Pesquisa Medialogue As Redes Sociais na Eleição 2016

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O papel do Facebook no 2º turno em São Paulo

REDES SOCIAISNA ELEIÇÃOEM 2016

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A MEDIALOGUE DIGITAL é uma empresa de comunicação que entende de Brasil e das suas causas e questões. Nosso trabalho é promover ideias, criar campanhas, produzir conteúdos, mobilizar, desenvolver aplicações para a web e coletar e analisar dados. Desde 2010 atuamos para algumas das maiores e mais exigentes companhias do Brasil, ONGs, disputadíssimas cam-panhas eleitorais e governos. A Medialogue foi criada por jornalistas que presenciaram, vibra-ram e ajudaram a explicar os mais importantes eventos do Brasil nos últimos anos.

Estamos engajados na produção de conhecimento e na difusão de informação sobre comuni-cação digital e redes sociais. Os nossos estudos, como este, são distribuídos gratuitamente e estão disponíveis para download em www.medialogue.com.br/publicacoes.

Alexandre Secco [email protected]

Gabriel Attuy [email protected]

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+Estratégia+Conteúdo+Desenvolvimento+Social Media+Performance+Social listening+Mobilização e engajamento+PR+Ads

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PESQUISA POLÍTICO DIGITAL 2011

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PESQUISA POLÍTICO DIGITAL 2016

Publicações da Medialogue

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Alexandre SeccoDiretor da Medialogue [email protected]

Candidatos e políticos de forma geral ainda preferem manter uma certa distância das redes sociais. Uma ampla pesquisa realizada pela Medialogue a esse respeito mostra que, nos últimos três anos, mais de 48 milhões de brasileiros passaram a seguir senadores e deputados federais nas redes sociais. Porém, os parlamentares estão dando cada vez menos atenção aos seus fãs e seguidores. Em 2016 a Pesquisa Medialogue Político Digital verificou que apenas 18% deles respondem a perguntas enviadas para suas páginas no Facebook, rede social usada por 98% dos políticos e por quase 50% dos brasileiros. E a tendência é de queda. Em 2011 o índice de resposta era de 23% e em 2013 foi de 20%. A Pesquisa Medialogue Político Digital 2016 pode ser baixada gratuitamente em www.medialogue.com.br/politicodigital.

Do ponto de vista dos interesses da sociedade, esse tipo de comportamento de avestruz digital é uma lástima, pois em um mundo perfeito espera-se que as redes sejam usadas para ampliar a transparência e aproximar políticos de eleitores. Porém, quando se trata o assunto com o pragmatismo de quem precisa enfrentar as urnas a cada quatro anos é fácil encontrar bons argumentos para manter muita distância do Facebook, Twitter, YouTube, etc., etc...

No modelo tradicional, o político fala e ouve só o que quer. Nas redes sociais as pessoas pres-sionam e exigem respostas, o espaço para esquiva é menor e as penas para a omissão podem ser rigorosas. Em Brasília, onde se reúnem alguns dos políticos mais astutos e experientes, quase ninguém mais ignora a pressão que vem pelas redes sociais. Na discussão sobre a anistia para o Caixa 2 em novembro de 2016, para ficar em um único exemplo, muitos parlamentares decidiram abandonar o WhatsApp para se preservar de críticas. Foram pressionados a dar ex-plicações. A típica retórica de palanque sobre os “interesses nacionais” não funciona direito quando as pessoas têm espaço para exigir respostas mais objetivas.

O fato é que manter um canal de comunicação decente nas redes sociais dá um trabalhão, o re-sultado é difícil de medir e os riscos são grandes. E o que ainda não foi compreendido é que ter um blog, uma página no Facebook e um perfil no Twitter bonitos e atualizados com as chatices de sempre não resolve. Por que razões alguém perderia seu tempo lendo textos mal escritos de assuntos desimportantes quando há um mundo de diversão esperando? Quem aprendeu a usar as redes sociais percebeu que para ter audiência e para fazer amigos de verdade precisa dar alguma coisa valiosa em troca do tempo das pessoas. O blá-blá-blá tradicional não adianta.

Quem quer fãs precisadar algo em troca

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Vencedores tinham mais fãs e mais engajamento

Este relatório apresenta as principais conclusões de um estudo realizado pela Medialogue com-parando a presença no Facebook e a votação obtida pelos 26 candidatos que disputaram o segundo turno no Estado de São Paulo em 2016. Existe muita opinião e raros estudos sobre o impacto das redes sociais na performance eleitoral dos candidatos. Esta análise tem o objetivo de compreender melhor a questão a partir dos números.

Embora o número de candidatos seja pequeno, o universo de estudo é relativamente abrangen-te: os 26 candidatos receberam 3,4 milhões de votos, reuniram quase 800 mil fãs no Facebook e fizeram 2,3 mil postagens durante a campanha, com uma taxa elevada de engajamento, de 10% em média. O estudo a seguir analisou a disputa em segundo turno em 13 cidades: Bauru, Diadema, Franca, Guarujá, Guarulhos, Jundiaí, Mauá, Osasco, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, Sorocaba, Santo André e Suzano.

Confira nas próximas páginas as principais conclusões.

O papel do Facebook nosegundo turno em São Paulo

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que seu oponente

-cebook do que seu oponente

Vitoriosos nas urnas tinham maisfãs e engajamento no Facebook

1.

Vencedores tem 50% mais fãs

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No período da eleição (de agosto a outubro), para efeito de comparação, o engajamento da página do presidente Michel Temer foi de 6% e do ex-presidente Lula de 3%. Considerando que o período englobou a reta final do processo de impeachment em agosto e a divulgação das acusações apresentadas contra Lula pelo MPF em setembro.

Engajamento doseleitores é alto

2.

Engajamento de candidatos durantea eleição foi maior que de Temer e Lula

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menos um dos candidatos no Facebook.

Em 7 das 13 cidades eleitores deram pouca importância ao Facebook

3.

Fatia dos eleitores no Facebok dos candidatos

Cidades em que o Facebook foi menos importante

Cidades em que o Facebook foi mais importante

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Facebook. Apenas 5 dos 13 vencedores registraram esse alto índice de participação.

Derrotados deram altaimportância ao Facebook

4.

Índice de eleitores no Face(1) Vencedores Derrotados

Alto: 25% ou mais 5 7

Médio: 24% a 11% 5 3

Baixo: 10% ou menos 3 3TOTAL 13 13

(1) Percentual de eleitores que eram fãs da página dos candidatos no Facebook

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com 6,1 posts por dia entre os derrotados.

Frequência de postagem foi similar entre vencedores e derrotados

5.

Média de posts por dia

5,76,1

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Foram analisadas as páginas no Facebook dos 26 candidatos nas 13 cidades onde houve segun-do turno no Estado de São Paulo: Bauru, Diadema, Franca, Guarujá, Guarulhos, Jundiaí, Mauá, Osasco, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, Sorocaba, Santo André e Suzano. Os 26 candidatosOs candidatos receberam 3,4 milhões de votos no seguundo turnoOs candidatos agregaram 740 mil fãs nas suas páginas no FacebookOs candidatos realizaram 2,3 mil posts nas suas páginas no Facebook

Perfil médio das páginas no FacebookEngajamento médio: 10%Número médio de Fãs: 28 milFrequência média de postagem: 6 posts/dia

Principais indicadores analisadosRelação entre fãs e votosRelação entre fãs e número de eleitores Frequência de postagem na páginaEngajamento na páginaNúmero de fãs na página

Perfil daamostra

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