Petrópolis - Rio de Janeiro - BRASIL - Ano VII - Nº 23 ... · Trabalhadores de última hora...

Petrópolis - Rio de Janeiro - BRASIL - Ano VII - Nº 23 - 2008 - Distribuição Gratuita

Desvencilhando-nos dos edemas fixados emnós mesmos pelas diversas vidas, viemos, nesta, embusca de um trabalho mais próximo às realidadesfísicas e espirituais, a produzir em relação às nossasdebilidades, a auscultar nossos corações, aprendendoa sentir mais e melhor, difundindo em nosso próprioser as ligações com o Pai e as Suas verdades, naconstância do exercício símbolo universal: amor ecaridade ao próximo e a nós mesmos.

Abordando o tema TRABALHADORESDE ÚLTIMA HORA, vemos que todo trabalho éapreciado pelo Pai e que, verdadeiramente, nãoimporta se ele seja prestado ontem, hoje ouamanhã, mas sim, que exista e surja nos instan-tes em que o ser despertar para a consciênciareal de vida, nesta necessidade de articular braçose pernas, sentimentos, tempo e humildade.

Atendendo aos clamores da própria alma,muitos de nós pedimos momentos de trabalhosregeneradores, de resgates, de provas a consubs-tanciar objetivos a serem atingidos; paz a ser perse-guida e remorso a ser extirpado, assim empreen-dendo caminhos de luta e regeneração.

Trabalhadores de última hora julgam-seos Espíritas Cristãos, porém lhes digo que sãotodos os seres que despertam para a realidadeda vida físico-material e para a sua futurarealidade, a do Espírito que precisa desprender--se das mazelas e dos sofrimentos que lhesatormentam corpo e mente; somos todos os quejá se trazem sob a luz da qual a Justiça Divina sefaz atuante a cada passo de vida, numa grandedemonstração da vigilância do Pai a Seus filhos.

Espíritas, digo, Cristãos de todos osmatizes, despertai para a realidade que vostange numa grande oportunidade de serviçoatuante no desprendimento dos trabalhosfísicos e na libertação de vossa mente namesquinhez de vossos ofícios e labores.Apresentai a culminância de vossas vontades,argumentadas em lares espirituais, ponderaisobre a exigüidade de vossas percepções naslástimas da pouca perseverança, persistai naforma caridosa uns para com os outros semvos importardes com as origens das religiõesou das enfatizações filosóficas, mas abri vossoscorações uns aos outros, a libertar-vos do jugopernicioso das vaidades que os púlpitos vosofertam e promulgam.

Apoiai-vos uns nos outros, para que aDoutrina de Jesus não se perca e as tochas deluz alcancem a todos.

Não vos furteis a estender as mãos ou avos verdes como mensageiros únicos dasmensagens cristãs, porque Deus e os Espíritoselevados não escolherão arautos faustosos ouos que não se permitam tocar em suas sensibi-lidades, mas aqueles que se escondem nas

fileiras cristãs, os que trabalham calados e juntoàs almas sofridas, os simples e humildes empostura mental e física, os que se transformame dedicam seu tempo a servir, ilustrando-se, cadadia mais, na simplicidade e desprendimento.

Somos todos trabalhadores do Pai e Elenos oferta cada minuto de nossas existências parademonstrarmos que estamos trabalhando em Seunome; a nós, na expansão de nossa espiritua-lidade, e por nossos irmãos, a ajudá-los a crescer.

Digo-vos que, mesmo que as tarefassejam rudes ou que vos afogueis em lágrimaspelos sofrimentos, valerá a pena servir,trabalhar, amparar, ajudar, distender o tempoprecioso na conquista da paz e do equilíbrio.

A busca é eterna, porém os meios aserem usados são muitos, mas todos a nossoalcance. Não vos canseis de ser tarefeiros doSenhor, nesta lavoura onde as terras são rudese empedradas, pois a paz na nossa consciênciaé o prêmio maior que poderemos alcançar.

Abençoados sejais todos que vos unise exerceis a verdadeira caridade cristã aapoiardes uns nos outros.

Um abraço fraterno do irmão Chico Xavier

Para o GCE, é o orientador espiritual ematuação direta a compor os campos distendidosno direcionamento dos departamentos mediúnico,evangélico, doutrinário e científico, como tambémem toda a organização dos trabalhos, inclusivereformulando-os, a cada tempo, a atender asnecessidades das almas neles envolvidas.

Espírito já em diversas vivenciações, retém apersonalística que se evidencia a olhos captativos,como espanhol e líder humanista, a lutar na últimaetapa da Revolução Francesa, em Madri.

Atua como guia espiritual da médium AngelaCoutinho, que coordena os trabalhos da Casae participa diretamente com uma didática própria,a trazer almas em diálogos constantes.

Filósofo, educador, físico e magnetizador,atua com adestrada psicologia diretamente aajudar as almas a distender a mensagem cristãe a ampliar a Ciência da Vida Eterna.

QUEM É HENRIQUE KARROIZ?

• O DESPERTAR DE UMA REALIDADE • • CONTINUEMOS FIRMES EM NOSSSAS TAREFAS •

E DITORIAIS

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O GCE realiza diversas reuniões tendo todaselas como base a Doutrina Espírita Cristã.Segunda-feira, 19:30/21:30hReunião Doutrinária (pública - idade mínima: 15 anos)(Aconselhada aos que comparecem pelaprimeira vez ao GCE)e Reunião para Jovens (10 - 16 anos)Terça-feira e Quinta-feira, 19:30/21:30hReuniões de Estudo em níveis diversosQuarta-feira17:00/18:00h - Evangelho Partilhado19:30/21:00h - Reunião de Tratamento Espiritual(pública - idade mínima: 15 anos)Áudio transmitido pela internet.19:30/21:00h - Evangelização Infantil(a partir de 4 anos)

Amigos, ao longode todo o Infor-

mativo trareialguns

questionamentos,para que possamrefletir sobre seusposicionamentosperante os temas

abordados.Henrique Karroiz

REUNIÕES NO GCEGCEGCEGCEGCE

Este Informativo encontra-se na íntegraem nosso site: www.gce.org.brPara recebê-lo via e-mail, basta enviar suasolicitação para: [email protected]

O Jornal Tribuna dePetrópolis publica, todasas sextas-feiras napágina 2, artigos deEmmanuel, psicografadospor Angela Coutinho.

Rua Padre Moreira, 163 - Valparaíso - PetrópolisRio de Janeiro - Brasil - Cep:25685-132

Tel/Fax (24) 2249-2525www.gce.org.br • e-mail: [email protected]

Supervisão: Angela CoutinhoCoordenação: Maria Alice LaraAssessoria Geral: Celma Paraquett, Rachel Borgese Roberto FranciscoJornalista Resp.: Ana Lúcia Menezes Reg.19.290Assessoria de Informática: Alan Giese eMargareth TeixeiraDiagramação: Gisele Vogel e Alan GieseImpressão: Tribuna de PetrópolisTiragem: 13.000 exemplaresFale conosco: [email protected]

EXPEDIENTE

ATENÇÃO

INFORMATIVO • Grupo de Comunicação Espiritual

Grupo de Comunicação Espiritual

Henrique Karroiz


Médiuns, Espíritas, CristãosTrabalhadores da Última Hora

“Bons espíritas, meus bem amados, todosvós sois trabalhadores da última hora. Bemorgulhoso seria o que dissesse: “Comecei otrabalho de madrugada e só o terminarei aoescurecer”. Todos viestes quando chamados,uns mais cedo, outros mais tarde, para aencarnação cujos grilhões carregais. Mas háquantos e quantos séculos o Senhor voschamava para a Sua vinha, sem que aceitásseiso convite? Eis chegado, agora, o momento dereceber o salário. Empregai bem esta hora quevos resta. Não vos esqueçais de que a vossaexistência, por mais longa que vos pareça, nãoé mais do que um momento muito breve, naimensidade dos tempos que constituem para vósa eternidade.”

ConstantinoEspírito Protetor, Bordeaux, 1863.Evangelho Segundo o Espiritismo

Trabalhadoresda Última Hora

Sim, amigos, a dignidade do trabalhoefetivo na constância dos postulados trazidospor Jesus, diante dos pórticos das verdades edo constante exercício da caridade, mostra-noso pleno significado da chamativa, na liçãograndiosa que captamos no Evangelho Cristão.

Participantes todos das tarefascaritativas, não importando onde sejampraticadas, estaremos distendendo a obra daCriação, tanto no círculo restrito do nossoEspírito envolto na capa transitória da carnedensa, como também, diante das outras tantascriações estabelecidas nesta grandiosaharmonia e equilíbrio universais.

A mediunidade - como porta estreita noburilamento das energias, sensações,problemáticas contidas ou no próprioagasalhamento caritativo onde, investindo naparticipação mútua com outras tantas almas oumesmo coletiva na prática digna da caridadematerial e humana - aponta àqueles trabalha-dores de última hora a proposta lançada por Jesusem parábola pouco entendida pela maioria, poiso agasalhamento da investidura espiritual nadinâmica de condições equilibradas ou ainda ase fazerem em conjugações legítimas de paz,amor e verdades, se deve à plena liberdade deescolha em que os seres tentam adestrar-se numlivre ajuste às suas próprias necessidades, abuscar a luz do amor e das verdades que lhesforam distorcidas por falta de percepção, respeito,desamor ou indiferença.

Sendo as almas médiuns em sua estrutu-ração espiritual e aptas a receberem as intuiçõese se relacionarem, mutuamente, umas com asoutras em campos de magnetismos fluentes econstantes, todas serão portadoras da habilidadeda prestação de serviço, em propostas lançadas asi mesmas, antes do reencarne atual ou a qualquerinstante que lhes sejam despertos o discernimentoe a vontade, no servir a Deus e a seu próximo.

Contando, então, todos com as mesmaspossibilidades de abraçar a caridade, seja emque momento for de suas vidas, as portas daschamativas cristãs lhes iluminarão as almas,quando souberem acolher os trabalhos humildese simples, a rever, nestas tarefas, o próprioMessias, a elas se lançando por meio dos braçose sensibilidades de Seu rebanho dileto.

Assim, diante da chamativa a todos nós,trabalhadores da última ou da primeira hora,sintamos o grande apelo do Pai a Seus filhos, asaberem conduzir-se de acordo com os ditamesmaiores da caridade a nós mesmos, como almasainda primárias e inconseqüentes, numa grandeoportunidade de aprendizado e burilamento íntimo.

Cristãos, espíritas, ateus, evangélicos,protestantes ou judeus, não importando onde

Desde a primeira hora do ApostoladoDivino, Jesus está chamando cooperadores paraos serviços de extensão do Reino de Deus na Terra.

A princípio, buscou Pedro e André, ospescadores humildes, à tarefa de salvação.

Convocou Mateus, o administrador deimpostos, à coleta de bens do Céu.

Trouxe Maria de Magdala, a obsidiadade vários demônios, à necessária renovação.

Convidou Joana, a esposa admirável deilustre funcionário do bem público, ao concursofraterno.

Chamou Zaqueu, o mordomo da fortuna,do alto de um sincômoro, ao esforço dabenemerência.

Exaltou em Maria de Betânia o valor dameditação.

Requisitou Marta, a preocupada servido-ra doméstica, às obras do pensamento sublime.

Acordou Nicodemos, o mestre intelec-tual de Israel, para o ministério da santificação.

Ergueu Lázaro, no sepulcro, para amanifestação do Divino Poder.

E ainda, no último dia e na derradeirahora, despertou um ladrão crucificado para adivina esperança.

Em todos os vinte séculos deCristianismo que estamos vivendo, o Senhorestá chamando colaboradores para Sua obraexcelsa de redenção e aprimoramento.

Há serviço para cada um e degrausiluminativos para todos.

Para onde segues, irmão? Jesus, pornós, imolou-se na cruz.

Que fazemos nós por Ele?

Emmanuel - Nosso LivroFrancisco Cândido Xavier

estejamos labutando a prática efetiva dacaridade humilde, não percamos a grandeoportunidade do trabalho, não permitamos ogrande desleixo no desinteresse por uma dasgrandes obras do Criador, o ser humano eespiritual, já com as grandes aproximaçõesvibracionais e energéticas, doadas etrabalhadas por Deus e por nós mesmos, nasdiversas experiências e vivenciações.

Abracemos os trabalhos simples,ofertemos nosso corpo e alma a tantos que nosapelam à atenção e carinho, não permitindoque, no devaneio das ilusões, nos percamosnos dias de indiferenças e desleixos, deixandoos minutos e horas se escoarem pelo ralo dasmanifestações e lidas efêmeras.

Apenas, irmãos, aproveitemos quais-quer instantes de vida a trabalharmos embenefício de nós mesmos e, também, como co--criadores, a nos unirmos aos que sempreprontos estão a se fazerem repercutir noexemplo do Senhor da Vida - o Messias Jesus.

Henrique Karroiz

Jesus está Chamando

Você seria um

trabalhador da

primeira ou da

última hora?

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Seu trabalho

seria constante?


O serviço de Deus é comum para todos,facultando operações incessantes com que sepode desenvolver a felicidade na Terra.

Pouco importa a hora que se haja com-preendida a significação do divino chamado.

Assim, não te deixes perturbar ante osque estão à frente, nem lamentes os queseguem à retaguarda.

Importa-te em proceder com dedicaçãodesde hoje, aqui e agora.

Descobre uma dentre as mil maneiras deatuar edificando e serve, atendendo o chamadodo Senhor, que prossegue aguardando os quedesejam trabalhar na Sua vinha.

Nenhum olhar para trás, nenhumamedida de distância à frente.

Os últimos chamados, qual o que ocorrecontigo, receberão a recompensa prometida,não obstante o pouco tempo de que disponhampara trabalhar com Jesus e por Jesus.

Joanna de Angelis

Trabalho deÚltima Hora

Considerai as Oportunidades

Como Te Situas no TrabalhoCaritativo Voluntário?

Como te situas: cumpres tuas tarefas,ou queres qualificações específicas eindividualistas, para que tenhas que executar“perfeitamente” teus deveres de cristão?

Não te esqueças de que estás numambiente onde todos precisam ser tudo e o tudoé trabalho a ser manuseado, pois aqui não exis-tem empregados ou empregador, chefes oupatrões, serviçais ou postos específicos, massim, almas a se trabalharem mais intensamenteem serem humildes e pacíficas.

Exigir posições, intensificar espaços eprioridades, especificar papéis ou se sentirpronto a servir somente se a mesa estiver posta,não é trabalho cristão.

O importante é saber que “na casa de meuPai, onde as muitas moradas” nos habilitam a crescer,as almas são servas de Deus, em nome d’Aquele Emmanuel

que nunca se serviu do título de “Filho dileto” na Suapassagem pela Terra e sim, que caberá a nós, aindaem confrontos e desestabilidades íntimas, nosargüirmos se estamos participando, mas exigindo;orando, mas tentando impor nossa vontade;realizando, mas imprimindo nosso personalismo.

Pensemos, irmãos, que uma coletividade sóprogride se as intenções forem reais e verdadeiras.

Não te enganes, o mundo espiritual tudo vêe anota. O mundo carnal é frágil e, como tal, precisaser chamado à atenção e alerta, porém, nãodeixemos chegar às condições máximas de alerta,quando verdades e propostas atuais poderão servistas e analisadas no nosso dia a dia.

Ponderemos, amigos, e que Deus nosilumine, clareando as propostas de SERVIR.

Ornais vossas casas com flores edepois que elas murcham e não mais enfeitamo ambiente é que vos dais conta de como erambelas e do quanto vos alegraram.

As crianças riem, fazem graça, dizem coisasbonitas, mas quando elas cessam a alegria parachorar é que vos apercebeis de como era bom einteressante o seu rostinho iluminado pelo sorriso.

O sol brilha por graça do Pai Onipotente.Rebrilha, espargindo luz e beleza, mas se ele écoberto por uma nuvem, reconheceis como émais bonito um dia iluminado pelo Astro Rei.

Corre vossa vida igual a um mansoregato em feito benfazejo e bom. Quantos devós reconheceis esta graça? Muito poucos.Porém, se o regato deixa de correr suavementee se torna um rio encapelado e rude, chorais ereconheceis a paz de outrora.

Procurai agir, sempre, sentindo opresente, agradecendo cada instante de vidaque vos deu o Pai. Procurai compreender, em

“A Liberdade do Espírito”,Editora Freitas Bastos, 4ª edição,

mensagem ditada a Mitzi Pereira Ponce de León.

tempo, as belezas que vos rodeiam. E,principalmente, compreendei que aqui viestespara aprender e não para brincar. Portanto,aprendei enquanto é tempo, enquanto as floresestão vivas, as crianças estão rindo, o sol estábrilhando e enquanto vossas vidas corremsobre o leito de um regato.

Deus, o Pai Celestial, concede a cadacriatura a sua grande oportunidade. Os vossosatos maus chamam negatividades que antepõemencruzilhadas, com desvios perigosos, emvossos caminhos. Cuidai que não vos percaisem meio do caminho. Cuidai de aproveitar asoportunidades que vos dá o Senhor, para nãovos arrependerdes tardiamente.

Este é o conselho que vos traz, do Alto,o amigo Francisco de Assis.

...viemos para servir e adestrar nossoíntimo, exclusivamente egocêntrico eegoísta. Viemos, irmãos, aprender a dizeraos outros: com licença, obrigado,perdão, posso ajudar, vim ouvir e estoudisposto a lhe ofertar...

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A Di fusão do Crist ianismoComo se encontra a base cristã que o

Emissário Celeste nos trouxe à exemplificação?Ainda continuamos trazendo-nos sob interroga-tivas? Por quê?

Apenas, irmãos, por nós, homens, seresem caminhadas de aprimoramentos, não nosquerermos curvar às tantas conceituações elegítimas verdades; por sabermos que todo estebelo contexto exigirá muito mais de nós mesmos;apenas por termos modificado as bases doverdadeiro Cristianismo por acharmos que nossalógica e inteligência iriam apreender criaturashumildes e talvez menos inteligentes, a captarnossas ambições, orgulhos e vaidades; apenaspor acharmos melhor, nos apoderando da igrejacelestial, tão bem edificada e criando a nossa igrejaterrena; apenas, estando ambicionando o lugar deMessias, pastor e direcionador; apenas, meusirmãos, intentando ocupar o lugar do Mestre e nosimbuindo de Seus discípulos, porém, não legitiman-do, em verdade, Sua humildade, Sua simplicidade,Seu perdão, Sua misericórdia, não é verdade?

Assim, desde que o Messias nos exemplifi-

Acima de tudo, queremos deixar claroque não poderia haver divergências onde aDoutrina nos lança o “amai-vos uns aos outros”,porém, encontramos divergências em nossospróprios lares e tudo isto faz parte, exatamente,de uma busca, de um aprendizado e umcrescimento. As situações divergentes estão emtoda parte, tanto nos diversos segmentosreligiosos, como no meio fraterno em quevivemos, como mais ainda em nosso próprioíntimo. Mas, o que as criaturas tanto contestam?

Desde a época do surgimento do Cristia-nismo, assistimos a debates acirrados entre irmãos,assistimos a tristes atos de violência e desacato àsorigens humildes, assistimos às rudezas se fazendoimpor por acharem-se letradas e fortementearrazoadas. Entretanto, a razão nunca estará aolado dos que hostilizam, e atacam sem saber que,o que hostilizam é o respaldo de suas insipiências;

não podemos colocar sob julgamento o que não sabemose, muito menos, o que intentamos sequer penetrar. Ajustiça dos homens é pautada somente no seu próprioarbítrio, sendo com isto falha, pois falhas também, são ascriaturas. Não podemos ousar advertir nossos irmãos defé, sejam quais forem seus credos e suas condiçõespróprias e vivenciais de fé, pois estaremos, também, sobsevero julgamento, este superior e mais amplo.

Ousemos, antes de nos colocarmos,arbitrariamente, contra qualquer concepção de ajudae esclarecimento, buscar o entendimento, o vislumbrede cada palavra, de cada intenção, e avaliar se nãosomos nós mesmos os irreais, os despojados deesclarecimentos, os endurecidos e os freqüentadoresde templos íntimos já em propensão a ruirem e seremdevastados pela ironia de nossas intenções, pelausura de nossas crendices, pelas invejas de nossasaspirações, pela inverdade com que nos defrontamose que não desejamos sejam maculadas, pois nos

Os Divergentes Espír i tas

cou as profundezas legítimas de Ser Eterno ilumi-nado, os homens colocam em suas bocas palavras,tomam atitudes e prescrevem posturas e apostola-dos por vontade própria, falta de discernimento eainda desequilíbrio, a sugerir movimentações naspautas cristãs, que jamais o Mestre apontaria, poisSeu posicionamento não discriminava nem elitizava.

Irmãos, legitimar o verdadeiro Cristianismoé buscar verdade, amor e fraternidade, numacaridosa postura entre irmãos, que aindaprecisam crescer e se exercitar em muitosexemplos citados na revelação Divina.

Jesus, Pastor, Orientador, não nos deixounada escrito ou exigiu posturas e argumentaçõespolíticas a demonstrar a nossa fé, mesmo porquefé é movimentação íntima que se angaria no per-curso dos séculos, mas sim, nos demonstra, nãoexige, apenas exemplifica atitudes de amor,posturas em verdades, legitimidade desentimentos, misericórdia e humanidade.Entretanto, na Sua majestade de humildade epureza, nos deixou conselhos em verdadeirospostulados de simplicidade, mansidão e amor. Emmanuel

Diante das diferentes liturgias epostulados, de códigos cristãos e origens se-mânticas, a correlação entre o que foiexemplificado e o que temos, hoje, em mãos,nesta enorme diversificação de posturas e leisdivinas, diante deste leque a ser discernido ebuscado em suas verdades e pureza, vemosalmas soltas e tentando seguir o verdadeiro rastrodo Divino Pastor.

Sermos cristãos, entretanto, não nos impõeposturas ou ambientações de fé e sim, umposicionamento íntimo, leal, sincero, caridoso efraterno diante de irmãos de caminhada e de nósmesmos; nos impõe legitimar os pontos altos demoral exemplificada pelo Mestre, de amor distribuí-do em altas doses de entendimento e aceitação;nos imporá agirmos entre atos simples, palavrasfraternas e sentimentos de autenticidade e verdade.

Que a mensagem cristã possa penetrarnas suas bases de luz, verdade e caridade, emcada coração que se propõe a amar e crescerno bem e na paz.

acolhem em nossas estagnações e deficiências.Usemos da razão e da lógica, do sentimento

e da fé, e abracemos todas as causas que podemoferecer o amor, a ajuda e o esclarecimento às mui-tas almas que vivem hoje envolvidas pelas vicissitudesde seus carmas. Ousemos, nós mesmos, espíritas,católicos ou evangélicos, protestantes ou judeus,abraçar os verbetes que podem trazer a luz às suasintimidades, aurirmo-nos de clareza espiritual e fazervaler as mensagens cristãs que tão faladas são e tãopouco exemplificadas se tornam.

Amigos, irmãos de fé, unamo-nos nas premis-sas cristãs de que a união faz a força e que envol-vidos pela mesma fé e conceitos, todos queremosbuscar no Evangelho e no Espiritismo a práticadas verdades, que Jesus tanto alastrou:

Amor, união e fé entre os homens de boavontade.

Emmanuel

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As Aspirações se Renovam

Henrique Karroiz

Contigo estarei até o final dostempos.

Contigo estarei nas primícias daslatentes células.

Contigo estarei nos segmentos devida e nas propostas, mesmo imaturas,de tua natureza íntima.

Contigo estarei, irmão, quando alógica e a razão se te revelarem comocaminho às tuas percepções maiores.

Contigo estarei a te trabalhar nosadestramentos dos teus corpos e datua alma.

Contigo sempre permanecerei,mesmo que as dúvidas te ponhamcontra mim e minhas revelações.

Contigo estarei e comungareiminutos e segundos nas revelações detuas intimidades e recolhimentos, emmomentos de tristezas e dores.

Contigo estarei e a ti me unirei,mesmo quando tuas alegrias e ilusõesme esquecerem no fundo de algumagaveta, num compêndio amarelecidopelos anos.

Contigo estarei nas horas em que oTeu Mestre não mais for buscado porestares envolvido pelos abusos evibrações doentias de alma iludida.

Contigo sempre permanecerei a techamar a caminhar comigo, a andarescom as sandálias da humildade e dasverdades divinas.

Sim, irmão, estarei sempre a teu lado,nos momentos das grandes lágrimas edos amplos sorrisos, nas alegrias etristezas, nos ofuscamentos e na própriaconscientização das grandes verdades.

Contigo sempre estarei e jamais tedeixarei, a que possas saber que somosirmãos, criados juntos e com as mesmasaspirações, mas compreendendo que oofuscar das tuas pretensas grandezasainda aponta o filho pequeno que nãoconsegue nem mesmo se alimentar dofluido divino que o Pai nos envia.

Contigo estarei e continuarei, até omomento em que, em teus olhos, aslágrimas secarem e sentires que,mesmo na ilusão vivida por ti no

percurso dos séculos, a verdadeirarealidade te fez descumprir as leisdivinas outorgadas por Deus e que,agora, desperto estás, lúcido teencontras a enxergar, com lágrimas deesperança e fé, a realidade daverdadeira e eterna vida.

Que Deus te abençoe sempre, filhoeterno do Criador!

C o n t i g o E s t a r e i

Exatamente, nossas aspiraçõesse renovam, a cada dia e a cada movi-mentação, nos tempos e etapasterrenas, não é?

Assim como despertamos a cadainteresse e novidade nas chamativasvivenciais, nossos ideais e objetivos sedistendem quando, na viva intenção derenovação e crescimento, instalam-seem nós aspirações, renovadas a cadainício de ano cristão.

Rever atitudes, analisar momen-tos, observar e extrair produtos de todoum contexto vivido, gradativamente, fa-zem parte de instantes neste final de ano.

Como, a cada ano, buscamosuma renovação, baseada em aspiraçõesnovas; como, a cada etapa do circuitoterreno, instalam-se em nós objetivosespecíficos e muitas vezes marcantes,é natural que busquemos melhorar,ultimando, a nós mesmos, mudançasradicais ou parciais, não é?

Mas, quantas e quantas vezes,levantamos brindes ao já atendido ouadquirido, e não conseguimos levaradiante nossas aspirações? Quanto nospropomos e tentamos, e as ocasiõesnão nos chegam, ou mesmo o destinomuda nossa trajetória?

Realmente, meus amigos, oalmejar só, não basta; querer só, não basta;será preciso que usemos de toda nossacapacidade, vontade, adestramento elutemos com afinco, tanto no campomaterial como no emocional e espiritual,para que consigamos nosso intento.

Braços, raciocínio, razão, ponde-ração, penetração, lucidez e profissiona-lismo são alguns fatores a nos impulsio-narem e fecharem o círculo de nossasaspirações, não nos esquecendo deque, nem sempre o que queremos é omelhor ou o indicado para nós, poisnossos caminhos, talvez, precisem serpercorridos, justamente, por onde

estamos tentando esquivar-nos, masneles é que estarão as diversas fases enecessidades a crescermos e trabalhara nós mesmos, nesta busca constantepela paz, amor e compreensão.

Que a luz do Mestre mostre acada alma as estradas certas para que,no aprendizado justo, consigamoscrescer em Sua direção! Que asoportunidades não sejam perdidas, odesleixo na caridade com a estruturafísico-material não se efetue; odesapreço pelo próximo, a negligênciacom a própria vida e toda a distribuiçãodos benefícios que nos são dadosatravés dos bens materiais e da próprianatureza que nos abastece, não setornem figurações bíblicas, a seesconderem nas prateleiras empoei-radas, pois a luz das verdades precisatocar-nos e nós sentiremos a sutilezado “jugo leve” do Pastor Divino.

Henrique Karroiz


Lembrem-se: Jesus esperaganhar um grande presente decada um de nós, compartilharcom Ele as verdades trazidas noamplo sacrifício distendido naretração de Sua amplitude espi-ritual. Isto caberá a cada um denós, de acordo com a aberturade nossas sensibilidades e von-tade de segui-Lo.

Irmãos e amigos de caminhada,novamente chegados os últimos dias demais uma etapa vivenciada por todas asalmas, na constância da labuta da matériadensa; novamente abrindo as portas doconsentimento do livre-arbítrio nestaproposta reencarnacionista; novamentepercorridos os dias e meses envoltos nopagamento das parcelas cobradas pornós mesmos, quando em maior lucidezespiritual; novamente observando os atose condições distendidas por nós nosinúmeros relacionamentos da vida atual;novamente sentindo os efeitos causadospor nós pelas inúmeras indisponibilidadesde nossos Espíritos; novamente aus-cultando a Deus sobre os porquês dastantas dificuldades, sofrimentos e de-samor; novamente aprendendo as letrasiniciais do trabalho, dos deveres e do

respeito a nós mesmos e a nosso próximo;novamente, nesta grande oportunidadede exercício íntimo, aprendendo quesomos primários e pequenos, aquerermos competir com a obra do próprioCriador, como também, iludindo-nos comas faixas transitórias do amor-paixão, nosaproximamos, nestas horas em que nossaalma busca a figura do Divino Pastor anos amparar na luta e no desamor quesentimos em nosso próprio peito, dagrande revelação de que doamos muitopouco de nós, não percebendo o quantonos é enviado e permitido.

Nestes instantes, nos quais mui-tas almas continuam a buscar as ilusõesna materialidade espumante, o mundoespiritual tenta, mais uma vez, se aproxi-mar, a tocar os corações, sensibilizando--os para o chamamento divino, à seara

trazida pelo Mestre em Seus primeirosinstantes de vida na esfera.

Assim, amigos, compartilhandotodos os instantes de vida como almasirmãs, enviamos excelsos votos de quese permitam tocar pelas verdades e peloamor d’Aquele que se sacrificou, não sóno madeiro rústico, mas muito mais pelaimensa contenção de Sua majestosaespiritualidade.

Que saibamos buscar a luzsuperior e a beleza que nos é enviada,a cada segundo de vida, nestagrandiosa oportunidade de exercícioíntimo. Que a proposta de renovação davida com Cristo Jesus seja vista eabsorvida por nossas almas, é o desejode toda a Espiritualidade que osacompanha e envolve.

Henrique Karroiz

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Paz, Amor e Verdade


O querepresenta

o Natalpara você?

Qual opresente

que reservoupara Jesus?

Quem o

abastece

nesta noite?

A Causa e o Efeito se Repercutem nos Tempos

As mensagens cristãs nos mostram o quanto Deus espera quenos unamos em propostas reais de amor, fé e caridade, não é verdade?

Mas, será que nos estamos vendo, realmente, como irmãos eamigos eternos?

Será que enfocamos isto apenas para demonstrar queentendemos que somos filhos de um mesmo Pai e que, após algunsmomentos de reflexão, o afastamento por diversos motivos nos enfocacaminhos e intenções diversas?

Sim, a verdade, meus irmãos, é que só conseguimos aceitaralgumas almas como irmãs e amigas, almas estas que hoje a nós seunem em objetivos materiais, emocionais e sociais, não é isso?

Acontece que, hoje, este nosso relacionamento temporário, muitasvezes com as tantas almas que formam a humanidade mais próxima,sofre avaliações constantes e duras de nossa parte; porém, quem foramestas criaturas em nosso pretérito de almas caminhantes pelo Universo,e qual terá sido o relacionamento que mantínhamos?

Lembrem-se de que a família de Espíritos é universal e que, sehoje pertencemos a uma seleta coletividade dealmas à qual julgamos parte de nossa vida pelasimpatia ou consangüinidade, esta mesmafamília poderá ter sido negligenciada por nósmesmos em passado próximo e estar emnecessidade de aproximações, para desarticular tanto desamor edesavenças, dilatados num passado triste e deprimente.

A família terrena deverá ser considerada como mais próximos eíntimos objetivos a serem abraçados, porém, fazemos, todos, parte de umagrande família, e nossos irmãos de hoje serão irmãos entrosados emdiferentes laços de consangüinidade num futuro viver, assim como nósmesmos iremos habitar corações e conjugar situações com muitas almas,que julgamos distantes e desapartadas de nossos objetivos momentâneos.

Aprendamos a ver, em todas as criaturas, almas irmãs e amigas,pois trocaremos de papéis e títulos, exatamente, quando exigirem asnossas necessidades cármicas, portanto, nos defrontaremos, uns comos outros, sempre aprimorando nossas responsabilidades e condiçõesíntimas.

O apóstolo Paulo nos mostra, atravésde sua peregrinação, como o trabalhomissionário é fértil e importante.

Empregando toda a sua vitalidade e lirismoespiritual, devolve às criaturas, de forma plena eenvolvente, os mesmos ritmos ansiados por elas.

Em suas peregrinações, obtém inúme-ros adeptos às mensagens divinas e, atravésdo seu conhecimento das verdades espirituais,através da performance de ser envolvido sem-pre nas leis de Deus, consegue debelar o mal etentar atingir o âmago de cada um, sem vacilare empregando o vocábulo polêmico, masperfeitamente fértil, em sua profundeza e textura.

Versado em leis terrenas e nas leisespirituais, que antes havia negligenciado, sepropõe a romper as distâncias e se fazeralastrar como mensageiro das palavras cristãs.

Realmente, um exemplo a ser seguido eostentado; realmente, uma amostra do poderdivino, ao transformar suas criaturas no tempo eno lugar certos; realmente, a amostra do que ohomem é capaz, quando resolve partir para arecomposição de seu interior e daípartindo para a busca de irmãosesquecidos no corpo físico edesatrelados das verdadeirasmensagens cristãs e infinitas.

Busquemos, no exemplodo Apóstolo peregrino, as fontes anosso restabelecimento espiritual; busquemos, nasua conduta firme, a nossa força de vontade a serimpressa em nosso caminhar; busquemos, nassuas palavras de amor e confirmação da vidaeterna, o enlevo a nossas vidas; busquemos, nadoação do Apóstolo Maior, do Peregrino, a palavra

Temos Sido Amigos e Irmãos?

Emmanuel

certa a levar o conforto, o entendimento às almasaflitas que surgem em nossos caminhos; busque-mos, no exemplo surgido do meio do absolutismoe da liturgia das palavras, o firme vocábulo que ofez seguir Jesus por caminhos duros e difíceis.

Saibamos seguir o exemplo doirmão cristão, enfocando a palavra certano exato instante de dores e culpasalheias; saibamos, nós mesmostornarmo-nos missionários divinos emcada instante de nossas vidas, pois oCristo nos trouxe à Terra para que,

pouco a pouco, pudéssemos representá-Lo emSuas intenções e sentimentos.

Cumpramos nosso papel de mensagei-ros do amor e do respeito, da solidariedade e doperdão.

Mensagem da Criança ao HomemProclamas o bem por base da evolução; todavia, se não tens

paciência para comigo, porque eu te aborreça, provavelmente, aindahoje, cairei na armadilha do mal, como avedesprevenida no laço do caçador.

Em nome de Deus, que dizes amar,compadece-te de mim!

Ajuda-me hoje para que eu te ajudeamanhã.

Não te peço o máximo que alguémtalvez venha a solicitar em meu benefício...

Rogo apenas o mímimo do que me podes dar para queeu possa viver e aprender.

Emmanuel

Como vivemos,intimamente,

hoje?

Somos juízesde nossas

próprias ações?

Mensagem psicografada porFrancisco Cândido Xavier do livro

Pai Nosso


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Meimei

L I V R O S P S I C O G R A F A D O SL I V R O S P S I C O G R A F A D O SL I V R O S P S I C O G R A F A D O SL I V R O S P S I C O G R A F A D O SL I V R O S P S I C O G R A F A D O S

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Qual a suaconscientização

sobre o seudia de hoje?

Primeiramente, peço a Deus, nosso Cria-dor, e a Jesus, nosso querido Mestre, que o relatoque farei agora sobre o desenvolvimento dafaculdade mediúnica que possuo, seja útil aoutras pessoas, que estão envolvidas nestemesmo processo e porventura lerão estas linhas.

Comecei a frequentar o GCE no iníciodo ano de 2003 e, apesar de conhecer aDoutrina Espírita, não tinha consciência de quediversos sintomas físicos que sentia desde aadolescência, eram, na verdade,mediunidade não educadae desenvolvida.

Ao freqüentar as aulas doCiclo de Estudo, e ao se manifesta-rem os sintomas até então desco-nhecidos, fui orientada pelos instru-tores do Grupo, que se tratava de mediunidadede psicofonia.

Embora pudesse sentir sensações dodesencarnado que se aproximava, como raiva,medo, angústia, tristeza, o processo psicofôniconão se completava, eis que eu ainda não estavapreparada para tal. Era necessário, então, apresença de outro médium, para que a psicofoniase efetivasse e houvesse a ajuda necessária.

O processo de educação e desenvolvimentomediúnico foi bastante difícil para mim. A princípio,

me vi diante do fato de que, em algum momento daminha existência, eu havia me comprometido atrabalhar mediunicamente e a oportunidade foraconcedida pela Espiritualidade Superior. Eu teria queme dedicar em ajudar ao próximo, sendo destaforma ajudada também. O médium costuma ser umgrande devedor, deveras necessitado.

Para tanto, era necessário que eu revisseminhas atitudes, combatesse as más inclina-ções, me evangelizasse, deixasse vícios que

possuía, etc, pois se assim nãoo fizesse, estaria mais suscetívelà influência dos espíritosinferiores, que se aproveitam dasfraquezas do médium.

E assim, fui freqüentandoas aulas de estudo sistemático

da Doutrina, lutando dia a dia contra mimmesma, aprendendo a buscar um mínimo deequilíbrio, para poder sentir-me melhor e ajudaraos irmãos tão necessitados quanto eu.

Com freqüência, me sentia mal nos diversoslugares que freqüentava, pois sentia a presença deirmãos necessitados e a faculdade mediúnica aindase encontrava bastante desequilibrada. Sentia-me malna rua, no trabalho, em casa de parentes e na minhaprópria casa. Nesses momentos, eu lia o Evangelho esolicitava a ajuda da Espiritualidade Superior.

Depoimento de uma Médium

EmmanuelDinheiro -

Francisco CândidoXavier

“Responde aoSenhor que te serve porintermédio do trabalhoincessante da naturezacom o trabalhoinfatigável de teupensamento e de teusbraços, de teu cérebroe de teu coração,para que te elevesà comunhão como Amor Infinito”.

No entanto, ao longo desses anos, sob omeu limitado ponto de vista, houve uma melhorasignificativa no desenvolvimento e na educaçãoda mediunidade que possuo, sendo certo queainda trabalho a cada dia, em busca de umequilíbrio maior.

Hoje, com a permissão de Jesus, e acolaboração incessante dos trabalhadores doGrupo, a psicofonia efetiva-se, trazendo ajudaaos irmãos necessitados e, sem dúvida, a mimmesma, no desenvolvimento do trabalho queme propus e de que tanto necessito.

Hoje consigo sentir, visualizar, como oapego excessivo aos bens materiais, o cultivode sentimentos inferiores, a falta deconscientização de que somos seres eternos,perturba o espírito desencarnado, quedescortina o plano espiritual, deparando-se comas verdades da vida eterna, sem usar ashabituais máscaras terrenas.

Agradeço, todos os dias, a oportunidadeque Deus me oferta com a mediunidade, a todosos irmãos trabalhadores do nosso Grupo,sobretudo ao nosso amigo Henrique Karroiz,pela ajuda e amor prestados, incondicional-mente, a todos nós necessitados, encarnadose desencarnados.

Aline Serra


ESPAÇO DO LEITOR

A redação deste Informativo agradeceaos irmãos de Doutrina as manifestações deapreço por ele demonstradas na mensagemque abaixo publicamos:

“Olá, meu nome é Christiani. Meu esposoacabou de chegar de viagem e me trouxe umpresente - o Informativo de vocês. Gostariamuito de recebê-lo sempre que possível, umavez que aqui no Núcleo Vida e Luz deTiradentes (MG), nós não o temos.

Um forte abraço e que o Mestre Jesus osabençoe”.

R. Dr. Porciúncula, 68 - Lojas 1 e 3Centro - Petrópolis - RJ

Tel.: (24) 2242-7907 (24) 2242-0424

www.relojoariaangelo.com.br

Espírito endividado,o hominal, em verdade,

pode ser recuperadopor ações de caridade.

O tempo da caridade,para o que nela labora,

não é o depois, nem mais tarde.Mais importante é o agora!

Tua caridade, irmão,terá mais prêmio e valia,se, ao estenderes a mão,mostrares toda a alegria!

Roberto Francisco

Trabalhas em

prol de um

equilíbrio espiritual?

9


CaridadeNaturalmente, que muitos de nós

achamos que praticamos caridade. A caridadeda doação de alimentos, roupas, utensílios e detudo o que não nos falta, não é verdade?

Entretanto, esta caridade é oportuna e iráabastecer a muitos, é necessária a suprir as cestasdistribuídas que completam ou que são as únicasfontes do abastecimento mensal e diário das famíliasque não conseguem manter-se namaterialidade. A caridade nestas fartasdistribuições ocorre em maiorconstância, por ser a mais fácil de serrealizada, aquela que não exigirá denós um envolvimento maior.

Mas, a caridade primeira será ade nos permitirmos ver dentro de nós:quem somos, o que pensamos e fazemos, como noscomportamos diante de irmãos e o quanto nosdisponibilizamos a doar. Esta caridade, para ser pra-ticada, necessita de que queiramos penetrar um poucomais no nosso íntimo, nos quartos escuros de nossaalma, a nos propormos a abrir as janelas para permitirque o sol, com a luz das verdades, nos impulsione asermos melhores espíritos.

A prática da caridade, constante e

O Valor da Caridade

Emmanuel

miúda, é caminho a ser buscado por aquelesque, justamente, precisam sair do seu casulo eaprimorar virtudes, esquecendo de si mesmos,em prol de tantos outros irmãos.

Alicercemo-nos nesta prática, a vencer a nósmesmos e às endemias que retemos, em primeirolugar. Emprestemos nossas mãos, ouvidos,tempo e labor a cada instante do viver: parando a

ajudar uma alma que nos estica asmãos; atendendo a apelosemocionais; participando de ajudascomunitárias; compreendendo,principalmente, as almas comquem lidamos dentro de nossoslares; dando uma parte de nossotempo para ouvir os lamentos e

dificuldades; calando e permitindo que o outro fale;emprestando nossos braços a cuidar dos deficien-tes do corpo material; ouvindo, com carinho, osque não detêm outro ouvido que os acolha navivência diária; olhando para dentro de nósmesmos e vendo o quanto nós, também,precisamos desta mesma caridade, a nos ajudara continuar, a participar desta vida terrena.

É servir sem des-canso, ainda mesmoquando a enfermidadesem importância teconvoque ao repouso;

É cooperar esponta-neamente nas boasobras, sem aguardar oconvite dos outros;

É não incomodarquem trabalha;

É aperfeiçoar-se al-guém naquilo que fazpara ser mais útil;

É auxiliar os parentes, sem reprovação;É rejubilar-se com a prosperidade do

próximo;É não afligir quem nos acompanha;É ensurdecer-se para a difamação;É guardar o bom humor, cancelando a queixa

de qualquer procedência;É respeitar cada pessoa e cada coisa, na

posição que lhes é própria...Irmão X

Idéias e Ilustrações - Francisco Câncido Xavier

Pesquise, Responda e Reflita

Resposta à pergunta publicada noInformativo n° 22

Pergunta: As reencarnações compul-sórias são estabelecidas pela Espiritualidade,visando a que ordenações e pretensões emprimeiro lugar?

Resposta: A grande parte dasequipagens fluídico-magnéticas que sãoincorporadas aos ventres maternos seguemprioridades estabelecidas pelos instrutores etécnicos da genética espiritual, como porexemplo: repercussões de alterações mentais,onde os devidos manuseios fluídicos nãopenetram tão profundamente, impossibilitando

um despertar, alivio ou a própria ordenação dasmoléculas e funções.

Em segundo lugar, estes processosreencarnatórios urgentes são colocados noauge de sofrimentos e tormentos a sedistorcerem, também nos perispíritos,desviando, totalmente, as possibilidades deenxertias da própria matéria fluídica, dificultandotodo resgate e absorção dos benefícios dirigidosao ser pelos equipos técnicos e pelas própriasalmas especializadas na lida dos instrumentosperispiríticos de grandes danos.

Outros tantos processos irão derivar deoutras tantas necessidades, onde o reconfortoe a urgência trarão maiores condições dealinhamentos físico-espirituais.

Reflitamos: Após um ano de trabalhoíntimo e humano como se sente o irmão peranteas responsabilidades e deveres com que sedefrontou? Esta estimativa, este ajuizamentoperante si mesmo ditará o que foi galgado etrabalhado em prol de seu crescimento espiritual.Numa avaliação sincera e justa, diga a si mesmoo que conseguiu vencer, dia após dia, numaconscientização de verdadeira alma eterna empostura de uma personalidade, em tratamentoespiritual e humano nesta lida reencarnatória.

A resposta caberá a cada alma que semanteve em contato assíduo e freqüente,consigo mesma e com seu próximo, durante esteano de 2008.

Ama o seu próximo

mais próximo?

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Henrique Karroiz

Amigos, nosso trabalho existe numaproposta única, num limite em que nós mesmos,orientadores, traçamos numa trajetória articuladadia a dia, que depende das necessidades eaberturas a serem enfocadas. Nosso trabalho,a cada momento, se torna a peça de um quebra-cabeça a ser encaixada e adaptada a comporcenários íntimos ou coletivos.

E, dentro destas objetividades enecessárias movimentações, vocês vêmsentindo a proposta da Espiritualidade, que setraz, há anos, a estudar as almas, a enfocarseus interesses, necessidades e objetivos,assim como as ânsias sentidas e trazidas afreqüentes dramas.

O mundo, há séculos,estabeleceu um ritmo religiosoorientado pelos próprios homensque, no seu livre arbítrio einteresses momentâneos, em suavaidade e orgulho, ambição earrogância de se acharemconquistadores de céus e terras, se arvoram atecer leis divinas na Terra, esquecendo-se de seuslimites e freqüências ainda baixas. E com isto,estabelecendo pouco espaço a que aEspiritualidade interfira e tente ajudar, nãopermitindo que a intuição lhes oriente o viver e aracionalidade, na razão oportunista, lhes distendaas condições básicas vivenciais.

Assim, o tempo alcança almas emprofundas dúvidas e difíceis manifestações,distorcendo propostas, afastando o “ser espiritual”que reside em nós e ao qual precisaria imprimirmaiores ritmos e freqüências para que ultrapas-sássemos etapas. Porém, por impetuosidade namatéria e negligência no espiritual, almas sedigladiam, irmãos se ofendem, criaturas sedesentendem na consangüinidade e fora dela,não permitindo que a influenciação espiritual maiorlhes oferte noções e expressões mais livres a queenfrentem suas problemáticas. Mas, perguntariamvocês: que influenciação seria esta?

Irmãos, todos somos intuídos e influenciáveis,tanto pelo mundo carnal como pelo espiritual, porém,se obliteramos o nosso lado espiritual, esquecendo--nos de orar, de dialogar com o Ser Superior, ou mesmode nos relacionarmos com a própria natureza que nosenvolve, é certo que nos registraremos muito maisnos cartórios terrenos, na numeração que nos identificana Terra, do que a que detemos nos céus como filhos

Conclusão de Final de Anode Deus, e sendo assim, nos esquecemos de quesomos criaturas eternas em momentâneas vivências.

E, com isto, enfraquecemos comoEspíritos, quando, de repente, a vida nos enovela,e descobrimos, ou melhor, nos sentimosdesamparados pelas identidades que nosrodeiam, e procuramos aquela porta aberta atentar penetrar nos cartórios dos céus, nos quaisnão somos lembrados nem relacionados pornúmeros ou pelo numerário de bancos ou papéistimbrados, mas pela excelência ou não de nossasvirtudes e sentimentos. Aí sim, lamentamos otempo perdido, as almas fugidias, o carinhoesquecido, os anos em que nos iludimos efalseamos como filhos de Deus.

E será nesta hora queiremos procurar alguém ou umlugar, a tentar achar o alimentoespiritual, que negligenciamospor anos. Serão movi-mentações intensas, a buscaraquele amigo ou irmão que

desencarnou, a ver se trazem algumamensagem de luz ou de conforto; serão atençõesa que nos ajudem a compor sentimentos,regenerar as tantas almas que partilham conoscodos inúmeros dramas, apoio a serbuscado seja em que lugar for.

Mas, meus amigos e irmãos,não poderemos querer que os outrosconsertem desleixos ou imposiçõesfunestas de toda uma existência oumesmo de anos, se vocês próprios asdeliberaram por livre vontade.

Irmãos, chegamos ao final demais um ano de lutas e exercícioscármicos, ao final de etapas, e início deoutras. Vencemos algumas e trazemos outras sobimpactos ou observações, não é? E, naturalmente,nós da Espiritualidade, que tentamos extrair devocês os edemas e as desavenças vivenciais eíntimas numa busca pelas verdades e reaissentimentos, nós que tentamos que manipulem asi próprios, nos trazemos cada vez mais às claras,descortinando o mundo invisível e suas propostas,teorias e objetividades, justamente a tentarrecuperar o tempo perdido na escuridão dosséculos, por própria obstrução, obliteração de suascapacidades e potencialidades.

Perguntaria a vocês:1- Será que iremos levantar de vez os véus

que o próprio homem distende a não quererenfrentar a si mesmo?

2- Será que nas tantas obscuridades eindiferenças que envolvem as criaturas,existirão almas a tentar orientá-las, mostrandono exemplo de si próprias os reais caminhos?

3- Será que neste ano, em que nos encon-tramos numa análise íntima, vocês tiveram acoragem de se enfrentar?

4- Será que na parte que toca à Espiri-tualidade, as almas estão mais prontas a aceitá-la e, pelo menos, ouvir suas orientações?

5- Será que nesta labuta intensa a que nospropomos, conseguimos tirar um pouco a névoados dogmas, as medidas deslumbradas comas quais compartilham na mensuração damisericórdia divina e no pleito divino que esperaas almas com banquetes e “boa vida”?

Amigos, a avaliação do trabalho que aEspiritualidade distendeu durante todo o anoque se passou, naturalmente no que se vempropondo e dilatando, será vista na expressãocorporal, verbal e espiritual de cada um devocês, a partir do momento em que seconscientizarem de que não viemos formar oGrupo de Comunicação Espiritual a eleger

Espíritos a bancadas de vaidade ouopulência espiritual; não viemosatender às ânsias milenares dasalmas; viemos trazer condições devocês mesmos adquirirem forças a seadestrarem, a se desvencilharem deseus medos, lacunas e inibições, aalcançarem o adestramento real desuas potencialidades e possibilidades.

Que Deus nos ajude a todos paraque possamos sempre manter este

intercâmbio abençoado, dentro do equilíbrio, dorespeito e do amor; que a consideração que aEspiritualidade aqui encontrou possa apagar dalembrança das almas sofridas os desrespeitospelos médiuns e por seus dons; que aceitem,meus irmãos, o abraço fraterno de todos nósque estamos, no momento, na erraticidade, masfelizes de poder ter um veículo de comunicaçãoa nos possibilitar este farto intercâmbio,antecipando-nos um banquete espiritual no viveratual.

Que a paz do Senhor os acompanhe portodo o sempre!

Henrique Karroiz


O que fizeram debom e de benefícioneste final de ano?

Analisem oque leram.

O quesentiram?

Pensem nisto!

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Quem é nossa mãe, quem é nosso pai,quem são nossos irmãos? Já perguntava o Mestre,diante de almas a tentarem demonstrar o especialtrato à Sua mãe, pai e irmãos.

Porém, amigos, todospoderão ser os pais, as mãese os irmãos de cada um denós, e não será preciso o eloda consangüinidade somen-te para que tenhamosrespeito, amor e conside-ração àqueles que nostrouxeram à vida, e que denós cuidam, com desvelo esacrifício. Não. Os elosconsangüíneos apenas re-forçam, e precisam reforçarsentimentos e valores, de-monstrando que, nestaoportunidade cármica, pre-cisamos de melhor convivercom estas almas que nospatrocinaram a estadia ter-rena, mas que assim comodevemos com elas nos unir e agir como irmãose filhos do Criador, todas as demais, com quemcruzemos no viver, também sejam merecedorasde nossa atenção, respeito e amor.

Respeito aos PaisLogicamente, que as almas consan-

güíneas neste compasso fraterno atual serãoas que, no momento, precisam exercitar-se a

concluírem ou averbaremrelacionamentos ainda de-fasados, buscando, na forçada consangüinidade, aspossibilidades a arregimentarsentimentos, moral e fé.

Constituímos a verdadeirafamília universal na lida entretodos os irmãos e precisamostambém constituir a famíliaterrena, sabendo que, com ela,ainda nos trazemos em dívidas,remorsos, lacunas ou mesmoajuda e reforço ao viver.

Respeitar pai e mãe,amá-los e compreendê-los,doar sem esperar que nosdêem algo em troca, sim, pois,geralmente, os filhos esperammuito de seus pais, exigindo econtestando, não penetrando

em suas necessidades e esquecendo-se de quesão almas, também com ideais e ânsias, masprontas a se doarem em prol de alguém que lhesilumina o viver, mesmo que esta iluminação seja

Henrique Karroiz

fraca ou distorcida por abusos ou incompreensões.Porém a luz, que um filho traz, será sempre o faroldigno de ser visualizado e seguido com todo amor econsideração.

Por que não se sacrificarem também os fi-lhos, olhando seus pais e observando-lhes os an-seios e necessidades, penetrando no seu íntimo eacolhendo-os, não como aqueles que têm somenteobrigações para com eles, mas vendo-os comoalmas que precisam de carinho, amor e respeito?

Se hoje somos filhos e retemos ainda juntoa nós as almas que nos possibilitaram o retomoà vida carnal, amanhã, meus irmãos, seremostambém pais e estaremos, justamente, no lugarem que estão hoje nossos queridos pais.

Vamos querer ser respeitados eamados, não?

A Juventude que nos assessoraSim, a juventude caminha com o progres-

so, progresso material e espiritual.Esta juventude que nos faz reviver, nos

faz reivindicar novos movimentos, novasintenções e colocações, nos acompanha,diariamente, nesta luta de fé, amor e caridade,nos faz revigorados e bruxuleantes em nossastentativas de renovação íntima.

Sim, a voz de Deus nos traz, de tempos emtempos, a sonorização plena destes espíritos que,há pouco tempo, partiram dos planos espirituais eque hoje exercem um poder natural sobre a matériatangível e sobre o “folclore” espiritual.

Em realidade, a juventude hoje consomea maior parte dos segmentos de fé e, também,ocupa a maior parte da esfera, e é por isto quemuito nos sensibiliza esta cobertura imensadestes espíritos sequiosos por entendimentos,por esclarecimentos, por tirarem suas dúvidas,e deixarem que suas palavras tragam suaslacunas a complementações verídicas. Sim, aalma, que busca, anseia e pretende a verdade,irá reunir-se àqueles que, através dasmensagens cristãs, souberem identificá-las eentendê-las, sem as manufaturas existencia-listas ou próprias da natureza egoísta do homem.

O acolhimento às almas jovens, que habi-tam o planeta, é e será de nosso dever orientar e

esclarecer, por isso o trabalho espiritual nos fazlabutar em tarefas a organizar as mentes e os físicos.

O trabalho mediúnico, a ser trazido emníveis primários e, mais tarde, acadêmicos, aestas almas abertas, será a redimensão futuraaspirada a um terceiro milênio.

Hoje, a vanguarda espiritual está dentreos jovens, está nesta juventude progressista edinâmica, que precisa dela e busca umarealidade mais fértil e que esteja compactuadacom as verdades da vida que presencia, e nãocom a tarja ilusória da cristandade mal situada,dos segmentos arcaicos e polarizantes.

Nisto tudo, podemos ver a garra destajuventude que planeja, que tenta, que obra emum pequeno pedaço de chão, em espaçoslimitados de atuação física e espiritual, pois osespaços e materiais estão ofuscados pelas ilusõesmaterialistas, pelos egoísmos e falsos e antigosideais, e os espaços espirituais estão tãocontaminados pelos verbetes ultrapassados econgelados no tempo mosaico e nas entrelinhasmal dilatadas, que a carência os faz crer queprecisa existir algo mais que os assuma e osamplie. Estas almas vieram conscientes danecessidade de renovação, pois pertencem ànova chamada divina, que os quer vivos elabutantes nos meios ativos e evangélicos.

Por isso, meus irmãos, nos sentimos feli-zes, quando podemos vislumbrar jovensinteressados em penetrar na ciência da vida, nafilosofia das almas e na proposta ativa de ajuda,amor e fé tão dilatada pela Doutrina Espírita Cristã.Pedimos a Deus, a nosso Irmão Maior que nosajudem e nos orientem para que, a cada dia,nossas palavras, investidas da intuitiva orientaçãodos espíritos superiores, nos façam jorrar oornamento de paz, amor e fé, a encabeçaremnossos momentos de união e entendimento.

Se somos todos espíritos em busca de umaprimoramento, de uma evolução, precisamosunir-nos, almas jovens ou não, espíritos primáriosou prontos a caminhadas, precisamos irmanar-nos e nos trazermos a buscas maiores, mirando--nos sempre nas palavras e mensagens Daqueleque a nós se apresentou com face jovem e plena,iluminada e serena, mas que continha asilustrações e justificativas de um espírito pleno epuro.

Emmanuel

Lembremo-nos da importância denosso posicionamento em relação aos

infantes e adolescentes. Amanhã,serão eles nossos amigos ou

indiferentes, nossos inimigos ou mesmoaqueles que se habilitam a cuidar de

nossas debilidades e dificuldades.

Ajudemos todos, a cumprirem avontade do Pai, quando nos diz:

“Deixai virem a mim os pequeninos”,abastecendo-os, tanto do alimento

material quanto do espiritual,a cada instante de nossapersonificação na esfera.

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Petrópolis - Rio de Janeiro - BRASIL - Ano VII - Nº 23 ... · Trabalhadores de última hora...

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