar e para o atendimento de média e alta inclui o Ministério do Planejamento, revitalizar 45 hospitais federais complexidade (consultas, exames, Orçamento e Gestão. O programa universitários no país. O valor, que será cirurgias e tratamento em especialida- serve para instituir mecanismos incorporado ao teto financeiro anual des que exigem maior complexidade) adequados de financiamento, progres-dos estados, municípios e do Distrito em todo o país. Além disso, são centros sivamente, até 2012.Federal, será repassado a partir de de formação de especialistas em saúde A relação completa dos hospitais está no agosto pelo Fundo Nacional de Saúde, e centros qualificados de realização de site do Ministério (www.saude.gov.br).dentro do Programa Nacional de pesquisas no campo da saúde e da

Fonte: Assessoria de imprensa do Reestruturação dos Hospitais Federais medicina”, diz o ministro da Saúde, Ministério da Saúde(Rehuf), do ministério. José Gomes Temporão.

Esta é a primeira parcela de um No campo estritamente da assistência total de R$ 300 milhões que o à saúde, os hospitais universitários Ministério da Saúde irá repassar até desempenham as funções de centros o final do ano para os hospitais de referência de média e alta comple-universitários federais. xidade para a rede pública de serviços

de saúde. No Rehuf, o financiamento “Esta liberação de recursos financeiros dos hospitais universitários federais é é um passo importante no sentido de partilhado, paritariamente, entre as garantir o fortalecimento da rede áreas de saúde e de educação, em um federal dos hospitais de ensino. Estes

Ricardo Villela Batos

Daniane Canali

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Page 9: Pesquisa avalia implantação da TUSS nos laboratórios · tabelas comparativas de: Uma pesquisa realizada no site da SBPC/ML A TUSS apresenta uma nova codificação para os () em

Novas bases para detectar câncer de próstataNovas bases para detectar câncer de próstata

Um teste para a detecção da proteína O estudo oferece uma visão de como e ERG, associada à formação de tumores e onde a ERG está presente nos tecidos presente em 2/3 de todos os tipos de da próstata ao mapear várias seções do câncer de próstata, apresentou especifi- órgão em 130 pacientes.cidade de 99,99% para identificar células A equipe da pesquisa determinou a tumorais em amostras de tecidos. presença de ERG em células malignas e “A ERG é uma marcador biológico sua virtual ausência em células

importante continuar os estudos com conhecido para câncer de próstata. normais. Os pesquisadores estudaram

esses gene para aperfeiçoar o diagnós-Nosso teste representa um avanço para a utilidade terapêutica e marcadora

tico e o tratamento da doença.resolver algumas questões-chave no das alterações da ERG em câncer de

O artigo ERG oncoprotein expression in diagnóstico e tratamento da doença”, próstata em pacientes com a doença

prostate cancer: clonal progression of comemora Shiv Srivastava, diretor até cinco anos atrás.

ERG-positive tumor cells and potential científico do Centro de Pesquisas de Estabeleceram que a ativação do gene

for ERG-based stratification foi Doenças de Próstata (CPDR, na sigla em relacionado à ERG e de outros repre-

publicado na edição on line de 29 de inglês) da Uniformed Services University senta um defeito genético comuns no

junho de 2010 da revista Nature.(www.usuhs.mil), nos EUA. genoma desse câncer. Para eles, é

Fonte: Medica.de

O uso de creatina em suplementos exercícios, pois sozinha a creatina Em diabéticos tipo 2 essa função não é alimentares, aliado a exercícios físicos pode não ser eficaz. No entanto, ela se realizada em níveis adequados. “A regulares, ajuda a melhorar o controle mostrou tão eficiente quanto a creatina atuou nesse aspecto, elevando da glicemia em indivíduos com metformina, medicamento emprega- a translocação de GLUT-4 a níveis diabetes tipo 2. Esta é a conclusão de do no tratamento de diabetes tipo 2. similares aos observados em pessoas uma pesquisa do Laboratório de sem a doença”, diz Gualano.A creatina atua no deslocamento da Nutrição e Metabolismo da Escola de proteína GLUT-4. “Ela fica dentro das A venda de suplementos alimentares Educação Física e Esporte (EEFE) da células. Sua função é se deslocar do de creatina é proibida pela Agência USP. Não foram observadas alterações interior até a superfície, ‘pegar’ o Nacional de Vigilância Sanitária nem sobrecarga das funções renal e açúcar que está fora, no sangue, e (Anvisa), sob a alegação de que ainda hepática nos voluntários que partici- transferi-lo para dentro da célula”, não se conhecem seus efeitos sobre o param do estudo. explica o autor da pesquisa Bruno organismo.Os pesquisadores alertam que os bons Gualano, professor do Departamento Fonte: Agência USPresultados são obtidos ao combinar o de Biodinâmica do Movimento uso da substância com a prática de Humano da EEFE.

Creatina atua no controle da glicemia

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Pesquisa na UFRJ ajuda no combate à toxoplasmose

Uma nova organela presente no grande contendo algumas vesículas que as drogas sejam seletivas e causem protozoário Toxoplasma gondii, internas, que pode interagir com poucos efeitos colaterais.transmissor da toxoplasmose, foi outras organelas do parasito. Após O artigo Characterization of a novel identificada por pesquisadores do invadir outra célula hospedeira, o PLV organelle in Toxoplasma gondii with Instituto de Biofísica Carlos Chagas gradualmente se fragmenta, e por isso similar composition and function to Filho (IBCCF) da Universidade não é reconhecido como uma estrutura t h e p l a n t Federal do Rio de Janeiro - UFRJ característica em parasitos intracelu- vacuole foi capa (www.biof.ufrj.br). lares”, explica Kildare Miranda, da edição de

professor do IBCCF, um dos responsá-“No trabalho, descrevemos uma nova junho de 2010 veis pela pesquisa. organela com características similares d a r e v i s t a

a vacúolos de plantas (Plant-like Ele avalia que essa descoberta vai M o l e c u l a r vacuole ou PLV, na sigla em inglês) no ajudar a desenvolver técnicas específi- Microbiology.Toxoplasma gondii. A organela possui cas para desativar a organela e Fonte: uma estrutura peculiar, definida combater a doença sem agredir o Boletim através de técnicas de tomografia corpo do hospedeiro. Segundo Olhar associadas à microscopia eletrônica, Miranda, um aspecto importante no Vital/UFRJapresentando-se como um vacúolo tratamento de doenças parasitárias é

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Resultado de uma parceria entre a SBPC/ML e a empresa Ele acrescenta que entre as ControlLab, o Trio da Qualidade compreende três progra- vantagens está a possibilidade de mas: PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios medir o desempenho do laborató-Clinicos), Controle da Qualidade Clínico e Indicadores rio e, ao mesmo tempo, compará-Laboratoriais. lo com o de outros, além da

melhoria nos processos.Os laboratórios que aderem ao Trio passam a fazer parte dos três programas simultaneamente e recebem desconto no Analista clínico e gerente da PALC e Indicadores e benefícios no Controle da Qualidade, de qualidade do Santa Luzia, de acordo com a inscrição. Também podem aderir os laboratórios Florianópolis, Daniane Canali diz que já participam de um ou dois dos programas. que a participação no Trio da

Qualidade reflete-se na promoção Estão inscritos no Trio laboratórios de vários estados e de melhorias porque os benefícios e diferente portes.vantagens podem ser percebidos

“Decidimos participar do Trio da Qualidade porque temos prontamente.como política aprimorar cada vez mais a qualidade dos

“A cada rodada de indicadores, serviços prestados e gerenciar com informações que possam programas de proficiência e traduzir melhorias técnicas e administrativas”, diz o médico auditoria do PALC obtém-se Ricardo Villela Bastos, diretor técnico do laboratório Côrtes necessariamente acesso a informa-Villela, de Juiz de Fora (MG).ções valiosas que, obrigatoriamen-

Ele explica que aderir ao Trio representa conhecimento e te, são analisadas criticamente e envolvimento da equipe, além da busca da melhoria, benéfico tratadas, quando necessário”, à marca e aos clientes internos e externos. explica Canali. “Os resultados são

alterações e melhorias de proces-“O importante em participar do Trio da Qualidade é que existe a sos, aprimoramento do desempe-acreditação PALC como catalisadora, com auditorias altamente nho analítico, promoção de ações educativas e voltadas para a melhoria dos processos, e a busca corretivas e preventivas, e pela eficácia na gestão do programa da qualidade e dos educação continuada, por exem-indicadores”, explica Giovanni Melozi Sgavioli, diretor técnico e plo”, conclui.administrativo do Valeclin, de São José dos Campos (SP).

Laboratórios contam como é participar do Trio da Qualidade

Mais informações sobre o Trio da Qualidade com a gerência do PALC, na SBPC/ML tel. (21) 3077-1400, [email protected] ou com a ControlLab tel. (21) 3891-9900, [email protected]

Hospitais universitários recebem R$ 100 milhões

O Ministério da Saúde (MS) vai liberar hospitais são de extrema importância sistema de pactuação global que ainda R$ 100 milhões para reestruturar e para o atendimento de média e alta inclui o Ministério do Planejamento, revitalizar 45 hospitais federais complexidade (consultas, exames, Orçamento e Gestão. O programa universitários no país. O valor, que será cirurgias e tratamento em especialida- serve para instituir mecanismos incorporado ao teto financeiro anual des que exigem maior complexidade) adequados de financiamento, progres-dos estados, municípios e do Distrito em todo o país. Além disso, são centros sivamente, até 2012.Federal, será repassado a partir de de formação de especialistas em saúde A relação completa dos hospitais está no agosto pelo Fundo Nacional de Saúde, e centros qualificados de realização de site do Ministério (www.saude.gov.br).dentro do Programa Nacional de pesquisas no campo da saúde e da

Fonte: Assessoria de imprensa do Reestruturação dos Hospitais Federais medicina”, diz o ministro da Saúde, Ministério da Saúde(Rehuf), do ministério. José Gomes Temporão.

Esta é a primeira parcela de um No campo estritamente da assistência total de R$ 300 milhões que o à saúde, os hospitais universitários Ministério da Saúde irá repassar até desempenham as funções de centros o final do ano para os hospitais de referência de média e alta comple-universitários federais. xidade para a rede pública de serviços

de saúde. No Rehuf, o financiamento “Esta liberação de recursos financeiros dos hospitais universitários federais é é um passo importante no sentido de partilhado, paritariamente, entre as garantir o fortalecimento da rede áreas de saúde e de educação, em um federal dos hospitais de ensino. Estes

Ricardo Villela Batos

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notícias10

Ainda este ano, a Agência Nacional de Saúde o SUS cobrar o ressarcimento à operadora após atender um Suplementar (ANS) vai inscrever na Dívida usuário de plano de saúde. Segundo a ANS, a demora ocorre Ativa da União as operadoras de planos de porque há uma investigação para verificar se o cliente saúde que têm dívidas de R$ 40 milhões com o utilizou o serviço público porque estava em período de Sistema Único de Saúde (SUS). O débito carência no plano.

ocorre quando um usuário de plano opta pelo atendimento O presidente da ANS, Maurício Ceschin, informa que, nos no sistema público ao invés de usar a rede particular conve- últimos seis anos, os planos de saúde ressarciram ao SUS niada. Neste caso, a operadora deve ressarcir o SUS. apenas R$ 115 milhões. A Agência contratou mais servidores A Agência informa que a dívida total das operadoras pode para acelerar o processo de cobrança.chegar a R$ 370 milhões. Atualmente, leva quatro anos para Fonte: Agência Brasil

O 12º Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem), um desses tópicos foi abordado por meio de conferências, que aconteceu de 28 a 30 de julho, no Conselho Federal mesas redondas, trabalhos em grupo e debates. No encontro de Medicina, terminou com a Carta de Brasília, docu- foram apresentadas propostas debatidas em eventos mento que reúne todas as reivindicações dos médicos regionais e estaduais realizados este ano. para os próximos anos. Ao final do encontro foi decidido que a cada dois anos haverá O evento foi realizado sob três temas principais: formação novos eventos regionais, quando serão avaliados os resulta-médica; mercado de trabalho e remuneração; e SUS, dos do Enem anterior.políticas de saúde e relação com a sociedade. Em cada dia, Fonte: Imprensa da AMB

Projetos estratégicos de pesquisas em síntese química e que verticalizem o processo fármacos e medicamentos vão receber R$ de produção. A segunda linha é para os 75,5 milhões a partir de uma chamada fitomedicamentos que devem ser desenvolvi-pública lançada pela Financiadora de dos com o uso de princípios ativos encontrados Estudos e Projetos (Finep). Do total, R$ 41,5 na biodiversidade do Brasil.milhões serão fornecidos pelo Fundo As propostas devem prever o desenvolvimento Nacional de Desenvolvimento Científico e conjunto por instituições de pesquisa científi-Tecnológico (FNDCT) e R$ 34 milhões do ca e tecnológica e empresas privadas do setor.Fundo Nacional de Saúde (FNS).

Cada projeto deve ter valor entre R$ 1 milhão As propostas serão selecionadas em duas e R$ 8 milhões.linhas temáticas. A primeira é de antirretrovi-

Fonte: Saúde Business Webrais para tratamento de aids a partir de

Planos de saúde devem R$ 40 milhões ao SUS

Resultado do Enem é carta com reivindicações

Pesquisas em medicamentos recebem R$ 75 milhões

Projeto amplia lista de doenças do trabalho

Está na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 7212/2010 Um dos autores do Projeto de Lei, que amplia a lista de doenças do trabalho, a critério do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), quer médico da Previdência Social. A proposta inclui a doença retirar o caráter de excepcionalidade degenerativa, a inerente a grupo etário, a que não dessas doenças porque, segundo ele, o produza incapacidade laborativa e a doença endêmica que conta é o critério do perito da adquirida por segurado habitante de região em que ela se Previdência Social. Esta, através do desenvolva, resultante de exposição ou contato direto INSS, é responsável pela concessão e determinado pela natureza do trabalho. manutenção dos benefícios previdenciá-

rios por incapacidade e benefícios Se for aprovado, o PL vai alterar a Lei 8213/2009, em assistenciais, concedidos a partir de vigor, que, em geral, não classifica essas enfermidades laudos periciais emitidos pela perícia na categoria “de trabalho”. Isso só acontece se o médica do órgão.perito excepcionalmente avaliar que elas são resultan-

tes das condições de trabalho do indivíduo. Fonte: Agência Câmara

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Ainda este ano, a Agência Nacional de Saúde o SUS cobrar o ressarcimento à operadora após atender um Suplementar (ANS) vai inscrever na Dívida usuário de plano de saúde. Segundo a ANS, a demora ocorre Ativa da União as operadoras de planos de porque há uma investigação para verificar se o cliente saúde que têm dívidas de R$ 40 milhões com o utilizou o serviço público porque estava em período de Sistema Único de Saúde (SUS). O débito carência no plano.

ocorre quando um usuário de plano opta pelo atendimento O presidente da ANS, Maurício Ceschin, informa que, nos no sistema público ao invés de usar a rede particular conve- últimos seis anos, os planos de saúde ressarciram ao SUS niada. Neste caso, a operadora deve ressarcir o SUS. apenas R$ 115 milhões. A Agência contratou mais servidores A Agência informa que a dívida total das operadoras pode para acelerar o processo de cobrança.chegar a R$ 370 milhões. Atualmente, leva quatro anos para Fonte: Agência Brasil

O 12º Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem), um desses tópicos foi abordado por meio de conferências, que aconteceu de 28 a 30 de julho, no Conselho Federal mesas redondas, trabalhos em grupo e debates. No encontro de Medicina, terminou com a Carta de Brasília, docu- foram apresentadas propostas debatidas em eventos mento que reúne todas as reivindicações dos médicos regionais e estaduais realizados este ano. para os próximos anos. Ao final do encontro foi decidido que a cada dois anos haverá O evento foi realizado sob três temas principais: formação novos eventos regionais, quando serão avaliados os resulta-médica; mercado de trabalho e remuneração; e SUS, dos do Enem anterior.políticas de saúde e relação com a sociedade. Em cada dia, Fonte: Imprensa da AMB

Projetos estratégicos de pesquisas em síntese química e que verticalizem o processo fármacos e medicamentos vão receber R$ de produção. A segunda linha é para os 75,5 milhões a partir de uma chamada fitomedicamentos que devem ser desenvolvi-pública lançada pela Financiadora de dos com o uso de princípios ativos encontrados Estudos e Projetos (Finep). Do total, R$ 41,5 na biodiversidade do Brasil.milhões serão fornecidos pelo Fundo As propostas devem prever o desenvolvimento Nacional de Desenvolvimento Científico e conjunto por instituições de pesquisa científi-Tecnológico (FNDCT) e R$ 34 milhões do ca e tecnológica e empresas privadas do setor.Fundo Nacional de Saúde (FNS).

Cada projeto deve ter valor entre R$ 1 milhão As propostas serão selecionadas em duas e R$ 8 milhões.linhas temáticas. A primeira é de antirretrovi-

Fonte: Saúde Business Webrais para tratamento de aids a partir de

Planos de saúde devem R$ 40 milhões ao SUS

Resultado do Enem é carta com reivindicações

Pesquisas em medicamentos recebem R$ 75 milhões

Projeto amplia lista de doenças do trabalho

Está na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 7212/2010 Um dos autores do Projeto de Lei, que amplia a lista de doenças do trabalho, a critério do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), quer médico da Previdência Social. A proposta inclui a doença retirar o caráter de excepcionalidade degenerativa, a inerente a grupo etário, a que não dessas doenças porque, segundo ele, o produza incapacidade laborativa e a doença endêmica que conta é o critério do perito da adquirida por segurado habitante de região em que ela se Previdência Social. Esta, através do desenvolva, resultante de exposição ou contato direto INSS, é responsável pela concessão e determinado pela natureza do trabalho. manutenção dos benefícios previdenciá-

rios por incapacidade e benefícios Se for aprovado, o PL vai alterar a Lei 8213/2009, em assistenciais, concedidos a partir de vigor, que, em geral, não classifica essas enfermidades laudos periciais emitidos pela perícia na categoria “de trabalho”. Isso só acontece se o médica do órgão.perito excepcionalmente avaliar que elas são resultan-

tes das condições de trabalho do indivíduo. Fonte: Agência Câmara

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13notícias

MS amplia faixa etária para vacina gratuita contra hepatite B

Terapia genética mais próxima de produção em massa

A partir de 2011, jovens entre 20 e 24 B no país. Mais da metade se concentra anos poderão se vacinar gratuitamen- na faixa entre 20 e 39 anos, e cerca de te contra hepatite B. No ano seguin- 90% são agudos. te, esse benefício será estendido à O Ministério também divulgou os faixa de 25 a 29. Atualmente, a números de hepatite C. O total de casos gratuidade na vacinação contra a confirmados entre 1999 e 2009 é de doença vai até 19 anos. 60.908. Segundo os dados oficiais, a O Ministério da Saúde (MS) vai aumentar maioria é de pessoas que fizeram a oferta de vacinas. Serão adquiridas 54 transfusão até a década de 1980 ou de milhões de doses. Também será intensi- indivíduos que compartilharam seringas.ficada a oferta de triagem sorológica a No mesmo período, a hepatite A atingiu todas as gestantes que fazem o pré- cerca de 124.687 indivíduos, a maioria natal no SUS. Além disso, todos os As maiores taxas de detecção da homens. Mais de 50% dos casos confir-recém-nascidos de mães portadoras de hepatite B, no período de 1999 a 2009, mados estão nas regiões Norte e hepatite B receberão vacinas e imuno- são observadas nas regiões Sul, Centro-Nordeste. Com o perfil diferente, essa globulinas. O objetivo é reduzir a Oeste e Norte. E, no caso da hepatite doença é mais frequente entre crianças transmissão vertical da doença. C, as maiores taxas de detecção estão abaixo de 5 anos e sua transmissão está

na regiões Sudeste e Sul.Segundo o MS, de 1999 a 2009 foram ligada à água, alimentos e mãos confirmados 96.044 casos de hepatite contaminadas. Fonte: Agência Saúde

Pesquisadores da Finlândia e da Letônia foram bem célula dentro de uma “bolha” que envolve a sucedidos ao usar o composto 1,4-DHP como partícula viral. Uma vez lá dentro, a bolha se portador não-viral para introduzir DNA no núcleo de rompe e o DNA é injetado no núcleo. As desvanta-células em tratamentos genéticos. Além de ser mais gens desse método são que ele aciona a resposta eficiente que outros portadores sintéticos já do sistema imunológico do paciente e o vírus conhecidos, o 1,4-DHP não ativa a resposta do pode sofrer mutações. sistema imunológico que normalmente ocorre “A molécula formada pelo DNA e o 1,4-DHP é quando se usa portadores virais. muito pequena, tem diâmetro entre 10 e 50 Com isso, aumentam as chances de sucesso no nm, o que facilita a penetração das nanopartí-tratamento de genes defeituosos, de doenças culas na célula”, explica o professor Arto Urtti, hereditárias, cardiovasculares e neurodegenerati- da Universidade de Helsinqui.vas e em estágios precoces de câncer. O estudo faz parte do projeto Eureka E! 3371 de As pesquisas são realizadas em conjunto pela Transferência de Genes, financiado pela organiza-Universidade de Helsinqui (www.helsinki.fi/university), ção intergovernamental de pesquisas Eureka na Finlândia, e pelo Instituto Letão de Síntese Orgânica (www.eurekanetwork.org), mantida por 17 (www.osi.lv), na Letônia. países e membros da Comunidade Europeia.

Com portadores virais, o DNA é transportado para a Fontes: Science Daily e Eureka

notícias12

É o que sugere um estudo com pacien- A equipe de Heerspink verificou que a tes que têm problemas renais provoca- m e d i d a d a r e l a ç ã o a l b u m i-dos por diabetes, feito na Holanda e na/creatinina obtida na amostra da l iderado por H iddo Lambers primeira urina da manhã era mais Heerspink, do Centro Médico adequada para prever o agravamento U n i v e r s i t á r i o G r o n i n g e n de problemas renais nos pacientes.(www.umcg.nl/English). “Do ponto de vista clínico, esses A pesquisa comparou várias medições de resultados são muito importantes proteinúria (eliminação excessiva de porque mostram que a coleta da proteínas pela urina), incluindo protei- primeira urina da manhã, mais confor-núria versus albuminúria e urina de 24 tável para o paciente do que a urina de

O artigo Comparison of Different horas versus primeira urina da manhã. 24 horas, pode ser usada para avaliar a Measures of Urinary Protein Excretion proteinúria”, diz o pesquisador.O trabalho foi realizado com 701 for Prediction of Renal Events foi

pacientes com diabetes tipo 2 e Ele acrescenta que a normatização das publicado na edição on line de 15 de

insuficiência renal que participaram medidas de proteinúria irá melhorar a julho de 2010 do Journal of the

do estudo “Reduction in Endpoints in detectção e acompanhamento das American Society Nephrology.

Non Insulin Dependent Diabetes doenças renais.Mellitus with the Angiotensin-II

Fonte: Science DailyAntagonist Losartan” (RENAAL).

A proteína Ixolaris, encontrada na A pesquisa dos efeitos da substância foi feita em glândula salivar do carrapato Ixodes parceria com Ivo Francischetti, professor do Instituto scapularis, reduz a formação de vasos Nacional de Saúde (NIH), dos EUA. Seu grupo foi o sanguíneos em determinados tumo- primeiro a caracterizar a substância.res, o que ajuda a impedir a progres- “Eles observaram que a molécula tinha fortes caracterís-são da doença. É o que informam ticas anticoagulantes. A ixolaris utilizada na pesquisa é Tatiana Lobo e Robson Queiroz, produzida em laboratório, com a técnica de DNA recombi-

pesquisadores do Instituto de nante, sem a necessidade de carrapatos”, diz Queiroz.B i oqu ím ica Méd i ca ( I BqM) da

Depois de compreender como funciona a proteína, os Universidade Federal do Rio de Janeiro pesquisadores da UFRJ irão testá-la em outros tumores.(UFRJ). Os testes foram realizados em tumores

no cérebro (glioblastoma) e na pele (melanoma). Em ambos os O artigo Ixolaris, a tissue factor inhibitor, blocks primary casos houve diminuição no tamanho dos tumores. tumor growth and angiogenesis in a glioblastoma model

foi publicado na edição de novembro de 2009 do Journal “Também mostramos que a Ixolaris reduz drasticamente of Thrombosis and Haemostasis.a formação de metástases pulmonares, algo muito

comum nos portadores de melanoma em estágio avança- Fonte: Boletim Olhar Vital/UFRJdo”, conta Queiroz.

Teste com a primeira urina da manhã é o mais indicado

Proteína de carrapato impede crescimento de tumores

No 44º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Os temas abordados incluem coleta de sangue em pediatria, Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita.Laboratorial, realizado de 14 a 17 de setembro, no Rio de gestão de riscos, prevenção de acidentes por material O livro, que será lançado dia 15, no estande da SBPC/ML, é Janeiro, será lançado o livro Gestão da Fase Pré-analítica - perfurocortante, coleta, transporte e armazenamento de publicado como um fichário com fascículos. Esse formato Recomendações da SBPC/ML. amostras para diagnóstico molecular, exame de urina de facilita a consulta pelos profissionais do laboratório.

rotina e urina 24 horas, a fase pré-analítica na visão do PALC – A obra reúne artigos de médicos patologistas clínicos, Gestão da Fase Pré-analítica - Recomendações da SBPC/ML SBPC/ML e RDC 302 e a Norma PALC versão 2010, com um item farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos e enfermeiros, em será distribuído gratuitamente aos congressistas. O fichário inédito sobre Gestão dos riscos e da segurança do paciente.um trabalho sem precedentes no Brasil. Os capítulos são com a Norma PALC 2010 estará disponível no estande da escritos de forma didática e útil para uso no dia a dia do “Esse trabalho apresenta as informações mais atualizadas da SBPC/ML. Os outros fascículos devem ser retirados nos laboratório, com ilustrações e gráficos. literatura. Os autores se preocuparam em incluir citações de estandes das empresas que apoiaram a publicação: BD

normas e regulamentações visando a atualização e incorpo- Vacutainer e Greiner Bio-One.ração das boas práticas no laboratório”, explica o diretor

Livro sobre gestão da fase pré-analítica

Page 13: Pesquisa avalia implantação da TUSS nos laboratórios · tabelas comparativas de: Uma pesquisa realizada no site da SBPC/ML A TUSS apresenta uma nova codificação para os () em

13notícias

MS amplia faixa etária para vacina gratuita contra hepatite B

Terapia genética mais próxima de produção em massa

A partir de 2011, jovens entre 20 e 24 B no país. Mais da metade se concentra anos poderão se vacinar gratuitamen- na faixa entre 20 e 39 anos, e cerca de te contra hepatite B. No ano seguin- 90% são agudos. te, esse benefício será estendido à O Ministério também divulgou os faixa de 25 a 29. Atualmente, a números de hepatite C. O total de casos gratuidade na vacinação contra a confirmados entre 1999 e 2009 é de doença vai até 19 anos. 60.908. Segundo os dados oficiais, a O Ministério da Saúde (MS) vai aumentar maioria é de pessoas que fizeram a oferta de vacinas. Serão adquiridas 54 transfusão até a década de 1980 ou de milhões de doses. Também será intensi- indivíduos que compartilharam seringas.ficada a oferta de triagem sorológica a No mesmo período, a hepatite A atingiu todas as gestantes que fazem o pré- cerca de 124.687 indivíduos, a maioria natal no SUS. Além disso, todos os As maiores taxas de detecção da homens. Mais de 50% dos casos confir-recém-nascidos de mães portadoras de hepatite B, no período de 1999 a 2009, mados estão nas regiões Norte e hepatite B receberão vacinas e imuno- são observadas nas regiões Sul, Centro-Nordeste. Com o perfil diferente, essa globulinas. O objetivo é reduzir a Oeste e Norte. E, no caso da hepatite doença é mais frequente entre crianças transmissão vertical da doença. C, as maiores taxas de detecção estão abaixo de 5 anos e sua transmissão está

na regiões Sudeste e Sul.Segundo o MS, de 1999 a 2009 foram ligada à água, alimentos e mãos confirmados 96.044 casos de hepatite contaminadas. Fonte: Agência Saúde

Pesquisadores da Finlândia e da Letônia foram bem célula dentro de uma “bolha” que envolve a sucedidos ao usar o composto 1,4-DHP como partícula viral. Uma vez lá dentro, a bolha se portador não-viral para introduzir DNA no núcleo de rompe e o DNA é injetado no núcleo. As desvanta-células em tratamentos genéticos. Além de ser mais gens desse método são que ele aciona a resposta eficiente que outros portadores sintéticos já do sistema imunológico do paciente e o vírus conhecidos, o 1,4-DHP não ativa a resposta do pode sofrer mutações. sistema imunológico que normalmente ocorre “A molécula formada pelo DNA e o 1,4-DHP é quando se usa portadores virais. muito pequena, tem diâmetro entre 10 e 50 Com isso, aumentam as chances de sucesso no nm, o que facilita a penetração das nanopartí-tratamento de genes defeituosos, de doenças culas na célula”, explica o professor Arto Urtti, hereditárias, cardiovasculares e neurodegenerati- da Universidade de Helsinqui.vas e em estágios precoces de câncer. O estudo faz parte do projeto Eureka E! 3371 de As pesquisas são realizadas em conjunto pela Transferência de Genes, financiado pela organiza-Universidade de Helsinqui (www.helsinki.fi/university), ção intergovernamental de pesquisas Eureka na Finlândia, e pelo Instituto Letão de Síntese Orgânica (www.eurekanetwork.org), mantida por 17 (www.osi.lv), na Letônia. países e membros da Comunidade Europeia.

Com portadores virais, o DNA é transportado para a Fontes: Science Daily e Eureka

notícias12

É o que sugere um estudo com pacien- A equipe de Heerspink verificou que a tes que têm problemas renais provoca- m e d i d a d a r e l a ç ã o a l b u m i-dos por diabetes, feito na Holanda e na/creatinina obtida na amostra da l iderado por H iddo Lambers primeira urina da manhã era mais Heerspink, do Centro Médico adequada para prever o agravamento U n i v e r s i t á r i o G r o n i n g e n de problemas renais nos pacientes.(www.umcg.nl/English). “Do ponto de vista clínico, esses A pesquisa comparou várias medições de resultados são muito importantes proteinúria (eliminação excessiva de porque mostram que a coleta da proteínas pela urina), incluindo protei- primeira urina da manhã, mais confor-núria versus albuminúria e urina de 24 tável para o paciente do que a urina de

O artigo Comparison of Different horas versus primeira urina da manhã. 24 horas, pode ser usada para avaliar a Measures of Urinary Protein Excretion proteinúria”, diz o pesquisador.O trabalho foi realizado com 701 for Prediction of Renal Events foi

pacientes com diabetes tipo 2 e Ele acrescenta que a normatização das publicado na edição on line de 15 de

insuficiência renal que participaram medidas de proteinúria irá melhorar a julho de 2010 do Journal of the

do estudo “Reduction in Endpoints in detectção e acompanhamento das American Society Nephrology.

Non Insulin Dependent Diabetes doenças renais.Mellitus with the Angiotensin-II

Fonte: Science DailyAntagonist Losartan” (RENAAL).

A proteína Ixolaris, encontrada na A pesquisa dos efeitos da substância foi feita em glândula salivar do carrapato Ixodes parceria com Ivo Francischetti, professor do Instituto scapularis, reduz a formação de vasos Nacional de Saúde (NIH), dos EUA. Seu grupo foi o sanguíneos em determinados tumo- primeiro a caracterizar a substância.res, o que ajuda a impedir a progres- “Eles observaram que a molécula tinha fortes caracterís-são da doença. É o que informam ticas anticoagulantes. A ixolaris utilizada na pesquisa é Tatiana Lobo e Robson Queiroz, produzida em laboratório, com a técnica de DNA recombi-

pesquisadores do Instituto de nante, sem a necessidade de carrapatos”, diz Queiroz.B i oqu ím ica Méd i ca ( I BqM) da

Depois de compreender como funciona a proteína, os Universidade Federal do Rio de Janeiro pesquisadores da UFRJ irão testá-la em outros tumores.(UFRJ). Os testes foram realizados em tumores

no cérebro (glioblastoma) e na pele (melanoma). Em ambos os O artigo Ixolaris, a tissue factor inhibitor, blocks primary casos houve diminuição no tamanho dos tumores. tumor growth and angiogenesis in a glioblastoma model

foi publicado na edição de novembro de 2009 do Journal “Também mostramos que a Ixolaris reduz drasticamente of Thrombosis and Haemostasis.a formação de metástases pulmonares, algo muito

comum nos portadores de melanoma em estágio avança- Fonte: Boletim Olhar Vital/UFRJdo”, conta Queiroz.

Teste com a primeira urina da manhã é o mais indicado

Proteína de carrapato impede crescimento de tumores

No 44º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Os temas abordados incluem coleta de sangue em pediatria, Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita.Laboratorial, realizado de 14 a 17 de setembro, no Rio de gestão de riscos, prevenção de acidentes por material O livro, que será lançado dia 15, no estande da SBPC/ML, é Janeiro, será lançado o livro Gestão da Fase Pré-analítica - perfurocortante, coleta, transporte e armazenamento de publicado como um fichário com fascículos. Esse formato Recomendações da SBPC/ML. amostras para diagnóstico molecular, exame de urina de facilita a consulta pelos profissionais do laboratório.

rotina e urina 24 horas, a fase pré-analítica na visão do PALC – A obra reúne artigos de médicos patologistas clínicos, Gestão da Fase Pré-analítica - Recomendações da SBPC/ML SBPC/ML e RDC 302 e a Norma PALC versão 2010, com um item farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos e enfermeiros, em será distribuído gratuitamente aos congressistas. O fichário inédito sobre Gestão dos riscos e da segurança do paciente.um trabalho sem precedentes no Brasil. Os capítulos são com a Norma PALC 2010 estará disponível no estande da escritos de forma didática e útil para uso no dia a dia do “Esse trabalho apresenta as informações mais atualizadas da SBPC/ML. Os outros fascículos devem ser retirados nos laboratório, com ilustrações e gráficos. literatura. Os autores se preocuparam em incluir citações de estandes das empresas que apoiaram a publicação: BD

normas e regulamentações visando a atualização e incorpo- Vacutainer e Greiner Bio-One.ração das boas práticas no laboratório”, explica o diretor

Livro sobre gestão da fase pré-analítica

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15notícias

Uma equipe do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fiocruz (www.fiocruz.br/ioc), investiga a presença da hepatite E no país. Foram analisadas 64 amostras sorológicas de pacientes com hepatite aguda mas sem etiologia definida. O material foi coletado entre 2004 e 2008. O HEV foi encontrado em um dos pacientes.

Segundo os pesquisadores, já foram encontrados anticorpos para o vírus em diferentes regiões do país. Isso indica que essas populações entraram em contato com o HEV, mas até esse estudo não havia registro de casos da doença.

“Os estudos sobre a hepatite E no Brasil ainda são muito recentes se compararmos com os de doenças causadas por outros vírus”, diz Débora Regina Lopes dos Santos, uma das autoras do trabalho. Apesar do Brasil não ser considerado região endêmica para a doença, existem evidências

do IOC, explica que um dos objetivos do estudo é chamar a sorológicas da hepatite E que podem ser explicadas pela atenção para a possibilidade de haver mais casos da doença presença do vírus em animais.ainda não diagnosticados em laboratório e, portanto, sem

Pesquisas em outros países já detectaram o HEV em notificação e fora das estatísticas oficiais no Brasil.

suínos, mas ainda não se pode afirmar que há transmis-O artigo First report of a human autochtonous hepatitis E são por contato direto com animais ou por consumo de virus infection foi publicado na edição de março de 2010 do carne infectada. Journal of Clinical Virology.

O coordenador da pesquisa Marcelo Alves Pinto, chefe do Fonte: Comunicação/Instituto Oswaldo CruzLaboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia

Débora Regina Lopes dos Santos

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CFiocruz pesquisa hepatite E no Brasil

notícias14

Os primeiros testes em humanos de linfócitos T e B contra a bactéria. Foi amostras de linfócitos T e de soro do uma vacina brasileira contra a febre escolhida uma região de 100 aminoáci- sangue, para medir a reatividade dos reumática devem acontecer em 2011. dos na base da proteína M, que varia linfócitos B. Nos anos seguintes, O trabalho é do Laboratório de pouco nas cepas da S. pyogenes e não testaram cópias dos peptídeos em Imunologia do Instituto do Coração induz os linfócitos a destruírem todas as amostras. Depois de localizar (Incor) do Hospital das Clínicas da proteínas do corpo humano. Em na proteína M um trecho que pode Faculdade de Medicina da USP (HC- seguida, fizeram 79 peptídeos seme- induzir o organismo a produzir anticor-FMUSP). Segundo a médica Luiza lhantes, cada um com 20 aminoácidos pos contra a bactéria, passaram a Guilherme (foto), que lidera as da região escolhida. testá-la em camundongos.pesquisas, as experiências feitas com Em 880 voluntários foram recolhidas Fonte: Agência USPcamundongos resultaram na imuniza-ção de 80% a 100% dos animais.A febre reumática é uma doença autoimune na qual o sistema imunológi-co ataca as articulações e pode afetar o coração. Ela ocorre principalmente em crianças e adolescentes e começa com uma infecção na garganta pela bactéria Streptococcus pyogenes. As células do sistema imunológico combatem a proteína M, existente na superfície da bactéria, mas a confundem com proteínas do coração e das articulações.O estudo começou há 20 anos. Primeiro, os pesquisadores procura-ram um trecho que sensibilizasse os

A bactéria Clostridium difficile, responsável por graves infecções intestinais em pacientes internados, dissemina-se pelo ar, e não somente pelo contato com superfícies contaminadas. É o que mostra um estudo da Universidade de Leeds (www.fbs.leeds.ac.uk), na Inglaterra, coordenado pelo professor de microbiologia médica Mark Wilcox.

A pesquisa foi realizada por seis meses com 50 pacientes sintomáticos e assintomáticos com infecção confirmada. Foi detectado que o ar próximo a 12% deles estava conta-minado com a C. difficile. Quanto mais ativos seus sintomas de diarreia, maior a probabilidade de haver esporos no ar ao redor.

Dez pacientes sintomáticos foram submetidos a exames repetidamente por dez horas. Em sete deles, a análise do ar mostrou que havia contaminação da bactéria. Isso ocorria geralmente nos horários de visitas, na entrega de refeições, rondas ou troca de roupa de cama. Em nove pacientes as superfícies ao seu redor também estavam contaminadas. mesmo antes de confirmar a infecção por C. difficile. “Não

queremos que as pessoas esperem pela confirmação do Wilcox acredita que o movimento de pessoas e a abertu-exame”, justifica.ra e fechamento de portas agitam esporos depositados

nas superfícies contaminadas e facilitam sua dispersão O médico acrescenta que a principal forma de pacientes e pelo ambiente. funcionários de hospitais se protegerem da bactéria é lavar

bem as mãos.Ele diz que é importante fazer o mais rápido possível um novo estudo sobre o isolamento de pacientes com diarreia, Fontes: The New Yok Times e Universidade de Leeds

Bactéria em hospital é transmitida pelo ar

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Incor quer testar vacina contra febre reumática

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Uma equipe do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fiocruz (www.fiocruz.br/ioc), investiga a presença da hepatite E no país. Foram analisadas 64 amostras sorológicas de pacientes com hepatite aguda mas sem etiologia definida. O material foi coletado entre 2004 e 2008. O HEV foi encontrado em um dos pacientes.

Segundo os pesquisadores, já foram encontrados anticorpos para o vírus em diferentes regiões do país. Isso indica que essas populações entraram em contato com o HEV, mas até esse estudo não havia registro de casos da doença.

“Os estudos sobre a hepatite E no Brasil ainda são muito recentes se compararmos com os de doenças causadas por outros vírus”, diz Débora Regina Lopes dos Santos, uma das autoras do trabalho. Apesar do Brasil não ser considerado região endêmica para a doença, existem evidências

do IOC, explica que um dos objetivos do estudo é chamar a sorológicas da hepatite E que podem ser explicadas pela atenção para a possibilidade de haver mais casos da doença presença do vírus em animais.ainda não diagnosticados em laboratório e, portanto, sem

Pesquisas em outros países já detectaram o HEV em notificação e fora das estatísticas oficiais no Brasil.

suínos, mas ainda não se pode afirmar que há transmis-O artigo First report of a human autochtonous hepatitis E são por contato direto com animais ou por consumo de virus infection foi publicado na edição de março de 2010 do carne infectada. Journal of Clinical Virology.

O coordenador da pesquisa Marcelo Alves Pinto, chefe do Fonte: Comunicação/Instituto Oswaldo CruzLaboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia

Débora Regina Lopes dos Santos

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CFiocruz pesquisa hepatite E no Brasil

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Os primeiros testes em humanos de linfócitos T e B contra a bactéria. Foi amostras de linfócitos T e de soro do uma vacina brasileira contra a febre escolhida uma região de 100 aminoáci- sangue, para medir a reatividade dos reumática devem acontecer em 2011. dos na base da proteína M, que varia linfócitos B. Nos anos seguintes, O trabalho é do Laboratório de pouco nas cepas da S. pyogenes e não testaram cópias dos peptídeos em Imunologia do Instituto do Coração induz os linfócitos a destruírem todas as amostras. Depois de localizar (Incor) do Hospital das Clínicas da proteínas do corpo humano. Em na proteína M um trecho que pode Faculdade de Medicina da USP (HC- seguida, fizeram 79 peptídeos seme- induzir o organismo a produzir anticor-FMUSP). Segundo a médica Luiza lhantes, cada um com 20 aminoácidos pos contra a bactéria, passaram a Guilherme (foto), que lidera as da região escolhida. testá-la em camundongos.pesquisas, as experiências feitas com Em 880 voluntários foram recolhidas Fonte: Agência USPcamundongos resultaram na imuniza-ção de 80% a 100% dos animais.A febre reumática é uma doença autoimune na qual o sistema imunológi-co ataca as articulações e pode afetar o coração. Ela ocorre principalmente em crianças e adolescentes e começa com uma infecção na garganta pela bactéria Streptococcus pyogenes. As células do sistema imunológico combatem a proteína M, existente na superfície da bactéria, mas a confundem com proteínas do coração e das articulações.O estudo começou há 20 anos. Primeiro, os pesquisadores procura-ram um trecho que sensibilizasse os

A bactéria Clostridium difficile, responsável por graves infecções intestinais em pacientes internados, dissemina-se pelo ar, e não somente pelo contato com superfícies contaminadas. É o que mostra um estudo da Universidade de Leeds (www.fbs.leeds.ac.uk), na Inglaterra, coordenado pelo professor de microbiologia médica Mark Wilcox.

A pesquisa foi realizada por seis meses com 50 pacientes sintomáticos e assintomáticos com infecção confirmada. Foi detectado que o ar próximo a 12% deles estava conta-minado com a C. difficile. Quanto mais ativos seus sintomas de diarreia, maior a probabilidade de haver esporos no ar ao redor.

Dez pacientes sintomáticos foram submetidos a exames repetidamente por dez horas. Em sete deles, a análise do ar mostrou que havia contaminação da bactéria. Isso ocorria geralmente nos horários de visitas, na entrega de refeições, rondas ou troca de roupa de cama. Em nove pacientes as superfícies ao seu redor também estavam contaminadas. mesmo antes de confirmar a infecção por C. difficile. “Não

queremos que as pessoas esperem pela confirmação do Wilcox acredita que o movimento de pessoas e a abertu-exame”, justifica.ra e fechamento de portas agitam esporos depositados

nas superfícies contaminadas e facilitam sua dispersão O médico acrescenta que a principal forma de pacientes e pelo ambiente. funcionários de hospitais se protegerem da bactéria é lavar

bem as mãos.Ele diz que é importante fazer o mais rápido possível um novo estudo sobre o isolamento de pacientes com diarreia, Fontes: The New Yok Times e Universidade de Leeds

Bactéria em hospital é transmitida pelo ar

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Incor quer testar vacina contra febre reumática

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Um estudo realizado por Matthias Farlik, do Centro de Mas as células têm um meio para lidar Biologia Molecular da Universidade de Viena (www.univie.ac- com essa situação. Cada um dos canais .at), e Mathias Muller (foto), da Universidade de Medicina que emite os sinais pode iniciar o Veterinária de Viena (www.vu-wien.ac.at), na Áustria, trouxe processo independente do outro. novas informações sobre os sistemas de defesa celular. Enquanto isso, o que é responsabilida-

de do outro sinal fica guardado em uma As células respondem às agressões externas de diferentes espécie de memória celular. Se essa modos. Em alguns casos, elas produzem novas proteínas. É o informação gerada depois chega a que acontece na invasão de bactérias. Neste caso, é tempo, é ativado o gene adequado para produzido óxido nítrico (NO), substância antimicrobiana e aquela ação. Se houver atraso na informação, seu registro é uma das primeiras linhas de defesa celular.“esquecido” e o gene não pode ser acionado novamente.

No estudo foi usada a bactéria patogênica Listeria monocyto-O artigo Nonconventional Initiation Complex Assembly by genes. As defesas acionam a produção da enzima iNOS, que STAT and NF-kB Transcription Factors Regulates Nitric gera NO. A síntese da enzima requer a interação de dois Oxide Synthase Expression foi publicado na edição de julho diferentes sinais. O problema é que nem sempre esses sinais de 2010 da revista Immunity.chegam ao mesmo tempo. Fontes: Science Daily e Universidade de Viena

notícias16

Uma pesquisa do Centro Médico da principal do estudo Tannishtha Reya grave da doença. Universidade de Duke (www.dukehe- (foto), professora associada de Eles pretendem alth.org), nos EUA, descobriu que farmacologia de Duke. confirmar se ativar a níveis elevados da proteína Musashi, Numb ou bloquear a Como a progressão da LMC se caracte-que impede o desenvolvimento de Musashi pode inibir o riza por bloquear células em matura-células, estão relacionados à leuce- desenvolvimento da ção e pela proliferação de células mia mieloide crônica (LMC). doença. “Isso pode imaturas, a equipe quer descobrir se

nos levar a um Ao examinar amostras de 120 pacien- isto ocorre por causa de um erro nos marcador precoce tes em diferentes fases de progressão sinais que regulam a diferenciação do avanço da LMC”, avalia Reya.da leucemia verificaram que os níveis celular. Por isso, eles direcionaram

da proteína aumentavam muito à sua pesquisa para a molécula Numb, O artigo Regulation of myeloid medida que a doença progredia. que é conhecida por controlar a leukaemia by the cell-fate determi-

diferenciação durante o desenvolvi- nant Musashi foi publicado na edição “Encontramos níveis elevados em mento normal das células. on line de 18 de julho de 2010 da todos as fases avançadas de LMC que

revista Nature.estudamos. É um padrão detectado Nas pesquisas com camundongos em todos os pacientes, independen- verificaram que níveis baixos da Fontes: Medica.de e Universidade de te de sexo e etnia”, diz a autora molécula estão relacionados à fase mais Duke

Descoberta sugere combate à leucemia agressiva

Como as células testam suas defesas

Pesquisadores do Instituto Nacional de chefe do Grupo de Genômica e compreende todo o material não Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Imunidade do Instituto Nacional de genético no núcleo. No entanto, nem EUA, estudam os microRNAs de células Artrite e Doenças da Pele e todos os microRNAs são controlados por do sistema imunológico de camundon- Imunoesqueléticas - NIAMS, na sigla em esse mecanismo do epigenoma.gos para compreender como funciona inglês (www.niams.nih.gov), que Eles avaliam que as informações esse processo. MicroRNAs são compo- pertence ao NIH. obtidas no estudo são úteis para nentes genéticos que ajudam a regular Através de microsequenciamento estudos dos aspectos funcionais do a produção de proteínas. foram identificados todos os diferentes sistema imunológico.“Os níveis de proteínas têm responsa- microRNAs das células do sistema O artigo Regulation of MicroRNA bilidade em muitas funções celulares, imunológico de camundongos. Expression and Abundance during como desenvolvimento, diferenciação, No estudo também foi descoberto que Lymphopoiesis foi publicado na edição metabolismo e defesas. Queremos alguns microRNAs permanecem inativos on line de 9 de maio da revista descobrir o papel dos microRNAs nesse dentro do núcleo até receberam sinais Immunity.processo”, diz o médico Rafael do epigenoma para tornarem-se ativos. Fontes: Science Daily e NIHCasellas, autor principal do estudo, O epigenoma regula a transcrição e

Pesquisa estuda funcionamento de microRNAsFoto

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Um estudo realizado por Matthias Farlik, do Centro de Mas as células têm um meio para lidar Biologia Molecular da Universidade de Viena (www.univie.ac- com essa situação. Cada um dos canais .at), e Mathias Muller (foto), da Universidade de Medicina que emite os sinais pode iniciar o Veterinária de Viena (www.vu-wien.ac.at), na Áustria, trouxe processo independente do outro. novas informações sobre os sistemas de defesa celular. Enquanto isso, o que é responsabilida-

de do outro sinal fica guardado em uma As células respondem às agressões externas de diferentes espécie de memória celular. Se essa modos. Em alguns casos, elas produzem novas proteínas. É o informação gerada depois chega a que acontece na invasão de bactérias. Neste caso, é tempo, é ativado o gene adequado para produzido óxido nítrico (NO), substância antimicrobiana e aquela ação. Se houver atraso na informação, seu registro é uma das primeiras linhas de defesa celular.“esquecido” e o gene não pode ser acionado novamente.

No estudo foi usada a bactéria patogênica Listeria monocyto-O artigo Nonconventional Initiation Complex Assembly by genes. As defesas acionam a produção da enzima iNOS, que STAT and NF-kB Transcription Factors Regulates Nitric gera NO. A síntese da enzima requer a interação de dois Oxide Synthase Expression foi publicado na edição de julho diferentes sinais. O problema é que nem sempre esses sinais de 2010 da revista Immunity.chegam ao mesmo tempo. Fontes: Science Daily e Universidade de Viena

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Uma pesquisa do Centro Médico da principal do estudo Tannishtha Reya grave da doença. Universidade de Duke (www.dukehe- (foto), professora associada de Eles pretendem alth.org), nos EUA, descobriu que farmacologia de Duke. confirmar se ativar a níveis elevados da proteína Musashi, Numb ou bloquear a Como a progressão da LMC se caracte-que impede o desenvolvimento de Musashi pode inibir o riza por bloquear células em matura-células, estão relacionados à leuce- desenvolvimento da ção e pela proliferação de células mia mieloide crônica (LMC). doença. “Isso pode imaturas, a equipe quer descobrir se

nos levar a um Ao examinar amostras de 120 pacien- isto ocorre por causa de um erro nos marcador precoce tes em diferentes fases de progressão sinais que regulam a diferenciação do avanço da LMC”, avalia Reya.da leucemia verificaram que os níveis celular. Por isso, eles direcionaram

da proteína aumentavam muito à sua pesquisa para a molécula Numb, O artigo Regulation of myeloid medida que a doença progredia. que é conhecida por controlar a leukaemia by the cell-fate determi-

diferenciação durante o desenvolvi- nant Musashi foi publicado na edição “Encontramos níveis elevados em mento normal das células. on line de 18 de julho de 2010 da todos as fases avançadas de LMC que

revista Nature.estudamos. É um padrão detectado Nas pesquisas com camundongos em todos os pacientes, independen- verificaram que níveis baixos da Fontes: Medica.de e Universidade de te de sexo e etnia”, diz a autora molécula estão relacionados à fase mais Duke

Descoberta sugere combate à leucemia agressiva

Como as células testam suas defesas

Pesquisadores do Instituto Nacional de chefe do Grupo de Genômica e compreende todo o material não Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Imunidade do Instituto Nacional de genético no núcleo. No entanto, nem EUA, estudam os microRNAs de células Artrite e Doenças da Pele e todos os microRNAs são controlados por do sistema imunológico de camundon- Imunoesqueléticas - NIAMS, na sigla em esse mecanismo do epigenoma.gos para compreender como funciona inglês (www.niams.nih.gov), que Eles avaliam que as informações esse processo. MicroRNAs são compo- pertence ao NIH. obtidas no estudo são úteis para nentes genéticos que ajudam a regular Através de microsequenciamento estudos dos aspectos funcionais do a produção de proteínas. foram identificados todos os diferentes sistema imunológico.“Os níveis de proteínas têm responsa- microRNAs das células do sistema O artigo Regulation of MicroRNA bilidade em muitas funções celulares, imunológico de camundongos. Expression and Abundance during como desenvolvimento, diferenciação, No estudo também foi descoberto que Lymphopoiesis foi publicado na edição metabolismo e defesas. Queremos alguns microRNAs permanecem inativos on line de 9 de maio da revista descobrir o papel dos microRNAs nesse dentro do núcleo até receberam sinais Immunity.processo”, diz o médico Rafael do epigenoma para tornarem-se ativos. Fontes: Science Daily e NIHCasellas, autor principal do estudo, O epigenoma regula a transcrição e

Pesquisa estuda funcionamento de microRNAs

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notícias18

Em notícia publicada em seu site elaborada pela Associação Médica (www.ans.gov.br), em 15 de julho, a Brasileira, e discutir critérios de Agência Nacional de Saúde Suplementar reajuste para a recomposição do (ANS) comunica que é contrária a ganho médico.benefícios oferecidos aos médicos para A Agência reconhece que os honorári-que estes reduzam o número de exames os médicos perderam espaço para os pedidos por paciente. gastos com insumos no total de Segundo o texto, “a prática de bonifi- recursos disponíveis para a assistên-cação de profissionais em função da cia à saúde.quantidade de exames solicitados é Esse grupo de trabalho também vai contrária ao Código de Ética Médica e discutir critérios para reajustar valores ao entendimento da ANS. A ANS dos serviços prestados de forma a condena essa prática. Em hipótese manter o equilíbrio econômico-alguma, a ANS estará de acordo com financeiro dos prestadores de serviços qualquer tipo de incentivo que prejudi- e dos contratantes. Esses critérios que o beneficiário com o recebimento deverão constar dos contratos firma-de menos do que o necessário para o dos entre as operadoras e os médicos.seu diagnóstico e tratamento.” ção profissional) e os resultados A ANS avisa que não serão abordados os A notícia também informa que no assistenciais obtidos (redução de valores dos procedimentos, que começo do ano foram criados dois mortalidade por causas controláveis, devem ser acordados entre médicos e grupos de trabalho, um sobre honorá- ações de promoção da saúde e preven-contratantes. O objetivo é que o rios médicos e outro sobre remunera- ção de doenças).procedimento médico seja remunera-ção de hospitais. do em função da sua complexidade O grupo de trabalho de remuneração O primeiro é formado por representan- técnica, tempo de execução, atenção de hospitais é formado por represen-tes de entidades médicas e de opera- requerida e grau de treinamento do tantes de entidades hospitalares e de doras. Seu objetivo é debater critérios profissional que o realiza. operadoras de planos de saúde. Seu técnicos a serem adotados na hierar- objetivo é definir um novo modelo para Em relação ao pagamento por perfor-quização dos procedimentos médicos, a forma de remuneração dos hospitais mance, a Agência diz que essa prática tomando como base a Classificação que atuam na saúde suplementar.deve considerar a melhoria dos proces-B r a s i l e i r a H i e r a r q u i z a d a d e sos de trabalho (acreditação, certifica- Fonte: Imprensa da ANSProcedimentos Médicos (CBHPM),

A Agência Nacional de saúde têm essa prática, o que e emergência. Além disso, o Vigilância Sanitária (Anvisa) é considerado muito pouco. produto deverá estar disponí-abriu a Consulta Pública vel em ambulatórios, clínicas “A higienização das mãos é o 68/2010 que estabelece que e consultórios de serviços de procedimento mais importan-hospitais e clínicas em todo saúde, serviços de atendi-te e menos dispendioso para o país coloquem à disposição mento móvel e nos locais em evitar a transmissão de de seus profissionais álcool que são realizados procedi-infecções relacionadas à para a higiene das mãos. O mentos invasivos.assistência à saúde”, afirma a produto pode estar nas che fe da Un idade de A Consulta Pública 68/2010 formas líquida, gel e espu- Investigação e Prevenção de fica aberta até setembro ma, entre outras. Infecções e Eventos Adversos para receber sugestões e O objetivo é aumentar a da Anvisa, Janaína Sallas. comentários, que podem ser adesão de médicos, enfermei- env i ado s pe l o e -ma i l A proposta da Agência exige ros, técnicos de enfermagem [email protected]. Depois que a preparação alcoólica e outros profissionais de que entrar em vigor, os para as mãos seja colocada saúde a transformar em serviços de saúde terão 180 nos pontos de assistência e hábito a higienização das dias para se adequar às tratamento, salas de tria-mãos. Segundo a Agência, exigências.gem, salas de pronto atendi-somente 40% do pessoal de mento e unidades de urgência Fonte: Imprensa da Anvisa

ANS é contra bonificação para pedir menos exames

Anvisa propõe álcool para higiene em hospitais e clínicas

Page 19: Pesquisa avalia implantação da TUSS nos laboratórios · tabelas comparativas de: Uma pesquisa realizada no site da SBPC/ML A TUSS apresenta uma nova codificação para os () em

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Em notícia publicada em seu site elaborada pela Associação Médica (www.ans.gov.br), em 15 de julho, a Brasileira, e discutir critérios de Agência Nacional de Saúde Suplementar reajuste para a recomposição do (ANS) comunica que é contrária a ganho médico.benefícios oferecidos aos médicos para A Agência reconhece que os honorári-que estes reduzam o número de exames os médicos perderam espaço para os pedidos por paciente. gastos com insumos no total de Segundo o texto, “a prática de bonifi- recursos disponíveis para a assistên-cação de profissionais em função da cia à saúde.quantidade de exames solicitados é Esse grupo de trabalho também vai contrária ao Código de Ética Médica e discutir critérios para reajustar valores ao entendimento da ANS. A ANS dos serviços prestados de forma a condena essa prática. Em hipótese manter o equilíbrio econômico-alguma, a ANS estará de acordo com financeiro dos prestadores de serviços qualquer tipo de incentivo que prejudi- e dos contratantes. Esses critérios que o beneficiário com o recebimento deverão constar dos contratos firma-de menos do que o necessário para o dos entre as operadoras e os médicos.seu diagnóstico e tratamento.” ção profissional) e os resultados A ANS avisa que não serão abordados os A notícia também informa que no assistenciais obtidos (redução de valores dos procedimentos, que começo do ano foram criados dois mortalidade por causas controláveis, devem ser acordados entre médicos e grupos de trabalho, um sobre honorá- ações de promoção da saúde e preven-contratantes. O objetivo é que o rios médicos e outro sobre remunera- ção de doenças).procedimento médico seja remunera-ção de hospitais. do em função da sua complexidade O grupo de trabalho de remuneração O primeiro é formado por representan- técnica, tempo de execução, atenção de hospitais é formado por represen-tes de entidades médicas e de opera- requerida e grau de treinamento do tantes de entidades hospitalares e de doras. Seu objetivo é debater critérios profissional que o realiza. operadoras de planos de saúde. Seu técnicos a serem adotados na hierar- objetivo é definir um novo modelo para Em relação ao pagamento por perfor-quização dos procedimentos médicos, a forma de remuneração dos hospitais mance, a Agência diz que essa prática tomando como base a Classificação que atuam na saúde suplementar.deve considerar a melhoria dos proces-B r a s i l e i r a H i e r a r q u i z a d a d e sos de trabalho (acreditação, certifica- Fonte: Imprensa da ANSProcedimentos Médicos (CBHPM),

A Agência Nacional de saúde têm essa prática, o que e emergência. Além disso, o Vigilância Sanitária (Anvisa) é considerado muito pouco. produto deverá estar disponí-abriu a Consulta Pública vel em ambulatórios, clínicas “A higienização das mãos é o 68/2010 que estabelece que e consultórios de serviços de procedimento mais importan-hospitais e clínicas em todo saúde, serviços de atendi-te e menos dispendioso para o país coloquem à disposição mento móvel e nos locais em evitar a transmissão de de seus profissionais álcool que são realizados procedi-infecções relacionadas à para a higiene das mãos. O mentos invasivos.assistência à saúde”, afirma a produto pode estar nas che fe da Un idade de A Consulta Pública 68/2010 formas líquida, gel e espu- Investigação e Prevenção de fica aberta até setembro ma, entre outras. Infecções e Eventos Adversos para receber sugestões e O objetivo é aumentar a da Anvisa, Janaína Sallas. comentários, que podem ser adesão de médicos, enfermei- env i ado s pe l o e -ma i l A proposta da Agência exige ros, técnicos de enfermagem [email protected]. Depois que a preparação alcoólica e outros profissionais de que entrar em vigor, os para as mãos seja colocada saúde a transformar em serviços de saúde terão 180 nos pontos de assistência e hábito a higienização das dias para se adequar às tratamento, salas de tria-mãos. Segundo a Agência, exigências.gem, salas de pronto atendi-somente 40% do pessoal de mento e unidades de urgência Fonte: Imprensa da Anvisa

ANS é contra bonificação para pedir menos exames

Anvisa propõe álcool para higiene em hospitais e clínicas

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21curtas

Programa de aids tem novo diretor

O médico infectologista Dirceu Greco é o novo diretor do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. Ele substitui a pediatra Mariângela Simão, que ocupava o cargo desde 2004 e agora vai atuar no Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids (Unaids), em Genebra, na Suíça. Greco é professor titular de clínica médica da Universidade Federal de Minas Gerais. Ele foi um dos palestrantes convidados para apresentar uma conferên-cia magna no 43º Congresso da SBPC/ML, realizado em 2009, em Belo Horizonte.

Fonte: Saúde Business Web

De olho nas eleiçõesEstá disponível no site do Conselho Federal de Medicina (www.portalmedico.org.br) a Cartilha de Orientações Éticas e Jurídicas para os Médicos Candidatos a Cargos Eletivos. Lançada pelo CRM da Paraíba e reeditada este ano, a publicação ajuda o candidato a fazer sua campanha sem infringir a legislação eleitoral nem o Código de Ética Médica.

Fonte: CFM

Olho vivo da ANSÉ o nome do programa da Agência Nacional de Saúde Suplementar que analisa aspectos econômico-financeiros e assistenciais das 39 maiores operadoras de planos de saúde médico-hospitalares e odontológicos do Brasil, que atendem 50% dos beneficiários no país. A ANS inclui as operado-ras no programa segundo seu porte no setor.

Fonte: ANS

Prêmios da Academia para 2011Estão abertas até 31 de março do ano que vem as inscrições para a premiação da Academia Nacional de Medicina (ANM) referente a 2011. Existem sete prêmios. O primeiro, que tem o nome da Academia, será entregue ao melhor trabalho inédito sobre Medicina, com o tema “Perspectivas do Controle da Malária como Problema de Saúde Pública Mundial”. Para patologia clínica ou experimental é oferecido o prêmio Miguel Couto.

Mais informações: tel. (21) 2524-2164, das 12h às 17h, [email protected], www.anm.org.br.

Fonte: ANM

Mais transplantes no paísLevantamento do Ministério da Saúde mostra que o número de transplantes de órgãos no Brasil cresceu 16,4% no primeiro semestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho deste ano foram realizados 2.367 transplantes de órgãos de doador falecido. Nos primeiros seis meses de 2009, foram 2.033 cirurgias nesta modalidade contra 1.688 procedimentos realizados no primeiro semestre de 2008 pelo Sistema Único de Saúde.

Fonte: Ministério da Saúde

Brasileiro faz mais exames de PSAO número de testes de PSA realizados no Brasil aumentou de 1 milhão para 3 milhões, entre 2003 e 2009. É o que informa o Ministério da Saúde (MS). Nesse período, também cresceu 79% o número de cirurgias de vasectomia realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De 19,103 mil, em 2003, passou para 34,144 mil, em 2009.

A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do MS, realizada no ano passado, mostra que os homens cuidam menos da saúde do que as mulheres. Da população masculina entrevistada, 18% não praticam qualquer atividade física, enquan-to 43% comem mais carne com excesso de gordura.

Fonte: Agência Brasil

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Notícias Medicina LaboratorialNotícias Medicina Laboratorial

Rua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.br

Presidente 2010/2011Carlos BallaratiDiretor de ComunicaçãoLuiz Eduardo Martins

Rua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.br

Carlos Ballarati

Luiz Eduardo Martins

Presidente 2010/2011

Diretor de Comunicação

Diagramação e arteRodrigo Paiva

Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

Diagramação e arte

Assinaturas & Publicidade

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Editor-chefeArmando Fonseca

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ 23830JP

CriaçãoValéria MonteiroDesign To Ltda.

Editor-chefe

Jornalista responsável

Criação

Armando Fonseca

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ 23830JP

Valéria MonteiroDesign To Ltda.

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

imunológico de camundongos, têm A equipe de Würzburg espera que sua papel importante na progressão de um descoberta possa ser aplicada em AVC. Essas células são responsáveis por seres humanos para aperfeiçoar os combater os patógenos. tratamentos de pacientes com AVC,

além de permitir novas abordagens “Foi uma completa surpresa descobrir que permitam manipular as células T que as células T agravam os efeitos de em estágios iniciais de um AVC para u m AV C ” , c o n t a C h r i s t o p h diminuir os efeitos.Kleinschnitz, que participa do estudo. O artigo Early detrimental T cell Na pesquisa descobriram que os effects in experimental cerebral animais que não possuem células T, ischemia are neither related to devido a uma falha genética, sofreram adaptive immunity nor thrombus menos AVCs e apresentaram sintomas formation foi publicado na edição de mais brandos de deficiências neuroló-6 de maio de 2010 da revista Blood gicas — como paralisia — do que os (http://bloodjournal.hematologylibrcamundongos considerados “norma-Pesquisadores do Departamento de ary.org).is”, que possuem as células.Neurologia da Universidade de Fontes: Medica.de e Universidade de Würzburg (www.uni-wuerzburg.de), na Kleinschnitz diz que é preciso fazer WürzburgAlemanha, ficaram surpresos ao outras pesquisas para entender por

descobrir que as células T, do sistema que isso acontece.

Células T agravam AVC

Pesquisadores do Instituto de Psiquiatria do King's estudo feito com voluntários nos EUA, usando College, em Londres (www.iop.kcl.ac.uk), no a mesma técnica de análise de sangue. Reino Unido, estabeleceram uma relação entre os Verificaram que níveis elevados de clusterina níveis elevados da proteína clusterina no sangue e tinham relação com níveis mais altos de beta-a possibilidade do indivíduo desenvolver doença amiloide, proteína relacionada ao Alzheimer.de Alzheimer. Essa proteína é detectada com “Este é um primeiro passo importante para frequência no sangue de pacientes com proble- descobrir um teste pré-clínico. No futuro, as mas neurológicos. pessoas poderão fazer um exame de sangue e, No estudo, foram combinados os resultados no caso de terem altos níveis de clusterina, obtidos por escaneamento do cérebro e a seguirem para uma investigação mais aprofun-técnica de proteômica pode detectar dada”, diz o coordenador do estudo o profes-centenas de proteínas em uma amostra de sor Simon Lovestone (foto).sangue em 300 pacientes com Alzheimer, O artigo Association of Plasma Clusterin com leve comprometimento cognitivo ou Concentration With Severity, Pathology, and com cognição normal. Progression in Alzheimer Disease foi publicado Descobriram que a clusterina está relacionada na edição de julho de 2010 da revista Archives a danos cerebrais, graves perdas de memória e of General Psychiatry.a um risco de perda de memória mais rápida.

Os resultados foram comparados com um Fonte: King's College

Níveis de clusterina têm relação com Alzheimer

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Programa de aids tem novo diretor

O médico infectologista Dirceu Greco é o novo diretor do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. Ele substitui a pediatra Mariângela Simão, que ocupava o cargo desde 2004 e agora vai atuar no Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids (Unaids), em Genebra, na Suíça. Greco é professor titular de clínica médica da Universidade Federal de Minas Gerais. Ele foi um dos palestrantes convidados para apresentar uma conferên-cia magna no 43º Congresso da SBPC/ML, realizado em 2009, em Belo Horizonte.

Fonte: Saúde Business Web

De olho nas eleiçõesEstá disponível no site do Conselho Federal de Medicina (www.portalmedico.org.br) a Cartilha de Orientações Éticas e Jurídicas para os Médicos Candidatos a Cargos Eletivos. Lançada pelo CRM da Paraíba e reeditada este ano, a publicação ajuda o candidato a fazer sua campanha sem infringir a legislação eleitoral nem o Código de Ética Médica.

Fonte: CFM

Olho vivo da ANSÉ o nome do programa da Agência Nacional de Saúde Suplementar que analisa aspectos econômico-financeiros e assistenciais das 39 maiores operadoras de planos de saúde médico-hospitalares e odontológicos do Brasil, que atendem 50% dos beneficiários no país. A ANS inclui as operado-ras no programa segundo seu porte no setor.

Fonte: ANS

Prêmios da Academia para 2011Estão abertas até 31 de março do ano que vem as inscrições para a premiação da Academia Nacional de Medicina (ANM) referente a 2011. Existem sete prêmios. O primeiro, que tem o nome da Academia, será entregue ao melhor trabalho inédito sobre Medicina, com o tema “Perspectivas do Controle da Malária como Problema de Saúde Pública Mundial”. Para patologia clínica ou experimental é oferecido o prêmio Miguel Couto.

Mais informações: tel. (21) 2524-2164, das 12h às 17h, [email protected], www.anm.org.br.

Fonte: ANM

Mais transplantes no paísLevantamento do Ministério da Saúde mostra que o número de transplantes de órgãos no Brasil cresceu 16,4% no primeiro semestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho deste ano foram realizados 2.367 transplantes de órgãos de doador falecido. Nos primeiros seis meses de 2009, foram 2.033 cirurgias nesta modalidade contra 1.688 procedimentos realizados no primeiro semestre de 2008 pelo Sistema Único de Saúde.

Fonte: Ministério da Saúde

Brasileiro faz mais exames de PSAO número de testes de PSA realizados no Brasil aumentou de 1 milhão para 3 milhões, entre 2003 e 2009. É o que informa o Ministério da Saúde (MS). Nesse período, também cresceu 79% o número de cirurgias de vasectomia realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De 19,103 mil, em 2003, passou para 34,144 mil, em 2009.

A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do MS, realizada no ano passado, mostra que os homens cuidam menos da saúde do que as mulheres. Da população masculina entrevistada, 18% não praticam qualquer atividade física, enquan-to 43% comem mais carne com excesso de gordura.

Fonte: Agência Brasil

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Notícias Medicina LaboratorialNotícias Medicina Laboratorial

Rua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.br

Presidente 2010/2011Carlos BallaratiDiretor de ComunicaçãoLuiz Eduardo Martins

Rua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) [email protected] http://www.sbpc.org.br

Carlos Ballarati

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Presidente 2010/2011

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Assinaturas & PublicidadeAna [email protected]

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Editor-chefeArmando Fonseca

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ 23830JP

CriaçãoValéria MonteiroDesign To Ltda.

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Armando Fonseca

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Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

imunológico de camundongos, têm A equipe de Würzburg espera que sua papel importante na progressão de um descoberta possa ser aplicada em AVC. Essas células são responsáveis por seres humanos para aperfeiçoar os combater os patógenos. tratamentos de pacientes com AVC,

além de permitir novas abordagens “Foi uma completa surpresa descobrir que permitam manipular as células T que as células T agravam os efeitos de em estágios iniciais de um AVC para u m AV C ” , c o n t a C h r i s t o p h diminuir os efeitos.Kleinschnitz, que participa do estudo. O artigo Early detrimental T cell Na pesquisa descobriram que os effects in experimental cerebral animais que não possuem células T, ischemia are neither related to devido a uma falha genética, sofreram adaptive immunity nor thrombus menos AVCs e apresentaram sintomas formation foi publicado na edição de mais brandos de deficiências neuroló-6 de maio de 2010 da revista Blood gicas — como paralisia — do que os (http://bloodjournal.hematologylibrcamundongos considerados “norma-Pesquisadores do Departamento de ary.org).is”, que possuem as células.Neurologia da Universidade de Fontes: Medica.de e Universidade de Würzburg (www.uni-wuerzburg.de), na Kleinschnitz diz que é preciso fazer WürzburgAlemanha, ficaram surpresos ao outras pesquisas para entender por

descobrir que as células T, do sistema que isso acontece.

Células T agravam AVC

Pesquisadores do Instituto de Psiquiatria do King's estudo feito com voluntários nos EUA, usando College, em Londres (www.iop.kcl.ac.uk), no a mesma técnica de análise de sangue. Reino Unido, estabeleceram uma relação entre os Verificaram que níveis elevados de clusterina níveis elevados da proteína clusterina no sangue e tinham relação com níveis mais altos de beta-a possibilidade do indivíduo desenvolver doença amiloide, proteína relacionada ao Alzheimer.de Alzheimer. Essa proteína é detectada com “Este é um primeiro passo importante para frequência no sangue de pacientes com proble- descobrir um teste pré-clínico. No futuro, as mas neurológicos. pessoas poderão fazer um exame de sangue e, No estudo, foram combinados os resultados no caso de terem altos níveis de clusterina, obtidos por escaneamento do cérebro e a seguirem para uma investigação mais aprofun-técnica de proteômica pode detectar dada”, diz o coordenador do estudo o profes-centenas de proteínas em uma amostra de sor Simon Lovestone (foto).sangue em 300 pacientes com Alzheimer, O artigo Association of Plasma Clusterin com leve comprometimento cognitivo ou Concentration With Severity, Pathology, and com cognição normal. Progression in Alzheimer Disease foi publicado Descobriram que a clusterina está relacionada na edição de julho de 2010 da revista Archives a danos cerebrais, graves perdas de memória e of General Psychiatry.a um risco de perda de memória mais rápida.

Os resultados foram comparados com um Fonte: King's College

Níveis de clusterina têm relação com Alzheimer

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(17) 9777-1633 AMENTO BIOMÉDICO Classificados:[email protected] L A B O R A T Ó R I O P R O C U R A

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