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A Prefeitura de Tubarão em parceria com a Epagri e o Sebrae, desenvolve dentro do Programa “Santo de casa aqui faz milagre” um pro- jeto ligado à área de turis- mo que tem a finalidade de profissionalizar os pequenos produtores rurais de Rio do Pouso, para que estes tenham condições de receber melhor os turistas. De acordo com Daniel José de Matos (diretor da secretaria de Indústria, Comércio e Turismo), um dos obje- tivos principais da Prefeitura é transformar Tubarão em um pólo turístico. O projeto que teve seu início há dois anos, começa agora a atender de forma diferen- ciada o turista que aqui chega. As ações desen- volvidas para o melhor atendimento ao turista são: a não utilização de agrotóxicos, a valoriza- ção de todas as carac- terísticas das pro- priedades, ou seja, va- lorizar uma nascente, uma gruta, uma cachoeira, ou qualquer outro ponto que desperte a atenção e a curiosidade do turista. Este programa ensinou também aos pro- prietários rurais a aten- derem melhor o turista além de ter capacitados na área da culinária. Segundo Matos, a prefeitura também desen- volve o Projeto ‘Amigos do Turismo”, que é um programa de Educação sobre o turismo nas esco- las municipais de ensino, que capacitando alunos das 6ª séries. O projeto é com- posto por quatro fases: a primeira é composta por palestras, a segunda acontece com a visitação dos alunos aos pontos turísticos, a terceira serve para que os alunos façam uma reflexão sobre o que foi aprendido e na quarta fase acontece a entrega dos certificados. 04 Tubarão (SC) junho de 2004 Luiz Fernando De Carvalho Projetos Desenvolvidos pela Prefeitura na Área de Turismo A natureza é fonte de riquza e beleza, preserve-a. Região Ribeirinha - Tubarão/SC DANIEL JOSE DE MATOS - Diretor da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo 13 Tubarão (SC) junho de 2004 R R E E T T R R O O S S P P E E C C T T I I V V A A das edições já publicadas. A Onda Verde na Publicidade; “O que chove sobre nós?”; “ A cura através da Natureza”; ”Entrevista com Renato Rizzaro”, “As minho- cas”; “Pesquisa & Ciência” e também informações em âmbito estadual, nacional e internacional eram matérias da 9ª edição do Boletim Ecológico. “A Onda Verde” era re- gistrada em matéria especial, e o editorial esclarecia que: "Com a crescente consciência ecológica, o mercado tem sofrido alterações significati- vas. Hábitos e costumes têm se alterado, graças à necessidade de uma nova vida mais natural com novos princípios. A publi- cidade, como não poderia deixar de ser , foi uma das primeiras a assimilar tais conceitos, dando início à "ONDA VERDE". Essa era uma grande con- tribuição, pois através da publi- cidade, o homem, habituado ao consumo, aceita com facilidade campanhas patrocinadas por empresas que abrem mão de defender seu produto ou serviço, para defender o meio ambiente e o homem, uma vez que este é seu consumidor. Animais ganham as telas de TV, anúncios de jornais e revis- tas com mensagens ecológi- cas, apelos publicitários para produtos naturais etc. Muitos jugavam o movimento como mais uma exploração da mídia, foi necessário lembrar que a publicidade buscava, antes de tudo, identificar-se com os mais variados conceitos e necessi- dades do maior número possí- vel de pessoas, visando satis- fazê-las ". No encerramento o editorial observa: "...Muitos temem um movimento tocado pela moda, mas a moda só acontece com participação da maioria da sociedade, o que em última análise é positivo, pois ela traz consigo algo que não se pode negar, ou seja, os efeitos positivos na sociedade: a conscientização". “O que chove sobre nós?” Era o início de uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Onde a intenção era realizar a análise química da chuva, e sua influência no ecossistema. Saiba mais no site: www.strallos.com.br/eco- logico. ECOLÓGICO EDIÇÃO 09 E sta edição traz a cópia da corres- pondência envia- da ao então presidente do IBAMA - Instituto Brasileiro de Amparo ao Meio Ambiente e Recursos Naturais Reno- váveis, demonstrando a pre- ocupação em relação ao des- matamento irregular em nossa região. A carta, solicitava a intervenção, na derrubada ile- gal, irresponsável e criminosa da vegetação que protegia as nascentes e cursos dos rios que formam a Bacia do Rio Tubarão, ou mais precisa- mente, das florestas incrus- tadas nas encostas da Serra Geral, a fim de evi- tar os seus efeitos impre- visíveis para toda esta região, como foram, por exemplo as cheias de março de 1974. Cópias tam- bém foram enviadas para a Delegacia Estadual do IBAMA, Florianópolis; Posto de Controle do IBAMA, Tubarão, Secretaria de Meio Ambiente, Brasília e Prefeitura Municipal de Tubarão. “Que viva a Terra todos os dias” era a mensagem do Projeto Sabor Natureza pela vida em 22 de abril, em comemoração ao Dia Mundial da Terra, “TERRA QUE NOS EMPRESTA A VIDA SEJA SEMPRE MANTIDA SUA BELEZA QUE, ATRAVÉS DA NATUREZA, NOS ENSINA UMA LIÇÃO DE GRANDEZA”. Destacavam-se ainda, várias matérias importantes como Mel: Fonte de Saúde, escrita por Gil Guedes Fonseca Sobrinho. Em determinado parágrafo, a reportagem infor- mava que o mel é o mais nobre alimento, de mais delicado a puro, a mais dadivosa fonte de energia que a natureza presen- teia ao homem, e, no entanto, apesar da sua antigüidade, e seu uso mais ou menos comum através dos milênios, ainda é um ilustre. Acrescentava ainda que o mel é um produto alimentar elaborado pelas abelhas a par- tir do néctar das flores, ou seja, ECOLÓGICO EDIÇÃO 10 o mel não é "fabricado" pelas abelhas: é uma substância que sofre uma transformação. O mel é também um medicamento que previne a astenia, alguns distúrbios digestivos, em particular úlceras gástricas, deficiências cardíacas, neuropsíquicas, entre outras doenças. Outro assunto discutido era: ”Rio Tubarão pede socor- ro” onde profissionais das se- cretarias de Meio Ambiente e do Desenvolvimento Urbano da prefeitura de Tubarão, em conjunto com o Departamento de Meio Ambiente da Eletrosul estavam desenvolvendo um levantamento técnico dos prin- cipais rios que compõem a Bacia do Rio Tubarão. Procurava-se com este traba- lho constatar o atual quadro de degradação ambiental da região, repassando infor- mações mais concretas à comunidade, para que essas, junto às autoridades compe- tentes, elaborassem medidas para a recuperação de toda a bacia, já bastante comprometi- da, desde aquela época. Os levantamentos haviam sido feitos, até então, na região das principais nascentes do Rio Tubarão (Rio Rocinha e Rio Bonito), em Lauro Müller, além dos rios Capivari, Laranjeiras e os principais afluentes da margem direita, pois os resulta- dos obtidos eram bastante alarmantes, demonstrando claramente as péssimas condições das águas que for- mam o Rio Tubarão. Esta edição, de abril, apresentou outro assunto polêmico: “Proibido ou permiti- do”. Começava afirmando que "as opiniões se dividem. Muitos se colocam como defensores daquilo que nem ao menos conhecem, julgando o que é proibido ou permitido". A opinião da equipe do boletim era a de que era necessária prudência e exame cauteloso, no posicionamento referente a assuntos de relevância, como o da ecologia. "Pois estamos todos aprendendo, reformulan- do hábitos, conceitos e cos- tumes. Quem de nós pode jul- gar-se perfeitamente em har- monia com o meio em que vive?" Para isso são necessários muitos estudos e pesquisas, além de bom senso em busca de alternativas que realmente tragam resultados práticos e positivos, pois surgem soluções, embora, jamais imediatistas. Naquela edição dizia-se ainda que a ecologia é antagônica ao egoísmo, pois ela vai além dos interesses da raça humana, e na maioria das vezes foge ä compreensão dos racionais. “Estamos aprendendo, e, em constante evolução”. Foram destacados tam- bém, temas como: “a Poluição sonora” que ainda continuava, mas com menos intensidade em função das leis criadas para minimizar o problema; Foi também feita uma Visão so- ciológica da “Farra do Boi” e “Japão defende a matança das baleias”. Em posse a equipe do ECO. Da direita para esquerda Fernando, Helena, Dilton, Denise e Veridiana

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APrefeitura de

Tubarão em

parceria com

a Epagri e o Sebrae,

desenvolve dentro do

Programa “Santo de casa

aqui faz milagre” um pro-

jeto ligado à área de turis-

mo que tem a finalidade

de profissionalizar os

pequenos produtores

rurais de Rio do Pouso,

para que estes tenham

condições de receber

melhor os turistas.

De acordo com

Daniel José de Matos

(diretor da secretaria de

Indústria, Comércio e

Turismo), um dos obje-

tivos principais da

Prefeitura é transformar

Tubarão em um pólo

turístico. O projeto que

teve seu início há dois

anos, começa agora a

atender de forma diferen-

ciada o turista que aqui

chega. As ações desen-

volvidas para o melhor

atendimento ao turista

são: a não utilização de

agrotóxicos, a valoriza-

ção de todas as carac-

terísticas das pro-

priedades, ou seja, va-

lorizar uma nascente,

uma gruta, uma

cachoeira, ou qualquer

outro ponto que desperte

a atenção e a curiosidade

do turista. Este programa

ensinou também aos pro-

prietários rurais a aten-

derem melhor o turista

além de ter capacitados

na área da culinária.

Segundo Matos, a

prefeitura também desen-

volve o Projeto ‘Amigos

do Turismo”, que é um

programa de Educação

sobre o turismo nas esco-

las municipais de ensino,

que capacitando alunos

das 6ª séries.

O projeto é com-

posto por quatro fases: a

primeira é composta por

palestras, a segunda

acontece com a visitação

dos alunos aos pontos

turísticos, a terceira serve

para que os alunos façam

uma reflexão sobre o que

foi aprendido e na quarta

fase acontece a entrega

dos certificados.

04Tubarão (SC) junho de 2004

Luiz

Fer

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lho Projetos Desenvolvidos

pela Prefeitura naÁrea de Turismo

A natureza é fonte de riquza e beleza, preserve-a.Região Ribeirinha - Tubarão/SC DANIEL JOSE DE MATOS - Diretor da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo

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A Onda Verde naPublicidade; “Oque chove sobre

nós?”; “ A cura através daNatureza”; ”Entrevista comRenato Rizzaro”, “As minho-cas”; “Pesquisa & Ciência” etambém informações emâmbito estadual, nacional einternacional eram matérias da9ª edição do Boletim Ecológico.

“A Onda Verde” era re-gistrada em matéria especial, e

o editorial esclarecia que:"Com a crescente consciênciaecológica, o mercado temsofrido alterações significati-vas. Hábitos e costumestêm se alterado, graças ànecessidade de uma novavida mais natural comnovos princípios. A publi-cidade, como não poderiadeixar de ser , foi umadas primeiras a assimilartais conceitos, dando

início à "ONDA VERDE".Essa era uma grande con-tribuição, pois através da publi-cidade, o homem, habituado aoconsumo, aceita com facilidadecampanhas patrocinadas porempresas que abrem mão dedefender seu produto ouserviço, para defender o meioambiente e o homem, uma vezque este é seu consumidor.Animais ganham as telas deTV, anúncios de jornais e revis-tas com mensagens ecológi-cas, apelos publicitários paraprodutos naturais etc. Muitos

jugavam o movimento comomais uma exploração da mídia,foi necessário lembrar que apublicidade buscava, antes detudo, identificar-se com os maisvariados conceitos e necessi-dades do maior número possí-vel de pessoas, visando satis-fazê-las ". No encerramento oeditorial observa: "...Muitostemem um movimento tocadopela moda, mas a moda sóacontece com participação damaioria da sociedade, o queem última análise é positivo,pois ela traz consigo algo quenão se pode negar, ou seja, osefeitos positivos na sociedade:a conscientização".

“O que chove sobrenós?” Era o início de umapesquisa da UniversidadeFederal de Santa Catarina -UFSC. Onde a intenção erarealizar a análise química dachuva, e sua influência noecossistema. Saiba mais nosite: www.strallos.com.br/eco-logico.

ECOLÓGICO EDIÇÃO 09

E sta edição traz a

cópia da corres-

pondência envia-

da ao então presidente do

IBAMA - Instituto Brasileiro de

Amparo ao Meio Ambiente e

Recursos Naturais Reno-

váveis, demonstrando a pre-

ocupação em relação ao des-

matamento irregular em nossa

região. A carta, solicitava a

intervenção, na derrubada ile-

gal, irresponsável e criminosa

da vegetação que protegia as

nascentes e cursos dos rios

que formam a Bacia do Rio

Tubarão, ou mais precisa-

mente, das florestas incrus-

tadas nas encostas da

Serra Geral, a fim de evi-

tar os seus efeitos impre-

visíveis para toda esta

região, como foram, por

exemplo as cheias de

março de 1974. Cópias tam-

bém foram enviadas para a

Delegacia Estadual do IBAMA,

Florianópolis; Posto de

Controle do IBAMA, Tubarão,

Secretaria de Meio Ambiente,

Brasília e Prefeitura Municipal

de Tubarão.

“Que viva a Terra todos

os dias” era a mensagem do

Projeto Sabor Natureza pela

vida em 22 de abril, em

comemoração ao Dia Mundial

da Terra, “TERRA QUE NOS

EMPRESTA A VIDA SEJA

SEMPRE MANTIDA SUA

BELEZA QUE, ATRAVÉS DA

NATUREZA, NOS ENSINA

UMA LIÇÃO DE GRANDEZA”.

Destacavam-se ainda,

várias matérias importantes

como Mel: Fonte de Saúde,

escrita por Gil Guedes Fonseca

Sobrinho. Em determinado

parágrafo, a reportagem infor-

mava que o mel é o mais nobre

alimento, de mais delicado a

puro, a mais dadivosa fonte de

energia que a natureza presen-

teia ao homem, e, no entanto,

apesar da sua antigüidade, e

seu uso mais ou menos comum

através dos milênios, ainda é

um ilustre.

Acrescentava ainda que

o mel é um produto alimentar

elaborado pelas abelhas a par-

tir do néctar das flores, ou seja,

ECOLÓGICO EDIÇÃO 10

o mel não é "fabricado" pelas

abelhas: é uma substância que

sofre uma transformação.

O mel é também um

medicamento que previne a

astenia, alguns distúrbios

digestivos, em particular

úlceras gástricas, deficiências

cardíacas, neuropsíquicas,

entre outras doenças.

Outro assunto discutido

era: ”Rio Tubarão pede socor-

ro” onde profissionais das se-

cretarias de Meio Ambiente e

do Desenvolvimento Urbano

da prefeitura de Tubarão, em

conjunto com o Departamento

de Meio Ambiente da Eletrosul

estavam desenvolvendo um

levantamento técnico dos prin-

cipais rios que compõem a

Bacia do Rio Tubarão.

Procurava-se com este traba-

lho constatar o atual quadro de

degradação ambiental da

região, repassando infor-

mações mais concretas à

comunidade, para que essas,

junto às autoridades compe-

tentes, elaborassem medidas

para a recuperação de toda a

bacia, já bastante comprometi-

da, desde aquela época. Os

levantamentos haviam sido

feitos, até então, na região das

principais nascentes do Rio

Tubarão (Rio Rocinha e Rio

Bonito), em Lauro Müller, além

dos rios Capivari, Laranjeiras e

os principais afluentes da

margem direita, pois os resulta-

dos obtidos eram bastante

alarmantes, demonstrando

claramente as péssimas

condições das águas que for-

mam o Rio Tubarão.

Esta edição, de abril,

apresentou outro assunto

polêmico: “Proibido ou permiti-

do”. Começava afirmando que

"as opiniões se dividem. Muitos

se colocam como defensores

daquilo que nem ao menos

conhecem, julgando o que é

proibido ou permitido". A

opinião da equipe do boletim

era a de que era necessária

prudência e exame cauteloso,

no posicionamento referente a

assuntos de relevância, como

o da ecologia. "Pois estamos

todos aprendendo, reformulan-

do hábitos, conceitos e cos-

tumes. Quem de nós pode jul-

gar-se perfeitamente em har-

monia com o meio em que

vive?" Para isso são

necessários muitos estudos e

pesquisas, além de bom senso

em busca de alternativas que

realmente tragam resultados

práticos e positivos, pois

surgem soluções, embora,

jamais imediatistas. Naquela

edição dizia-se ainda que a

ecologia é antagônica ao

egoísmo, pois ela vai além dos

interesses da raça humana, e

na maioria das vezes foge ä

compreensão dos racionais.

“Estamos aprendendo, e, em

constante evolução”.

Foram destacados tam-

bém, temas como: “a Poluição

sonora” que ainda continuava,

mas com menos intensidade

em função das leis criadas

para minimizar o problema; Foi

também feita uma Visão so-

ciológica da “Farra do Boi” e

“Japão defende a matança das

baleias”.

Em

posse

a

equipe

do

ECO.Da direita para esquerda Fernando, Helena, Dilton, Denise e Veridiana